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ISRAEL - O Exército de Israel declarou na segunda-feira (20) que suas tropas na Faixa de Gaza prenderam "mais de 300 terroristas" e extraíram informações importantes deles, incluindo a localização de túneis, esconderijos de armas e informações sobre as táticas do grupo terrorista palestino Hamas.

"Até o momento, prendemos mais de 300 membros de organizações terroristas durante a operação terrestre [na Faixa de Gaza], que foram levados para o território israelense para posterior interrogatório. As informações que surgem do interrogatório de terroristas são muito valiosas, pois levam à eliminação de milicianos e à preservação da segurança de nossas forças", relatou o porta-voz militar israelense em comunicado.

O texto detalha que, durante os interrogatórios, os milicianos capturados "forneceram a localização de túneis subterrâneos e depósitos de armas dos terroristas, além de expor os métodos de ataque do inimigo e seus esforços para se assimilarem à população civil".

Além disso, o Exército também observou que as informações obtidas levaram à identificação de mais de 300 novos alvos na Faixa de Gaza e à eliminação de outros cem.

Um militar de alta patente explicou nesta segunda-feira, durante uma videoconferência, que esses interrogatórios deram às forças "muitas informações que elas não tinham antes e novas maneiras de operar".

O oficial também informou que a ofensiva israelense causou baixas significativas em muitos dos 24 batalhões nos quais, segundo ele, o braço armado do Hamas está dividido e estimou em "alguns milhares" o número de terroristas mortos na Faixa de Gaza desde o início da guerra, sem fornecer números específicos.

Israel declarou guerra ao Hamas em 7 de outubro, após um ataque do grupo terrorista que incluiu disparos de foguetes e a infiltração de cerca de 3.000 milicianos que massacraram cerca de 1.200 pessoas e sequestraram mais de 240.

Os militares israelenses contra-atacaram imediatamente com forças aéreas e navais e, desde o final de outubro, também com uma ofensiva terrestre, durante a qual 66 soldados foram mortos.

Em 45 dias de guerra, a ofensiva israelense deixou mais de 13.000 mortos na Faixa de Gaza, de acordo com o Ministério da Saúde local, que estima, no entanto, que, devido a milhares de pessoas sob os escombros, o número de mortos já supera 16.000.

Além disso, há dezenas de milhares de feridos, principalmente crianças, mulheres e idosos, assim como mais de 1,7 milhão de pessoas deslocadas — mais de dois terços da população total — que vivem em meio a uma grave crise humanitária devido à escassez de água, alimentos, eletricidade, medicamentos e combustível.

 

 

por AFP

ISRAEL - O embaixador de Israel na ONU rejeitou na quinta-feira a resolução aprovada pelo Conselho de Segurança que apela a pausas e corredores humanitários urgentes e alargados em Gaza, argumentando que a medida "está desligada da realidade e sem significado".

"Independentemente do que o Conselho decida, Israel continuará a agir de acordo com a lei internacional, enquanto os terroristas do hamas nem sequer lerão a resolução, muito menos a cumprirão", escreveu Gilad Erdan na plataforma X (antigo Twitter).

De acordo com o diplomata, Israel "continuará a agir até que o hamas seja destruído e os reféns sejam devolvidos".

"É lamentável que o Conselho continue a ignorar, a não condenar, ou mesmo a mencionar, o massacre levado realizado pelo hamas em 07 de outubro, que conduziu à guerra em Gaza. É realmente vergonhoso", acrescentou Erdan.

A estratégia do hamas, de acordo com o embaixador de Israel, consiste "em deteriorar deliberadamente a situação humanitária na Faixa de Gaza e aumentar o número de vítimas palestinas, a fim de motivar a ONU e o Conselho de Segurança a travar Israel", mas "isso não vai acontecer", assegurou.

O Conselho de Segurança das Nações Unidas aprovou hoje uma resolução que "apela a pausas e corredores humanitários extensos e urgentes durante um número suficiente de dias" para permitir a entrega de ajuda humanitária aos civis em Gaza.

A resolução, da autoria de Malta, recebeu 12 votos a favor e três abstenções: Estados Unidos, Reino Unido e Rússia.

Os Estados Unidos e o Reino Unido justificaram a sua abstenção com o fato de a resolução não condenar claramente os ataques terroristas do hamas.

A resolução tem um forte ângulo humanitário, com especial destaque para a situação das crianças em Gaza.

