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SÃO CARLOS/SP - O presidente da Câmara Municipal de São Carlos, Roselei Françoso, atendendo solicitação do vereador Paraná Filho, convocou a secretária municipal de Educação, Wanda Hoffmann, para uma reunião na Sala das Sessões do Legislativo nesta quarta-feira (9) às 15h com o objetivo de serem tratados assuntos relacionados às péssimas condições das unidades escolares, do não retorno às aulas em algumas unidades e ainda sobre o recesso dos professores da rede municipal de ensino.

A Prefeitura Municipal de São Carlos há tempos está sendo alertada por esta Casa de Leis acerca das péssimas condições das unidades escolares de nosso município, dentre elas, rachaduras, infiltrações, goteiras, móveis e equipamentos em má condições de uso, além de infestação de roedores”, argumentou o vereador Paraná Filho.

O parlamentar ainda afirmou que devido às irregularidades, os CEMEIs (Centros Municipais de Educação Infantil) Bruno Panhoca, Maria Alice Vaz de Macedo, Professor Homero Frei, Professora Maria Consuelo Brandão Tolentino, Renato Jensen, Ruth Bloem Souto não poderão funcionar por tempo indeterminado.

A Secretaria de Educação, relatou Paraná, não informa quando será efetivamente iniciada a manutenção nas unidades escolares nem quando será o retorno das aulas presenciais nessas escolas. “Este fato poderá influenciar diretamente na rotina dos pais de alunos, diretores, professores, merendeiras e principalmente prejudicar e muito as crianças da rede municipal de ensino neste início de ano letivo”, disse.

O vereador ainda solicitou que fossem convidados para a reunião representantes do Ministério Público Estadual, do SINDSPAM (Sindicato dos Servidores Públicos e Autárquicos de São Carlos), da Defensoria Pública, da OAB São Carlos/SP, da Vigilância Sanitária, da Defesa Civil e do Conselho Municipal de Educação.

Para participar da reunião de forma online, acesse o link do Zoom: https://us06web.zoom.us/j/83855939623?pwd=Qk15dlk4bEN5Mjlwa2ZtTWdQOWNxUT09.

Trabalho, coordenado por docente do Campus Lagoa do Sino da UFSCar, aponta importância de estudo e preservação ambiental

 

BURI/SP - Pesquisadores de seis instituições brasileiras redescobriram uma espécie de perereca considerada extinta: a Phrynomedusa appendiculata, descrita em 1925, por Adolpho Lutz, encontrada inicialmente em Santa Catarina e vista apenas três vezes na natureza - a última delas há 52 anos (em 1970), em Santo André (SP).
Medindo sete centímetros, o animal possui coloração verde vivo, com superfície lateral laranja brilhante, e foi encontrado pelos pesquisadores depois de percorrerem diversas trilhas de difícil acesso na região de Capão Bonito (SP), em 2011, em área de Mata Atlântica. Para chegar até o local, o grupo percorreu uma longa estrada de terra, seguida de cerca de 20 quilômetros de trilha.
A redescoberta ocorreu no escopo da criação do Parque Estadual Nascentes do Paranapanema (Penap), que constitui uma nova unidade de conservação no estado de São Paulo. A ação foi coordenada por Alexandre Camargo Martensen, docente no Centro de Ciências da Natureza (CCN), do Campus Lagoa do Sino da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), e hoje a área preservada é gerida pela Fundação Florestal do Estado.
"Esta foi uma das áreas que eu amostrei durante o meu mestrado e, desde então, busquei financiamento para detalhar os estudos com o objetivo de protegê-la", lembra Martensen.

