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RIO DE JANEIRO/RJ - O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) disse na segunda-feira, 20, que recebeu uma ligação do presidente eleito da Argentina, Javier Milei, que o convidou para a sua posse. Os dois são ideologicamente próximos e um fez campanha para o outro em 2022 e 2023.

No domingo, 19, Milei derrotou o peronista Sergio Massa, candidato do governo abertamente apoiado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e seus correligionários.

"Recebi agora telefonema de Javier Milei, onde o cumprimentei pela vitória, bem como fui convidado para sua posse. Hoje a Argentina representa muito para todos aqueles que amam a democracia e respiram liberdade", disse o ex-presidente nas suas redes sociais.

O libertário Milei venceu Sergio Massa por mais de dez pontos porcentuais: o candidato vitorioso fez 55,6% dos votos, enquanto o governista fez 44,3%.

O herdeiro do peronismo foi diretamente ajudado pelo governo brasileiro: além da cessão de marqueteiros que trabalharam na campanha de Lula, o Estadão revelou que um empréstimo concedido à Argentina teve o objetivo de favorecer Massa, que é ministro da Economia da atual gestão, encabeçada por Alberto Fernández, que é próximo ao PT.

 

 

POR ESTADAO CONTEUDO

BUENOS AIRES - Um dia depois de ganhar as eleições na Argentina, o presidente eleito Javier Milei começou a formar sua equipe, mas evitou anunciar um ministro para a Economia sob a justificativa de que o atual governo vai "sabotá-lo" antes que assuma. É a principal pasta num país em crise econômica crônica e 143% de inflação anual, e será a responsável por sua promessa de dolarização.

Em uma rodada de entrevistas a rádios locais na manhã desta segunda (20), o ultraliberal confirmou que, além de privatizar "tudo o que possa estar nas mãos do setor privado", cortará os atuais 18 ministérios para apenas 8, extinguindo pastas como Cultura, Mulheres e Ciência e Tecnologia.

Ele também indicou que visitará antes da posse, em 10 de dezembro, os Estados Unidos e Israel, que tratou durante toda a campanha como "mundo livre".

A maioria dos nomes anunciados até aqui é de seu núcleo duro, mas Milei afirmou que "vai surpreender": "Estamos integrando especialistas de diversas áreas [...]. Os mais talentosos estarão dentro, não importa de onde venham. O que importa é resolver os problemas dos argentinos, e não fazer testes de liberalismo no sangue", disse à Rádio Mitre.

Uma das pastas que fica é a da Justiça, a ser comandada pelo advogado de perfil midiático Mariano Cúneo Libarona, confirmou ele. Os dois se conhecem há cerca de dez anos, quando trabalharam juntos no conglomerado América do empresário milionário Eduardo Eurnekian, e hoje Libarona chefia um dos escritórios mais conhecidos de Buenos Aires.

Outro nome recém-anunciado é o de Carolina Píparo, rosto comum em seus atos de campanha e candidata derrotada pelo peronismo na província de Buenos Aires -que é separada da capital. Ela ficará com a Anses (Administração Nacional da Segurança Social), um dos cargos estatais mais importantes, que controla aposentadorias e pensões e já foi de seu rival Sergio Massa de 2002 a 2007.

Mais uma pessoa tida como certa em seu governo, mas que ainda sem confirmação após as eleições, é Guillermo Francos como ministro do Interior. Ele era representante da Argentina no Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) até dois meses atrás e também já foi presidente do banco público Província em gestões peronistas.

A segunda delas é o chefe de gabinete Nicolás Posse, que segundo Milei já se comunicou com seu equivalente no governo de Alberto Fernández, Agustín Rossi, para iniciar a transição. Posse é outra figura que o ultraliberal conheceu em seu passado no grupo de Eurnekian, que é responsável pelos principais aeroportos argentinos.

Para o Brasil, um nome importante é o de Diana Mondino, há meses cotada como ministra das Relações Exteriores. Na manhã desta segunda ela publicou uma foto nas redes sociais com Milei e outros aliados no hotel Libertador, no centro de Buenos Aires, que virou bunker da campanha nos últimos meses. "Trabalhando para reduzir o Estado e eliminar impostos", escreveu.

Se confirmada, a economista, que não é diplomata de carreira, terá a difícil tarefa de moderar as declarações do chefe sobre Brasil e China, por exemplo, com quem o ultraliberal já afirmou que não vai se reunir por serem comunistas. Em entrevista à Folha em outubro, ela disse que é preciso "separar governo, Estado e iniciativa privada".

