SÃO CARLOS/SP - Em 2023 já foram registradas 2.053 notificações para Dengue, com 282 casos positivos, sendo 221 autóctones e 61 importados. Para Chikungunya foram registradas 56 notificações, com 46 casos descartados, 08 aguardando resultado de exame e 02 positivos (importados). Para Zika foram registradas 38 notificações, com 37 casos descartados e 01 aguardando resultado. Para Febre Amarela ainda não foi registrada notificação até o momento.
2022 - Em 2022 foram registradas 6.007 notificações, com 2.274 casos positivos de Dengue, sendo 2.147 autóctones e 127 importados com 1 morte registrada. Para Chikungunya foram registradas 56 notificações, com 56 casos descartados. Para Febre Amarela foram registradas 2 notificações com 2 resultados negativos. Para Zika foram registradas 23 notificações, com 23 casos descartados.
2021 - Foram registradas 670 notificações, com 136 casos positivos para a Dengue, sendo 102 autóctones e 34 importados. Para Chikungunya foram registradas 30 notificações, com 30 resultados negativos para a doença. Para Febre Amarela foi registrada 1 notificação, com 1 caso descartado. Para Zika foram registradas 12 notificações, com 12 casos descartados.
2020 - Foram registradas 1.638 notificações para Dengue com 640 casos positivos, 582 autóctones, 58 importados e 1 óbito confirmado. Para Febre Amarela foram registradas 6 notificações, com 6 resultados negativos para a doença. Para Zika foram registradas 7 notificações com 7 resultados negativos. Para Chikungunya foram notificados 2 casos positivos, sendo um importado.
CHINA - A possibilidade de o vírus causador da covid-19 ter vazado de um laboratório não deve ser descartada, afirmou à BBC News um ex-cientista que trabalhou no governo chinês.
Como chefe do Centro de Controle de Doenças (CDC) da China, o professor George Gao desempenhou um papel fundamental na resposta à pandemia e nos esforços para rastrear as origens do problema.
O governo da China rejeita qualquer sugestão de que a doença possa ter se originado em um laboratório na cidade de Wuhan.
Mas o professor Gao não descarta essa possibilidade. Em uma entrevista para o podcast Fever: The Hunt for Covid's Origin ("Febre: a Busca pela Origem da Covid", em tradução livre), da BBC Radio 4, o professor Gao disse: "Você sempre pode suspeitar de qualquer coisa. Isso é ciência. Não descarte nada."
Referência mundial em virologia e imunologia, o professor Gao é agora vice-presidente da Fundação Nacional de Ciências Naturais da China, depois de se aposentar do CDC no ano passado.
Em um possível sinal de que o governo chinês pode ter levado a teoria do vazamento de laboratório mais a sério do que as declarações oficiais sugerem, Gao também afirmou à BBC que algum tipo de investigação formal no Instituto de Virologia de Wuhan (IVW) foi realizada.
"O governo organizou algo", afirma o cientista, que acrescenta não estar envolvido nesse projeto.
A reportagem da BBC News pediu que ele esclarecesse se isso significava que outro ramo do governo realizou uma busca formal no IVW — um dos principais laboratórios nacionais da China, conhecido como referência em estudos sobre os coronavírus.
"Sim", ele respondeu. "Aquele laboratório foi verificado duas vezes pelos especialistas da área."
Esse é o primeiro reconhecimento de que algum tipo de investigação oficial ocorreu e, embora o professor Gao diga que não viu o resultado, ele afirma ter ouvido que o laboratório recebeu um atestado sanitário.
"Acho que a conclusão é que eles estão seguindo todos os protocolos. Eles não encontraram [nenhuma] irregularidade."
As origens na natureza
É quase consenso que o vírus causador da covid-19 se originou nos morcegos.
Mas como ele passou desses animais para os humanos ainda é uma questão muito controversa — e, desde o início, há duas possibilidades principais.
