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Projeto convida voluntários para responderem questionário online

 

SÃO CARLOS/SP - Avaliar como as mídias digitais podem ser usadas nas estratégias de Educação Ambiental para a conservação de espécies, principalmente aquelas menos carismáticas, como os anfíbios. Este é o principal objetivo de uma pesquisa de mestrado desenvolvida junto ao Programa de Pós-Graduação em Conservação da Fauna (PPGCFau) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). O projeto está convidando qualquer pessoa maior de 18 anos para responder um breve questionário online (https://bit.ly/3uSotu0).

O mestrando Thayllon Orzechowsky, responsável pelo estudo, explica que os programas de Educação Ambiental (EA) são tradicionalmente realizados em espaços físicos como zoológicos, aquários, museus, escolas e unidades de conservação, tendo muitas vezes seu alcance limitado ao público presencial. "Nesse sentido, as redes sociais têm desempenhado um papel cada vez maior, não só como espaço alternativo para a realização de iniciativas de EA como na própria coleta de dados em estudos ambientais. No entanto, por se tratar de algo muito novo, pouco se sabe sobre o alcance dessas ações e o seu real impacto sobre o público", destaca o pesquisador.
Segundo ele, o intuito do trabalho é verificar a eficiência e o alcance da Internet como ferramenta para a Educação Ambiental voltada à conservação da fauna, por meio da análise de perfis conservacionistas nas redes sociais e de uma proposta de EA baseada em mídias digitais, com a utilização de texto ilustrado, vídeo e podcast. 

Questionário
Atualmente, a pesquisa "Avaliação das mídias digitais como ferramenta de Educação Ambiental para a Conservação da Fauna", sob orientação do professor Vinicius de Avelar São Pedro, do Centro de Ciências da Natureza (CCN) do Campus Lagoa do Sino da UFSCar, está na etapa de coleta de dados e, para isso, é necessário o maior número de voluntários possível. "Assim, solicito o auxílio de todas as pessoas não só para responder mas, também, compartilhar o link desse questionário com seus contatos pessoais e profissionais", diz Orzechowsky, que conta com bolsa da Fundação Parque Zoológico de São Paulo (FPZSP).

O questionário está disponível no link https://bit.ly/3uSotu0. O tempo estimado de resposta é de três minutos. Dúvidas podem ser esclarecidas pelos e-mails Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.. Projeto aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UFSCar (CAAE: 38807820.7.0000.5504).

Projeto convida profissionais para responderem questionário eletrônico

 

SÃO CARLOS/SP - Uma pesquisa desenvolvida no curso de graduação em Fisioterapia da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) pretende fazer um levantamento a respeito da assistência fisioterapêutica dentro das Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) - específicas para pacientes adultos - do Brasil. A proposta é compreender como se dá a escolha dos diversos recursos e técnicas utilizados por fisioterapeutas que trabalham nesses ambientes, se essas escolhas são baseadas em evidências científicas e se há protocolos de assistência estabelecidos. O estudo é realizado por Ana Luiza Camargo, graduanda do último ano do curso de Fisioterapia, sob orientação de Adriana Sanches Garcia de Araújo, docente do Departamento de Fisioterapia (DFisio) da UFSCar.

A pesquisadora explica que a ação do fisioterapeuta em uma UTI-Adulto é essencial e capaz de melhorar os resultados dos tratamentos, reduzir os riscos associados aos cuidados intensivos e minimizar os custos gerados por esse tipo de internação, desde que seja bem prescrita. "O fisioterapeuta que trabalha em uma UTI-Adulto atua na prevenção e diminuição da fraqueza muscular adquirida, minimizando efeitos que podem levar à queda da qualidade de vida e ao aumento da mortalidade. Além disso, é responsável por executar terapias diretamente relacionadas a disfunções respiratórias, tais como expansão pulmonar e de higiene brônquica, e auxílio na condução da ventilação mecânica", enumera Camargo. 

