SÃO CARLOS/SP - A Prefeitura de São Carlos realizou, na tarde desta sexta-feira (17/10), o pagamento dos salários de aproximadamente 140 trabalhadores da empresa WWS Services, que atuam nos serviços de limpeza e portaria em órgãos públicos. A ação ocorreu no auditório do Paço Municipal e foi resultado de um acordo firmado com o sindicato da categoria, o Siemaco.
O secretário de Segurança Pública e Mobilidade Urbana, Michael Yabuki, explicou que a Prefeitura decidiu efetuar o pagamento diretamente aos trabalhadores após tratativas com o sindicato e parecer jurídico favorável. Segundo ele, houve decisão judicial que permitiu a retenção de valores da empresa para garantir o repasse aos funcionários.
“A Prefeitura se preocupou em fazer esse pagamento para que os funcionários tivessem o salário e pudessem continuar com suas vidas. Tudo foi respaldado pelo sindicato e pela legislação. A empresa não criou obstáculos e, inclusive, enviou uma carta recomendando que o pagamento fosse feito diretamente aos trabalhadores”.
Michael Yabuki informou que 105 funcionários da portaria estão vinculados à sua secretaria, enquanto os da limpeza (67 trabalhadores) estão sob responsabilidade da Secretaria de Gestão de Pessoas.
O presidente do Siemaco, André José da Silva, afirmou que o pagamento representa um avanço, mas ainda há pendências a serem resolvidas, como as rescisões contratuais e o pagamento de benefícios previstos em convenção coletiva. “Esse é o primeiro passo. Ainda falta resolver a rescisão dos contratos. A empresa não vem pagando o benefício assiduidade desde janeiro, que é de R$ 300 por mês para o trabalhador que não tem faltas. Isso será cobrado na rescisão”.
André também destacou a importância do salário para os trabalhadores, muitos dos quais são responsáveis pelo sustento da família. “Estamos falando de trabalhadores que não faltam, que sustentam filhos, netos, têm aluguel e contas a pagar. A empresa não apresentou soluções concretas, apenas justificativas. Mas conseguimos avançar com o apoio da Prefeitura de São Carlos”.
A secretária de Gestão de Pessoas, Ana Sodelli, confirmou que o pagamento e o vale-refeição foram realizados conforme o acordo firmado com o sindicato. “Foi um cumprimento do acordo estabelecido. Os trabalhadores continuam em atividade e, a partir de segunda-feira, dia 20, iniciamos a segunda etapa das tratativas com o sindicato para tratar de outros assuntos pendentes dos trabalhadores”, disse.
SÃO CARLOS/SP - A exposição “Trajetória e poemas: Saulinho Silva e os poemas para inclusão” será inaugurada na próxima quarta-feira, 22 de outubro, às 10h30, na Biblioteca Euclides da Cunha, que fica na Vila Prado. O evento apresenta os poemas de Saulo Silva, jovem autista e estudante de Educação Especial na Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), cuja história de superação e sensibilidade tem conquistado leitores e educadores.
Os textos abordam temas como bullying, preconceito, identidade e inclusão, revelando como a poesia se tornou uma ferramenta de expressão e resistência para o autor. Com uma escrita marcada pela sinceridade e pela força emocional, Saulinho transforma experiências difíceis em versos que inspiram empatia e reflexão.
A mostra ficará disponível na Biblioteca Euclides da Cunha até o dia 30 de outubro. Em seguida, será exibida na Biblioteca Ana Celina Escobal (Jockey Club) entre os dias 5 e 14 de novembro, e depois na Biblioteca Isabel Hypolito (Vila Ede), de 26 de novembro a 5 de dezembro.
A iniciativa tem por objetivo ampliar o acesso à literatura produzida por pessoas com deficiência e promover o diálogo sobre inclusão nas escolas, universidades e espaços culturais. A exposição é aberta ao público e representa uma oportunidade de conhecer de perto a trajetória de um autor que transforma palavras em pontes para o entendimento e o respeito às diferenças.
