SÃO CARLOS/SP - A Prefeitura de São Carlos, por meio das secretarias municipais de Cidadania e Assistência Social e de Saúde, realizou, nesta segunda-feira (08/05), o acompanhamento odontológico dos munícipes assistidos no Centro de Referência Especializado para População em Situação de Rua (Centro POP), tendo em vista a continuidade da campanha de prevenção ao câncer bucal no município.
Todos os pacientes foram avaliados por uma equipe multidisciplinar da Secretaria Municipal de Saúde, que observou a saúde bucal dos usuários do centro público. Aqueles que eventualmente apresentarem lesão bucal serão encaminhados ao Centro de Especialidades Odontológicas (CEO) para passar com o profissional especialista e, dependendo desta nova avaliação, realizarão uma biópsia da lesão para iniciar o tratamento.
A supervisora do Centro POP, Drieli Ribeiro, lembrou do significado da visita dos profissionais de saúde. “A gente entende que a população em situação de rua é muito vulnerável a todas as situações de saúde e sociais e, com esta parceria com a Secretaria Municipal de Saúde, tivemos a presença de uma equipe odontológica para fazer o diagnóstico de prevenção do câncer bucal, o que é um ganho para as cerca de 80 pessoas que frequentam o Centro POP”, comenta Drieli.
Simultaneamente, estas pessoas também puderam receber a vacina contra a influenza (gripe) no local. “A vacinação contra a gripe é realizada anualmente no Centro POP e neste ano não foi diferente”, completa a supervisora.
Uma micotoxina geradora de câncer
SÃO CARLOS/SP - Pesquisadores do Grupo de Nanomedicina e Nanotoxicologia (GNano) do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), e das Universidades Simão Bolívar, e Del Norte, ambas na Colômbia, desenvolveram recentemente um biossensor portátil, de baixo custo, que tem a particularidade de detectar, no local, a presença de ocratoxina nos grãos de café presentes nas plantações ou nos armazenamentos.
A ocratoxina (OTA), que é produzida por diversos tipos de fungos e que frequentemente se encontra no café, é uma micotoxina - metabólito tóxico secundário produzido por fungos filamentosos - que pode provocar câncer, e considerada um risco para a saúde humana e animal, com grande impacto na economia dos países produtores de café.
Muito resistente a diversas condições ambientais, como altas temperaturas e acidez, as análises atualmente utilizadas para detectar a ocratoxina são complexas, demoradas e dispendiosas, necessitando de laboratórios e recursos humanos especializados, o que de certo modo inviabiliza o tratamento rápido do produto.
O Prof. Dr. Jairo Pinto de Oliveira, primeiro autor do estudo, que foi já publicado na revista científica internacional “Talanta”, explica que “Este biossensor foi desenvolvido baseado no uso de anticorpos como moléculas de reconhecimento orientados na superfície de um eletrodo com filme de ouro. O dispositivo apresentou resultados promissores quando aplicado em amostras reais, com elevada sensibilidade e seletividade para OTA. É válido ressaltar que o dispositivo desenvolvido é passível de portabilização e integração com smartphone, via bluetooth, e software intuitivo de fácil operação. Por se tratar de um método rápido, de baixo custo e detecção no local, este novo sistema poderá ser disponibilizado para utilização em toda a cadeia produtiva do café, ampliando o monitoramento confiável com atendimento a legislação nacional e internacional e agregando valor a esta commodity”.
Este novo biossensor é resultado dos estudos que estão sendo feitos desde há algum tempo utilizando a nanotecnologia, algo que é promissor para outras vertentes, por exemplo, as áreas da saúde, meio-ambiente e energias renováveis, entre outras. Sobre este assunto e a importância deste novo dispositivo, o coordenador do GNano-IFSC/USP e co-autor deste estudo, Prof. Dr. Valtencir Zucolotto, comenta que “Atualmente, a convergência entre a Nano e a Biotecnologia representa uma das áreas científicas e tecnológicas de maior relevância. Semelhante ao impacto que a Nanobiotecnologia já apresentou na área da saúde (por exemplo, com as vacinas à base de RNA), esperamos que em breve essa revolução ocorra também no Agronegócio”
Este projeto foi financiado pela Fundação de Amparo a Pesquisa e Inovação do ES (FAPES) e CNPq, sendo que o pedido de patente sobre o desenvolvimento da tecnologia está em andamento com a equipe da Agência de Inovação da USP.
