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Livro aborda o conceito desde as origens até os golpes de Estado

 

SÃO CARLOS/SP - Prudência e golpe de Estado são palavras que fazem parte do vocabulário político corriqueiro e estão no centro do debate do livro "Prudência Política - das origens aos golpes de Estado", de autoria do pesquisador Eugênio Mattioli Gonçalves e que está sendo lançado pela Editora da Universidade Federal de São Carlos (EdUFSCar). O prefácio é assinado pela pesquisadora da USP, Marilena Chaui. 
A ideia do livro surgiu da busca por entender a relação entre dois polos aparentemente opostos: a virtude clássica da prudência, bastião da moralidade para os antigos, e as teorias modernas da razão de Estado, como a ideia de golpe de Estado. "Sempre me interessei pela temática dos golpes de Estado, que na tradição de estudos da filosofia política se insere diretamente no âmbito das teorias da 'razão de Estado', questão central do pensamento político dos séculos XVI e XVII. A partir de minhas pesquisas sobre o assunto pude notar uma relação direta entre a virtude antiga da prudência e esses novos problemas da filosofia política moderna", afirmou o autor, complementando que a obra é produto direto de seu doutorado em Filosofia, pela USP, que por sua vez é a etapa final de sucessivas pesquisas, desenvolvidas desde meados de 2009.
Para Gonçalves, a prudência se refere à tomada de decisão, ao questionamento sobre a melhor ação possível em determinada situação. Qual a melhor escolha diante de um desafio? Como devemos agir em cada caso? Segundo o autor, tradicionalmente, na história da Filosofia, essas perguntas encontram referência no conceito de prudência. "A discussão sobre a prudência, assim, é a discussão central da ética: qual o melhor agir? Essa questão, por sua vez, pode se referir tanto ao agir em âmbito individual - como às escolhas cotidianas que cada um de nós faz - como também às decisões públicas, políticas, tomadas por governantes e que envolvem o coletivo. É esse o escopo da prudência política", definiu.
Já sobre os golpes de Estado, o livro demonstra como a primeira teoria sobre o tema, publicada em 1639 pelo pensador francês Gabriel Naudé, é produto direto das transformações sofridas pelo conceito de prudência na história da Filosofia, o que nos permite entender melhor a gênese da primeira grande formulação sobre a ideia de golpe de Estado na teoria política moderna.
Dessa forma, a obra se propõe a reconstruir a genealogia do conceito filosófico de prudência, noção fundamental para a história do pensamento ético e político. O livro remonta à origem dessa virtude, na filosofia clássica, mostrando as transformações pela qual passa a discussão sobre a prudência, até seu auge no debate público, ao redor das teorias sobre o Estado moderno. "A publicação é dividida de modo didático, elencando em ordem cronológica as principais referências a esse percurso de nascimento e transformação do conceito de prudência, esmiuçando as principais referências ao assunto na história da filosofia", descreveu o autor.
E continua: "A pesquisa permite observar a grande transformação conceitual sofrida pela ideia de prudência política durante o passar dos séculos, abandonando durante esse percurso seu peso moral e sua preocupação com a justiça, enquanto passa a ganhar um caráter mais instrumental, de ferramenta política na luta pela preservação do poder".
O livro pode ser adquirido pelo site da EdUFSCar (www.edufscar.br), onde podem ser encontradas mais informações.

Metodologia inovadora de síntese e modificação de peptídeos visa aprimorar suas propriedades farmacológicas

 

