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BRASÍLIA/DF - Novo sistema de pagamentos instantâneos do Banco Central (BC), previsto para começar a funcionar em novembro, o Pix entrará oficialmente em teste nesta segunda-feira (5). A partir de hoje, os clientes poderão registrar as chaves digitais de endereçamento para enviar ou receber recursos em 644 instituições financeiras.

Segundo o BC, as chaves são o “método fácil e ágil” de identificação do recebedor. Desta forma, o pagador não precisará de dados como número da instituição, agência e conta para fazer uma transferência.

Para cadastrar a chave, basta acessar o aplicativo da instituição em que tem conta e fazer o registro, vinculando a uma conta específica uma das três informações: número de telefone celular, e-mail ou CPF/CNPJ. As informações serão armazenadas em uma plataforma tecnológica desenvolvida e operada pelo BC, chamada Diretório Identificador de Contas Transacionais (DICT), um dos componentes do Pix.

Anteriormente previsto para iniciar em 3 de novembro, o registro das Chaves Pix foi antecipado para que os clientes e as instituições tenham mais tempo para se familiarizar com o novo sistema. Estarão disponíveis antecipadamente todas as funcionalidades para a gestão das chaves, como registro, exclusão, alteração, reivindicação de posse e portabilidade. As regras específicas constam de regulamento publicado pelo BC em agosto.

Neste período antecipado, a participação das instituições financeiras e de pagamentos no registro das chaves ocorre de forma facultativa. O único pré-requisito exigido é a conclusão bem-sucedida da etapa de homologação.

 

Operação

O Pix funcionará 24 horas por dia e reduzirá para 10 segundos o tempo de liquidação de pagamentos entre estabelecimentos com conta em bancos e instituições diferentes. As transações poderão ser feitas por meio de QR Code (versão avançada do código de barras lida pela câmera do celular) ou com base na chave cadastrada.

A nova ferramenta trará agilidade em relação a sistemas atuais de pagamento, como a transferência eletrônica disponível (TED), que leva até duas horas para ser compensada, e o documento de ordem de crédito (DOC), liquidado apenas no dia útil seguinte.

No caso de empresas, a plataforma traz vantagens em relação ao pagamento por cartão de débito. Isso porque o consumidor pagante não precisará ter conta em banco, como ocorre com os cartões. Bastará abastecer a carteira digital do Pix para enviar e receber dinheiro.

 

Cronograma

5 de outubro: Início do processo de registro de chaves de endereçamento

3 de novembro: Início da operação restrita do Pix

16 de novembro: Lançamento do Pix para toda a população

 

 

 

Por Wellton Máximo* - Repórter da Agência Brasil

*Colaborou Kelly Oliveira

VATICANO - O Papa Francisco disse neste domingo que a pandemia de Covid-19 é a última crise a provar que as forças de mercado sozinhas e as políticas econômicas "gotejantes" falharam em produzir os benefícios sociais que seus proponentes alegam.

Em uma encíclica sobre o tema fraternidade humana, Francisco disse ainda que a propriedade privada não pode ser considerada um direito absoluto em todos os casos em que uns vivem extravagantemente e outros não têm nada.

Com o nome de "Fratelli Tutti" (Todos Irmãos), a encíclica assinada pelo papa em Assis no sábado aborda temas como fraternidade, imigração, desigualdade entre ricos e pobres, injustiças econômicas e sociais, desequilíbrios na saúde e a crescente polarização política em muitos países.

O papa tinha como alvo a economia do gotejamento, teoria defendida por conservadores segundo a qual incentivos fiscais e outras benesses para grandes empresas e ricos acabam beneficiando o resto da sociedade por meio de investimentos e criação de empregos.

"Houve quem quisesse que acreditássemos que a liberdade de mercado era suficiente para manter tudo seguro (depois da pandemia)", escreveu ele.

Francisco denunciou "este dogma da fé neoliberal" que recorre às "teorias mágicas de 'transbordamento' ou 'gotejamento'... como a única solução para os problemas sociais". Uma boa política econômica, disse ele, "permite que empregos sejam criados e não cortados".

