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BRASIL - Com uma meta de restaurar 12 milhões de hectares de áreas desmatadas até 2030, o Brasil tem um desafio enorme para resolver em apenas nove anos. É o que indica um estudo inédito que buscou levantar projetos de restauração já em desenvolvimento em todo o País. Ele mapeou a existência de somente cerca de 66 mil hectares sendo restaurados ativamente com árvores nativas – o que representa 0,55% do compromisso.

O dado faz parte do novo Observatório da Restauração e Reflorestamento, uma iniciativa que será lançada nesta terça-feira, 9, pela Coalizão Brasil Clima, Florestas e Agricultura – rede que reúne representantes do agronegócio, dos principais bancos do País, da academia e do ambientalismo.

O grupo pondera que o levantamento (com dados de campo georreferenciados e tecnologia de monitoramento via satélite), ainda subestimado, é só um primeiro esforço de mapear esses projetos e que o número real é bem maior – certamente existem muitos outros que ficaram abaixo do radar e a ideia é que ele continue sendo alimentado com o tempo. Mas já começa a suprir uma lacuna que até então não existia e dá uma noção da necessidade de mais ações e também da oportunidade econômica.

Uma pesquisa divulgada no ano passado pelo WRI-Brasil, um dos parceiros do observatório, indicou a restauração florestal como um caminho para uma retomada verde da economia do País por ser um instrumento para geração de emprego e renda. O trabalho calculou um retorno de US$ 2,39 para cada dólar investido para a restauração com árvores nativas em um período de 20 anos.

O observatório tem como objetivo mostrar o que já está sendo feito, a fim de estimular novos projetos e parcerias, mas também apontar onde estão os principais gargalos e vazios no País. De acordo com Laura Lamonica, coordenadora de Relações Institucionais da coalizão, além de visibilidade para as iniciativas, a plataforma traz também transparência e confiabilidade nos dados de restauração em escala nacional.

Com o mapeamento vai ser mais fácil definir onde são os melhores lugares para fazer novas restaurações – de modo a, por exemplo, unir florestas que estão isoladas, fazer corredores ecológicos, contar com mão de obra que já foi formada, saber onde tem viveiro de mudas, banco de sementes, etc, e gerar incentivos para essas áreas –, explica Marcelo Matsumoto, especialista em sistema de informação geográfica do WRI-Brasil.

No futuro, a plataforma permitirá identificar os benefícios que os projetos estão gerando, como captura de carbono, melhora da qualidade do solo e água e geração de emprego e renda.

A maioria dos projetos de restauração mapeados até o momento pelo observatório está na Mata Atlântica (93%), sendo 38,7% desses no Estado de São Paulo. Na escala de municípios, porém, o que mais está restaurando é o Rio de Janeiro (3,3 mil hectares).

Essa desigualdade ocorre, por um lado, porque a Mata Atlântica é o bioma que foi mais desmatado no País – restam somente cerca de 12% de remanescentes da floresta original – e é onde mais ocorreram acordos com Ministério Público de ajustamento de conduta para cumprimento do Código Florestal.

Além disso, a nova plataforma começou a ser alimentada com informações de outras bases regionais, como a feita pelo Pacto pela Restauração da Mata Atlântica, hoje o mais organizado grupo do tipo. Mas os pesquisadores que organizaram o trabalho estimam que a maior parte dos projetos, nesse momento, deve estar na Amazônia, informação que eles pretendem obter rapidamente a partir do momento em que a plataforma estiver no ar.

Uma das motivações de criar o observatório, de acordo com Matsumoto, foi justamente a noção de que existem muitas iniciativas de restauração no País, mas elas são pequenas e isoladas, o que acaba sendo um entrave para que ganhem escala. Com o primeiro levantamento, a ideia é que agora essa base seja alimentada com outros projetos, de modo a ajudar a alavancar o processo para que o Brasil possa cumprir seus compromissos.

A meta de 12 milhões de hectares foi proposta pelo próprio governo federal, em 2015, como parte da contribuição oferecida pelo País junto ao Acordo de Paris – o esforço de praticamente todos os países do mundo para reduzir o aquecimento global. Além da manutenção de florestas, o replantio daquelas que foram devastadas é considerado uma das maneiras mais baratas e fáceis de retirar carbono da atmosfera – justamente o principal gás de efeito estufa.

