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SÃO PAULO/SP - O fenômeno dos fundos de investimento imobiliário registrado nos últimos dois anos vai se intensificar e permanecer por um bom tempo no País, desde que as condições macroeconômicas permitam a manutenção dos juros baixos. O diagnóstico, apresentado de forma unânime por especialistas reunidos no Summit Imobiliário 2020, aponta também novas formas de financiar o setor.

“O FGTS e a poupança, além, claro, do crédito bancário são linhas de financiamento bem definidas. Mas como ainda temos um déficit habitacional e faltam recursos precisamos encontrar novas formas de financiamento para não ficarmos correndo atrás do rabo”, afirma Adalberto Bueno, do Grupo Bueno Netto. Para o empresário, que em 45 anos de vida profissional nunca viu os juros no patamar que ele se encontra atualmente, os fundos imobiliários, nesse contexto, têm tudo para ser um dos mais importantes meios de financiamento do setor, desde que a estabilidade econômica, ainda que tênue, esteja presente.

A manutenção de um cenário com juros baixos e inflação sob controle é uma premissa para qualquer tipo de discussão sobre formas alternativas de financiamento imobiliário, segundo Reinaldo Lacerda, sócio da Hieron Patrimônio Familiar e Investimento. Para ele, com a maturação do mercado, tanto as soluções de financiamento quanto as de crédito vão começar a surgir fora dos sistemas tradicionais. “O interessante é termos mecanismos onde os fundos de investimentos imobiliários possam carregar dívidas no longo prazo mas, ao mesmo tempo, oferecer liquidez para o investidor no curto prazo. As pessoas nem sempre vão carregar dívidas por 30 anos”, diz.

Um dos caminhos que ainda não foram trilhados pelos fundos de investimento imobiliário, segundo os debatedores, é o que leva ao mercado imobiliário residencial. O que mostra que existe muito espaço para o crescimento desses tipos de investimento.

De acordo com Leandro Bousquet, sócio da Vinci Partners e Head de Real State, não há dúvida que esses instrumentos ainda apresentam pouco impacto em imóveis em construção. “Mas esse veículo é uma alternativa bastante interessante. Vejo como um caminho natural essa migração para financiamentos alternativos. Assim que o investidor passar a se sentir mais confortável, ele vai ampliando o apetite ao risco. Com isso, o impacto dos fundos na produção imobiliária será maior.”

 

Políticas Públicas

O representante do governo federal na discussão, Gustavo Tillmann, diretor do departamento de Gestão de Fundos da Secretaria Especial de Fazenda do Ministério da Economia, afirmou que todas as mudanças feitas nos últimos meses no FGTS para o enfrentamento da pandemia levaram em consideração a sustentabilidade futura do Fundo. “A mensagem é positiva. O FGTS é um fundo que permite fazer políticas públicas. Para o dia de amanhã, quando a pandemia passar, ele está com todas as condições de alavancar novas operações para que o mercado imobiliário possa gerar renda e também mais empregos."

De acordo com os números apresentados durante o Summit Imobiliário 2020, o FGTS tem hoje em caixa cerca de R$ 390 bilhões e 90% de todo esse montante está voltado para o setor de habitação.

 

Demanda por crédito impulsiona setor bancário

Se depois do otimismo moderado do início do ano a pandemia levou o grau de incerteza de muitas áreas financeiras para níveis estratosféricos, entre os departamentos de crédito imobiliário de vários bancos não foi diferente. O cenário, entretanto, mudou depois de alguma calibragem na rota. O que se vê agora, principalmente por causa das baixas taxas de juros, é uma demanda aquecida por crédito.

“Depois que baixamos as taxas dos nossos produtos, observamos uma resposta muito rápida”, afirma Sandro Gamba, diretor executivo de Negócios Imobiliários do Santander Brasil. Segundo o executivo, enquanto em maio a demanda por crédito no Santander girou ao redor de R$ 7 bilhões, em agosto, depois da mudança nas taxas, o valor chegou aos R$ 11 bilhões.

Ao conseguir enfrentar os desafios de passar a queda de juros para produtos na ponta da cadeia, o Itaú Unibanco também tem colhido bons frutos, segundo Danilo Caffaro, diretor de Crédito Imobiliário e Consórcios do banco. “Nós temos esse papel de contribuir para esse mercado que é super importante para a nossa economia.”