No entanto, de acordo com ela, ainda há poucos estudos - e os que existem são antigos - que demonstrem as práticas dos fisioterapeutas nas UTIs do País. "Esse levantamento é necessário pois, com o avanço das pesquisas de qualidade e o surgimento de novas intervenções com evidências científicas, entende-se que há a necessidade de atualização profissional e de adoção de tais práticas nas unidades assistenciais. Sendo assim, elaborar um estudo que contemple o levantamento de dados atuais, que mostrem como são estabelecidas as práticas dos profissionais fisioterapeutas de UTIs brasileiras, é interessante para identificar os pontos fortes e fracos dessa atuação", destaca a graduanda. Além disso, Camargo alerta que a falta de embasamento científico leva à realização de condutas e terapias sem qualidade comprovada e, possivelmente, sem efeitos benéficos a curto, médio e longo prazos, podendo até causar malefícios aos pacientes.

De acordo com ela, as informações obtidas poderão, futuramente, contribuir no estabelecimento de rotinas e protocolos assistenciais, permitindo um processo de tomada de decisão assistencial de qualidade, além de fornecer subsídios para a oferta de capacitações aos profissionais atuantes em UTIs. 

Para realizar a pesquisa, estão sendo convidados fisioterapeutas atuantes em UTIs-Adulto de qualquer região do Brasil (sistemas público ou privado de saúde). Os voluntários devem responder este questionário eletrônico (https://bit.ly/32kGwwG), com cerca de 15 minutos de duração, até o mês de setembro. Mais informações podem ser solicitadas pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.. Projeto aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UFSCar (CAAE: 44534721.5.0000.5504).

 

Atividades acontecem entre 27 de abril e 25 de maio

 

SOROCABA/SP - O Núcleo de Educação e Estudos da Infância, da UFSCar-Sorocaba, promove o curso "Práticas educativas, natureza e infâncias" (https://bit.ly/3syvMWl), que será ofertado na modalidade de atualização e realizado virtualmente, pela plataforma Google Meet, no período de 27 de abril a 25 de maio.

O curso é organizado pelas professoras Vanessa Marconato Negrão, da Rede Municipal de Educação de Sorocaba, e Thaise Vieira de Araujo, do Núcleo de Educação Infantil Paulistinha, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), e doutoranda no Programa de Pós-Graduação em Educação (PPGEd-So), da UFSCar-Sorocaba.

As aulas terão como convidados profissionais e pesquisadores da temática central, como Léa Tiriba, da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio); Soraia Chung Saura, da Universidade de São Paulo (USP); Paula Mendonça, do Programa Criança e Natureza, do Instituto Alana; Marcos Bravin, do Sesc-Sorocaba; Shirley Maria de Oliveira, coordenadora pedagógica aposentada da Rede Municipal de Educação de São Paulo; Gabriela Romeu, jornalista, autora e coautora de livros infantis como "Lá no meu Quintal"; dentre outros. 

Haverá encontros síncronos, sempre às terças feiras, das 18h30 às 21 horas, e mais atividades assíncronas. As vagas estão esgotadas.

O curso é mais uma ação do Núcleo de Educação e Estudos da Infância, vinculado ao Departamento de Ciências Humanas e Educação (DCHE), da UFSCar-Sorocaba, em parceria com o Núcleo de Educação Infantil Paulistinha, da Unfesp. Mais informações pelo Facebook (https://www.facebook.com/neinUFSCar) ou e-mail nucleodeinfanciaufscar@gmail.com.

BRASÍLIA/DF - Espírito Santo, Rio de Janeiro e Rio Grande de Norte são proporcionalmente os estados com melhores resultados no Índice Geral de Cursos Avaliados da Instituição (IGC) 2019. O indicador, divulgado pelo Ministério da Educação (MEC) e pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), na sexta-feira (23), mede a qualidade das instituições de ensino superior.