O texto, que enfatiza a situação das crianças em quase todos os parágrafos, "exige que todas as partes respeitem as suas obrigações ao abrigo do direito internacional, especialmente no que diz respeito à proteção dos civis, em particular das crianças".

Também "apela" à "libertação imediata e incondicional de todos os reféns detidos pelo Hamas e outros grupos, especialmente crianças".

Apesar das resoluções do Conselho de Segurança serem vinculativas, isso não impede que alguns países as ignorem.

Em resposta à adoção desta resolução, o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros israelense instou o Conselho de Segurança e a comunidade internacional a exigir "a rápida libertação de todos os reféns israelenses, conforme estipulado na resolução".

"Não há espaço para tréguas humanitárias prolongadas enquanto 239 raptados estiverem nas mãos de terroristas do Hamas", argumentou o porta-voz, Lior Haiat, na plataforma X.

Para o analista Richard Gowan, do International Crisis Group (ICG), apesar de o Conselho de Segurança ter conseguido superar um bloqueio de 40 dias acerca da guerra em Gaza e adotar uma resolução sobre o assunto, a medida provavelmente não terá qualquer impacto significativo.

"O Conselho de Segurança levou um mês para adotar uma resolução (...), mas temo que isto seja principalmente um dispositivo para aliviar tensões", escreveu o analista, também na plataforma X.

Gowan recordou que o Conselho de Segurança também apelou a um cessar-fogo em guerras desde os Balcãs à Síria "com pouco ou nenhum impacto".

"A resolução foi redigida de uma forma que não coloca nenhuma pressão política real sobre Israel, mas os Estados Unidos provavelmente instarão Israel a mostrar mais flexibilidade nas questões de ajuda para satisfazer a opinião global", disse Gowan à agência Associated Press (AP).

"O conselho não passará deste texto para um apelo a um cessar-fogo, a menos que os fatos mudem significativamente no terreno", avaliou ainda.

 

 

POR NOTÍCIAS AO MINUTO BRASIL

ISRAEL - As Nações Unidas denunciaram nesta segunda-feira (13) pelo menos 137 ataques a instalações de saúde na Faixa de Gaza desde o início da guerra entre Israel e o Hamas, em 7 de outubro.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), os ataques causaram a morte de 521 pessoas, incluindo 16 trabalhadores humanitários, e deixaram feridos quase 700 civis, entre pacientes e profissionais de saúde.

"Os ataques a instalações médicas e civis são inaceitáveis e constituem uma violação do direito e das convenções internacionais humanitárias e de direitos humanos", afirmou a OMS.

A organização disse ainda ter ficado "horrorizada" com os recentes ataques contra o Hospital Al Shifa, o maior de Gaza, o Hospital Pediátrico Al Rantissi Nasser e o Hospital Al Quds.

"Muitas pessoas morreram, incluindo crianças", afirmou a OMS.

A organização também recebeu relatos de mortes de "bebês prematuros e recém-nascidos que estavam recebendo suporte vital" devido a cortes de energia e esgotamento de combustível.

Diante desta escassez, também de água e de suprimentos médicos básicos, "a vida de todos os pacientes está em risco", segundo a OMS.

A organização lembrou que mais da metade dos hospitais da Faixa de Gaza estão fora de serviço e que os que permanecem em funcionamento só podem fornecer serviços de emergência mínimos.

"O mundo não pode permanecer em silêncio enquanto os hospitais, que deveriam ser refúgios seguros, são transformados em cenários de morte, devastação e desespero", afirmou a OMS.

A organização apelou a uma "ação internacional decisiva" para implementar a interrupção imediata dos bombardeios na Palestina.

 

 

POR NOTÍCIAS AO MINUTO BRASIL

ISRAEL - Oito palestinos morreram nesta quinta-feira (9) durante uma incursão do Exército israelense em Jenin, norte da Cisjordânia ocupada, de acordo com um novo balanço divulgado pelo Ministério da Saúde do território palestino.

Além disso, 14 palestinos ficaram feridos, segundo a mesma fonte. O balanço anterior era de sete mortos e seis feridos.

Os combates intensos prosseguiam durante a tarde, segundo um correspondente da AFP, que relatou um ataque de avião das Forças Armadas israelenses, várias fortes explosões e tiros.

A agência oficial palestina WAFA afirmou que “um importante contingente do Exército de ocupação” fez uma incursão em vários eixos em Jenin, bastião dos grupos armados no norte da Cisjordânia, ocupada desde 1967 por Israel.

De acordo com o Crescente Vermelho Palestino, uma de suas socorristas, identificada como Sabreen Obeidi, foi “baleada nas costas”.