SERVIÇO:
Biblioteca Pública Municipal Euclides da Cunha
Rua Antônio de Almeida Leite, 535 – Vila Prado
Biblioteca Municipal Profª Ana Celina da Silva Escobal
Rua Rio Paranapanema s/nº, Jockey Club
Biblioteca Municipal Profª Isabel Cristina Apolinário Hyppolito
Rua João Manoel de Campos Penteado, s/nº, Boa Vista
SÃO CARLOS/SP - Em São Carlos, uma nova chance de vida está sendo oferecida a dezenas de animais de grande porte que foram vítimas de abandono e maus-tratos. O Departamento de Controle e Defesa Animal, vinculado à Secretaria Municipal de Desenvolvimento Rural e Bem-Estar Animal, anunciou que 39 equídeos estão disponíveis para adoção responsável. Os animais, entre cavalos, éguas, burros, jumentos, mulas e pôneis, foram acolhidos no Posto Zootécnico Municipal e passaram por tratamento veterinário completo, incluindo vacinação, vermifugação e implantação de microchip.
Desde o início de 2025, já foram realizadas 16 adoções de grande porte, número que reflete o esforço da administração municipal em promover o bem-estar animal e reduzir a superlotação nas instalações públicas. Atualmente, o canil abriga 47 equídeos, dos quais 39 estão aptos para adoção. No total, o departamento cuida de mais de 57 animais de grande porte.
Responsabilidade - Segundo o secretário de Desenvolvimento Rural e Bem-Estar Animal, Paraná Filho, a iniciativa de ampliar as adoções para equídeos começou em 2024, como parte de uma política pública voltada à proteção animal. “Esses animais foram resgatados em situações de risco, muitos deles vítimas de crimes. Hoje estão saudáveis e prontos para receber cuidado e afeto. Mas é fundamental que a adoção seja feita com responsabilidade”, afirma o secretário.
Para adotar, o interessado deve ter mais de 18 anos, residir em São Carlos ou em municípios num raio de até 100 quilômetros, possuir espaço adequado e comprovar capacidade financeira para manter o animal. A documentação exigida inclui formulário com firma reconhecida, declaração de rendimentos, cópias autenticadas de RG, CPF, comprovante de residência e da propriedade rural onde o animal será abrigado, além de fotos do local e exames veterinários obrigatórios. “A adoção de equídeos não é apenas um ato de acolhimento, mas também uma ação que contribui para o equilíbrio da população animal sob tutela pública”, destaca o secretário Paraná Filho.
O processo de adoção pode ser iniciado presencialmente, de segunda a sexta-feira, das 7h às 16h, no Departamento de Controle e Defesa Animal, localizado na Estrada Vicinal Washington José Pêra, nº 3.800.
SÃO CARLOS/SP - A Prefeitura de São Carlos, por meio da Secretaria Municipal de Segurança Pública e Mobilidade Urbana, colocou em operação na sexta-feira (17/10) o novo semáforo instalado no cruzamento das ruas Major José Inácio e Rui Barbosa, na região central da cidade.
O equipamento passou por testes e ajustes de sincronização antes do início do funcionamento efetivo. A implantação tem como principal objetivo aumentar a segurança viária e reduzir o número de acidentes em um ponto considerado crítico do município.
De acordo com a Secretaria Segurança Pública e Mobilidade Urbana, a medida integra o programa de modernização e ampliação da sinalização semafórica de São Carlos, que busca melhorar a fluidez e a segurança no trânsito urbano.
O órgão orienta motoristas e pedestres a redobrarem a atenção nos próximos dias, durante o período de adaptação, e reforça a importância do respeito à nova sinalização para garantir um tráfego mais seguro e organizado.
SÃO CARLOS/SP - Uma pesquisa na área de Psicologia da UFSCar está investigando a violência contra as mulheres no ambiente digital. Para isso, está convidando mulheres universitárias da UFSCar, tanto da graduação quanto da pós-graduação, de qualquer curso, para responderem a um questionário online.