Nos três estados, respectivamente, 9,2%, 6,7% e 4,2% de suas instituições de educação superior atingiram faixa 5, que é a máxima no indicador. Do total de 2.070 instituições avaliadas, apenas 2,2% alcançaram essa faixa.

Já na faixa 4, segunda maior do IGC, Rio Grande do Sul (39,4%), Ceará (33,3%) e Distrito Federal (30,6%) foram os que obtiveram, proporcionalmente, o maior número de instituições. Considerando o total das instituições de educação superior avaliadas, 21,64% se enquadraram nessa faixa.

 

Dados gerais

Segundo o Inep, das 106 instituições de educação superior públicas federais com o Índice Geral de Cursos Avaliados da Instituição (IGC) 2019, 71% atingiram os conceitos 4 e 5 do indicador. Ao todo, os resultados foram calculados para 2.070 instituições (públicas e privadas), considerando os 24.145 cursos avaliados entre 2017 e 2019.

Do total de instituições que participaram da pesquisa, 87,1% (1.801) são privadas e 12,9% (269), públicas. A maioria (73,1%) é composta por faculdades, seguida dos centros universitários (15,6%) e das universidades (9,4%). Por fim, estão os institutos federais e centros federais de educação tecnológica, que, juntos, representam 1,9% das instituições de ensino com o índice atribuído nesta edição. A concentração na faixa 3 abarcou mais da metade das instituições avaliadas (63,77%).

Os dados divulgados hoje revelam ainda que das 1.507 faculdades com IGC, 83,4% delas ficaram nas faixas igual ou acima de 3. Já quando se trata dos 326 centros universitários, o percentual correspondente às três faixas de maior desempenho é de 98,5% (321). No caso das 197 universidades, 99% (195) alcançaram desempenho nas faixas de 3 a 5. Dos 40 institutos federais e centros federais de educação tecnológica, 65% (26) ficaram na terceira e 35% (14) na quarta faixa do IGC.

 

Regiões

Quando levados em conta apenas valores absolutos, a Região Sudeste apresentou o maior número de instituições com faixa 5. A região também é a que tem mais instituições com o IGC calculado, destacando-se Minas Gerais (265) e São Paulo (509). Este último lidera o conjunto de instituições mais bem avaliadas: são 16 na faixa 5 e 84 na faixa 4.

No Nordeste, Bahia e Ceará são os estados com a maior quantidade de instituições nas faixas 4 e 5 do indicador, sendo 27 e 19 instituições, respectivamente, participando desse processo avaliativo.

Já no Sul, destacam-se, com conceitos nas faixas 4 e 5 do IGC 2019, os estados do Paraná (48) e do Rio Grande do Sul (46). Nenhuma das instituições avaliadas das regiões Centro-Oeste e Norte atingiu a faixa 5 nesta edição. Contudo, o Distrito Federal é destaque no Centro-Oeste, com 15 instituições na faixa 4, enquanto o Pará é o estado da região Norte com maior quantidade de instituições nessa faixa.

 

Cálculo

Para o cálculo das 2.070 instituições de educação superior no IGC 2019, foram considerados os resultados do Conceito Preliminar de Curso (CPC) de 24.145 cursos avaliados entre 2017 e 2019 e os dados de 4.679 programas de mestrado e doutorado oferecidos pelas instituições em 2019.

A conta matemática para chegar ao IGC leva em conta os seguintes aspectos: a média do CPC, considerando o último ciclo do Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade) como referência; a média dos conceitos de avaliação dos programas de pós-graduação stricto sensu, atribuídos pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior  (Capes) na última avaliação trienal; e a distribuição dos estudantes entre as diferentes etapas de ensino superior (graduação ou pós-graduação stricto sensu).

