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ALEMANHA - A ministra alemã das Relações Exteriores, Annalena Baerbock, pediu na sexta-feira (14) que a China peça para o "agressor russo" que pare a guerra na Ucrânia e disse que "nenhum outro país tem mais influência sobre a Rússia".

"Eu me pergunto por que até agora a China não incluiu um pedido ao agressor russo para parar a guerra", disse a chefe da diplomacia alemã em Pequim, em uma coletiva de imprensa ao lado do ministro chinês das Relações Exteriores, Qin Gang.

Segundo Baerbock, a recente visita do presidente chinês Xi Jinping a Moscou demonstra "que nenhum outro país tem mais influência sobre a Rússia que a China e que a decisão de usar essa influência afeta diretamente os interesses essenciais da Europa".

Em sua primeira visita ao gigante asiático, a ministra acredita que assim como o país trabalhou com sucesso para um equilíbrio pacífico entre o Irã e a Arábia Saudita, "queremos que a China pressione a Rússia para pôr fim de uma vez por todas a sua ofensiva e se engaje em uma solução pacífica para o conflito".

A China anunciou após a reunião que seu ministro da Defesa, Li Shangfu, viajará à Rússia no domingo (16) e ficará até o dia 18 de abril. Ele se reunirá com seu homólogo russo, Serguei Shoigú, para abordar "a cooperação bilateral no âmbito da defesa, assim como questões de segurança global e regional", segundo o Ministério da Defesa da Rússia.

A visita de Annalena Baerbock acontece uma semana depois do presidente francês, Emmanuel Macron, e a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, também pedirem para que Pequim desempenhe um papel a favor da paz na Ucrânia.

A pressão internacional aumentou nas últimas semanas, a ponto da China intervir e levar a Rússia para a mesa de negociações.

Pequim se declara oficialmente neutra desde o início do conflito, sem nunca ter condenado a ofensiva russa nem adotado sanções contra Moscou.

Qin Gang afirmou na sexta-feira (14) que a "China sempre acreditou que a única maneira de resolver a crise ucraniana é promover a paz e as negociações"

A ministra alemã também foi firme no debate sobre Taiwan, onde as tensões aumentaram nas últimas semanas.

"Uma escalada militar no Estreito de Taiwan, por onde passa 50% do comércio mundial, seria um cenário catastrófico para o mundo inteiro", disse Baerbock. Qin Gang respondeu que "Taiwan pertence à China".

 

 

por AFP

SÃO CARLOS/SP - Para atender os funcionários e clientes da loja Havan de São Carlos, localizada na rodovia Washington Luís, a vereadora Cidinha do Oncológico (PP) solicitou à Secretaria Municipal de Transporte e Trânsito estudos para a implantação de uma linha de ônibus para a região.

 Na tarde de quinta-feira (13), a parlamentar esteve na unidade da Havan, junto com o secretário municipal de Transporte e Trânsito, Cesinha Maragno, o diretor de Transporte, Acenir Magalhães, e os funcionários da loja.

 A solicitação visa resolver um grande problema que é a falta de transporte público para um grande número de pessoas que são clientes ou que trabalham na loja e em empresas próximas.

 Cidinha explicou que foi procurada por funcionários e clientes que demonstraram dificuldade para chegar ao local. “Muitas vezes, os funcionários dependem de transportes alternativos, como aplicativos de viagem, ou então são obrigados a fazer longas caminhadas para chegar ao trabalho, demandando mais tempo e dinheiro”, completou.

 Atendendo ao pedido da parlamentar, a Secretaria de Transporte e Trânsito vai implantar uma linha de ônibus até a loja Havan que funcionará por 40 dias, como forma de teste, para analisar se há demanda suficiente para a instalação da linha definitivamente, relatou Cidinha.

 “É meu dever como vereadora garantir que toda a população tenha acesso ao transporte público, afinal, o direito de ir e vir é um direito básico de todo cidadão”, afirmou a parlamentar.

SÃO PAULO/SP - O governador Tarcísio de Freitas anunciou na manhã de quinta-feira (13), em visita à Escola Estadual Thomazia Montoro, na Capital, um pacote de políticas públicas do Governo de São Paulo voltadas a melhorar o acolhimento social nas escolas públicas estaduais e reforçar a segurança nos ambientes escolares. O investimento previsto nas ações é de R$ 240 milhões.