SÃO CARLOS/SP - Peptídeos são moléculas com um amplo espectro de ação biológica e, assim, imenso potencial para novas aplicações tecnológicas. Suas aplicações como fármacos, por exemplo, são bastante diversas, podendo abranger tratamentos para diferentes tipos de câncer, assim como de diabetes, dentre outras possibilidades. Apesar da fatia de mercado ocupada ainda ser pequena, é uma plataforma química que apresenta excelentes resultados, e o desenvolvimento de novas moléculas vem crescendo nas últimas duas décadas.
No entanto, a síntese química e modificações nessas moléculas - que despertam interesse crescente da indústria farmacêutica - ainda enfrentam grandes desafios. Cientistas da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), junto com colegas da Universidade de Regensburg, na Alemanha, acabam de compartilhar resultados que representam um passo significativo na ampliação das possibilidades de obtenção dessa importante classe de compostos.
Peptídeos, encontrados no nosso organismo e demais seres vivos, podem ser fabricados (sintetizados) quimicamente, em quantidade suficiente para a realização de pesquisas e posterior produção em escala industrial. Uma das estratégias empregadas, a síntese de peptídeos em fase sólida, rendeu o Prêmio Nobel de Química de 1984 a Robert Bruce Merrifield, dos Estados Unidos. Nela, aminoácidos, os "blocos" que, combinados em uma determinada sequência, produzem um peptídeo específico, vão sendo inseridos um após o outro. Na pesquisa da UFSCar, o grupo combinou essa rota a metodologia de catálise que emprega luz e metais (metallaphotocatalysis, no Inglês) para alterar cadeias laterais de aminoácidos de forma precisa e, assim, buscar as propriedades que viabilizem a utilização clínica desses compostos.
Outras técnicas já são investigadas com essa mesma finalidade. No entanto, a metodologia empregada no estudo da UFSCar realiza modificações sem afetar outras partes essenciais dos peptídeos. Em laboratório, um catalisador metálico e um fotossensibilizador são incorporados a um sistema reacional contendo o peptídeo selecionado, que em seguida é exposto à luz, permitindo assim a inserção seletiva de novas porções ao peptídeo.
"Esta é uma técnica avançada para modificar, de forma simples, moléculas complexas. O conceito da seletividade é essencial neste cenário. Por exemplo: se um determinado peptídeo é composto por 21 aminoácidos, em nossa técnica, apenas um deles se modifica. Essa modificação seletiva, além de melhorar a eficácia dos peptídeos, preserva as suas propriedades originais", explica Márcio Weber Paixão, docente no Departamento de Química (DQ) da UFSCar e um dos pesquisadores responsáveis pelo estudo.
Os chamados fármacos peptídicos têm, dentre as suas vantagens, a alta seletividade e especificidade - que permitem atacar um alvo desejado sem afetar outros tecidos ou órgãos - e a baixa imunogenicidade. De outro lado, ainda apresentam pontos fracos como pouca estabilidade, tempo curto de circulação no organismo e baixa biodisponibilidade, desafios a serem enfrentados justamente por essas novas possibilidades de intervenção visando o aprimoramento de suas propriedades farmacológicas.
"Ao avaliarmos o protocolo em diferentes tipos de peptídeos, detectamos que ele funcionou em várias situações, mesmo nas mais complexas, indicando a sua versatilidade e o potencial para o desenvolvimento de moléculas bioativas mais eficazes", reforça Paixão. O pesquisador registra que, além da aplicação para a saúde humana, outras aplicações potenciais dizem respeito à área veterinária e ao desenvolvimento de novos agroquímicos.
O pesquisador registra como o resultado atual, de ciência básica, tem ao mesmo tempo grande potencial e um caminho a percorrer até chegar à aplicação. A história da plataforma de produção de vacinas a partir de RNA mensageiro (mRNA), que nos levou à vacina contra a Covid-19 em tempo recorde, ajuda a entender esse percurso. No ano passado, Katalin Karikó e Drew Weissman receberam o Prêmio Nobel de Medicina e Fisiologia por descobertas fundamentais sobre a interação entre o mRNA e o sistema imune publicadas em 2005 (com aprofundamentos em 2008 e 2010). Ou seja, 15 anos se passaram entre os primeiros resultados de um trabalho iniciado muito antes, no início dos anos 1990, e sua aplicação na vacina que nos tirou da pandemia.
Os resultados da pesquisa reportada foram publicados em artigo científico no Journal of the American Chemical Society, que pode ser acessado em bit.ly/sintese-peptideos. Assinam a publicação, além de Paixão, José A. C. Delgado, estudante de doutorado do Programa de Pós-Graduação em Química (PPGQ) da UFSCar; Burkhard König, Ya-Ming Tian e Michela Marcon, cientistas atuantes na Universidade de Regensburg.
O estudo contou com financiamento da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes, processo nº 88887.569938/2020-00), do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq, processos nº 444061/2018-5 e nº 405052/2021-9) e da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp, processo nº 2021/06099-5. Na Alemanha, também teve apoio da Fundação Alemã de Ciência (DFG).

Novo episódio do Conexão Federal fala sobre o papel da SRInter neste cenário e traz as experiências e as vivências dos convidados em intercâmbios

 

