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Pesquisa, que considera as diferenças culturais, convida pais e mães para participação online

 

SÃO CARLOS/SP - Um estudo da UFSCar está convidando pais e mães brasileiros e estrangeiros para uma pesquisa sobre como eles lidam com as discordâncias na criação dos filhos. O objetivo é identificar as semelhanças e diferenças nos cuidados de filhos em dois tipos de casais: de nacionalidade mista (mãe ou pai brasileiros e o outro estrangeiro) e casais brasileiros, considerando os efeitos das diferenças culturais.
"Atualmente há milhões de pessoas saindo de seus países de origem em busca de novas oportunidades, e essa realidade cria demandas para lidar com diferenças culturais e também com a adaptação sociocultural", analisa Melissa Giannina Sueros Torres, graduanda do curso de Psicologia da UFSCar e responsável pelo estudo. "Dentro da Psicologia, e no cenário brasileiro, não existem pesquisas sobre o processo de adaptação cultural de imigrantes em contextos familiares e penso que a minha pesquisa será de muita importância para podermos entender como acontecem essas negociações entre os pais no cuidado de uma criança e como estes lidam com as diferenças culturais como, por exemplo, a linguagem e a religião", explica Torres.
A pesquisa "A criação de filhos em casais com um parceiro imigrante e em casais brasileiros" tem orientação da professora Elizabeth Joan Barham, do Departamento de Psicologia (DPsi), e apoio financeiro do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).
Melissa Sueros Torres conta que o tema da pesquisa, relacionado à adaptação cultural, surgiu porque a pesquisadora é estrangeira. Além disso, "ao me aprofundar no tema, entendi como esse fenômeno de adaptação sociocultural faz com que a pessoa desenvolva diversas habilidades para poder lidar com diferenças culturais. E, no contexto familiar, não é diferente, já que para construir e manter a relação coparental é necessário ter habilidades para lidar com diferenças. Mas essa demanda pode ser ainda maior em relacionamento entre pessoas que cresceram em dois países diferentes", conta.

Como participar
Para participar do estudo, é preciso ter domínio de leitura e fala do Português (nível básico); ser pai ou mãe de uma criança; residir no Brasil; ser brasileiro ou estrangeiro; e ter acesso a um dispositivo com conexão com Internet.
A participação consiste em preencher um formulário online, com duração de 30 minutos. Em seguida, será agendada uma entrevista, pela plataforma Google Meet, com duração de 10 a 15 minutos. Os pais e mães interessados devem preencher o respectivo formulário, disponível pelos links https://bit.ly/3M0A3MQ (pais) e https://bit.ly/3vf3zsf (mães) ou, então, entrar em contato com a pesquisadora Melissa Sueros Torres, pelo e-mail melissa.sueros@estudante.ufscar.br, que também pode esclarecer dúvidas sobre o trabalho. Projeto aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UFSCar (CAAE: 50251921.0.0000.5504).

SÃO CARLOS/SP - A Câmara Municipal de São Carlos e a Defensoria Pública se reuniram na manhã de quarta-feira (9) para discutir ações contra a falta de professores de Educação Especial na Rede Municipal de Ensino. A tarde um grupo de mães foi recebido no gabinete da Presidência e, posteriormente, na Prefeitura.

Os vereadores Roselei Françoso, presidente do Legislativo, Lucão Fernandes, Raquel Auxiliadora e Neusa Golineli estiveram com o defensor Jonas Zolli por cerca de duas horas para definirem os próximos passos de cobrança de soluções por parte da Prefeitura de São Carlos.

A falta de professores de Educação Especial na Rede Municipal gerou diversas manifestações de pais de alunos e servidores da Educação. “Essas manifestações chegam à Câmara e também à Defensoria porque não encontram soluções na Prefeitura”, explica Roselei.

No período da tarde, o presidente da Câmara, Roselei Françoso, recebeu um grupo de mães na sala da Presidência acompanhado dos vereadores Djalma Nery, Neusa Golineli, e da assessoria dos vereadores Azuaite Martins de França e Raquel Auxiliadora.

Portando cartazes, as mães se posicionaram com o intuito de mostrar a situação dramática que estão passando com a falta de professores de educação especial nas escolas do município. “Diante da urgência, solicitei ao secretário de Governo que recebesse essas mães no Paço”, disse Roselei.

