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Livro recém-lançado reúne análises da relação entre militares e a crise brasileira

 

SÃO CARLOS/SP - "Não existe democracia com as Forças Armadas participando da política. Se participam, a democracia corre o sério risco da ala armada do poder político balançar as armas sempre que sente que está perdendo alguma coisa. Assim, se quisermos que a democracia volte a existir plenamente no Brasil, não há alternativa senão desmilitarizar o Estado. Qualquer coisa diferente significa aceitar que a democracia será limitada. Não existe meio termo."

As afirmações são de João Roberto Martins Filho, pesquisador vinculado ao Programa de Pós-Graduação em Ciência Política (PPGPol) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) que há mais de 30 anos estuda o pensamento e a ação militar. Martins Filho é organizador do livro "Os militares e a crise brasileira" (acessível via https://bit.ly/3ucWipn), recém-lançado pela Alameda Editorial, com análises que buscam, dentre outras questões, compreender o papel dos militares no governo de Jair Bolsonaro.

No atual Governo Federal brasileiro, é grande o número de cargos ocupados por militares, da reserva e da ativa. Diante das frequentes polêmicas disparadas pela Presidência da República e pessoas ao redor, é comum o debate público sobre a concordância ou discordância desses militares, e sobre sua permanência ou retirada. Piero Leirner, um dos autores do livro e também docente da UFSCar, do Departamento de Ciências Sociais (DCSo), defende que essas aparentes discordâncias são parte de uma estratégia de permanência dos militares no poder, ainda que de forma dissimulada.

Esta estratégia estaria, segundo os pesquisadores, inclusive, na origem do projeto que levou Jair Bolsonaro à Presidência, projeto este que até mesmo analistas experientes demoraram a perceber. "Eu não percebi esse processo no momento exato em que estava acontecendo. Nós acompanhávamos a dinâmica política, escrevíamos sobre isso, mas o fundamental não entendemos", reconhece Martins Filho. Ele explica que passou despercebido inicialmente, no segundo governo de Dilma Rousseff e logo após o impeachment, o quanto era convergente a posição do Exército de construir a sua volta à política.

"Havia os generais que se expunham mais, como [Hamilton] Mourão e [Augusto] Heleno, mas imaginávamos que outros, especialmente o Comandante Villas Bôas [Eduardo Villas Bôas, Comandante do Exército Brasileiro entre o início de 2015 e janeiro de 2019], não concordavam. Mas ele e o [Sérgio] Etchegoyen [Ministro-Chefe do Gabinete de Segurança Institucional - GSI - da Presidência de Michel Temer] eram os articuladores, e não havia divergências", recupera Martins Filho.

Segundo o pesquisador, houve uma manobra deliberada para dissimular o projeto militar de volta à política. "Após o afastamento da Dilma, o Villas Bôas começou a dar muitas declarações aos jornais, repetindo que não haveria intervenção militar, golpe de Estado. Ele não estava mentindo. Eles já tinham resolvido que não havia condições para uma intervenção nos moldes clássicos, mas já tinham o projeto de voltar. Como nossa preocupação era o golpe militar, fomos enganados por essa manobra", avalia.

Já Piero Leirner conseguiu enxergar algumas pistas mais cedo. O pesquisador, antropólogo, iniciou seus estudos de militares na década de 1990 e, ao longo dos anos, se familiarizou com doutrinas e manuais de operações de informação, contrainformação e psicológicas. Ele diz que, como Martins Filho, não compreendeu imediatamente o que estavam pensando os militares logo após o impeachment de Dilma Rousseff, em 2016, mas que, ao longo de 2017, ao pesquisadores o que os militares estavam falando para o seu próprio meio, a situação mudou.

Uma das coisas que Leirner localizou foram menções à existência de uma "guerra híbrida", conceito que depois se tornaria central em suas análises. "O que eu ouvi de militares que ocupavam posições importantes - generais que comandaram postos chave - foi que existia uma guerra híbrida no Brasil, produzida pelo Partido dos Trabalhadores (PT), organizações não governamentais (ONGs) e minorias. Ou seja, que saía do próprio núcleo de governo um movimento de ataque visando sobretudo a fragmentação das Forças Armadas e, com ela, a fragmentação da nação", relata.

Analisando as redes sociais desses generais, Leirner chegou também a vídeo postado no final de 2014 por Carlos Bolsonaro em que o pai está na Academia Militar das Agulhas Negras (AMAN) fazendo campanha à Presidência. "Ou seja, um mês após as eleições, ele está dentro da AMAN falando que vai concorrer à Presidência da República em 2018 e levar o Brasil em uma guinada à direita, e o corpo de cadetes o exalta como líder", descreve Leirner. "Nada acontece em um lugar como a AMAN sem autorização e, quando eu vi o vídeo, percebi que havia algo muito errado sendo produzido ali, a entrada da política com tudo para dentro do quartel. A ficha caiu de que existia um discurso do comando do Exército para fora e uma outra prática para dentro, e que havia um projeto dos militares de voltar ao poder", registra.

