fbpx

Acesse sua conta de usuário

Nome de usuário *
Senha *
Lembrar de mim
 

ISRAEL - Israel tem mais um dia de protestos nesta terça-feira (11) organizados por opositores da reforma judicial, após uma primeira aprovação de uma polêmica medida desejada pelo governo de Benjamin Netanyahu. A reforma aumentaria tanto o poder do Parlamento quanto do primeiro-ministro israelense.

Os organizadores deste movimento, que reúne dezenas de milhares de pessoas nas ruas todas as semanas há meses, prometem bloquear locais estratégicos de norte a sul do país ao longo desta terça-feira.

Em Tel Aviv, os manifestantes tentaram bloquear o acesso ao Aeroporto Internacional Ben Gurion. A polícia dispersou o protesto, chamado de ilegal. Até o momento, polícia anunciou a detenção de 24 manifestantes em todo o país por "perturbarem a ordem pública".

As autoridades, no entanto, afirmaram, em um comunicado de imprensa, que a "liberdade de manifestação" será garantida desde que respeite "a ordem e a lei".

Este dia de mobilização ocorre após a votação em primeira leitura pelo Knesset, o Parlamento israelense, de uma medida que visa anular a possibilidade de o Judiciário poder anular decisões do governo que não sejam consideradas em acordo com a lei.

 

Enfraquecer a Suprema Corte

A medida foi aprovada em primeira leitura durante a madrugada de segunda para terça-feira em uma sessão turbulenta. Foram 64 votos favoráveis, correspondentes aos deputados da base governista, diante dos 56 votos contrários dos deputados da oposição.

Anunciada logo após a posse do governo formado no início do ano por Netanyahu, um dos mais direitistas da história de Israel, a reforma judicial visa, em especial, reduzir as prerrogativas da Suprema Corte, apontada pelo executivo como politizada.

Os críticos à reforma denunciam o risco da mudança no balanço de poderes de Israel abrir caminho para uma deriva autoritária.

Em um vídeo publicado nas redes sociais durante os debates do Parlamento, Netanyahu tentou convencer os israelenses de que o projeto de lei “não seria o fim da democracia”, mas “fortaleceria a democracia”.

"Os direitos da Justiça e dos cidadãos israelenses não serão prejudicados de forma alguma... A Justiça continuará a revisar a legalidade das decisões e nomeações do governo", declarou ele.

O líder da oposição, Yair Lapid, por sua vez, criticou o governo por não cumprir suas promessas: "Você prometeu ajudar os fracos e proteger a segurança de Israel (...), e você não faz nada além dessa loucura".

 

Negociações

No final de março, Netanyahu suspendeu o processo legislativo para permitir discussões com os partidos de oposição. Mas no final de junho, os dois principais líderes da oposição, Yair Lapid e Benny Gantz, abandonaram as negociações.

O presidente israelense, Isaac Herzog, pede que todos retomem as negociações em torno dessa reforma, que provoca uma crise no país.

 

 

(Com informações da AFP)

por RFI

TEL AVIV - Dezenas de milhares de israelenses se juntaram neste sábado a uma onda de protestos em todo o país, que agora entram na vigésima semana, contra os planos do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu de aumentar o controle sobre a Suprema Corte de Israel.

A reforma, que dará ao governo o controle sobre a nomeação de juízes para a Suprema Corte e permitirá que o parlamento anule decisões, foi interrompida depois que a oposição organizou alguns dos maiores protestos de rua já vistos em Israel.

O governo acusa juízes ativistas de usurpar cada vez mais o papel do parlamento e defende que a reforma é necessária para restaurar o equilíbrio entre o judiciário e os políticos eleitos.

Já os críticos dizem que isso removerá os freios e contrapesos vitais que sustentam um estado democrático e entregará poder irrestrito ao governo.

Um mar de bandeiras israelenses azuis e brancas, que se tornaram um símbolo dos protestos, cobriu uma das vias centrais de Tel Aviv.

Os manifestantes gritavam: "Israel é quase uma ditadura", enquanto uma faixa com os dizeres "pare-os" era erguida pela multidão.

 

 

REUTERS

ISRAEL - Israel deu início às comemorações anuais do Dia da Independência na noite de terça-feira, embora dezenas de milhares de pessoas tenham decidido protestar novamente contra os planos controversos do governo de impor restrições ao Judiciário.

