SÃO CARLOS/SP - Nossa reportagem acompanhou a manifestação realizada pelos funcionários da educação na manhã desta sexta-feira (18).
Muitas reivindicações estiveram em pauta como mais merendeiras, melhorias nas estruturas físicas das escolas, não terminar a recreação, ter condições de trabalho, álcool em gel, máscaras, professores substitutos, a saída da secretária de educação e acima de tudo respeito.
SÃO CARLOS/SP - O Projeto Recreação, de educação esportiva e social, ministrado por educadores físicos no contra turno escolar, nasceu no “Parque Infantil de Vila Nery", e funciona desde 1955 em São Carlos, chegando a atender 1000 crianças entre 6 e 12 anos.
Muito além de incentivo à prática de esportes, fomento ao convívio saudável por meio da atividade física e descobrir talentos, a Recreação já desenvolveu inúmeras iniciativas nas áreas de lazer, cultura e artes, como brincadeiras, dança, música, teatro, pintura e leitura. A campeã olímpica Maurren Maggi e a jogadora da seleção feminina de futebol, Mônica de Paula, são duas atletas de elite que começaram no Projeto Recreação.
Apesar de todos os benefícios e sucesso do Projeto, o Governo Airton Garcia, desde 2017, vem atacando-o. Primeiro, mudou a ordem de atribuição aos educadores físicos, deixando a recreação como sua última escolha, o que já demonstrava o desinteresse da gestão em priorizar o projeto.
Na última quarta (16), foram feitas alterações drásticas no projeto. Isto é, seu caráter abrangente será reduzido e apenas as crianças matriculadas na rede municipal de ensino terão vaga garantida, as demais terão que aguardar vagas remanescentes. Além disso, o projeto que acontecia 5 vezes na semana passará a ter atividades somente em 2 dias.
Segundo a vereadora Raquel Auxiliadora, “essas reduções inexplicadas, tanto de dias nos quais o projeto será oferecido, quanto de abrangência das vagas são indefensáveis. A história e importância do projeto estão sendo deixadas de lado pelo governo Airton Garcia.”
Sobre as alterações, continua Raquel, "o momento que vivemos na Educação Municipal é muito delicado, são muitas reivindicações não atendidas em todas as Unidades Escolares e muitas decisões da Secretaria Municipal de Educação sem explicação. Não podemos permitir que mais uma iniciativa histórica do município, comprovadamente de sucesso, seja desmontada por falta de planejamento de um governo.”
SÃO CARLOS/SP - Servidores da área da educação de São Carlos agendaram uma paralisação para esta sexta-feira (18), em virtude do descaso que estão passando na maioria das escolas.
As escolas não foram estruturadas para receberem os alunos, a maioria possui trincas, telhas quebradas. Faltam pias, torneiras, brinquedos que fazem parte do currículo escolar.
Escorpiões e ratos infestaram algumas escolas e galinhas foram colocadas juntamente com as crianças.
IBATÉ/SP - No dia 02 de fevereiro cerca de 3.904 estudantes voltaram às atividades nas escolas municipais de Ibaté. A escola Municipal “Julio Benedicto Mendes”, localizada no centro da cidade enfeitou a Unidade de Ensino para recepcionar professores, funcionários, alunos e comunidade. De acordo com o diretor Alexandre Moraes Gaspar, esse é um momento muito esperado por todos envolvidos no processo de ensino e aprendizagem. “Planejar a volta às aulas é fundamental, e uma recepção acolhedora e bem organizada é o primeiro passo para despertar o interesse dos estudantes pelas atividades escolares durante todo o ano. É mais fácil a adaptação dos discentes quando tudo está organizado e a escola se mostra feliz em recebê-los, por isso além de recepcionar os alunos e os pais, fizemos uma decoração especial para deixar a Unidade de Ensino mais aconchegante. Esse é um momento de reencontro para alguns e de chegada para os alunos novos. É importante que os alunos sintam-se acolhidos, já que são peças fundamentais no ambiente escolar”, destacou Gaspar.
Além da decoração a escola preparou um delicioso café da manhã para os docentes que trabalham no período matutino e um café da tarde para os educadores que lecionam no período vespertino. A direção da Unidade de Ensino ainda presenteou todos os mestres com uma linda agenda personalizada e uma caixa de bombons. Para o diretor, é importante mostrar a importância que os docentes têm na vida escolar dos alunos. “A alma da escola é o professor, ele tem papel importante na vida dos alunos. A figura mais importante do processo educativo, em todas as suas esferas é o docente! Ele instiga o estudante a questionar, inovar, a desenvolver e a procurar respostas para as perguntas que devem surgir. O mundo não produziria sentidos sem a figura do mestre, esse ser humano que faz dos sonhos uma ponte para a realidade. Sem ele é impossível adquirir o equilíbrio, a força e a vitalidade necessária para fazer do Brasil um país comprometido com a formação de seus cidadãos. Não podemos esquecer dos funcionários, que também exercem papel de formação dos alunos fora da sala de aula. Eles merecem toda nossa admiração, respeito e carinho, por isso fizemos questão de presenteá-los com uma caixa de bombons”, salientou Gaspar.
A coordenadora Andréia Ondina Campos Cunha relatou que além da recepção os alunos ganharam uma linda garrafinha de água e gibis. “Pensando que a pandemia não acabou e no meio ambiente, já que para utilizar o bebedouro os alunos utilizam copo plástico, e isso gera um grande problema para a natureza, tivemos mais uma vez a colaboração da Sicredi Bandeirantes e os alunos ganharam uma garrafinha e dois gibis”, comentou Andréia.
