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Tecnologia patenteada pode ter aplicação em gotas, spray, pó, pomada ou cápsulas

 

SÃO CARLOS/SP - Uma invenção desenvolvida por pesquisadores das universidades federais de São Carlos (UFSCar) e do Mato Grosso (UFMT) reúne elementos químicos que, combinados, se mostram eficazes para combater bactérias como as da espécie Staphylococcus aureus, causadoras de doenças de pele e com cepas cada vez mais resistentes. Também foi observada eficácia no combate à Escherichia coli, potencialmente ocasionadora de doenças gastrointestinais, e Candida albicans, fungo leveduriforme, causador de candidíase.
O método foi registrado como patente junto ao Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI), com o apoio da Agência de Inovação (AIn) da UFSCar, e é inédito para este tipo de uso.
A inovação foi desenvolvida por Cristina Paiva de Sousa, docente no Departamento de Morfologia e Patologia (DMP) da UFSCar e Coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Biotecnologia (PPGBiotec) da Universidade; Bianca Soriano, doutora pelo PPGBiotec; Genoveva Flores Luna, doutora em Biotecnologia, também pela UFSCar; e Thiago Andrade de Toledo, pesquisador de pós-doutorado na UFMT.
O diferencial e a inovação no trabalho dizem respeito à realização de um processo químico envolvendo bases de Schiff e íons metálicos de cobre ou cobalto. As bases de Schiff são compostos orgânicos cujo uso na indústria farmacêutica é interessante pelo baixo grau de toxicidade para as células humanas. "Estudos apontam que as bases de Schiff, ao interagirem com metais, têm potencial antimicrobiano, com interessantes propriedades físicas, químicas e biológicas. Isto possibilita uma vasta gama de aplicações biotecnológicas e industriais, inclusive para potencializar a inibição de doenças", explica Sousa.
Assim, os pesquisadores resolveram "juntá-la" com cobre ou cobalto, por meio de uma reação de síntese. A reação envolve diversas etapas, como testes de microbiologia, definição de temperatura adequada, quantidade específica de cada elemento, bem como testes de citotoxicidade.
"Nós estudamos as propriedades de cada substância, caracterizando-as e em seguida realizando o processo de síntese. Com isso, chegamos no produto antimicrobiano, útil para tratar doenças de pele causadas por bactérias que estão cada vez mais resistentes, ao mesmo tempo em que não causa danos às células humanas", relata a docente da UFSCar.
A tecnologia tem potencial aplicação de diversas formas: gotas, spray, pó, pomada ou cápsulas, o que facilita o seu uso na indústria farmacêutica.
Os testes foram feitos em escala laboratorial e a tecnologia está disponível para comercialização. Empresas interessadas podem entrar em contato com a Agência de Inovação da UFSCar, pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..
Estudo convida frequentadores e organizadores desses eventos para responderem questionário online

 