Piero Leirner conta que, a partir daí, decidiu estudar materiais ligados de alguma forma à ideia de guerra híbrida e concluiu ser esta a inspiração da ação militar naquele momento histórico. Este trabalho resultou, em 2020, na publicação do livro "O Brasil no espectro de uma guerra híbrida", também pela Alameda Editorial.

Corporativismo e dissimulação

"Militares são muito corporativos desde o início da sua formação e pensam, antes de mais nada, nos seus companheiros militares. O pilar da vida militar é a própria instituição militar. O grande problema foi que, a partir disso e da hierarquia, um grupo de generais arrastou a instituição em bloco para a sua ação política", afirma Leirner. "Ou seja, eu acho que não estamos mais falando de um grupo de militares isolados que estão compondo o governo, ou de uma ala militar como parte integrante do governo. Estamos falando da instituição militar de alguma maneira assumindo o governo de forma indireta", registra.

O pesquisador explica que, nas teorias das guerras híbridas, um dos principais aspectos é que a ação se dá justamente através do que é chamado de abordagem indireta, na qual se usa um agente proxy, algo como um procurador, ou serviço terceirizado, para chegar onde se quer.

Enquanto João Roberto Martins Filho avalia que parte do plano militar não deu certo, pelo excesso de exposição negativa devido, sobretudo, à gestão desastrosa da pandemia no Brasil, na visão de Piero Leirner estas não são fragilidades do projeto, mas algo já previsto na estratégia.

"Os militares usam Bolsonaro como esta espécie de agente proxy de seus interesses, mas este agente tem de estar sobretudo visivelmente distinto deles. É essencial que se tenha a ideia de que ele cooptou lideranças militares de maneira isolada, e não de que é uma construção dos militares para chegar ao poder de forma indireta", explica Leirner.

Segundo o pesquisador, o objetivo vai muito além da participação em cargos deste governo. "O plano é o imbricamento da lógica da guerra na lógica da política, de modo a construir um tipo de Estado que nunca mais se desfaça das posições em que eles vão se enraizar", expõe. Neste ponto, Leirner e Martins Filho concordam que, para tanto, o caminho é a o estabelecimento dos militares em uma máquina de inteligência - como o GSI - que se torna o coração do Estado. "Este é um coração do Estado no sentido de que passa a controlar todos os outros órgãos, controla orçamentos, as relações entre os outros poderes, e produz inteligência a ponto de controlar o processo eleitoral, por exemplo", ilustra Leirner.

"Ou seja, a gente não está mais falando de política propriamente dita, mas de uma outra coisa, do imbricamento da lógica militar com a lógica civil, que é o que eles chamam de guerra híbrida", conclui.

Futuro

Às vésperas do aniversário de 57 anos do golpe que deu origem à Ditadura Militar no Brasil, em 31 de março de 1964, Martins Filho e Leirner não veem o risco de uma nova intervenção de mesma natureza. Martins Filho pondera que, além de seguirem não existindo as condições, o golpe não é necessário, já que os militares já estão no poder e o desafio é apenas mantê-lo. Já Leirner destaca que o que está acontecendo é justamente uma estratégia para ganhar o tempo necessário ao aparelhamento do Estado.

"Imprevistos acontecem, e a pandemia certamente foi um imprevisto. Mas não acho que esteja chegando a afetar a credibilidade dos militares. É para isso mesmo que fazem uso desse agente proxy, uma espécie de para-raios em relação ao processo que os militares estão concretizando e que leva tempo. Para fazer acontecer sem serem percebidos, precisam que a coisa toda rode da maneira mais espalhafatosa possível", acredita Leirner. "E a imprensa está produzindo mais um anteparo que não permite a visibilidade desse processo, ao falar o tempo todo em uma ala racional militar que tenta controlar o Presidente, como se ele não fosse produto deles próprios", conclui.

"Houve um retrocesso tremendo na questão da memória. Hoje em dia defender a Ditadura Militar e defender torturador passou a ser legítimo. E eu concordo que a imagem do Exército não piorou para a maior parte da população", concorda Martins Filho. "Mas, para alguns setores minoritários, professores, estudantes, artistas, cientistas, e até mesmo uma parcela dos jornalistas, há um desprestígio muito grande. Então, ainda que a chance seja pequena, estamos em uma situação em que existe uma possibilidade de que o fracasso dessa aventura de retomada do Estado abra uma possibilidade mais democrática para o Brasil. E, neste futuro possível, nós não podemos permitir que as pessoas comemorem o Golpe de 64 e elogiem torturadores em hipótese nenhuma", pondera.