SÃO CARLOS/SP - A Câmara Municipal de São Carlos realizará nesta segunda-feira (8) uma audiência pública para discutir os problemas e desafios da saúde pública no município. O agendamento atende pedido do vereador Djalma Nery, por meio do requerimento n° 1278/2023.
No documento, Djalma destaca que a cidade tem enfrentado inúmeros problemas na área da saúde, principalmente no que diz respeito à infraestrutura precária e à falta de médicos especialistas e recursos humanos em geral, e que é papel fundamental do Legislativo promover debates com a sociedade e com o Executivo sobre temas de interesse coletivo.
O evento é aberto ao público e será realizado na sede da Câmara Municipal (Rua 7 de setembro, nº 2078), mas a população também poderá participar de forma on-line, por meio de reunião do Zoom, pelo link: https://us06web.zoom.us/j/
Além disso, a audiência será transmitida ao vivo pela TV Câmara (canal 20 da NET, canal 49.3 da TV Aberta Digital e canal 31 da Desktop/C.Lig), pela Rádio São Carlos AM 1450 e on-line via Facebook, YouTube e site oficiais da Câmara Municipal de São Carlos.
BRASÍLIA/DF - O governo federal retoma, nesta segunda-feira (8), o programa Brasil Sorridente. A cerimônia de sanção do Projeto de Lei 8.131/2017, que institui a Política Nacional de Saúde Bucal, no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), está marcada para as 11h no Palácio do Planalto, em Brasília.
“Hoje, tenho a alegria de retomar o Brasil Sorridente, uma política de saúde bucal que trouxe dignidade para muitos brasileiros que puderam resolver dores de dentes, se alimentar normalmente e sorrir”, postou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva em seu perfil no Twitter.
Pacote de programas
No sábado (6), Lula já havia comentado a volta do programa. Segundo ele, o relançamento completa o pacote de programas sociais, considerados referência em gestões passadas e serão retomados pelo governo federal.
"Estamos retomando, colocando em funcionamento, todas as políticas públicas que deram certo em nossos governos", disse. Para o presidente, a sanção do projeto de lei - que inclui a Política Nacional de Saúde Bucal na Lei Orgânica da Saúde - vai garantir “acesso universal, equânime e contínuo”.
O Brasil Sorridente foi criado em 2004, durante o primeiro mandato de Lula na Presidência da República. Dados do Ministério da Saúde apontam que, em dez anos, mais de 80 milhões de pessoas foram atendidas pelo programa, recebendo diversos tipos de atendimento odontológico.
Por Paula Laboissière – Repórter da Agência Brasil
SÃO CARLOS/SP - Em 2023 já foram registradas 868 notificações para Dengue, com 128 casos positivos, sendo 95 autóctones e 33 importados. Para Chikungunya foram registradas 48 notificações, com 42 casos descartados, 04 aguardando resultado de exame e 02 positivos (importados). Para Zika foram registradas 21 notificações, com 21 casos descartados. Para Febre Amarela ainda não foi registrada notificação até o momento.
2022 - Em 2022 foram registradas 6.007 notificações, com 2.274 casos positivos de Dengue, sendo 2.147 autóctones e 127 importados com 1 morte registrada. Para Chikungunya foram registradas 56 notificações, com 56 casos descartados. Para Febre Amarela foram registradas 2 notificações com 2 resultados negativos. Para Zika foram registradas 23 notificações, com 23 casos descartados.
2021 - Foram registradas 670 notificações, com 136 casos positivos para a Dengue, sendo 102 autóctones e 34 importados. Para Chikungunya foram registradas 30 notificações, com 30 resultados negativos para a doença. Para Febre Amarela foi registrada 1 notificação, com 1 caso descartado. Para Zika foram registradas 12 notificações, com 12 casos descartados.