Uma delas é que o vírus se espalhou naturalmente de morcegos para humanos, talvez por meio de outros animais intermediários. Muitos cientistas dizem que o peso das evidências sugere que esse é o cenário mais provável.
Mas outros pesquisadores dizem que não há elementos suficientes para descartar a principal possibilidade alternativa — a de que o vírus infectou alguém envolvido em uma pesquisa projetada para entender melhor a ameaça de patógenos emergentes da natureza.
Essas duas opções agora se encontram no centro de um impasse geopolítico, uma massa de teorias da conspiração e um dos debates científicos mais politizados e tóxicos de nosso tempo.
O novo podcast da BBC tenta esclarecer essa questão difícil, mas de vital importância, por meio de entrevistas com alguns dos principais cientistas de todos os lados do debate — bem como reportagens em locais importantes para essa história, das ruas de Wuhan ao interior de um laboratório de alta segurança nos Estados Unidos.
Em janeiro de 2020, o cientista Wang Linfa estava visitando o Instituto de Virologia de Wuhan, onde é professor honorário, no momento em que o surto de coronavírus começou.
Ele disse à BBC que uma colega do IVW estava preocupada com a possibilidade de um vazamento no laboratório, mas ela conseguiu manejar esse risco.
Wang é professor de doenças infecciosas emergentes na Duke-NUS Medical School, em Singapura, e colabora regularmente com a professora Shi Zhengli, que estuda o mesmo assunto no IVW.
Amigos de longa data, ambos estão entre os maiores especialistas do mundo em coronavírus de morcego — e até ganharam os apelidos de Batman e Batwoman.
Segundo o relato de Wang, Shi disse a ele que "perdeu o sono por um dia ou dois" porque se preocupava com a possibilidade de existir "uma amostra em seu laboratório que ela não conhecia, mas com um vírus, que contaminou algo e saiu".
Wang acrescenta ter ouvido que Shi verificou as amostras e identificou que não continham evidências do vírus que causa a covid ou de qualquer outro patógeno parecido o suficiente para causar um surto.
Ele também diz que há "chance zero" de que a professora Shi ou qualquer pessoa da equipe dela esteja escondendo o fato de ter encontrado evidências de um vazamento no laboratório porque eles estavam se comportando como se nada tivesse acontecido, incluindo sair para jantar e planejar uma sessão de karaokê.
Os relatórios de inteligência dos Estados Unidos, que foram tornados públicos recentemente, sugerem que vários pesquisadores do IVW ficaram doentes no outono de 2019 com sintomas "consistentes com a covid-19 e outras doenças sazonais comuns".
Mas o professor Wang diz à BBC que sugeriu à professora Shi coletar amostras de sangue da equipe para ver se eles tinham anticorpos contra a covid em janeiro de 2020.
Ele diz que Shi seguiu o conselho e todos os testes deram negativo — um sinal de que a equipe não estava infectada com o coronavírus à época.
O professor Wang faz parte de um grupo de cientistas que acredita nas evidências de que o vírus passou para humanos em um mercado de Wuhan.
O Mercado de Frutos do Mar de Huanan — que vendia muito mais do que o nome sugere, incluindo mamíferos selvagens — está relacionado a muitos dos primeiros casos, que afetaram pessoas que trabalhavam ou faziam compras lá.
Embora a China tenha mostrado uma falta de transparência, esses cientistas dizem que agora há informações suficientes, como os dados sobre os primeiros casos e a amostragem ambiental naquele mercado, para descartar a hipótese de vazamento do laboratório.
Na verdade, tais afirmações existem desde o início, principalmente em um artigo publicado em março de 2020 que se tornou uma das publicações científicas mais lidas e controversas da era da Internet.
Intitulada The Proximal Origin of Sars-Cov-2 ("A Origem Proximal do Sars-Cov-2", em tradução livre), foi escrita por alguns dos cientistas mais eminentes no campo da virologia e concluiu: "Não acreditamos que qualquer tipo de cenário baseado em vazamento de laboratório seja plausível."