Obra traça linha do tempo dos 20 de história do País Mais Divertido do Mundo

 

VINHEDO/SP - O Parque Temático Hopi Hari convida a todos para entrarem em sua cápsula do tempo, com o lançamento do livro Hopi Hari em papel - Um sonho para se ter nas mãos. A obra, escrita por Mariana Penteado, reúne o desenrolar da história do País Mais Divertido do Mundo em seus 20 anos de existência. Em produção independente, a novidade vem em edição física e de tiragem limitada.

O presidente do Parque, Alexandre Rodrigues, conta que a ideia surgiu em conjunto: “Estávamos pensando em algo para imortalizar os 20 anos de história de Hopi Hari. Então, Diego Moura, que, na época, integrava a equipe do Parque, sugeriu a criação do livro e eu aceitei de imediato. Depois disso, comecei os trâmites para viabilizar este projeto, momento em que apareceu a Mariana Penteado. Dessa forma, juntos e todos envolvidos, começamos a concretizar essa obra.”

Por trás da essência mágica e divertida de Hopi Hari estão décadas de trabalho, sonhos de diversas pessoas e o desejo de vencer as adversidades. “O leitor irá encontrar muitas realizações, curiosidades envolvendo celebridades, desafios, tristezas, mas, acima de tudo, alegrias, pois esse livro trata-se puramente de realidade, às vezes lúdico e divertido, outras vezes sério e triste”, comenta Alexandre Rodrigues.

A autora, Mariana Penteado, explica que a narrativa não quer só despertar as lembranças do Parque, mas também transportar o leitor para a experiência de estar lá: “Nem todo mundo consegue ir ao Parque sempre que dá vontade. Ter o livro é como ter um pedacinho de Hopi Hari nas mãos. Sendo assim, o livro também traz essa magia de mexer com os sentimentos, ele nos leva às melhores lembranças que tivemos no Parque e, até para quem nunca foi, oferece essa oportunidade de estar lá, mesmo que seja em sua sala ou em seu quarto.”

Ao terminar de ler a última das 100 páginas que compõem a obra, Mariana deseja gerar um impacto positivo até para quem nunca foi ao Parque Temático. “Queremos deixar aquele gostinho de quero mais: quero mais histórias, quero mais depoimentos, quero saber mais, quero ir ao Parque. Para quem é fã, queremos dar a oportunidade de tê-lo em sua estante. Para quem não conhece Hopi Hari, queremos atiçar sua vontade de vir, conhecê-lo pessoalmente e se envolver. E, para quem não gosta muito, quem sabe não muda de ideia?”, diz a autora.  

O LIVRO O enredo busca, inicialmente, traçar uma linha do tempo ‘da vida’ de Hopi Hari, desde sua fundação até completar 20 anos de história, baseado em um formato biográfico. Em meio aos acontecimentos, os leitores encontram curiosidades sobre a idealização do Parque, sua localização, a criação do dialeto oficial, entre outras. Depois, cada uma das regiões do Parque - MistieriAribabibaWild West, Infantasia e Kaminda Mundi - dá vida a uma fase histórica dele, com a presença de depoimentos daqueles que levaram a essência do País Mais Divertido do Mundo para suas vidas.

LANÇAMENTO Para a pré-venda, durante o mês de março, a obra custará R$129,90. Também há a opção de adquiri-lo em conjunto com o Passaporti Uni, que dá direito a um dia de diversão em Hopi Hari, pelo valor de R$199,90. A princípio, o livro será vendido pela Central de Vendas, no telefone (11) 4210-4000, com retirada diretamente no Parque. 

Sobre o Parque Temático Hopi Hari 

Localizado no interior paulista, próximo a Região Metropolitana de Campinas, o Parque Temático Hopi Hari conta com infraestrutura completa para receber famílias, escolas, excursões turísticas e amantes de parques de todo o país. Ao todo são cinco regiões temáticas distribuídas em 760 mil metros quadrados. Além disso, conta com um dos teatros mais modernos de São Paulo (Theatro di Kaminda) e a mais rápida montanha-russa da América do Sul (Montezum) e ainda oferece mais de 40 atrações para todas as idades, mais de 20 pontos de alimentos e bebidas (incluindo comida vegana), enfermaria, sanitários, fraldários, área para amamentação e estacionamento para cinco mil veículos.

FICHA TÉCNICA
Hopi Hari em papel - Um sonho para se ter nas mãos
Idealização: Alexandre Rodrigues (Presidente de Hopi Hari)
Escrito e editado por: Mariana Penteado
Assistência editorial: Rogério Barbatti e Diego Moura
Projeto Gráfico: Ronaldo L. Vicente
Revisão Técnica: Laila Braghero
Revisão Ortográfica: Denise Santos
Colaboração:  Equipe de Marketing Hopi Hari 

Site www.hopihari.com.br l Facebook/ Instagram/Twitter HopiHari l YouTube hopiharioficial

Obra trata das principais características da linguagem empregada por líderes políticos da Europa e do Brasil

 

SÃO CARLOS/SP - "A linguagem fascista" é o título do livro escrito pelos professores Carlos Piovezani, do Departamento de Letras (DL) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), e Emilio Gentile, da Universidade La Sapienza de Roma, e que está sendo lançado pela Editora Hedra. 