"O governo Milei não quer ter relações próximas com alguns países, mas não vai colocar nenhum empecilho para que as partes privadas dos países façam comércio entre elas", rebateu. Sobre o Mercosul, bloco do qual Milei disse querer se afastar, Mondino relativizou dizendo que a ruptura não seria tão brusca.

"Uma união aduaneira de 30 anos tem de ser revista, e queremos participar dessa revisão. Quando o Mercosul começou, Uruguai e Paraguai eram países pequenos. Hoje são economias maiores, merecem outro tratamento", defendeu, acrescentando que a Argentina tentaria firmar o máximo de acordos de livre comércio com outros países, ainda que isso vá contra o estatuto do bloco.

Sobre seu plano para lidar com as ditaduras da América Latina, ela respondeu que sua diplomacia seria feita "por meio do exemplo". "Se somos uma democracia liberal e se nosso modelo nos trouxer prosperidade, então os demais países vão preferir nos imitar em vez de seguir com seus modelos comunistas falidos", disse.

O economista Emilio Ocampo é mais um nome anunciado há tempos por Milei. Autor do livro "Dolarização", escolhido pelo libertário como guia para seu projeto de dolarizar a Argentina, Ocampo assumiria o Banco Central com uma tarefa inusual: fechá-lo.

 

 

POR FOLHAPRESS

SÃO CARLOS/SP - O vereador Bruno Zancheta (PL) destacou, na sessão ordinária da última terça-feira (14), a destinação de R$ 100 mil para a área de saúde de São Carlos, por meio de uma emenda parlamentar da deputada federal Katia Sastre (PL).

O parlamentar frisou a importância de recursos destinados à Saúde: “Este recurso será de grande valia para nossa cidade, pois necessitamos de maiores investimentos para melhorar a qualidade e o atendimento prestado à população. O recurso foi votado e aprovado por unanimidade no Legislativo municipal e agora a Secretaria de Saúde fará toda a tramitação necessária para utilização desse montante”, argumentou.

Bruno Zancheta destacou que a deputada federal esteve em São Carlos em 2022 e, em visita à Santa Casa, se comprometeu a destinar essa emenda. “Agradeço à deputada Katia Sastre por atender nosso pedido que, consequentemente, é do município de São Carlos”, finalizou o parlamentar.

Katia Sastre é deputada federal, policial militar, engenheira e arquiteta. Exerce seu primeiro mandato como parlamentar. Foi eleita no pleito de 2018 com 264.013 votos. Na última eleição, teve novamente a expressiva votação de 60.330 votos, ficando como primeira suplente de seu partido.

O vereador Bruno Zancheta, em seu primeiro mandato como parlamentar, já conquistou junto a deputados estaduais e federais mais de R$ 1 milhão em recursos para São Carlos, nas áreas da saúde, educação, segurança e outras.

BRASÍLIA/DF - Uma pesquisa do instituto Real Time Big Data de sexta-feira (17) revela que 77% dos brasileiros discordam das falas do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) que comparam o Estado de Israel ao grupo terrorista palestino Hamas. Dos entrevistados, 23% concordam com o presidente da República.

O levantamento mostra ainda que 86% da população acompanha o noticiário sobre a guerra no Oriente Médio — apenas 14% não. Do total de participantes, 66% acreditam que Israel está correto no conflito, 18% dizem que o Hamas está certo e 16% responderam que nenhum dos dois têm razão.

Os dados revelam também que 73% acham que o Brasil deveria classificar o Hamas como grupo terrorista, como fazem Reino Unido, Estados Unidos, Japão e União Europeia. Cerca de 15% discordam. Dos entrevistados, 12% não sabem ou não responderam.

A pesquisa ouviu 2.000 pessoas entre 16 e 17 de novembro em todo o país. A margem de erro é de 3 pontos percentuais para mais ou para menos, e o nível de confiança é de 95%. O levantamento foi encomendado pela Record.

Especialistas comentam resultados

Na avaliação da professora de direito internacional da Universidade de São Paulo (USP) Maristela Basso, os números da pesquisa demonstram que os brasileiros estão engajados no que acontece no mundo. "Isso é um bom sinal de que o acesso à informação e ao conhecimento aumentou. Também revela que os brasileiros apoiam Israel e a causa dos judeus e não aceitam pautas de autodeterminação de um povo com base em tirania, agressão e arbitrariedade. Os brasileiros se identificam mais com a causa israelense", afirma.