2020 - Foram registradas 1.638 notificações para Dengue com 640 casos positivos, 582 autóctones, 58 importados e 1 óbito confirmado. Para Febre Amarela foram registradas 6 notificações, com 6 resultados negativos para a doença. Para Zika foram registradas 7 notificações com 7 resultados negativos. Para Chikungunya foram notificados 2 casos positivos, sendo um importado.
SÃO CARLOS/SP - A campanha de imunização contra a influenza (gripe) já registrou mais de 24 mil vacinas aplicadas em São Carlos até o momento. Iniciada há pouco mais de 20 dias e em acordo com as disposições do Ministério da Saúde, a ação é coordenada na cidade pela Secretaria Municipal de Saúde.
Conforme os números fornecidos pelo Departamento de Vigilância em Saúde, as 24.115 imunizações confirmadas abrangem 26,71% do público-alvo, que atualmente é composto por todos os grupos prioritários. Sendo assim, já podem se vacinar as crianças de seis meses a cinco anos, gestantes, puérperas, idosos (60 anos ou mais), trabalhadores da saúde, professores, profissionais das Forças Armadas, indígenas, adolescentes em medidas socioeducativas, funcionários do sistema de privação de liberdade, pessoas com deficiência e pessoas portadoras de comorbidades.
Destes públicos, quem tem o maior percentual de imunização até aqui são os profissionais de saúde, onde 45,3% da categoria já se vacinou. Na sequência, aparecem os idosos, com 30,2% do público atingido, enquanto 24,23% dos professores igualmente se protegeram contra a gripe. A estimativa é vacinar 101.726 pessoas contra a gripe pertencentes a esses grupos prioritários.
Em São Carlos, a campanha de vacinação é realizada em todas as Unidades Básicas de Saúde (UBS’s) e Unidades de Saúde da Família (USF’s), sempre aos dias úteis, das 7h30 às 16h30. Para se imunizar, é necessário levar o cartão de vacinação e um documento oficial com foto e CPF, bem como, no caso dos professores, profissionais da saúde e das Forças Armadas, pessoas com deficiência e portadoras de comorbidades, um documento que identifique a condição referida.
COVID-19 – O público formado por pessoas com 18 anos ou mais (adultos e idosos), pessoas imunossuprimidas (com 12 anos ou mais), profissionais de saúde, pessoas com comorbidades (com 12 anos ou mais), pessoas com deficiência física permanente, população privada de liberdade, funcionários do sistema prisional e a população indígena, ribeirinha e quilombola também podem receber a vacina bivalente contra a COVID-19 nos mesmos horários e locais.
É importante destacar que, para ser imunizado com a vacina bivalente, o munícipe precisa ter se vacinado ao menos duas vezes contra a COVID-19 anteriormente, com a última dose tendo sido recebida há pelo menos quatro meses. Além disso, se estiver enquadrado nos públicos das duas vacinas (contra gripe e COVID-19), poderá receber ambos os imunizantes no mesmo ato.
BROTAS/SP - A administração municipal concluiu trâmite para credenciamento de operadora de Plano de Saúde para comercialização de planos de Assistência à Saúde Suplementar aos servidores da Prefeitura.
A operadora credenciada no Chamamento Público é a Unimed de Jaú, que passa a oferecer os planos corporativos de assistência médico-hospitalar, ambulatorial e obstetrícia, com valores mais vantajosos em relação aos planos comuns de mercado.
Assim, a administração municipal atende plano de governo ao oferecer a possibilidade de contratação de plano de saúde aos servidores! A vigência já está valendo, basta o servidor procurar o representante da empresa Unimed para saber dos detalhes e valores do plano para efetuar a contratação.
O agente da Unimed, Rafael Garcia da Silva percorrerá todos os setores da Prefeitura para a apresentação dos planos aos servidores. Este benefício aos servidores também atende solicitação da Câmara Municipal.
