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SÃO PAULO/SP - O São Paulo acabou com um jejum de quatro jogos sem um resultado positivo ao vencer o Criciúma na quinta-feira, por 2 a 1, no Morumbis, pela 12ª rodada do Campeonato Brasileiro, graças aos gols de Alisson, que abriu o placar logo no primeiro minuto de jogo, e Luciano, em cobrança de falta ensaiada. Arthur Caíke descontou nos acréscimos do segundo tempo após falha grotesca de Jandrei ao bater o tiro de meta.

O time comandado por Luis Zubeldía entrou em campo pressionado, mas conseguiu dar uma resposta à sua torcida após a goleada sofrida contra o Vasco, tendo uma postura bastante aguerrida ao longo dos 90 minutos e não se acomodando com a vantagem construída ainda no início do primeiro tempo.

Com o resultado, o São Paulo foi a 18 pontos e assumiu a sétima colocação, sendo o primeiro time fora do G6 do Campeonato Brasileiro, grupo que garante a classificação para a próxima edição da Copa Libertadores. O Criciúma, por sua vez, aparece em 13º lugar, com 12 tentos, se aproximando da zona de rebaixamento, já que o primeiro time do Z4, o Atlético-GO, tem apenas dois pontos a menos.

O São Paulo volta a entrar em campo no próximo domingo, às 16h (de Brasília), contra o Bahia, no Morumbis, pela 13ª rodada do Campeonato Brasileiro. A partida marcará o reencontro do Tricolor com seu ídolo, Rogério Ceni, hoje treinador da equipe baiana. O Criciúma, por sua vez, terá pela frente o Internacional, em casa, no mesmo dia, às 18h30.

 

São Paulo abre o placar no primeiro minuto

O São Paulo precisou de somente um minuto para sair na frente. Aos 55 segundos, Lucas recebeu pela direita, passou pela marcação, invadiu a área e cruzou rasteiro para Luciano, mas a zaga fez o corte. No rebote, Alisson dominou na entrada da área e soltou o pé, marcando um bonito gol para abrir o placar para o São Paulo no Morumbis.

 

Tricolor amplia com Luciano

Ao contrário dos últimos jogos, em que o time se acomodou após marcar o primeiro gol, nesta quinta-feira o São Paulo manteve o mesmo ritmo, apesar da vantagem, e balançou as redes novamente aos 22 minutos. Em cobrança de falta ensaiada, Luciano soltou a bomba da entrada da área, sem chaces para o goleiro Gustavo, ampliando o placar para os donos da casa.

A partir de então, com o jogo sob controle, o São Paulo ficou mais confortável e só não marcou o terceiro gol por detalhe. Aos 27, Luiz Gustavo recebeu com liberdade na entrada da área e chutou forte, obrigando o goleiro a espalmar do jeito que deu para evitar o que seria o terceiro gol do São Paulo.

Um pouco mais tarde foi a vez de Welington ser acionado na entrada da área e, livre de marcação, soltar a bomba, assustando o goleiro Gustavo.

 

Criciúma assusta

Antes do intervalo, o Criciúma teve a sua melhor chance no primeiro tempo aos 42 minutos, quando Arthur Caíke recebeu o cruzamento rasteiro da esquerda e completou de primeira, tirando tinta da trave de Jandrei.

 

São Paulo mantém domínio no 2ºT

O São Paulo voltou para a etapa complementar com o mesmo foco do primeiro tempo, não oferecendo grandes chances ao Criciúma, mesmo com o adversário precisando sair para o jogo na tentativa de buscar o empate. Com mais espaço a ser explorado, o Tricolor quase ampliou o placar aos 15 minutos com Ferreirinha, que arrancou pela esquerda, invadiu a área e bateu no canto, mas sem muita força, facilitando a vida do goleiro rival.

Um pouco mais tarde foi a vez de Ferreirinha deixar a marcação para trás e tocar para Lucas na entrada da área. O camisa 7, por sua vez, ajeitou para Luiz Gustavo chegar batendo com categoria, no cantinho, mandando rente à trave do goleiro Gustavo.

 

Alan Franco salva em cima da linha

Aos 28 minutos, o Criciúma teve sua segunda grande oportunidade no jogo. Claudinho saiu cara a cara com Jandrei e tirou do goleiro, mas Alan Franco apareceu no meio do caminho para afastar o perigo. No rebote, Barreto bateu buscando o canto direito, mas o zagueiro argentino novamente apareceu providencialmente para tirar de cabeça, praticamente em cima da linha.

 

Jandrei falha e presenteia Criciúma com gol

Já nos acréscimos do segundo tempo, o Criciúma marcou seu gol de honra, contando com uma falha grotesca de Jandrei, que cobrou tiro de meta nos pés de Arthur Caíke. O atacante dominou e conduziu até a área, batendo na saída do goleiro são-paulino e descontando antes do apagar das luzes no Morumbis.