O texto ajudou a reforçar a ideia — que rapidamente se tornou predominante em grande parte da cobertura da mídia — de que o vazamento do laboratório era uma teoria da conspiração.
Mas um dos autores do artigo disse ao podcast que agora tem dúvidas sobre a força dessa conclusão anterior.
Ian Lipkin, professor de epidemiologia na Universidade de Columbia, nos EUA, tem uma longa experiência no rastreamento de doenças em todo o mundo, inclusive na China, onde estabeleceu fortes contatos.
Ele também foi o consultor científico do filme Contágio, um blockbuster de Hollywood.
O professor Lipkin agora considera que descartar qualquer cenário baseado em vazamento de laboratório no artigo foi algo muito forte.
Embora ele continue a acreditar que o mercado segue como a explicação mais plausível para a origem da covid e não acredite que o vírus foi deliberadamente projetado, ele não sente que todos os cenários possam ser excluídos.
E ele oferece uma teoria própria, apontando para outro laboratório de Wuhan —administrado pelo Centro de Controle de Doenças da cidade — localizado a apenas algumas centenas de metros do Mercado de Frutos do Mar de Huanan.
Sabia-se que o local estava envolvido na coleta de milhares de amostras de sangue e fezes de morcegos selvagens, um tipo de pesquisa que às vezes era feita sem o uso de equipamento de proteção adequado, segundo reportagens da imprensa chinesa — o que representa um claro risco de infecção.
“As pessoas que trabalham lá podem ter sido infectadas enquanto estavam em uma caverna coletando morcegos”, sugere o professor Lipkin, acrescentando que não conhecia o trabalho deste laboratório quando coescreveu aquele artigo em março de 2020.
Para Lipkin, uma análise mais aprofundada que aponta para o Mercado de Frutos do Mar de Huanan como a origem do vírus — incluindo pesquisas recentes focadas em evidências da presença de cães-guaxinim no mercado — não resolve a questão da origem da pandemia.
O vírus, segundo ele, pode “ter se originado fora do mercado e se amplificado ali”.
Controvérsias e repercussões
Superficialmente, os comentários do professor Gao sobre não descartar um vazamento de laboratório parecem seriamente em desacordo com a posição oficial da China.
"O chamado 'vazamento de laboratório' é uma mentira criada pelas forças anti-China. Ela tem motivação política e não possui base científica", diz um comunicado fornecido pela embaixada chinesa no Reino Unido.
Na propaganda, o governo chinês tem promovido uma estranha e infundada terceira teoria própria.
O vírus, diz a comunicação oficial do país, não veio do laboratório ou do mercado, mas pode ter sido trazido em embalagens de alimentos congelados.
A China diz que exclui tanto as hipóteses do laboratório quanto do mercado — e os comentários do professor Gao podem ser vistos simplesmente como a versão mais científica dessa posição, porque ele não descarta nenhuma das duas hipóteses. Afinal, ambas são baseadas na ideia da falta de evidências.
"Realmente não sabemos de onde veio o vírus... A questão ainda está aberta", afirma o professor Gao à BBC.
Alguns cientistas contestam — às vezes, com amargor — se a questão da origem da covid realmente ainda está em aberto.
Mas, pelo menos fora da China, há um amplo consenso sobre uma coisa: o país asiático não fez o suficiente para procurar evidências ou compartilhá-las com a comunidade internacional.
Embora possa parecer uma pergunta simples, ela é bastante complexa: de onde veio a covid?
Para cada vida perdida, para todos os que sofreram, e para aqueles que continuam a sofrer, essa resposta é muito importante.
História por John Sudworth e Simon Maybin - Da BBC News
SÃO PAULO/SP - Duas mortes por febre amarela neste ano foram confirmadas pelo governo de São Paulo. No total, quatro pessoas foram infectadas. Uma das mortes ocorreu no estado, mas a vítima era residente de Minas Gerais. São Paulo não tinha casos da doença desde 2020, quando um registro foi confirmado.