SÃO CARLOS/SP - Copos plásticos, garrafas de vidros, dejetos de banheiros químicos. Este são alguns dos resíduos gerados após uma festa open bar. Para investigar os impactos ambientais desse tipo de evento, uma pesquisa na área de Ciências Biológicas da UFSCar está convidando organizadores e frequentadores para responder um questionário online. O trabalho visa estimar os impactos ambientais gerados pelos resíduos sólidos descartados na execução de eventos de lazer do tipo open bar, bem como avaliar a percepção dos organizadores de eventos dessa natureza e do público que os frequenta sobre tais impactos e sua disposição em frequentar e dar preferência a eventos em que preocupações ambientais estejam presentes. 
O estudo, intitulado "Impactos ambientais gerados a partir de resíduos na execução de eventos open bar", é desenvolvido pelo estudante do curso de graduação de bacharelado em Ciências Biológicas do Campus São Carlos da Universidade, Gustavo Pedrino Braga, como trabalho de conclusão de curso, sob orientação do professor Sérgio Henrique Vannucchi Leme de Mattos, do Departamento de Hidrobiologia (DHb) e coordenador do Laboratório de Estudos sobre Sistemas Complexos Ambientais (LASCA) da UFSCar. 
Segundo o docente, nessas festas são gerados inúmeros resíduos, tanto sólidos como gasosos, como vidros, plásticos, dejetos de banheiros químicos, gases liberados por queima de combustíveis (diesel em sua maioria), alumínio, entre inúmeros outros. 
"O tema surgiu a partir da preocupação dos impactos gerados por eventos open bar em um âmbito geral, algo muito pouco discutido e estudado, ainda com poucos dados sobre o assunto. Um evento que se preocupa ou, minimamente, conhece os impactos gerados por eles e tem a responsabilidade em minimizá-los, consegue de alguma forma, além de ajudar o meio ambiente, impactar seu público para levar uma vida mais sustentável? Estamos em busca desta e de outras respostas", afirma Gustavo Braga, responsável pela pesquisa, que já possui dados de inúmeros eventos open bar realizados nos anos de 2018 a 2022 em distintas cidades do estado de São Paulo.

Legislação
O tema do trabalho está relacionado às adequações do setor de eventos ligadas à sustentabilidade preconizadas na legislação brasileira. "A preocupação e adequação do setor de eventos às questões ambientais é prevista na Lei Geral do Turismo nº 11.771, de 17 de setembro de 2008, no inciso IV do seu artigo 34, declarando que as empresas organizadoras de eventos têm como dever 'manter, no exercício de suas atividades, estrita obediência aos direitos do consumidor e da legislação ambiental'", cita o docente. 
Entretanto, apesar de todos esses pontos, estudos indicam que a regulamentação e a fiscalização de eventos por parte dos órgãos ambientais não se dão de maneira muito efetiva. Além disso, "um evento, por mais ações sustentáveis que adote, ainda assim gera impactos ambientais negativos", alerta o professor. 
O trabalho é desenvolvido no contexto da abordagem ESG (sigla em Inglês para "Environmental, Social and Governance"), que envolve questões ambientais, sociais e de governança e tem ganhado cada vez mais espaço nas estratégias de empresas no mundo todo, sendo uma pauta de destaque cada vez mais forte. O professor da UFSCar afirma que, segundo estudiosos da área, desenvolver as pautas ESG internamente nas empresas pode melhorar o acesso a investimentos, diminuir riscos e atender a uma demanda crescente dos investidores, consumidores e da sociedade em geral. Esta visão, segundo o docente, é a mesma apresentada pela Bolsa de Valores do Brasil, segundo a qual "cada vez mais as empresas adotam tais práticas, pois o mercado vem observando a análise de riscos socioambientais, e investidores estão cobrando na hora de escolher em quais empresas investirão, principalmente se tratando de segmentos mais conservadores".

Como participar
Estão sendo convidados para participar do estudo pessoas que tenham 18 anos ou mais e sejam organizadoras ou frequentadoras de eventos open bar. A participação consiste em preenchimento dos respectivos formulários: organizadores (https://bit.ly/3wjkWbu) e frequentadores (https://bit.ly/3yHnbaw). O tempo estimado de resposta é de 5 a 7 minutos. 
Dúvidas podem ser esclarecidas com o orientador do estudo, Sergio Mattos, pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.. Projeto aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UFSCar (CAAE: 52804621.2.0000.5504).

SÃO PAULO/SP - Em levantamento divulgado nesta segunda-feira (6) pelo Instituto Gerp, o presidente Jair Bolsonaro aparece em primeiro lugar na pesquisa espontânea, com 31%.

Na intenção de voto espontânea, onde não é sugerido os candidatos, Bolsonaro é seguido por Luiz Inácio Lula da Silva, com 28%, Ciro Gomes apareceu com 1%, os demais pré-candidatos não foram citados.