 

 

Por Marcelo Baseggio / GAZETA ESPORTIVA

SÃO PAULO/SP - Quem mora na capital de São Paulo precisa receber bem mais do que o dobro do salário mínimo nacional para ter uma vida digna. O valor estipulado pelo governo federal e aprovado pelo Congresso é de R$ 1.412. Pesquisa realizada pelo Anker Research Institute mostra que o montante correto seria R$ 3.428.

Para uma residência com quatro pessoas, sendo duas delas em idades de trabalho, a renda familiar mínima deveria ser de R$ 5.965, o que foi chamado de renda digna.

Em associação com o Cebrap (Centro Brasileiro de Análise e Planejamento) e com apoio da Global Living Coalition, o Anker fez uma pesquisa nacional para estipular qual o número mínimo real necessário para levar ter uma vida sem apuros no Brasil. O estudo dividiu o país em 59 regiões, sendo cinco delas no estado de São Paulo, levando em considerações características econômicas.

O estudo usa o mesmo princípio do que no exterior é chamado de "living wage": o valor para um trabalhador suprir suas necessidades básicas.

Até agora, o Anker compilou os dados coletados em São Paulo, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, interior do Piauí e algumas regiões do Ceará.

"A divulgação destes valores permite que eles sejam utilizados por governos, empresas, terceiro setor e sociedade civil na implementação de ações concretas que tenham este tema como foco. Queremos embasar a discussão e, consequentemente, contribuir para a criação e implementação de estratégias e planos de ação concreto para tornar o salário digno uma realidade", afirma Ian Prates, coordenador do projeto no Brasil, líder de inovação no Anker Research e pesquisador do NUDES/Cebrap.

A pesquisa foi feita, segundo o documento produzido pelo instituto, para "estimar valores médios de renda e salários dignos rurais e urbanos, para o país, utilizando dados secundários." Foram feitos cálculos regionais sobre o que era preciso para custear alimentação saudável, habitação digna e outras despesas não alimentares ou habitacionais.

Foram consideradas trabalhadores e trabalhadoras de 25 a 59 anos.

Em São Paulo, onde os dados já foram totalmente compilados, o salário digno vai de R$ 2.518 na região que engloba o litoral (menos Santos) e Itapetininga aos R$ 3.428 na capital (veja arte).

No conceito de renda digna, o salário digno é multiplicado por uma variável que vai de 1,7 a 1,74 porque considera que dois integrantes em família de quatro pessoas trabalham. Uma delas receberia o salário maior e outra, entre 70% e 74% deste valor.

"Estamos replicando esta metodologia em outros países, como México, Índia, Gana e Costa Rica. Ao divulgar esses valores e torná-los públicos a todos os atores da sociedade, esperamos contribuir para que a agenda do salário digno ganhe cada vez mais força no país, permitindo que mais trabalhadores e suas famílias tenham acesso a um padrão de vida decente", diz Richard Anker, diretor do instituto.

Segundo o Anker Research, foram estimados valores para famílias acima da linha da pobreza. Segundo o Banco Mundial, estão abaixo deste parâmetro quem recebe menos de R$ 637 por mês (atualizado em dezembro do ano passado). A linha de extrema pobreza estaria em R$ 200 a cada 30 dias.

Nos países em que a distância entre o salário mínimo e o digno não é grande, ONGs e sindicatos fazem campanha para que as empresas adotem a segunda opção. No Reino Unido, por exemplo, o mínimo é 11,44 libras esterlinas por hora (R$ 76,90) e o digno está em 12 libras esterlinas (R$ 80,65).

"O salário mínimo é muito mais uma questão de determinações políticas do que meramente econômicas. Não é fruto do cálculo de uma cesta. Eu acho interessante este conceito do salário digno. Mostra o caminho que o país tem de percorrer para chegar nesse nível. Está aí para debate. É salutar", afirma Lauro Gonzalez, coordenador do Cemif (Centro de Estudos em Microfinanças e Inclusão Financeira) da FGV (Fundação Getúlio Vargas).

Em dados de outros estados já tabulados pelo Anker Research, o salário digno de Porto Alegre é ainda maior que o da capital paulista (R$ 3.969). Nas três regiões em que Santa Catarina foi dividida, a média do que foi considerado necessário para suprir as necessidades básicas foi de R$ 2.702. É valor superior ao do interior do Piauí (R$ 2.545) e do Ceará (R$ 2.082, sem incluir Fortaleza).