“Isto ocorreu quando uma ambulância do Crescente Vermelho palestino foi atacada durante uma incursão das forças de ocupação no acampamento de refugiados de Jenin”, escreveu a organização na rede social X.

O Exército israelense declarou, nesta quinta, que suas forças operavam em Jenin, mas não deu mais detalhes.

De acordo com o Ministério da Saúde palestino, desde o início da guerra deflagrada em 7 de outubro pelo ataque mortal do Hamas em Israel, pelo menos 170 palestinos foram mortos na Cisjordânia por soldados, ou por colonos israelenses.

O Exército israelense afirma ter detido mais de 1.000 palestinos afiliados ao Hamas desde 7 de outubro na Cisjordânia.

 

 

AFP

EGITO - O grupo terrorista Hamas escondeu alguns de seus integrantes em ambulâncias que transportavam feridos da Faixa de Gaza para o posto de fronteira de Rafah, levando o Egito a fechar novamente a passagem inclusive para estrangeiros autorizados a usá-la.

Com isso, as 34 pessoas à espera de repatriação ao Brasil em Gaza encaram mais um possível adiamento. Elas já não haviam sido incluídas na sexta leva de permissões para deixar o território na manhã de quarta-feira (8), que tinha favorecidos da Ucrânia (228 cidadãos), Filipinas (107), Estados Unidos (100), Alemanha (75), Romênia (51) e Canadá (40).

O incidente, segundo pessoas com conhecimento do assunto em Tel Aviv e no Cairo, irritou ambos os governos. Eles vêm coordenando esforços para a retirada de feridos mais graves na campanha israelense contra o Hamas, que governa Gaza desde 2007 e iniciou uma guerra contra o Estado judeu há um mês.

No sábado (4), o Egito já havia suspendido a passagem após Israel alvejar uma ambulância sob a alegação de que ela transportava terroristas. O Hamas nega, e diz que 15 civis morreram na ação. Seja como for, costurou-se um novo acordo e, a partir da segunda (6), as ambulâncias passaram a ser acompanhadas pelo Crescente Vermelho/Cruz Vermelha na região.

Na terça (7), as listas com autorizações para estrangeiros voltaram a ser emitidas. Ainda não está claro o momento em que foi notada a presença de infiltrados do Hamas entre os feridos nesta quarta, mas o clima azedou novamente naquilo que o Departamento de Estado dos EUA chamou de "incidente de segurança".

O embaixador de Israel no Brasil, Daniel Zohar Zonshine, divulgou uma nota aludindo à questão na tarde desta quarta, sem citar detalhes do episódio. "O Hamas está fazendo uso cínico da população civil estrangeira no meio da guerra e impediu estrangeiros de saírem", afirmou.

O comunicado visava responder a críticas da esquerda de que as ações do Estado judeu seriam retaliações ao Brasil por sua conduta à frente do Conselho de Segurança da ONU em outubro. No período, Brasília buscou soluções de consenso que desagradaram Israel.

"O Estado de Israel está empregando esforços para evacuar todos os estrangeiros de 20 países diferentes e aumentar a cota de forma a compensar o atraso causado pelo Hamas", afirmou. Seu relato bate com outros feitos por pessoas na região.

Tudo indica que a suspensão pode cair já nesta quinta (9). Mesmo assim, o anúncio de que o Brasil estava fora da lista foi particularmente dolorido para o grupo sob proteção do Itamaraty, como o comerciante de São Paulo Hasan Rabee, 30, que na véspera havia postado no Instagram uma mensagem otimista, prevendo sua saída para esta quarta.

Ele aparentemente se baseava na promessa feita pelo chanceler israelense, Eli Cohen, a seu colega brasileiro, Mauro Vieira, na sexta (3). O problema, contudo, foi o fechamento da fronteira no sábado.

Ao todo, contando o anúncio desta quarta, cerca de 4.100 pessoas já receberam os passes para sair por Rafah, mas não os brasileiros.

O fato é que as autorizações são complexas, passando por quatro países com voz final do Egito, e o Brasil não é exatamente um ator regional importante. Considerando o prazo dado por Cohen, é possível especular que a solução para a situação dos brasileiros seja encontrada no fim desta semana, caso o contexto volte ao normal.

Os refugiados brasileiros estão em dois grupos, um de 18 em Rafah e outro, de 16, em Khan Yunis, a 10 km de lá. Eles relatam dificuldades diárias para viver, e os bombardeios de Israel seguem constantes em ambas as cidades.

