Provedor da Santa Casa Antônio Valério Morillas Júnior sugeriu a criação de uma comissão de vereadores que acompanhe a rotina do hospital todos os dias
SÃO CARLOS/SP - A Santa Casa recebeu, nesta segunda-feira (9), a visita da Câmara Municipal para esclarecer as denúncias feitas pelos vereadores da CPI da Saúde na última quinta-feira (5). Na reunião, o hospital apresentou dados sobre os atendimentos depois do referenciamento.
“Em janeiro, antes do referenciamento, nós recebemos 310 solicitações da Central de Regulação de Oferta de Serviços de Saúde (CROSS). De lá para cá, esse número aumentou. Em junho, foram 581 solicitações, 55% a mais. E o número de atendimentos cresceu 79%, passando de 190 atendimentos em janeiro de 2021, para 342, em junho de 2021. Isso mostra que, ao direcionar para a Santa Casa somente os casos de alta complexidade, concentrando as nossas equipes de profissionais de saúde para esse tipo de atendimento, conseguimos atender mais pacientes com casos que exijam alta qualificação da equipe”, comenta o Diretor Técnico da Santa Casa, Vitor Marim.
Outro dado que chama a atenção, é o tempo de resposta para as solicitações via CROSS. Hoje, em média, a Santa Casa leva 9 minutos para avaliar cada caso inserido na CROSS e dar um retorno se o paciente pode ser aceito.
“Nós tivemos um caso recente de um paciente que estava com AVC e precisava ser transferido do HU para Santa Casa. Nós sabemos que, nesses casos, cada minuto faz diferença para a recuperação do paciente. O paciente foi imediatamente aceito por nós. Mas foi trazido para a Santa Casa pelo SAMU seis horas depois”, relata o Diretor Técnico.
Durante a reunião, o vice-diretor clínico da Santa Casa, Flávio Guimarães, reforçou a necessidade de se criar um Núcleo de Regulação Municipal. “Se nós tivéssemos um sistema municipal, isso agilizaria o processo entre a inclusão do paciente nesse sistema, a aceitação por parte dos hospitais de referência e o transporte a ser feito de uma unidade de saúde a outra”, explica.
SOBRE A DENÚNCIA DOS LEITOS DESOCUPADOS
Depois da reunião no Auditório, os parlamentares visitaram os mesmos leitos vistos pelos integrantes da CPI da Saúde. E constataram que os leitos que estavam preparados, aguardando transferência dos pacientes do Pronto-Socorro já estavam ocupados. E os demais leitos, que foram desativados no início da pandemia (para que os profissionais de saúde pudessem ser realocados para os setores COVID, em função do déficit de profissionais de saúde no mercado e não compõem a cota de leitos contratada pelo município) estavam sendo reformados.
Os parlamentares também visitaram o Pronto-Socorro, onde são mantidos 10 leitos de UTI, sem que a Santa Casa receba por esses atendimentos.
“A região, composta por São Carlos, Dourado, Ibaté, Ribeirão Bonito, Descalvado e Porto Ferreira tem um déficit hoje de 44 leitos de UTI Geral. Nós criamos esses 10 leitos no Pronto-Socorro para não deixar a população desassistida. Mas desembolsamos R$ 2.200 reais por dia e por leito, no total de R$ 671 mil reais. Como os leitos não são credenciados, a Santa Casa arca com esses custos e não recebe nenhum repasse para manutenção desses leitos. Além do prejuízo mensal, não conseguimos, sozinhos, resolver a demanda da saúde do município e região. Porque, se faltam leitos de UTI, afogamos o nosso Pronto-Socorro e, em função disso, apesar de termos aumentado o número de pacientes vindo das UPAs, não conseguimos ampliar mais. Toda a responsabilidade pela saúde do município está sendo jogada nas costas da Santa Casa”, comenta o Provedor Antônio Valério Morillas Júnior.