 

Regeneração natural e florestas exóticas

O observatório traz ainda dois outros dados importantes para entender o contexto da restauração no Brasil. Foram mapeadas as áreas que passam por um processo de regeneração natural – uma pastagem abandonada, por exemplo, que voltou a ser floresta, e também projetos de reflorestamento para fins comerciais (grandes extensões de monocultura, em geral ocorrem com árvores exóticas para a produção de madeira, papel e celulose).

A regeneração natural responde pela maior fatia, de acordo com o mapeamento. São 10 milhões de hectares hoje no Brasil nessa situação – 96% na Amazônia. O dado foi obtido a partir da análise temporal de imagens de satélites do projeto MapBiomas, que revelam a mudança em áreas anteriormente degradadas. Já de plantio de exóticas são 9 milhões de hectares.

O primeiro dado chama atenção porque pode tanto ser um caminho interessante para ajudar o Brasil a cumprir suas metas, quanto um perigo de que essa recuperação se perca com o tempo. Somente com o dado do satélite não dá para saber neste momento se é um processo natural espontâneo, sem intervenção humana, ou um local que foi cercado propositadamente para deixar a floresta voltar. “Mas, diferentemente da restauração ativa, não temos segurança de que será mantida no longo prazo”, explica Matsumoto.

Por isso, a ideia é direcionar a atenção para essas áreas. Primeiramente para entender o que levou àquela regeneração (se trata-se de algo proposital, como uma mudança de comportamento, ou não). E depois para motivar os proprietários de terra a mantê-las assim, com incentivos econômicos, como o pagamento por serviços ambientais. “Queremos com essa iniciativa que as pessoas entendam a restauração como uma agenda positiva, que além de benefícios ambientais e climáticos, traz também geração de emprego e renda”, diz Laura.

Um outro trabalho do WRI-Brasil também divulgado no ano passado – Uma Nova Economia para uma Nova Era – estimou que a restauração de 12 milhões de hectares de vegetação nativa poderia gerar uma economia anual de R$ 4,7 milhões em produtos químicos no tratamento de água.

 

 

*Por: Giovana Girardi / ESTADÃO

SÃO PAULO/SP - Sabemos que o plástico tem sido um dos maiores inimigos da natureza durante os últimos tempos. E mesmo assim são consumidos bilhões de toneladas deles, inclusive nos mercados, onde são mais usados para sustentar os alimentos até a chegada em nossas casas. E de lá, essas sacolas são descartadas de maneira incorreta em destino ao ‘lixão’.

Acontece que essas sacolinhas têm alto custo ambiental: são produzidas a partir de petróleo e gás natural que são recursos naturais não-renováveis e por isso levam cerca de 450 anos para se decompor. Nesse tempo, elas aumentam a poluição, entopem bueiros, impedindo o escoamento das águas das chuvas, além de formarem uma camada plástica de impermeabilização no solo.

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Para isso foram criadas as sacolas sustentáveis, que além de serem personalizadas, geram menos impacto no meio ambiente. Essas ‘ecobags’ são feitas de pano ou de outros recursos como cortiça, bioplástico, material reciclável e as veganas, que são eticamente feitas por artesãos que recebem salários justos em fábricas limpas.

Esses exemplos de sacolas mostram que nossos hábitos precisam mudar e se direcionar também para sustentabilidade. Se conscientizar dos problemas ambientais e adquirir novas formas de consumo é o primeiro passo para gerar menos impacto no planeta e preservar nossa humanidade.

 

 

*Por: Izabela Machado / PaiPee

BELO HORIZONTE/MG - Um cachorro da raça boxer foi diagnosticado com coronavírus em Belo Horizonte. A descoberta foi feita por cientistas da Universidade Federal de Minas Gerais, que desenvolvem uma pesquisa financiada pelo CNPq e pelo Ministério da Saúde sobre o comportamento do vírus em animais.

O cão que testou positivo vive com uma família que estava contaminada com a covid-19. O animal não apresentou sintomas.

De acordo com o professor que coordena pesquisa, David Soeiro, do Laboratório de Epidemiologia e Controle de Doenças Infecciosas e Parasitárias do Instituto de Ciências Biológicas da UFMG, os resultados do estudo reforçam a ideia de que os animais podem ser contaminados no convívio com os humanos, e não o inverso.