Na disputa direta, entre o atual presidente e Lula, Bolsonaro seria reeleito nas Regiões Sul (47% a 34%), Centro-Oeste (55% x 35%) e Norte (69% x 27%).

O instituto ouviu 2.095 eleitores entre os dias 31 de maio e 03 de junho.

 

 

RedeTV!

Estudo vai utilizar escala que avalia a autoconfiança para aplicar e falar sobre esse cuidado com pacientes

 

SÃO CARLOS/SP - Uma pesquisa de mestrado, realizada no Programa de Pós-Graduação em Enfermagem da UFSCar, tem por objetivo analisar as propriedades psicométricas da Escala de Autoconfiança em Cuidados Paliativos (SEPC-BR) entre profissionais da saúde, a fim de obter dados relacionados à segurança para desenvolver e falar sobre cuidados paliativos com equipe e paciente envolvidos no processo assistencial. A pesquisa é desenvolvida por Mary Cristina Hernandez Xavier, sob supervisão de Aline Helena Appoloni Eduardo, docente do Departamento de Enfermagem da UFSCar. 
De acordo com Mary Hernandez, as propriedades psicométricas que serão avaliadas no estudo e que estão relacionadas à autoconfiança dos profissionais de saúde são a confiabilidade e a validade. "Confiabilidade é a capacidade em reproduzir um resultado de forma consistente, no tempo e no espaço. Validade refere-se à propriedade de um instrumento medir exatamente o que se propõe", explica. Os Cuidados Paliativos são uma forma inovadora de assistência à saúde que buscam atender a pessoa em sua integralidade, mostrando-se como alternativa para pacientes acometidos por doenças ameaçadoras da vida. "Mediante a transição demográfica do mundo, com cada vez mais idosos que apresentam doenças sem perspectiva de cura, que necessitam de qualidade de vida, é imprescindível que os profissionais de saúde sejam capazes de atender essa população ao enfrentarem essas condições", explica.
No entanto, a pesquisadora aponta que, ainda que os cuidados paliativos sejam cada vez mais evidentes e necessários mundialmente, os cursos da saúde, na sua maioria, têm foco no curativismo, deixando de lado a qualidade de vida no processo de morte e morrer. Hernandez avalia que "a formação profissional e a experiência desses profissionais proporcionam cuidados paliativos de qualidade, mas já foi evidenciado em estudos que os acadêmicos têm grande dificuldade no entendimento do conceito de cuidados paliativos, e isso acaba por se estender aos profissionais de saúde formados".
Diante desse contexto, a pesquisa propõe exatamente compreender a segurança que esses profissionais de saúde têm ao falar sobre cuidados paliativos com seus pares e pacientes e de aplicá-los nos casos necessários. "A expectativa é identificar a presença dessa lacuna na formação e experiência dos profissionais de saúde, para que sejam desenvolvidos mais estudos em vista da formação curricular e educação continuada desses profissionais", relata a pesquisadora sobre o resultado esperado do estudo.
Para desenvolver o projeto, estão sendo convidados profissionais de saúde de qualquer categoria - enfermeiros, médicos, fisioterapeutas, farmacêuticos, nutricionistas, psicólogos, assistentes sociais, dentre outros -, que já tenham o título de graduação. Os participantes podem ser de qualquer região do Brasil e não precisam atuar diretamente com cuidados paliativos. O Termo de Consentimento Livre e Esclarecido sobre o estudo pode ser acessado no link https://bit.ly/3ygTXPw.
Os voluntários apenas responderão um formulário eletrônico, com cerca de 15 minutos de duração, que está acessível neste link (https://bit.ly/3shQSuz) até o final do mês de junho. Projeto aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UFSCar (CAAE: 51462621.9.0000.5504).

SÃO CARLOS/SP - Pesquisadores do Grupo de Óptica do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP) e do Centro de Pesquisa em Óptica e Fotônica (CEPOF), alocado no mesmo Instituto, liderados pelo Prof. Dr. Vanderlei Bagnato, concluíram os testes finais relativos ao desenvolvimento de um sistema integrado especialmente concebido para monitorar os sinais vitais de pacientes acamados em unidades hospitalares.