 

 

*Por Philip Pullella / REUTERS

SÃO CARLOS/SP - No próximo dia 5 de outubro é comemorado o Dia Nacional do Empreendedor. Separamos cinco histórias de empreendedores brasileiros que, em meio a tantas dificuldades e desafios, não abandonaram o sonho de ter seu próprio negócio e criaram empresas de referência nos mais diversos segmentos. São trajetórias que inspiram e incentivam quem pretende empreender no Brasil. 

Empenhada em transformar vidas, criou a primeira agência de UX no Brasil

Nome: Melina Alves

Idade: 37 anos
Função: CEO e Co-Founder
Empresa: DUXcoworkers
Natural: Passos

De Passos, interior de Minas Gerais, a jovem, que aprendeu com a mãe o ofício de cabeleireira aos 14 anos, se desafiou a descobrir o mundo por conta própria. Com uma vontade imensa de transformar vidas, Melina Alves adentrou no universo do UX, que significa User Experience. O termo, relativamente novo, tem por objetivo melhorar ao máximo a experiência que o consumidor pode ter com determinado produto - uma maneira, aos olhos da jovem, de transformar vidas. Melina chegou aos 17 anos em São Paulo para estudar publicidade e, nos primeiros meses, conciliou os estudos com a tesoura. Exausta com a rotina puxada entre as cidades, dedicou-se apenas a faculdade e logo começou a estagiar.

Encantada com o poder do ‘bom uso’ da tecnologia, Melina rapidamente se destacou na área digital da comunicação e, envolvida com o tema, desenvolveu junto com a agência em que trabalhava o primeiro app de realidade aumentada, que tinha por objetivo provar que a era digital influenciava -e muito- no mercado de comunicação. E foi assim que a jovem do interior de Minas começou, por conta própria, a desbravar os conceitos e possibilidades que o UX trazia. Estudando e investindo todo o tempo possível em sua capacitação e consolidando seu nome no mercado, tornando-se pioneira no Brasil a profissionalizar o tema, criando a primeira consultoria e coworking de UX no mesmo local em 2010, a DUXcoworkers.

Inspirado no churrasco de rua, ele criou uma rede de bares e ganhou a fama de Rei dos Espetinhos

Nome: Leandro Souza
Idade: 37 anos
Função: CEO
Empresa: Espetto Carioca
Natural: Rio de Janeiro

Filho de empregada doméstica e porteiro, Leandro Souza nunca escondeu suas origens humildes. Pelo contrário: usou as referências do subúrbio da capital fluminense para criar um negócio hoje lucrativo e responsável por trazer a ele a fama de “rei dos espetinhos”. Ousado, ele embarcou para os Estados Unidos em busca de novas experiências. Trabalhou como entregador de pizza, segurança em casas noturnas, manobrista e, como sempre teve consigo uma veia empreendedora, chegou até a comprar parte do negócio em que trabalhou como vallet. Em 2008, resolveu voltar à pátria amada e, com muita criatividade e o dinheiro que conseguiu juntar, abriu a primeira loja Espetto Carioca no Recreio dos Bandeirantes, junto de mais dois sócios. O ambiente agradável, descontraído, aconchegante, com toque de sofisticação, foi resultado do olhar cuidadoso e observador de Leandro, que viu o sucesso que barraquinhas de churrasco faziam por toda a cidade.

Alguns anos depois, com outras duas unidades, os sócios se atentaram para uma nova oportunidade de mercado: o franchising. Desde então, a rede obteve bons números. Desde a abertura da primeira loja, hoje já somam mais de 30 unidades, em oito estados brasileiros e um faturamento que chegou em 2019 em R$ 78 milhões; mesmo ano em que adquiriu a rede de franquias Bendito, especializada em cookies, brownies e cafés gourmets. Recentemente, inauguraram um frigorífico em São Paulo, com o objetivo de melhorar a qualidade do produto consumido nas lojas, vender para outros bares e restaurantes, assim como produzir em packs com cinco ou 10 unidades que serão vendidos nas unidades franqueadas ou aplicativos de entrega. Com investimento de R$ 5 milhões, a perspectiva é que o frigorífico aumente o faturamento da rede em 20% ainda esse ano.