BRASÍLIA/DF - Após dois anos de pandemia, pais e responsáveis dizem que estudantes precisam de reforço escolar para recuperar a aprendizagem. Segundo as famílias, pelo menos dois em cada três estudantes precisarão de apoio em algum conteúdo. Para 28% dos responsáveis, a prioridade das escolas nos próximos dois anos deve ser justamente a promoção de programas de reforço e recuperação.
Os dados são da pesquisa "Educação não presencial na perspectiva dos estudantes e suas famílias", realizada pelo Datafolha a pedido do Itaú Social, da Fundação Lemann e do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). As perguntas foram feitas por telefone a 1.306 pais e responsáveis de 1.850 estudantes, em todo o país, em dezembro de 2021.
Para eles, os estudantes devem receber apoio em matemática (71%), língua portuguesa (70%), ciências (62%) e história (60%). Consideradas apenas crianças em fase de alfabetização, esse percentual sobe: 76% precisarão de mais atenção das escolas na retomada das aulas presenciais, segundo as famílias.
"Foi difícil o fechamento das escolas para todas as etapas de ensino, mas especialmente difícil para as crianças menores, especialmente na fase da alfabetização", diz a gerente de Pesquisa e Desenvolvimento do Itaú Social, Patricia Mota Guedes. "Isso colocou um peso nas famílias, de uma expertise que não é delas. Alfabetizar é uma das tarefas mais difíceis".
De acordo com levantamento divulgado recentemente pela organização Todos pela Educação, com base em dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mais de 40% das crianças com 6 ou 7 anos de idade não sabiam ler ou escrever em 2021, o que representa mais de 2,4 milhões de crianças no país.
A pesquisa mostra ainda que 88% dos estudantes da rede pública de ensino tiveram as escolas reabertas em 2021. Segundo os pais e responsáveis, 83% dos estudantes que retornaram às atividades presenciais estão evoluindo no aprendizado.
De acordo com as famílias, os alunos que voltaram às atividades presenciais estão mais animados (86%), mais otimistas com o futuro (80%), mais independentes para realizar as tarefas (84%) e mais interessados nos estudos (77%) do que aqueles que continuaram no ensino remoto, respectivamente 74%, 72%, 72% e 60%.
"Um ponto muito importante é o apoio das famílias à retomada presencial, à vacinação e ao papel dos professores. A gente observa, mais uma vez, o apoio muito grande ao papel do professor e a necessidade de prioridade e valorização desse profissional. Afinal, foram dois anos em que tiveram contato com professores de forma próxima como nunca ocorreu", diz Patrícia.
O estudo mostra também a percepção das famílias de que a gestão educacional deve priorizar mais oportunidades de capacitação para os professores (23%), garantir o aumento salarial dos docentes (43%), melhorar a infraestrutura das escolas (30%) e ampliar o uso de tecnologia na educação (22%).
Segundo Patrícia, a parceria com as famílias será essencial para que a aprendizagem seja retomada. "Que essa parceria entre escola e família só se fortaleça ainda mais, porque é nessa retomada das aulas presenciais, com o diagnóstico [de aprendizagem dos alunos], que a gente vai ter a real dimensão e a real magnitude do desafio do ensino aprendizagem à nossa frente nos próximos dois, três anos, pelo menos".
SÃO CARLOS/SP - Algumas galinhas d'angola estão ajudando no combate a escorpiões na escola EMEB Alcir Afonso Leopoldino, no bairro Jardim Araucária em São Carlos.
Elas que são predadoras naturais dos escorpiões, estão na área externa há alguns meses, pois moradores afirmam que no bairro sempre existiu a indesejável presença deste animal peçonhento.
Também obtivemos a informação que o mesmo ocorre na escola municipal.
A funcionária que pediu para não ser identificada, informou que já foram encontrados alguns escorpiões na unidade escolar e por isso a presença das galinhas d’angola é necessária.
No início das aulas no último dia 07 de fevereiro, segundo informações de alguns pais, os mesmos foram orientados que levassem seus filhos com calçado fechado para evitar problemas com os escorpiões.
O escorpião encontrado é o amarelo que é um dos mais perigosos. O veneno dele atinge o sistema nervoso, provoca alterações respiratórias e acúmulo de líquidos nos pulmões, podendo levar a morte.
Não podemos deixar de relatar que as escolas ficaram fechadas desde meados de março de 2020 e só no final de 2021 se iniciou a caça aos aracnídeos com galinha d’angola, que diga-se de passagem é um método arcaico e duvidoso para nossa Capital da Tecnologia.
Contar apenas com o apoio das galinhas pode não ser uma ação tão eficaz, pois as mesmas são animais de hábitos diurnos. Em contrapartida os escorpiões têm hábitos noturnos.
As galinhas ciscam nos ambientes abertos ao passo que os escorpiões vivem em frestas e esconderijos.
Galinhas não andam em galerias de esgoto, já os escorpiões percorrem as redes esgotos, local onde tem abundância de alimentos.
As galinhas d’angola acabam por conferir um controle biológico natural, pois são capazes de ingerir escorpiões desavisados que estejam circulando de dia em locais abertos.
Entretanto o controle não é satisfatório, colocando em risco a população em geral.
Em conclusão, podemos afirmar que o uso de Galinha d’angola contra escorpiões ajuda um pouco, mas não substitui uma boa dedetização nas galerias de esgoto e águas pluviais.
Fato é que, a Secretaria de Educação além deste "grande artifício" (galinha d’angola), poderia também fazer uma boa dedetização em TODAS as escolas para que as crianças, professores e funcionários estejam mais seguros e protegidos.
Algumas perguntas que não querem nos calar: Quem teve a ideia de colocar galinhas d’angola na escola? Onde arrumaram as aves? Por que não dedetizaram as escolas antes do início das aulas?
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