SÃO CARLOS/SP - O processo de internacionalização no âmbito universitário é essencial para fortalecer a presença da instituição no cenário mundial do Ensino Superior e da pesquisa, além de trazer vivências enriquecedoras à comunidade acadêmica.
Na Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), a Secretaria Geral de Relações Internacionais (SRInter) desempenha um papel fundamental nesse contexto, com a missão de ampliar as oportunidades de mobilidade acadêmica para docentes, estudantes, pesquisadores e técnico-administrativos.
Estas temáticas foram abordadas no quinto episódio do "Conexão Federal" (bit.ly/conexao-federal-srinter), que contou com a participação de Márcio Weber Paixão, Secretário Geral de Relações Internacionais da Instituição, e Tatiane Ferreira Olivatto, doutoranda em Engenharia Urbana na UFSCar e participante do Programa Escala, da Asociación de Universidades Grupo Montevideo (AUGM), com experiência em mobilidade na Universidade Nacional do Litoral, na Argentina.
O produto, em formato videocast, tem o objetivo de fomentar debates construtivos, por meio da disseminação de iniciativas relacionadas ao ensino, à pesquisa e à extensão do ambiente universitário, e entender como elas se relacionam com a vida das pessoas.
Ao longo do episódio, os convidados conversam com a jornalista do Instituto da Cultura Científica (ICC), Adriana Arruda, sobre o papel da Secretaria no apoio a oportunidades de intercâmbio, colaboração internacional e acordos de cooperação para a comunidade acadêmica, bem como no recebimento e no acolhimento de estudantes de outros países.
Também compartilham suas experiências em intercâmbios, trazendo, para debate, desde os benefícios dessas vivências para a pesquisa, até os desafios enfrentados pelo caminho. 
O episódio completo pode ser assistido em bit.ly/conexao-federal-srinter.
A série tem periodicidade mensal, com publicação no YouTube (https://bit.ly/conexao-federal), Instagram (instagram.com/ufscaroficial) e outras redes sociais da UFSCar, e também no Portal da UFSCar (ufscar.br) e site do ICC (icc.ufscar.br). Além da íntegra de cada episódio, vários "cortes" são publicados no Instagram, para fomentar o engajamento do público com a temática selecionada.
A iniciativa é uma realização do ICC, com o apoio do Núcleo de Apoio à Indissociabilidade entre Inovação, Pesquisa, Ensino e Extensão (NAIIPEE), vinculado à Fundação de Apoio Institucional (FAI-UFSCar).
Sugestões de temas para os próximos episódios do videocast podem ser feitas pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

Obra, em formato físico e digital, é destinada para quem quer aperfeiçoar a escrita

 

SÃO CARLOS/SP - Quando você escreve, fica com dúvida em relação ao uso de crase? Um livro lançado pela EdUFSCar trata do uso da crase na língua escrita, já que na fala ela passa despercebida. Na obra "Só crase: método fácil em quinze lições", a autora Maria Tereza de Queiroz Piacentini a autora Maria Tereza de Queiroz Piacentini apresenta as regras do uso de crase de forma simples e direta, ilustradas com exemplos do dia a dia brasileiro. Para facilitar o aprendizado ou reforçar o seu conhecimento, no final de cada lição o leitor encontra exercícios pertinentes ao assunto abordado, bem como a solução dessas questões, tão importantes para uma comunicação eficiente.
"O problema para nós brasileiros é que na Língua Portuguesa o artigo definido feminino, que veio do latim 'illa', tornou-se apenas 'a' (e não 'la', como em Espanhol, Francês e Italiano), portanto igual à preposição 'a'. Então na hora de escrever fica mais difícil reconhecer se o 'a' falado é artigo ou preposição, ou os dois termos juntos, uma vez que a crase indica a fusão de 'a' com 'a' (o que no masculino equivale a 'ao'). Já em Portugal, não se observa essa dificuldade, pois eles pronunciam 'a' e 'à' de forma diferente", relata a autora.
"A maior dica, que eu enfatizo ao longo do livro, é ter em mente que só se usa o 'à' craseado diante de substantivo feminino determinado - jamais antes de palavra masculina", destaca Piacentini, que é professora e revisora. "É bom saber também que esse substantivo pode estar qualificado por um adjetivo ou numeral. Por exemplo, escreve-se 'Enviou cumprimentos à melhor tenista do campeonato e à primeira aluna da classe'. Outra questão importante é tratada na Lição 11 do livro: nas expressões adverbiais femininas de modo, meio, tempo e lugar, embora o 'a' inicial possa ser apenas mera preposição, costuma-se usar o 'à' craseado por clareza. Um caso típico é o de 'lavar à máquina' (com máquina), que assim não se confunde com 'lavar a máquina' (limpar a própria máquina)".
O livro "Só crase: método fácil em quinze lições" destina-se a toda pessoa interessada em aperfeiçoar a sua escrita na vida pessoal ou no mercado de trabalho: estudantes universitários e de Ensino Médio, professores, operadores do Direito, jornalistas e outros profissionais e está disponível em formato físico e digital, através do site da EdUFSCar (https://www.edufscar.com.br).