A obra trata das principais características da linguagem empregada por Adolf Hitler, Benito Mussolini e Jair Bolsonaro. Além disso, examina os mais fundamentais recursos retóricos e os mais típicos desempenhos oratórios desses líderes políticos. "Noutros termos, 'A linguagem fascista' trata das coisas ditas e das maneiras de dizer que se encontram nos discursos do Führer, do Duce e do Mito, com vistas a compreender toda a crença, todo o encanto e toda a mobilização que eles conseguiram provocar com suas falas, apesar das atrocidades do que diziam e das violências que suscitaram", explica Piovezani.

O livro é composto por uma Introdução, intitulada "A linguagem fascista", e por dois capítulos: "Mussolini fala às massas: do socialismo revolucionário ao regime fascista" e "Bolsonaro fala às massas: do baixo clero político à presidência da República". 

"A escolha de Mussolini e de Bolsonaro se deve ao fato de que o primeiro é o precursor e o maior representante do fascismo mundial, ao passo que o segundo é o líder populista contemporâneo que mais se aproxima do fascismo em todo o mundo. Mussolini, portanto, é uma exigência incontornável. Já Bolsonaro é um 'fascista wannabe' [em tradução livre: quero ser fascista], na avaliação do historiador Federico Finchelstein, grande especialista na história do fascismo. Assim, a linguagem fascista está mais do que muito bem representada nos discursos de Mussolini e de Bolsonaro. Mas, além disso, o livro trata também da linguagem empregada por Hitler e pelos nazistas", detalha o autor sobre a escolha das lideranças políticas analisadas.

O livro é destinado não só a professores, pesquisadores e estudantes de diversas áreas das Ciências Humanas, tais como História, Letras, Ciências Sociais, Linguística, Psicologia e Filosofia, mas também ao grande público, ou seja, a todas as pessoas interessadas em conhecer melhor o fascismo de ontem e o neofascismo dos dias atuais, além do populismo, a demagogia e suas linguagens. Para tanto, houve a preocupação dos autores em produzir a obra em linguagem bastante clara e acessível. O livro pode ser adquirido em lojas virtuais.

Obra está disponível para download gratuito

 

SOROCABA/SP - "Interações entre escalas climáticas na cidade de Sorocaba, São Paulo" é o título do capítulo escrito por pesquisadores da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) e que integra o e-book "Climatologia Geográfica: do local ao regional e dimensões socioambientais", organizado por Marcelo de Oliveira Moura, Daisy Beserra Lucena, Camila Cunico e Christiane Maria da Silva Moura, docentes da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) e publicado pela Editora da mesma instituição.
A coletânea é uma proposta dos membros do Laboratório de Climatologia Geográfica (Climageo) e do Grupo de Estudo e Pesquisa em Geografia Física e Dinâmicas Socioambientais (Geofisa) da UFPB de reunir contribuições de pesquisadores que atuam direta e indiretamente no campo da Climatologia Geográfica, em especial, no Brasil e no Chile. Com a finalidade de associar essas contribuições aos campos do saber de maior vazão da produção da Climatologia Geográfica, os capítulos da coletânea foram distribuídos em três partes: Clima das cidades; Climatologia regional; e Riscos, vulnerabilidade socioambiental e desastres hidroclimáticos. 
O capítulo - escrito por Edelci Nunes da Silva, docente do Departamento de Geografia, Turismo e Humanidades (DGTH-So), Paulo Lopes Rodrigues, mestre pelo Programa de Pós-Graduação em Geografia (PPGGeo), e Andressa Fernanda de Souza Pistili, mestranda do PPGGeo, todos do Campus Sorocaba da UFSCar - apresenta aspectos do clima e do clima urbano de Sorocaba, como o comportamento e dinâmica das temperaturas do ar e seus impactos (a exemplo das ondas de calor), o conforto térmico e caracterização da ilha de calor e da precipitação. O objetivo foi refletir sobre as interações dos elementos e fatores climáticos definidores do clima nas diferentes escalas em uma região tropical.
"O município de Sorocaba é marcado por uma grande complexidade não somente do ponto de vista social, mas também ambiental. Localizado próximo ao Trópico de Capricórnio, o município está em uma área de transição climática, proporcionando características muito próprias que precisam ser compreendidas. Há poucos estudos relacionados à compreensão climática da região", explica Silva sobre a escolha da cidade como objeto de estudo.
O capítulo traz na introdução uma breve discussão acerca das escalas climáticas e depois contextualiza o município de Sorocaba do ponto de vista de sua localização e das suas características físicas, sociais e ambientais. Em seguida, aborda o comportamento dos elementos climáticos, como a temperatura do ar, a chuva e seus impactos e, finalmente, foca especificamente sobre o clima urbano da cidade, a partir do estudo da ilha de calor e da análise microclimática em um bairro periférico.
"As pesquisas apontaram alterações nos elementos climáticos na escala local e micro que podem também se relacionar com alterações ocorridas nas outras escalas. Do ponto de vista do urbano, indica necessidade da ampliação de espaços verdes que propiciem melhorar as condições do conforto térmico e da qualidade ambiental urbana", resume Silva sobre os resultados da pesquisa.
O livro está disponível para download gratuito no site da Editora da UFPB (https://bit.ly/3nk3Gwd).