Descrição e características
No total, foram encontrados em Capão Bonito 16 indivíduos adultos, além de girinos. Uma das pererecas foi acrescentada à coleção do Museu de Zoologia da Universidade de São Paulo (MZUSP).
O registro trouxe dados inéditos e detalhados sobre a espécie, antes incompletos e pouco conhecidos, que envolvem características acústicas (gravação de sons emitidos pelo animal), morfológicas (forma, estrutura, tamanho, cor e tipo) e ecológicas (ambiente no qual o animal foi encontrado).
"Gravamos sua vocalização para conseguir, por meio de inteligência artificial, identificar estes cantos e, assim, buscar a espécie em outros locais, já que, até o momento, ela só foi encontrada em duas pequenas lagoas marginais do Penap", explica Martensen.
Em relação às características ecológicas, a espécie foi encontrada em um local raro para ambientes de planalto, a lagoa marginal, diferente do tradicional riacho, que é mais comum nestas áreas. Segundo o docente, isso justifica o fato de o animal ter sido visto pouquíssimas vezes na natureza.
"Estas lagoas geralmente aparecem quando a água chega em ambientes de planície, planos, sem tanta variação de altitude, pois começa a perder a velocidade e a meandrar. Em planaltos, a água costuma descer bem rápido, por isso se formam riachos, com fundo de pedra e areia, não essas lagoas. No entanto, encontramos um local específico de planalto que tem meandros e rios abandonados, coberto com uma exuberante floresta aluvial, formando estas lagoas marginais. Foi neste ambiente que achamos as pererecas. Agora, no âmbito do meu projeto Jovem Pesquisador, com financiamento da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), tentaremos encontrá-las em outros lugares que tenham estas mesmas características peculiares", registra.
Outro trabalho feito pelos pesquisadores foi o sequenciamento genético da espécie, o que permitiu compará-la com outras espécies próximas. "As análises de DNA permitiram que detalhássemos seu grau de parentesco com as demais espécies já encontradas em museus, além de confirmarmos que se trata mesmo da Phrynomedusa appendiculata, uma espécie bem pouco conhecida", informa o docente da UFSCar.

Importância e conservação
Segundo Martensen, a Phrynomedusa appendiculata é importante no controle de populações de insetos e serve de alimento para outras espécies. Além disso, por ser um anfíbio, ajuda no entendimento do equilíbrio ecológico. "Por nascerem e crescerem em água e, depois, irem para a terra, são animais sensíveis a mudanças ambientais ou de qualidade da água, por exemplo", enumera.
Após a redescoberta da espécie, os próximos passos envolvem ampliar os conhecimentos sobre ela, entendendo melhor a sua biologia e sua reprodução, inclusive para pensar em estratégias de conservação. 
Para preservá-la, o pesquisador alerta que são necessárias ações que envolvem desde o controle de acesso ao local, até pensar em estratégias de manejo para recuperá-la em locais que talvez já tenha habitado e que não existem mais. 
"As áreas de cabeceiras dos rios precisam permanecer protegidas e limpas, o que evita, além de doenças, trazer sedimentos morro abaixo, o que alteraria a qualidade da água e a capacidade do animal de sobreviver. Também é preciso entender o que o bicho precisa para sobreviver e reproduzir em determinado local. Às vezes é muito pouco, como água limpa e cobertura florestal", avalia.
Redescobertas como esta mostram que, mesmo tão devastada pelo ser humano, a Mata Atlântica ainda conserva uma enorme diversidade de espécies; muitas delas, antes consideradas extintas, ainda sobrevivem em trechos da floresta. "Uma hipótese para explicar este fato é que o enorme dinamismo da vegetação nativa - que, apesar dos desmatamentos, tem enormes ganhos de florestas devido à intensa regeneração natural - permite que as espécies consigam se acomodar ao longo do tempo e sobreviver. No entanto, serve como alerta para preservar essa rica biodiversidade e evitar, de fato, a extinção das espécies", pondera Martensen.
O estudo foi publicado em artigo - Rediscovery of the rare Phrynomedusa appendiculata (Lutz, 1925) (Anura: Phyllomedusidae) from the Atlantic Forest of southeastern Brazil - na revista científica Zootaxa e pode ser acessado em https://bit.ly/3uuzWD1. Assinam a publicação, além de Martensen, da UFSCar, pesquisadores da USP, Instituto Nacional de Pesquisa da Amazônia, Universidade do Porto (em Portugal), Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e Ecosfera Consultoria e Pesquisa em Meio Ambiente - todas instituições parceiras da pesquisa.
A expedição de campo foi financiada pelo Fundo Brasileiro para a Biodiversidade (Funbio), e os estudos que buscam aprofundar as informações biológicas da espécie pela Fapesp.

SÃO PAULO/SP - O Brasil atingiu o maior patamar, desde 2012, de crianças de 6 e 7 anos que não sabem ler e escrever. No ano passado, chegou a 40,8% a fatia da população dessa faixa etária que não havia sido alfabetizada, o equivalente a 2,4 milhões.

Os dados são de um estudo divulgado nesta terça-feira (8) pelo Todos pela Educação, com base na Pnad Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) do IBGE. Na pesquisa, os responsáveis pelos domicílios responderam se suas crianças sabiam ler e escrever.

Por lei, as crianças deveriam ter assegurado o direito de aprender a ler e a escrever até o fim do 2º ano do ensino fundamental, ou seja, aos 7 anos. O país, no entanto, atingiu o recorde dos últimos dez anos de crianças sem acesso a esse direito. Em 2012, 28,2% da população dessa idade não estava alfabetizada, cerca de 1,7 milhão.

