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ISRAEL - O grupo com 34 pessoas que aguarda em Khan Younis, na Faixa de Gaza, para voltar ao Brasil ficou fora da terceira lista de estrangeiros autorizados nesta sexta-feira (3) a deixar a região pela passagem de Rafah. A passagem foi aberta na quarta-feira (1º) para permitir que os portadores de passaportes estrangeiros possam sair do território palestino bombardeado por Israel.

Os países contemplados desta vez foram Alemanha, Estados Unidos, Itália, Indonésia, México e Reino Unido. No total, passaram para o Egito 571 pessoas, dentre as quais 367 norte-americanos e 127 britânicos. A liberação é resultado de um acordo entre o governo do Catar com Israel, Egito e o Hamas.

O ministro das Relações Exteriores do Brasil, Mauro Vieira, conversou por telefone na quinta-feira (2), com Sameh Shoukry, chanceler do Egito. Segundo o Itamaraty, Vieira reiterou o pedido da liberação para os brasileiros para que possam entrar em território egípcio e serem repatriados. Com esse já foram cinco contatos do ministro com as autoridades egípcias, sendo um deles de maneira presencial.

"Ainda não há previsão concreta para a saída dos brasileiros. O Brasil continuará a fazer gestões junto às autoridades locais até que se dê a saída dos brasileiros em Gaza", afirmou o Itamaraty ao R7.

Wael Abou Mohssen, porta-voz da administração da parte palestina da passagem de Rafah, informou em um comunicado que dois ônibus com um total de "cem passageiros portadores de nacionalidades estrangeiras" cruzaram a fronteira para o Egito na quinta-feira pela manhã.

O número exato de pessoas que serão autorizadas a entrar hoje em território egípcio é desconhecido, embora o Ministério das Relações Exteriores egípcio tenha estimado em 7.000, de 60 nacionalidades, o total de palestinos com passaporte estrangeiro e de cidadãos de outros países que devem chegar ao país africano.

 

Voo com brasileiros repatriados da Cisjordânia chega a Brasília

Outro grupo de brasileiros resgatados na Cisjordânia chegou à Base Aérea de Brasília na manhã de quinta-feira (2). Os 32 brasileiros viajaram em um avião da Força Aérea Brasileira (FAB) que fez uma parada no Recife, onde desembarcaram 6 repatriados e, de lá, seguiu até a capital da República com os 26 restantes. Dos repatriados, 12 são homens, 9 são mulheres e 11 são crianças.

 

Para voltarem ao Brasil, os repatriados foram levados de 11 cidades da Cisjordânia até Jericó, de onde cruzaram a fronteira com a Jordânia e seguiram até Amã, capital jordaniana. De lá, eles embarcaram no voo da FAB.

 

 

Segundo o governo federal, uma vez em solo brasileiro, as pessoas são encaminhadas para as suas cidades de origem. Confira:

 

 

• Brasília: 2 pessoas

• Rio de Janeiro: 3 pessoas

• Foz do Iguaçu: 8 pessoas

• São Paulo: 5 pessoas

• Porto Alegre: 1 pessoa

• Florianópolis: 4 pessoas

• Recife: 3 pessoas

• Fortaleza: 3 pessoas

• Curitiba: 2 pessoas

• Goiânia: 2 pessoas

 

Todas as repatriações foram comandadas pela Operação Voltando em Paz, em oito voos vindos de Israel e um da Jordânia. Todos foram comandados pela FAB.

 

 

Carlos Eduardo Bafutto, do R7, e Natalie Machado, da Record TV

ISRAEL - Organização Mundial da Saúde (OMS) alertou na terça-feira que milhares de palestinos na Faixa de Gaza precisam de atendimento médico urgente, seja por ferimentos causados pelo conflito em curso, seja por doenças crônicas.

A OMS saudou a decisão do Egito de aceitar acolher e tratar 81 pessoas da Faixa de Gaza feridas e doentes. No entanto, a organização ressaltou que esse grupo é apenas uma pequena parte das pessoas que precisam de ajuda urgente, incluindo muitas crianças, no território palestino que está sob intensos e regulares bombardeios israelenses desde que o movimento islâmico Hamas atacou Israel em 7 de outubro.

A OMS informou que mais de mil doentes precisam de diálise para sobreviver e mais de dois mil precisam de tratamento para o câncer. A organização também estima que 45 mil doentes cardíacos e 60 mil diabéticos precisam de atendimento médico.

"Esses doentes precisam ter acesso permanente a atendimento médico em Gaza", disse a OMS, destacando que os hospitais e outras unidades de saúde devem ser poupados dos bombardeios e não devem ser desviados para fins militares.

A OMS e outras agências da ONU, bem como organizações não-governamentais no terreno, exigem um cessar-fogo de Israel e, em particular, o fim do bloqueio aos combustíveis, necessários para alimentar os geradores dos hospitais.

