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MUNDO - O Congresso do Peru aprovou nessa última 6ª feira (11) a moção de vacância (processo de destituição) por “incapacidade moral” apresentada contra o presidente Martín Vizcarra. Foram 65 votos a favor, 36 contra e 24 abstenções.

O próximo passo está marcado para o dia 18 de setembro, quando o presidente fará sua defesa e os congressistas votam o possível afastamento. São necessários 87 votos a favor para que Vizcarra seja destituído do cargo.

Seis dos 9 partidos com representação no Congresso entraram com o pedido de impedimento depois do vazamento de conversas do presidente. Nas gravações, Vizcarra pede para que duas assessoras, Miriam Morales e Karem Roca, mintam em inquérito parlamentar sobre sua relação com o cantor e ex-assessor Ricardo Cisneros. O músico, conhecido como Richard Swing, é investigado por suposto favorecimento em contratos com o Ministério da Cultura.

Em pronunciamento veiculado na TV na noite de 5ª feira (10.set), Vizcarra disse ser inocente e descartou renunciar. “Não vou negar a conversa, mas foram coordenações internas que se fazem em qualquer instituição, uma forma de esclarecer o que estava ocorrendo no marco das investigações”, falou. Argumentou que os áudios foram editados.

Vizcarra assumiu o governo peruano em 2018, depois do afastamento de Pedro Pablo Kuczynski, envolvido nos escândalos da Odebrecht e acusado de lavagem de dinheiro. O mandato de Vizcarra ficou marcado por ter ordenado, em 2019, a dissolução do Congresso e a realização de novas eleições legislativas.

 

 

*Por: PODER360

MUNDO - O presidente peruano, Martín Vizcarra, fez uma grande reforma ministerial nessa quarta-feira (15), substituindo mais da metade dos ministros, no momento em que sua popularidade é afetada pelo forte impacto econômico da pandemia do novo coronavírus.

Vizcarra colocou o advogado Pedro Cateriano como primeiro-ministro para liderar o gabinete e mexeu no importante Ministério de Energia e Mineração, nomeando o economista Rafael Belaunde. O presidente manteve a ministra da Economia, María Antonieta Alva.

O Peru, segundo maior produtor de cobre do mundo, tem sido duramente atingido pelo surto de covid-19, com o quinto maior número de casos globalmente, apesar de um isolamento rigoroso imposto em março. A economia entrou em colapso com a queda da produção de minério.

Um dos novos ministros prestou juramento por vídeo, enquanto cumpre quarentena em casa após ter teste positivo para covid-19.

O ministro da Saúde do país, que foi criticado pelo modo como lidou com a pandemia, também foi destituído, sendo substituído pela cirurgiã Pilar Mazzetti, que ocupou a mesma posição há vários anos e liderava o Comando de Operações Covid-19.

"Nesta nova etapa, profundaremos as medidas para acelerar a recuperação econômica e devolver o Peru ao caminho do crescimento", disse Vizcarra em discurso no Palácio do Governo.

O país andino anunciou anteriormente contração econômica de 32,75% em maio, em comparação ao ano anterior, a terceira queda mensal consecutiva.

 

 

*Por Marco Aquino - Repórter da REUTERS

MUNDO - O Peru concluirá na terça-feira uma quarentena nacional de mais de 100 dias, mas vai manter fechadas as fronteiras e um confinamento obrigatório nas sete regiões mais afetadas pela pandemia, segundo um decreto publicado nesta sexta-feira (26).

"Dispõe-se o isolamento social obrigatório (quarentena) nos departamentos (estados) de Arequipa, Ica, Junín, Huánuco, San Martín, Madre de Dios e Áncash", diz o decreto assinado pelo presidente Martín Vizcarra e todos os seus ministros, prorrogando até 31 de julho o "Estado de Emergência Nacional" pelo novo coronavírus, que vence na terça, 30 de junho.

Nestes sete departamentos, de um total de 25, moram pouco mais de seis milhões dos 33 milhões de peruanos e neles será "permitido o deslocamento das pessoas unicamente para a prestação e acesso a serviços e bens essenciais", como mercados, farmácias e bancos, segundo decreto publicado na edição on-line do jornal oficial El Peruano.

O governo manteve "o fechamento total de fronteiras" e também prorrogou o toque de recolher noturno em vigor desde 16 de março, após decretar o Estado de Emergência dez dias depois de registrado o primeiro caso de coronavírus no país.

- Fim da quarentena em Lima -

Com o decreto será suspensa na terça a quarentena em Lima, cidade de 10 milhões de habitantes, onde o coronavírus está diminuindo, segundo o governo, apesar de acumular 70% dos casos do país.

"Em Lima, de acordo com todas as avaliações feiras, (o coronavírus) está diminuindo em todos os distritos", disse o ministro da Defesa, Walter Martos, ao canal N de televisão.

Apesar da "quarentena focada" em regiões, o confinamento obrigatório continuará em todo o país para menores de 14 anos e maiores de 65. Também para quem tiver doenças que possam se complicar com o contágio da COVID-19.

As crianças poderão sair para passear acompanhadas de um adulto. Mas as aulas permanecerão suspensas em todas as séries, provavelmente até o fim do ano.

Nos sete departamentos em quarentena, o toque de recolher noturno vai durar duas horas a mais do que no restante do país. Além disso, aos domingos, o isolamento social obrigatório vigorará por todo o dia.

Em Lima e nas outras regiões sem quarentena, o toque de recolher dominical será suspenso.

No entanto, o ministro do Interior, Gastón Rodríguez, advertiu que o risco de contágio não terminou.

"Essa é a razão pela qual se estende o Estado de Emergência, buscamos salvaguardar a saúde pública", declarou à ATV Notícias.

- Reativação da economia -

A ministra de Economia e Finanças, Maria Antonieta Alva, declarou nesta quinta que a principal preocupação do governo é com a reativação da economia, semiparalisada.

Com este objetivo, shopping centers puderam reabrir na segunda-feira.

Durante a pandemia, dois milhões de empregos foram perdidos neste país, com alta informalidade. O Banco Central prevê uma queda de 12,5% do PIB em 2020. O governo concedeu ajuda para famílias e planos de créditos para empresas.

Enquanto isso, o Fundo Monetário Internacional previu nesta sexta queda de 14% para o PIB peruano.

- Máscara e distanciamento -

O decreto estipula a obrigatoriedade do uso de máscaras em vias públicas, assim como manter um distanciamento de pelo menos um metro de outras pessoas.

O Peru é o segundo país da América Latina em casos de coronavírus, depois do Brasil, com 272.364 contágios, segundo o último balanço diário do Ministério da Saúde, após registrar 3.762 novas infecções nas últimas 24 horas.

Os óbitos continuam passando dos cem por dia, com 178 mortos nas últimas 24 horas, totalizando 8.939 desde 19 de março, quando foi registrada a primeira morte por COVID-19 no país.

 

 

*Por: AFP

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