SOBRE A REUNIÃO
O Presidente da Câmara Municipal, Roselei Françoso (MDB); o Presidente da Comissão de Saúde da Câmara Municipal, Lucão Fernandes (MDB); os vereadores Ubirajara Teixeira - Bira (PSD); Sérgio Rocha (PTB), e as integrantes da CPI da Saúde, Cidinha do Oncológico (PP) e Professora Neusa (Cidadania) participaram da reunião.
“A meu ver, o trabalho da Santa Casa é ímpar. É aqui que os atendimentos são resolutivos. E cada vez que eu venho ao hospital, vejo mudanças. Melhorias em função das parcerias que a Instituição vem construindo. A CPI tem autonomia para investigar qualquer recurso público, inclusive os repassados para a Santa Casa. Mas, tenho absoluta convicção de que a parceria com a Santa Casa é muito importante. Nós ainda estamos no meio da pandemia, por isso precisamos ter unidade, porque as vidas são imprescindíveis”, afirma o Presidente da Câmara Municipal Roselei Françoso.
“Eu também faço parte da CPI da Saúde, que é composta, além de mim, pelo Marquinho Amaral (PSDB), Elton Carvalho (Republicanos), Bruno Zancheta (PL) e Dé Alvim (Solidariedade). Entendo que todos eles deveriam estar aqui para ouvir a explicação da Santa Casa. Acredito ser complicado fazer uma denúncia só avaliando uma situação pontual, sem entender antes o contexto. Necessitamos observar os gastos e como está sendo, e não assim, imprudentemente, divulgar uma suposta denúncia. Eu quero pedir desculpas, em nome de todos, que antes de assumir qualquer coisa, temos que verificar, observar, e fazer o melhor para a situação que está ocorrendo hoje no nosso país, no nosso Estado e em São Carlos”, afirma a Professora Neusa (Cidadania).
Também participaram da reunião, o Presidente do Conselho Municipal de Saúde, Denilson Aparecido Tochio, e o Secretário Municipal de Saúde, Marcos Palermo; que reconheceu a importância da Santa Casa, em especial no enfrentamento da pandemia. “A Santa Casa é o epicentro, a importância da Santa Casa nos atendimentos é muito grande. E nós temos que valorizar isso. Essa galera salvou vidas pra caramba, isso, não pode ser jogado no lixo. Os profissionais de saúde da Santa Casa trabalharam muito. O que nós temos que fazer são esses acertos”, afirma o secretário de Saúde, Marcos Palermo.
BRASÍLIA/DF - O senador Renan Calheiros (MDB-AL), relator da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid, afirmou na segunda-feira, 9, que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) deve ser enquadrado em crime de responsabilidade pela comissão. De acordo com Renan, já está comprovado que Bolsonaro cometeu crime de prevaricação no caso das suspeitas de irregularidades na tentativa de compra da vacina Covaxin pelo governo federal.
"A perspectiva é que no caso do presidente da República, no andamento da investigação, ele seja enquadrado em crime de responsabilidade, ele e outros agentes públicos", disse o senador em entrevista ao programa Roda Viva. "Eu parto do pressuposto de que já há uma comprovação de crime de prevaricação. Ele próprio reconheceu que recebeu os irmãos Miranda."
Renan se referiu à denúncia que o deputado federal Luis Miranda (DEM-DF) e o irmão dele, Luis Ricardo Miranda, servidor do Ministério da Saúde, teriam feito ao presidente sobre as suspeitas de corrupção na negociação das doses da Covaxin. Bolsonaro confirmou ter recebido o deputado.
Sobre o desfile de tanques de guerra em Brasília nesta terça-feira, dia em que a Câmara dos Deputados vai analisar a PEC do voto impresso, Renan afirmou que trata-se de uma utilização indevida das Forças Armadas por Bolsonaro. "Isso é mais uma tentativa de intimidação do presidente da República", disse. O senador criticou ainda o que chamou de "timidez" do Poder Legislativo na reação aos atos de Bolsonaro.
Na opinião de Renan, a proposta de voto impresso é uma "cortina de fumaça" contra a democracia, e Bolsonaro precisa ser responsabilizado pelas ameaças que tem feito às eleições de 2022. Em relação ao pleito do ano que vem, Renan evitou dizer se apoiará o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Segundo ele, os dois marcaram uma conversa para depois do fim da CPI, "para não envolver o presidente com a comissão parlamentar, nem a comissão com o presidente (Lula)".