Até o momento, Israel recusou permitir a entrada de combustível na Faixa de Gaza, alegando que isso representaria um alto risco de segurança.

 

 

POR NOTÍCIAS AO MINUTO BRASIL

ISRAEL - As Forças de Defesa de Israel disseram ter atacado na terça (31) o Batalhão Central de Jabalia, na região do campo de refugiados homônimo, considerado o maior da região -abrigava 116 mil pessoas antes do início do conflito atual, segundo dados da ONU.

A ação teria matado ao menos 50 pessoas. Tel Aviv descreve todas como terroristas ligados ao Hamas. O Ministério da Saúde em Gaza, ligado à facção, por sua vez, diz tratarem-se de mártires, maneira como se refere aos mortos deste conflito, sejam eles civis ou pessoas ligadas ao braço armado do grupo que controla a região.

De acordo com Tel Aviv, a ofensiva matou Ibrahim Biari, um comandante militar do Hamas considerado um dos responsáveis pelos ataques em 7 de outubro, que dispararam a nova guerra no Oriente Médio entre Israel e o grupo terrorista palestino da Faixa de Gaza.

Ele era procurado há anos por Israel, sendo considerado responsável por um ataque no porto de Ashdod que matou 13 pessoas em 2004, além de várias ações contra as Forças de Defesa.

O diretor de um hospital de Jabalia já havia dito à rede qatari Al Jazeera que um bombardeio havia deixado 50 mortos. O Ministério da Saúde de Gaza reiterou a cifra: "Mais de 50 mártires e cerca de 150 feridos e dezenas de pessoas sob os escombros devido a um massacre israelense atroz que atingiu uma grande área de casas no campo de Jabalia".

Ao falar sobre o episódio o porta-voz de Tel Aviv Jonathan Conricus, em transmissão ao vivo, afirmou que há relatos ainda não confirmados de mortes de civis. "Quero reforçar que tomamos todas as precauções para ter o mínimo de efeito colateral possível em civis; estamos em uma guerra, na qual fomos forçados a entrar pelo Hamas."

Outro militar, o tenente-coronel Richard Hecht, também falou sobre o tema durante entrevista à rede americana CNN. Questionado sobre a razão para o ataque ter ocorrido mesmo sob ciência de que Jabalia é uma região majoritariamente habitada por refugiados, o israelense respondeu que isso se trata "da tragédia da guerra".

Segundo comunicado da Defesa, um complexo de túneis usados pelo Hamas na região colapsou em decorrência dos ataques. Não está claro se, ainda segundo a versão apresentada por Tel Aviv, o comandante estava dentro dele ou em algum outro prédio.

A corporação afirma que a operação foi conduzida pela Brigada Givati e dividida em duas partes. Soldados israelenses teriam inicialmente matado terroristas durante um combate, e, na sequência, aeronaves fizeram ataques adicionais ao local.

Em sua declaração diária, o principal porta-voz dos militares, Daniel Hagari, disse que o local atacado serviu como centro de treino para os ataques do início deste mês no sul israelense.

A Defesa também divulgou uma imagem aérea com inscrições de quais áreas teriam sido atacadas. No material, afirma que infraestruturas civis -como uma escola, uma estação de água, um centro médico e duas mesquitas- teriam ficado de foram da zona de bombardeio que, por sua vez, incluiria um centro de inteligência, um de lançamento de foguetes e outro de produção de armas.

Jabalia é um dos principais campos de refugiados do Oriente Médio e agora está na linha de frente da ação terrestre iniciada na sexta (27), de forma gradual, por Israel. Tanques israelenses atuam na área, assim como no sul da zona de exclusão para civis -que não impede Tel Aviv de bombardear outros pontos da faixa fora dela.

Gaza conta com oito campos de refugiados, locais com construções precárias e densamente povoados formados a partir de 1948. O ano de criação do Estado de Israel também marca a chamada "nakba", o deslocamento forçado de palestinos de seus lugares de origem em meio à primeira guerra árabe-israelense. Cerca de outros 50 campos estão distribuídos pela Cisjordânia ocupada e por nações da vizinhança -a saber: Síria, Líbano e Jordânia.

A ONU considera refugiados palestinos todos aqueles forçados a se deslocar em meio à nakba, bem como todos os seus descendentes. Calcula-se que, ao todo, sejam cerca de 6 milhões atualmente.

Se confirmada, a morte de Biari é um golpe duro para a organização local do grupo na região. Israel tem anunciado quase diariamente o assassinato de terroristas de relevo do Hamas. A invasão de Gaza não ocorreu de forma maciça ainda, contudo, e há pressões diversas sobre o governo de Binyamin Netanyahu para que ele tenha comedimento.