 

Aplicação

Iniciativas como a Universidade Aberta do Brasil (UAB), o Plano Nacional de Formação dos Professores da Educação Básica (Parfor) e o Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (Pibid), utilizam o conceito do IGC como requisito, critério seletivo ou de distinção. Além disso, o indicador também é parâmetro para a distribuição de orçamento à Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (EPCT) e serve como referencial nos processos de supervisão e regulação da educação superior, além de orientar a autoavaliação das instituições de ensino.

 

 

*Por Karine Melo - Repórter da Agência Brasil

Roberto Antonio Martins é Professor Titular do Departamento de Engenharia de Produção

 

SÃO CARLOS/SP - Roberto Antonio Martins, Professor Titular do Departamento de Engenharia de Produção (DEP), do campus sede da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), recebeu o prêmio "IEOM Teaching Excellence Award", outogardo pelo Industrial Engineering and Operations Management Society (IEOM). O anúncio foi feito na cerimônia de encerramento da 2nd South American International Conference on Industrial Engineering and Operations Management, realizada de 5 a 8 de abril, de forma remota.

A indicação do nome para recebimento do prêmio é um critério da IEOM que utiliza fatores como dedicação do docente às atividades de graduação e aos esforços para a formação de chapters de estudantes de graduação da IEOM. A escolha é feita pelo board da IEOM.

A IEOM é uma sociedade sem fins lucrativos cuja missão é promover globalmente o pensamento crítico e sua utilização efetiva no campo da Engenharia de Produção e Gestão de Operações, proporcionando meios de comunicação e networking entre pessoas diversificadas, especialmente em países emergentes, motivadas por interesses semelhantes. É formada por profissionais de empresas privadas, docentes, pesquisadores, estudantes de pós-graduação e de graduação de áreas afins da Engenharia de Produção e Gestão de Operações.

"O prêmio representa um reconhecimento dos esforços feitos durante os meus 27 anos como professor da UFSCar, principalmente nos últimos dez anos com envolvimento nas atividades de graduação, inclusive como coordenador do curso de Engenharia de Produção. Para a Universidade, o prêmio representa visibilidade internacional", afirma o professor premiado.

Martins possui graduação em Engenharia de Produção-Mecânica, mestrado e doutorado em Engenharia de Produção, todos pela Universidade de São Paulo (USP). É membro do corpo editorial de vários periódicos, com destaque para Gestão & Produção e Production. É, atualmente, editor-in-chief da Gestão & Produção. Seu interesse principal de pesquisa recai sobre sistemas de medição de desempenho. O enfoque está nos sistemas de medição de desempenho para gestão da cadeia de suprimentos sustentáveis e economia circular; sistemas de medição de desempenho para sustentabilidade; uso de big data analytics em sistemas de medição de desempenho; e digitalização dos sistemas de medição de desempenho (em especial na indústria 4.0 e agricultura 4.0).

Nível de ensino é voltado para quem busca qualificação de forma rápida, aliando conhecimento à prática

 

SÃO CARLOS/SP - O mundo do trabalho está cada vez mais competitivo e exige que o profissional esteja sempre capacitado. Ainda mais no atual contexto, com as instabilidades causadas pela pandemia, ter diferenciais na formação profissional e adquirir novas habilidades são essenciais para quem deseja voltar ao mercado ou até mesmo se destacar e caminhar para uma promoção.

Para Sergio Ricardo Yaegashi, coordenador educacional do Senac São Carlos, o ensino técnico pode ser a oportunidade ideal para o estudante buscar esse objetivo, além de identificar uma área de atuação profissional com maior afinidade.

“O aluno que opta pela formação técnica tem a possibilidade de vivenciar situações práticas, e isso pode ser o início da escolha de uma profissão. É o que vemos acontecer na conclusão dos cursos, sinalizando que irão partir para a graduação na mesma área, seja na sequência, seja posteriormente.”

Ainda segundo o coordenador, a formação técnica não substitui o ensino superior, mas pode ser o início de uma carreira. É uma alternativa que permite ao estudante se conhecer melhor e também conhecer o mercado e o segmento profissional que escolheu.