Através de uma série de sensores estrategicamente colocados no leito hospitalar e integrados através de um sistema online, o equipamento permite que médicos e enfermeiros acompanhem e monitorem os sinais vitais de um paciente acamado, através de dados que chegam em tempo real à estação de enfermagem que controla os setores de internação.

O sistema de sensores disponibiliza o monitoramento do sistema de oximetria - níveis de oxigênio que são administrados ao paciente -, a frequência dos batimentos cardíacos, e o monitoramento da entrega de soro, sendo que a relação da taxa de gotejamento e volume programados acionam um alarme para substituição.

Da mesma forma, um outro sensor monitora a movimentação do paciente na cama, acionando alarmes quando são detectados espasmos ou movimentos intensos anormais. Para complementar, o sistema tem ainda a particularidade de monitorar a temperatura e níveis de suor e pressão arterial do paciente, disparando alarmes em caso dos níveis normais sofrerem alterações.

O IFSC/USP aguarda agora o estabelecimento de parcerias com empresas para que este sistema possa, em breve, estar disponível para utilização nos estabelecimentos hospitalares.

 

 

 

Rui Sintra - Jornalista - IFSC/USP

Professores interessados de todo Brasil podem participar do estudo

 

SÃO CARLOS/SP - Avaliar a sonolência diurna, a predisposição à apneia obstrutiva do sono e a qualidade de vida de professores universitários com dedicação exclusiva ao ensino público brasileiro: esse é o objetivo principal de uma pesquisa de doutorado, realizada no Programa de Pós-Graduação em Fisioterapia (PPGFt) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). O projeto Respira também pretende avaliar aspectos psicossociais do trabalho do docente e estimar o seu nível de atividade física. O estudo é aberto a professores de universidades públicas brasileiras de qualquer região do País e a participação será pelo preenchimento de questionários eletrônicos.
O trabalho é realizado pela doutoranda Maria Isabel Triches, com orientação de Tatiana de Oliveira Sato e coorientação de Renata Gonçalves Mendes, ambas docentes do Departamento de Fisioterapia (DFisio) da UFSCar. "Este estudo justifica-se pela necessidade de compreender como está a saúde física e mental dos professores do Ensino Superior público do Brasil. O tempo prolongado na postura sentada, ou a falta da atividade física, e as altas demandas laborais, comuns em professores universitários, configuram um cenário de atividades laborais sedentárias e estressantes, que por sua vez, são consideradas de risco para a saúde física e mental dos trabalhadores, podendo gerar prejuízos na sua qualidade de vida dentro e fora do trabalho", relata Maria Isabel.
Ela também expõe que o sedentarismo, além de ser prejudicial à saúde dos docentes, pode contribuir para a obesidade, que se destaca entre os fatores predisponentes da Síndrome da Apneia Obstrutiva do Sono (SAOS), uma condição de saúde alarmante pelo potencial de risco à vida. "Esse distúrbio causa paradas na respiração durante o sono e desencadeia a sonolência diurna excessiva, que induz a maioria das pessoas com apneia do sono a adotar um comportamento sedentário. Isso representa um dos muitos ciclos viciosos que envolvem distúrbios do sono, inatividade física e obesidade", explica a pesquisadora. Triches alerta que esse estilo de vida sedentário pode levar ao envelhecimento prematuro e contribuir para diabetes e quadros de doenças cardiovasculares.
De acordo com a pesquisadora, estudos recentes apontam que um em cada três professores apresentam sonolência diurna excessiva, a qual foi associada a menor qualidade de vida; além disso, observou-se prática de atividade física abaixo do nível recomendado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e altas taxas de sobrepeso e obesidade nessa população. Contudo, pesquisas com uma amostra maior de docentes e não restritas ao público de uma única universidade foram recomendadas, o que fomenta a realização dessa pesquisa.
"As atividades dos docentes podem levar a uma rotina exaustiva de trabalho e indisposição, levando ao sedentarismo, estresse e problemas de saúde. Aliado a isso, a valorização do aprimoramento intelectual faz com que os docentes se dediquem cada vez mais às atividades acadêmicas em detrimento das atividades física", complementa Triches. 