Transformaram o jeito de ensinar idiomas com uma metodologia inovadora

Nome: Paulo Arruda e Eduardo Pacheco
Idade: 54 e 46 anos
Função: CEO e Co-Founder
Empresa: Park Idiomas
Natural: Uberlândia

Eduardo Pacheco tinha acabado de voltar dos Estados Unidos, em 1996, onde foi estudar, quando começou a dar aulas de inglês. Ministrando-as, percebeu que algo precisava ser criado para resolver os problemas de aprendizado dos estudantes brasileiros, já que 95% dos alunos que terminavam os estudos se sentiam inseguros ao falar o idioma. Em 2000, junto do cunhado Paulo Arruda, executivo conceituado por sua carreira em grandes organizações, criou a Park Idiomas. O Método Park proporciona um aprendizado mais natural e intuitivo, já que os alunos começam dialogar para, somente depois, serem apresentados às normas gramaticais, assim como acontece com crianças que aprendem a falar as primeiras palavras. 

Atualmente com 73 unidades em oito estados e mais de 30 cidades brasileiras, percebeu durante a crise causada pela pandemia outras oportunidades de evolução: lançou um modelo de negócio mais acessível financeiramente e adotou o ensino híbrido, em que o aluno poderá ter aulas presenciais ou virtuais. Para os próximos anos, é alavancar os planos de internacionalização da marca, que já está presente nos EUA, Colômbia, México, Holanda e Portugal.

Para facilitar a vida da mulher multitarefas, ela criou um instituto de depilação e o transformou em um negócio milionário

Nome: Regina Jordão
Idade: 60 anos
Função: CEO
Empresa: Pello Menos

Natural: Rio de Janeiro

Foi pensando na rotina agitada da maioria das mulheres que a empresária carioca Regina Jordão visualizou e estruturou um negócio de sucesso num nicho de mercado pouco explorado até então: o de depilação. A história começou a ganhar forma em 1996, quando o marido contou que tinha sido demitido. Regina, que na época trabalhava em São Paulo numa clínica de estética e vivia viajando entre uma cidade e outra, já sonhava em arriscar-se no empreendedorismo. De maneira despretensiosa, em uma salinha pequena localizada em Copacabana, deu início ao  instituto Pello Menos, que, em 20 anos, tornou-se uma franquia com mais de 50 unidades em três estados: Rio de Janeiro, São Paulo e Brasília.

Regina deu a cara à tapa e entrou nos comércios da região oferecendo o serviço de graça e convidando as mulheres a conhecer o novo instituto que tinha por ali, com um método inovador. A persistência valeu a pena e, com seis meses, o instituto já tinha 1000 clientes cadastrados. Em 2007, formatou o modelo para o franchising e, em 2010, inaugurou as primeiras unidades fora do estado. Um dos segredos desse sucesso tem a ver com o produto diferenciado que se usa para depilar, que, devido a elasticidade, minimiza a dor. O negócio, que começou com investimento de R$ 40, fruto da rescisão do marido, se transformou em R$ 49 milhões em 2019, prova que a liderança da mulher moderna é altamente eficaz.

Fez uma pequena pizzaria de bairro virar a maior rede 100% brasileira

Nome: Gabriel Concon

Idade: 38 anos

Função: Sócio-diretor

Empresa: Pizza Prime

Natural: Osvaldo Cruz/SP

O empreendedor Gabriel Concon, 38, se mudou da pequena cidade de Osvaldo Cruz, interior de São Paulo, para cursar Administração na capital paulista no início dos anos 2000. Mesmo antes de entrar na faculdade, ele já sabia o seu destino: ter um negócio próprio. A oportunidade morava ao lado: era uma pizzaria à venda na Aclimação, bairro em que morava. Ele e o pai uniram as economias e investiram cerca de R$ 20 mil no estabelecimento. Nos primeiros dois anos, Concon colocou a mão na massa: panfletou, atendeu aos consumidores - tanto por telefone quanto na própria pizzaria -, comprou os ingredientes e, esporadicamente, até realizou as entregas. Feliz e confiante, arriscou um empréstimo e comprou a segunda pizzaria, na Vila Mariana. E depois a terceira, na Mooca. Em 2008, junto com o irmão criaram a primeira loja totalmente do zero, na Vila Leopoldina, onde tiveram a vivência de toda a construção do negócio: da escolha do ponto ao layout.