Pesquisador do Centro de Estudos Sindicais e Economia do Trabalho e professor de Economia da Unicamp, José Dari Krein lembra que o salário mínimo perdeu na década de 1970, durante o regime militar, o espírito para o qual foi criado. Deixou de ser referência para dar uma vida decente à classe trabalhadora para ser consenso do que a classe empresarial e o governo seriam capazes de pagar.

"O salário mínimo no Brasil é muito baixo. Os R$ 1.412 estão muito distantes do que é necessário. A lei do tinha como perspectiva o custo da cesta básica. Desde a ditadura militar deixou de ser referência do que era necessário para uma família viver e passou a ser referência do que as instituições públicas e a iniciativa privada conseguiam suportar. Quem ganha R$ 1.412 tem muita dificuldade para pagar itens básicos de sobrevivência", afirma ele.

"Os resultados mostram que os custos de vida variam bastante de região para região, assim como as condições do mercado de trabalho que também são levadas em consideração. No estado de São Paulo, por exemplo, os dados de IDH [Índice de Desenvolvimento Humano], de PIB per capita, de distribuição de valor de produção por setores, estão correlacionados aos valores de salário digno. A gente percebe, assim, que as diferenças de salário de salário digno Anker se espelham nas condições econômicas e sociais", complementa Alexandre de Freitas Barbosa, professor do Instituto de Estudos Brasileiros da USP (Universidade de São Paulo), professor de História Econômica e Economia Brasileira e um dos coordenadores do projeto Salário Digno Brasil.

 

 

POR FOLHAPRESS

SÃO PAULO/SP - O São Paulo ainda não sabe o que é perder sob o comando de Zubeldía. No domingo, o Tricolor venceu o Cruzeiro por 2 a 0, no Morumbis, e chegou a 11 jogos consecutivos sem ser derrotado nesta temporada. Os autores dos gols do triunfo foram Lucas e Calleri.

Além de manter a invencibilidade com o treinador, o São Paulo ganhou a terceira seguida no Brasileirão e subiu para o G4 da competição. O time agora é o quarto colocado da tabela, com 13 pontos. Já a Raposa cai para o nono lugar do torneio, com dez.

O Tricolor se aproveitou de dois gols no início de cada tempo para bater os mineiros nesta noite. A equipe chegou até a ser pressionada pelo Cruzeiro no fim da etapa inicial, mas a expulsão do lateral Marlon facilitou o serviço.

O São Paulo, agora, ficará mais de uma semana sem entrar em campo. A equipe tricolor jogará só no dia 13 de junho (quinta-feira), contra o Internacional, no Estádio Heriberto Hulse, em Santa Catarina. O duelo está agendado para as 20h (de Brasília).

Do outro lado, o Cruzeiro enfrenta o lanterna Cuiabá, no Mineirão, também no dia 13. A bola rola a partir das 19h (de Brasília), pela oitava rodada da Série A.

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O jogo

Mal deu tempo das equipes se estudarem, e o São Paulo já abriu o placar. Logo aos quatro minutos, Lucas costurou a marcação adversária por dentro, ajeitou para a perna direita e bateu firme de fora da área, estufando as redes a favor do Tricolor: 1 a 0 no Morumbis.

O Cruzeiro demorou a levar perigo ao gol de Rafael, mas assustou aos 22 minutos. Marlon fez ótima jogada pelo lado esquerdo e acionou Gabriel Veron dentro da área. O atacante dominou, chutou colocado e viu a bola passar raspando a trave.

Aos 25, a Raposa chegou por meio de Matheus Pereira. Após cruzamento na área, a defesa do São Paulo afastou, mas a bola sobrou com o meio-campista, que soltou uma pancada da entrada da área e obrigou Rafael a fazer uma grande defesa.

Por muito pouco o Cruzeiro não deixou tudo igual dois minutos depois. Em boa trama ofensiva, Romero ajeitou para Lucas Silva, que chegou batendo rasteiro da meia-lua a tirou tinta da trave defendida por Rafael. É pressão da equipe mineira no Morumbis!

E dá-lhe Cabuloso no ataque! Aos 35, após cruzamento da esquerda, a bola desviou nas pernas de Arboleda, enganou Rafael e acertou a trave do São Paulo.

O domínio cruzeirense diminuiu na reta final do primeiro tempo, quando Marlon foi expulso por uma entrada muito forte em Calleri. O lateral inicialmente recebeu cartão amarelo, mas, após revisão do VAR, levou o vermelho e deixou o time mineiro com um a menos dentro de campo.

Com vantagem numérica, o São Paulo partiu para o ataque e quase ampliou o marcador aos 49. Juan recebeu no lado direito e, com espaço, emendou uma pancada de longe. A bola explodiu no travessão antes de se perder pela linha de fundo.