Para José Ramos Rocha Neto, diretor executivo do Banco Bradesco, a desburocratização do processo de contratação de crédito imobiliário e até a questão da migração para o home office estão ajudando a sustentar esse crescimento. “As pessoas estão procurando imóveis com espaço para trabalhar e os canais digitais vêm facilitando muito.”

 

 

*Por: Eduardo Geraque, especial para o Estadão

MUNDO - O secretário-geral das Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres, pediu aos bancos de desenvolvimento que interrompam o apoio a projetos de combustíveis fósseis, aumentando a pressão sobre os credores públicos antes de uma cúpula sobre mudança climática que a França realizará no mês que vem.

Os ativistas ambientais há anos exigem que os bancos comerciais listados na Europa, nos Estados Unidos e na Ásia parem de financiar novas usinas elétricas a carvão, exploração de petróleo ou infraestrutura de gás natural. Mas os bancos de desenvolvimento do mundo, cujo apoio é muitas vezes crucial para determinar se tais projetos são viáveis, também estão enfrentando apelos para acabar com o financiamento à indústria de combustíveis fósseis.

Guterres pediu uma reunião virtual de uma coalizão de ministros da Economia e formuladores de políticas econômicas de dezenas de países para garantir que os bancos de desenvolvimento eliminem os investimentos em combustíveis fósseis, aumentem rapidamente o suporte à energia renovável e apoiem projetos para ajudar os mais expostos aos impactos das mudanças climáticas.

"Precisamos de velocidade, magnitude e liderança decisiva", disse Guterres em mensagem de vídeo. "Conto com essa coalizão para enfrentar o desafio." A França vai receber o que diz ser a primeira reunião global de todos os bancos públicos de desenvolvimento para discutir a mudança climática, chamada Finance in Common Summit, em 12 de novembro.

 

 

*Por Matthew Green - Repórter da Reuters

MUNDO - O Google retirou a Austrália da lista de países incluídos em parceria que pagará a empresas por conteúdo jornalístico –o Google News Showcase, lançado em 1º de outubro.

A big tech argumenta não ter certeza se o programa seria viável no país por causa de 1 projeto de lei, proposto em 31 de julho, que determina o pagamento a veículos de mídia por conteúdo reproduzido no Google e no Facebook.

A vice-presidente do Google na Austrália, Melanie Silva, disse que o “sistema de arbitragem” proposto no texto é “impraticável”.

“Não nos opomos a 1 código e a 1 sistema para resolver disputas entre as partes. Mas o sistema de arbitragem delineado no projeto é impraticável. Temos preocupações sobre suas condições de pagamento injustas e definições e obrigações pouco claras”, afirmou.

A decisão pode ser revista, segundo Melanie. No texto, a vice-presidente afirma que as condições “podem ser alteradas” para tornar o projeto “justo e viável“.

CONTEXTO

O ministro das Finanças da Austrália, Josh Frydenberg, determinou em abril que Google e Facebook negociassem a porcentagem de remuneração por material de empresas de jornalismo.

Como explicou o articulista Mario Cesar Carvalho em artigo no Poder360, a Austrália quer 1 produto mais profundo de regulamentação. Investigação do governo concluiu que Google e Facebook cometem violações que vão desde a invasão de privacidade ao monopólio.

O que a Austrália defende, em suma:

  • publicidade e usuários comerciais – já que Facebook e Google atuam como agências e também intermediadores de negócios;
  • mídia – objetivo seria esclarecer o que pode ou não nas redes sociais como veículos de comunicação e distribuidores de notícias;
  • relação comercial e monetização de notícias – intenção é gerar renda para jornais e outros meios de comunicação que têm seu material veiculado no Facebook –e que não recebem nada por isto.

GOOGLE NEWS SHOWCASE

O novo acordo da empresa com veículos em vários países (Alemanha, Argentina, Brasil, Canadá e Reino Unido) para pagar por conteúdo jornalístico apresenta cláusula controversa: impede que as companhias de mídia, que aderirem ao projeto, cobrem algum tipo de reparação judicial pelo uso que considerarem indevido de seu material na plataforma da big tech.

É como se jornais impressos ou digitais, revistas ou qualquer veículo jornalístico renunciassem ao direito de cobrar do Google por alguma irregularidade cometida com uso impróprio de conteúdo. A empresa de jornalismo que buscar alguma reparação judicial terá seu contrato com o Google imediatamente rompido –o que pode tornar muitos negócios de comunicação ainda mais dependentes dos serviços da big tech.