O estudo é conduzido pela psicóloga Marissa Beletti, mestranda do Programa de Pós-Graduação em Psicologia (PPGPsi) da UFSCar, sob orientação do professor Eduardo Name Risk, do Departamento de Psicologia (DPsi) da Universidade.
"A violência no ambiente digital ocorre quando uma pessoa utiliza a Internet, redes sociais ou outras tecnologias para ferir, dominar, expor ou menosprezar outra pessoa. Trata-se de uma extensão da violência que já ocorre fora das telas, mas que assume novas manifestações com o uso das tecnologias", define a pesquisadora. "Para as mulheres, isso pode ser manifestar em casos de ameaças, perseguições, ofensas, compartilhamento de fotos íntimas sem consentimento ou até mesmo violações de privacidade. Essas ações geram medo e vergonha, além de impactar diretamente a saúde emocional e a segurança das vítimas".
Entre as principais formas de violência digital contra as mulheres, Beletti cita "ameaças e os discursos de ódio, que espalham misoginia e servem para intimidar; o stalking, quando alguém persegue e vigia a vítima constantemente; o cyberbullying, que envolve ofensas, humilhações e difamações públicas; e a pornografia de vingança, quando fotos ou vídeos íntimos são divulgados sem consentimento. Há também o sexting e a sextorsão, que envolvem o envio de conteúdo íntimo e, depois, o uso desse material para exposição ou chantagem. Além disso, os crimes cibernéticos, como invasão de contas, roubo de dados e violação de privacidade, também fazem parte desse cenário", elenca.
A pesquisa tem como público-alvo mulheres universitárias porque, segunda a mestranda, as mulheres jovens, principalmente entre 18 e 29 anos, estão entre as mais expostas à violência digital. "Elas passam muito tempo conectadas, utilizando redes sociais e outras tecnologias, o que eleva a probabilidade de enfrentarem casos de assédio, exposição e outras formas de violência na Internet. Além disso, as alunas, por estarem mais habituadas ao ambiente digital e possuírem uma perspectiva mais crítica sobre suas próprias vivências, contribuem para uma compreensão mais aprofundada de como esse tipo de violência impacta a vida emocional e social das mulheres".
Participação
Na primeira etapa, as participantes irão responder a um formulário online, disponível em https://bit.ly/3W83EKT, que busca compreender os tipos de violência vivenciados no ambiente digital. O tempo estimado de resposta é de 20 minutos. Em um segundo momento, algumas participantes poderão ser convidadas para uma entrevista presencial, com base nas respostas do formulário.
Dúvidas podem ser esclarecidas com a pesquisadora Marissa Beletti pelo WhatsApp (16) 99186-7232 ou e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.. O estudo, intitulado "Aspectos psicossociais da violência contra mulheres adultas no ambiente virtual", tem apoio financeiro da Capes. Projeto aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UFSCar (CAAE: 88646725.0.0000.5504).
SÃO CARLOS/SP - A UFSCar recebeu o selo de adesão e participação do Programa Nacional de Prevenção à Corrupção (PNPC), projeto colaborativo que tem como objetivo mobilizar as instituições de controle, suas redes constituídas e gestores públicos em uma estratégia para combater a corrupção.
O Programa é uma iniciativa conjunta do Tribunal de Contas da União (TCU) e das Redes de Controle da Gestão Pública do Brasil, representadas por sua Secretaria Executiva, com apoio da Estratégia Nacional de Combate à Corrupção e Lavagem de Dinheiro (ENCCLA). O objetivo é fomentar a implementação de um conjunto de práticas de integridade pelas organizações públicas brasileiras, das três esferas e dos três Poderes, com vistas à redução dos níveis de exposição a fraude e corrupção.
Segundo o responsável pela Unidade de Integridade da UFSCar (DIRC), da Secretaria Geral de Planejamento e Desenvolvimento Institucionais (SPDI), Felizardo Delgado, o reconhecimento reforça o compromisso da Universidade com a transparência e o aprimoramento contínuo. "A construção de um ambiente de integridade e conformidade é um processo dinâmico, que exige tempo, dedicação e a colaboração de toda a comunidade universitária", afirma.