Enquanto dignitários e convidados de honra realizavam a cerimônia anual de acendimento da tocha em Jerusalém, os manifestantes se reuniam em Tel Aviv agitando bandeiras israelenses azuis e brancas, que se tornaram um símbolo dos protestos semanais contra os planos de revisão judicial, agora entrando em sua 16ª semana.

Embora o Dia da Independência normalmente seja uma ocasião para a unidade patriótica, os israelenses permanecem polarizados sobre a legislação planejada, que segundo seus proponentes restauraria o equilíbrio para as autoridades israelenses, e que os críticos dizem que remove os controles sobre os que estão no poder.

“Este pode ser como o último Dia da Independência como o conhecemos. No próximo ano pode ser completamente diferente, pode ser como regras ou restrições diferentes”, disse o manifestante Ido Durst, de 23 anos, à Reuters. “Temos que tomar uma posição especialmente hoje.”

Israel está comemorando seu 75º aniversário em um clima turbulento e incerto, com algumas das divisões sociais mais profundas desde a fundação do país em 1948.

O Dia Memorial foi na terça-feira, homenageando os militares mortos do país, com o Dia da Independência um dia depois – ambos tradicionalmente serviram como marcadores de união em uma nação que travou repetidas guerras desde a sua criação.

 

 

 

Reportagem de Emily Rose / REUTERS

TEL AVIV  – Dezenas de milhares de israelenses participaram no sábado de protestos contra os planos do primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, de apertar o controle sobre a Suprema Corte, apesar de preocupações de segurança maiores após dois ataques letais no dia anterior.

O mais recente de uma série de protestos contra os planos, paralisados no mês passado diante de uma onda de greves e manifestações em massa, acontece no momento em que Israel passa por um agudo crescimento de tensões em várias frentes, durante o mês sagrado para os muçulmanos do Ramadã.

Em torno de Al-Aqsa, mesquita em Jerusalém, dezenas de milhares de fiéis são esperados para orações noturnas, com preocupações sobre uma possível repetição de batidas policiais que ocorreram esta semana durante à noite, seguidas por bombardeios contra Israel e ataques israelenses contra Gaza e o sul do Líbano.

Os israelenses também ficaram nervosos após um ataque com carro em Tel Aviv na sexta-feira matar um homem italiano e ferir outros cinco turistas, horas após um ataque com arma matar duas irmãs israelenses e ferir a mãe delas perto de um assentamento na Cisjordânia, sob ocupação.

Netanyahu mobilizou reservistas da polícia de fronteira e ordenou que o exército reforçasse posições de segurança para evitar possíveis problemas, entre pedidos de calma da ONU, União Europeia e Estados Unidos.

 

 

Por Rami Amichay / REUTERS

ISRAEL - Três palestinos morreram na quinta-feira (9) quando foram atingidos por tiros de integrantes das forças de segurança israelenses na Cisjordânia ocupada, informou o ministério palestino da Saúde.

O ministro da Segurança Nacional de Israel, Itamar Ben Gvir, afirmou que os palestinos abriram fogo primeiro contra os policiais e elogiou as forças de segurança por terem "eliminado os terroristas desprezíveis".

Os três palestinos, de 26, 25 e 22 anos, morreram na localidade de Jaba, perto da cidade de Jenin, segundo o ministério da Saúde palestino.

O governo palestino identificou os três como Sufian Fakhoury, Nayef Malaysha e Ahmed Fashafsha.

A polícia israelense afirmou que as forças especiais, com o apoio de soldados, estavam em Jaba para deter suspeitos de atirar contra militares na região.

De acordo com a polícia, entre os suspeitos estavam Fakhoury e Fashafsha, que também eram militantes do grupo armado Jihad Islâmica.

"Durante a operação, tiros foram disparados contra os policiais de fronteira à paisana a partir do carro dos homens procurados", afirmou a polícia.

"Os policiais de fronteira à paisana responderam com tiros e mataram três homens armados no carro", acrescentou a força de segurança, que também identificou Malaysha como um suposto militante do grupo.

"Armas e artefatos explosivos foram encontrados no veículo", informa o comunicado.

O grupo Jihad Islâmica condenou Israel pelo "cruel assassinato" em Jaba.