 

Segundo tempo

Novamente, assim como na primeira etapa, o São Paulo voltou do intervalo em cima do Cruzeiro e balançou as redes logo aos dois minutos. O time trabalhou a bola e entregou ela a Welington, que cruzou na medida para Calleri vencer o marcador e tocar de cabeça para o gol.

Aos quatro, Luiz Gustavo arrancou em velocidade e acionou Lucas, que chutou cruzado e quase marcou o terceiro. Já aos sete, Welington aproveitou uma sobra na área e soltou uma bomba de dentro da área, mas o goleiro Anderson fez boa defesa.

Com a vantagem no placar, o Tricolor diminuiu o ritmo e apenas cadenciou a partida para confirmar a quarta vitória na atual edição do Brasileirão.

 

 

Por André da Silva Costa / GAZETA ESPORTIVA

SÃO PAULO/SP - Empatados tecnicamente na pesquisa Datafolha divulgada nesta quarta (29), Guilherme Boulos (PSOL) e Ricardo Nunes (MDB) têm dificuldade para herdar os votos que seus padrinhos tiveram na eleição de 2022.

No principal cenário pesquisado, o deputado federal do PSOL aparece com 24% das intenções de voto, e o prefeito com 23%.

Com o presidente Lula (PT) e o ministro Fernando Haddad (PT) no palanque de Boulos e com o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) sendo cabos eleitorais de Nunes, a corrida pela Prefeitura de São Paulo reflete a polarização nacional –mas o levantamento mostra que a transferência de eleitores não é automática.

Menos da metade dos eleitores dos quatro padrinhos afirma que votará no respectivo afilhado.

Nesse quesito, Boulos, que tem reforçado o elo com os petistas, leva certa vantagem. Entre os eleitores de Lula em 2022, 44% afirmam que devem votar no deputado do PSOL. E 47% dos eleitores de Haddad indicam voto em Boulos.

No caso de Nunes, que não tem colocado os bolsonaristas como ponto central de sua pré-campanha, 39% dos eleitores de Bolsonaro e 37% dos eleitores de Tarcísio afirmam que devem votar no prefeito.

Mas, como mostrou a Folha de S.Paulo, Nunes consegue escapar mais da polarização do que Boulos, o que permite ao prefeito sair na frente quando a questão é atrair eleitores de fora da bolha.

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O emedebista alcança 17% tanto entre eleitores de Lula como entre eleitores de Haddad. Já Boulos angaria apenas 3% entre quem votou em Bolsonaro e 6% entre quem votou em Tarcísio.

Uma parcela de 9% dos votos de ambos os petistas migram ainda para Tabata Amaral (PSB). E Nunes, por sua vez, terá que lidar com o fato de que 14% dos eleitores de Bolsonaro e 12% dos eleitores de Tarcísio escolhem Pablo Marçal (PRTB) em vez do prefeito.

O apresentador José Luiz Datena (PSDB) recebe 8% entre os apoiadores de Bolsonaro, e 7% dos que votaram em Tarcísio. Ele tem ainda 7% dos eleitores do atual presidente e 8% dos do atual ministro da Fazenda.

Kim Kataguiri (União Brasil) obtém 8% de votos tanto entre eleitores do governador de São Paulo quanto de Bolsonaro. Já Marina Helena (Novo), de sigla opositora ao governo petista, consegue 4% das intenções de voto tanto entre apoiadores de Lula quanto entre os de Haddad.

Para conseguir ampliar a transferência de votos, Boulos e Nunes têm que superar um entrave apontado pelo Datafolha –fazer com que a população saiba quem são seus padrinhos.

Apenas 26% respondem que o pré-candidato de Bolsonaro é Nunes, enquanto 33% o associam a Tarcísio. No caso de Boulos, 47% afirmam que ele é apoiado por Lula. Em relação a Tabata, 9% acertam que seu padrinho é Geraldo Alckmin (PSB), mas há 23% que ligam o vice-presidente a Boulos.

O número de eleitores que afirmaram não saber quem essas autoridades apoiarão é relevante: 41% não sabem dizer quem Bolsonaro e Alckmin endossarão cada um, 39% que não sabem dizer para quem irá o apoio de Tarcísio e 29% desconhecem quem Lula apoiará.

Marçal, inclusive, surfa diante desse impasse: 10% citam o coach como a candidatura endossada por Bolsonaro.

Os números também refletem as diferentes estratégias que Boulos e Nunes têm adotado até aqui. Enquanto Lula e Boulos fazem eventos juntos e firmam o entendimento de uma aliança desde o fim do ano passado, Bolsonaro e seu entorno criticam a demora de Nunes em indicar um vice de seu agrado, reclamando ainda de um afastamento do prefeito do radicalismo do ex-mandatário.