Para Denilde Holzhacker, professora de relações internacionais na Escola Superior Paulista de Marketing (ESPM), o levantamento revela que a perspectiva do governo é diferente da que a maioria dos brasileiros tem. "A pesquisa mostra que a população difere da visão do governo sobre o conflito, mostrando uma maioria que apoia Israel e a favor da classificação do Hamas como grupo terrorista", analisa.

O cientista político e professor de opinião pública do Centro Universitário UDF André Rosa diz que o presidente Lula tenta associar o aspecto negativo de Israel ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). "O primeiro ponto é que a gente percebe no presidente Lula que ele tenta atribuir um viés bolsonarista ao apoio a Israel, já que o ex-presidente era um aliado forte do país. Tem uma jogada política de forma que gere impacto político negativo a Jair Bolsonaro", afirma.

Para ele, o resultado da pesquisa pode influenciar nos discursos dos membros do governo. "É uma estratégia de inteligência política que não está produzindo efeitos, como mostra o estudo. A opinião pública é cíclica. Com esses resultados da pesquisa, o Executivo federal pode mudar de estratégia. Esse percentual tem um poder grande de influenciar as ações do Planalto. Isso porque as ações políticas não são lineares — são moldadas justamente pela opinião pública", argumenta.

Valdir Pucci, cientista político e doutor em direito constitucional, diz que a pesquisa mostra que os brasileiros têm a "visão clara" de separar o povo palestino do grupo terrorista Hamas. "Vejo como consequência de que a população passou a enxergar esse grupo como praticante efetivo de ataques terroristas com o objetivo de acabar com o Estado de Israel."

Para o especialista, os números revelam que a população espera que Lula classifique publicamente o Hamas como um grupo terrorista. "Agora, é preciso que o próprio presidente, que evita fazer esse tipo de afirmação, diga que o Hamas é sim um grupo terrorista. A população, como mostra a pesquisa, está fazendo uma avaliação melhor do que o próprio presidente da República — de que Israel, na verdade, se defende", argumenta.

 

 

Emerson Fonseca Fraga e Bruna Lima, do R7

BUENOS AIRES - Os eleitores argentinos estão irritados e com medo. O sentimento que predominar fará pender a balança da eleição presidencial do país no domingo e poderá remodelar seus laços diplomáticos e seu futuro econômico.

O país de cerca de 45 milhões de habitantes votará no segundo turno das eleições de 19 de novembro entre Sergio Massa, atual ministro da Economia do governo peronista, e o outsider libertário Javier Milei. As pesquisas de opinião indicam uma disputa acirrada e um eleitorado profundamente dividido.

Em Buenos Aires e em outros lugares, há uma fúria contra o governo, que não conseguiu conter uma inflação até 150% que levou dois quintos da população à pobreza. Isso enfraqueceu Massa e impulsionou a ascensão abrupta de seu rival de direita.

Por outro lado, há o medo de Milei, um ex-comentarista de TV de cabelos selvagens, cujo estilo agressivo levou alguns a compará-lo ao ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump. Ele sempre aparece em comícios empunhando uma motosserra, um símbolo de seus planos para cortar os gastos do Estado.

Os dois candidatos oferecem visões muito diferentes para o futuro do país, um importante exportador de soja, milho, carne bovina e lítio, o maior devedor do Fundo Monetário Internacional (FMI) e um produtor crescente de petróleo e gás de xisto.

Milei é um crítico severo da China e de outros governos de esquerda que ele chama de "comunistas", incluindo o Brasil; ele quer dolarizar a economia argentina e fechar o banco central; e se opõe ao aborto.

Massa, um político de centro em um governo de esquerda, tem se apresentado como defensor de benefícios sociais e do bloco comercial regional Mercosul, mas carrega o peso do fracasso em estabilizar a economia.

"Estou me inclinando para Milei", disse Raquel Pampa, uma aposentada de 79 anos de Buenos Aires, acrescentando que estava cansada do que dizia ser a corrupção dos políticos tradicionais.

"O dinheiro não está indo para obras públicas ou para colocar comida na mesa dos aposentados ou trabalhadores que ganham uma ninharia -- está enchendo os bolsos dos políticos."

Massa, no entanto, conquistou alguns eleitores com suas críticas ao plano econômico de "motosserra" de Milei que, segundo ele, poderia afetar os subsídios da previdência social e aumentar o preço do transporte, das contas de energia e do sistema de saúde, atualmente subsidiados pelo Estado.