A controvérsia foi apontada de maneira bem direta e crítica numa nota do Conselho Europeu de Publishers, publicada em 1º de outubro de 2020.

A crítica que os europeus fazem é sobre a tentativa do Google de se antecipar a legislações nacionais que estão em fase de implantação e que pretendem impor à big tech pagamentos muito mais pesados pelo uso de conteúdo jornalístico de terceiros.

 

 

*Por: PODER360

Famílias brasileiras comprometeram mais de 10% da renda com juros, segundo estudo

 

SÃO PAULO/SP - R$ 278,8 bilhões. Esse foi o montante que o sistema financeiro recebeu pelos juros cobrados de pessoas físicas e jurídicas no Brasil no primeiro semestre do ano. É o que indica estudo realizado pela FecomercioSP, com base em dados do Banco Central (BC) – um valor 1,6% maior em comparação ao primeiro semestre de 2019.
 
De forma proporcional, o montante representa 7,7% do Produto Interno Bruto (PIB) semestral – tudo isso no período mais agudo da pandemia de covid-19 no País, num cenário econômico cuja taxa Selic manteve o patamar de 2% a.a. e a inflação permaneceu na faixa dos 2,5% a.a.
 
A inadimplência (total de dívidas acumuladas acima de 90 dias), que atingiu R$ 78,8 bilhões em junho, foi 254% menor do que o valor transferido, de fato, para as instituições financeiras no mesmo intervalo de tempo – o que, para a Entidade, evidencia o espaço que há para redução de taxas e para mais equilíbrio entre o endividamento do setor privado e o seu real padrão de solvência.
 
No total, o sistema financeiro emprestou R$ 1,76 trilhão para pessoas físicas e jurídicas no País no primeiro semestre, valor equivalente a quase o total dos R$ 2,13 trilhões do saldo de crédito em carteira do sistema no fim de junho de 2020. Isso significou também que o volume de concessões acumuladas entre janeiro e junho deste ano cresceu 2,3% em relação ao mesmo período de 2019, quando foi de R$ 1,728 trilhão.
 
Pessoas físicas
No período analisado, grande parte do montante de juros foi transferido para as instituições financeiras por pessoas físicas: R$ 201,5 bilhões, um crescimento de 1,1% em relação ao primeiro semestre do ano passado (quando foram pagos R$ 199,4 bilhões em juros).
 
No entanto, em meio a um contexto pandêmico, a taxa de inadimplência registrou uma variação significativa para cima: 17,1%, passando de R$ 49,8 bilhões nos primeiros seis meses de 2019 para R$ 58,3 bilhões agora.
 
De acordo com a análise da FecomercioSP, com renda semestral média de R$ 1.971, as famílias brasileiras comprometeram 10,22% de tudo o que receberam para pagar juros.
 
No período estudado, o sistema financeiro emprestou R$ 866,4 bilhões a pessoas físicas no Brasil, praticando uma taxa de juros média mensal efetiva de 3,27%. No acumulado do semestre, essa taxa foi de 21,3%.
 
Pessoas jurídicas
As empresas, por sua vez, transferiram R$ 77,3 bilhões em pagamentos de juros para as instituições financeiras no primeiro semestre do ano. Chama a atenção principalmente que, embora o montante pago tenha crescido 2,8% em relação ao mesmo período de 2019 (R$ 75,2 bilhões), a taxa de inadimplência registrou uma queda significativa de 8,7%: de R$ 22,4 bilhões no ano passado para R$ 20,5 bilhões agora.
 
Em outras palavras: as pessoas jurídicas pagaram mais juros em um cenário de menos endividamento.
 
Segundo a FecomercioSP, o total transferido em juros do setor produtivo para o sistema financeiro representa 2% do PIB semestral, o que seria, em comparação, o mesmo valor usado para financiar o programa de auxílio emergencial do governo federal em meio à pandemia por dois meses, atendendo em torno de 63 milhões de pessoas.
 