O aumento de crianças de 6 a 7 anos nessa situação ocorreu durante a pandemia de Covid-19. Em 2019, 1,4 milhão não tinha sido alfabetizada (25,1% da população dessa faixa etária).

O impacto é ainda maior entre as crianças mais pobres, pretas e pardas. Além de terem tido menos oportunidade de continuar estudando a distância, foram esses alunos que ficaram mais tempo com as escolas fechadas no país.

"Os dados reforçam o que outras pesquisas já apontaram, a pandemia teve impactos brutais no aprendizado das crianças e reforçou as imensas desigualdades que já existiam no país. É urgente colocar em prática políticas que tenham como prioridade o ensino das crianças mais pobres, pretas e pardas", diz Gabriel Corrêa, gerente de políticas educacionais do Todos pela Educação.

Entre as crianças que moram nos 25% de domicílios mais pobres do país, 51% não sabem ler e escrever. Já entre as que moram nos 25% mais ricos, 16,6% ainda não tinham aprendido.

As crianças pretas e pardas, que já tinham o direito menos assegurado em anos anteriores, foram ainda mais impactadas. A diferença entre o percentual de crianças brancas e pretas que não sabiam ler e escrever subiu de 8,5 pontos percentuais para 12,3 entre 2019 e 2021.

Em 2019, 20,3% das crianças brancas não sabiam ler e escrever. O percentual subiu para 35,1%, em 2021. No mesmo período, entre as crianças pretas, a proporção cresceu de 28,8% para 47,4%. Entre as pardas, subiu de 28,2% para 44,5%.

"As crianças negras e as mais pobres tiveram menos oportunidade de continuar estudando durante a pandemia, principalmente por terem tido menos acesso ao ensino remoto. Por isso, precisamos de ações que sejam pensadas para quem foi mais prejudicado. Infelizmente, não é o que estamos vendo", diz Corrêa.

Desde o início da pandemia, o Ministério da Educação, que tem uma secretaria exclusiva para a alfabetização, não desenvolveu nenhum programa ou destinou recursos extras às escolas para evitar prejuízos nessa fase de aprendizado. Questionada, a pasta não respondeu sobre suas ações.

Segundo Corrêa, com a ausência do governo federal, é importante que os estados apoiem técnica e financeiramente os municípios para garantir a qualidade da educação nos primeiros anos escolares. "As escolas municipais são responsáveis pela maioria das matrículas nos anos iniciais do fundamental, mas não podemos achar que o desafio é só ter as crianças dentro da sala de aula, precisamos garantir educação de qualidade. E os estados precisam ajudar."

Na cidade mais rica do país, nem mesmo a matrícula de todas as crianças dessa idade foi garantida no início deste ano letivo. Em São Paulo, até 14 mil alunos que estão ingressando no 1º ano do ensino fundamental não tiveram vaga assegurada pelo governo estadual nem pela prefeitura.

"É o reflexo da falta de planejamento e cooperação entre o governo e a prefeitura. Essa situação dá um indicativo do tamanho do desafio que estados e municípios mais pobres podem ter pela frente se não tiverem organização e apoio. Garantir escola é só o primeiro passo, nós precisamos de escola de qualidade", diz Corrêa.

 

 

ISABELA PALHARES / FOLHA

Interessados devem exercer a mesma função em outras instituições federais; inscrições até 15/2

 

SÃO CARLOS/SP - Estão abertas as inscrições na chamada pública de redistribuição para o cargo de médico veterinário para atuação no Centro de Ciências Biológicas e da Saúde (CCBS), do Campus São Carlos da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). Está sendo ofertada uma vaga e os interessados devem se inscrever até o dia 15 de fevereiro.
A redistribuição é o deslocamento de cargo de provimento efetivo, ocupado ou vago, no âmbito do quadro geral de pessoal, para outro órgão ou entidade do mesmo poder, ocorrendo sempre no interesse da Administração e observando-se a equivalência de vencimentos entre os cargos envolvidos. A atual seleção destina-se aos servidores ocupantes de cargo de Médico Veterinário de Instituições Federais com interesse na redistribuição do seu cargo para a UFSCar. Dentre as funções do candidato selecionado, estão a atuação no Biotério Central do Campus São Carlos e a responsabilidade técnica dos demais biotérios da Instituição, na manutenção ou na experimentação animal, além da atuação em situações específicas de aulas práticas onde há a necessidade de Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) da Universidade. 
O processo seletivo desta redistribuição constará de análise do Curriculum Vitae ou Lattes e análise do Plano de Trabalho. As inscrições devem ser feitas até 15 de fevereiro pelo e-mail redistribuicao.progpe@ufscar.br, conforme as orientações do edital disponível no link https://bit.ly/34xWtnp, que tem as informações completas sobre a seleção.
Projeto de doutorado da UFSCar busca voluntárias que receberão avaliação e tratamento gratuitos