Um dos fatores incertos é o futuro dos 240 reféns, segundo a Defesa, ainda em mãos do Hamas -o grupo fala em 250, dos quais ao menos 50 teriam morrido, mas ninguém sabe exatamente o número certo. O que se sabe é que eles podem estar nos túneis da facção, que somam alegados 500 km de rede sob Gaza, e isso sugere a necessidade de um trabalho de inteligência forte antes de ataques.

Ao falar sobre o episódio desta terça, Tel Aviv voltou a acusar o Hamas de usar vítimas como escudos humanos. "[O Hamas] não se preocupa com os residentes de Gaza", disse o porta-voz Daniel Hagari. "Construiu de forma intencional toda a sua infraestrutura por baixo de casas de civis e está por trás do colapso de Gaza."

O ataque à região de Jabalia despertou críticas de nações árabes. No X, a chancelaria da Jordânia disse condenar o ataque "liderado por Israel, força ocupante que é responsável pelo perigoso desenrolar desse conflito". Já a diplomacia saudita disse que as ações de Tel Aviv conduzem a uma catástrofe humanitária.

A Al Jazeera relatou, horas após os ataques, que 19 familiares de um de seus funcionários, Mohamed Abu Al-Qumsan, foram mortos. Entre eles, seu pai, duas de suas irmãs, um irmão, duas cunhadas, um tio, além de 12 sobrinhos e sobrinhas.

À rede americana CNN Mohammad Ibrahim, que testemunhou o ataque, disse que o que parecia ser um caça F-16 lançou mais de sete mísseis no local. Ele estava em uma fila aguardando para comprar pão no bairro de al-Yafawiya. "Parecia o fim do mundo."

 

 

FOLHAPRESS

ISRAEL - Uma família de 18 pessoas, incluindo avós e netos, foi morta na madrugada desta terça-feira (31) em um ataque aéreo israelita que atingiu um abrigo onde eles estavam, em Al-Zawayda, na Faixa de Gaza.

A notícia foi divulgada pela Al Jazeera e confirmada pelo exército israelense. Os bombardeios israelenses em Gaza também mataram nove pessoas em Rafah.

O exército israelense informou que suas tropas atacaram cerca de 300 alvos na Faixa de Gaza nas últimas horas, incluindo instalações militares subterrâneas do grupo Hamas. Um dos comandantes do Hamas foi morto no ataque.

Desde que expandiu as operações terrestres na Faixa de Gaza, o exército israelense avançou em direção à cidade de Gaza, chegando aos arredores na segunda-feira.

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, afirmou na segunda-feira que o avanço das tropas no terreno "está a acontecer em passos medidos, mas poderosos, alcançando um progresso sistemático".

A guerra entre Israel e o Hamas começou em 7 de outubro com um ataque do grupo islamita palestino em solo israelense, que fez 1.400 mortos e mais de 5.400 feridos. Desde então, o exército israelense tem bombardeado Gaza em retaliação e, na sexta-feira, alargou as operações terrestres. No total, os ataques israelenses já fizeram mais de 8.300 mortos e mais de 21.000 feridos.

 

 

POR NOTÍCIAS AO MINUTO BRASIL

ISRAEL - Três semanas após o início da guerra entre Israel e Hamas, palestinos de Gaza invadiram no domingo (29) depósitos das Nações Unidas em busca de comida e itens básicos, segundo a organização. Diretor da agência para refugiados, Thomas White afirmou que os saques são um sinal preocupante de que a "ordem civil está começando a colapsar".

Em visita ao Nepal, o secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, declarou que a situação em Gaza está cada vez mais desesperadora e endossou pedidos por um cessar-fogo. Além disso, o representante da ONU lamentou a intensificação dos ataques de Israel à região.

No início da semana, Guterres falou no Conselho de Segurança da ONU que estava preocupado com o que apontou como violações de direitos humanos em Gaza. As declarações provocaram indignação do governo de Israel, cujo embaixador nas Nações Unidas pediu a renúncia de Guterres.

 

 

POR FOLHAPRESS

EUA - A sessão de emergência da Assembleia-Geral das Nações Unidas começou na quinta (26) com discursos inflamados, ameaça do Irã aos Estados Unidos, e trocas de ataques entre Israel, Palestina e Jordânia, que encabeça uma nova resolução sobre o conflito, prevista para ser votada nesta sexta (27).

A própria ONU não escapou de críticas. Repetindo a ofensiva contra o organismo dos últimos dias, o representante israelense, Gilad Erdan, afirmou que o Hamas conta com a instituição para vir em seu socorro e impedir o direito de o país se defender.

A Assembleia-Geral serviu ainda de palco para uma exposição crua das atrocidades do conflito. Enquanto o representante palestino, Riyad Mansour, relatou com a voz embargada mortes de civis pelas forças israelenses, Erdan, usando um tablet, mostrou um vídeo de um homem sendo decapitado por terroristas do Hamas.