Para pessoas contaminadas com a covid-19, o professor recomenda evitar dormir com os animais para não transmitir o vírus para eles.

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Este é o primeiro caso de animal de estimação diagnosticado com o coronavírus em Belo Horizonte, mas não é o único no Brasil.  Desde o início da pandemia, já foram confirmados 11 testes positivos de covid-19 já em animais. Além do cachorro em Belo Horizonte, foram infectados um gato em Cuiabá; quatro cães e um gato em Curitiba; dois gatos no Recife e um cão e um gato em Campo Grande.

Todos os casos foram notificados aos órgãos oficiais, como o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e a Organização Mundial de Saúde Animal.

Além de Belo Horizonte, outras cinco capitais integram a rede de estudo sobre as relações de transmissão do vírus entre pessoas e animais. São elas: Campo Grande (MS), Curitiba (PR), Recife (PE), São Paulo (SP) e Cuiabá (MT).

 

 

*Por: CATRACA LIVRE

MARAÚ/BA - Nada de clubinho infantil ou atividades especiais para as crianças. Na Pousada Lagoa do Cassange, na Península de Maraú, no sul da Bahia, os pequenos têm um propósito maior: a conexão direta com a natureza.

Os 50.000 m2 de área verde cercados por coqueirais, uma praia remota, um bosque e uma lagoa de águas calmas formam o cenário perfeito para pais e filhos reestabelecerem a relação com a natureza, tão comprometida pela vida nos centros urbanos.

Assim que chegam na pousada, as crianças encontram um extenso jardim onde podem correr livres, observar micos e passarinhos e descobrir as mais diversas flores, frutas e plantas.

A praia, em um trecho quase deserto, fica a poucos passos dos bangalôs e também oferece um espaço amplo para crianças e adultos brincarem juntos, pegando onda, fazendo castelinhos de areia, observando as tartarugas que nascem na primavera e no verão ou nadando nas piscininhas naturais que se formam nos dias de maré baixa.

O tempo ao ar livre também é especial para ressignificar as relações entre pais e filhos, aproximando-os de uma forma mais criativa e especial.

As viagens de imersão na natureza têm sido a grande tendência durante a pandemia com um movimento de retomada de valores essenciais como a saúde, o bem-estar e o cuidado com o planeta. De acordo com o programa Criança e Natureza, do Instituto Alana, “o contato com a natureza melhora todos os marcos mais importantes de uma infância saudável: imunidade, memória, sono, capacidade de aprendizado, sociabilidade, capacidade física – e contribui significativamente para o bem-estar integral das crianças e jovens”.

Observando que esses benefícios da conexão com a natureza são essenciais para as crianças da própria Península de Maraú, os sócios da Pousada Lagoa do Cassange entenderam que esse encontro deve se desenvolver de forma natural, para incentivar a criatividade, o lado lúdico e explorador e a colaboração entre os pequenos.

A natureza na Península de Maraú

Por isso, os atrativos para crianças na pousada não estão em estruturas artificiais ou luxuosas, mas no que o meio ambiente local apresenta. Como tudo na natureza, a diversão vai depender da época, tempo, estação e outros fatores. Entre setembro e março, é temporada de nascimento de tartarugas marinhas na Península de Maraú e, com sorte, é possível acompanhar alguns ninhos eclodirem bem na frente da pousada, com o monitoramento dos voluntários do projeto Coração de Tartaruga.

Os pequenos também têm a oportunidade de visitar e fazer colheitas na agrofloresta, em uma experiência de contato direto com os alimentos frescos e orgânicos que depois irão comer nas refeições. Caminhando por 300m pelo bosque a partir da pousada, encontramos a escondida Lagoa do Cassange, onde a criançada pode nadar livremente ou se aventurar em caiaques e pranchas de stand up paddle.