A adesão ao PNPC inclui a participação da UFSCar no sistema e-Prevenção, ferramenta de autoavaliação que orienta instituições públicas na implementação de boas práticas de prevenção, detecção, investigação, correção, monitoramento e transparência. O sistema permite à Instituição avaliar as boas práticas de prevenção à corrupção e ter acesso a sugestões para a implementação de melhores condutas.
"É importante ressaltar que toda organização está sujeita a riscos de ocorrência de ilícitos, motivo pelo qual se deve investir na adoção de um conjunto de práticas capazes de reduzir fragilidades e alcançar o nível de segurança desejável para as tomadas de decisão, em ambiente regido pela ética e integridade. O ideal é que as organizações públicas mantenham um nível aceitável de suscetibilidade, indicando alinhamento às melhores práticas e reduzindo a probabilidade de ocorrências corruptivas", finaliza Delgado.
SÃO CARLOS/SP - O vereador Jùlio Cesar (PL), realizou todo o trajeto de ônibus da linha 50 (Rodoviária - Cidade Aracy), buscando entender melhor as dificuldades enfrentadas por todos os munícipes que utilizam o transporte coletivo. Jùlio Cesar acompanhou a linha 50, que vai da rodoviária até o Antenor Garcia, e pôde constatar o descaso da empresa responsável pelo transporte coletivo em São Carlos. “A Sou Transportes retirou uma linha que ligava até o Antenor Garcia, o que acabou sobrecarregando outras linhas”, declarou.
“Nós acompanhamos de perto a linha 50, e o que a gente viu é o descaso da empresa que faz o transporte em São Carlos. Ela simplesmente retirou a linha que atendia os trabalhadores, estudantes da UFSCar, Agora, as pessoas têm que correr, senão perdem o ônibus e se perder, acabou, vai chegar tarde da noite em casa. Pra piorar, quando a gente entrou no ônibus, encontramos os bancos vomitados, isso mesmo, vomitados. Eu entendo que acidente acontece, mas onde está o responsável por manter a limpeza? O ônibus passou pela rodoviária e ninguém se mobilizou para limpar? Vai esperar chegar na garagem no fim do expediente pra limpar? Até lá os passageiros que pagam a passagem ficam obrigados a viajar com um cheiro insuportável, presos dentro de um ônibus com janelas lacradas”, declarou o parlamentar.
Jùlio Cesar destacou que recebeu outras reclamações, como a superlotação, atrasos e falta de ônibus nos finais de semana. “Isso tem que ser revisto, uma vez que a empresa recebe milhões para fazer o transporte público. A gente sabe que o transporte público é essencial para os trabalhadores e estudantes, e por vamos acompanhar de perto, mover a população e levar essas demandas à Secretaria Municipal de Transporte e Trânsito e à Sou Transportes.
SÃO CARLOS/SP - A Prefeitura de São Carlos, por meio da Secretaria Municipal de Cultura e Turismo (SMCT) e da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), deu mais um passo na estruturação da primeira Incubadora Pública de Economia Solidária do município. A reunião de trabalho realizada na última quinta-feira (16/10), no auditório do Departamento de Economia Solidária (DES), apresentou a equipe responsável pela elaboração do diagnóstico, diretrizes e Plano de Ação da nova estrutura.
O projeto é resultado da parceria firmada em junho deste ano entre a Prefeitura e a UFSCar, por meio da Fundação de Apoio Institucional (FAI/UFSCar). O investimento é de R$ 145,8 mil, provenientes do Fundo Municipal de Economia Solidária (Ecosol), e tem como base a Lei Municipal nº 15.196/2010, que instituiu o Programa de Fomento à Economia Solidária.
De acordo com o prefeito Netto Donato, a criação da incubadora responde a uma antiga demanda dos movimentos sociais. “A proposta está alinhada às diretrizes da Política Nacional de Economia Solidária. Vamos regulamentar a lei aprovada anos atrás e garantir que esse trabalho saia do papel e transforme realidades”, afirmou.