O grupo se dirigiu até o auditório do Paço Municipal acompanhado dos parlamentares e foi recebido pelas secretárias Wanda Hoffmann (Educação), Helena Antunes (Gestão de Pessoas) e Lucinha Garcia (Deficiência). Como resultado da reunião, ficou acordado a publicação de um processo seletivo simplificado, a conclusão de aditamentos contratuais e a efetivação de novos professores efetivos.

“As mães puderam se manifestar e mostrar a dificuldade que passam há pelo menos 6 anos”, contou Roselei. “Também ouvimos as explicações da Prefeitura e a possibilidade de uma solução mais imediata nos próximos 20 dias”, destacou. Segundo Roselei, a Prefeitura prometeu contratar mais professores efetivos de educação especial.

Câmara e Defensoria – Já na reunião com a Defensoria ficou acordado a realização de uma audiência pública de prestação de contas e revisão do Plano Municipal de Educação e a criação de uma Comissão de Estudos que irá elaborar um diagnóstico sobre a Educação Especial e apresentar um plano de ação consistente que soluciona a questão de forma definitiva. A Comissão irá convidar especialistas da UFSCar e demais autoridades para auxiliar nos estudos.

“Enquanto cobra ações imediatas e urgentes, a Câmara trouxe a responsabilidade de realizar um estudo mais elaborado com o intuito de oferecer à Prefeitura um caminho viável de solução definitiva”, registou Roselei. “Hoje nós temos centenas de crianças com necessidades especiais que necessitam de apoio urgente”, frisou o parlamentar.

Números – Em resposta ao requerimento 407/2022 do vereador Roselei Françoso, a Prefeitura admite ter 582 alunos com alguma necessidade especial na Rede e apenas 47 professores efetivos, enquanto aguarda a contratação de outros 17. As EMEBs Dalila Galli, no Jockey Club, e Angelina Dagnone de Melo, no Santa Felícia, atendem, individualmente, o maior número de alunos na educação especial, 72 e 64, respectivamente.

Plataforma, desenvolvida pela UFSCar e pelo IFSP, estabelece vínculos entre necessidade da empresa e qualificação desses profissionais

 

SÃO CARLOS/SP - Pesquisadores da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) e do Instituto Federal de São Paulo (IFSP) buscam parceria com empresa para viabilizar o funcionamento do JobSkills, aplicativo que tem como objetivo evidenciar a qualificação de estudantes e profissionais com deficiências e sua adequação às oportunidades oferecidas no mercado de trabalho. 
Além disso, o intuito é que empregadores e demais atores da sociedade possam, gradualmente, repensar e modificar seus contextos na perspectiva inclusiva e da acessibilidade.
"O cenário ideal é que as empresas do País estejam aptas a receber todas as pessoas de maneira igualitária e com as mesmas oportunidades, oferecendo todo tipo de acessibilidade. No entanto, esta não é a realidade; enxergamos o ideal como um processo. Nesta direção, o aplicativo visa, em curto prazo, já incluir pessoas com deficiências no mercado de trabalho a partir de suas competências, com base na acessibilidade que existe hoje nas empresas, e, assim, contribuir com esse processo de mudança de cultura nas instituições", registra Lucas Bueno, docente do Campus São Carlos do IFSP.
A empresa que decidir manter a ferramenta, além de ter acesso a todo o processo de desenvolvimento do software, poderá compor uma base de dados nacional de pessoas com deficiências com competências nas mais diversas áreas, bem como de empresas usuárias que estão comprometidas com a promoção da inclusão laboral.
Após a transferência de tecnologia, a empresa parceira definirá a melhor forma de disponibilização do aplicativo e já poderá manter o sistema de informação ativo, sendo responsável pelo seu gerenciamento. Com isso, os próximos passos envolvem disponibilizar a plataforma para cadastro de pessoas e de empresas usuárias, dando início ao processo de match making entre elas.
Ao se cadastrarem na plataforma, as pessoas poderão detalhar três componentes: localização geográfica, competências e acessibilidade necessária. Neste último, mencionarão o que precisam - como rampas, pisos táteis ou leitores de tela, por exemplo. As empresas, por sua vez, trarão informações sobre as vagas disponíveis e esclarecerão se oferecem serviços ou tecnologias de acessibilidade em seu ambiente de trabalho.