Pesquisa e participação
A manifestação clássica da SAOS é a sonolência diurna excessiva, que será avaliada também durante a pesquisa, mas outros sintomas podem indicar o problema, como sono não reparador/restaurador, baixa concentração, depressão e fadiga. No entanto, Triches cita que estudos anteriores realizados no Brasil indicam alta prevalência de SAOS entre a população adulta paulista. Aliado a isso, estudo recente estima que 85% dos casos de apneia obstrutiva do sono não são detectados. "Esses dados também despertaram o interesse do nosso estudo", conta a Maria Isabel.
A pesquisa realizará um acompanhamento com os docentes, que responderão questionários online a cada seis meses durante um ano, totalizando em três avaliações. Além da publicação dos resultados, a pesquisadora irá disponibilizar o resultado individual sobre a predisposição à apneia obstrutiva do sono aos participantes que o solicitarem e recomendará acompanhamento com profissional da saúde nos casos necessários.
Para desenvolver o estudo estão sendo convidados(as) docentes de instituições de Ensino Superior públicas de todo o Brasil, que tenham contrato de trabalho de 40 horas semanais com dedicação exclusiva. Os interessados devem preencher esse formulário eletrônico (https://bit.ly/3MNUHjq). Além do acesso ao formulário, outras informações sobre o estudo também podem ser acompanhadas no Instagram (@respiraprofessor). Projeto de Pesquisa aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UFSCar (CAAE: 56582322.7.0000.5504).

SÃO PAULO/SP - Nova pesquisa realizada pelo Instituto Paraná Pesquisas, divulgada neste sábado (28), mostra que o presidente Jair Bolsonaro (PL) está na liderança entre os eleitores de São Paulo. Enquanto o atual comandante do Palácio do Planalto reúne 39,1% das intenções de voto, o ex-presidente Lula (PT) contabiliza 35% no estado.

Ciro Gomes (PDT) é o terceiro, com 5,4%, seguido por João Doria (PSDB), que desistiu da campanha, mas reúne 3,9% das intenções. André Janones e Simone Tebet (MDB) estão empatados com 1,1%.

O levantamento foi feito entre os dias 22 e 26 de maio.

 

 

ISTOÉ DINHEIRO

Estudo convida frequentadores e organizadores desses eventos para responderem questionário online

 

SÃO CARLOS/SP - Copos plásticos, garrafas de vidros, dejetos de banheiros químicos. Este são alguns dos resíduos gerados após uma festa open bar. Para investigar os impactos ambientais desse tipo de evento, uma pesquisa na área de Ciências Biológicas da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), está convidando organizadores e frequentadores para responder um questionário online. O trabalho visa estimar os impactos ambientais gerados pelos resíduos sólidos descartados na execução de eventos de lazer do tipo open bar, bem como avaliar a percepção dos organizadores de eventos dessa natureza e do público que os frequenta sobre tais impactos e sua disposição em frequentar e dar preferência a eventos em que preocupações ambientais estejam presentes. 
O estudo, intitulado "Impactos ambientais gerados a partir de resíduos na execução de eventos open bar", é desenvolvido pelo estudante do curso de graduação de bacharelado em Ciências Biológicas do Campus São Carlos da Universidade, Gustavo Pedrino Braga, como trabalho de conclusão de curso, sob orientação do professor Sérgio Henrique Vannucchi Leme de Mattos, do Departamento de Hidrobiologia (DHb) e coordenador do Laboratório de Estudos sobre Sistemas Complexos Ambientais (LASCA) da UFSCar. 
Segundo o docente, nessas festas são gerados inúmeros resíduos, tanto sólidos como gasosos, como vidros, plásticos, dejetos de banheiros químicos, gases liberados por queima de combustíveis (diesel em sua maioria), alumínio, entre inúmeros outros. 
"O tema surgiu a partir da preocupação dos impactos gerados por eventos open bar em um âmbito geral, algo muito pouco discutido e estudado, ainda com poucos dados sobre o assunto. Um evento que se preocupa ou, minimamente, conhece os impactos gerados por eles e tem a responsabilidade em minimizá-los, consegue de alguma forma, além de ajudar o meio ambiente, impactar seu público para levar uma vida mais sustentável? Estamos em busca desta e de outras respostas", afirma Gustavo Braga, responsável pela pesquisa, que já possui dados de inúmeros eventos open bar realizados nos anos de 2018 a 2022 em distintas cidades do estado de São Paulo.