O ensino técnico também é uma boa opção para reciclar ou ampliar conhecimento, além de acompanhar a crescente exigência do mundo globalizado por trabalhadores atualizados em tecnologia e habilidades técnicas.

“Existem várias razões para investir nesse nível de ensino. Pode ser uma oportunidade de conhecer áreas de trabalho ou alcançar rápida colocação no mercado, assim como a possibilidade de conquistar um emprego em funções alternativas e com habilidades práticas”, comenta Sergio.

O ensino técnico tem ainda como ponto positivo o baixo custo de investimento, além de tratar de conhecimentos atuais, como empreendedorismo, que auxilia na definição ou aprimoramento de carreiras.

“Por isso ele facilita a reinserção no mercado ou em uma nova área de atuação, pela agilidade e pelas práticas que permite aperfeiçoar. Ou seja, um profissional pode conquistar um novo direcionamento graças às perspectivas e vivências diferenciadas que a formação técnica proporciona e, em um momento como esse, com instabilidades setorizadas, é uma alternativa bastante viável”, avalia o coordenador.

 

5 motivos para fazer um curso técnico:

  • - O tempo de duração de um curso técnico é menor que uma graduação, mas o foco é maior na demanda do mercado. Assim, é possível aprender uma profissão diferente e aplicar os conhecimentos na prática;
  • - A formação possibilita o contato com plataformas tecnológicas e carreiras promissoras.  Outra vantagem é que as disciplinas estão relacionadas ao dia a dia profissional;
  • - A qualificação técnica pode ser o primeiro passo para uma carreira e ajuda a identificar a afinidade pessoal com a área. Dessa forma, na hora de escolher um curso de graduação, já existe uma expectativa sobre o conteúdo;      
  • - Os cursos técnicos têm mensalidades mais acessíveis. Os valores variam de acordo com a escolha, mas costumam ser mais econômicos do que   cursos do ensino superior, por exemplo.
  •          - O Ministério da Educação (MEC) reconhece a importância desse nível de ensino e, no final de 2020, atualizou o catálogo nacional de cursos técnicos, sinalizando que existem mais de 200 opções disponíveis hoje no país.

E para quem deseja iniciar uma qualificação técnica, o Senac São Carlos oferece um portfólio extenso, com mais de 25 opções nas mais diversas áreas de atuação. Para conhecer as oportunidades e se inscrever, basta acessar o Portal Senac: www.sp.senac.br/saocarlos.

Materiais dão dicas para preparar melhores currículos e sobre comportamento em seleções

 

SOROCABA/SP - A transformação digital e a nova realidade instaurada pela pandemia de Covid-19 trouxeram muitas mudanças ao mercado de trabalho, desde os processos seletivos online até as reuniões virtuais e o trabalho em regime de home office. Diante deste cenário e do entendimento das necessidades impostas aos futuros e atuais profissionais das mais diferentes áreas, o Grupo de Estudos: Gestão Estratégica de Pessoas, da UFSCar-Sorocaba, sob coordenação da professora Cristina Lourenço Ubeda, do Departamento de Administração (DAdm-So), desenvolveu dois guias para auxiliar as pessoas na elaboração de currículos mais eficientes e na vivência de processos seletivos online.

As cartilhas "Como preparar currículo e vídeo currículo" (https://bit.ly/3wUO3jI) e "Como se preparar para processos seletivos na transformação digital" (https://bit.ly/32aTbSS) partem do conceito de "fit cultural" -  o alinhamento entre expectativas profissionais e empresariais, para envolvimento no trabalho e busca por resultados significativos - com o objetivo de ajudar universitários e profissionais a encontrarem as oportunidades mais adequadas a cada perfil e a conquistar as vagas pretendidas, a partir de uma apresentação curricular atrativa e de um bom desempenho nos processos seletivos.