Processo de construção
A concepção do JobSkills teve início em 2011, tendo como base os dados coletados por Leonardo Santos Amâncio Cabral, docente do Departamento de Psicologia (DPsi) da UFSCar e coordenador do projeto, ainda em sua tese de doutorado, com desenvolvimento do software a partir de 2016. Em 2020, foi lançado como projeto piloto pelo grupo de pesquisa Identidades, Deficiências, Educação e Acessibilidade (IDEA/CNPq) da UFSCar. 
No mesmo ano, a tecnologia foi finalizada por Matheus Rodrigues, especialista em Desenvolvimento de Sistemas para Dispositivos Móveis pelo IFSP, e registrada como software junto ao Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI), com o apoio da Agência de Inovação (AIn) da UFSCar.
A ferramenta visa dialogar diretamente com a Convenção Internacional dos Direitos das Pessoas com Deficiência (Decreto nº 6.949, de 2009), com o Estatuto da Pessoa com Deficiência (Lei nº 13.146, de 2015) e com o momento atual, em que as pessoas com deficiências têm ingressado na Educação Superior por meio de ações afirmativas e, assim, adquirido competências profissionais e titulação acadêmica em diversas áreas do conhecimento. 
De acordo com Cabral, mesmo existindo diretrizes normativas que asseguram a reserva de vagas para pessoas com deficiência no mercado de trabalho (Lei nº 8.213/91), na Educação Superior (Lei nº 13.409/2016) e em concursos públicos (Decreto nº 9.508/2018), quando esta população acessa estes espaços frequentemente é alocada em cargos com salários inferiores e/ou não compatíveis com sua qualificação/formação profissional.
"Além disso, os processos de contratação ou ingresso ocorrem predominantemente com base em laudos médicos, desconsiderando as potencialidades e competências das pessoas com deficiências. Ao apresentar este laudo, são muitas vezes vistas como pacientes. Está aí um desafio a ser enfrentado o quanto antes: que a gestão de pessoas nas empresas supere eventuais perspectivas capacitistas e compreenda as competências e habilidades dos sujeitos", destaca Cabral.
O docente lembra que, além das políticas de reserva de vagas, essa população pode se candidatar à ampla concorrência. "Ainda assim, muitas empresas continuam desconsiderando estas possibilidades em seus respectivos quadros funcionais."
O JobSkills sai desta perspectiva: o aplicativo não se baseia em laudos médicos, tampouco na mera aplicabilidade da Lei de Cotas. "A ferramenta se diferencia das demais plataformas e processos justamente por priorizar a concepção biopsicossocial da deficiência, que considera as dimensões biológica, psicológica e social do indivíduo, incluindo suas competências e interações com o ambiente", explica Cabral.
Segundo o pesquisador, todos os processos de pesquisa e de design da ferramenta foram desenvolvidos junto a pessoas com deficiências, e não somente para elas. 
Para ter um aprimoramento constante e condizente com a realidade, o aplicativo também permitirá avaliações e retornos de seus usuários. "Como o software é fruto de pesquisas, é por meio de novas pesquisas que ele poderá ser aprimorado e atender, cada vez mais, as demandas de seu público", finaliza Cabral.
O JobSkills foi desenvolvido com o apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Mais informações estão disponíveis no site do IDEA (https://bit.ly/jobskillsufscarifsp).
Empresas interessadas em comercializar o software e colocá-lo em funcionamento devem entrar em contato com a AIn pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

BRASÍLIA/DF - As inscrições para o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) do primeiro semestre de 2022 começaram ontem (8) e terminam na sexta-feira (11). A inscrição pode ser feita no Portal Único de Acesso ao Ensino Superior. O resultado dos pré-selecionados será divulgado no dia 15 de março.

Nesta edição foram disponibilizadas 66.555 mil vagas. Poderão pleitear as vagas aqueles estudantes que realizaram o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) a partir da edição de 2010 e obtiveram média mínima de 450 pontos e nota superior a zero na redação.

Para se inscrever no Fies, os candidatos precisam fazer o cadastro no Portal Único. O acesso é feito por meio de login no portal Gov.br. Os estudantes precisam informar o CPF e a senha. Caso não tenham conta no portal, é possível cadastrar uma nova.