As medidas são fruto de um trabalho que integra a Secretaria de Segurança Pública e a Secretaria da Educação. “Queremos ter o melhor ambiente escolar, os pais tranquilos e os professores tranquilos. Não podemos tirar isso dos alunos, essa é a melhor época da vida. E esse barulho das crianças nas escolas não pode ser perdido”, destacou o governador Tarcísio de Freitas.

Nos próximos meses, serão contratados 550 psicólogos, que passarão a atuar na rede estadual de ensino por meio do programa Psicólogos na Educação, que já está em andamento, com previsão de conclusão em até 180 dias. O investimento é de R$ 56 milhões.

O atendimento, que antes era remoto, agora será presencial. Os psicólogos ficarão nas 91 Diretorias de Ensino da Secretaria de Educação e vão atuar, cada um, em até dez escolas por semana, presencialmente. O programa terá pelo menos 600 mil horas de atendimento nas unidades de ensino estaduais.

“A ideia é que seja um atendimento integrado e vamos cobrir toda a rede pública de ensino do Estado. Esse atendimento será primordial para identificarmos possíveis ocorrências previamente e melhorarmos o ambiente escolar”, afirmou o secretário de Educação, Renato Feder.

Ainda para atuação dentro do ambiente escolar, o Estado vai investir R$ 60 milhões na contratação de mil seguranças privados desarmados. Os profissionais vão atuar como vigilantes, criando vínculos com alunos e professores e ajudando na identificação de situações que possam interferir na segurança do ambiente escolar.

Os profissionais serão capacitados e alocados conforme definição da Secretaria de Educação junto à equipe do Programa de Melhoria da Convivência e Proteção Escolar (Conviva SP), que também será ampliado.

Dentro do Conviva, 5 mil professores, um por escola, terão jornada de 10 horas semanais exclusivas para disseminar ações do programa em suas escolas. Este período de trabalho representa R$ 120 milhões em investimento. Por fim, o novo aplicativo da Placon vai contar com informações integradas da Educação, Segurança Pública, Justiça e Saúde sobre os alunos.

Segurança
No aspecto da segurança pública, as ações preveem a criação de um botão de acionamento prioritário para dar prioridade a ocorrências que envolvam a comunidade escolar dentro do aplicativo 190 SP. Também está fase de homologação um novo app, o Segurança Escolar.
Disponível para toda a comunidade escolar, passa a funcionar dentro do aplicativo 190 da Polícia Militar uma nova funcionalidade, o botão Escola Segura para acionamento prioritário. A intenção é dar agilidade no atendimento de ocorrências que envolvam a comunidade escolar.

Ou seja, todos os casos acionados por meio dele terão preferência no despacho das unidades de polícia que estarão nas imediações, assim como já é feito com o aplicativo SOS Mulher. O aplicativo também terá espaço para relatos. A comunidade escolar vai conseguir denunciar atitudes suspeitas em sala de aula, anexar prints de redes sociais suspeitas e pedir ajuda, tudo de maneira anônima.

“Estamos atuando para reforçar a atuação policial na prevenção de ocorrências e no atendimento célere de possíveis casos. Os aplicativos serão importantes nesse sentido de dar mais agilidade”, afirmou o secretário de Segurança Pública, Guilherme Derrite.

Além disso, o patrulhamento no entorno dos centros de ensino – que já tem sido reforçado por diversas unidades da Polícia Militar desde 27 de março – ganhará mais densidade a partir do aumento de vagas para a Diária Especial por Jornada de Trabalho Policial Militar e a contratação de PMs aposentados para reforçar o programa Ronda Escolar.

Uma outra iniciativa é a criação do programa Segurança nas Escolas, que vai colocar de forma permanente um policial em cada escola. O Estado vai recontratar os agentes de segurança já aposentados para assumir a função de gestores do programa. A Secretaria de Segurança Pública já elaborou o plano e um projeto de lei será apresentado à Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp).