O deputado do PSOL quer reforçar sua ligação com Lula e com Haddad –o ministro estreou em sua pré-campanha em um evento na semana passada.

O principal movimento nesse sentido partiu de Lula, que, no ato das centrais sindicais em 1º de Maio, pediu explicitamente voto para Boulos, algo vetado pela legislação eleitoral. Embora ambos sejam alvos de processos eleitorais por causa desse gesto, a avaliação entre aliados de Boulos foi positiva, justamente por ter ficado mais claro ao paulistano que o presidente apadrinha o deputado.

Nunes, por outro lado, tem mantido uma distância protocolar de Bolsonaro, que enfrenta rejeição do eleitorado da capital, onde perdeu para Lula em 2022. O emedebista tem calculado seus acenos para, ao mesmo tempo, cativar o eleitor bolsonarista, mas sem se contaminar por temas como o negacionismo e o golpismo.

Outro dado do Datafolha também ajuda a explicar as táticas distintas. No total, 61% afirmam que não votariam num candidato apoiado por Bolsonaro de jeito nenhum –18% votariam com certeza e 18%, talvez. Quando Lula indica o candidato, 45% não votariam, 23% votariam e 28% talvez.

Há ainda a motivação dos eleitores na eleição municipal, que acaba sendo mais um obstáculo na transferência de votos entre padrinhos e afilhados. Ter o apoio do presidente (6,7) ou do governador (6,8) são apontados como critérios menos importantes para a escolha do candidato do que conhecer bem a cidade (9,2) e não ter envolvimento em corrupção (8,9).

A pesquisa Datafolha, contratada pela Folha de S.Paulo, ouviu 1.092 pessoas de 16 anos ou mais na cidade de São Paulo entre segunda-feira (27) e na terça-feira (28). A margem de erro é de três pontos percentuais, e o levantamento foi registrado sob o número SP-08145/2024 no TSE (Tribunal Superior Eleitoral).

 

 

POR FOLHAPRESS

SÃO PAULO/SP - O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, sancionou na segunda-feira (27) a lei que instituiu o Programa Escola Cívico-Militar na rede paulista de ensino. Segundo o governo paulista, a expectativa é que de 50 a 100 escolas cívico-militares estejam em funcionamento no início de 2025 no estado.

De acordo com o Palácio dos Bandeirantes, serão reservados para o pagamento dos monitores militares R$ 7,2 milhões do orçamento anual da educação no estado. São previstos rendimentos de mais de R$ 6 mil para jornadas de 40 horas semanais aos militares. Os pagamentos aumentam em 50%, podendo chegar a mais de R$ 9 mil, para coordenadores ou oficiais. Os valores são maiores do que os salários recebidos por parte dos professores da rede pública estadual. Na última seleção de professores temporários, foram anunciados salários de R$ 5,3 mil para jornadas de 40 horas semanais.

“As escolas cívico-militares são uma opção adicional no roteiro do ensino público para criar um ambiente com mais segurança, onde os pais vão ter um conforto e a gente possa desenvolver o civismo, cantar o Hino Nacional e fazer com que a disciplina ajude a ser um vetor da melhoria da qualidade de ensino”, disse o governador.

A lei estabelece que a Secretaria da Educação será responsável pelo currículo pedagógico das unidades cívico-militares, pela formação continuada de professores e pela adequação física das escolas. A Secretaria da Segurança Pública vai indicar policiais militares da reserva para atuar como monitores, além de desenvolver atividades extracurriculares e organizar a disciplina e a segurança nas unidades.

Segundo o governo do estado, a implantação do novo modelo será gradual, com “consentimento expresso das comunidades escolares em consultas públicas” que deverão ser promovidas ao longo deste ano. O agendamento de cada evento deverá ser publicado no Diário Oficial do estado com prazo mínimo de 15 dias de antecedência. O programa poderá ser implementado em escolas dos ensinos fundamental e médio.

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“A iniciativa da escola cívico-militar está alinhada ao Plano Estadual de Educação. É uma iniciativa altamente democrática, que dá opção às famílias e incrementa o portfólio de escolas da rede pública. A escola cívico-militar tem o propósito de melhorar o aprendizado e o ambiente escolar, além de reduzir a violência”, afirmou o secretário executivo da Educação, Vinicius Neiva.

Além da aprovação da comunidade escolar, a seleção das escolas participantes deverá ser definida mediante critérios previstos na nova legislação, como índices de vulnerabilidade social e taxas de rendimento e fluxo escolar — aprovação, reprovação e evasão – inferiores à média estadual.