Sobre a autora
Maria Tereza de Queiroz Piacentini, titular da Cadeira 21 da Academia Catarinense de Letras, é licenciada em Letras (Português e Inglês), com Mestrado em Educação pela UFSC. Em 1989, ficou responsável pela revisão gramatical da Constituição do Estado de Santa Catarina. Por mais de duas décadas ministrou cursos de Língua Portuguesa e ainda trabalha com revisão técnica de traduções do Inglês e Francês. Como diretora do Instituto Euclides da Cunha, em Curitiba (PR), responde pelo conteúdo do portal Língua Brasil. Publicou os livros "Só vírgula: método fácil em vinte lições", "Só palavras compostas: manual de consulta e autoaprendizagem", "Não tropece na língua: lições e curiosidades do português brasileiro", "Não tropece na redação: questões de gramática e estilo", "Manual da boa escrita" e o e-book "Tira-dúvidas de português para estrangeiros".

Trabalho publicado por editora alemã discute a importância de Amadeu Amaral para a linguística brasileira

 

SÃO CARLOS/SP - Três pesquisadores da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) participam, com a produção de um capítulo, do primeiro manual de linguística popular publicado até então. O livro, intitulado "Manuel de Linguistique Populaire", foi lançado no final de 2023 pela editora De Gruyter da Alemanha e reúne pesquisadores da América do Norte, Europa Ocidental e Oriental, e América do Sul, entre eles, os professores Roberto Leiser Baronas e Lígia Boin Menossi de Araújo, ambos do Departamento de Letras (DL), e a pesquisadora Tamires Cristina Bonani Conti, doutora pelo Programa de Pós-Graduação em Linguística (PPGL), todos da UFSCar. 
O capítulo de Baronas, Menossi e Conti, intitulado "Portugais brésilien", discute o relevante papel de Amadeu Amaral e de seu livro "O Dialeto Caipira", de 1920, na constituição dos estudos linguísticos e populares praticados no Brasil; a produção é vinculada ao Laboratório de Estudos Epistemológicos e Discursividades Multimodais (LEEDIM) da UFSCar, do qual os três autores brasileiros fazem parte.
"É dada uma ênfase especial a áreas e tendências novas e dinâmicas como a Linguística popular, por exemplo, que estão se tornando cada vez mais importantes tanto na pesquisa quanto no ensino, mas que não foram tratadas no seu conjunto. Cada volume oferece uma visão geral claramente estruturada da história e dos desenvolvimentos mais recentes em cada um dos campos da linguística românica", afirmam os pesquisadores da UFSCar.

O Manual
Resultado de um trabalho que durou mais de três anos, o livro foi organizado pelas pesquisadoras Lidia Becker, Sandra Herling e Holger Wochele, todas ligadas a universidades e centros de pesquisa da Alemanha, e está dividido em três partes: 1) Historiografia, teoria e métodos; 2) Linguística popular em domínios específicos; e 3) Linguística popular na România. 
O manual faz parte da coleção internacional "Manuais de Linguística Românica (MLR)" da De Gruyter, que apresenta, por um lado, uma visão geral enciclopédica da linguística românica e, por outro, leva em conta as últimas descobertas de pesquisa em diferentes campos da linguística praticada nesse espaço geopolítico. A coleção MLR está dividida em duas seções temáticas principais: 1) línguas e 2) áreas temáticas. 
A primeira parte abrange todas as línguas românicas (incluindo os crioulos), cada uma das quais é objeto de um volume separado, sendo que recebem atenção especial as línguas minoritárias, que até agora não foram tratadas sistematicamente no contexto de visões gerais. A segunda seção inclui apresentações sistemáticas de todos os domínios e subdomínios, tanto tradicionais quanto novos, da linguística românica, com um volume separado dedicado a questões de método.
Para conferir o sumário do livro, acesse o site da De Gruyter, em https://bit.ly/3U7QjCg. Mais informações podem ser obtidas na página do LEEDIM no Facebook (www.facebook.com/leedim.ufscar) e pelo e-mail do professor Roberto Baronas (Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.).