De acordo com a coordenadora do projeto, atualmente, estar preparado para participar de processos seletivos online é fundamental para os universitários, diante dos imperativos de segurança e saúde neste cenário de pandemia. "Para a comunidade da UFSCar, vale ressaltar também a não recomendação de estágios presenciais, exceto em áreas essenciais e da Saúde, conforme Resolução do Conselho de Graduação [nº 363, de 31 de março de 2021]. Nesse sentido, os materiais são ferramentas que oferecem orientações importantes para atuação no mercado de trabalho", destaca ela.

Os guias têm linguagem objetiva e clara, com dicas práticas e rápidas tanto para a criação de currículo, inclusive no formato de vídeos, como sobre a melhor forma de se comportar em processos seletivos online. Os materiais apresentam desde que tipo de informação deve conter no currículo; o que e como destacar; e também o que não fazer; até dicas para um melhor desempenho nas dinâmicas e entrevistas de seleção.

"Com os materiais, procuramos evidenciar que estar preparado para as etapas dos processos seletivos possibilita ao profissional destacar suas competências e experiências profissionais, inclusive após uma possível contratação. Considerando ainda que muitas empresas já determinaram que continuarão com o home office, mesmo após o enfrentamento do coronavírus", conclui Ubeda.

A elaboração dos guias contou com a participação dos estudantes e egressos do curso de Administração da UFSCar-Sorocaba André Augusto Santos, Gabriela Rodrigues da Mota, Jennifer Rhayra Pires de Campos, Luiza Trabachini, Thiago Sansana de Sousa, Sérgio Everton Ferraz e Victor Gabriel Pedroso Lima, integrantes do Grupo de Estudos: Gestão Estratégica de Pessoas.

As cartilhas estão disponíveis para acesso gratuito no Repositório Institucional (RI) da UFSCar, no endereços https://bit.ly/3wUO3jI e https://bit.ly/32aTbSS.

"Sério, Sapiens?" aborda Ciência e Educação buscando promover o pensamento crítico, em episódios mensais

 

SÃO CARLOS/SP - "Sério, Sapiens?" A questão, que dá nome a podcast criado e mantido por estudantes e profissionais já formados pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), exprime muito da motivação para o projeto, com episódios mensais que estão entrando em seu segundo ano de produção. "É uma crítica, na forma de sátira, em relação à espécie Homo sapiens, da qual fazemos parte, no sentido de estarmos falhando como sociedade. Muitas vezes nos pegamos pensando 'Sério, Sapiens?', 'isto é real', como, por exemplo, diante da desvalorização do ensino e da pesquisa, dos crescentes cortes na área da Educação, das questões ambientais, ao longo dos últimos anos", explica o grupo, formado por oito pessoas, sendo sete graduadas em Ciências Biológicas e um estudante de graduação em Educação Musical na UFSCar, parte delas mestres ou ainda estudantes de pós-graduação na Universidade.

Do questionamento, o grupo partiu para a ação. Os episódios, mensais, buscam aproximar a Universidade e o conhecimento nela produzido da sociedade como um todo, pela divulgação científica associada ao debate de temas como desigualdade, gênero, racismo, inclusão no universo científico, dentre outros. Dentre os 12 episódios já publicados - sempre na última sexta-feira do mês -, alguns dos tópicos escolhidos foram pandemias e epidemias; florestas urbanas; polinização; privatização da água; e mulheres na Ciência.

"Além dos debates sobre temas atuais do universo das Ciências Biológicas à luz de informações confiáveis, buscamos estimular o pensamento crítico, compartilhando ferramentas que apoiem os ouvintes na construção de suas próprias ideias. Para isso, mostramos as etapas de nosso raciocínio, o caminho feito para chegar na conclusão apresentada, e fazemos indagações e reflexões sobre o tema trabalhado. Não queremos simplesmente fornecer informações prontas para nossos ouvintes, pois seria mais do mesmo", relata a o grupo responsável pela produção.