"Meu voto é para Sergio Massa porque, dos dois modelos que estão sendo debatidos agora, o dele é o que basicamente garante que eu continue vivo", disse Fernando Pedernera, de 51 anos, trabalhador do setor de mídia. Ele também criticou a companheira de chapa de Milei por defender a antiga ditadura militar da Argentina.

Líderes de esquerda no Brasil, México e Espanha manifestaram seu apoio a Massa, enquanto o autor peruano ganhador do Prêmio Nobel Mario Vargas Llosa e ex-líderes de direita do Chile e da Colômbia apoiam Milei.

 

"NÃO É MINHA PRIMEIRA OPÇÃO"

Nem Massa nem Milei vão para o segundo turno com um apoio forte. Massa obteve 37% no primeiro turno, em outubro, enquanto Milei levou 30%, embora tenha conquistado o apoio de um importante bloco conservador para o segundo turno, o que poderia levá-lo à vitória se isso se traduzir em votos.

As pesquisas de opinião mostram os dois lado a lado, com algumas colocando Milei como favorito e outras prevendo a vitória de Massa. Muitos eleitores em todo o país não estão convencidos com nenhum dos dois.

"Neste domingo, já decidi que não vou votar em nenhum dos dois candidatos", disse Nicolás Troitino, de 31 anos, em Buenos Aires.

"Para mim, nenhum deles representa as esperanças que tenho para o futuro do país. Eles passam mais tempo brigando entre si do que resolvendo os problemas das pessoas."

Milei, um economista libertário que só entrou na política há cerca de dois anos, energizou um núcleo duro de apoio, especialmente entre os jovens, ao mesmo tempo em que atraiu alguns eleitores que buscam punir os peronistas pela crise econômica.

"Vou votar em Milei, não é minha primeira opção, mas é o que me resta", afirmou a estudante Valentina, de 21 anos, que não quis dar seu sobrenome.

Massa, nomeado como "superministro" no ano passado para tentar corrigir a economia, tem tido dificuldades até agora para mantê-la sob controle, com a inflação acelerando para o nível mais alto em 30 anos. As reservas líquidas de moeda estrangeira estão no vermelho.

No entanto, ele tem uma sólida experiência política -- ao contrário de Milei -- e é visto como alguém capaz de negociar em meio à divisão política, bem como com os poderosos sindicatos, empresas e investidores do país.

"Parece-me que, olhando para o futuro, ele é o único ator político que realmente tem o apoio de toda a arena de políticos, seja da oposição ou do partido governista", disse Gonzalo, de 31 anos, funcionário do Judiciário, que deu apenas seu primeiro nome.

O novo Congresso, já definido na votação do primeiro turno em outubro, será altamente fragmentado, sem que um único bloco tenha maioria, o que significa que quem vencer precisará obter o apoio de outras facções para aprovar leis.

 

 

Por Adam Jourdan e Horacio Soria / REUTERS

SÃO CARLOS/SP - O vereador Marquinho Amaral e a mesa diretora da Câmara têm batalhado desde o primeiro dia de seu mandato como administradores da Câmara Municipal pela modernização e fortalecimento do Legislativo. Recentemente a Câmara adquiriu 16 aparelhos para Wi-Fi, já instalados, e agora a população já tem acesso a Wi-Fi livre na Câmara Municipal.

O presidente Marquinho Amaral destacou que se trata de uma grande conquista para a população, já que todos os munícipes que utilizam as dependências do legislativo poderão utilizar o serviço. “Estamos cumprindo com as propostas de modernidade. Esta é mais uma conquista da mesa diretora da Câmara que trará maior fortalecimento do Legislativo junto à população”, declarou.

 

Modernização da Câmara

O presidente enfatizou os avanços registrados em sua gestão, iniciada no dia 1º. de janeiro deste ano. O período tem sido marcado por ações adotadas mediante processo licitatório, que modernizam e fortalecem a estrutura da Câmara, preservando a austeridade no uso de recursos públicos.

Os investimentos realizados incluem a troca de todos os computadores dos gabinetes, aquisição de tablets para utilização dos vereadores no sistema de votação e locação de cinco veículos, com dois motoristas, sendo contratada a primeira mulher como motorista da Câmara. Também obteve a redução de valores do aluguel de imóveis e a adequação do Plenário, principalmente para o funcionamento do sistema de votação eletrônica.