A reunião foi convocada após a paralisia do Conselho de Segurança, que falhou na tentativa de aprovar quatro resoluções apresentadas sobre o tema. Duas propostas foram vetadas, uma pelos EUA e a outra por Rússia e China, enquanto outras duas, de autoria de Moscou, não obtiveram o mínimo de votos necessários.

O texto apresentado pela Jordânia à Assembleia-Geral, composta por todos os 193 membros da ONU e em que não há poder de veto, pede o estabelecimento de um cessar-fogo humanitário e a criação de corredores para entrada de suprimentos em Gaza e retirada de civis. O documento não cita o grupo terrorista Hamas, autor dos ataques em 7 de outubro que levaram a uma declaração de guerra por Israel.

Fazendo coro à proposta, o presidente da Assembleia-Geral, Dennis Francis, o representante palestino, Mansour, o ministro das Relações Exteriores da Jordânia, Ayman Safadi, e seu par iraniano, Hossein Amirabdollahian, apelaram para um cessar-fogo.

"Deixe-me responder quem defende que não é preciso um cessar-fogo. Como explicar a indignação com a morte de mil israelenses e não com a de mil palestinos todos os dias? Como não sentir o senso de urgência para terminar esse sofrimento?", questionou Mansour.

Além de Israel, os Estados Unidos -que têm poder de veto no Conselho de Segurança- se opõem a um cessar-fogo. Grande aliado de Tel Aviv, Washington se destaca como um dos poucos países que não têm criticado publicamente Israel por sua ofensiva em Gaza, e o presidente Joe Biden tem questionado o número de mortes informado por autoridades palestinas.

Sem mencionar os americanos, Mansour perguntou "quão ingênuo ou hipócrita alguém precisa ser para fingir que não sabe que Israel está voluntariamente matando civis palestinos". "Essa indignação seletiva é absurda e precisa terminar agora", afirmou.

O diplomata israelense, por sua vez, afirmou que a medida serviria apenas para atar as mãos de Israel, fazendo com que o Hamas ganhe tempo para se rearmar. Ele disse ainda que o conflito não tem nenhuma relação com a questão palestina, e sim com o Hamas, grupo que ele classifica de "nazistas da modernidade".

Para ele, hipocrisia é a condenação pela ONU e outros países do ataque a hospitais palestinos, quando, em sua visão, não se fala nada quando o alvo são israelenses.

"Essa resolução [proposta pela Jordânia] faz o oposto de achar uma solução. Ela garante mais violência. Deveria se chamar 'unidos pelo terror', não pela paz", afirmou Erdan. Além do cessar-fogo, uma das principais críticas dele ao texto é a ausência de referências ao Hamas.

Com relação à sessão de emergência, o diplomata disse que ela é a prova da perda de credibilidade na ONU -no início da semana, ele pediu a renúncia do secretário-geral da organização, António Guterres, após ele apontar violências humanitárias em Gaza e dizer que a violência não acontece no vácuo, em referência à ocupação dos territórios palestinos por Israel.

Falando em nome de 22 países árabes, o ministro da Jordânia acusou Tel Aviv de transformar Gaza em um "inferno perpétuo na Terra" e disse que o direito de autodefesa "não é uma licença para matar impunemente". "Punição coletiva não é autodefesa, é um crime de guerra", disse.

Elevando ainda mais o tom, o chanceler iraniano acusou os Estados Unidos de "gerirem o genocídio na Palestina". Em resposta aos alertas de Washington contra uma expansão do conflito na região, cujo destinatário é Teerã, Amirabdollahian afirmou que o país tampouco tem interesse em uma escalada, "mas que se o genocídio em Gaza continuar, eles [os EUA] não serão poupados desse fogo".

O regime iraniano é um apoiador de longa data do Hamas, não só politicamente, como também financeiramente. Amirabdollahian disse que o grupo terrorista está pronto para libertar os reféns, mas que a comunidade internacional deve pedir também a soltura de 6.000 palestinos detidos em prisões israelenses.

 

 

 

POR FOLHAPRESS

TURQUIA - O presidente turco disse ao Papa Francisco considerar que "os ataques israelenses contra Gaza atingiram o nível de um massacre" e criticou a falta de indignação da comunidade internacional, avançou hoje a presidência turca, em comunicado.

"Os ataques de Israel a Gaza, que não têm justificativa em nenhum texto sagrado, atingiram a magnitude de massacre", disse Recep Tayyip Erdogan ao líder espiritual católico e chefe do Estado do Vaticano, segundo o comunicado.

"A indiferença da comunidade internacional sobre o que está acontecendo é uma vergonha para a humanidade e todos os Estados deveriam levantar a voz contra esta tragédia", acusou o Presidente turco, apelando ao Papa para que apoie os esforços da Turquia para que seja enviada ajuda humanitária aos palestinos em Gaza.