Além da produção em áudio, o projeto também tem um perfil no Instagram (@seriosapiens), com conteúdos adicionais e séries especiais. "Com o conhecimento que adquirimos na Universidade, vemos que a Biologia está em tudo! Está nos lugares mais óbvios, como nas florestas e mares, mas também está em filmes, desenhos, jogos, programas de TV e outros passatempos. Buscamos usar diferentes elementos para despertar o interesse das pessoas", explica a equipe. "Buscamos fugir da fama da Biologia, de ser 'decoreba'. Sim, é preciso guardar muitas coisas, mas é mais fácil relacionar uma espécie de animal a um Pokémon que você adorava e fez parte da sua infância, não é?", ponderam, exemplificando com uma das séries criadas no Instagram, que justamente relaciona os personagens de Pokémon a diferentes animais.

"Sério, Sapiens?" tem perfis, além do Instagram e no Spotify, no Facebook (www.facebook.com/seriosapiens), Twitter (@SerioSapiens) e YouTube (http://bit.ly/seriosapiens).

Evento da UFSCar recebe submissão de trabalhos até 30 de abril

 

SÃO CARLOS/SP - A educação de surdos tem ganhado novos contornos desde às conquistas legais que garantem uma prática de ensino com foco na Língua Brasileira de Sinais (Libras). Inúmeras ações e reivindicações têm sido feitas pelas comunidades surdas a fim de se alcançar práticas bilíngues (Libras/Língua Portuguesa) que valorizem as diferenças linguístico-culturais. 

Nesse contexto, será realizado, de 23 a 25 de junho, o 1° Encontro de Pesquisas do Grupo de Pesquisa em Educação de Surdos, Subjetividades e Diferenças (GPESDi) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). O objetivo é oportunizar a troca de conhecimentos entre pesquisadores envolvidos com estudos surdos, abordagem conceitual que tematiza as diferenças, subjetividades e práticas educacionais bilíngues em diálogo com as filosofias da diferença.

O evento virtual tem como tema "Educação e diferenças em diálogo na pandemia do Covid-19" e conta com a participação de integrantes do GPESDi. As inscrições podem ser feitas até 15 de junho. O prazo para submissão de trabalhos vai até o dia 30 de abril. Os procedimentos devem ser conferidos no site do encontro (https://gpesdi2021.faiufscar.com).

Programação

A programação tem início no dia 23 de junho, com abertura sobre ações do Programa de Pós-Graduação em Educação Especial (PPGEEs) da UFSCar na pandemia, com mediação de Vanessa Martins, professora do Departamento de Psicologia (DPsi) da Universidade e coordenadora do evento. Na sequência, serão realizadas três mesas-redondas.

No dia 24 de junho, o evento dá continuidade às mesas e, no dia 25/6, abre espaço para comunicações orais. A conferência de encerramento fica por conta da professora Lucyenne Matos, da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), que aborda o tema "Aprendendo com a história: encontros de pesquisa como potência para a educação bilíngue de surdos".

Mais informações, incluindo a programação completa com horários e participantes, estão no site https://gpesdi2021.faiufscar.com. Dúvidas podem ser esclarecidas pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

Obra, de autoria de Richard Eloin Liebano, docente do Departamento de Fisioterapia da Universidade, reúne material atualizado e baseado em evidências científicas sobre a área

 

SÃO CARLOS/SP - Comumente utilizada como um recurso da Fisioterapia, a eletroterapia consiste na aplicação de correntes elétricas e tem variadas finalidades terapêuticas, em pacientes com disfunções como dores, fraqueza muscular, lesões neurológicas, lesões cutâneas (como feridas) ou em tecidos como músculos, ligamentos e tendões, além de casos de incontinência urinária. Também é usada na estética, para melhora da flacidez muscular.

As correntes são transmitidas ao corpo humano por meio de eletrodos de superfície, fixados diretamente sobre a pele do paciente, que podem ser de vários tipos - em forma de caneta, de borracha condutora, de metal, dentre outros -, dependendo de seu objetivo. Apesar de diferentes finalidades, o objetivo da eletroterapia é sempre o de induzir reações do corpo frente ao estímulo elétrico.