Foi a partir daí que ele percebeu a dificuldade de gerir um único negócio com várias bandeiras e optou, então, em unificá-las sob o nome de Pizza Prime em 2011. A primeira sob essa chancela, em Novo Hamburgo (RS), trouxe mais aprendizados: identificar as regionalidades é um diferencial para o negócio. Foi assim que Concon inovou e criou a pizza de coração de galinha, para a região Sul, e pizza de camarão com jambú, para a região Norte. Com 25 unidades, em 2019, a Pizza Prime adotou o modelo de franquias. No mesmo ano, faturou R$ 48 milhões e vendeu 2 milhões de pizza.

MUNDO - Paris será submetida a alerta máximo contra a covid-19 na próxima segunda-feira (5), anunciou o ministro da Saúde francês, Olivier Verán, uma medida que provavelmente forçará o fechamento de restaurantes e bares e imporá restrições adicionais à vida cotidiana.

Verán disse que a região da grande Paris ultrapassou todos os três critérios do governo para ser sujeita ao nível de alerta mais alto. Nas últimas 24 horas, o índice de infecções de novo coronavírus passou de 250 casos para cada 100 mil habitantes. "Está piorando mais rápido em Paris e seus arredores", afirmou o ministro em entrevista coletiva.

Ele informou que o governo e a prefeitura da capital voltarão a analisar os indicadores no domingo 4) e agirão se não houver nenhuma melhora. A situação, é alarmante em mais cinco cidades: Lille, Lyon, Grenoble, Saint-Étienne e Toulouse.

"A trajetória está se deteriorando, e isso está criando estresse no sistema de saúde", acrescentou Verán, embora em âmbito nacional não exista um risco de curto prazo de os hospitais ficarem sobrecarregados com pacientes de covid-19.

As autoridades francesas voltaram a relatar um aumento diário de casos novos da doença, de mais de 13 mil nessa quinta-feira. O vírus já matou mais de 32 mil pessoas e infectou mais de meio milhão na França.

Para uma cidade ser colocada em alerta máximo, a taxa de incidência precisa exceder 100 infecções para cada 100 mil entre os habitantes idosos, 250 para cada 100 mil no público em geral, e ao menos 30% dos leitos das unidades de tratamento intensivo estarem reservados para pacientes de covid-19.

 

 

*Por Matthias Blamont e Geert De Clercq - Repórteres da Reuters

Mapeamento da FecomercioSP mostra que classe E consumiu mais produtos essenciais, enquanto A e B focaram em serviços
 

SÃO PAULO/SP - Considerando a queda de renda de quase 80% da população brasileira, durante o primeiro semestre de 2020, as famílias modificaram a forma de gastarem seus orçamentos. Estudo da FecomercioSP mostra que a distribuição de consumo aponta maior concentração em produtos de primeira necessidade entre faixas de renda mais baixas e de serviços, dentre as mais altas.
 
Os gastos com alimentação representam 10% do total de gastos médios dos brasileiros, sendo 17% dos gastos das famílias com renda até R$ 1.950, e só 4% das famílias de renda superior a R$ 16.900. Ao mesmo tempo, os valores com educação representam 2% do total do orçamento da Classe E e 5% na Classe A, lembrando que em termos absolutos as disparidades se tornam ainda maiores.
 

 
Com o auxílio emergencial e a antecipação do décimo terceiro salário (medidas que eram necessárias mas que talvez precisem de melhor calibragem), a Classe E (que ganha até R$ 1.950) teve um aumento tanto no total da massa de renda semestral (+62.7%) como na média mensal familiar (+61.5%). Como essa faixa possui  maior propensão ao consumo de produtos essenciais, foi imposto um choque de demanda considerável em alguns itens da cesta básica, causando eventuais aumentos de custos, que também ocorreram devido a fenômenos do câmbio, como o recente caso do arroz. Foram fatores que causaram infelizmente um efeito colateral indesejado na inflação de alimentos, ampliando o custo de vida dos mais pobres de forma mais proeminente.
 
