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RIO DE JANEIRO/RJ - Um levantamento do Instituto Nacional de Cardiologia (INC) mostra que, entre 2008 e 2022, o número de internações por infarto aumentou no Brasil. Entre os homens, a média mensal passou de 5.282 para 13.645, alta de 158%. Entre as mulheres, a média foi de 1.930 para 4.973, aumento de 157%.

O estudo leva em consideração dados do Sistema de Internação Hospitalar do Datasus, do Ministério da Saúde. Por isso, cobre todos os pacientes brasileiros que usam os serviços do Sistema Único de Saúde (SUS), seja nos hospitais públicos ou nos privados que têm convênios. Isso representa de 70% a 75% de todos os pacientes do país.

Alguns fatores aumentam os riscos de infarto, informa o Instituto Nacional de Cardiologia. “O infarto do miocárdio acontece em populações mais idosas. E sabemos também do aumento da prevalência da obesidade na população brasileira”, explica a diretora-geral do INC, Aurora Issa.

Segundo Aurora, o frio também aumenta as chances de infarto. Dados do INC indicam que os casos são mais frequentes durante o inverno. No ano passado, o número de infartos nessa estação foi 27,8% maior em mulheres e 27,4% maior em homens na comparação com o verão.

“O frio leva à contração dos vasos [sanguíneos]”, diz a especialista. “A pessoa que tem um infarto, na maioria das vezes, já tem a placa de gordura nas artérias. O que leva ao infarto é uma inflamação na placa e a formação de um trombo em cima dessa placa. As infecções, muitas vezes, são um gatilho para a inflamação.”

As doenças cardiovasculares são a principal causa de morte entre homens e mulheres no Brasil. Entre 2017 a 2021, 7.368.654 pessoas morreram por esse motivo no país. De acordo com o INC, as principais formas de prevenção são a prática de exercícios físicos e a alimentação balanceada.

 

 

Por Rafael Cardoso – Repórter da Agência Brasil

 Infarto em jovens tem maior probabilidade de resultar em morte visto que menor desenvolvimento da chamada circulação colateral contribui para o cenário

 


SÃO PAULO/SP - Apesar dos avanços tecnológicos e da ciência, a precariedade do estilo de vida adotado por boa parte dos brasileiros tem contribuído para o número crescente de jovens acometidos por infartos nos últimos anos. De acordo com um levantamento da Sociedade Brasileira de Cardiologia, as doenças cardiovasculares representam a principal causa de morte no Brasil, registrando mais de 1100 mortes por dia, cerca de 46 por hora.

Com a pandemia de Covid-19, o cenário tende a ganhar um novo fator além do tabagismo, a hipertensão, a dislipidemia, a obesidade, o sedentarismo, o estresse e até o diabetes,  conforme alerta o cardiologista Dr. Roberto Yano. O médico explica que o coração é irrigado pelas artérias coronárias direita e esquerda. A coronária esquerda ainda se divide em artéria descendente anterior e artéria circunflexa. Todas essas coronárias possuem diversos ramos colaterais que tendem a ficar mais desenvolvidos com o passar dos anos. 

“Quando o idoso infarta uma artéria do coração, as outras artérias, ou seus ramos, podem dar conta de suprir o entupimento ocorrido. Porém, quando o paciente tem menos de 40 anos, o fato da circulação colateral não ser tão desenvolvida, quando uma artéria é entupida, os ramos colaterais das outras artérias não dão conta de suprir a região afetada de forma eficaz, facilitando a necrose e morte de toda aquela região afetada”, explica o cardiologista

A primeira hora é crucial para que o infarto não seja fatal visto que a agilidade nos primeiros socorros e o tempo para o restabelecimento do fluxo de sangue ao coração são fatores que determinam o futuro do paciente. “Tempo é músculo!”, diz o cardiologista. Quanto mais tempo se leva para abrir uma artéria coronária entupida, maior o risco de evoluir para insuficiência cardíaca, arritmias graves e até a morte. 

Independentemente da idade, os sintomas se mantêm parecidos, dor no peito, em aperto ou queimação, que pode irradiar para a mandíbula ou para o braço esquerdo, ou até para a região do estômago. Pode ser acompanhada de sudorese fria, falta de ar, e o quadro tem duração maior que 20 minutos. “Esses ainda são os sintomas mais clássicos para o infarto, seja em jovens ou em idosos. Sendo assim, manter o seguimento clínico com seu cardiologista, realizar os exames de rotina e se atentar a um estilo de vida saudável, ajudam a prevenir o problema, em qualquer idade”, diz o Dr. Roberto.

Apesar das semelhanças nos sintomas, o tratamento de ambas as doenças se difere totalmente. Tratar um quadro de angina ou infarto, como se fosse uma crise de ansiedade, por exemplo, pode ser fatal

 

SÃO PAULO/SP - Dor no peito, palpitação, falta de ar, tontura. Os sintomas comuns às crises de ansiedade também podem ser um aviso de que a saúde do coração não está bem. O Brasil é o país mais ansioso do mundo segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS). São cerca de 18,6 milhões de brasileiros (9,3% da população) que convivem com o transtorno.

Da mesma forma, as doenças cardiovasculares também são muito comuns no país, causando o dobro de mortes que aquelas relacionadas a todos os tipos de câncer juntos, conforme aponta a Sociedade Brasileira de Cardiologia.

Com incidências tão altas, não é incomum que pacientes cheguem ao pronto-socorro acreditando que estão sofrendo um infarto mesmo sem nenhum problema do coração.

“É importante lembrar que a ansiedade deve ser um diagnóstico de exclusão. Por isso, apenas um cardiologista, por meio da anamnese, exame físico e exames complementares, poderá descartar que o paciente realmente não está infartando”, alerta o médico.

Geralmente a dor causada pelo infarto começa no meio do peito e pode irradiar para outros locais como braço esquerdo e mandíbula, gerando sensação de aperto ou queimação. Enquanto nas crises de ansiedade, a dor tende a se concentrar no centro do peito, geralmente se iniciando após estresse ou nervosismo. Lembrando novamente que cada caso é um caso e existem situações em que o paciente está infartando e a dor no peito pode não estar presente. Por isso a avaliação rápida e precisa do cardiologista se faz necessária.

Além da ansiedade, outros quadros como a esofagite, por exemplo, podem gerar dores no peito. Por isso, em caso de dúvida, o ideal é procurar um cardiologista e realizar toda a triagem e exames para descartar doenças cardiovasculares, aconselha o Dr. Roberto Yano.

SÃO PAULO/SP - Maurício Manieri, de 50 anos, precisou ser internado na UIT após sofrer um infarto nesta segunda-feira (14). Segundo informações da revista Quem, o cantor está sendo atendido em um hospital de São Paulo.

Iza Stein, esposa de Manieri, postou no Stories do Instagram uma mensagem sobre fé acompanhada da música “Rara Calma”, do Rosa de Sauron em parceria com o marido.

O consagrado artista ficou muito conhecido nos anos 90 ao emplacar hits como ‘Bem Querer’, ‘Minha Menina’, ‘Te Quero Tanto’ e ‘Pensando Em Você’, entre outros.

 

 

*Por: ISTOÉ GENTE

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