"Para cada objetivo, a eletroterapia age de uma forma. Para o alívio da dor, por exemplo, a corrente elétrica, em contato com o corpo, irá estimular fibras nervosas participantes do processo de percepção e modulação dessa dor, que irão enviar estímulos para o sistema nervoso central, promovendo a liberação de opioides endógenos, que são substâncias analgésicas. Já para pacientes com músculos fracos e atrofiados, comumente observados no pós-operatório de cirurgias de joelho ou após imobilizações, são utilizadas correntes que promovem contrações musculares, no intuito de fortalecer determinada região. Esses estímulos favorecem o ganho de força muscular, além de acelerar a reabilitação", exemplifica Richard Eloin Liebano, docente do Departamento de Fisioterapia (DFisio) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) que acaba de publicar livro sobre a temática.

No caso de feridas, as correntes propiciam o aumento do fluxo sanguíneo e a atração de células para o local da lesão, o que acelera o processo de cicatrização. Para incontinência urinária, o recurso terapêutico é utilizado por meio da estimulação em músculos responsáveis pela oclusão da uretra - responsável por segurar a urina na bexiga - ou nos nervos que controlam a bexiga. "Para cada uso são utilizados parâmetros específicos para obtermos melhores resultados, que incluem frequência, intensidade e posicionamento de eletrodos", sintetiza o pesquisador.

No intuito de esmiuçar, de forma didática, o uso e a peculiaridade dessas aplicações clínicas, Liebano preparou o livro "Eletroterapia aplicada à reabilitação: dos fundamentos às evidências", publicado pela Livraria e Editora Thieme Revinter. Com prefácio escrito por Tim Watson, docente da University of Hertfordshire, do Reino Unido, e umas das maiores autoridades no assunto, a obra visa preencher uma lacuna acadêmica na área da eletroterapia, especialmente em Português, reunindo textos provenientes de pesquisas e experiências de profissionais da área. O intuito é auxiliar estudantes e profissionais da área da Saúde, especialmente a Fisioterapia, a aperfeiçoarem seus conhecimentos sobre a temática.

"Para cada um dos conceitos abordados, há ilustrações que enriquecem e facilitam a compreensão, além do conhecimento científico para que a prática dos profissionais seja baseada em evidências, o que permite uma atuação mais segura e eficaz ", conta Liebano. Com mais de 20 anos de experiência docente em eletroterapia, o pesquisador contou com a participação de renomados colaboradores do Brasil e dos Estados Unidos, que compartilham suas experiências na publicação.

Ao longo de 190 páginas, o livro foi estruturado em 10 capítulos, que contemplam a história, os princípios básicos da eletroterapia e as bases físicas de diferentes tipos de correntes elétricas - como correntes diadinâmicas de Bernard; corrente interferencial; estimulação elétrica nervosa transcutânea; corrente russa; e corrente aussie -, trazendo considerações sobre as formas seguras e eficazes do uso dessas estimulações elétricas.

Segundo Liebano, cada corrente elétrica abordada no livro é utilizada para uma demanda específica e tem um efeito preponderante. "Por exemplo, as diadinâmicas são bastante indicadas em casos de edemas, como inchaços, e para lesões teciduais, estimulando o reparo. Já a interferencial e a estimulação elétrica nervosa transcutânea são comprovadamente melhores para analgesia e relaxamento muscular. Por outro lado, as correntes russa e aussie são mais usadas para contração e fortalecimento muscular", relata. A escolha pelo uso de cada corrente dependerá, portanto, do objetivo terapêutico.

O livro "Eletroterapia aplicada à reabilitação: dos fundamentos às evidências" pode ser adquirido no site do grupo Thieve Revinter (https://bit.ly/3a8r6jy).

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