 

SÃO CARLOS/SP - Uma pesquisa de doutorado, desenvolvida no Programa de Pós-Graduação em Fisioterapia (PPGFt) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), está oferecendo tratamento gratuito para mulheres que sofrem com a incontinência urinária de esforço. O trabalho é realizado no Laboratório de Pesquisa em Saúde da Mulher (LAMU) pela doutoranda Ana Paula Rodrigues Rocha, sob orientação de Patricia Driusso, docente do Departamento de Fisioterapia da UFSCar e coordenadora do LAMU.
O objetivo principal da pesquisa é avaliar os efeitos econômicos de diferentes frequências semanais do treinamento da musculatura do assoalho pélvico para mulheres com incontinência urinária de esforço. "Este estudo é importante, pois ele pode beneficiar as mulheres com um tratamento já comprovado. Com essa pesquisa, estamos verificando os custos de um tratamento e a viabilidade de fazê-lo com eficiência e no menor custo possível para que seja acessível à maior parte da população", destaca Ana Paula Rocha.
De acordo com a pesquisadora, a incontinência urinária de esforço ocorre quando há perda de urina diante de um esforço, como espirro, realização de atividade física ou deslocamento de um objeto mais pesado, por exemplo. O problema é muito comum entre as mulheres e uma das causas é a fraqueza da musculatura do assoalho pélvico. "O que acontece muitas vezes é que as mulheres normalizam a perda de urina como algo que pode acontecer com qualquer um. Para a gente, é importante que as mulheres tenham em mente que a incontinência urinária pode ser tratada e que pode melhorar em diversos aspectos da qualidade de vida delas", reforça a pesquisadora.
Durante a pesquisa, será ofertado para as participantes um treinamento muscular do assoalho pélvico para melhorar a força e a função dessa musculatura. "A expectativa é que os todos os grupos tenham melhora, inclusive o grupo domiciliar que teria o menor custo", aborda Rodrigues. As voluntárias serão avaliadas e divididas em diferentes grupos: com treinamentos presenciais uma ou duas vezes por semana e um grupo que fará o treinamento domiciliar. Todas as participantes também responderão questionários e passarão por reavaliação e acompanhamento após as sessões de treinamento do assoalho pélvico.
As atividades presenciais serão realizadas na UFSCar seguindo todas as medidas sanitárias em relação à Covid-19. A equipe da pesquisa já está vacinada e as participantes também precisam estar com a vacinação completa.
Para desenvolver o estudo, estão sendo convidadas mulheres, a partir de 18 anos, que tenham tido perda urinária no último mês e que residam em São Carlos (SP). As interessadas devem preencher este formulário eletrônico (https://bit.ly/3ocn7ta) até o final do mês de março. Projeto aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UFSCar (CAAE: 05999118.3.0000.5504).
Artigo foi reconhecido durante a V Escola Regional de Engenharia de Software

 

SOROCABA/SP - Crismerlyn Pereira, estudante do curso de Bacharelado em Ciência da Computação, do Campus Sorocaba da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), ganhou o prêmio de melhor artigo na trilha de trabalhos de graduação, durante a V Escola Regional de Engenharia de Software (Eres 2021), que foi realizada no formato online entre os dias 1º e 3 de dezembro do ano passado.
O trabalho premiado - "Uso de quadros Kanban virtuais sob as lentes do DX: um estudo com profissionais de startups de software" - foi desenvolvido no escopo do projeto de Iniciação Científica da estudante, com financiamento da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), sob a orientação da professora Luciana Zaina, do Departamento de Computação (DComp-So), e em parceria com Angelica Santos, mestranda do Programa de Pós-Graduação em Ciência da Computação (PPGCC-So), ambas também do Campus de Sorocaba. 
Durante seu projeto de Iniciação Científica, Crismerlyn Pereira entrevistou profissionais que trabalharam em times de software em startups, para investigar a experiência deles no uso de quadros Kanban virtuais. Os quadros Kanban são uma forma de gestão visual de projetos que permite às equipes visualizar melhor a sua carga e fluxo de trabalho.
De acordo com Luciana Zaina, os resultados revelaram que os participantes consideram que os quadros Kanban virtuais são essenciais para visualizar o trabalho do time e para garantir sentimentos de autonomia e confiança. "Contudo, os resultados também mostraram que nem sempre os profissionais possuem conhecimento sobre todos os recursos disponíveis na ferramenta, o que pode causar a sensação de que seu desempenho fica aquém do esperado", indica a orientadora.
Durante a premiação, foi destacada a qualidade do artigo quanto ao seu rigor científico e à clareza dos resultados, o que fez com que o estudo se sobressaísse entre os demais apresentados no evento. O Eres é uma iniciativa que reúne principalmente estudantes de graduação e promove diversas atividades com profissionais da área de Engenharia de Software.