*Por: Matheus Piovesana / ESTADÃO
BRASÍLIA/DF - Já entregue para avaliação da Congresso Nacional, a MP (Medida Provisória) do novo Bolsa Família prevê uma série de novidades no benefício e ainda deve ter um reajuste de no mínimo 50% nos valores pagos, segundo o próprio presidente Jair Bolsonaro (sem partido).
O benefício, renomeado para Auxílio Brasil, ainda deve demorar para ser definido, a depender da votação do Senado Federal e da Câmara dos Deputados sobre a medida. O prazo de votação é de 120 dias. Mas declarações de ministros do governo Bolsonaro e o texto da MP já dão o esboço do que será o novo programa. Veja a seguir.
A quem é destinado
Podem se beneficiar com o programa famílias em situação de pobreza (renda por pessoa entre R$ 89,01 a R$ 178,00) ou extrema pobreza (renda por pessoa de até R$ 89,00 por mês) e que tenham em sua composição gestantes, mães que amamentam, crianças ou adolescentes entre 0 e 21 anos.
Alcance
O atual programa do Bolsa Família abrange cerca de 14,6 milhões de beneficiários. O número do Auxílio Brasil deve superar 16 milhões, segundo previsão do ministro da Cidadania, João Roma.
Aumento
O reajuste mínimo será de 50%. Atualmente paga-se, em média, R$ 192. A previsão, portanto, é subir para R$ 285;
Modalidades
Há três modalidades principais no benefício básico: para primeira infância, composição familiar e superação da extrema pobreza. Estas devem ser unificadas com outros seis benefícios bônus (veja abaixo).
Unificação
O Auxílio Brasil vai incluir o Auxílio Esporte Escolar; a Bolsa de Iniciação Científica Júnior; o Auxílio Criança Cidadã; o Auxílio Inclusão Produtiva Rural; o Auxílio Inclusão Produtiva Urbana; e o Benefício Compensatório de Transição. Confira aqui em detalhes cada um dos programas.
1) Auxílio Esporte Escolar
Será concedido aos estudantes de 12 a 17 anos das famílias do Auxílio Brasil que se destacarem em competições oficiais do sistema de jogos escolares brasileiros. Serão pagas 12 parcelas mensais, mais uma parcela única, e cada aluno poderá receber apenas um auxílio esporte.
2) Bolsa de Iniciação Científica Júnior
Será concedida a estudantes dessas famílias que se destacarem em competições acadêmicas e científicas de abrangência nacional.
3) Auxílio Criança Cidadã
Será concedido para custear o acesso de crianças de zero a 48 meses em creches, em tempo integral ou parcial. O benefício só será concedido aos beneficiários do Auxílio Brasil que registrarem aumento de renda por exercerem alguma atividade remunerada ou comprovarem algum vínculo de emprego formal. O benefício não será pago se houver vagas em creches públicas ou conveniadas que atendam à necessidade da família.
4) Auxílio Inclusão Produtiva Rural
Será concedido aos agricultores familiares inscritos no Auxílio Brasil. O objetivo é incentivar a produção, doação e consumo de alimentos. Após três meses de carência, a manutenção do pagamento será condicionada a doação de alimentos para o Programa Alimenta Brasil (também criado pela MP), em valor correspondente a parte do valor anual do auxílio recebido. A duração máxima do benefício será de 36 meses para cada família, que poderá voltar a recebê-lo após outros 36 meses.
5) Auxílio Inclusão Produtiva Urbana
Será concedido àqueles beneficiários do Auxílio Brasil que comprovarem algum vínculo de emprego formal. O pagamento será encerrado caso o beneficiário perca o emprego ou a renda ultrapasse os limites previstos para o Auxílio Brasil. O valor do Auxílio Inclusão Produtiva Urbana não será computado para o limite de renda familiar mensal do programa social.