Estudo analisou ações durante a pandemia

 

SÃO CARLOS/SP - As medidas de assistência estudantil adotadas pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) no período da pandemia foram destaque e consideradas as mais completas entre as universidades estudadas, segundo relatório  desenvolvido na Universidade Estadual Paulista (Unesp), campus de Rio Claro, no âmbito do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (Pibic). O estudo, conduzido pela estudante Tyffany Honório Jeremias, durante a graduação em Pedagogia, abordou a assistência estudantil no período de pandemia nas Instituições Federais de Ensino Superior (Ifes) do Estado de São Paulo.
Das três universidades consideradas na pesquisa, a UFSCar foi a única que contemplou todas as ações de permanência, voltadas aos alunos durante a pandemia de Covid-19, analisadas no estudo, sendo elas: cuidado com a saúde mental, cuidado com a saúde física, moradia estudantil, auxílio moradia, restaurante universitário, auxílio alimentação, distribuição de alimentos, distribuição de produtos de higiene, creche universitária, auxílio creche, auxílio emergencial e inclusão digital.
Segundo o relatório, no contexto da pandemia, a UFSCar "se destacou positivamente, adaptando-se eficazmente para manter serviços essenciais, apoiando a saúde e o bem-estar dos alunos, e colaborando de maneira eficaz com a comunidade acadêmica".
Nesse período, analisa Djalma Ribeiro Junior, Pró-Reitor de Assuntos Comunitários e Estudantis (ProACE) da UFSCar, "conseguimos manter os apoios e suportes para a permanência estudantil, ampliando parcerias com setores internos e criando setores para se dedicar a esta nova realidade, como foi o caso da criação da Coordenadoria de Articulação em Saúde Mental (CASM). Foram tempos difíceis, de baixo orçamento, de cortes orçamentários, mas que conseguimos superar com diálogo e solidariedade entre as pessoas e os setores envolvidos na assistência estudantil, com destaque para a participação de estudantes junto ao Conselho de Assuntos Comunitários e Estudantis (CoACE)".
O relatório de pesquisa da Unesp, intitulado "Assistência estudantil no período de pandemia: uma análise das ações tomadas pelo governo para as Instituições Federais e Ensino Superior", pode ser acessado na íntegra no link https://bit.ly/48Te1Xg.
Segundo o Pró-Reitor, no dia a dia da ProACE, a maior preocupação da equipe está no aprimoramento das ações de assistência e de permanência estudantil. "Essas ações se concentram na atenção socioassistencial e de saúde, passando por atenção com a segurança alimentar. Em articulação com a SAADE [Secretaria Geral de Ações Afirmativas, Diversidade e Equidade] e demais setores, busca-se, também, combater situações de violências, de preconceitos e de discriminações", complementa.
A perspectiva é de que "2024 não será um ano fácil por conta da diminuição de orçamento que acomete as IFES do Brasil. Em relação ao financiamento da assistência estudantil, já está prevista a manutenção do pagamento de bolsas e de auxílios até o final do ano. Inserir novos/as estudantes ingressantes em 2024 no Programa de Assistência Estudantil também está no horizonte. No entanto, a situação orçamentária para a assistência estudantil permitirá um reajuste nas bolsas moradias, moradias mãe-pai e no auxílio alimentação emergencial em uma proporção ainda aquém do que necessitamos", analisa Ribeiro Junior.
Para a reitora, Ana Beatriz de Oliveira, "o orçamento seguirá sendo desafiador uma vez que a suplementação destinada às universidades federais em 2023, que já era insuficiente, não se repetiu no orçamento de 2024. Com os sucessivos cortes e redução de orçamento, que se acumulam desde 2015, junto do aumento inflacionário, teremos um cenário ainda crítico". Oliveira destaca a importância do programa de fomento criado pela FAI-UFSCar para apoio às ações pontuais e emergências de permanência estudantil - o CRIE (Captação de Recursos para Investimento em Equidade).