BRASÍLIA/DF - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou, na quinta-feira (16), em cerimônia no Palácio do Planalto, o Projeto de Lei (PL) 1.821/2021, que regulamenta a profissão de sanitarista. O texto, que foi aprovado pelo Congresso Nacional no fim de outubro, estabelece o tipo de formação exigida para o registro profissional na área, além de definir as atribuições do sanitaristas, que incluem, por exemplo, atuação no planejamento, gestão, avaliação e monitoramento de políticas públicas, riscos sanitários e vigilância em saúde

Ao exercer a atividade, esses profissionais devem respeitar os princípios éticos da profissão e as diretrizes do Sistema Único de Saúde (SUS).

"Os sanitaristas atuam na dimensão coletiva da saúde, seja na elaboração e implementação de políticas públicas, no planejamento, na gestão, no monitoramento das ações de saúde, além de avaliarem riscos sanitários e epidemiológicos de caráter coletivo, o que se mostrou visível, claro, palpável, durante a pandemia de covid-19", destacou a ministra da Saúde, Nísia Trindade.

Podem atuar como sanitaristas, segundo a nova lei, formados em cursos de graduação, mestrado ou doutorado da área de saúde coletiva, graduados na residência médica em saúde coletiva e aqueles com certificado de especialização na mesma área também podem exercer a profissão. Os formados no exterior deverão validar o diploma no Brasil para poderem trabalhar.

Reconhecimento

O deputado federal Jorge Solla (PT-BA), que é médico sanitarista e foi um dos relatores da matéria na Câmara dos Deputados, afirmou que a regulamentação fortalece o SUS e dá o devido reconhecimento a uma profissão centenária no país.

"Apesar de presente, por incrível que pareça, desde o início do século passado, vamos lembrar de Oswaldo Cruz, Carlos Chagas, e outros próceres da saúde em nosso país, sanitaristas, somente em 2017 [a profissão] veio figurar na lista da classificação brasileira de ocupações do Ministério do Trabalho. E somente agora regulamentada por legislação específica", lembrou.

Regulamento

Ainda segundo Solla, a lei não cria nenhum tipo de corporativismo no mercado de trabalho para a categoria de sanitaristas. "Essa regulamentação não visa criar qualquer reserva de mercado, eu gostaria de destacar isso, já que evita estabelecer competências privativas para essa categoria profissional", acrescentou.

Pela nova lei, o registro para o exercício da profissão de sanitarista se dará pelo órgão competente do SUS, em regras a serem regulamentadas. Trata-se da primeira profissão da saúde com essa determinação. Além disso, nenhum conselho da categoria foi criado, e a fiscalização profissional será feita pelo próprio sistema de saúde.

 

 

Por Pedro Rafael Vilela - Repórter da Agência Brasil

FINLÂNDIA - A Finlândia fechará quatro pontos de passagem de sua longa fronteira com a Rússia, com o objetivo de interromper o fluxo de migrantes do Oriente Médio e da África. O país nórdico acusa Moscou de estar levando essas pessoas para a fronteira de forma deliberada como retaliação à sua adesão à Otan.

O primeiro-ministro finlandês, Petteri Orpo, e a ministra do Interior, Mari Rantanen, disseram na quinta-feira (16/11) que os pontos de passagem da região sudeste do país – Imatra, Niirala, Nuijamaa e Vaalimaa – serão fechados à meia-noite de sexta-feira na fronteira com a Rússia, que também serve como fronteira externa da União Europeia (UE). A medida ficará em vigor até 18 de fevereiro.

A fronteira entre os dois países tem 1.340 quilômetros, e a paisagem inclui de florestas densas no sul a relevos acidentados no Ártico. Atualmente, há nove pontos de passagem, sendo um exclusivo para viagens de trem.

Durante o anúncio, Orpo referiu-se a dezenas de migrantes, a maioria do Oriente Médio e da África, que chegaram nos últimos dias ao país nórdico sem a documentação adequada e pediram asilo depois de supostamente terem sido ajudados pelas autoridades russas a viajar para a zona de fronteira.

Há décadas, as autoridades de fronteira de ambos os países vinham cooperando para deter pessoas sem os vistos ou passaportes necessários antes que pudessem tentar entrar em qualquer um dos dois países.

 

Pedidos de asilo

As autoridades finlandesas disseram que, nos últimos meses, a Rússia começou a permitir que viajantes sem documentos acessassem a zona de fronteira e entrassem nos pontos de passagem, onde poderiam solicitar asilo na Finlândia.