Legislação
O tema do trabalho está relacionado às adequações do setor de eventos ligadas à sustentabilidade preconizadas na legislação brasileira. "A preocupação e adequação do setor de eventos às questões ambientais é prevista na Lei Geral do Turismo nº 11.771 de 17 de setembro de 2008, no inciso IV do seu artigo 34, declarando que as empresas organizadoras de eventos têm como dever ‘manter, no exercício de suas atividades, estrita obediência aos direitos do consumidor e da legislação ambiental’", cita o docente. 
Entretanto, apesar de todos esses pontos, estudos indicam que a regulamentação e a fiscalização de eventos por parte dos órgãos ambientais não se dão de maneira muito efetiva. Além disso, "um evento, por mais ações sustentáveis que adote, ainda assim gera impactos ambientais negativos", alerta o professor. 
O trabalho é desenvolvido no contexto da abordagem ESG (sigla em Inglês para "Environmental, Social and Governance"), que envolve questões ambientais, sociais e de governança e tem ganhado cada vez mais espaço nas estratégias de empresas no mundo todo, sendo uma pauta de destaque cada vez mais forte. O professor da UFSCar afirma que, segundo estudiosos da área, desenvolver as pautas ESG internamente nas empresas pode melhorar o acesso a investimentos, diminuir riscos e atender a uma demanda crescente dos investidores, consumidores e da sociedade em geral. Esta visão, segundo o docente, é a mesma apresentada pela Bolsa de Valores do Brasil, segundo a qual "cada vez mais as empresas adotam tais práticas, pois o mercado vem observando a análise de riscos socioambientais, e investidores estão cobrando na hora de escolher em quais empresas investirão, principalmente se tratando de segmentos mais conservadores".

Como participar
Estão sendo convidados para participar do estudo pessoas que tenham 18 anos ou mais e sejam organizadoras ou frequentadoras de eventos open bar. A participação consiste em preenchimento dos respectivos formulários: organizadores (https://bit.ly/3wjkWbu) e frequentadores (https://bit.ly/3yHnbaw). O tempo estimado de resposta é de 5 a 7 minutos. 
Dúvidas podem ser esclarecidas com o orientador do estudo, Sergio Mattos, pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.. Projeto aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UFSCar (CAAE: 52804621.2.0000.5504).

BRASÍLIA/DF - Nova pesquisa eleitoral divulgada pelo PoderData na quarta-feira (25) mostra que o ex-presidente Lula (PT) e Jair Bolsonaro (PL) estão estagnados há 1 mês. O petista contabiliza 43% das intenções de voto – ele subiu 1% em relação à pesquisa anterior, do início do mês –, enquanto Bolsonaro recebe 35%.

Realizada entre domingo de manhã e terça-feira (22), a pesquisa conseguiu captar um pouco do cenário sem João Doria (PSDB) na disputa. O tucano desistiu de sua candidatura na segunda-feira (23).