No momento da inscrição, o concorrente pode escolher até três opções de cursos de graduação dentre aqueles disponíveis no grupo de preferência. Os cursos poderão ser alterados até o final do prazo de cadastro.

Pelo cronograma do Fies, o resultado dos pré-selecionados em chamada única será divulgado no dia 15 de março; a complementação das informações será realizada no período de 16 a 18 de março e a lista de espera vai de 16 de março a 28 de abril.

Sobre o Fies

O Fies é um programa do Ministério da Educação (MEC), instituído pela Lei nº 10.260, de 12 de julho de 2011, que tem por objetivo conceder financiamento a estudantes em cursos superiores não gratuitos, com avaliação positiva nos processos conduzidos pelo MEC e ofertados por instituições de educação superior privadas aderentes ao Programa.

 

 

Por Luciano Nascimento - Repórter da Agência Brasil 

Interessados devem se inscrever entre os dias 10 e 11 de março

 

SOROCABA/SP - Entre os dias 10 e 11 de março, o Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção (PPGEP-So), do Campus Sorocaba da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), estará com inscrições abertas para pessoas interessadas em cursar disciplinas isoladas no primeiro semestre de 2022, na condição de alunos especiais.
Podem se inscrever portadores de diploma de nível Superior e estudantes de graduação com 80% dos créditos do curso completos.
São seis disciplinas a serem ofertadas neste semestre, cujos detalhes, inclusive horários e docentes responsáveis, podem ser conferidos no site do PPGEP-So (https://bit.ly/3HR8mmk), onde também estão as informações completas sobre o processo de inscrição de alunos especiais e outros dados sobre o Programa.
Episódio está disponível em diferentes plataformas online

 

SÃO CARLOS/SP - O novo capítulo do podcast "Bamo Proseá?", intitulado "Mulheres em movimento no campo caipira", presta uma homenagem ao Dia Internacional da Mulher, celebrado neste dia 8 de março. A entrevistada é Amanda Lino que fala sobre o papel da mulher no seio da cultura caipira, a partir da sua experiência em assentamentos rurais na região de Sorocaba. O episódio está disponível em diferentes plataformas online, acessíveis via https://linktr.ee/BamoProsea.
O projeto de extensão "Bamo Proseá? Cotidiano e Cultura Caipira", do Campus Sorocaba da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), promove uma série de podcasts voltados ao universo caipira e que tratam de assuntos relacionados à música, à viola, à culinária, à literatura, às crenças e à religiosidade, entre outros.
Além das conversas do "Bamo Proseá?", o projeto também produz a seção "Dedo de Prosa", em podcasts menores e divertidos. Todo o material está em https://linktr.ee/BamoProsea.
A equipe é coordenada por Neusa de Fátima Mariano, professora do Departamento de Geografia, Turismo e Humanidades (DGTH-So) da UFSCar. Dúvidas e sugestões de temas podem ser enviadas pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..
Edital é aberto para mestrado e doutorado a candidatos com bolsa integral

 

SÃO CARLOS/SP - O Programa de Pós-Graduação em Engenharia Química (PPGEQ) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) abriu, no dia 28 de fevereiro, as inscrições para o Edital n° 1/2022 - Modalidade para Exame de Ingresso em Fluxo Contínuo nos cursos de Mestrado ou de Doutorado, destinado a candidatos com Bolsa Integral.
O exame de ingresso para os cursos de Mestrado ou de Doutorado poderá ser solicitado a qualquer momento durante a vigência do Edital (até 28 de novembro) por candidato portador de diploma de graduação ou de título de mestre e que já tenha bolsa de mestrado ou de doutorado com duração de no mínimo 24 ou 36 meses, respectivamente, aprovada por agência de fomento à pesquisa ou instituição externa de ensino e pesquisa ou empresa.
Outras informações como documentação e seleção podem ser obtidas no edital, disponível no site do PPGEQ (https://bit.ly/3JyoPNJ).