A Incubadora Pública de Economia Solidária será um espaço dedicado ao apoio técnico, à formação e à capacitação de empreendimentos de base solidária. O objetivo é fortalecer práticas de geração de renda sustentáveis, inclusivas e democráticas, com foco na autogestão, no cooperativismo e na valorização da cultura local.
O diretor do Departamento de Economia Solidária, Eduardo Araújo, lembrou que a proposta vem sendo discutida desde 2016 e representa uma conquista histórica para o movimento Ecosol e para o Conselho Municipal. “Essa incubadora é um braço fundamental da política pública, pois viabiliza a formação para a autogestão e o cooperativismo. É uma conquista coletiva”, destacou.
Para o secretário municipal de Cultura e Turismo, Leandro Severo, a reunião com o Núcleo Multidisciplinar e Integrado de Estudos, Formação e Intervenção em Economia Solidária (NUMI-Ecosol) da UFSCar foi essencial para o avanço do projeto. “Essa discussão é fundamental para a criação de novas possibilidades de geração de trabalho, emprego e renda de forma orgânica e sustentável. Até o final do ano, pretendemos regulamentar a existência e o funcionamento da incubadora, tornando-a uma política pública permanente e inovadora para São Carlos”, afirmou.
O coordenador do projeto de implantação da incubadora pela UFSCar, professor Wagner Molina, explicou que a equipe contratada está responsável por planejar a estruturação da incubadora e elaborar o primeiro relatório técnico. “O trabalho vai gerar documentos fundamentais, como as diretrizes de funcionamento, o diagnóstico das lacunas e potencialidades da economia solidária e, a partir disso, o Plano de Ação para o desenvolvimento das atividades de curto, médio e longo prazo”, ressaltou.
Atualmente, São Carlos conta com 17 Empreendimentos Econômicos Solidários e três entidades de apoio cadastradas no Conselho Municipal. São mais de 280 pessoas diretamente envolvidas, 70% delas mulheres, e cerca de mil beneficiários indiretos. A Feira Permanente de Economia Solidária, realizada na Praça XV, movimentou mais de R$ 750 mil apenas em 2024.
Também participaram da reunião o secretário adjunto de Turismo Hicaro Alonso, o diretor do Departamento de Promoção Turística Manoel Virgínio e o supervisor do Centro Público de Economia Solidária “Herbert de Souza – Betinho”, Caio Yamazaki Saravalle.
SÃO CARLOS/SP - A Secretaria Municipal de Saúde (SMS), por meio Departamento de Vigilância em Saúde, do Centro de Atendimento às Infecções Crônicas (CAIC), realiza nos dias 23 e 24 de outubro, das 14h às 16h, no auditório do Paço Municipal, localizado na rua Episcopal, 1.575, no centro, uma capacitação sobre sífilis que será ministrada por
Cíntia Martins Ruggiero, Monika Wernet, Carolina Zenatti Toniolo e Daniel Litardi.
A programação faz parte do Outubro Verde, mês de Conscientização ao Combate à Sífilis, infecção sexualmente transmissível, que acomete adultos, gestantes e recém nascidos, e hoje é considerado um grande desafio de saúde pública mundial. Outubro é um mês de dedicação à conscientização ao combate dessa doença.
De acordo com Denise Martins Gomide, diretora do Departamento de Vigilância em Saúde, a ideia é mobilizar os profissionais de saúde e gestores para fortalecer ações de prevenção, diagnóstico precoce e tratamento adequado.
“As orientações fazem parte da campanha de conscientização sobre a sífilis com o objetivo de alertar a população sobre a importância do diagnóstico precoce e do tratamento em momento oportuno evitando complicações, uma vez que os números de sífilis no país e no mundo são alarmantes. Uma das principais complicações é a transmissão da gestante para o feto, quando não tratada ou tratada inadequadamente”, afirma a diretora.
Cíntia Martins Ruggiero, supervisora do CAIC, lembra que a detecção precoce é essencial, pois a doença é tratável com antibióticos, especialmente nos estágios iniciais e a forma mais segura de prevenir a sífilis é o uso de preservativos durante todas as relações sexuais.