O juro médio mensal praticado foi de 1,36% (retração de 12,5% em relação ao primeiro semestre de 2019), enquanto o acumulado do período foi de 8,4% (redução de 12,9%) – o que, para a Entidade, ainda é muito acima do padrão de 2% da Selic.
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PRINCIPAIS NÚMEROS DO ESTUDO SOBRE JUROS
Total de juros pagos por pessoas físicas e jurídicas no primeiro semestre de 2020
R$ 278,8 bilhões (alta de 1,6% em relação ao mesmo período de 2019)
 
Total de juros pagos só por pessoas físicas no primeiro semestre de 2020
R$ 201,5 bilhões (alta de 1,1% em relação ao mesmo período de 2019)
 
Total de juros pagos só por pessoas jurídicas no primeiro semestre de 2020
R$ 77,3 bilhões (alta de 2,8% em relação ao mesmo período de 2019)
 
Taxa de inadimplência entre pessoas físicas e jurídicas no primeiro semestre de 2020
R$ 78,8 bilhões (alta de 9,1% em relação ao mesmo período de 2019)
 
Taxa de inadimplência só entre pessoas físicas no primeiro semestre de 2020
R$ 58,3 bilhões (alta de 17,1% em relação ao mesmo período de 2019)
 
Taxa de inadimplência só entre pessoas jurídicas no primeiro semestre de 2020
R$ 20,5 bilhões (queda de 8,7% em relação ao mesmo período de 2019)
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Nota metodológica
O estudo quantificou o volume de recursos destinados nos primeiros seis meses de 2019 e de 2020 para o pagamento dos juros dos empréstimos obtidos pela tomada de crédito de recursos livres, tanto pelas empresas (PJ) como pelas pessoas físicas (PF). Ao mesmo tempo, quantificou e expôs a evolução dos níveis de inadimplência das PF e PJ nesse mesmo período. O dimensionamento dessas duas variáveis – juros pagos e valores de crédito em atraso – permite se ter a noção clara da importância do impacto das taxas de juros praticadas teve sobre o comportamento da liquidez do setor privado ao longo da pandemia vis a vis com o ocorrido no mesmo período do ano anterior.
 
Sobre a FecomercioSP
Reúne líderes empresariais, especialistas e consultores para fomentar o desenvolvimento do empreendedorismo. Em conjunto com o governo, mobiliza-se pela desburocratização e pela modernização, desenvolve soluções, elabora pesquisas e disponibiliza conteúdo prático sobre as questões que impactam a vida do empreendedor. Representa 1,8 milhão de empresários, que respondem por quase 10% do PIB brasileiro e geram em torno de 10 milhões de empregos.

MUNDO - O Paraguai espera conter o impacto negativo da pandemia de covid-19 em sua economia este ano e prevê uma recuperação rápida a partir de 2021, informou o ministro das Finanças, Benigno López.

"O Paraguai registra a menor queda da região e o FMI (Fundo Monetário Internacional) informa a probabilidade de um salto significativo de cerca de 5% do PIB em 2021", disse López em declarações à AFP.

A expectativa de crescimento do Paraguai para 2020 era estimada em 4% em dezembro de 2019, mas a crise da saúde abalou esse número, que hoje é de uma contração de 3,5%.

O presidente Mario Abdo Benítez destacou esta semana que "o Paraguai é a única economia da região que cresceu 2,9% em junho (em relação ao mesmo mês do ano anterior)".

O Banco Central paraguaio informou que esse crescimento se deve principalmente à produção de soja, pecuária, alguns ramos industriais e da construção.

De acordo com o Ministro da Fazenda, durante esses meses de pandemia, o Paraguai emitiu uma linha de crédito de 1,6 bilhão de dólares a partir de créditos nos mercados internacionais e por meio de organismos multilaterais.

Com esses recursos "o sistema de saúde foi fortalecido, conseguimos atingir os setores mais vulneráveis. Conseguimos permitir e garantir o funcionamento do Estado e demos uma série de desonerações fiscais e sociais aos contribuintes", disse.

Em setembro, o governo paraguaio apresentou um projeto de orçamento para 2021 de 85,7 trilhões de guaranis (cerca de 12,1 bilhões de dólares), quase o mesmo que o aprovado para 2020.

O governo está tentando fazer com que o Parlamento autorize um déficit fiscal de 4% do PIB, acima do máximo de 1,5% permitido pela lei atual.

 

 

*Por: AFP

BRASÍLIA/DF - Neste feriado de 12 de outubro os aeroportos brasileiros devem receber mais de 713 mil passageiros. Os aeroportos com maior movimentação devem ser o de Brasília, com 129 mil pessoas viajando, e o Santos Dumont (RJ), com 75 mil.