A forma de escolha das escolas – baseada nesses índices – é contestada por especialistas. A professora da Faculdade de Educação da Universidade de Brasília (UnB) Catarina de Almeida Santos, que faz parte da Rede Nacional de Pesquisa Sobre Militarização da Educação, criticou a maneira de seleção.

“Essas escolas nessas áreas mais vulneráveis são as escolas do público que, via de regra, a área de segurança mata no país. Ela mata, ela encarcera. E esses policiais vão para dentro da escola lidar com esses estudantes, que não vão ficar nas escolas, porque o histórico que a gente tem de escola militarizada no Brasil é que esses estudantes são expulsos da escola”, criticou Catarina em entrevista à TV Brasil, emissora da Empresa Brasil de Comunicação (EBC).

O projeto foi criticado também pelo Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp). “Vamos nos mobilizar para impedir a transformação de escolas regulares em escolas cívico-militares ou criação dessas escolas com recursos da educação; para que não sejam pagos salários superiores aos de professores para militares aposentados; para que não sejam formatadas as mentes de nossas crianças e jovens de acordo com o pensamento único do militarismo”, diz nota divulgada pelo sindicato após a aprovação do texto na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp), na semana passada.

 

 

Por Bruno Bocchini - Repórter da Agência Brasil

SÃO PAULO/SP - O São Paulo empatou em 0 a 0 com o Barcelona de Guayaquil, do Equador, no Morumbis, pela penúltima rodada da fase de grupos da Copa Libertadores. Com o resultado, o Tricolor segue na segunda colocação do Grupo B, com dez pontos, três a menos que o Talleres, e segue dependendo apenas de si para ir às oitavas de final como líder da chave, já que fará o confronto direto com os argentinos na última rodada, dia 29 de maio, em casa.

A partida marcou o retorno de Lucas Moura aos gramados. O camisa 7, recuperado de uma lesão na região posterior da perna esquerda, foi acionado no segundo tempo por Luis Zubeldía, mas não conseguiu garantir a tão esperada vitória ao São Paulo.

Como as duas próximas rodadas do Campeonato Brasileiro foram adiadas, o São Paulo volta a entrar em campo somente na quinta-feira, dia 23 de maio, contra o Águia de Marabá, às 21h30 (de Brasília), no Morumbis, pela volta da terceira fase da Copa do Brasil. O último compromisso na Libertadores está marcado para o dia 29, contra o Talleres, também em casa.

 

São Paulo tem dificuldades para criar

O São Paulo não fez um grande primeiro tempo. O time comandado por Luis Zubeldía teve muitas dificuldades para criar boas oportunidades de gol, não encontrando espaços na defesa do Barcelona de Guayaquil. Mas, o início do jogo não dava indícios de que o roteiro seria assim, já que logo aos nove minutos o Tricolor quase abriu o placar com André Silva, que recebeu cruzamento na medida de Michel Araújo, após linda jogada individual do uruguaio, e cabeceou para o chão, vendo a bola quicar e sair pela linha de fundo, rente à trave.

O São Paulo voltou a assustar aos 20 minutos, mas não graças a uma jogada trabalhada de pé em pé. Galoppo ficou com a sobra dentro da área após a disputa aérea e bateu meio torto, do jeito que deu, mandando à direita do gol defendido por Burrai.

Antes do apito final, o Tricolor ainda teve outra chance de, enfim, abrir o placar com André Silva, que recebeu ótimo passe de Ferreirinha e bateu forte, balançando as redes pelo lado de fora e enganando parte da torcida, que chegou a acreditar que havia sido gol.

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Segundo tempo sonolento

O São Paulo voltou para o segundo tempo determinado a marcar o tão esperado gol, que quase aconteceu aos nove minutos, quando Welington recebeu de Ferreirinha pela esquerda, chegou na linha de fundo e cruzou na medida para Galoppo, que cabeceou firme, mas no meio do gol, facilitando a vida do goleiro Burrai.

O Barcelona de Guayaquil respondeu em cobrança de falta perigosa, batida pela esquerda, direto para o gol, obrigando Rafael a mandar para escanteio.

 

Lucas Moura é acionado

Com a morosidade do São Paulo, o técnico Luis Zubeldía decidiu acionar Lucas Moura aos 16 minutos. Mas, foi o Barcelona de Guayaquil que seguiu ameaçando. Corozo tirou Igor Vinícius para dançar e cruzou no segundo pau, sem desvios, obrigando Rafael a fazer grande defesa.

 

São Paulo tem gol anulado

Aos 21 minutos, o Tricolor, enfim, abriu o placar. Ferreirinha cruzou no segundo pau, e Luciano cabeceou para o fundo das redes, mas o camisa 10 do São Paulo estava em posição irregular, e o árbitro marcou impedimento corretamente.