Além disso, os itens não consumidos, relativos a serviços como eventos, lazer, turismo, mais significativos no orçamento das classes mais altas, tiveram seus preços estacionados, o que segundo os economistas da FecomercioSP pode ter se refletido na formação de poupança forçada nas famílias das classes A, B e C, que teriam economizado nestes gastos, durante a quarentena.
 
Assim, há expectativa em saber como ficará o tecido econômico no período pós-pandemia e como o desemprego afetará a renda das famílias em cada faixa de renda. Provavelmente, tanto as classes A quanto a E estarão menos suscetíveis aos problemas no curto prazo, dado que os programas de transferência de renda do governo devem se manter para faixas de renda muito baixas, já a possibilidade de ter havido mais poupança e maior preservação do emprego, tende a apontar um cenário mais otimista no lado oposto. É a classe média, portanto, que deve sentir os efeitos da crise mais efetivamente, diante de seu padrão de consumo, dos efeitos e da localização da inflação e do risco de emprego.
 
Sobre a FecomercioSP
Reúne líderes empresariais, especialistas e consultores para fomentar o desenvolvimento do empreendedorismo. Em conjunto com o governo, mobiliza-se pela desburocratização e pela modernização, desenvolve soluções, elabora pesquisas e disponibiliza conteúdo prático sobre as questões que impactam a vida do empreendedor. Representa 1,8 milhão de empresários, que respondem por quase 10% do PIB brasileiro e geram em torno de 10 milhões de emprego.

SÃO CARLOS/SP - A Câmara Municipal realizou nesta última quarta-feira (30) uma audiência pública, agendada pelo presidente da Câmara Municipal, vereador Lucão Fernandes (MDB), na Sala das Sessões do Edifício Euclides da Cunha, referente ao 2º quadrimestre do exercício de 2020. A realização de audiência pública sobre o tema é determinada pelo artigo 9º da Lei Complementar nº 101/2000 (Lei de Responsabilidade Fiscal).

A audiência foi presidida pela vereadora Laíde das Graças Simões, que também é presidente da Comissão de Economia, Finanças e Orçamento, e contou com a presença dos vereadores Robertinho Mori, Roselei Françoso. Na oportunidade o secretário de Fazenda, Mário Luiz Duarte Antunes e o diretor financeiro da Secretaria de Fazenda, Marco Fabio Monteiro de Barros realizaram uma demonstração, avaliando, pela Secretaria Municipal de Fazenda, o cumprimento das metas orçamentárias e patrimoniais.

Conforme o Ato nº 05, da Mesa Diretora da Câmara, por causa da pandemia de Covid-19, a audiência foi restrita aos vereadores, funcionários da Casa, representantes de órgãos públicos e outros profissionais que prestem serviços ao Legislativo. 

A norma ainda recomenda a utilização de máscara de proteção facial às pessoas que estiverem nas dependências da Câmara.

MUNDO - A Coca-Cola vai transferir o escritório administrativo regional de Buenos Aires para o Rio de Janeiro. A empresa anunciou que está “passando por uma reorganização de sua estrutura para acelerar sua estratégia de crescimento”. A companhia não disse quando a mudança será feita.

“Na América Latina, a reorganização implica a criação de 3 novas zonas que substituirão a estrutura atual [que opera em Buenos Aires] e funcionarão com as equipes globais. A Argentina está integrada na nova estrutura do sul da região, que inclui Brasil, Paraguai, Uruguai, Chile e Bolívia”, disse a empresa. Essa é a estrutura que estará sediada no Rio de Janeiro.

O comunicado foi feito na última 3ª feira (30) no perfil oficial da filial argentina da Coca-Cola no Twitter. A empresa afirmou que não está “abandonand0″ o país. Disse que não vai haver mudanças na produção, embalagem e distribuição nacionais.

“A Coca-Cola tem 1 relacionamento próximo com a Argentina, com compras anuais de US$ 500 milhões em produtos de economias regionais”, escreveu a empresa.

Nos últimos meses, diversas empresas deixaram a Argentina, que enfrente uma profunda crise econômica, para outros países. Entre elas, a Latam, a Falabella (rede de lojas de departamentos chilena) e o Glovo (aplicativo de delivery).

O PIB (Produto Interno Bruto) da Argentina caiu 19,1% no 2º trimestre de 2020 em relação ao mesmo período do ano passado. É a maior queda da economia argentina levando em conta a comparação anual.