A previsão é do Ministério do Turismo, que realizou levantamento a partir de consultas às empresas administradoras de aeroportos de todo o país. São Paulo, Rio de Janeiro, Recife e Fortaleza são os destinos mais buscados no feriado.

Como foi o primeiro levantamento feito pelo Ministério do Turismo, não há comparação com outros feriados para aferir os impactos da pandemia e se esses números representam uma retomada.

Mas a diferença pode ser medida com os números dos aeroportos da Infraero. Nestes devem passar 389.135 passageiros no feriado, segundo a empresa. A previsão de dias mais movimentos começaram ontem (9) e a próxima terça-feira (13). O número de passageiros deste ano representa 41% do registrado no ano passado, quando viajaram nos aeroportos da Infraero 941.411 pessoas.

 

Pandemia

Neste momento de pandemia, os aeroportos e companhias aéreas permanecem sujeitas a protocolos estabelecidos pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

Entre elas estão a observância do distanciamento de pelo menos dois metros, obrigação de uso de máscaras por passageiros, adoção de equipamentos de proteção individual por trabalhadores e higienização dos aeroportos e das aeronaves.

 

 

*Por Jonas Valente – Repórter Agência Brasil

SÃO CARLOS/SP - O governo anunciou nesta sexta (09) que as regiões que permanecem na fase amarela vão poder estender de 8h para 10 horas o funcionamento dos estabelecimentos comerciais, incluindo comércios de rua, shoppings, academias e prestadores de serviços.

Com isso São Carlos permanece na fase amarela, mas o comércio terá alteração no horário de funcionamento à partir da próxima terça (13).

SEGUNDA A SEXTA das 09h às 18h respeitando as 2h de refeição dos funcionários

2 PRIMEIROS SÁBADOS do mês das 09h às 17h

OS DEMAIS SÁBADOS das 09h às 13h (sendo opcional até as 17h), ou seja, a jornada de trabalho volta as 44h trabalhadas semanais.

Lembrando que restaurantes, bares e similares, salões de beleza e estética e as academias, também poderão continuar atendendo presencialmente com 40% de ocupação, com 10 horas de funcionamento, respeitando as recomendações de segurança e adotando os protocolos padrões e setoriais específicos.

SÃO PAULO/SP - O governo de São Paulo anunciou nesta sexta-feira (9) o avanço da Grande São Paulo e mais cinco regiões para a fase verde do plano de reabertura gradual das atividades econômicas durante a pandemia do coronavírus no estado.

Além da capital paulista, a Grande São Paulo e as regiões de Taubaté, Campinas, Piracicaba, Sorocaba e toda a Baixada Santista também passaram à fase menos restritiva de flexibilização. O anúncio foi feito pelo governador João Doria (PSDB) durante coletiva de imprensa no Palácio dos Bandeirantes.

A região de Barretos, que estava na fase amarela, foi a única a regredir, e voltou à laranja.

O governo também anunciou nesta sexta que as regiões que permanecem na fase amarela vão poder estender de 8h para 10 horas o funcionamento dos estabelecimentos comerciais, incluindo comércios de rua, shoppings, academias e prestadores de serviços.

Pelas regras estaduais, além do que já é permitido nas fases anteriores, a fase verde também libera eventos culturais com público de pé mas, segundo o governo, "não podem ocorrer grandes shows". O horário de funcionamento dos estabelecimentos também é estendido para até 12 horas com até 60% da ocupação. Na fase amarela, eram 8 horas, com até 40% da capacidade.

Embora o estado estipule as regras, as prefeituras têm autonomia para adotar critérios mais restritivos.

As atividades culturais já são liberadas para regiões estáveis na fase amarela. No caso da capital paulista, no entanto, o prefeito Bruno Covas (PSDB) determinou que a abertura dos setores da cultura só ocorreria quando a cidade estivesse na fase verde. Então, agora, está liberado o funcionamento de teatros e cinemas.

Pelas regras da capital, também serão liberados eventos para até 600 pessoas como convenções, seminários, palestras e feiras na fase verde. Festas, no entanto, continuam temporariamente proibidas.

"A partir de amanhã nós temos não apenas as alterações nos horários e nas limitações em relação às atividades que já estão liberadas, mas também o retorno das atividades do setor cultural. Outras atividades que possam ser liberadas na fase verde, somente daqui a duas semanas. A vigilância sanitária do município orientou que agora a gente aguarde a evolução da pandemia na cidade por conta dessas autorizações das atividades já permitidas e também do setor cultural que volta a funcionar dentro dos protocolos e restrições já assinados com a prefeitura de São Paulo", disse Covas.