 

Erick e Juan ficam no "quase"

Já nos minutos finais da partida, Erick ainda criou uma grande oportunidade em jogada individual pela direita, levando para o meio e batendo buscando o ângulo, mas tirou demais do goleiro, mandando para fora. Depois, foi a vez de Juan ficar com a sobra após bate-rebate, chutar firme e parar em Burrai. Assim, coube ao São Paulo se conformar com o empate sem gols diante de mais de 50 mil torcedores no Morumbis.

 

 

Por Marcelo Baseggio / GAZETA ESPORTIVA

SÃO PAULO/SP - Em uma partida muito movimentada, disputada no estádio do Morumbis, o São Paulo derrotou o Fluminense de virada por 2 a 1, na noite de segunda-feira (13), em partida válida pela 6ª rodada do Campeonato Brasileiro.

Com o triunfo, a equipe comandada pelo argentino Luis Zubeldía chegou aos 10 pontos, assumindo a 5ª posição da classificação da competição. Já o time de Fernando Diniz permanece com cinco pontos após o revés, na 17ª colocação, dentro da zona de rebaixamento.

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O público presente no estádio do Morumbi acompanhou uma partida aberta, com oportunidades de lado a lado. E o Fluminense foi o primeiro a mostrar eficiência, aos 28 minutos do primeiro tempo, quando Kauã Elias puxou contra-ataque e tocou em profundidade para Keno, que chutou. O goleiro Rafael defendeu parcialmente, mas Igor Vinícius acabou desviando para o fundo da equipe de sua própria equipe.

Porém, a comemoração do Fluminense durou apenas três minutos. Aos 31 minutos a bola foi recuada para o goleiro Fábio, que errou o domínio e Juan ganhou a posse de bola. O atacante tocou então para Bobadilla, que limpou para chutar colocado e empatar o marcador.

A partida continuou aberta, mas com o São Paulo ficando mais perto do gol da vitória, como aos 24 minutos do segundo tempo, quando Galoppo aproveitou outra falha da defesa do Fluminense para tocar para Luciano, que marcou. Porém, o juiz, com auxílio do VAR (árbitro de vídeo), acabou anulando o lance por falta no início da jogada.

Assim, a equipe do Morumbi só conseguiu garantir a vitória aos 38 minutos, com gol do zagueiro Arboleda após cobrança de escanteio de Erick.

 

 

AGÊNCIA BRASIL

CHILE - O São Paulo venceu o Cobresal de virada na quarta-feira, por 3 a 1, no estádio Zorros del Desierto, em Calama, no Chile, pela quarta rodada do Grupo B da Copa Libertadores. Diego Coelho abriu o placar para os donos da casa. Luciano, Rodrigo Nestor e Calleri balançaram as redes para o Tricolor e garantiram a classificação para as oitavas de final da Copa Libertadores.

Com o resultado, o São Paulo foi a nove pontos, mantendo a vice-liderança do Grupo B, e já não possui mais chances matemáticas de perder a posição, se preocupando agora apenas em avançar às oitavas de final como primeiro colocado da chave, posto ocupado pelo Talleres, da Argentina, com dez tentos. As duas equipes se enfrentarão na última rodada da fase de grupos, no dia 29 de maio, no Morumbis, em um confronto direto pela liderança.

Essa também foi a terceira vitória consecutiva do técnico Luis Zubeldía à frente do São Paulo. Em cinco partidas, o treinador argentino soma quatro triunfos e um empate, ostentando uma invencibilidade neste seu início de trajetória no Tricolor.

O São Paulo volta a entrar em campo na próxima segunda-feira, quando recebe o Fluminense, às 20h (de Brasília), no Morumbis, pelo Campeonato Brasileiro. Será o primeiro jogo como mandante após três partidas consecutivas fora de casa na temporada. Já pela Libertadores o Tricolor entra em ação novamente no dia 16 de maio, quinta-feira, contra o Barcelona de Guayaquil, também em casa, às 21h (de Brasília).

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Michel Araújo foi o nome do 1ºT

O São Paulo não teve dificuldade para dominar o jogo. Logo aos 13 minutos o time comandado por Luis Zubeldía teve sua primeira oportunidade de abrir o placar com Michel Araújo, que recebeu pela direita, se livrou da marcação e bateu da entrada da área, mandando por cima do travessão.

Mas, foi o até então inofensivo Cobresal que conseguiu chegar ao primeiro gol da partida dez minutos depois. García cruzou no segundo pau, Mesías ajeitou de cabeça e Diego Coelho completou livre, dentro da pequena área, para abrir o placar.

Aos 34, o Cobresal quase ampliou com Navarro, que cobrou falta com categoria, por cima da barreira, balançando as redes pelo lado de fora. Já o São Paulo respondeu com Michel Araújo, que completou de cabeça o cruzamento de Igor Vinícius, encobrindo o goleiro e carimbando o travessão.