Obra apresenta atividades que estimulam a cognição dos idosos

 

SÃO CARLOS/SP - Com o crescente envelhecimento populacional, existe a necessidade de disponibilizar recursos para que profissionais que lidam com essa população possam impactar positivamente na qualidade de vida e da saúde dos idosos, bem como atuar na prevenção e promoção de saúde. Para atender a essa demanda, está sendo lançado o livro "Cognição e Envelhecimento: teoria e prática sob a perspectiva gerontológica", de autoria de Lucas Pelegrini, docente do Departamento de Gerontologia (DGero) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) e publicado pela Editora Rima. 

"Tenho trabalhado com o tema desde minha graduação, mestrado e doutorado. Tive a oportunidade, também, de desenvolver algumas atividades de extensão aprovadas pela Pró-Reitoria de Extensão da UFSCar, nas quais ganhamos significativa experiência na condução de grupos de estimulação cognitiva para a população idosa", recorda Pelegrini.

Na obra são abordados os aspectos do envelhecimento normal (senescência) e patológico (senilidade) do sistema nervoso e da cognição. "Por envelhecimento cognitivo entendemos as alterações cognitivas que ocorrem ao longo da vida que, apesar de haver um certo nível de declínio esperado, nem sempre são negativas ou expressivas o suficiente para impactar negativamente no dia a dia da pessoa idosa", descreve o pesquisador.

O material está estruturado em duas partes. A primeira aborda a teoria e algumas reflexões sobre o envelhecimento, cognição, criação de oficinas de estimulação cognitiva para idoso, dentre outras. Já a segunda parte é composta por mais de noventa atividades que estimulam a cognição dos idosos, muitas delas criadas pelo próprio autor e que tiveram êxito quando praticadas nas oficinas realizadas. "Cabe ressaltar que tais atividades podem ser utilizadas de maneira individual com a pessoa idosa ou em grupos, e, também, existe a possibilidade de adaptação de acordo com o nível de escolaridade do participante, por exemplo", destaca o autor.

A obra está disponível em formato impresso no site da Editora (https://bit.ly/39EiIsl) e é destinada a estudantes e profissionais da área da Saúde que atuam com a população idosa e se simpatizam pela temática.

Publicadas pela EdUFSCar, obras podem ser adquiridas no site da Editora

 

SÃO CARLOS/SP - Passados pouco mais de dois séculos do surgimento do presidencialismo nos Estados Unidos, o sistema é hoje um modelo que se disseminou em várias democracias vigentes no mundo. Uma das principais preocupações dos "pais fundadores", dentro desse sistema, é garantir uma relação de autonomia e equilíbrio do poder a partir da sua descentralização entre o Executivo e o Legislativo. Por isso, as relações entre esses poderes se tornou e, ainda é, uma importante agenda de pesquisa na Ciência Política mundial.
De forma a contribuir com a discussão teórica e metodológica sobre este tema, a partir de pesquisas que tratam de aspectos ainda pouco explorados ou fenômenos recentes na conjuntura política brasileira, a cientista política e professora do Departamento de Ciências Sociais (DCSo) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) Simone Diniz organizou dois livros que acabam de ser lançados pela Editora da UFSCar (EdUFSCar).
O primeiro, intitulado "Atuação Parlamentar - Ensaios sobre atividades legislativas na Câmara dos Deputados", foi organizado juntamente com Pedro Floriano, docente do DCSo, e é resultado de trabalhos de pesquisa e aulas conduzidas por eles em disciplinas da graduação em Ciências Sociais e da pós-graduação em Ciência Política na Universidade.
"Passamos sei meses relendo a principal literatura sobre o comportamento legislativo e a Câmara Federal no País e desafiamos os estudantes a transpor aquelas reflexões com temáticas vigentes a partir de um arcabouço empírico. Para tanto, fizemos uma parceria com o projeto 'SigaLei', que nos forneceu os dados que trabalhamos nos capítulos, e estimulamos os discentes a refletirem e escreverem sobre essas temáticas", explicou Diniz. 
Para Floriano, a publicação demonstra como a sala de aula pode ser um lugar de aprendizado e experiência. "Além de conhecerem a literatura, os estudantes aprenderam sobre escrita acadêmica e os passos da pesquisa, permitindo uma formação enriquecedora que agora, por meio deste livro, poderá ser dividida com os leitores e pesquisadores interessados", afirma.
O segundo livro, denominado "O Sistema Presidencialista - Perspectivas analíticas nos EUA e no Brasil", foi organizado por Diniz juntamente com a professora Gleidylucy Oliveira, do DCSo, e buscou cobrir de forma didática uma outra ponta desse processo: as reflexões sobre o presidencialismo.
O livro transita entre os debates do caso típico norte-americano e como ele chega até a América Latina. "Entendemos que esse é um momento crucial para revisitarmos a literatura canônica sobre o poder presidencial e seus limites, e como essas abordagens que nascem no contexto norte-americano são transpostas para a realidade brasileira. Além disso, sugerimos novas temáticas para tratar o presidencialismo no Brasil a partir da literatura internacional, como a análise dos conteúdos das agendas presidenciais, de seus discursos e a questão orçamentária", aponta Diniz. O livro contou com a contribuição, em dois capítulos, dos pesquisadores Gabriel Casalecchi e Carolina Justo, também do DCSo.
Para Oliveira, "foi um trabalho coletivo, entre professores, pesquisadores e estudantes, que agora, em forma de livro, pode transpor as paredes da sala de aula e chegar em vários espaços de discussão e de ação política. Esse é o nosso papel enquanto cientistas e docentes: fazer circular o conhecimento e refletir sobre questões práticas do nosso cotidiano."
Os livros podem ser adquiridos no site da EdUFSCar (www.edufscar.com.br).