SÃO CARLOS/SP - A Prefeitura de São Carlos confirmou para a próxima segunda-feira, 7 de fevereiro, o início do ano letivo de 2022 em sua rede municipal de ensino. As atividades pedagógicas das unidades escolares preveem o retorno de 100% das crianças, jovens e adultos em modo presencial. No total, serão mais de 18,9 mil atendimentos, segundo dados da Secretaria Municipal de Educação (SME) obtidos em janeiro deste ano.

Dentre as 61 escolas da rede municipal 6 CEMEIs terão data de início diferente: os CEMEIs “Maria Alice Vaz de Macedo”, “Maria Consuelo Brandão Tolentino”,

“Homero Frei” e “Renato Jensen” somente retornarão depois de estarem adequadas, principalmente com os reparos, em cozinha e em telhados, pois nestes dias com as chuvas houve a necessidade de manutenção. Já os CEMEIs “Ruth Bloem Souto” e “Bruno Panhoca” aguardam a decisão judicial para proporcionarem o retorno às aulas presenciais.

A Educação Infantil para crianças de 0 a 5 anos retornará com vivências e ações lúdicas envolvendo as famílias das crianças matriculadas. Isso é necessário porque nas duas etapas – a creche (0 a 3 anos) e a pré-escola (4 a 5 anos) – os cuidados devem ser mais rigorosos em se tratando de uma política pública pós-pandemia da Covid-19. Nos 50 Centros Municipais de Educação Infantil (CEMEIs), serão 12.321 atendimentos.

Para o Ensino Fundamental I e II (de 6 a 14 anos matriculados do 1º ao 9º Ano) serão 10 Escolas Municipal de Educação Básica com 6.426 atendimentos. A Educação de Jovens e Adultos (EJA) será ofertada na EMEJA “Austero Manjerona”, no Centro, e ainda nos polos de atendimento em diversos bairros para pessoas acima de 15 anos que ainda não completaram o Ensino Fundamental, da alfabetização ao 9º Ano.

De acordo com a Secretária de Educação de São Carlos, Professora Wanda Hoffmann, o ano letivo de 2021 ofereceu grandes desafios devido ainda à pandemia. Por outro lado, os desafios precisam ser superados para, neste momento, acolher os estudantes e seus familiares. “É necessário ter um olhar atento aos nossos estudantes, agir de forma diferente, identificar quais são as adaptações e manter o foco pedagógico que está proposto na rede”, afirmou. “Nós vamos ter que superar muitas coisas, fazer um processo de avaliação mais apurado e elaborar diagnósticos para sabermos qual o nível de aprendizagem dos estudantes, para o planejamento de estratégias com vistas à superação das dificuldades”.

Para a Educação Infantil, o objetivo é um acompanhamento mais próximo às crianças com relação ao seu desenvolvimento. Para o Ensino Fundamental, três eixos serão fundamentais para o aprendizado dos estudantes: a questão da alfabetização, a questão da produção textual e a questão do raciocínio lógico. 

Em parceria com a SME, a Secretaria Municipal de Saúde, por meio da Vigilância Sanitária, acompanhará a aplicação dos protocolos sanitários, como o uso de máscara e uso de álcool gel para toda a comunidade escolar, sempre ressaltando a importância dos hábitos de higiene.

A SME compreende e precisa respeitar a excepcionalidade que a sociedade viveu e ainda vive com a pandemia da COVID-19. A volta às aulas, agora em modo presencial, depois de ultrapassar tantos desafios com o modo remoto e o modo híbrido, sempre proporcionará estudos cada vez mais constantes e aprofundados, compreendendo as diversas nuances do ambiente pedagógico, de acordo com as especificidades de cada faixa etária.