 

 

AFP

ISRAEL - Dez palestinos morreram na quinta-feira (26) em uma incursão do Exército de Israel por Jenin, Cisjordânia, que deixou um dos maiores números de mortos dos últimos anos no enclave palestino, ocupado por Israel.

Entre os mortos estava uma idosa, e 20 pessoas ficaram feridas durante a operação militar no campo de refugiados da cidade, localizada no norte da Cisjordânia ocupada, informou o Ministério da Saúde palestino.

Pouco depois da meia-noite, dois foguetes foram lançados da Faixa de Gaza em direção ao território israelense, segundo testemunhas e fontes da segurança locais. De acordo com Israel, eles foram interceptados por seu sistema de defesa aérea.

Israel respondeu aos foguetes com um bombardeio contra vários pontos de Gaza, informaram as Forças Armadas. Fontes da segurança do enclave palestino informaram que não houve feridos.

A Autoridade Palestina classificou a incursão pela Cisjordânia como um massacre e anunciou que não irá mais cooperar com Israel em matéria de segurança.

Os Estados Unidos lamentaram essa decisão por parte do órgão dirigido por Mahmud Abbas. "Obviamente, não achamos que este seja o passo correto neste momento", disse Barbara Leaf, a principal diplomata americana para o Oriente Médio.

Desde o início do ano, até 30 palestinos, civis ou membros de grupos armados, morreram em incidentes de violência envolvendo as forças de segurança e também cidadãos civis de Israel.

Um porta-voz militar israelense disse que o Exército realizou "uma operação antiterrorista" contra a organização armada Jihad Islâmica, envolvida em vários ataques contra Israel.

Antes de se retirar, as forças israelenses "jogaram deliberadamente granadas de gás lacrimogêneo" na ala pediátrica de um hospital de Jenin, "o que provocou a asfixia de algumas crianças", denunciou a ministra da Saúde palestina, Mai Al Kaila.

"Ninguém disparou gás lacrimogêneo deliberadamente contra um hospital [...], mas a operação ocorreu não muito longe de um hospital e é possível que o gás lacrimogêneo tenha entrado por uma janela aberta", disse um porta-voz do Exército israelense à AFP, rejeitando as acusações palestinas.

Além disso, as forças de segurança israelenses mataram outro palestino nesta quinta em Al Ram, perto de Jerusalém. As circunstâncias deste óbito não foram detalhadas.

 

- 'Suspeitos' -

Durante a incursão em Jenin, os soldados israelenses dispararam contra vários "terroristas" em uma troca de tiros, afirmou o Exército israelense, e entraram em um prédio onde havia "suspeitos", acrescentou.

"A resistência está por toda parte e está preparada para o próximo confronto caso o governo fascista [israelense] e seu exército criminoso continuem atacando nosso povo, nossa terra e nossos lugares sagrados", disse Tariq Salmi, porta-voz da Jihad Islâmica.

No final da manhã, efetivos do serviço de emergência trabalhavam entre os escombros, no campo de Jenin, onde as paredes de vários prédios estavam enegrecidas pelos incêndios, apurou um fotógrafo da AFP.

Uma das vítimas se chamava Majeda Obeid, uma mulher de 61 anos, e sua filha contou à AFP como ela faleceu durante a operação militar israelense.

"Quando terminou de rezar, olhou pela janela por um momento e, então, foi atingida por uma bala no pescoço. Seu corpo tombou contra a parede e depois caiu sobre o chão", disse Kefiyat Obeid, de 26 anos.

O acampamento de Jenin, criado em 1953, é como uma cidade dentro da cidade e abriga cerca de 20 mil refugiados, segundo a UNRWA, agência da ONU encarregada dos refugiados palestinos

O Exército israelense, que ocupa a Cisjordânia desde 1967, realiza operações quase diárias nesse território palestino, principalmente no norte, nos setores de Jenin e Nablus, redutos de grupos armados palestinos.

"O Exército israelense destrói tudo e atira em tudo que se move", disse o vice-governador de Jenin, Kamal Abu Al Rub, acrescentando que os moradores vivem "em estado de guerra".

Segundo a Cruz Vermelha, a retirada de muitos feridos foi difícil, disse a ministra Al Kaila.

