SÃO CARLOS/SP - Os cardápios da merenda escolar da rede municipal de ensino são elaborados por nutricionistas da Secretaria Municipal de Agricultura e Abastecimento, sendo elaborado por faixa etária com valores nutricionais indicados para cada fase das crianças, adolescentes e adultos que frequentam a EJA (Educação de Jovens e Adultos).
Hoje a Secretaria de Agricultura e Abastecimento, responsável pela aquisição de alimentos para as escolas, gasta mais de R$ 420 mil por mês com a merenda escolar, e os gêneros alimentícios são distribuídos em 79 locais, sendo 61 unidades escolares entre Centros de Educação Infantil (CEMEIS) e Escolas de Educação Básica (EMEBS), 7 creches conveniadas e para 11 instituições filantrópicas.
Todos recebem os mesmos alimentos para o preparo da alimentação escolar. O cardápio das refeições principais é enviado para cada unidade escolar de acordo com o público atendido, e para o preparo dos lanches em cada escola há possibilidade de elaboração de receitas com os ingredientes enviados para o cardápio, porém sempre respeitando as calorias e valores nutricionais estabelecidos. “Enviamos os mesmos produtos, por exemplo aveia e leite, e cada merendeira pode usar esses produtos de uma forma e o que observamos a partir dessa regra é que a diversidade é grande e com inovações saborosas”, explica o secretário de Agricultura e Abastecimento, Fábio Cervini.
SÃO CARLOS/SP - A Secretaria Municipal de Educação (SME), em parceria com o Centro de Integração Empresa Escola (CIEE) contará, a partir deste mês, com dez estagiários remunerados do curso de Pedagogia para auxiliar os estudantes da rede municipal de ensino no processo de recomposição de aprendizagem nas Escolas Municipais de Educação Básica (EMEB’s). As atividades serão realizadas com supervisão para fortalecer o processo.
A recomposição de aprendizagem é uma estratégia de suplementação pedagógica adotada na rede municipal de ensino para o ano letivo de 2022 para recuperar os impactos da pandemia da COVID-19 causados pelo fechamento das unidades escolares e pela adoção emergencial do ensino remoto a fim de controlar a proliferação da doença que assolou o país e o mundo.
“É preciso um olhar cuidadoso para as competências e habilidades prejudicadas neste momento de excepcionalidade, em seguida qualificando os conteúdos essenciais, pensando em estratégias que ajudem os estudantes a prosseguir seus estudos, por isso implantamos a recomposição de aprendizagem”, explicou a professora Alessandra
Marques da Cunha Lopes, diretora do Departamento Pedagógico da SME.
As ações de recomposição utilizam propostas pedagógicas engajadoras que buscam dar maior protagonismo aos estudantes. “Por isso achamos viável dar oportunidade a esses estagiários e ao mesmo tempo disponibilizar um auxílio qualificado a mais nas unidades escolares”, justificou a diretora.
Os dez estagiários vão desenvolver a atividade junto aos estudantes dentro e fora de sala de aula, aproveitando o ambiente escolar como espaço transformador, ajudando em intervenções pontuais que contemplem as reais necessidades de aprendizagem de cada indivíduo.
A secretária de Educação, professora Wanda Hoffmann, considera o ano de 2022 como fundamental para encontrar algo novo a fim de preencher as lacunas que surgiram porque as habilidades que deveriam ser desenvolvidas ficaram comprometidas, principalmente dentro das proficiências em Língua Portuguesa e Matemática, entre outros conhecimentos.
“As crianças e os adolescentes em idade escolar da nossa rede ficaram fora das nossas escolas por quase dois anos, por isso há muito trabalho a ser feito, há desafios a serem superados e essa perspectiva envolve iniciativas com foco no protagonismo dos educadores e no desenvolvimento dos estudantes”, disse a professora Wanda Hoffmann.
SÃO CARLOS/SP - O Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção (PPGEP) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) está com inscrições abertas, desde 21 de março, para o Processo Seletivo do Doutorado, com ingresso em fluxo contínuo para o primeiro ou segundo semestre de 2022.
O PPGEP possui cinco linhas de pesquisa: Dinâmica Tecnológica e Organizacional (DTO), Gestão de Cadeias Agroindustriais (GCA), Gestão da Qualidade (GQ), Gestão da Tecnologia e da Inovação (GTI) e Planejamento e Controle de Sistemas Produtivos (PcsP). Para esse edital, são oferecidas 30 vagas, distribuídas nas seguintes linhas: DTO (três vagas), GCA (quatro vagas), GTI (três vagas), GQ (dez vagas) e PCsP (dez vagas).