O grupo Hamas atacou de surpresa Israel em 07 de outubro, provocando cerca de 1.400 mortos e fazendo 220 reféns.

Em retaliação, Israel tem bombardeado a Faixa de Gaza e bloqueou a entrada no território de água, combustível e outros bens.

Segundo a ONU, o exército israelense matou até agora mais de 6.500 pessoas em Gaza.

Erdogan acusou Israel de cometer "um ato premeditado de crime contra a humanidade" por ter alegadamente atacado civis em Gaza e disse que o Hamas não é uma organização terrorista, mas "uma organização de libertação, de 'mujahidin' [palavra árabe que significa combatente ou alguém que se empenha na luta], que luta para proteger as suas terras e cidadãos".

"A paz duradoura na região, que alberga os locais sagrados das três religiões monoteístas, só será possível com a criação de um país independente", afirmou ainda Erdogan na conversa com o Papa Francisco, defendendo um Estado da Palestina soberano e geograficamente integrado nas fronteiras de 1967, com Jerusalém Oriental como capital.

O vice-primeiro-ministro italiano, Matteo Salvini, reagiu ao anúncio da conversa tida por Erdogan, descrevendo as declarações como "repugnantes" e disse que ia pedir ao ministro dos Negócios Estrangeiros, Antonio Tajani, que convocasse o embaixador turco para apresentar um protesto formal.

 

 

POR NOTÍCIAS AO MINUTO BRASIL

ISRAEL - Crianças da Faixa de Gaza têm sido as principais vítimas do conflito entre Israel e o grupo palestino Hamas.

Segundo a ONU, desde o início dos bombardeios de retaliação de Israel após os ataques brutais perpetrados pelo Hamas em 7 de outubro, 2.360 crianças morreram e 5.364 ficaram feridas na Faixa de Gaza, ou seja, 400 mortas ou feridas por dia.

As crianças são quase 40% de todos os mortos no território, cerca de 6.500, segundo autoridades palestinas.

Além disso, mais de 30 crianças israelenses foram mortas pelo Hamas, e dezenas permanecem em cativeiro na Faixa de Gaza.

É a escalada mais mortífera na Faixa de Gaza e em Israel que a ONU testemunhou desde 2006.

"Quase todas as crianças na Faixa de Gaza foram expostas a acontecimentos e traumas profundamente angustiantes, marcados por destruição generalizada, ataques implacáveis, deslocamentos e grave escassez de bens de primeira necessidade, como alimentos, água e medicamentos", disse em comunicado o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef).

Para Adele Khodr, diretora regional da Unicef para o Oriente Médio e Norte de África, "o assassinato e a mutilação de crianças, o sequestro de crianças, os ataques a hospitais e escolas e a negação do acesso humanitário constituem graves violações dos direitos das crianças".

"A Unicef apela urgentemente a todas as partes para que concordem com um cessar-fogo, permitam o acesso humanitário e libertem todos os reféns. Até as guerras têm regras. Os civis devem ser protegidos — especialmente as crianças — e todos os esforços devem ser feitos para poupá-las em todas as circunstâncias", acrescentou.

Na terça-feira (24/10), os médicos de um hospital de Gaza conseguiram salvar um feto mediante uma cesariana de emergência — depois da sua mãe ter sido morta durante um ataque aéreo israelense.

Segundo o correspondente da BBC em Gaza, Rushdi Abualouf, a mãe ficou gravemente ferida durante um bombardeio à cidade de Khan Younis, no sul do território, área para onde, há dez dias, as autoridades israelenses aconselharam os palestinos a se deslocarem "por segurança".

O pai do bebê foi morto durante os ataques, enquanto a mãe grávida foi levada ao hospital, segundo Abualouf.

Naquela altura, a mãe ainda estava viva — "lutando pela sua vida e pela do seu filho", acrescentou o jornalista.

Em entrevista à emissora americana CNN, Abdul Rahman Al Masri, chefe do departamento de emergência do Hospital dos Mártires de Al-Aqsa, em Gaza, afirmou que "recebemos alguns casos em que os pais escreveram os nomes dos filhos nas pernas e no abdômen".

Ele disse que os pais estavam preocupados que "tudo pudesse acontecer" e ninguém seria capaz de identificar seus filhos.

Segundo a Unicef, a Cisjordânia também tem registrado um aumento alarmante no número de vítimas, com quase 100 palestinos mortos, incluindo 28 crianças — e pelo menos 160 menores supostamente feridas.

"Mesmo antes dos trágicos acontecimentos de 7 de outubro de 2023, as crianças na Cisjordânia já enfrentavam os níveis mais elevados de violência relacionada com o conflito em duas décadas, resultando na morte de 41 crianças palestinas e de seis crianças israelenses até agora este ano", informou o comunicado da Unicef.