 

- Visita de Blinken -

A ministra palestina convocou uma "reunião de emergência" com o Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV) e a Organização Mundial da Saúde (OMS).

"O que está acontecendo em Jenin e em seu campo é um massacre perpetrado pelo governo de ocupação israelense", disse Nabil Abu Rudeina, porta-voz do presidente da Autoridade Palestina.

O secretário-geral da Liga Árabe denunciou um "massacre sangrento" perpetrado "sob as ordens diretas de [o primeiro-ministro israelense Benjamin] Netanyahu", que retornou à chefia de governo do Estado judeu no fim do ano passado.

O Departamento de Estado americano anunciou hoje que o titular da pasta, Antony Blinken, viajará para Israel e Cisjordânia na semana que vem, para "reduzir as tensões" entre ambos os lados.

 

 

AFP

JERUSALÉM – Israel apelou ao papa Francisco, ao chefe do Comitê Internacional da Cruz Vermelha e ao secretário-geral da Organização das Nações Unidas nesta quarta-feira para auxiliarem no retorno de quatro cidadãos detidos na Faixa de Gaza por mais de sete anos.

O gabinete do ministro das Relações Exteriores Eli Cohen disse que ele enviou cartas de apelo depois que o grupo islâmico palestino Hamas, que governa Gaza, divulgou um vídeo do prisioneiro Avera Mengistu, que entrou no enclave e cuja família diz que sofre de doença mental.

Outro civil israelense está detido em Gaza depois de entrar em circunstâncias semelhantes em 2015, assim como dois soldados israelenses que desapareceram durante uma guerra com o Hamas em 2014 e foram declarados mortos pelo Exército.

Em suas cartas, Cohen descreveu a situação de Mengistu como “uma violação grosseira do direito humanitário internacional, sem informações sobre seu estado de saúde, sem meios de comunicação com a família ou visitas da Cruz Vermelha”, disse o Ministério das Relações Exteriores.

A divulgação do vídeo na segunda-feira parecia ser um esforço do Hamas para pressionar Israel a uma troca de prisioneiros. Israel disse que está explorando negociações indiretas com o Hamas para recuperar os quatro, sem especificar o que pode oferecer em troca.

 

 

Por Dan Williams / REUTERS

ISRAEL - A Força Aérea de Israel anunciou que realizou ataques aéreos durante a noite do sábado (3) e madrugada deste domingo (4), contra locais do movimento islâmico Hamas, na Faixa de Gaza, após o lançamento de foguetes atribuído ao movimento palestino, em direção ao território israelense.

Na noite de sábado, os militares israelenses relataram o lançamento de foguetes da Faixa de Gaza contra Israel, o primeiro em um mês.

A troca de disparos ocorreu quando a Jihad Islâmica, uma das facções armadas palestinas na Faixa de Gaza, ameaçou Israel com represálias pela morte de dois de seus líderes na quinta-feira, em Jenin, no norte da Cisjordânia ocupada.

Em resposta, na madrugada de domingo, "aviões de guerra das Forças de Defesa de Israel atacaram um local de fabricação de armas pertencente à organização terrorista Hamas", afirmou o exército israelense em um comunicado.

"Além disso, o exército alvejou um túnel terrorista do Hamas no sul da Faixa de Gaza", acrescentou o comunicado.

Fontes de segurança em Gaza relataram dois ataques no sul do enclave de 2,3 milhões de pessoas, um em um campo de treinamento militar em Khan Younis e outro em uma área desabitada perto de Rafah.

Esses ataques não deixaram feridos, segundo fontes médicas palestinas.

Pelo menos 49 palestinos, entre combatentes e civis, incluindo crianças, foram mortos entre 5 e 7 de agosto durante um confronto entre o exército israelense e o grupo Jihad Islâmica em Gaza, um enclave sob bloqueio israelense desde 2007.

 

 

FOLHA de S.PAULO

DUBAI - Quatro pessoas foram condenadas à morte nesta quarta-feira pelo Judiciário do Irã por supostamente cooperar com o serviço de inteligência israelense e cometer sequestros, informou a agência de notícias semioficial Mehr.

A República Islâmica há muito acusa o arqui-inimigo Israel de realizar operações secretas em seu solo. Teerã acusou recentemente os serviços de inteligência israelenses e ocidentais de planejar uma guerra civil no país, agora dominado por alguns dos maiores protestos antigovernamentais desde a Revolução Islâmica de 1979.