Pandemia e retomada
As ações desenvolvidas pela ProACE durante a pandemia constam no Relatório de Gestão de 2022 (https://bit.ly/3vD28Gr), que descreve como "o contexto da grave crise sanitária da pandemia da Covid-19 e seus efeitos em relação ao empobrecimento da população exigiram que fossem reforçadas ações de assistência estudantil na segurança alimentar, na inclusão digital, observando grupos sociais mais vulnerabilizados e orientando as estratégias para suporte a estes grupos".
Segundo o documento, na área da segurança alimentar foram mantidas as refeições gratuitas para estudantes que possuem renda per capita familiar de até um salário mínimo e auxílio alimentação no valor de R$ 140 para colaborar no custeio do café da manhã, além do subsídio de 80% para estudantes que possuem renda per capita entre um e 1,5 salário mínimo e a manutenção do subsídio de cerca de 65% para demais estudantes de graduação e de pós-graduação. Foram mantidas, também, ações conjuntas com os Restaurantes Universitários com o intuito de estimular a procura por refeições nutricionalmente mais saudáveis.
Com relação à inclusão digital, entre 2020 e 2022, foram continuadas as ações de concessão de auxílio financeiro para a aquisição de materiais, equipamentos e serviços que tinham como foco o acesso qualificado à Internet, especificamente para estudantes indígenas.
Também foram regulamentadas ações financiadas pela Fundação de Apoio Institucional ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FAI-UFSCar). Nessa parceria, foi instituído, em 2021, o CRIE, programa de Captação de Recursos para Investimento em Equidade, a fim de receber doações de pessoas físicas e jurídicas que são convertidas em editais de concessão de auxílios e auxílios emergenciais com foco exclusivo na assistência estudantil.
Já a retomada das atividades presenciais em 2022 tem, segundo a ProACE, "exigido das equipes esforços no sentido de compreender e agir nas consequências da pandemia e de um retorno depois de dois anos de ensino remoto". O relatório destaca, entre as ações de saúde, as estratégias de vigilância epidemiológica, com a participação ativa das equipes junto ao Núcleo de Vigilância em Saúde (NEVS), no âmbito do programa institucional "Vencendo a Covid-19": a) acompanhamento da presença dos sintomas diários e/ou semanais inicialmente por questionário, seguindo pelo acompanhamento dos registros no aplicativo "Guardiões da Saúde"; b) organização na moradia para áreas de cuidados durante isolamento em casos positivados; c) acompanhamento por contato telefônico diário, de 3 a 10 dias, nos casos de suspeita ou confirmação de caso positivo do vírus; c) garantia de vacinação contra a Covid-19 de estudantes indígenas e promoção de campanha de vacinação para prevenção da gripe para estudantes da moradia; d) orientações gerais e específicas de prevenção e cuidados, durante todo período de isolamento e mais intensificadas em 2022, com a volta das atividades presenciais.
Outras ações importantes consistiram no fornecimento de álcool em gel e equipamentos de proteção para os solicitantes e, após o retorno das atividades presenciais, na instituição de um sistema de testagem para acompanhamento de eventuais casos assintomáticos.
Além desses cuidados epidemiológicos fundamentais, ações de atenção e orientação em saúde mental foram implementadas nos quatro campi da Instituição. Houve ainda a promoção de práticas integrativas em saúde, por meio de acolhimentos e atendimentos individuais e em grupo, orientações gerais e específicas junto aos setores internos sobre a temática, aproximações com as Redes de Apoio Psicossocial dos municípios, trabalhos de prevenção e posvenção do suicídio, rodas de conversas sobre o tema, e também participação em debates nacionais junto a outras universidades no âmbito do Fórum Nacional de Pró-Reitoras de Assuntos Comunitários e Estudantis (Fonaprace/Andifes), o que culminou na criação da Comissão Permanente para a Promoção, Prevenção e Cuidados em Saúde Mental (CPPCSM/UFSCar) e na Coordenadoria de Articulação em Saúde Mental da UFSCar, a partir de 2023.
A Vice-Reitora Maria de Jesus Dutra dos Reis foi questionada, como Presidente do Comitê de Gestão da Pandemia, sobre como entendia as condições de atenção promovidas pela Instituição, em um contexto orçamentário tão adverso. "A pandemia da Covid-19 nos obrigou ao exercício da coragem e da empatia; e acredito que nossa comunidade esteve à altura desse desafio. Majoritariamente foi observado respeito aos protocolos de cuidados epidemiológicos, compromisso com imunização e distanciamento social. Para que o cuidado com a saúde e o bem-estar, nas suas mais diversas dimensões, chegasse a todas as pessoas, foi necessário que técnicos administrativos, docentes, discentes e nossos colaboradores terceirizados se reinventassem, encarassem o medo da doença e da morte, levantassem suas mangas e encontrassem o seu lugar nessa luta. Para que as ações de cuidado fossem eficientes e eficazmente realizadas, foram necessárias ações orgânicas e integradas entre diversos setores da Instituição, como ProAd, ProACe, SIn, ProGrad, ProEx, ProPG, ProGPe,  SIn, USE, SiGEF, PUs, Departamentos, Diretorias de Centro, Coordenações de Cursos, Conselhos Superiores, HU, entre outros. Concomitantemente, existiu um ambiente de constante diálogo e troca de experiência entre instituições. Todas as Instituições Federais de Ensino Superior do nosso Estado se uniram, preocupadas, em uníssono, em equilibrar a qualidade da formação, a produção de conhecimento e o respeito à vida humana. Como Presidente do CGP, tenho extrema gratidão e absoluta certeza de que, mesmo que pareça pouco o que conseguimos realizar, somente foi possível porque lutamos juntos e juntas, porque exercitamos diuturnamente o cuidar", ressalta a Vice-Reitora.