Segundo Khodr, "a situação na Faixa de Gaza é uma mancha crescente na nossa consciência coletiva. A taxa de mortalidade e ferimentos de crianças é simplesmente impressionante".

"Ainda mais assustador é o fato de que, a menos que as tensões sejam aliviadas, e a menos que a ajuda humanitária seja permitida, incluindo alimentos, água, suprimentos médicos e combustível, o número diário de mortes continuará a aumentar."

O combustível é de suma importância para o funcionamento de instalações essenciais, como hospitais, usinas de dessalinização e estações de bombeamento de água.

As unidades de terapia intensiva (UTI) neonatal abrigam mais de 100 recém-nascidos, alguns dos quais estão em incubadoras e dependem de ventilação mecânica, tornando o fornecimento ininterrupto de energia uma questão de vida ou morte.

Segundo a ONU, toda a população da Faixa de Gaza, composta por quase 2,3 milhões de pessoas, enfrenta uma terrível e premente falta de água, que acarreta graves consequências para as crianças, cerca de 50% da população.

A maioria dos sistemas de água foi gravemente afetada ou tornou-se inoperacional devido a uma combinação de fatores, incluindo escassez de combustível e danos em infraestruturas vitais de produção, tratamento e distribuição.

"As imagens de crianças a serem resgatadas dos escombros, feridas e em perigo, enquanto tremem nos hospitais à espera de tratamento, retratam o imenso horror que estas crianças estão suportando. Mas sem acesso humanitário, as mortes causadas por ataques podem ser a ponta do iceberg", disse Khodr.

Segundo ela, "o número de mortes aumentará exponencialmente se as incubadoras começarem a falhar, se os hospitais fecharem, se as crianças continuarem a beber água imprópria e não tiverem acesso a medicamentos quando ficarem doentes".

 

'Violência de décadas'

Num relatório apresentado à Assembleia-Geral da ONU nesta terça-feira, Francesca Albanese, relatora especial das Nações Unidas sobre a situação dos direitos humanos nos territórios palestinos ocupados desde 1967 (Cisjordânia e Faixa de Gaza), afirmou que "as forças de ocupação israelenses matam, mutilam, deixam órfãs e detêm centenas de crianças no território palestino ocupado todos os anos".

Segundo ela, essa situação se agravou nas últimas semanas.

"A opressão e o trauma sofridos pelas crianças palestinas, metade da população palestina sob o domínio israelense, são uma mancha única na comunidade internacional", disse Albanese.

O relatório não cobre os acontecimentos de 7 de outubro e as suas consequências.

Albanese concluiu que Israel, apesar das suas obrigações "como potência ocupante", priva os palestinos e os seus filhos "dos seus direitos humanos básicos" como parte dos seus esforços para "impedir o desenvolvimento da sociedade palestina e para frustrar permanentemente o direito dos palestinianos à autodeterminação".

Segundo a ONU, de 2008 até 6 de outubro de 2023, 1.434 crianças palestinas foram mortas, e mais de 32.175 ficaram feridas, devido sobretudo à ocupação israelense.

Desse total, 1.025 foram mortas só em Gaza, desde que o bloqueio ilegal começou em 2007.

Durante o mesmo período, 25 crianças israelenses foram mortas, a maioria por agressores palestinos, e 524 ficaram feridas.

Entre 2019 e 2022, 1.679 crianças palestinas e 15 crianças israelenses sofreram lesões físicas duradouras, o que deixou muitas delas permanentemente incapacitadas.

Segundo a ONU, uma média de 500 a 700 crianças palestinas são detidas pelas forças de ocupação israelenses todos os anos — estima-se que 13 mil, na sua maioria, tenham sido detidas arbitrariamente, interrogadas, julgadas em tribunais militares e presas desde 2000.

"O enquadramento de Israel das crianças palestinas como 'escudos humanos' ou 'terroristas' para justificar a violência contra elas e os seus pais é profundamente desumanizante", disse Albanese.

"O inferno de hoje não pode obscurecer a violência das últimas décadas", acrescentou.

"Para enfrentar a crise, é fundamental compreender o que levou a ela. Isto não significa justificar ou minimizar os crimes hediondos cometidos contra civis israelenses em 7 de outubro; pelo contrário, obriga-nos a enfrentar esse horror no contexto daquilo que o precedeu."

"Devemos compreender o impacto devastador da ocupação de Israel e da presença colonial em constante expansão sobre gerações de crianças palestinas", acrescentou.

O relatório detalha as experiências diárias de violência das crianças por meio do confisco de terras familiares e expropriação de recursos, separação de comunidades, destruição de casas e meios de subsistência e ataques à sua educação.