Ciro Gomes (PDT) aparece em terceiro com 5%, seguido por Andre Janones (Avante) com 3%, Simone Tebet (MDB) com 2% e o agora ex-candidato João Doria com 1%.

Segundo o instituto, a saída de Doria, que pontuava de 2% a 4% não gerou benefícios à campanha de Simone Tebet, neste momento a escolhida para representar uma terceira via na disputa com Ciro Gomes. A expectativa é de que um novo levantamento nas próximas duas semanas possa indicar o real impacto da saída do ex-governador de São Paulo da disputa.

Foram entrevistadas 3 mil pessoas por telefone em 27 unidades da federação entre os dias 22 e 24 de maio. A margem de erro é de 2 pontos percentuais e o intervalo de confiança da pesquisa é de 95%.

 

 

ISTOÉ DINHEIRO

SÃO CARLOS/SP - Pesquisadores do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP) descobriram que o uso de luzes de LED pode acelerar a fase de fermentação na produção de cerveja, reduzindo o tempo gasto nesse processo de 15% a 20% sem alterar a qualidade da bebida.

O uso de luz para análise do processo de produção de cerveja permite o controle de reações enzimáticas e fermentativas que antes não passavam de metodologias empíricas. Com as técnicas ópticas, a produção de cerveja passa a ser otimizada, atingindo melhora na qualidade final.

Este foi o resultado inicial de uma pesquisa realizada no Grupo de Óptica do  IFSC/USP, em parceria com o Centro de Pesquisa em Óptica e Fotônica (CEPOF/IFSC), a partir do trabalho de doutorado do aluno Éverton Sérgio Estracanholli, com o objetivo de ultrapassar as dificuldades em monitorar, em tempo real, a transformação do amido do malte de cevada em açúcares e, consequentemente, em álcool, garantindo assim a qualidade da cerveja.

Os métodos de análise atualmente praticados são demorados, havendo a necessidade de colher uma amostra, levar para um equipamento e fazer a quantificação.

Nesse contexto e com base nesse estudo, foi desenvolvido um conjunto de equipamentos, começando por um espectrômetro que compila os dados da produção de cerveja durante a produção em diferentes etapas. “Durante a produção de uma cerveja, você começa com a mosturação, que é o processo de cozimento dos grãos de malte de cevada, conhecido também como brassagem, onde acontece uma quebra do amido do malte em açucares. É esse açúcar que vai ser usado para a alimentação da levedura para a produção do álcool, no passo seguinte, a fermentação. Durante todo esse processo, desde a mosturação até à fermentação, o equipamento que vai fazer as medidas é o espectrômetro e os açúcares, juntamente com o álcool, são quantificados através de uma rede de inteligência artificial. Com o espectrômetro é possível monitorar em tempo real as propriedades da cerveja antes do processo ser finalizado, quantidade de açucares e de álcool, o que permite um controle da produção nunca feito antes.”, explica o docente e pesquisador do IFSC/USP, Prof. Sebastião Pratavieira.

O segundo equipamento, também baseado em leituras ópticas, é um medidor de cor e amargor que atua tanto na bebida em sua fase de produção, quanto com a bebida pronta, sendo possível determinar essas propriedades e adequá-las, atingindo com maior precisão o objetivo final desejado.

No Instituto foram realizados testes de medida de amargor com cervejas de mercado, onde se verificou que, mesmo tolerando variações de 10% entre os valores reais de amargor e os valores declarados em rótulo, ainda assim 2/3 das cervejas foram incondizentes.

“Em um mercado onde cervejas amargas vêm sendo cada vez mais exploradas, com valores de amargor expostos em rótulos como meio de propaganda, torna-se indispensável o uso de técnicas para controle” acrescenta Éverton Sérgio Estracanholli.

Esta pesquisa está integrada na Unidade EMBRAPII – Centro de Pesquisa e Inovação em Biofotônica e Instrumentação do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP) - Empresa: BR Tecnologia em Bebidas Ltda.

 

 

Rui Sintra - Jornalista

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