De tanto insistir, o São Paulo acabou sendo premiado com o empate aos 37 minutos, quando Michel Araújo, destaque do primeiro tempo, fez ótima jogada individual, se livrando da marcação e cruzando para Luciano, que dominou, deixou o zagueiro para trás e soltou a bomba dentro da área, deixando tudo igual no Zorros del Desierto.

Antes do intervalo o São Paulo ainda teve duas oportunidades para virar o jogo, mas esbarrou em seu próprio capricho. Na primeira, Michel Araújo deixou Calleri na cara do gol, porém, o atacante bateu em cima do goleiro Requena. Depois, foi a vez de Luciano cruzar o campo de ataque sozinho, sair cara a cara com arqueiro rival e bater por cobertura, mas não acertou a conclusão, desperdiçando a melhor chance do Tricolor até então.

 

Zubeldía promove mudanças, e São Paulo vira o jogo

Com pouco mais de dez minutos do segundo tempo o técnico Luis Zubeldía resolveu promover as primeiras mudanças no São Paulo. Michel Araújo, Ferreirinha e Bobadilla saíram para a entrada de Galoppo, Rodrigo Nestor e Erick.

E foi justamente dois jogadores acionados por Zubeldía que protagonizaram a jogada que resultou na virada do São Paulo. Aos 14 minuts, Rodrigo Nestor recebeu de Galoppo, dominou e soltou a bomba de fora da área, marcando um golaço no Chile.

 

Calleri marca o 3º e garante a classificação às oitavas de final da Libertadores

Já na reta final da partida Jonathan Calleri ainda teve tempo para marcar o terceiro gol do São Paulo na partida. Alisson deu lindo lançamento para Erick, que ajeitou para Calleri encobrir o goleiro e carimbar o travessão. No rebote, porém, o argentino apenas completou de cabeça para o fundo das redes, com o goleiro caído, garantindo o importante triunfo fora de casa e, consequentemente, a classificação para as oitavas de final da Copa Libertadores.

 

 

GAZETA ESPORTIVA

SÃO PAULO/SP - São Paulo e Palmeias empataram em 0 a 0, na noite de segunda-feira (29) no estádio do Morumbi, em São Paulo, em partida que fechou a 4ª rodada do Campeonato Brasileiro. Com este resultado o Verdão fica na 12ª posição com cinco pontos e o Tricolor estaciona na 14ª com quatro pontos.

O Choque-Rei foi marcado pela luta das duas equipes, que pouco criaram nos 90 minutos. Quem mais se aproximou do gol foi o centroavante argentino Calleri, que, após cruzamento rasteiro de Luciano, finalizou de letra aos 21 minutos do segundo tempo para quase marcar um golaço.

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Agora as equipes se concentram na disputa da Copa do Brasil, competição pela qual estrearão na próxima quinta-feira (2). O São Paulo mede forças com o Águia de Marabá a partir das 19h30 (horário de Brasília). A partir das 21h30 o Palmeiras enfrenta o Botafogo-SP.

 

 

AGÊNCIA BRASIL

EQUADOR - Na partida que marcou a estreia do técnico argentino Luis Zubeldía, o São Paulo foi até o estádio Monumental de Guayaquil na quinta-feira (25) e derrotou o Barcelona de Guayaquil (Equador) por 2 a 0 pela 3ª rodada do Grupo B da Copa Libertadores.

Após este resultado o Tricolor chegou aos seis pontos, ocupando a vice-liderança de sua chave. O primeiro colocado é o Talleres (Argentina), que bateu o Cobresal (Chile) por 2 a 0. Já os equatorianos ficaram na terceira posição da classificação com apenas dois pontos.

Com uma nova formação, na qual contou com um quarteto na defesa e na qual Luciano foi escalado como homem de articulação no meio-campo, o São Paulo fez um bom primeiro tempo. Desta forma a equipe do Morumbi conseguiu abrir o marcador logo aos 16 minutos do primeiro tempo, quando Ferreira levantou a bola na área e Calleri subiu muito para marcar de cabeça.

Em desvantagem o Barcelona chegou a criar algumas oportunidades, mas o goleiro Rafael mostrou segurança para manter a vantagem. Já o Tricolor mostrou eficiência e conseguiu ampliar sua vantagem quando a oportunidade apareceu, com Alisson aos 18 minutos da etapa final.

Agora o São Paulo se concentra na partida contra o Palmeiras pela 4ª rodada do Campeonato Brasileiro, a partir das 20h (horário de Brasília) da próxima segunda-feira (29).

 

 

Por Agência Brasil

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