De janeiro a março de 2023, a cobertura vacinal para febre amarela ficou em 82%. Em 2022, esse percentual era de 64,4%. A Secretaria Estadual de Saúde lembra que a vacinação contra a doença faz parte do calendário de imunização e está disponível em todos os postos de saúde.
A primeira dose deve ser aplicada aos 9 meses de idade e a segunda aos 4 anos. A partir dos 5 anos, para aqueles que não estão com a vacina em dia, é recomendada apenas uma dose única.
A secretaria aponta que, desde o primeiro caso, tem reforçado a vacinação, além de fazer a investigação epidemiológica e a sensibilização da rede de saúde para detectar precocemente situações suspeitas.
A febre amarela é uma doença infecciosa aguda, de rápida evolução e elevada letalidade nas suas formas mais graves. Apresenta sintomas como febre súbita, calafrios, dor de cabeça, dor no corpo, náuseas, vômitos e fraqueza. Tem padrão sazonal, com a maior parte dos casos entre os meses de dezembro e maio. A prevenção é a vacina.
A infecção se dá por meio de mosquitos silvestres, que vivem em zona de mata e não habitam o ambiente urbano das cidades.
Após aproximadamente meio século de silêncio epidemiológico, o vírus da febre amarela voltou a ser detectado no ano 2000, no estado de São Paulo. Desde a sua reintrodução, foram reportados quatro surtos, com mais de 600 casos confirmados. Eventos epidêmicos da doença também foram registrados, a partir de 2014, em Goiás e Tocantins, e seguiram no sentido dos estados do Sudeste e Sul.
SÃO CARLOS/SP - A Prefeitura de São Carlos, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, promoveu três plantões de vacinação no último final de semana. Em dois locais, a população pôde se vacinar contra a COVID-19 e contra a influenza (gripe), tendo como resultado a aplicação de quase mil imunizantes.
Na sexta-feira (26/05) e no domingo (28/05), as equipes dos departamentos de Vigilância em Saúde (DVS) e de Gestão do Cuidado Ambulatorial (DGCA) estiveram no Shopping Iguatemi para realizar as imunizações, enquanto, na manhã de sábado (27/05), os profissionais se deslocaram até a FESC – Vila Nery e disponibilizaram os serviços durante as atividades do Dia Municipal do Brincar. Juntos, os plantões geraram 976 vacinações, sendo 523 doses aplicadas contra a gripe e 453 contra a COVID-19.
Ao longo da semana, todas as pessoas com seis meses ou mais de idade – crianças, adolescentes, adultos e idosos – podem se vacinar em todas as Unidades Básicas de Saúde (UBS’s) e Unidades de Saúde da Família (USF’s) do município, sempre das 7h30 às 16h30, tanto contra influenza quanto contra a COVID-19.
É importante ressaltar que os munícipes podem receber os dois imunizantes no mesmo dia, mas, no caso da vacina bivalente contra a COVID-19, é necessário que a pessoa já tenha tomado ao menos duas doses da vacina anteriormente, com a última dose tendo sido aplicada há pelo menos quatro meses.
SÃO CARLOS/SP - A Prefeitura de São Carlos, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, retomou o fornecimento de próteses dentárias para a população que necessita do aparelho. O retorno aconteceu há cerca de dois meses, logo após a homologação da licitação no valor de R$ 1,2 milhão, com os primeiros dispositivos já tendo sido entregues a alguns pacientes assistidos.
Conforme o contrato vigente, o município faz o fornecimento de dois tipos de próteses, compreendendo a modalidade prótese total removível (dentadura) e a prótese conhecida como “ganchinho”, em que o encaixe é feito nos dentes. A entrega é realizada no Centro de Especialidades Odontológicas (CEO), local para onde o munícipe é encaminhado após realizar exames e o primeiro atendimento com os dentistas das próprias Unidades Básicas de Saúde (UBS’s) e Unidades de Saúde da Família (USF’s).