Evento conta com minicursos de professores de renomadas universidades internacionais

 

SÃO CARLOS/SP - A Escola de Verão em Química (EVQ) é uma atividade de extensão da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), que vem sendo organizada anualmente por docentes do Departamento de Química (DQ) da Instituição. Assim como ao longo de toda sua história, a escolha dos temas que serão abordados durante a EVQ foi motivada pelas interações entre as diversas áreas do conhecimento presentes no Departamento. Neste ano, o evento será realizada no período de 19 a 23 de fevereiro de 2024, nos espaços do DQ e no Auditório Bento Prado Jr. do Campus São Carlos da UFSCar.
A Escola teve  início em 1981, por iniciativa dos professores da área, e as primeiras edições, além de serem voltadas exclusivamente aos químicos orgânicos, contavam apenas com a participação de pesquisadores brasileiros. Com o passar do tempo, o evento começou a convidar pesquisadores estrangeiros, o que vem se mostrando extremamente proveitoso para alavancar e motivar o desenvolvimento de uma série de atividades de pesquisa no Programa de Pós-Graduação em Química (PPGQ) da UFSCar e de outros grupos no Brasil. A formação de diferentes docentes atuando hoje no Brasil foi fortemente influenciada e, muitas vezes, diretamente promovida pela oportunidade de contato com pesquisadores estrangeiros durante a EVQ.
A edição atual, além de diversas palestras, também contará com seis minicursos ministrados por professores de renomadas universidades da Inglaterra, Espanha e Brasil. Confira a seguir:

- Minicurso 1: Uso de espectrometria de massas e RMN 1H de compostos paramagnéticos na caracterização de complexos de coordenação - com Sofia Nikolaou (FFCLRP-USP);
- Minicurso 2: Gestão e Planejamento de Carreira - com Nayára Oliveira, Jennifer Sarnighausen, Mariana Nastri, Maria Lygia Alli Molineiro e Lívia Franciulli;
- Minicurso 3: From Molecular Complexes to Hybrid Systems for Solar Fuels and Chemicals - com Carla Casadevall (ICIQ);
- Minicurso 4: The role of biomolecule interactions in determining the fate and behaviour of nanoscale materials (natural, anthropogenic and engineered) - com Iseult Lynch (University of Birmingham);
- Minicurso 5: Particles and Particle Systems (Português) - com Felippe Mariano Colombari (CNPEM) e Weverson Gomes Rodrigues (DQ-UFSCar);
- Minicurso 6: Técnicas de Luz Síncrotron e Linhas de Luz para caracterização avançada de materiais funcionais - com Cristiane B. Rodella (CNPEM), Amelie Rochet (CNPEM), Verônica Teixeira (CNPEM) e Victor Zelaya (CNPEM).
Minicurso 1: Uso de espectrometria de massas e RMN 1H de compostos paramagnéticos na caracterização de complexos de coordenação - Profa. Dra. Sofia Nikolaou (FFCLRP-USP)
Minicurso 2: Gestão e Planejamento de Carreira - Nayára Oliveira, Jennifer Sarnighausen, Mariana Nastri, Maria Lygia Alli Molineiro, Lívia Franciulli
Minicurso 3: From Molecular Complexes to Hybrid Systems for Solar Fuels and Chemicals - Dra. Carla Casadevall (ICIQ)
Minicurso 4: The role of biomolecule interactions in determining the fate and behaviour of nanoscale materials (natural, anthropogenic and engineered) - Profa. Dra. Iseult Lynch (University of Birmingham)
Minicurso 5: Particles and Particle Systems (português) - Dr. Felippe Mariano Colombari (CNPEM) e Dr. Weverson Gomes Rodrigues (DQ-UFSCar)
Minicurso 6: Técnicas de Luz Síncrotron e Linhas de Luz para caracterização avançada de materiais funcionais - Dra. Cristiane B. Rodella (CNPEM); Dra. Amelie Rochet (CNPEM); Dra. Verônica Teixeira (CNPEM); e o Dr. Victor Zelaya (CNPEM)

As inscrições estão abertas e é possível se inscrever por meio deste link: (https://bit.ly/3Sbs5EC). A programação completa, com os diversos horários das palestras e dos minicursos, está disponível neste endereço (https://bit.ly/4aYe6uq). Para mais informações, acesse o site da Escola de Verão em Química (https://bit.ly/3ucplPg).