A SME também entendeu o clamor das famílias para o retorno à chamada “normalidade” com o atendimento 100% presencial das crianças e adolescentes, uma vez que sempre houve a vontade da comunidade escolar em ter a escola como lugar seguro para a convivência de servidores públicos, professores e trabalhadores da educação.

Porém, até que a imunização fosse satisfatória para pessoas acima de 5 anos, não foi possível traçar um plano mais concreto. Com o Plano São Paulo em curso e com a chegada da vacina, a volta das aulas 100% presencial tornou-se uma realidade em São Carlos.

“Toda a equipe técnica da SME está engajada nessa missão tão complexa e está envolvida, pois nosso compromisso é reconstruir, reorganizar e restaurar o que nós estávamos conduzindo antes da pandemia”, disse a secretária Wanda Hoffmann. “Não será um trabalho fácil, não vai ser muito simples, mas temos que ter em mente que todos estamos nos esforçando, todos os professores, todos os trabalhadores da educação, todos estão fazendo esse grande esforço pela nossa Educação, pelos nossos estudantes, sempre proporcionando soluções criativas para buscar a superação das situações que vão surgindo”.

Mais de 800 mudas foram plantadas em parceria entre UFSCar e Rotary - Pinhal

 

SÃO CARLOS/SP - Foram plantadas às margens do Rio Monjolinho, em São Carlos, 820 mudas de árvores com o objetivo de recompor a mata ciliar degradada no local. A ação integra o "Projeto de Restauração Florestal na Área de Preservação Permanente do Rio Monjolinho", fruto da cooperação entre a UFSCar e o Rotary Club de São Carlos - Pinhal.
As duas áreas contempladas - de 2.088 m² e 2.830 m² - estão localizadas na Rua Luiz Masson, às margens do Rio Monjolinho, no Bairro Romeu Santini, e o projeto visa à rearborização da mata ciliar no local. "São Carlos possui histórico de enchentes em diversas localidades, além de diversas áreas com processos de erosão e voçorocas. Portanto, projetos que contemplem a revitalização de matas ciliares são imprescindíveis para a atenuação desses eventos e processos", explicam a professora Andréa Lúcia Teixeira de Souza, do Departamento de Ciências Ambientais (DCAm) da UFSCar, o engenheiro florestal Pedro Henrique de Godoy Fernandes, doutorando do Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais (PPGCAm) da UFSCar, e Gustavo Galetti, doutor em Ciências Ambientais também pela UFSCar. Segundo eles, o projeto contempla áreas de mata ciliares degradadas em cursos d’água que apresentavam processos erosivos, para diminuir o assoreamento dos cursos d’água e consequentemente as enchentes.
"As matas ciliares ou matas ripárias são aquelas florestas adjacentes aos cursos d’água, que influenciam fortemente a qualidade da água, diminuindo os efeitos negativos de ações humanas, através da filtragem de sedimentos, mitigação de poluentes, controle de inundações e o aumento da recarga dos aquíferos. Além disso, as matas ripárias aumentam a estabilidade das margens, evitando os processos de erosão. Portanto, prestam serviços imprescindíveis para a conservação e manutenção dos cursos d’água e da biodiversidade", detalham Andréa Teixeira e Pedro Henrique Fernandes.

Etapas do projeto
Segundo José Francisco Furlan Rocha, Presidente do Rotary Club de São Carlos - Pinhal, o projeto teve início em 2021, com o levantamento de áreas com necessidade de restauração florestal na cidade de São Carlos: "Identificadas essas áreas, houve a apresentação para a equipe da UFSCar; na sequência, foi realizada vistoria das áreas para análise da viabilidade do projeto e conversa com moradores do entorno".
Em 2021, o Rotary - Pinhal encaminhou requerimento à Prefeitura de São Carlos com indicação de três possíveis áreas para recuperação florestal, sendo autorizado, em outubro, o plantio em duas - ambas Áreas de Preservação Permanente (APP), às margens do Rio Monjolinho. Paralelamente, entre os meses de agosto e novembro, houve a elaboração do cronograma para o plantio, a aquisição e preparação das mudas, detalha o presidente do Rotary - Pinhal.
Para o plantio, foram selecionadas "espécies que ocorrem naturalmente em áreas de mata ciliar na fitofisionomia (Mata Atlântica - Floresta Estacional Semidecidual) do município de São Carlos e que se desenvolvem de maneira satisfatória nesses ambientes. O projeto contempla também o plantio de espécies que atraem a fauna, possibilitando a posterior dispersão de sementes, fomentando a cobertura florestal da área", destacam os pesquisadores da UFSCar. Assim, foram plantadas 17 espécies diferentes, entre elas, ingá-do-brejo, ipê-roxo, jequitibá-branco, algodoeiro, pau-viola e sangra-d’água. O plantio das mudas foi realizado em dezembro de 2021, "mas o trabalho do Rotary e UFSCar continua com a limpeza e monitoramento para adequado crescimento das árvores", complementa Furlan.
Nesse cenário, Gustavo Galetti e Pedro Henrique Fernandes avaliam que um dos principais desafios na reintrodução das florestas ciliares é a supressão de espécies invasoras como mamona, braquiária, capim colonião e de leucena. "Vale a pena ressaltar que estas espécies são comumente encontradas em áreas degradadas, ou seja, desprovidas de vegetação nativa. Outro desafio é a conscientização dos moradores ao redor da importância da preservação das florestas ciliares, para que evitem o descarte de resíduos e os danos nas mudas das espécies arbóreas reintroduzidas após a implementação do projeto", explicam.