6) Benefício Compensatório de Transição
Será concedido às atuais famílias beneficiárias do Programa Bolsa Famíliia, que será formalmente extinto. O objetivo é garantir os pagamentos até que a nova estrutura de benefícios seja implementada.
Crédito consignado
O governo quer permitir que até 30% do valor do benefício possa ser descontado na fonte para abater empréstimos consignados. O pagamento das parcelas do crédito concedido por bancos poderá ser descontado quando "expressamente autorizado pelo beneficiário até o limite de 30% do valor do benefício". Caberá ao Ministério da Cidadania definir as condições do crédito e critérios para a celebração dos acordos de cooperação técnica entre a pasta e as instituições financeiras interessadas em ofertar o empréstimo. O tomador do dinheiro que perder a condição de beneficiário do Bolsa Família continuará responsável pela quitação do empréstimo ao banco.
*Por: R7
O parlamentar afirma que centenas de pacientes relatam sequelas pulmonares, fisioterapêuticas e em outras patologias
SÃO CARLOS/SP - O vereador Elton Carvalho (Republicanos) solicitou à Prefeitura Municipal de São Carlos, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, um estudo de viabilidade para instalação de um centro de reabilitação pós-covid.
De acordo com o parlamentar, em algumas cidades já é possível encontrar atendimentos oferecidos pela Rede Lucy Montoro e também na iniciativa privada.
“Centenas de pessoas têm relatado diariamente dificuldades em respirar, alguns problemas neurológicos entre outras patologias, principalmente quando o paciente fica muito tempo entubado. É importante dispensar uma atenção especial no período pós covid e estamos nos colocando à total disposição para auxiliar”, afirmou o parlamentar.
O secretário de Saúde Marcos Palermo se comprometeu em analisar atentamente o pleito solicitado e que, caso o centro de reabilitação seja de fato implementado, que em sua visão deveria ocorrer num hospital por conta da estrutura clínica e hospitalar, demandando obviamente, ajustes adicionais para realizar os atendimentos.
SÃO PAULO/SP - A Comissão de Direitos da Pessoa com Deficiência do legislativo, presidida pelo vereador Bruno Zancheta (PL), tendo como secretário o vereador Ubirajara Teixeira (Bira – PSD) e o como membro o vereador Robertinho Mori (PSL) se reuniu na última sexta-feira (06) na capital paulista, com a secretária Estadual de Direitos da Pessoa com Deficiência, Célia Leão. Esteve presente também na reunião a secretária Municipal do Direito da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida, Amariluz Garcia Ferreira.
Na oportunidade, os vereadores e a secretária municipal agradeceram a autoridade estadual Célia Leão pela recepção: “Esta data entra para a história de nossa cidade. Pela primeira vez, a nossa comissão é recebida por uma secretária estadual para tratar de questões relacionadas às pessoas com deficiência e mobilidade reduzida. Nosso agradecimento à secretária pela hospitalidade com que nos recebeu”, disseram os parlamentares.
Dentre os diversos pontos discutidos, esteve a inclusão do município em diversos programas para as pessoas com deficiência, como por exemplo: a Rede “Lucy Montoro”, os cursos de capacitação para as pessoas com deficiência, o centro de apoio/delegacia para a pessoa com deficiência, e também a acessibilidade de parques e praças. Os membros da Comissão e a secretária Amariluz protocolaram ofícios solicitando recursos e melhorias. A secretária Célia Leão se comprometeu a estudar as demandas a curto, médio e longo prazo.
BRASÍLIA/DF - O presidente da República, Jair Bolsonaro, apresentou hoje (9) uma proposta que altera programas sociais do governo, entre eles o Bolsa Família, para criar um novo programa, chamado de Auxílio Brasil.
Bolsonaro entregou o texto de uma medida provisória (MP) ao presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), criando o programa e também uma proposta de emenda à Constituição (PEC) que trata do pagamento de precatórios.