 

 

 

SÃO CARLOS/SP - A Escola Municipal de Governo da Fundação Educacional de São Carlos (FESC), atendendo as demandas Guarda Municipal e da Prefeitura, vem oferecendo aos servidores municipais cursos de qualificação profissional e inclusão digital.
Para os Guardas Municipais foi oferecido um curso de formação na área de Língua Portuguesa. Inicialmente é um projeto piloto com o objetivo de oferecer mais ferramentas linguísticas aos agentes para a elaboração dos registros de ocorrências. Ao final desse projeto piloto a FESC pretende ofertar o curso de forma contínua em parceria com a Secretaria Municipal de Segurança Pública e Defesa Social de São Carlos.
Atendendo a demanda da Prefeitura Municipal, a Escola Municipal de Governo juntamente com o Programa de Inclusão Digital (PID/ FESC), está oferecendo aos funcionários da Secretária de Serviços Públicos formação em Informática Básica.
“Essa inciativa visa fomentar a qualificação profissional reforçando o comprometimento da Prefeitura com os seus colaboradores. Projetos análogos a este têm sido implementados com a Secretaria de Educação com a meta de se expandir para outras secretarias”, ressaltou o presidente da FESC, Eduardo Cotrim.

SÃO CARLOS/SP - O presidente da Câmara Municipal de São Carlos, vereador Marquinho Amaral, agendou para esta quinta-feira (13) às 15h, no Legislativo, a realização de uma audiência pública solicitada pelo vereador Lucão Fernandes para discutir assuntos relacionados à segurança de escolas e outras instituições de ensino e educação infantil no município.

 Ao protocolar o pedido para a realização da audiência, Lucão Fernandes apontou os últimos acontecimentos no país, “em especial, a tragédia em Blumenau, onde 4 crianças perderam a vida em uma escola particular”.

Serão convidados para participar do evento representantes do setor de Segurança Pública, Ministério Público, secretaria de Saúde, Diretoria de Ensino, creches, UPAs e outras instituições locais. Segundo o vereador, durante a audiência deverá ser apresentado um projeto que prevê medidas plausíveis para serem implantadas visando à prevenção de atentados em instituições da cidade.

A audiência pública será transmitida ao vivo pelo canal 20 da NET, pela Rádio São Carlos AM 1450, pelo canal 49.3 - TV aberta digital, canal 31 Desktop/C.Lig, online via Facebook e canal do Youtube, por meio da página oficial da Câmara Municipal de São Carlos.

BRASÍLIA/DF - O recém-criado bloco da Câmara dos Deputados que une o PP, do presidente da Casa, Arthur Lira (AL), e partidos da base aliada do governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT), será comandado, inicialmente, por deputados do PSB e PDT.

O grupo será formado por PP, União Brasil, PSB, PDT, PSDB-Cidadania, Solidariedade, Patriota e Avante. No total, serão 175 deputados --tornando-se a maior força da Câmara.

No site da Casa, a soma dos partidos resulta em 173 parlamentares, mas líderes partidários contam com a incorporação de outros dois deputados ao bloco.

Haverá um rodízio entre as legendas para definir a liderança do grupo. O primeiro líder será Felipe Carreras (PSB), seguido de André Figueiredo (PDT), ambos de partidos da base de Lula.

"Esses partidos têm uma convergência com a pauta democrática e queremos, claro, fazer uma frente ampla que garanta a governabilidade para o governo federal e que tenhamos, aqui dentro do Parlamento, esse tempo de consenso em pautas que sejam importantes para o Brasil", afirmou Figueiredo.

Carreras também reforçou a questão da governabilidade afirmando que é um bloco que vai "procurar ajudar ao presidente Lula a pavimentar governabilidade e ter uma base sólida aqui na Câmara".

O deputado Elmar Nascimento, líder da União Brasil, afirmou ainda que o bloco simboliza que não há interesse de criar celeumas com o governo federal.

"Para significar que não há qualquer tipo de interesse de criar, sobretudo com o governo, qualquer tipo de celeuma, nós deputados que estão aqui representados pelos seus líderes, compõem um bloco único aqui na Casa que terá nesse colegiado de líderes um foro de discussão e decisões sempre pensando nos superiores interesses da população brasileira", disse.

A criação do bloco foi selada em reunião na manhã desta quarta. A iniciativa é uma reação do presidente da Casa à criação de um bloco que rachou o centrão e uniu Republicanos, MDB, PSD, Podemos e PSC (com 142 parlamentares) e que esvaziou o poder interno de Lira.

O pano de fundo dessa movimentação envolve a disputa de poder dentro do Congresso, a força que cada agrupamento terá na relação com o governo federal e a própria sucessão do presidente da Câmara --que ocorrerá em fevereiro de 2025.