Parceria
Souza, Galetti e Fernandes ainda destacam que: "com base na cooperação entre a UFSCar e o Rotary - Pinhal, já havíamos desenvolvido o projeto de extensão intitulado 'Arborização de Áreas Verdes Públicas', em que o plantio de árvores nativas era realizado em praças urbanas. A partir disso, resolvemos dar um passo a mais e realizar os plantios em áreas de preservação permanente". Nos projetos de arborização de espaços urbanos, os parceiros plantaram e cuidaram de mais de 650 mudas em cinco praças em São Carlos. Confira neste link (https://bit.ly/3IYnPlR) o relatório do projeto.
Para o presidente do Rotary, a parceria com a UFSCar é fundamental para o novo trabalho de recuperação de mata ciliar no Rio Monjolinho. "A Universidade atua, desde seu início, auxiliando na escolha das áreas para recuperação florestal, análise da viabilidade técnica, além da indicação das espécies que foram plantadas. A UFSCar também foi responsável pela preparação das mudas desde sua aquisição, pelo plantio e auxiliará no monitoramento da área restaurada", afirma Furlan. Um exemplo dessa parceria é o trabalho realizado com 820 mudas, adquiridas pelo Rotary no valor de R$ 1,7 mil em setembro do ano passado. "Essas mudas foram alocadas no Viveiro da UFSCar para se desenvolverem, sob os cuidados da equipe que atua no projeto. Hoje, as mudas têm um valor estimado de R$ 5 mil, o que mostra a importância do trabalho da UFSCar", destaca Celso Rizzo, integrante do Rotary - Pinhal.
A Prefeitura de São Carlos foi responsável pela emissão da autorização para a implantação do projeto e realizou limpeza preliminar na área antes do plantio.
O Rotary - Pinhal foi responsável pelo levantamento de possíveis áreas para o plantio, requerimentos junto à Prefeitura, aquisição das mudas e pagamento dos custos de preparação das áreas e plantio das mudas, arcando, até o momento, com todos os custos do projeto.
Os recursos até o momento foram realizados exclusivamente pelo Rotary - Pinhal e por rotarianos parceiros da ação. O Rotary - Pinhal busca parceiros para a manutenção até que as árvores atinjam o porte adequado.
Dúvidas sobre o projeto podem ser encaminhadas para os e-mails dos responsáveis: Andréa Teixeira, da UFSCar (Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.), ou José Furlan, do Rotary (rotarysaocarlospinhal@gmail.com).
Inscrições, online, estão abertas até 25 de fevereiro

 

SOROCABA/SP - O Cursinho Pré-Universitário Educação e Cidadania (CEC), do Campus Sorocaba da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), que prepara as pessoas para o ingresso no Ensino Superior, está com inscrições abertas até 25 de fevereiro para a formação de novas turmas em 2022. As aulas estão previstas para começar no dia 7 de março. 
O CEC é um projeto de extensão gratuito que visa fomentar, de forma interdisciplinar e por meio da democratização dos meios de produção científica, a formação cidadã crítica de educandos para que não apenas sejam aprovados em vestibulares, mas também tenham condições de vivenciar os diversos aspectos da vida universitária, o exercício do diálogo e da democracia. 
O Cursinho Educação e Cidadania, que iniciou suas atividades em 2009, foi idealizado por docentes da UFSCar com a finalidade de preparar estudantes de baixa renda que pretendam transpor a barreira do vestibular para ingressar no Ensino Superior público. Desde o inicio das atividades do CEC, mais de 600 alunos fizeram parte do projeto.