O processo seletivo tem duas etapas: Análise Curricular (Etapa 1) e Defesa Oral do Projeto (Etapa 2). Todas as etapas são eliminatórias.
O PPGEP da UFSCar é um dos pioneiros e mais reconhecidos programas acadêmicos de Mestrado e Doutorado na área de Engenharia de Produção no Brasil. Desfrutando de padrão de excelência nacional e internacional, atualmente ele é avaliado como "nível 5" pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) do Ministério da Educação (MEC).
O edital completo do processo seletivo para o doutorado pode ser conferido no site do PPGEP (https://www.ppgep.ufscar.br/
BRASÍLIA/DF - O Ministério da Educação (MEC) lançou nesta semana o Relatório Anual da Secretaria de Educação Básica referente ao ano de 2021. O documento apresenta 52 ações realizadas pelo ministério, em atenção ao cumprimento das metas do Plano Nacional de Educação referentes à educação básica. Essas ações envolvem educação infantil, ensino fundamental, ensino médio e educação de jovens e adultos.

A educação básica abordada pelo relatório engloba um universo de 46 milhões de alunos, sendo 38 milhões da rede pública. São 178 mil escolas, sendo 137 mil públicas; e mais de 2,19 milhões de professores. Desses, 1,7 milhão estão na rede pública. “Essa entrega [do relatório] traz transparência e prestação de contas daquilo que a gente tem feito pela educação básica dos nossos estudantes”, disse o ministro Victor Godoy.
Políticas educacionais, uso pedagógico das tecnologias, ampliação do número de matrículas, preparação para o Novo Ensino Médio, formação docente, valorização de profissionais e apoio de plataformas digitais para a gestão educacional são alguns dos temas das iniciativas. Segundo o MEC, embora o documento se refira a 2021, a maioria do trabalho apresentado nele continua em vigor.
Segundo Godoy, o ministério tem trabalhado na recuperação das aprendizagens, uma ação para preencher lacunas de aprendizado nos estudantes. Para Godoy esse tópico é uma das prioridades na política do MEC. “Os nossos dois pilares aqui à frente do MEC são a recuperação das aprendizagens e a tecnologia na educação brasileira”, disse. “Estamos muito próximos de fazer a nossa grande entrega, que será uma política de recuperação das aprendizagens e nessa política trazemos esse componente da inovação e tecnologia para a educação brasileira”.
No lançamento do relatório, o diretor de Formação Docente e Valorização de Profissionais da Educação Básica, Renato Brito, destacou a presença de 20 ações, das 52 do relatório, relativas à formação de professores.
“Educação Infantil, Bem-Estar no Contexto Escolar, Gestão Escolar, Educação em Tecnologia e Ensino Médio; só essas cinco formações atingiram 590 mil professores de um universo de quase 2,2 milhões de professores no país”, disse Brito.
Ele citou também que os cursos de formação oferecidos pelo MEC também são abertos a professores da rede privada.
O diretor de políticas para escolas cívico-militares, Gilson Oliveira, tratou como bem-sucedido o projeto de escolas cívico-militares. Nesse formato, as secretarias estaduais de Educação continuam responsáveis pelos currículos escolares, que é o mesmo das escolas civis. Os militares, que podem ser integrantes da Polícia Militar ou das Forças Armadas, atuam como monitores na gestão educacional, estabelecendo normas de convivência e aplicando medidas disciplinares.
Foram implantadas 216 escolas em todos os estados da federação. Oliveira destacou o Paraná, com 14 escolas; o Rio Grande do Sul, com 13; o Pará, com dez; Santa Catarina, com nove; além de Minas Gerais e Tocantins, com oito cada. Segundo Oliveira, esse tipo de escola “não tem o objetivo de impor a cultura militar” e é voltada sobretudo para localidades com maior índice de violência.
“Tivemos uma melhoria das instalações, pela manutenção e zelo demonstrados pelos alunos e incentivado pelas nossas equipes. É uma iniciativa que não pode ser universalizada, mas se mostra como uma alternativa viável de um modelo de gestão escolar de excelência para áreas de vulnerabilidade social”, afirmou o diretor do ministério.
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