Veja as principais regras de cada fase, de acordo com a regra estadual:

  • Fase vermelha: Permitido o funcionamento apenas de serviços essenciais.
  • Fase laranja: Também podem reabrir imobiliárias, concessionárias, escritórios, comércio e shoppings podem reabrir, mas com restrições.
  • Fase Amarela: Também podem reabrir salões de beleza, bares, restaurantes, academias, parques e atividades culturais com público sentado podem funcionar, mas com restrições.
  • Fase verde: Também podem reabrir eventos, convenções e atividades culturais com público em pé.

Mudanças em critérios possibilitaram avanço

Se forem considerados os critérios do Plano São Paulo que valiam até semana passada, a capital não teria índices para avançar à fase verde. A chegada do município e de outras regiões à esta fase ocorreu após o governo realizar novas mudanças nos critérios, publicadas no Diário Oficial nesta sexta-feira (9).

A principal alteração é que os critérios de internações, mortes, casos, entre outros, serão analisados em um período de 28 dias, na comparação com os 28 dias anteriores. Antes, a análise era dos últimos 7 dias, em comparação com a semana anterior. Segundo o coordenador do Centro de Contingência contra o Coronavírus do governo estadual, essa mudança eliminaria distorções.

“O comitê entendeu que a evolução da epidemia analisada a cada 7 dias traz uma instabilidade, principalmente considerando a disparidade entre a data do evento e da notificação e, assim, a partir de agora tanto no numerador quanto no denominador nós vamos ter, no numerador os 28 dias atuais e no denominador os 28 dias imediatamente anteriores pra determinar a evolução da doença”, disse José Medina.

Além disso, o governo eliminou a divisão que havia na Grande São Paulo, que estava dividia em seis sub-regiões. Antes, cada área da região metropolitana poderia estar em uma fase. Agora, todas devem estar no mesmo estágio de flexibilização.

Para Medina, a unificação da Grande SP é necessária porque a capital atrai pacientes mais graves e, por conta disso, fica com índices piores.

“Existe uma distorção em relação a cidade de São Paulo que precisa ser corrigida. A cidade de São Paulo é uma referência médica da América Latina, é a cidade onde concentram o maior número de pacientes graves e onde está o maior número de pacientes da região metropolitana, do interior e dos outros estados procuram atendimento quando tão numa situação mais grave”, disse José Medina, coordenador do Centro de Contingência contra o Coronavírus do governo estadual, em coletiva de imprensa nesta sexta.

“Então a mortalidade da cidade de São Paulo, ela é maior, a letalidade da cidade de São Paulo é maior do que todo o estado, porque concentra os casos mais graves e assim sacrifica os indicadores da cidade. Por isso que achamos bastante razoável, o restabelecimento de uma única Divisão Regional de Saúde, como ela era originalmente”, completou.

Principais alterações nos critérios de classificação do Plano São Paulo:

  • Taxa máxima de ocupação de UTI para uma região passar da fase laranja para a amarela passou de 70% para até 75%.
  • Taxa máxima de ocupação de UTI para uma região passar da fase amarela para a verde passou de 60% para um percentual entre 70% e 75%.
  • Regiões estão impossibilitadas de avançarem ou regredirem de fase por ponto percentual, por isso, a gestão desenvolveu uma margem de erro de 0,1 para critérios de evolução da epidemia e de 2,5 para capacidade do sistema de saúde.
  • Foram acrescentados os critérios de óbito e internação para cada 100 mil habitantes para que uma região passe da fase amarela para a verde.
  • Regiões devem passar 28 dias consecutivos na fase amarela antes de evoluírem para a fase verde.
  • Regiões que atingirem as fases 3 (Amarela) ou 4 (Verde) permanecerão nessas fases desde que tenham indicadores semanais inferiores a 40 internações por Covid-19 a cada 100 mil habitantes e 5 mortes a cada 100 mil habitantes.
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Plano São Paulo

O Plano São Paulo, que regulamenta a quarentena em todo o estado, classifica as regiões do estado em cores, determinando quais locais podem avançar nas medidas de reabertura da economia.

Para começar a reabertura do estado em 1º de junho o governo dividiu o território de acordo com as 17 Divisões Regionais de Saúde (DRS).