Em rede social, Lira afirmou que o bloco "é a demonstração de compromisso e responsabilidade com o país".

"Vamos somar, não confrontar. Atuar juntos na construção de políticas em prol da sociedade. Respeitando as opiniões e a diversidade. Esse é o melhor caminho para apreciação dos projetos importantes para o país", continuou.

 

 

por VICTORIA AZEVEDO / FOLHA de S.PAULO

SÃO CARLOS/SP - A Prefeitura de São Carlos, por meio das secretarias municipais de Educação e de Segurança Pública e Defesa Social, realizou, na manhã desta quarta-feira (12/04), uma reunião com diretores das escolas da rede municipal de ensino a fim de debater os recentes atentados ocorridos em unidades escolares do país e apresentar o diagnóstico da cidade de São Carlos quanto aos protocolos de segurança e medidas tomadas para evitar este tipo de situação em toda a cidade.
Durante mais de duas horas de reunião, agentes das duas pastas e da Guarda Municipal dialogaram com os diretores das escolas e, em conjunto, apresentaram possibilidades para reforçar os protocolos e a segurança das escolas e da comunidade escolar, assim como lembraram de ações já realizadas nos últimos anos e que coíbem a possibilidade de atos de violência relacionados à educação são-carlense.
Além disso, frisou-se também a importância da participação da sociedade civil e dos representantes da educação municipal na audiência pública a ser realizada nesta quinta-feira (13/04), às 15h, na Câmara Municipal, para discutir assuntos pertinentes à segurança de escolas e outras instituições de ensino e da educação infantil no município.
De acordo com o secretário municipal de Segurança Pública e Defesa Social, Samir Gardini, a cidade de São Carlos efetuou diversos investimentos preventivos nas escolas recentemente, mas, no atual momento, todos os setores devem se unir para somar forças e manter vigilância quanto a estas e outras situações. “Essa reunião foi importante, pois precisamos alinhar algumas medidas e estarmos juntos no enfrentamento desta questão que envolve não somente segurança pública. Discutimos a vulnerabilidade estrutural das escolas, a tecnologia já implantada no município, a questão da intensificação do patrulhamento, contratação de vigias, realocação de controladores de acesso, fechamento de portões, entre outras questões. Temos que ter a consciência de que todo mundo precisa caminhar junto neste momento e saber filtrar as informações para adotarmos as providências mais urgentes”, disse Samir.
Já o secretário municipal de Educação, Roselei Françoso, mencionou que o momento pede calma e celeridade caminhando simultaneamente. “Procuramos orientar os gestores da comunidade escolar quanto as ações que devem ser realizadas diante da situação que estamos vivendo. Apresentamos também alguns números relevantes para mostrar que a Prefeitura fez investimentos na área de segurança das escolas, afinal, praticamente todas as escolas possuem monitoramento 24h por câmeras e alarmes, em um investimento de cerca de R$ 2,7 milhões, bem como investimentos com controladores de acesso na ordem de R$ 3,4 milhões e o dispositivo SOS Escolar, que aciona toda a força de segurança em caso de surpresas com pessoas sem relação com o ambiente escolar. Da mesma forma, indicamos às escolas um controle maior de fluxo de pessoas nos prédios escolares e, com os encaminhamentos da audiência pública, voltaremos a debater nossas vulnerabilidades e o enfrentamento conjunto com outras secretarias”, comenta Roselei.
Também participaram da reunião o vice-prefeito Edson Ferraz, o comandante da Guarda Municipal, Michael Yabuki, o secretário municipal de Comunicação, Leandro Severo, e diretores administrativos da Secretaria Municipal de Educação.

LIVE NAS REDES SOCIAIS – A Prefeitura de São Carlos, por meio da Secretaria Municipal de Comunicação, fará uma transmissão ao vivo (live) nesta quinta-feira, às 19h, para esclarecer dúvidas e apresentar ideias sobre a segurança das escolas do município. Os secretários municipais Samir Gardini e Roselei Françoso, das pastas de Segurança Pública e Educação, respectivamente, participarão do encontro.
A transmissão acontece nos canais oficiais da Prefeitura nas plataformas Facebook (https://facebook.com/prefeiturasaocarlos) e YouTube (https://www.youtube.com/c/prefeiturasaocarlosoficial).