A guarda de fronteira finlandesa afirmou que, nos últimos dias, os migrantes chegaram principalmente do Iraque, Síria, Iêmen, Turquia e Somália, e quase todos chegaram à zona de fronteira em bicicletas que, segundo relatos da mídia finlandesa e russa, foram fornecidas e vendidas a eles.

A maioria deles usou a Rússia apenas como um país de trânsito para entrar na Finlândia e, consequentemente, na UE, informaram as autoridades. Cerca de 280 migrantes de outros países chegaram à Finlândia vindos da Rússia desde setembro.

Segundo o país europeu, não é o número de migrantes que importa, mas o fato de haver informações apontando que eles estão servindo a um plano de Moscou. "Não se trata de uma questão normal sobre política de asilo", disse Rantanen.

Na quarta-feira, o presidente finlandês, Sauli Niinistö, associou as ações da Rússia à adesão da Finlândia à Otan em abril, após décadas de não alinhamento militar, algo que fez Moscou ameaçar Helsinque com medidas de retaliação.

Ele observou que a Finlândia deve estar preparada para "certa malícia" da Rússia devido à sua decisão de se juntar à aliança militar ocidental, motivada pelos desdobramentos da invasão russa da Ucrânia em fevereiro de 2022.

"Sim, estamos constantemente sendo lembrados [por Moscou] de que a Finlândia aderiu à Otan", disse Niinistö a repórteres durante uma visita à Alemanha.

O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, foi questionado na quarta-feira sobre o fechamento dos pontos de passagem na fronteira e disse que as autoridades russas "lamentam profundamente que a liderança da Finlândia tenha escolhido o caminho do distanciamento deliberado da natureza anteriormente boa de nossas relações bilaterais".

 

 

bl/le (AP, AFP)

dw.com

INGLATERRA - O ex-primeiro-ministro britânico David Cameron, que estava afastado da política havia sete anos, foi nomeado nesta segunda-feira (13) o novo chanceler do Reino Unido numa decisão surpreendente do atual premiê, Rishi Sunak. A escolha faz parte de uma reestruturação no governo motivada por crises internas.

Cameron assume a cadeira que era ocupada por James Cleverly. Este, por sua vez, substitui Suella Braverman no Ministério do Interior -ela foi demitida por Sunak nesta segunda após criticar a polícia de Londres, segundo o jornal britânico The Guardian.

Braverman, representante da ala mais à direita do Partido Conservador, sucumbiu à pressão tanto da oposição quanto de membros mais moderados da sua legenda após ter assinado artigo no qual acusa a polícia londrina de ser conivente com manifestantes de esquerda.

No texto, ela diz que os agentes agiram com "dois pesos e duas medidas" em protestos sobre o conflito de Israel e o grupo terrorista Hamas, sugerindo que os agentes foram duros com os manifestantes de direita e tolerantes com ativistas críticos às ações das forças israelenses na Faixa de Gaza.

O Partido Trabalhista, de oposição, disse em nota que o artigo aumentou a tensão em manifestações pró-Palestina e a favor de Israel no sábado (11), quando cerca de 150 pessoas foram presas.

O retorno de Cameron sugere que Sunak opta por políticos centristas e experientes em vez de apaziguar a direita de seu partido. Trata-se da reestruturação mais recente feita pelo primeiro-ministro, cujo partido aparece atrás do Partido Trabalhista em pesquisas antes das eleições previstas para o ano que vem.

 

 

POR FOLHAPRESS

BRASÍLIA/DF - O ex-presidente da República Jair Bolsonaro criticou a reforma tributária aprovada no Senado Federal durante discurso na Assembleia Legislativa do Espírito Santo (Ales). Ele recebeu homenagem da casa legislativa na sexta-feira, 10.

"A nova reforma tributária vai empobrecer a todos. O presidente Lula está usando as armas da democracia, comprando alguns, para impor seu socialismo", disse Bolsonaro.

O ex-presidente criticou ainda políticos que o apoiam e foram favoráveis ao projeto do governo.

Sem citar nomes, Bolsonaro falou sobre "traíras".

"No nosso meio aparecem alguns traíras, mas esses ficam para trás", afirmou o ex-presidente.

Entre os parlamentares que apoiaram a reforma no Congresso está o ex-ministro da Casa Civil de Bolsonaro, Ciro Nogueira (PP-PI).

 

 

POR ESTADÃO CONTEUDO

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