O resultado negativo deve-se, claro, ao impacto financeiro causado pela pandemia da covid-19. No entanto, a crise econômica na Argentina remonta a meados de 2018, ainda no governo de Maurício Macri. Com uma alta dívida externa e uma moeda desvalorizada, o país acumula índices negativos – é o 4º recuo seguido.

A Casa Rosada até chegou a 1 acordo com credores para quitar a dívida, mas o problema de câmbio segue em escalada, com o dólar em alta.

 

 

*Por: Marina Ferraz / PODER360

BRASÍLIA/DF - Depois de um ano de tratativas, o Banco do Brasil (BB) e o banco suíço UBS formalizaram ontem (30) a parceria para iniciarem um banco de investimentos e uma corretora de valores que operará no Brasil e em mais cinco países latino-americanos: Argentina, Chile, Paraguai, Peru e Uruguai. A operação consta de fato relevante comunicado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

Pela parceria, o UBS e o BB criarão uma joint venture (quando duas empresas se unem para criarem uma terceira), com 50,01% do capital nas mãos do banco suíço e 49,99% pertencentes ao BB Banco de Investimento S.A. (BB-BI).

Os bancos de investimentos administram grandes fortunas, com o investidor pagando gestores que aplicam no mercado financeiro. Segundo o fato relevante, a parceria combina a experiência do UBS, um dos maiores bancos de investimentos do mundo, e a rede bancária do BB, com agências espalhadas pelo Brasil e em diversos países latino-americanos.

"A parceria estratégica consolida-se em uma nova companhia e suas controladas, iniciando suas operações como uma plataforma de banco de investimentos completa, combinando a rede de relacionamentos do BB no Brasil e sua forte capacidade de distribuição para pessoas físicas, com a expertise e capacidade de distribuição global do UBS”, destacou o BB no fato relevante.

O acordo prevê que cada acionista nomeie três membros para o Conselho de Administração da joint venture. O presidente será indicado pelo BB; e o vice, pelo UBS. A diretoria executiva terá representantes das duas instituições, com o banco suíço escolhendo o diretor-presidente.

O memorando de entendimentos entre os dois bancos foi assinado em setembro do ano passado. A parceria tinha sido aprovada pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), em dezembro do ano passado, e pelo Banco Central, no fim de agosto deste ano.

 

 

*Por Wellton Máximo – Repórter da Agência Brasil

MUNDO - O presidente do Banco Mundial, David Malpass, disse que está buscando aprovação do conselho, de US$ 12 bilhões, para um plano de financiamento de vacina contra o novo coronavírus, a fim de ajudar os países pobres e em desenvolvimento a garantir parcela suficiente de doses quando estiverem disponíveis nos próximos meses.

Malpass afirmou, em entrevista exclusiva à Reuters, que a iniciativa, parte dos US$ 160 bilhões em financiamento de ajuda contra a crise do novo coronavírus prometido pelo credor multilateral, tem como objetivo ajudar os países a adquirir e distribuir vacinas antecipadamente para profissionais da saúde e outros trabalhadores essenciais e expandir a produção global. Segundo ele, o conselho deve analisar o plano no início de outubro.

A competição global pelas primeiras doses da vacina contra covid-19 já é grande, meses antes de qualquer aprovação, uma vez que os países ricos se movimentam para garantir o abastecimento.

O governo dos Estados Unidos prometeu mais de US$ 3 bilhões para garantir centenas de milhões de doses de vacinas em desenvolvimento pela britânica AstraZeneca, pela gigante farmacêutica norte-americana Pfizer e pela alemã BioNTech SE.

Malpass afirmou que o plano do Banco Mundial visa a colocar os países pobres e de renda média, onde o vírus está se espalhando mais rapidamente, no mesmo patamar que os países mais ricos, garantindo financiamento para conseguir o abastecimento e um sistema de distribuição, o que encorajará os fabricantes de medicamentos a atender sua demanda.

Sem as primeiras doses que podem controlar os surtos, muitos desses países correm o risco de um colapso econômico que levará centenas de milhões de pessoas de volta à pobreza.