“A sífilis é uma infecção prevenível, tratável e curável. O desafio é garantir o diagnóstico precoce e o tratamento oportuno, especialmente entre gestantes durante o pré-natal. Os dados mostram que estamos avançando e que o trabalho conjunto está salvando vidas”, disse Leandro Pilha, secretário municipal de Saúde.
No ano de 2024 em São Carlos, tivemos 342 casos de sífilis adquirida, 131 de sífilis gestante e 40 de sífilis congênita. Já em 2025 ( até o dia 19/09), tivemos 271 casos de sífilis adquirida, 81 casos de sífilis em gestantes e 15 casos de sífilis congênita. A faixa etária mais acometida é entre 20 a 29 anos, seguida da faixa entre 30 a 39 anos. Em relação à escolaridade, a predominância é de pessoas com o ensino médio completo, observado desde 2021 a 2025. Os homens são a maioria (64,5%) e as mulheres a minoria (35,5%). Sobre a cor, a maioria é branca (55,2%).
A Secretaria Municipal de Saúde informa que o teste rápido de sífilis está disponível para todas as pessoas nas unidades de saúde e no CAIC e a leitura do resultado acontece em, no máximo, 30 minutos.
O CAIC está localizado na avenida São Carlos, nº 3392 (esquina com a Rua José de Alencar), no bairro Tijuco Preto. O horário de funcionamento é das 7h às 17h de segunda a sexta-feira.
Outras informações podem ser obtidas pelos telefones (16) 3419-8240 ou 3419-8250.
Crimes contra o patrimônio público dobram em um ano, colocam em risco a segurança da população e geram prejuízos aos cofres públicos.
SÃO CARLOS/SP - O Serviço Autônomo de Água e Esgoto de São Carlos (SAAE) já registrou, este ano, até o momento, 101 substituições de grades e grelhas de bueiros, quase o dobro do total contabilizado durante todo o ano de 2024, que foi de 53 substituições. O prejuízo estimado chega a aproximadamente R$ 165 mil.
GASTOS E RISCOS - Os bueiros, também conhecidos como bocas de lobo, são fundamentais para o escoamento da água da chuva nas vias públicas, mas vêm se tornando alvos frequentes de criminosos em diversas regiões do município. Além do impacto financeiro, os furtos colocam em risco motoristas e pedestres, especialmente crianças e idosos, que podem sofrer acidentes devido às aberturas deixadas nas vias.
SITUAÇÃO DE PEQUENAS, MÉDIAS E GRANDES CIDADES - Essa situação não é exclusiva de São Carlos. Em várias cidades brasileiras, o furto de grelhas e tampas de bueiros tem causado prejuízos milionários. No Rio de Janeiro, por exemplo, para se ter uma ideia, em 2024 foram furtadas mais de 5 mil grelhas de ferro, gerando um prejuízo de quase R$ 2 milhões à prefeitura daquele município.
Em São Carlos, o SAAE vem reforçando as ações de fiscalização e monitoramento, além de realizar a substituição imediata das estruturas danificadas. No entanto, o combate a esse tipo de crime também depende de medidas, inclusive policiais, contra os receptadores desses materiais. O valor médio de reposição de grades/grelhas, por unidade, para o SAAE, é de R$ 1.631,43 (incluindo a grade, o material, o transporte e a mão de obra). Em alguns locais mais críticos, onde o furto é reincidente, o SAAE tem colocado grades de concreto na tentativa de coibir a prática do furto e reduzir o custo para a autarquia.
O presidente do SAAE, Derike Contri, reforça a importância da colaboração da população. “Enquanto houver quem compre, haverá quem furte. Por isso, é essencial que toda a sociedade colabore, denunciando práticas suspeitas e contribuindo para preservar o patrimônio público e a segurança de todos. Pedimos, também, que haja consciência dos donos de ferros-velhos para que não comprem esse tipo de material. Somente desta forma essa prática terá um fim, de forma eficaz e definitiva”.
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