O presidente Jair Bolsonaro apresentou as propostas acompanhado dos ministros da Economia, Paulo Guedes, da Casa Civil, Ciro Nogueira, do Gabinete de Segurança Institucional, Augusto Heleno, da Secretária de Governo da Presidência, Flávia Arruda, e da Cidadania, João Roma.
O novo programa social deve pagar, pelo menos, 50% acima do valor médio pago pelo Bolsa Família, que atualmente é de R$ 189. Parte dos recursos do novo programa virá do parcelamento do pagamento de precatórios previsto na PEC e também de um fundo que será criado com recursos de privatizações.
“São duas propostas que chegam no dia de hoje que vão dar transparência e responsabilidade aos gastos, aí incluído o viés social do governo. Sabemos que a pandemia [de covid-19] trouxe uma inflação dos alimentos para o mundo todo. Então, não podemos deixar desassistidos os mais vulneráveis. Já decidido por nós que é uma proposta mínima de 50% do Bolsa Família, que agora se chama de Auxílio Brasil”, disse Bolsonaro.
Em entrevista coletiva após a entrega da proposta, o ministro da Cidadania, João Roma, explicou como será o novo programa. De acordo com o ministro, a decisão final sobre os valores do Auxílio Brasil deve ocorrer no final do mês de setembro.
“O valor portanto deve ser definido por volta do final de setembro uma vez que essa reestruturação do programa entra em vigor no mês de novembro. Até outubro temos a extensão do auxílio emergencial”, disse. “O programa com essa nova reformulação abrange uma série de políticas públicas e o valor do benefício será diferente de acordo com o perfil de cada família”, acrescentou Roma.
Além do aumento no valor pago, o ministro disse ainda que o novo programa deve aumentar o número de beneficiários. “O atual programa de transferência de renda, que é o Bolsa Família, abrange cerca de 14,6 milhões de beneficiários. Esse número deve aumentar, indo acima de 16 milhões de beneficiários", disse.
Programa Alimenta Brasil
A medida provisória entregue nesta segunda-feira também cria o Programa Alimenta Brasil, em substituição ao Programa de Aquisição de Alimentos e o Benefício Primeira Infância. Esse programa apoiará financeiramente, com os maiores investimentos, as famílias mais vulneráveis do país, especialmente aquelas com crianças em primeira infância.
Tramitação
O presidente da Câmara disse que vai acelerar a tramitação da MP para que o texto seja analisado pelo plenário em um curto espaço de tempo. Lira disse que a pandemia deixou a parcela vulnerável da população mais exposta ao processo inflacionário devido ao aumento em diversos serviços e preços dos combustíveis.
“O Congresso se debruçará rapidamente sobre essa medida provisória, vai se dedicar a fazer o melhor dentro do possível economicamente, mas com um cunho de responsabilidade elevado”, afirmou.
Lira disse ainda que vai adotar o mesmo procedimento com a PEC dos Precatórios. De acordo com o presidente da Câmara, a intenção é que a proposta seja votada antes que o Congresso termine o processo de votação do orçamento da União para 2022.
*Por Luciano Nascimento - Repórter da Agência Brasil
JAPÃO - Um dia depois da cerimônia de encerramento dos Jogos Olímpicos de Tóquio-2020, o primeiro-ministro do Japão, Yoshihide Suga, fez um pronunciamento nesta segunda-feira para agradecer à população japonesa por ajudar o país realizar a Olimpíada com segurança, apesar das dificuldades impostas pela pandemia do novo coronavírus.
Suga ressaltou que os Jogos Olímpicos foram adiados por um ano e mantidos sob rígidas restrições, mas "acredito que fomos capazes de cumprir nossa responsabilidade como o anfitrião", disse o primeiro-ministro, agradecendo ao povo por sua compreensão e cooperação.
A Olimpíada de Tóquio-2020, com duração de 17 dias, foram disputados principalmente sem espectadores nos locais de competição. Atletas ficaram em uma bolha de isolamento, rapidamente tinham que colocar máscaras fora de seu campo de jogo e tiveram que deixar o Japão logo após o término de suas participações.