Premiada autora de "A Casa das Sete Mulheres", Letícia Wierzchowski apresenta em seu novo livro, "Estrelas fritas com açúcar", a emocionante trajetória de sucessos e dificuldades da fundadora da Dudalina

Por trás da empresa que mudou os paradigmas da moda no Brasil está uma mulher visionária e uma história de vida que agora é traduzida em um romance épico e cheio de coragem. Os passos de Adelina Clara Hess que, com seu marido Duda, fundou a marca de roupas Dudalina são contados em Estrelas fritas com açúcar: uma história de amor e de coragem, costurada pelas mãos de uma mulher visionária.

Escrito pela premiada autora Letícia Wierzchowski – de A Casa das Sete Mulheres, romance adaptado para a série homônima de TV em 2003 –, a obra baseada em fatos é “costurada” pela narrativa das moiras fiandeiras. Deusas primordiais responsáveis por fiar, tecer e cortar o fio da vida de mortais e de imortais, são elas que  apresentam a história de Adelina e Duda, tornando a narrativa fluida, quase etérea.

A homenagem póstuma à empresária percorre o tempo desde o início da Segunda Guerra Mundial até os dias atuais. Foi nessa época que a então jovem de 15 anos começava a vida profissional, com o primeiro emprego no armazém de secos e molhados dos pais, no município catarinense de Luiz Alves, próximo a Blumenau, onde Adelina viria a falecer aos 82 anos, em 2008.

Adelina já estava bastante atarefada àquela altura da manhã. Os
funcionários tinham trazido mais farinha do paiol, e ela mandara que
recolhessem o açúcar que já secara na eira, substituindo-o por nova leva,
ainda molhada, para aproveitar o calor daquele sábado.
(Estrelas fritas com açúcar, p. 14)

E foi assim, bem cedo, que a terceira filha do casal Hess descobriu seu talento para os negócios. Corajosa, ela deixou o colégio para se dedicar com mais afinco ao labor. Uma história repleta de sucessos, mas também de dor e de luta que se seguiu ao lado do marido e sócio, Duda. Juntos, os dois formariam uma família enorme, quase tão grande quanto o império que viriam a construir. Tiveram 16 filhos, dos 20 planejados.

Autora de outros 31 livros, editados em países como Itália, Espanha e Alemanha, Letícia Wierzchowski traduz todo esse amor ao detalhar os acontecimentos na vida de Adelina Hess como incontáveis peças de tecido abrindo-se diante dos olhos do leitor. Estrelas fritas com açúcar homenageia a força feminina na figura de uma mulher que mudou a história da moda no Brasil.

Ficha técnica
Livro:
 Estrelas fritas com açúcar: uma história de amor e de coragem, costurada pelas mãos de uma mulher visionária
Autora: Letícia Wierzchowski 
Editora: Planeta
Gênero: Romance histórico
Páginas: 352
Formato: 16 x 23 cm
ISBN: 978-65-5535-200-9
Preço: R$ 59,90
Links de venda: https://amzn.to/2IjZhdg

Sinopse: Letícia Wierzchowski, autora de grandes sucessos como A casa das sete mulheres e Sal, traz em Estrelas fritas com açúcar a história de uma família brasileira que, com amor e luta, fundou a marca de roupas Dudalina e mudou a história da moda no país.

Naquela cidadezinha do interior de Santa Catarina, havia uma venda familiar. Era dela que a família Hess tirava parte do seu sustento, comerciando os produtos mais variados, trazidos desde a distante São Paulo. E foi atrás daquele balcão que Adelina, a terceira filha do casal Hess, descobriu seu talento para os negócios. Trabalhadeira e corajosa, a moça deixou o colégio para se dedicar ao negócio da família. Embora vivesse atarefada demais, Adelina não deixou de sentir quando o amor colocou Duda em seu caminho. Juntos, os dois construiriam uma família enorme e também um império.