Enquanto isso, a Embaixada do Brasil no Cairo prepara a recepção aos refugiados, que receberão atenção médica antes de embarcar no voo de volta em um VC-2, a versão de transporte presidencial do Embraer-190. O avião está no Cairo.

Até esta semana, foram repatriados na crise 1.410 brasileiros e 3 bolivianos de Israel, além de 32 brasileiros da Cisjordânia -a outra metade do Estado palestino que nunca veio à luz de forma plena após os acordos de Oslo, em 1993. Em 2007, o Hamas tomou Gaza para si, cristalizando a divisão entre os palestinos da região.

 

 

IGOR GIELOW (FOLHAPRESS)

ISRAEL - O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu disse que as forças de segurança de Israel destruíram bases do Hamas em Gaza.

Netanyahu disse que Israel está atacando o grupo extremista "onde nunca pensaram que faríamos". O primeiro-ministro concedeu uma entrevista coletiva em Tel Aviv na tarde de terça-feira (7), quando a guerra completa um mês.

Segundo o primeiro-ministro, as forças israelenses "destruíram a sede, os túneis e as bases do Hamas". Ainda segundo ele, "muitos terroristas" foram mortos: "Destruiremos completamente a capacidade do Hamas de liderar Gaza", garantiu.

"A cidade de Gaza está agora cercada e as Forças de Sedurança de Israel estão agindo dentro da cidade", revelou.

"O Hamas está agora a descobrir que estamos a chegar a lugares que nunca imaginaram que iríamos", disse Benjamin Netanyahu.

Netanyahu também voltou a negar uma possibilidade de cessar-fogo sem que o grupo extremista libere reféns. E acrescentou que "Israel não vai parar".

 

 

 

POR FOLHAPRESS

ISRAEL - A ONU informou que ao menos uma criança é morta a cada dez minutos em Gaza desde o início da guerra entre Israel e Hamas.

A cada dez minutos pelo menos duas crianças também são feridas na região, segundo dados divulgados pela agência da ONU para refugiados palestinos, UNRWA (na sigla em inglês).

O Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância) tem cobrado um cessar-fogo em Gaza. A organização tem levado suprimentos para a região, mas ressalta que "as necessidades são imediatas e imensas em termos de água, alimentos, medicamentos, combustível e bens e serviços essenciais".

 

 

POR FOLHAPRESS

ISRAEL - Resgatar os reféns sequestrados pelo Hamas é o objetivo primordial de Israel neste momento. Para tal, o exército israelense vem apostando em diferentes estratégias. Estas vão desde bombardeios incessantes à Faixa de Gaza, ofensivas em menor escala no Líbano — aliado do grupo terrorista palestino —, o cerco total do enclave e até mesmo a menção de uma bomba nuclear, feita pelo ministro israelense de extrema-direita Amichai Eliyahu, no domingo (5).

A declaração de Eliyahu foi repudiada pelo primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, que suspendeu o ministro de participar das reuniões governamentais. Segundo o premiê, "as declarações do ministro Amihai Eliyahu não são baseadas na realidade", e o Estado age de acordo com regras internacionais para evitar ferir inocentes na guerra. O ministro da Defesa israelense, Yoav Gallant, também condenou a fala de Eliyahu.

Apesar de ter repreendido o ministro, Netanyahu vem sendo duramente criticado pela comunidade internacional pelos contínuos bombardeios em Gaza desde 7 de outubro — uma resposta ao ataque-surpresa do Hamas no sul de Israel que deixou 1.400 mortos. De acordo com dados do Ministério da Saúde do Hamas divulgados no domingo (5), os ataques ao território palestino vitimaram ao menos 9.970 palestinos até o momento.

Embora haja uma crise humanitária iminente em Gaza, amigos e familiares dos reféns se opõem a um cessar-fogo, em coerência com Netanyahu. No último dia 30 de outubro, o primeiro-ministro descartou qualquer possibilidade de um armistício no território palestino, o que significaria, segundo ele, uma "rendição ao Hamas". O chefe da Diplomacia dos Estados Unidos, Anthony Blinken, também se opõe a um cessar-fogo, mas defende uma pausa humanitária em áreas específicas para permitir a entrega de ajuda ou outras atividades humanitárias.

Em paralelo aos bombardeios, o Exército de Israel deu início a uma incursão terrestre, que chega ao nono dia nesta segunda-feira (6) e tende a se intensificar nos próximos dias, com o objetivo de resgatar todos os reféns. Na quinta-feira (2), as forças israelenses anunciaram que a Cidade de Gaza, a maior da região, foi totalmente cercada.