PPGEQ
O Programa de Pós-Graduação em Engenharia Química objetiva qualificar pessoal para trabalhar em pesquisa e desenvolvimento de processos químicos, vinculando a formação dos mestres e doutores a trabalhos científicos e tecnológicos de interesse do nosso País, através de projetos entre áreas básicas e aplicadas da Engenharia Química, como o desenvolvimento e utilização de fontes de energia e aproveitamento de matérias-primas nacionais. O Programa tem conceito 7 da Capes, nota máxima, correspondendo à excelência internacional.
Inscrições em disciplinas devem ser feitas pela Internet

 

SÃO CARLOS/SP - O Programa de Pós-Graduação em Sociologia (PPGS) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) recebe, nos dias 8 e 9 de março, inscrições de candidatos a aluno especial para o primeiro semestre de 2022. 
As disciplinas disponíveis para aluno especial (https://bit.ly/36tztXL), documentação necessária e outras informações devem ser consultadas na página do PPGS (www.ppgs.ufscar.br), na "Área de Estudantes" e, na sequência, na opção "Disciplinas e Matrículas" e "1º semestre de 2022".
As inscrições deverão ser feitas exclusivamente através de formulário online, habilitado durante o período de inscrições, também disponível no site do PPGS. O resultado será divulgado no dia 17 de março.
Iniciativa será composta por servidoras docentes e técnico-administrativas, junto a gestoras

 

SÃO CARLOS/SP - Com o objetivo de combater a desigualdade de gênero, a Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) criou o Grupo de Trabalho (GT) "Mulheres na UFSCar". A iniciativa, que será composta por servidoras docentes e técnico-administrativas, junto a gestoras, pretende contribuir com a proposição, o desenvolvimento e o acompanhamento de políticas institucionais efetivas, que contemplem todas as integrantes da Instituição. Além disso, outra meta é trabalhar em prol da construção de uma comunidade consciente e engajada no combate à desigualdade e à violência na sociedade.
São várias esferas de atuação no GT "Mulheres na UFSCar", cuja criação foi uma sugestão da Reitora da Universidade, Ana Beatriz de Oliveira. Serão trabalhadas temáticas como maternidade, preconceito, violência, carreira profissional e pesquisa, dentre outras. Segundo a coordenadora do grupo, a professora Diana Junkes Bueno Martha, Pró-Reitora Adjunta de Pesquisa da Universidade, o GT espera a participação de toda a comunidade. "Nós temos muitas pesquisadoras que fazem parte de grupos de pesquisa voltados para este assunto. Além disso, mulheres que enfrentam a questão de gênero nos seus estudos também podem contribuir para a construção de políticas efetivas que combatam as desigualdades", afirmou a coordenadora na edição 45 da live Na Pauta, disponível no Canal da UFSCar no Youtube.
A novidade ainda deve articular outras ações já desenvolvidas na UFSCar, visando potencializá-las. "Também existem programas que estimulam o ingresso de crianças e jovens na carreira científica e a própria Secretaria Geral de Ações Afirmativas, Diversidade e Equidade (SAADE), que trabalha com essa temática. O objetivo é realizar parcerias estreitas com essas iniciativas", complementou a jornalista Mariana Pezzo, diretora do Instituto da Cultura Científica (ICC) da UFSCar e integrante do GT. Um dos parceiros do novo grupo é o "Gestar", que congrega pesquisadoras, estudantes de graduação e pós-graduação e servidoras da Universidade e é coordenado pelas docentes Ligia Menossi, do Departamento de Letras, e Andrea Ferro, do Departamento de Economia. O projeto nasceu a partir do Parent´s in Science, movimento que surgiu com o intuito de levantar a discussão sobre a maternidade e a paternidade dentro do universo da Ciência do Brasil.
Na apresentação do GT, Diana Junkes comentou que, se os desafios já eram grandes e diversos para as mulheres antes da pandemia, após o surgimento da Covid-19, uma série de outras dificuldades apareceram e precisam ser consideradas. "Em todo o mundo, falando especificamente da questão da pesquisa, a produção das mulheres caiu porque não foi possível administrar a agenda doméstica e a vida profissional durante a pandemia. Há várias nuances e, embora a questão da maternidade salte aos olhos, outro fator importante é que na maioria das vezes é a mulher que atua como cuidadora de algum doente/idoso na família. Desse modo, é importante ressaltar que as desigualdades de gênero permeiam todas as mulheres, não apenas as mães, mas aquelas que não são mães, as que sofreram aborto, aquelas que adotam crianças e é um dever de toda a sociedade dirimir tais desigualdades. Do ponto de vista da universidade, é fundamental criar meios para as mulheres enfrentarem essa realidade da melhor maneira", alertou a coordenadora do GT.
Em sintonia com os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) propostos pela Organização das Nações Unidas (ONU), especificamente o ODS 5, a dirigente também ressaltou que o combate à desigualdade de gênero não se dissocia do enfrentamento à desigualdade racial. "Nós sabemos que a situação das mulheres negras e das mulheres indígenas é ainda mais grave, porque elas são alvo de uma forma muito mais contundente. Todos esses desafios enfrentados reivindicam políticas institucionais de amparo, não no sentido de assistencialismo, porque não é um favor, mas no sentido de redução das assimetrias e garantia de direitos", afirmou.
Em breve, toda a comunidade da UFSCar será convidada a participar para que o GT tenha representatividade e efetivamente possa pensar ações que promovam a igualdade de gênero dentro da Universidade, em caráter formativo. "Não existe sociedade justa se não houver igualdade de gênero. Sem esse diálogo, não será possível compreender de forma ampla todos os níveis de problemas e desafios. São vários os esforços que têm sido feitos pela gestão e as ações que mostram quão importante é essa pauta pela igualdade. Me sinto animada e honrada com a perspectiva de construção desse trabalho, juntas pela UFSCar", concluiu Junkes.
Além da Pró-Reitora de Pesquisa, de Mariana Pezzo, da Secretária Geral Natália Stofel, da SAADE, e das professoras Lígia Menossi e Andrea Ferro, o GT "Mulheres na UFSCar" conta, neste momento inicial, com a participação das pró-reitoras da UFSCar Luciana Coutinho, de Graduação, Ducinei Garcia, de Extensão, Edna Hércules Augusto, de Administração, Jeanne Liliane Mariene Michel, de Gestão de Pessoas, Gisele Zutin, de Assuntos Comunitários e Estudantis, e pretende congregar, gradativamente, mais pessoas da comunidade. Mais informações pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