Esta história – repleta de sucessos, mas também de dor e de luta – é contada aqui com a ajuda das Três Moiras, as fiandeiras do Olimpo, responsáveis pelo destino de deuses e homens. São elas que fiam a história de Adelina e de Duda, percorrendo o tempo desde o início da Segunda Guerra Mundial até os dias atuais.

Sobre a autora: Letícia Wierzchowski nasceu em Porto Alegre e estreou na literatura com seu romance O anjo e o resto de nós, em 1998.  Com 32 livros publicados, em obras editadas na Itália, Portugal, Grécia, Espanha, Croácia, França, Alemanha, Sérvia e Montenegro.

Seu romance mais conhecido, A casa das sete mulheres, foi adaptado pela Rede Globo em 2003 para a série homônima, veiculada em mais de 40 países.

Redes sociais:
Facebook: planetalivrosbrasil
Instagram: @planetalivrosbrasil
Linkedin: Editora Planeta do Brasil

Site:
https://www.planetadelivros.com.br/ 

Matheus, de cinco anos, tem mais sete irmãos e todos vivem em situação de vulnerabilidade social; com ajuda de militares, família já conseguiu roupas, alimentos, produtos de limpeza, eletrodomésticos e outros materiais

 

CARAGUATATUBA/SP - Ser feliz com pouco parece uma frase clichê, mas resume perfeitamente a vida do Matheus, de cinco anos de idade, que mora na cidade de Caraguatatuba, no litoral norte de São Paulo. A criança, que vive com mais sete irmãos e os pais em uma situação de vulnerabilidade social, foi flagrada, na última segunda-feira (9), revirando o lixo à procura de livros. A cena foi vista por dois policiais militares em férias, que rapidamente se mobilizaram para ajudar o jovem e sua família.

O flagrante foi realizado pelo sargento André Pereira de Souza Pinto, integrante do 2º Batalhão de Polícia Militar do Interior (BPM/I), sediado em Araçatuba, e seu colega, o cabo Gláucio Oliveira Martins, que atua no 20º BPM/I, em Caraguatatuba.

"Nós dois estamos de férias e eu e minha família viemos visitar meu colega, que trabalha e mora na cidade [Caraguatatuba]. Quando flagramos o menino buscando livros que tinham acabado de ser descartados, ficamos comovidos e quisemos ajudar", relembrou o sargento.

Os dois militares auxiliaram a criança a levar os livros encontrados no lixo até sua casa. Lá, descobriram pela sua mãe que o jovem sempre faz isso porque gosta muito e vê nos livros uma forma de poder brincar com os irmãos, já que não possuem brinquedos ou outras alternativas de lazer.

Na residência da família, os policiais puderem perceber a situação precária em que vivem, o que os levou a tentar ajudá-los da forma que podiam. "Queríamos fazer algo, então fomos ao mercado para comprar roupas, brinquedos e comida. Depois, fizemos um vídeo, que publicamos nas redes sociais local com o objetivo de engajar outras pessoas a auxiliarem a família", explicou o sargento.

As imagens feitas pelos PMs logo viralizaram nas redes sociais e também entre amigos. Com isso, já foi possível arrecadar mais brinquedos, roupas, alimentos, produtos de limpeza, uma máquina de lavar, uma geladeira e até um videogame para a família. Além disto, a página "Razões para Acreditar" procurou os policiais para uma parceria e criou uma vaquinha virtual para ajudar Matheus: https://voaa.me/campanha-matheus-livros.

"Nossa intenção, com as imagens, foi mostrar que às vezes temos muito e não damos valor. Enquanto isso, outros, que não têm nada, são felizes com pouco", destacou o sargento.

 

Ajude você também!

Além da vaquinha virtual, é possível ajudar o Matheus e sua família ligando no telefone (12) 9 8226-4697 ou enviando doações para uma associação localizada na rua Irmã São Francisco, 190, Vila Nossa Senhora Aparecida, em Caraguatatuba, CEP 11660-540.