Inscrições e seleção
As inscrições devem ser feitas pelo formulário online, com link disponível no edital (https://bit.ly/3AmI2yk). Podem se inscrever no processo seletivo candidatos que, em 2022, estiverem matriculados no Ensino Médio regular ou equivalente, em uma unidade escolar da rede pública de ensino; ou que já concluíram o Ensino Médio regular ou equivalente em uma unidade escolar da rede pública de ensino; e que não estejam inscritos em quaisquer outros cursos pré-vestibulares similares mantidos por instituições públicas, privadas ou de natureza voluntária e afins.
O cursinho é gratuito e contempla os conteúdos exigidos pelo Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Excepcionalmente neste edital (https://bit.ly/3AmI2yk), as aulas ocorrerão de maneira remota e síncrona (ao vivo), via plataforma Google Meet, em duas turmas com horários e dias diferentes. No período noturno, as aulas acontecem de segunda a sexta-feira, das 19h às 22h30. Caso seja possível a retomada no modelo presencial, as aulas serão no Campus Sorocaba da UFSCar. A segunda turma tem aula uma vez por semana, aos sábados, em período integral, das 9 às 17 horas, com intervalo de uma hora.
O processo seletivo para o cursinho disponibiliza 40 vagas para a turma semanal e 30 vagas para a turma de sábado. A seleção será composta por uma prova com seis questões dissertativas e os pré-aprovados nessa primeira etapa passarão para a fase de entrevista.
Todas as informações devem ser conferidas no edital (https://bit.ly/3AmI2yk), disponível nas páginas do CEC no Facebook (facebook.com/CursinhoUFSCarSorocabaCEC) e no Instagram (@cecufscar). Dúvidas podem ser esclarecidas pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..
Ações dão visibilidade às mulheres cientistas da Instituição, possibilitando um espaço de diálogo e compartilhamento de conhecimentos, experiências e desafios

 

SÃO CARLOS/SP - Em comemoração ao Dia Internacional das Mulheres e Meninas na Ciência, celebrado em 11 de fevereiro, o Instituto da Cultura Científica (ICC) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) realiza uma série de lives com pesquisadoras, no intuito de dar visibilidade às mulheres cientistas da UFSCar.
A ação - que será transmitida pelo Instagram, no canal oficial da Instituição (@ufscaroficial) - visa possibilitar um espaço de diálogo e compartilhamento de conhecimentos, experiências e desafios.
Os encontros, de aproximadamente 20 minutos, se iniciam às 9 horas e serão conduzidos por jornalistas do ICC, com a participação de docentes e estudantes de graduação e pós-graduação da UFSCar.
Na ocasião, as convidadas abordarão suas trajetórias pessoais, acadêmicas e profissionais, relatando vivências relacionadas à inserção na Universidade e no universo científico, bem como os principais desafios enfrentados no cotidiano.
A participação é aberta às pessoas interessadas, que poderão apresentar questões às convidadas.
Serão nove lives ao longo de todo o dia 11, sendo contempladas pesquisadoras de todos os Centros da Universidade - Centro de Educação e Ciências Humanas (CECH), Centro de Ciências Biológicas e da Saúde (CCBS) e Centro de Ciências Exatas e de Tecnologia (CCET), do Campus São Carlos; Centro de Ciências Agrárias (CCA), Campus Araras; Centro de Ciências e Tecnologias para a Sustentabilidade (CCTS), Centro de Ciências Humanas e Biológicas (CCHB) e Centro de Ciências em Gestão e Tecnologia (CCGT), Campus Sorocaba; e Centro de Ciências da Natureza (CCN), do Campus Lagoa do Sino.
 
Confira a programação completa:
9 horas - Daniela Almeida, pesquisadora de pós-doutorado no Departamento de Engenharia Química (CCET)
10 horas - Karina Delgado, estudante de mestrado no Programa de Pós-Graduação em Educação em Ciências e Matemática (CCA)
11 horas - Ana Beatriz de Oliveira, Reitora da UFSCar e docente no Departamento de Fisioterapia (CCBS)
12 horas - Ana Cristina Juvenal da Cruz, Diretora de Centro e docente do Departamento de Teorias e Práticas Pedagógicas (CECH)
13 horas - a confirmar
14 horas - Carolina Rodrigues de Souza, docente no Departamento de Metodologia de Ensino (CECH)
15 horas - Roberta Lovaglio, docente no Centro de Ciências da Natureza (CCN)
16 horas - Samara Sabino, estudante de graduação em Química (CCTS)
17 horas - Elisha Silva de Jesus, estudante de mestrado no Programa de Pós-Graduação em Educação (CCHB)

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