Mas os Jogos Olímpicos foram um testemunho de perseverança, como Yoshihide Suga observou ao elogiar os atletas japoneses para o recorde nacional de 58 medalhas em uma edição de Olimpíada. "Alguns ganharam medalhas e outros não, mas todas as suas performances foram emocionantes", afirmou.
O primeiro-ministro falou sobre a Olimpíada em uma cerimônia em Nagasaki, nesta segunda-feira, que marca o 76.º aniversário do bombardeio atômico dos Estados Unidos na cidade japonesa. Ele foi criticado por forçar a realização do evento esportivo a um público japonês que não queria ficar isolado em suas casas durante a pandemia.
O Japão já contabilizou 1 milhão de infecções pela covid-19 e mais de 15.700 mortes, se saindo melhor do que muitos países, mas a variante Delta está causando muitos casos recentes e acelerando a propagação do vírus.
Os novos casos diários de Tóquio mais do que dobraram durante a Olimpíada, com 2.884 registrados nesta segunda-feira para um total de 252.169 casos provinciais. Com hospitais de Tóquio ficando lotados de casos graves, quase 18 mil pessoas com casos leves são obrigados a se isolarem em suas residências.
Pesquisas de opinião pública mostram que o apoio ao governo de Yoshihide Suga está completamente declinando, uma trajetória que o partido do governo espera que o fim das Olimpíadas reverta antes das eleições que são esperadas em breve.
*Por: ESTADÃO
SÃO CARLOS/SP - O município de São Carlos foi contemplado recentemente pelo projeto do governo estadual “Cidades Inteligentes”, recebendo investimentos para modernização da iluminação pública municipal. Em contrapartida, o município investirá na instalação de pontos de internet gratuita a toda população.
Diante desse cenário, o parlamentar mais jovem do Legislativo Municipal, vereador Bruno Zancheta (PL), protocolou documentos que serão enviados à Prefeitura, indicando os bairros Cidade Aracy, Santa Felícia e o Distrito de Santa Eudóxia para serem instalados pontos de internet gratuitos a todos os munícipes.
Bruno Zancheta destacou a importância desses pontos de internet: “no mundo globalizado em que vivemos, a internet é algo essencial na vida cotidiana de todos nós. Os jovens, que navegam em suas plataformas digitais, assistem às aulas e realizam todas as suas atividades de forma remota, necessitam de uma internet que tenha boa conectividade”.
BRASÍLIA - As eleições de 2022 vão mudar a fisionomia do primeiro escalão do governo de Jair Bolsonaro. Levantamento feito pelo Estadão indica que, até agora, 11 dos 23 ministros pretendem deixar a equipe em abril para disputar as eleições do ano que vem. O prazo é estipulado pela Lei Eleitoral, que obriga ocupantes de cargos públicos a entregar os postos seis meses antes das eleições, se quiserem ser candidatos.
Bolsonaro conta com vários deles para ajudar a montar palanques que deem sustentação à sua campanha pelo segundo mandato, principalmente em São Paulo, maior colégio eleitoral, e em Estados do Nordeste, reduto do PT do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, seu maior adversário político. “Acredito que um terço dos meus ministros se lance candidato” , disse Bolsonaro à Rede Nordeste de Rádio, no último dia 27, sem mostrar preocupação com a debandada. “Eu já falei com eles. Sabem muito bem que têm chance de vitória, se eu estiver bem.”
Entre os nomes citados pelo próprio presidente para disputar as eleições estão ministros hoje sem partido, como o da Saúde, Marcelo Queiroga, que pode se candidatar ao Senado pela Paraíba, e o da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas. Bolsonaro quer lançar Tarcísio à sucessão do governador João Doria (PSDB), seu arqui-inimigo, em São Paulo, mas ele ainda resiste. “Está fazendo um brilhante trabalho. Se assumir um cargo no Executivo, dará um show”, afirmou o presidente.