Vencedores serão divulgados em 26 de novembro

 

SÃO CARLOS/SP - Um livro publicado pela Editora da Universidade Federal de São Carlos (EdUFSCar) em 2019 está entre os finalistas do Prêmio Jabuti, o mais importante do mercado editorial brasileiro concedido pela Câmara Brasileira do Livro (CBL). A obra é "Potenciometria: aspectos teóricos e práticos", dos autores Tiago Almeida Silva, Orlando Fatibello-Filho, Fernando Cruz de Moraes e Bruno Campos Janegitz.
"É uma tremenda honra estarmos entre os 10 finalistas do Prêmio Jabuti 2020, na categoria Ciência, juntamente com colunistas de jornais e escritores renomados", afirmou Fatibello-Filho, docente do Departamento de Química (DQ) da UFSCar e que há mais de 30 anos oferece na graduação e na pós-graduação disciplinas de eletroanalítica, abordando aspectos da potenciometria.
A obra trata da potenciometria em suas dimensões teóricas e práticas e em linguagem voltada a estudantes de graduação, de pós-graduação e também a pesquisadores das áreas de Química, Biologia, Farmácia, Alimentos, Ambiental e correlatas.
Os métodos potenciométricos são aqueles baseados em medidas de tensão (ou da força eletromotriz - f.e.m.) de uma célula galvânica. Esta medida de tensão entre dois eletrodos imersos em uma solução (substância inorgânica ou orgânica a ser determinada) se dá em condições de passagem de corrente desprezível entre o eletrodo indicador e o eletrodo de referência. Em outras palavras, os métodos potenciométricos de análise baseiam-se na medida do potencial de uma célula eletroquímica na ausência de corrente.
O livro possui treze capítulos: os 11 primeiros abordam a história dos métodos potenciométricos, desde uma introdução teórica até aspectos práticos. O capítulo 12 traz 15 experimentos para laboratórios de ensino e o capítulo 13 oferece exercícios e sugestões de atividades. 
Neste ano, o Prêmio Jabuti recebeu 2.599 inscrições, número 20% maior do que a edição de 2019. A lista com os cinco finalistas em cada categoria será divulgada no dia 5 de novembro no site do prêmio (www.premiojabuti.com.br). Já os vencedores e o ganhador do Livro do Ano serão anunciados em uma cerimônia de premiação totalmente online, que será transmitida ao vivo nas redes sociais da CBL, no dia 26 de novembro. Mais informações sobre o livro podem ser obtidas no site da EdUFSCar (www.edufscar.com.br).

SÃO PAULO/SP - Um menino que faz muita gente se identificar com ele, sejam as crianças ou mesmo os adultos que lembram da infância. O certo é que o personagem central do livro O Menino Maluquinho se mantém presente na memória dos leitores, que se divertem ao ver as estripulias desse garoto, que foi criado por Ziraldo em 1980. E ele completou no sábado, 24, incríveis 40 anos desde de seu lançamento. Mesmo dia, aliás, que seu autor comemora seus 88 anos de vida.

Essa é a história de um menininho muito esperto, que tinha macaquinhos no sótão e fazia muita confusão. Ele tem uns 8 ou 9 anos, idade que não se tem parada mesmo. Criativo demais, tem ideias que sobram, sempre maquinando alguma travessura para fazer junto com os amigos.

Esse garotinho traquinas, que usa uma panela como chapéu, extrapolou as páginas do livro, virou série animada, gibi, peça de teatro e dois filmes. Não só isso, desde seu lançamento, teve 129 edições, que conquistaram mais de 10 países, vendendo cerca de 4 milhões de exemplares. Uma realização para Ziraldo, que sempre enfatiza a importância de os pais encherem suas casas de livros.

E tanto é seu sucesso com o público jovem, e que vem passando de geração em geração, que O Menino Maluquinho saltou das páginas do livro escrito por Ziraldo para as telas do cinema, os palcos dos teatros e para a tela da TV. Ganhou o formato de animação em 2006, direção de César Rodrigues e roteiro de Cao Hamburguer e Anna Muylaert. Foi transformado em filme, dois na verdade, protagonizado pelo então ator-mirim Samuel Costa. O primeiro foi dirigido por Helvécio Ratton, em 1995, e o outro contou com a direção de Fernando Meirelles e Fabrizia Pinto, e foi lançado em 1998. No teatro, chegou em formato de musical, em 2014, com o ator João Lucas Martins no papel do Maluquinho, contando com direção de Daniela Stirbulov.

Em 2018, foi lançado o livro MMMMM – Mônica e Menino Maluquinho na Montanha Mágica, que fazia um crossover dos personagens criados por Ziraldo e por Mauricio de Sousa, com história de Manuel Filho. “Ziraldo é para um leitor com uma outra cabeça, mas felizmente os nossos leitores se dão bem. A pegada do Ziraldo é um pouquinho mais avançada nos temas. A minha é mais ingênua, mais roceira aqui, simplesinha ali”, definiu Mauricio sobre o amigo, em entrevista ao Estadão, na época do lançamento.

E acaba de chegar ao mercado, uma edição especial de O Menino Maluquinho, limitada e de luxo, pela Editora Melhoramentos.

Trecho de abertura do livro 'O Menino Maluquinho':

Era uma vez

um menino maluquinho

Ele tinha o olho maior que a barriga

tinha fogo no rabo

tinha vento

nos pés

umas pernas enormes

(que davam para abraçar o mundo)

e macaquinhos no sótão

(embora nem soubesse

o que significava

macaquinhos no sótão).

 

 

*Por: Eliana Silva de Souza / ESTADÃO

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