Saúde coletiva, ações afirmativas e uso de TICs estão entre os assuntos

 

SÃO CARLOS/SP - Quais as novas temáticas estudadas pela Ciência, Tecnologia e Sociedade? Para atualizar as discussões desse campo, foi publicado, em formato digital e gratuito, o livro "Novas agendas científicas para sociedades em transformação". A obra, publicada pela editora Pontes, é organizada por docentes do Programa de Pós-Graduação em Ciência, Tecnologia e Sociedade (PPGCTS), da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). 
"Entre os temas, o livro contempla a questão da saúde coletiva - temática bastante relevante no cenário da pandemia de Covid-19 -, as ações afirmativas, o acesso e uso das tecnologias da informação e comunicação no contexto do envelhecimento, além de temáticas de gênero e de cultura, agendas que estão em transformação e presentes nos debates do campo das CTS", afirma Wilson José Alves Pedro, um dos organizadores do livro, junto aos professores Márcia Niituma Ogata, Luzia Sigoli Fernandes Costa e Luciana de Souza Gracioso.
A obra possui 14 capítulos cujos temas foram norteadores de discussões do IX Simpósio Nacional de Ciência, Tecnologia e Sociedade - Qual interdisciplinaridade queremos? Novas agendas científicas para sociedades em transformação. O evento foi realizado na UFSCar em outubro de 2021, pela Associação Brasileira de Estudos Sociais das Ciências e das Tecnologias (Esocite-BR), com apoio do PPGCTS/UFSCar e do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).
O livro está disponível para download gratuito no site da Pontes Editores, através do link https://bit.ly/47urLGD.

Pós-graduação apresenta conceitos, técnicas e ferramentas tecnológicas

 

SÃO CARLOS/SP - Estão abertas as inscrições no curso de especialização em Gestão e Tecnologias da Sustentabilidade (EaD) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). A pós-graduação apresenta conceitos e técnicas das Ciências Ambientais para a proteção, conservação e gerenciamento do espaço natural e biodiversidade, visando prevenir ou mitigar os impactos negativos do homem no ambiente onde atua.
O curso compartilha as principais tecnologias atualmente disponíveis para coleta, processamento e análise de dados e informações para a gestão dos recursos naturais utilizados no processo de produção e consumo de bens e serviços. A grade curricular aborda desde governança e gestão de impactos ambientais, passando por planejamento de projetos, valoração econômica de passivos e ativos ambientais, uso eficiente de recursos renováveis, até legislação, avaliação e certificação ambiental, dentre outros assuntos.
Promovido pelo Departamento de Ciências Ambientais (DCA-So), localizado no Campus Sorocaba da UFSCar, o curso de especialização em Gestão e Tecnologias da Sustentabilidade (EaD) tem duração de 360 horas-aula. As aulas começam em março. Profissionais que desejam se atualizar, considerando as ferramentas disponíveis na área, bem como as estratégias de gestão para auxílio na tomada de decisão, já podem se matricular. As inscrições podem ser feitas pelo site mbagts23ead.faiufscar.com. Saiba mais em www.mbagts.ufscar.br. Mais informações, como grade curricular e valor de investimento, podem ser solicitadas pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

Aulas da pós-graduação começam em abril

 

SÃO CARLOS/SP - O ritmo acelerado de desenvolvimento de novas tecnologias tem provocado grandes mudanças em empresas dos mais variados setores e levado profissionais dos mais diferentes setores a buscarem capacitações para atualizar seus processos e operações para aproveitar dos benefícios vindos dessas inovações. Atualmente, a Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) recebe inscrições no Curso de Especialização Master of Business Engineering (MBE) em Gestão da Produção.
A gestão da produção é uma parte crucial das operações de uma empresa. Estar atualizado com as melhores práticas, metodologias e tecnologias nesse campo pode proporcionar várias vantagens. "Acreditamos que agregar diversos conhecimentos, métodos e tecnologias das áreas de Engenharia de Produção e Gestão de Operações à gestão das empresas pode se constituir em diferencial competitivo", avalia Rosane Alcantara, professora do Departamento de Engenharia de Produção (DEP) da UFSCar e coordenadora da pós-graduação.
A grade curricular, dividida em seis módulos, aborda conceitos de gestão de operações, da qualidade, econômica, além da própria dinâmica organizacional e do trabalho, assim como modelos de negócios digitais. Dentre outros assuntos, são tratados sistemas de produção e estratégia, gerenciamento de projetos, desenvolvimento de produtos, planejamento e controle. Também há conteúdos sobre logística integrada, marketing e outros relacionados a economia, como engenharia econômica, administração financeira e microeconomia gerencial.
As aulas online e ao vivo do Curso de Especialização MBE em Gestão da Produção, que começam em abril de 2024, ocorrem às terças e quintas-feiras, das 19h às 22 horas. Engenheiros, administradores, economistas e demais profissionais graduados em nível superior interessados no tema, podem participar. Os interessados devem se inscrever pelo site www.dep.ufscar.br. Na página, há mais informações, como valores de investimento.

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