Mehr nomeou os quatro acusados ​​e, referindo-se a Israel, disse que eles foram "condenados à morte pelo crime de cooperação com os serviços de inteligência do regime sionista e por sequestro".

"Com a orientação do serviço de inteligência sionista, essa rede de bandidos estava roubando e destruindo propriedades públicas e privadas, sequestrando pessoas e obtendo confissões falsas", acrescentou.

Três outras pessoas foram condenadas a penas de prisão entre cinco e 10 anos por supostamente cometerem crimes como agir contra a segurança nacional, ajudar em sequestros e possuir armas ilegais, afirmou.

 

 

Reportagem da Redação de Dubai / REUTERS

RÚSSIA - O presidente russo, Vladimir Putin, pediu desculpas ao primeiro-ministro israelense, Naftali Bennett, na quinta-feira (5), pelas declarações dadas por seu chanceler, que afirmou que Adolf Hitler teria "sangue judeu", informou o governo de Israel.

"O primeiro-ministro aceitou as desculpas do presidente Putin pelos comentários de [Serguei] Lavrov e agradeceu por ter esclarecido sua postura sobre o povo judeu e a memória do Holocausto", destacou o governo em nota.

Lavrov afirmou que no último domingo que o fato do presidente ucraniano, Volodimir Zelensky, ser de origem judaica não o impedia de comandar um regime "neonazi", como afirma a Rússia, que utiliza desse argumento para justificar a invasão na Ucrânia, iniciada em fevereiro.

"Posso me equivocar, mas Hitler também tinha sangue judeu", afirmou Lavrov.

Suas declarações, que remetem a rumores desmentidos regularmente por historiadores, provocaram a indignação de Israel.

Israel, que desde o inicio do conflito trata de manter uma delicada neutralidade entre Kiev e Moscou, convocou no dia seguinte o embaixador russo para exigir esclarecimentos.

"Os comentários do ministro Lavrov são escandalosos, imperdoáveis e um horrível erro histórico", afirmou na segunda-feira o ministro israelense de Relações Exteriores, Yair Lapid.

Bennett também denunciou as "mentiras" de Lavrov e declarou:

"O uso do Holocausto do povo judeu como uma ferramenta política deve cessar imediatamente".

As declarações do ministro russo também foram condenadas por Alemanha, Estados Unidos e Ucrânia.

A Ucrânia considerou insuficientes as desculpas de Putin.

"Insisto no fato de que o antissemitismo existe há muito tempo na elite russa", disse o chanceler ucraniano, Dmytro Kuleba, para quem Lavrov deveria pessoalmente "apresentar suas desculpas públicas perante os judeus de todo o mundo".

A Rússia multiplicou as críticas contra Israel inclusive depois das declarações de Lavrov, agravando a polêmica.

Na terça, a diplomacia russa reiterou os comentários de Lavrov e acusou Israel de "apoiar o regime neonazista de Kiev". E destacou que "a história, infelizmente, conhece exemplos trágicos de cooperação entre judeus e nazistas".

Na quarta, a porta-voz da chancelaria russa afirmou que "mercenários israelenses" lutam na Ucrânia junto ao batalhão de Azov, um regimento fundado por militantes de ultradireita antes de ser integrado nas forças regulares da Ucrânia.

Na conversa desta quinta-feira, Putin e Bennett evocaram a importância do 9 de maio, quando a Rússia comemora a vitória sobre o nazismo e que permite "honrar a memória de todas as vítimas" da Segunda Guerra Mundial, "incluindo as vítimas do Holocausto", segundo o comunicado israelense.

 

 

AFP

Nosso Facebook

Calendário de Notícias

« Abril 2024 »
Seg. Ter Qua Qui Sex Sáb. Dom
1 2 3 4 5 6 7
8 9 10 11 12 13 14
15 16 17 18 19 20 21
22 23 24 25 26 27 28
29 30          
Aviso de Privacidade

Este site utiliza cookies para proporcionar aos usuários uma melhor experiência de navegação.
Ao aceitar e continuar com a navegação, consideraremos que você concorda com esta utilização nos termos de nossa Política de Privacidade.