"Nosso objetivo é alterar o curso da pandemia para os países em desenvolvimento de renda baixa e média", disse Malpass. "É um sinal de mercado para os fabricantes de que haverá financiamento disponível para os países em desenvolvimento e haverá demanda."

 

 

*Por David Lawder - Repórter da Reuters

BRASÍLIA/DF - A Caixa Econômica Federal começa a pagar a partir de hoje (30) o auxílio emergencial extensão (AEE), no valor de R$ 300 (ou R$ 600 para mães de família monoparentais). As informações sobre o calendário de pagamentos foram detalhadas ontem (29) pela Caixa em entrevista coletiva.

Ao todo, cerca de 3,6 milhões de beneficiários nascidos em janeiro terão o benefício creditado hoje na poupança digital da instituição, acessada pelo aplicativo Caixa TEM. Desse total, 1,4 milhão são de pessoas que ainda estão recebendo uma das cinco parcelas do auxílio de R$ 600, enquanto 2,2 milhões já fazem parte do grupo do auxílio residual de R$ 300. Ao todo, de outubro a dezembro, cerca de 27 milhões de beneficiários que se cadastraram por meios digitais ou que integram o Cadastro Único de Programas Sociais (CadÚnico) vão receber o benefício residual de R$ 300.

Veja o calendário completo, de acordo com o mês de nascimento, na tabela a seguir. As parcelas seguintes serão pagas também conforme calendário específico, já informado pela Caixa. 

Calendário de pagamentos - ciclo 3

Data número de beneficiados mês de nascimento
30 de setembro (quarta-feira) 3,6 milhões janeiro
05 de outubro (segunda-feira) 3,3 milhões fevereiro
07 de outubro (quarta-feira) 3,8 milhões março
09 de outubro (sexta-feira) 3,6 milhões abril
11 de outubro (domingo) 3,8 milhões maio
14 de outubro (quarta-feira) 3,6 milhões junho
16 de outubro (sexta-feira) 3,6 milhões julho
21 de outubro (quarta-feira) 3,6 milhões agosto
25 de outubro (domingo) 3,7 milhões setembro
28 de outubro (quarta-feira) 3,6 milhões outubro
29 de outubro (quinta-feira) 3,5 milhões novembro
01 de novembro (domingo) 3,5 milhões dezembro

O beneficiário do auxílio emergencial que pertence ao Bolsa Família, com final de NIS 0, também recebe a nova parcela nesta quarta-feira. Os demais integrantes do programa já receberam o pagamento da primeira parcela de R$ 300 nas últimas semanas e seguirão recebendo as novas parcelas no calendário habitual. 

Até agora, já foram pagos R$ 213,8 bilhões do auxílio emergencial para 67,2 milhões de brasileiros desde abril, quando o programa foi instituído. Esse número vai aumentar um pouco mais porque o governo também confirmou que 492 mil inscritos no programa tiveram o cadastro reavaliado e validado pelo Ministério da Cidadania. Com isso, o total de beneficiários do programa será de 67,7 milhões. Mais de 200 mil cadastros seguem em reavaliação e também poderão ser aprovados e incluídos posteriormente no calendário de pagamentos.

Regras

A extensão do auxílio emergencial começa a ser paga assim que a pessoa tiver recebido a quinta parcela do benefício original, seguindo o cronograma de depósitos e com a data limite de 31 de dezembro. Assim, quem se cadastrou pelo aplicativo ou site do banco e começou a receber o benefício em abril, receberá as nove parcelas, assim como todos os integrantes do Bolsa Família cujo valor do auxílio emergencial é maior que o recebido pelo programa de transferência de renda.

"Quem recebeu a primeira parcela em abril, já recebeu cinco parcelas do auxílio emergencial e são esses que começam a receber a extensão. Eles vão receber quatro parcelas da extensão do auxílio: setembro, outubro, novembro e dezembro. Quem recebeu em maio a primeira, só termina de receber a quinta parcela agora. Então receberá três parcelas da extensão. Assim sucessivamente. Quem está no Bolsa Família receberá nove parcelas, porque segue o calendário habitual do programa", ressaltou o presidente da Caixa, Pedro Guimarães, em entrevista.

 

 

*Por Pedro Rafael Vilela - Repórter da Agência Brasil

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