A supervisora do CEO, Lilian Pinheiro, explica o passo a passo para que as pessoas possam ser contempladas com uma nova prótese dentária. “O paciente deve procurar a UBS ou USF onde é cadastrado e solicitar uma consulta com o cirurgião dentista, que faz todo o tratamento básico na unidade e, após a avaliação, insere o paciente no sistema. De acordo com a liberação de vagas e com a prioridade avaliada pelo dentista, o paciente é mandado ao CEO e passa por algumas etapas, como a moldagem e ida do material ao laboratório, para receber a prótese”, salienta Lilian.
Como a retomada do serviço ocorreu recentemente, uma conversa com as unidades de saúde foi efetuada visando dar agilidade no atendimento. “Fizemos um bate-papo solicitando uma nova triagem dos pacientes pelas unidades, pois há pacientes que optam por fazer o procedimento particular ou mudam da cidade e não queremos perder vagas. Nosso objetivo é fazer a entrega mensal de 70 próteses, que é o que nosso teto diante do Ministério da Saúde, e, atualmente, uma a duas vagas por mês são fornecidas para cada unidade, a depender da demanda”, finaliza a supervisora.
SÃO CARLOS/SP - A Prefeitura de São Carlos, por meio do Centro de Atendimento de Infecções Crônicas (CAIC), órgão vinculado à Secretaria Municipal de Saúde, divulgou a programação da Campanha de Prevenção às Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs) para o Dia dos Namorados, promovendo a prestação de serviços em saúde pública e a conscientização da população.
A campanha acontece em três locais e se inicia no dia 10/06, das 9h às 13h, quando, na Praça do Mercado Municipal e no Terminal Rodoviário, equipes do CAIC distribuirão preservativos, auto-testes de HIV/AIDS e kits de prevenção às ISTs. Também haverá a entrega de folhetos e orientações aos munícipes, bem como, no caso da Praça do Mercado, a realização de testagem rápida de HIV/AIDS e sífilis.
Depois, no dia 12/06, na sede do próprio CAIC (Avenida São Carlos, 3392 – Tijuco Preto) serão disponibilizados os mesmos serviços – incluindo a testagem rápida de HIV/AIDS e sífilis – e a roda de conversa “Você conhece a Profilaxia Pré-Exposição (PrEP) e a
Profilaxia Pós-Exposição ao HIV (PEP)?”, reunindo informações e orientações para a prevenção do HIV. Nesta data, as atividades serão feitas das 7h30 às 15h30.
Segundo a supervisora do CAIC, Eliza Costa, outras ações pontuais igualmente estão previstas nesta campanha. “Também teremos equipes visitando locais onde namorados se encontram, como bares, lanchonetes e outros estabelecimentos, com o objetivo de reforçar aos casais de todas as idades a importância da prevenção e da relação sexual segura”, ressalta Eliza.
É importante lembrar que, independente de campanhas como a do Dia dos Namorados, a Prefeitura de São Carlos promove a prevenção às ISTs constantemente. Além dos serviços do próprio CAIC, como a realização de testes de HIV/AIDS, todas as Unidades Básicas de Saúde (UBS’s) e Unidades de Saúde da Família (USF’s) disponibilizam preservativos gratuitamente e orientações à população.
PEQUIM – A China está se preparando para enfrentar uma nova onda de casos de Covid-19 que, segundo o pneumologista e epidemiologista Zhong Nanshan, deve atingir seu pico no final de junho.
Considerado o maior especialista chinês em doenças respiratórias, Nanshan declarou que o número de contágios pode chegar a 65 milhões por semana.
No entanto, o chinês diz que um pequeno pico de infecções já está previsto para acontecer no final de maio, com cerca de 40 milhões de casos por semana.
Em sua participação em um fórum científico em Guangzhou, o epidemiologista confirmou que novas vacinas para combater a variante XBB estarão disponíveis em breve.