Em discurso inflamado no sábado (4), um militar israelense prometeu a uma multidão de soldados que Israel conquistaria a Faixa de Gaza e o Líbano, acrescentando que o último mês de guerra foi o "mais feliz" da vida dele, com exceção das cenas de horror de 7 de outubro. A fala foi aplaudida pelos colegas, com alguns apelando à "conquista de Gaza". Posteriormente, o homem foi chamado para esclarecimentos com seus comandantes.

Em paralelo aos bombardeios, o Exército de Israel deu início a uma incursão terrestre, que chega ao nono dia nesta segunda-feira (6) e tende a se intensificar nos próximos dias, com o objetivo de resgatar todos os reféns. Na quinta-feira (2), as forças israelenses anunciaram que a Cidade de Gaza, a maior da região, foi totalmente cercada.

Em discurso inflamado no sábado (4), um militar israelense prometeu a uma multidão de soldados que Israel conquistaria a Faixa de Gaza e o Líbano, acrescentando que o último mês de guerra foi o "mais feliz" da vida dele, com exceção das cenas de horror de 7 de outubro. A fala foi aplaudida pelos colegas, com alguns apelando à "conquista de Gaza". Posteriormente, o homem foi chamado para esclarecimentos com seus comandantes.

Centenas de caminhões com ajuda humanitária entraram em Gaza pela passagem fronteiriça de Rafah nas últimas semanas. Apesar disso, Israel impediu a entrega de combustível no território palestino, alegando que isso poderia beneficiar o Hamas. A escassez de combustível já levou ao fechamento de vários hospitais, entre eles a única unidade oncológica do território palestino.

Na falta de medicamentos, os poucos hospitais que ainda funcionam estão realizando procedimentos sem anestesia. No Al-Shifa, bombardeado por Israel nesta sexta-feira (3), os profissionais descreveram as condições de trabalho como "catastróficas".

A falta de combustível também coloca em risco a vida de pelo menos 120 bebês prematuros que estão em incubadoras. Assim que os geradores pararem, os recém-nascidos poderão morrer em questão de poucos minutos.

 

 

Do R7

PARIS - A ministra das Relações Exteriores da França, Catherine Colonna, reiterou neste domingo os apelos por uma “trégua humanitária imediata” em Gaza, que ela disse ser capaz de levar a um cessar-fogo, acrescentando que muitos civis morreram em ataques israelenses.

Colonna disse durante uma conferência de imprensa conjunta com o primeiro-ministro e ministro dos Negócios Estrangeiros do Qatar, Mohammed bin Abdulrahman Al Thani, em Doha, que escolas, hospitais, trabalhadores humanitários e jornalistas devem ser protegidos.

Israel diz que tem como alvo o Hamas e que o grupo islâmico palestiniano está a usar os residentes como escudos humanos.

Colonna acrescentou que uma conferência humanitária internacional, a ser organizada pela França em 9 de novembro, cobrirá o respeito pelo direito internacional, necessidades básicas como saúde, água, energia e alimentos, e apelará por ações concretas para os civis em Gaza.

 

 

Reportagem de Layli Foroudi / REUTERS

ISRAEL - Citado pela AFP, um responsável da administração dos pontos de passagem fronteiriços na Faixa de Gaza disse que "nenhum portador de passaporte estrangeiro poderá sair da Faixa de Gaza antes de os feridos poderem ser transportados para a passagem de Rafah", na fronteira com o Egito.

Uma fonte dos serviços de segurança egípcios adiantou que nenhum ferido ou portador de passaporte estrangeiro chegou hoje a Rafah.

Segundo a fonte, as travessias foram suspensas após o bombardeamento de ambulâncias que transportavam feridos em direção à passagem fronteiriça com o Egito.

Fontes do Hamas avançaram que Israel recusou autorizar a saída para o Egito de numerosos feridos, cujos nomes constavam numa lista enviada às autoridades egípcias.

O movimento islamita Hamas, que governa a Faixa de Gaza, território palestiniano, lançou em 07 de outubro um ataque sem precedentes contra Israel, causando a morte de mais de 1.400 pessoas e fazendo 241 reféns, segundo as autoridades israelitas.

Israel tem retaliado com ataques contra Gaza, que já mataram mais de nove mil pessoas, de acordo com o Ministério da Saúde administrado pelo Hamas.

 

 

POR NOTÍCIAS AO MINUTO BRASIL

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