Prefeito Leandro Corrêa e o Vice-prefeito Polaco receberam o agente da Unimed Rafael, que comunicou a divulgação dos planos aos servidores, com o processo de credenciamento já concluído.
Contato do Representante da Unimed Rafael 14 99103-2074.
PMB
SÃO CARLOS/SP - O vereador Bruno Zancheta, durante sua fala no Legislativo Municipal, destacou a sua preocupação com a evolução dos casos de dengue no município de São Carlos. Ele salientou que a Prefeitura Municipal necessita precisa zelar pelas suas áreas públicas.
Bruno Zancheta frisou: “Estou muito preocupado com o aumento do número de casos de dengue em nosso município. A população precisa fazer a sua parte e a Prefeitura Municipal fazer a dela: cuidando dos espaços públicos e não deixando a cidade suja. Precisamos de medidas efetivas para combater o aedes aegypti”.
"É um momento de alerta! Precisamos de união de forças. Destaco o trabalho realizado pela Secretaria de Saúde, porém a cidade toda precisa se mobilizar”, finalizou o parlamentar.
BRASÍLIA/DF - A sétima edição do International Symposium on Immunobiologicals (ISI), aberta na terça-feira (2), alerta para o risco alto da volta da poliomielite ao Brasil. A doença, erradicada no país desde 1989, pode matar ou provocar sequelas motoras graves.
Em um dos debates do dia, pesquisadores apontaram a baixa cobertura como principal motivo de preocupação com a paralisia infantil, como a doença também é conhecida.
O evento é promovido pelo Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos da Bio-Manguinhos/Fiocruz, no Rio de Janeiro.
A presidente da Câmara Técnica de Poliomielite do Ministério da Saúde, Luiza Helena Falleiros, destacou o conjunto de fatores que levaram a esse cenário e disse que existe um risco evidente. “Com o processo de imigração constante, com baixas coberturas vacinais, a continuidade do uso da vacina oral, saneamento inadequado, grupos antivacinas e falta de vigilância ambiental, vamos ter o retorno da pólio. O que é uma tragédia anunciada”, afirmou.
Luiza Helena lembrou que sempre se diz que as vacinas são vítimas do seu próprio sucesso. “Hoje ninguém mais viu um caso de pólio. Não se tem essa noção de risco enorme, mas ele existe. E não tem milagre, nem segredo. Tem que vacinar.”
A pesquisadora citou um estudo do Comitê Regional de Certificação de Erradicação da Polio 2022, da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), que aponta o Brasil como segundo país das Américas com maior risco de volta da poliomielite, atrás apenas do Haiti.
Um caso recente da doença foi confirmado em Loreto, no Peru, o que aumentou a vigilância nas fronteiras. Há 30 anos, o continente estava livre de registros da doença.
Segundo o Ministério da Saúde, no ano passado, a cobertura vacinal para a doença no Brasil ficou em 77,16%, muito abaixo da taxa de 95% recomendada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para impedir a circulação do vírus.
No simpósio de hoje, foram discutidos os motivos da chamada hesitação vacinal. José Cassio de Morais, assessor temporário da Organização Pan-Americana da Saúde, disse que a cobertura depende principalmente da confiança nas vacinas distribuídas pelo governo, de como administrar o medo da reação vacinal, da dificuldade de acesso aos postos, do nível de renda familiar e da escolaridade da população. Para melhorar o quadro atual, Morais defendeu mais investimento mais em campanhas e na informação de qualidade.
“É importante lembrar que a vacinação, além de uma proteção individual, é uma proteção coletiva. Vimos isso na questão da covid-19, em que muitas pessoas não quiseram se vacinar. E precisamos atentar para a questão da comunicação social. Temos uma avalanche de fake news a respeito das vacinas e que trazem muito dano para a população. Mas não temos quase notícias positivas a respeito da vacina. Tem tido muito pouca divulgação da campanha de vacinação contra influenza, por exemplo. Temos que melhorar isso, divulgar melhor os fatos positivos em relação à vacina”, afirmou o assessor da Opas.
Por Rafael Cardoso – Repórter da Agência Brasil
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