Projeto de mestrado busca voluntárias para avaliação e treinamentos gratuitos

 

SÃO CARLOS/SP - Uma pesquisa de mestrado desenvolvida no Programa Interinstitucional de Pós-Graduação em Ciências Fisiológicas (PIPGCF) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) está recrutando voluntárias para estudo que pretende investigar os efeitos das fases do ciclo menstrual na hipertrofia muscular e arquitetura muscular de mulheres jovens submetidas ao treinamento de força (musculação). A pesquisa é realizada por Nathalia Fernanda Dias, sob orientação de Cleiton Augusto Libardi, docente do Departamento de Educação Física e Motricidade Humana (DEFMH) da UFSCar.
De acordo com Nathalia Dias, a maior parte dos estudos da área do treinamento de força não incluem mulheres, alegando que as flutuações hormonais podem causar um impacto em seus resultados. "Aprofundar os estudos neste tema é de suma importância. É preciso entender se, de fato, o ciclo menstrual afeta ou não as respostas adaptativas das mulheres", explica a pesquisadora sobre a importância do projeto.
Compreender essa possível influência das flutuações hormonais na hipertrofia muscular das mulheres permitirá que o estudo atual seja base para futuras pesquisas na área de treinamento de força com esse público. 

Voluntárias
Para desenvolver o projeto, a pesquisadora convida mulheres com idades entre 18 e 35 anos, que tenham ciclo menstrual regular e que não utilizem métodos contraceptivos com uso de hormônios, como pílula anticoncepcional, anticoncepcional injetável, DIU hormonal e adesivo. As voluntárias também não podem ter distúrbios reprodutivos e/ou endócrinos (endometriose, síndrome do ovário policístico, mioma, hipotireoidismo, hipertireoidismo, diabetes, entre outros) e não devem praticar atividade física mais de duas vezes por semana.
As participantes realizarão avaliações para mensuração de hormônios, composição corporal e músculo esquelético. Elas também farão um treinamento de força, duas vezes por semana, com supervisão de educador físico no laboratório Musculab da UFSCar. Em casa, as voluntárias farão testes e preencherão recordatórios alimentares e de hidratação.
As interessadas em participar do estudo devem entrar em contato com Nathalia Dias, até 20 de março, pelo telefone (16) 99138-3620. Projeto aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UFSCar (CAAE: 40156120.3.0000.5504).

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