"Gerações de crianças palestinas, quer na sitiada Faixa de Gaza, nos enclaves da Cisjordânia ou na Jerusalém Oriental anexada, viram as suas vidas reduzidas ao mínimo e, com demasiada frequência, interrompidas como dispensáveis", disse Albanese.

"Isso é profundamente "não-infantil": tira a leveza da infância e rouba o futuro das crianças", completou.

A relatora especial instou a comunidade internacional "a pôr fim imediatamente à ocupação ilegal de Israel, sancionar os seus atos internacionalmente ilícitos, processar todos os crimes internacionais cometidos por todos os envolvidos no território palestiniano ocupado e criar um grupo de trabalho para desmantelar a ocupação colonial como condição prévia para a paz na região".

 

Saúde Mental

Estudos realizados após conflitos anteriores entre o Hamas e Israel mostraram que a maioria das crianças em Gaza apresentava sintomas de transtorno de estresse pós-traumático (TEPT).

Após a Operação Pilar de Defesa em 2012, um relatório da Unicef mostrou que 82% das crianças tinham medo contínuo ou habitual da morte iminente.

Além disso, 91% das crianças relataram distúrbios do sono durante o conflito; 94% disseram que dormiram com os pais; 85% relataram alterações no apetite; 82% sentiram raiva; 97% sentiram-se inseguras; 38% sentiram-se culpadas; 47% roíam as unhas; 76% relataram coceira ou mal-estar.

Após a Operação Chumbo Fundido, a guerra de três semanas em 2008-09, um estudo realizado pelo programa comunitário de saúde mental de Gaza (GCMHP) constatou que 75% das crianças com mais de seis anos sofriam de um ou mais sintomas de stress pós-traumático: com uma em cada dez apresentando todos os sintomas.

Na ocasião, Hasan Zeyada, psicólogo do GCMHP, disse ao jornal britânico Guardian: "A maioria das crianças sofre muitas consequências psicológicas e sociais. A insegurança e os sentimentos de desamparo e impotência são avassaladores".

"Observamos crianças ficando mais ansiosas — distúrbios do sono, pesadelos, terror noturno, comportamentos regressivos como agarrar-se aos pais, fazer xixi na cama, ficar mais inquietas e hiperativas, recusar-se a dormir sozinhas, querer estar o tempo todo com os pais, oprimidas por medos e preocupações. Algumas começam a ser mais agressivas."

Os especialistas também notaram um aumento nos sintomas psicossomáticos, como febre alta sem razão biológica ou erupção na pele pelo corpo.

Um relatório do ano passado da ONG Save the Children sobre o impacto do bloqueio de 15 anos de Israel e os repetidos conflitos na saúde mental das crianças em Gaza concluiu que o seu bem-estar psicossocial tinha "diminuído dramaticamente para níveis alarmantes".

As crianças ouvidas pela agência humanitária "falaram de medo, nervosismo, ansiedade, stress e raiva, e listaram problemas familiares, violência, morte, pesadelos, pobreza, guerra e a ocupação, incluindo o bloqueio, como as coisas de que menos gostaram nas suas vidas".

 

 

BBC NEWS BRASIL

ISRAEL - Uma das quatro reféns soltas pelo Hamas desde que o grupo terrorista invadiu o território israelense, em 7 de outubro, Yocheved Lifshitz, 85, descreveu na terça-feira (24) sua experiência durante os 17 dias que passou em cativeiro na Faixa de Gaza.

"Passei pelo inferno", disse ela à imprensa em um hospital de Tel Aviv, ainda visivelmente cansada. Ela ressaltou, porém, que foi bem tratada durante o período, e seu relato indica que a facção mantém uma operação estruturada, que inclui médicos, paramédicos e seguranças.

Ela e Nurit Cooper, 79, foram soltas na segunda-feira (23) após negociações mediadas pelo Qatar e pelo Egito. Apenas outras duas pessoas da cifra dos mais de 200 indivíduos sequestrados divulgada por Tel Aviv foram libertadas desde o início da guerra -as americanas Judith e Natalie Raanan, mãe e filha, em 20 de outubro.

Lifshitz é moradora de Nir Oz, um dos kibutzim próximos à fronteira com Gaza atacados pelos terroristas em sua incursão ao território do início do mês. Segundo a Kan, emissora pública israelense, acredita-se que um terço dos 400 residentes do kibutz foram mortos ou sequestrados na data. Autoridades de Israel não confirmaram o número, mas estimam que cerca de 1.400 de seus cidadãos morreram durante o ataque.

A israelense contou que a chegada dos terroristas a Nir Oz pegou os moradores de surpresa. "Invadiram nossas casas. Agrediram as pessoas e sequestraram outras, idosas ou jovens, sem distinção." Ela foi uma das sequestradas, e conta que foi praticamente jogada sobre uma moto que a levou até um local próximo da fronteira com Gaza.