A ideia é que Queiroga, Tarcísio e o ministro do Turismo, Gilson Machado Neto – hoje no PSC e com planos de se candidatar ao Senado, por Pernambuco –, migrem para o mesmo partido que Bolsonaro vai escolher para disputar a reeleição. Até agora, a tendência é que o presidente se filie ao Progressistas, partido do novo ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira, e principal legenda do Centrão, mas o acordo ainda não foi fechado. “Eu sou do Centrão”, disse Bolsonaro no último dia 22, minimizando as críticas à entrada do grupo no governo, ao lembrar que foi filiado por muitos anos ao PP (hoje Progressistas).
Recém-nomeado chefe da Casa Civil, Nogueira quer disputar o governo do Piauí. Aliados avaliam, porém, que ele pode desistir, caso considere que permanecer no governo é “uma missão maior”. Há até quem faça planos para Nogueira ser vice na chapa de Bolsonaro à reeleição.
'Senado ou nada'
O ministro das Comunicações, Fábio Faria, descarta disputar novo mandato de deputado ou tentar o governo do governo do Rio Grande do Norte. “É Senado ou nada”, disse ele ao Estadão. Faria é filiado ao PSD, mas está de malas prontas para o Progressistas. Este também poderá ser o partido do ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, apontado por Bolsonaro como “um bom nome” para concorrer ao governo do Rio Grande do Norte. Marinho era do PSDB, mas se desfiliou.
No Distrito Federal, outros dois ministros se movimentam para concorrer. O titular da Justiça e Segurança Pública, Anderson Torres, é filiado ao PSL, que quer lançá-lo à sucessão do governador Ibaneis Rocha. A chefe da Secretaria de Governo, Flávia Arruda (PL), atualmente deputada licenciada, pretende disputar uma vaga no Senado.
'Curinga'
Chamado por Bolsonaro de “curinga” na equipe por já ter ocupado três pastas, o novo ministro do Trabalho e Previdência, Onyx Lorenzoni, se movimenta desde 2019 para disputar o governo gaúcho. Isso é perceptível ao olhar agendas de Onyx nas pastas pelas quais passou – Casa Civil, Cidadania e Secretaria-Geral –, sempre lotada de compromissos com prefeitos do Rio Grande do Sul e espaço privilegiado para entrevistas à imprensa local.
A ministra da Agricultura, Tereza Cristina, já avisou ao comando do DEM que quer concorrer ao Senado por Mato Grosso do Sul. Tudo indica, no entanto, que ela mudará de partido. Trata-se de outro nome que pode ir para o Progressistas.
Na Bahia, onde o presidente do DEM, ACM Neto, vai disputar o governo, o Planalto estimula a candidatura do ministro da Cidadania, João Roma, pelo Republicanos. Afilhado político de Neto, Roma foi chefe de gabinete da Prefeitura de Salvador, de 2013 a 2018, e depois se elegeu deputado. Os dois romperam porque Neto não queria que ele aceitasse o ministério. Roma ainda não decidiu, porém, se enfrentará seu ex-aliado ou se disputará uma vaga para retornar à Câmara dos Deputados.
*Por: Lauriberto Pompeu / ESTADÃO
SÃO CARLOS/SP - O vereador Sérgio Rocha (PTB) protocolou na Câmara Municipal na sexta-feira (6), indicação solicitando que a Prefeitura substitua a iluminação tradicional por lâmpadas de LED na totalidade da Rua Allan Kardec no bairro Jardim Cruzeiro do Sul.
Sérgio Rocha protocolou a Indicação após conversar com moradores no bairro que apontaram que as principais ruas e avenidas da cidade estão passando pela atualização da iluminação por lâmpadas de LED.
“Temos visto que a iluminação das principais Ruas de São Carlos está sendo substituída por iluminação com lâmpadas de LED. Muitos moradores me procuraram para solicitar esse serviço no bairro Cruzeiro do Sul”, declarou o vereador.
A substituição das lâmpadas atuais por lâmpadas de LED na Iluminação Pública gera mais conforto visual e boa visibilidade na movimentação da população e no trânsito de veículos pelas vias.
“O projeto de iluminação que está em implantação em São Carlos é uma significativa conquista para a população de nossa cidade além da economia que as lâmpadas de LED proporcionam”, finalizou Rocha.
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