SÃO CARLOS/SP - O vereador Bruno Zancheta, que é secretário da Comissão de Educação do Legislativo municipal, tem cobrado melhorias estruturais para todas as escolas da rede municipal de educação. A Prefeitura Municipal, através da secretaria municipal de educação, iniciou e tem realizado a instalação de novas placas de identificação.

Nos últimos dias, as unidades escolares: CEMEI Profa. Amélia Meirelles Botta no Bairro Santa Felícia, EMEB Prof. Afonso Fioca Vitalli (CAIC) e CEMEI Dário Rodrigues no Bairro Cidade Aracy e a CEMEI Maria Consuelo B. Tolentino no Bairro Cidade Aracy foram beneficiadas com o novo logotipo. 

 “A implantação da identificação nas escolas é um elemento visual que facilita o acesso à escola e organiza o fluxo de toda comunidade escolar, além é claro, de tornar a escola mais bonita e organizada e valorizar o trabalho de nossos Professores/servidores. Nossa luta é para que todas as escolas recebam esse novo letreiro”, argumentou Bruno Zancheta.

BRASÍLIA/DF - O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) gastou R$ 196.770 em cinco móveis e um colchão para o Palácio da Alvorada.

Foram adquiridos de uma loja de um shopping de design e decoração em Brasília uma cama, dois sofás e duas poltronas. Em outra loja, o governo comprou um colchão king size.

Os gastos mais altos foram com o sofá com mecanismo elétrico (reclinável para a cabeça e os pés), que custou R$ 65.140, e com a cama, de R$ 42.230. As peças têm revestimento de couro italiano, 100% natural com tratamento exclusivo para evitar ressecamento.

A relação das peças foi obtida pela Folha de S.Paulo por meio da Lei de Acesso à Informação.

No final de janeiro, Lula se queixou de não poder se mudar para o palácio, disse que era um "sem casa" e que nem cama tinham encontrado no quarto presidencial quando vistoriaram o Alvorada.

A Secom (Secretaria de Comunicação Social da Presidência) afirmou que a compra se deve ao estado em que foi encontrada a mobília do palácio e reforçou que os móveis agora fazem parte do acervo da União.

"A ausência de móveis e o péssimo estado de manutenção encontrado na mobília do Alvorada exigiram a aquisição de alguns itens. Os móveis adquiridos agora integram o patrimônio da União e serão utilizados pelos futuros chefes de Estado que lá residirem", disse a pasta em nota.

"Se o palácio não tivesse sido encontrado nas condições em que foi, não teria sido necessário efetuar a compra de móveis", completou.

A Folha de S.Paulo esteve na loja em que os móveis foram comprados, na região da capital federal. Uma análise nos preços oferecidos indica que o casal presidencial ainda obteve descontos por ter comprado produtos em que o estabelecimento oferecia pronta entrega.

Um sofá com as dimensões idênticas àquelas do móvel comprado para o Palácio da Alvorada e com especificações muito parecidas tem preço de R$ 90,5 mil para o caso de encomenda. No entanto, à pronta entrega, com as unidades já disponível na loja, ele é vendido por R$ 63,4 mil.

Em relação às camas, a loja fornecia apenas um modelo à pronta entrega na loja, com tamanho menor do que a que foi adquirida pelo governo federal. No entanto, ela também tem revestimento em couro grão natural, com pés em metal.

O seu preço seria de R$ 40,5 mil. Se os clientes quiserem levar o item disponível na loja, sem poder escolher outras cores, por exemplo, sairia por R$ 28,4 mil.

A compra foi feita neste ano, com dispensa de licitação.

A Presidência disse que ela ocorreu por motivos de custos e, especialmente, de segurança do chefe do Executivo. Durante o início do mandato, Lula e a primeira-dama Rosângela da Silva (a Janja) chegaram a morar por mais de um mês em um hotel de alto padrão em Brasília.

Em entrevista à GloboNews, a primeira-dama fez um tour no Alvorada e disse ter encontrado o local malcuidado, quebrado e com móveis faltando. A Folha de S.Paulo também pediu acesso ao palácio, mas não foi concedido.

A Secom disse que a curadoria das residências oficiais identificou, inicialmente, 261 móveis desaparecidos do Alvorada. Após três meses, há ainda 83 que não foram localizados.