“No desenvolvimento de vacinas mais eficazes, estamos à frente de outros países”, disse Nanshan.
De acordo com o Centro de Controle e Prevenção de Doenças da China, a taxa de disseminação da XBB aumentou de 0,2% do total de casos em fevereiro para 74,4% no final de abril e depois para 83,6% no início de maio. (ANSA).
SÃO CARLOS/SP - A Prefeitura de São Carlos, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, concluiu o plantão de vacinação do último final de semana com 1.534 vacinas aplicadas. Entre sábado (20/05) e domingo (21/05), seis locais foram disponibilizados para a população se imunizar contra a influenza (gripe) e COVID-19, contribuindo, assim, para a ampliação da cobertura vacinal no município.
Ao todo, a campanha resultou na imunização de 842 pessoas contra a gripe, enquanto 692 munícipes receberam a vacina bivalente contra a COVID-19. O local com maior número de aplicações foi a tenda montada na Praça do Mercado Municipal, onde 252 vacinas contra a gripe e 230 contra a COVID-19 foram utilizadas.
Durante a semana, a vacinação continua em todas as Unidades Básicas de Saúde (UBS’s) e Unidades de Saúde da Família (USF’s) do município, sempre das 7h30 às 16h30. O público-alvo são todas as pessoas com seis meses ou mais de idade – crianças, adolescentes, adultos e idosos – para ambos os imunizantes, sendo possível receber as duas vacinas no mesmo dia.
No caso da vacina bivalente contra a COVID-19, porém, é necessário que o munícipe tenha tomado ao menos duas doses anteriormente, com a última aplicação tendo sido realizada há pelo menos quatro meses.
BRASÍLIA/DF - A partir da próxima sexta-feira (26), o Programa Mais Médicos abre inscrições com prioridade para profissionais brasileiros formados no país. O Ministério da Saúde divulgou na segunda-feira (22) edital com 5.970 vagas distribuídas em 1.994 municípios em todas as regiões do país.
Também poderão participar brasileiros formados no exterior ou estrangeiros, que continuarão atuando com Registro do Ministério da Saúde (RMS) em vagas não ocupadas por médicos com registro no país.
As inscrições seguem abertas até 31 de maio e a previsão, segundo a pasta, é que os profissionais comecem a atuar nos municípios no fim de junho.
Para se inscrever, basta acessar o Sistema de Gerenciamento de Programas entre os dias 26 e 31 de maio pelo endereço eletrônico do Mais Médicos. Após a validação da inscrição, de 1º a 5 de junho, os candidatos poderão indicar até dois locais de atuação da sua preferência.
Na alocação dos profissionais, serão considerados critérios relacionados à titulação, formação e experiência prévia no projeto. E, para desempate, terão prioridade os candidatos de residência mais próxima do local de atuação no Mais Médicos, os com maior tempo de formado e os de maior idade.
Todos os participantes poderão receber incentivos pela permanência no programa, sendo que os que forem alocados em regiões de extrema pobreza e vulnerabilidade, de acordo com a oferta do edital, recebem um percentual maior.
De acordo com o ministério, atualmente mais de 8 mil médicos atuam no programa e o edital aberto agora é para recompor vagas ociosas dos últimos quatro anos, além de mil vagas inéditas para Amazônia Legal.
Cerca de 45% das vagas estão em regiões de vulnerabilidade social e historicamente com dificuldade de provimento de profissionais. Em 2023, 117 médicos foram convocados para atuar em distritos sanitários indígenas, inclusive no território yanomami em situação de emergência sanitária.
“A expectativa do governo federal é chegar até o fim do ano com 28 mil profissionais do Mais Médicos atendendo em todo o país, principalmente nas áreas de extrema pobreza. Com isso, mais de 96 milhões de brasileiros terão a garantia de atendimento médico na atenção primária, porta de entrada do SUS”, informa o ministério.
Por Paula Laboissière – Repórter da Agência Brasil
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