"Minhas pernas estavam de um lado e o resto do meu corpo, de outro" durante a viagem, disse Lifshitz, acrescentando que teve seu relógio e joias roubadas durante o percurso. "Bateram em mim. Não quebraram minhas costelas, mas doeu, e fiquei com dificuldade para respirar."

Já dentro de Gaza, o grupo de reféns foi levado à rede de túneis subterrâneos construída pelo Hamas. Acredita-se que o local, que a israelense descreve como uma "teia de aranha", sirva de esconderijo para membros da facção e armamentos.

Lifshitz diz ter andado por quilômetros debaixo da terra até chegar a um grande salão subterrâneo onde havia cerca de 25 pessoas. Ela e outros quatro moradores de Nir Oz foram então separados e postos em uma sala diferente. Cada um deles tinha um guarda próprio, que os vigiava 24 horas por dia, e um médico visitava o grupo dia sim, dia não.

"Se não tinham exatamente o mesmo remédio, eles nos traziam um equivalente. E eles cuidaram bem dos feridos", disse ela. "Quando chegamos lá, eles antes de tudo disseram que acreditavam no Alcorão e que não pretendiam nos machucar."

Lifshitz contou que, além dos medicamentos, seus sequestradores ainda forneceram produtos de higiene. Ela e seus companheiros de cárcere eram alimentados com as mesmas provisões escassas que seus guardas recebiam: uma única refeição diária de pão árabe, dois tipos de queijo e pepino.

A israelense foi entregue pelo próprio Hamas à Cruz Vermelha na segunda-feira, mas não está claro se era o próprio grupo ou outra das facções palestinas que a manteve como refém nas últimas semanas. Um vídeo documentando a soltura dela, filmado e divulgado por terroristas, a mostra cumprimentando um de seus sequestradores, cujo rosto estava coberto por uma máscara, e repetindo a palavra hebraica "shalom", que significa tanto adeus como paz.

Questionada sobre porque ela fez aquilo pela agência de notícias Reuters, ela respondeu que os sequestradores haviam tratado os reféns com gentileza e satisfeito todas as suas necessidades.

Seu neto, Daniel Lifshitz, explicou à mesma agência que a avó é ativista e atuava ajudando palestinos de Gaza a receberem tratamentos médicos em Israel, encontrando-os na principal fronteira entre o Estado judeu e o território palestino e levando-os de carro até hospitais.

Ele também afirmou que sua avó permanecerá no hospital por enquanto, acrescentando que ela "precisará de muito tempo para se recuperar disso, mesmo parecendo forte." Tanto o marido de Lifshitz, Oded, 83, quanto o marido de Cooper, Amiram, 85, continuam detidos em Gaza segundo as informações disponíveis.

 

 

FOLHAPRESS

ISRAEL - Pelo menos 140 pessoas foram mortas na Faixa de Gaza numa nova noite de bombardeamentos israelitas, informou nesta terça-feira (24) o grupo terrorista Hamas, que na véspera libertou duas mulheres raptadas no seu ataque contra Israel em 7 de outubro.

Desde o sangrento dia 7 de outubro, o exército israelense tem bombardeado incessantemente a Faixa de Gaza para preparar uma eventual operação terrestre contra este estreito e denso enclave palestino.

“Mais de 140 pessoas foram mortas e centenas ficaram feridas em massacres cometidos por ataques de ocupação”, afirmou o governo do Hamas no território.

O grupo afirma que mais de 5.000 pessoas foram mortas pelos bombardeamentos israelenses contra a Faixa de Gaza, incluindo mais de 2.000 crianças.

Do outro lado, as autoridades de Israel estimam que mais de 1.400 pessoas morreram no seu território às mãos do Hamas, a maioria delas civis baleados, mutilados ou queimados no primeiro dia do ataque. Entre os mortos estão mais de 300 soldados.

Durante o ataque, os combatentes islâmicos também fizeram cerca de 220 reféns. O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, exigiu na segunda-feira (23) a libertação de todos eles para poder discutir uma trégua na guerra.

“Os reféns precisam ser libertos, então poderemos conversar”, disse Biden.

Na sexta-feira (20), o Hamas libertou dois americanos e na segunda-feira fez o mesmo com duas idosas israelenses, que chegaram na manhã de terça-feira a um centro médico em Tel Aviv onde os seus familiares os esperavam.

O Hamas tomou a decisão “por razões humanitárias imperiosas”, graças à mediação do Catar e do Egito.

O gabinete do primeiro-ministro de Israel identificou os libertados como Yocheved Lifschitz, 85, e Nourit Kuper, 79, originários do Kibutz Nir Oz, onde foram raptadas juntamente com os seus maridos, que ainda estão detidos.

 

 

 

por AFP | Do R7

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