 

Os critérios que baseiam a classificação das regiões são:

  • Ocupação de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTIs);
  • Total de leitos por 100 mil habitantes;
  • Variação de novas internações, em comparação com a semana anterior;
  • Variação de novos casos confirmados, em comparação com a semana anterior;
  • Variação de novos óbitos confirmados, em comparação com a semana anterior.
  • Na fase verde também é considerado óbitos e casos para cada 100 mil habitantes;
  • Regiões que atingirem as fases 3 (Amarela) ou 4 (Verde) permanecerão nessas fases desde que tenham indicadores semanais inferiores a 40 internações por Covid-19 a cada 100 mil habitantes e 5 mortes a cada 100 mil habitantes.

Veja as principais regras de cada fase:

  • Fase vermelha: Permitido o funcionamento apenas de serviços essenciais.
  • Fase laranja: Também podem reabrir imobiliárias, concessionárias, escritórios, comércio e shoppings podem reabrir, mas com restrições.
  • Fase Amarela: Também podem reabrir salões de beleza, bares, restaurantes, academias, parques e atividades culturais com público sentado podem funcionar, mas com restrições.
  • Fase verde: Também podem reabrir eventos, convenções e atividades culturais com público em pé poderão voltar a acontecer quando houver uma estabilidade de quatro semanas do estado de São Paulo na fase verde (4), também com restrições.

 

 

*Por Beatriz Borges, Marina Pinhoni e Patrícia Figueiredo, G1 SP

MUNDO - (GameStop e Microsoft assinaram um acordo que permitirá à varejista de videogames atualizar suas lojas com os serviços de hardware e nuvem da fabricante de software.

A ação da Gamestop fechou em alta de 44%.

A GameStop, que já vende o console de jogos Xbox da Microsoft, disse que agora oferecerá um pacote de assinatura digital de dois anos com os consoles sem custo inicial.

Analistas esperam que os lançamentos em novembro do XBox Series X e do rival PlayStation 5 da Sony aumentem as vendas do GameStop, que tem sofrido por interrupções causadas pela Covid-19 e atrasos nas compras de console antes do novo ciclo.

A Jefferies disse que o acordo dá à GameStop acesso à receita gerada com jogadores, em vez de só no conteúdo vendido.

A GameStop, que não revelou os termos financeiros do acordo, disse que planeja lançar os serviços 365 da Microsoft e equipes de aplicativos de mensagens no local de trabalho em suas lojas e equipar funcionários das lojas com novos dispositivos Surface.

A empresa disse que mudará suas operações na loja para a plataforma Microsoft Dynamics 365, conjunto de aplicativos de negócios baseados em nuvem e plataforma de dados do cliente.

 

 

*Reportagem de Ayanti Bera / REUTERS

Pesquisa da FecomercioSP mostra retomada da empregabilidade nos setores; em agosto, comércio registrou maior crescimento mensal desde novembro passado

 


SÃO PAULO/SP - Os setores do comércio e de serviços do Estado de São Paulo registraram, juntos, um saldo negativo de 308.727 empregos formais no acumulado do início do ano até agosto, ainda em meio à pandemia do novo coronavírus, aponta a Pesquisa de Emprego no Estado de São Paulo (PESP) da FecomercioSP. No caso do comércio, foi o pior desempenho da série histórica: a redução de 134.708 no total de empregos formais no período significou uma queda de 5% em relação ao seu estoque de vínculos.
 
A área mais impactada foi o varejo, que registrou um déficit de 104.333 vagas no período.

Já no setor de serviços, houve também pior desempenho para o período, mas a retração proporcional foi menor: 174.019 vagas a menos e um recuo de 2,81% nos primeiros oito meses do ano.
 
Ao se considerar o período de impacto da pandemia do covid-19, de março a agosto, o saldo de posto de trabalho celetista do comércio paulista foi negativo em 120.241 vagas, ao passo que o setor de serviços, negativo em outras 240.788 vagas, com reduções proporcionais respectivas de 4,52% e 3,84%.
 
Apesar dos resultados negativos em 2020, o comércio paulista apresenta os primeiros sinais de retomada: depois de fechar o mês de abril com um déficit de mais de 73 mil vagas e de seguir fechando postos de trabalho entre maio e junho, o setor teve saldos positivos de empregos celetistas em julho (7.122) e em agosto (15.339), quando registrou avanço de 0,6% proporcionalmente ao estoque – mês com maior crescimento do mercado formal entre os comerciantes do Estado, desde novembro de 2019.
 