A família Bolsonaro morou até o final do ano no palácio, antes de se mudar para uma casa num condomínio em Brasília.

Além de varreduras da Polícia Federal, a residência oficial passou por reformas antes de Lula e Janja se mudarem para o local.

As mudanças e reformas do Alvorada foram vistoriadas pela primeira-dama e ficaram sob o encargo da Casa Civil, que abriga a Secretaria de Administração da Presidência.

Durante sua entrevista à GloboNews, Janja mostrou cortinas rasgadas e se queixou de móveis que não foram encontrados.

À época da reportagem, a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro respondeu às acusações de maus cuidados do Alvorada.

"Durante o mandato do meu marido, preservamos o Palácio da Alvorada, respeitando a estrutura que é patrimônio tombado e também o dinheiro do povo brasileiro", disse Michelle no Instagram.

Ela afirmou ainda que a gestão do seu marido se destacou por abrir às outras pessoas as portas do Palácio da Alvorada.

Em diferentes ocasiões, Bolsonaro recebeu apoiadores do cercadinho no palácio, e a primeira-dama costumava fazer eventos do programa Pátria Voluntária, além de receber crianças no local.

 

VEJA A LISTA DE ITENS ADQUIRIDOS PARA O PALÁCIO DA ALVORADA

Sofá (306 cm de largura, 110 cm de profundidade), com mecanismo elétrico reclinável para cabeça e pés, revestido em couro na tonalidade cinza, grão natural. Valor: R$ 65.140

Sofá (232 cm de largura, 109 cm de profundidade), com mecanismo elétrico reclinável para cabeça e pés, revestido em couro na tonalidade cinza, grão natural. Valor: R$ 31.690

Cama (231 cm de largura, 246 cm de profundidade e 94 cm de altura), com revestimento em couro grão natural, lixamento leve e acabamento oleoso. Pés em metal e revestimento secundário em tecido. Valor: R$ 42.230

Poltrona ergonômica (90 cm de largura e 82 cm de profundidade), revestida em couro, com pufe na cor branca, revestimento em couro grão natural, com almofadas do assento com enchimento em poliuretano e estrutura metálica. Valor: R$ 29.450

Poltrona fixa (107 cm de largura e 94 cm de profundidade), em veludo azul, com pés em aço inox, estrutura em madeira de reflorestamento, pinus naval. Valor: R$ 19.270

Colchão (193 cm de largura e 203 cm de comprimento) masterpiece top visco. Valor: R$ 8.990

 

 

 

por RENATO MACHADO E MARIANNA HOLANDA / FOLHA de S.PAULO

ISLAMABAD - O Paquistão condenou na terça-feira a decisão da Índia de realizar reuniões do Grupo dos 20 no disputado território da Caxemira no Himalaia no próximo mês, chamando a medida de "irresponsável".

A Caxemira é parcialmente governada pelos dois vizinhos com armas nucleares que travaram duas de suas três guerras pelo controle da região.

A Índia atualmente detém a presidência rotativa do G20 por um ano e sediará uma cúpula de líderes em Nova Délhi no início de setembro.

Na sexta-feira, a Índia divulgou um calendário completo de eventos que antecedem a cúpula, que incluiu reuniões do G20 e Youth 20 na capital de verão da Caxemira, Srinagar, e em Leh, na região vizinha de Ladakh, em abril e maio.

O Ministério das Relações Exteriores do Paquistão emitiu uma declaração condenando a escolha dos locais em território disputado.

"O movimento irresponsável da Índia é o mais recente de uma série de medidas egoístas para perpetuar sua ocupação ilegal de Jammu e Caxemira", afirmou.

Em seguida, acusou a Índia de agir em "desrespeito às resoluções do Conselho de Segurança da ONU e em violação aos princípios da Carta da ONU e do direito internacional".

O Ministério das Relações Exteriores da Índia não respondeu imediatamente a um pedido da Reuters para comentários sobre a declaração do Paquistão.

Nova Délhi há muito acusa o Paquistão de alimentar uma insurgência separatista de décadas em Jammu e Caxemira, a única região de maioria muçulmana na Índia.

Islamabad nega a acusação, dizendo que apenas fornece apoio diplomático e moral para os caxemires que buscam autodeterminação.

 

 

 

Reportagem de Asif Shahzad / REUTERS

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