A situação é parecida à do setor de serviços, que chegou a ter déficits de 132 mil empregos formais em abril e de 55,5 mil em maio, mas voltou a registrar saldo mensal positivo em agosto: 15.635 novas vagas e um crescimento de 0,26%.
 

GRÁFICO 1 - Saldo líquido mensal de empregos no comércio paulista
 



GRÁFICO 2 - Saldo líquido mensal de empregos no setor de serviços paulista
 


Para a FecomercioSP, apesar da queda mais acentuada no comércio nos oito primeiros meses do ano, é o setor que encabeça a retomada agora – tanto pelo impacto dos recursos emergenciais na economia, a partir de maio, quanto pela flexibilidade no atendimento e no retorno físico dos consumidores de muitas áreas do varejo. Os comerciantes também estão em vantagem na concorrência pela demanda, exemplificada pela maior busca dos consumidores por produtos nos supermercados do que serviços de restaurantes.
 
Ainda segundo a Federação, os dados recentes do comércio mostram inversão de cenário: por um lado, o crescimento do saldo em relação a julho (saldo positivo de 7.122 vagas), o maior registro positivo desde novembro de 2019 e o melhor resultado para um mês de agosto desde 2014 (22.639 vagas) servem de alento ao setor. Por outro, no entanto, 2020 é, até agora, o ano com a maior retração de vagas para o período da história do Estado, e, mesmo com uma retomada lenta, um retorno ao nível de estoque de vínculos antes da pandemia demorará meses para ser atingido.
 
Capital paulista
Os serviços paulistanos foram ainda mais impactados pela pandemia de covid-19 nos primeiros meses do ano do que o comércio. Os dados indicam que mais da metade (57%) do saldo negativo de empregos formais, registrados no setor, em todo o Estado, se deve ao desempenho da capital, onde 99.279 vagas formais foram extintas. Só na área de alimentação da cidade, por exemplo, houve déficit de 46 mil vagas entre janeiro e agosto.
 
Atividades como de serviços administrativos e de saúde humana, por sua vez, puxaram o saldo final positivo de 3.545 empregos formais registrado em agosto – avanço de 0,13%. Para a FecomercioSP, o resultado do mês é residual, tendo em vista a retração do setor em São Paulo, e, mais do que isso, sinaliza para uma recuperação lenta aos próximos meses, impactados agora pelo reajuste dos hábitos de consumo das famílias depois da pior fase da pandemia.
 
Já no comércio da cidade, houve perda de 57.287 empregos (42% do saldo negativo estadual) formais nos oito primeiros meses do ano, com destaques negativos para o varejo (que registrou déficit de mais de 41 mil postos de trabalho), mais especificamente para as lojas de roupas e acessórios (-12,4 mil).
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PRINCIPAIS NÚMEROS DA PESP
Saldo de empregos celetistas em comércio e serviços no Estado de São Paulo (janeiro a agosto de 2020):
-308.727
 
Saldo de empregos celetistas no comércio do Estado de São Paulo (janeiro a agosto de 2020):
-134.708 (queda de 5% em relação ao estoque de vínculos)
 
Saldo de empregos celetistas nos serviços do Estado de São Paulo (janeiro a agosto de 2020):
-174.019 (queda de 2,81% em relação ao estoque de vínculos)
 
Saldo de empregos celetistas no comércio da cidade de São Paulo (janeiro a agosto de 2020):
-57.287
 
Saldo de empregos celetistas nos serviços da cidade de São aulo (janeiro a agosto de 2020):
-99.279

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Nota metodológica
A Pesquisa de Emprego no Estado de São Paulo – (PESP) passou por uma reformulação em sua metodologia e, agora, analisa o nível de emprego celetista do comércio e serviços do Estado de São Paulo a partir de dados do Novo Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), do Ministério da Economia, passando a se chamar, portanto, PESP Comércio e Serviços.
 
Sobre a FecomercioSP
Reúne líderes empresariais, especialistas e consultores para fomentar o desenvolvimento do empreendedorismo. Em conjunto com o governo, mobiliza-se pela desburocratização e pela modernização, desenvolve soluções, elabora pesquisas e disponibiliza conteúdo prático sobre as questões que impactam a vida do empreendedor. Representa 1,8 milhão de empresários, que respondem por quase 10% do PIB brasileiro e geram em torno de 10 milhões de empregos.

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