 

 

 

*Por Ana Duék, do blog Viajar Verde

*CATRACA LIVRE

Segundo o IBOPE, 77% dos brasileiros acreditam que ação humana é a maior responsável pelo aquecimento global

 

SÃO PAULO/SP - Na última quinta-feira (4), o instituto de pesquisas IBOPE Inteligência divulgou o relatório Mudanças climáticas na percepção dos brasileiros, encomendado pelo Instituto de Tecnologia e Sociedade (ITS-Rio) em parceria com a Universidade de Yale dos EUA. A pesquisa de opinião se baseou em entrevistas feitas entrevistas com 2,6 mil pessoas entre setembro e outubro de 2020, com margem de erro de dois pontos percentuais. Os resultados revelam que a maioria dos cidadãos brasileiros se preocupa com as mudanças climáticas e com o meio ambiente.

Para 77% dos entrevistados, a proteção ao meio ambiente é mais importante do que o desenvolvimento econômico. Quase a totalidade dos participantes (98%) afirmou já ter ouvido falar das queimadas na Amazônia e, para 84%, elas prejudicam a imagem do Brasil no exterior.

A maioria esmagadora dos entrevistados (92%) acredita que o aquecimento global está de fato acontecendo e 78% consideram a questão muito importante. A ação humana é apontada como a principal causa do fenômeno por 77% dos brasileiros.

Além disso, 61% dos participantes se dizem muito preocupados com o meio ambiente atualmente. No entanto, apenas 25% afirmaram saber profundamente sobre as mudanças climáticas. Somente 17% já chegaram a participar de manifestações ou abaixo-assinados sobre o tema. Por outro lado, a maioria dos entrevistados (88%%) acredita que que o aquecimento global pode prejudicar muito as gerações futuras.

A pesquisa foi realizada pelo IBOPE Inteligência com 2.600 entrevistados, maiores de 18 anos, das cinco regiões do Brasil, entre os dias 24 de setembro a 16 de outubro de 2020. As entrevistas foram realizadas por telefone com apoio de questionário eletrônico, no sistema C.A.T.I (Computer Assisted Telephone Interview).

A amostra da pesquisa é representativa da população brasileira com 18 anos ou mais e garante a leitura independente dos resultados por região geográfica do Brasil. A margem de erro do estudo é de 2 pontos percentuais para os resultados pelo total da amostra, considerando um nível de confiança de 95%.

 

 

Fonte: Mudanças climáticas na percepção dos brasileiros

*Por: Equipe eCycle

SÃO CARLOS/SP - O bagaço da cana-de-açúcar, um dos principais resíduos da agroindústria brasileira, mostrou ser promissor para ser usado em processo de descontaminação de água com concentração de íons metálicos potencialmente tóxicos. Um material produzido a partir do bagaço e de nanopartículas magnéticas removeu cobre e crômio da água.

O grupo de pesquisadores brasileiros, responsáveis pelo estudo, destacou que o alto uso do cobre acaba levando resíduos para reservatórios de água de consumo humano. Em altas concentrações na água pode provocar náusea, vômito e diarreia.

Após a remoção do contaminante pelo compósito de bagaço, por processo de adsorção, o material é retirado do meio aquoso pela ação de um ímã, deixando a água limpa.

“Sua natureza híbrida permite que os materiais propostos no trabalho sejam versáteis. O que reforça seu potencial para tratamento de água e efluentes”, informou o grupo de pesquisadores.

O estudo faz parte de uma série de trabalhos desenvolvidos na Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) usando biomassas como biossorventes, alternativa viável e eficiente para a descontaminação de ambientes aquáticos.

 

 

*Por: DINHEIRO RURAL

SÃO CARLOS/SP - O Parque Ecológico “Dr. Antônio Teixeira Vianna”, fechado para visitação pública desde o dia 17 de março em virtude da pandemia do novo coronavírus, continua recebendo investimentos por parte da Prefeitura de São Carlos, por meio da Secretaria de Serviços Públicos.

O fraldário, uma reivindicação antiga dos visitantes, foi construído próximo a área administrativa do Parque. Quando estava aberto o local recebia cerca de 4 mil pessoas por fim semana, sempre famílias inteiras com muitas crianças e bebês, por isso foi construído esse espaço próprio com trocadores para facilitar a vida dos pais. Em outra região do Parque Ecológico foram construídos novos conjuntos de sanitários com acessibilidade.

Um conjunto de recintos está sendo finalizado. Os novos locais vão abrigar 4 espécies de primatas: macaco-aranha de cara preta, macaco-aranha de cara branca, macaco-aranha do peito amarelo e macaco-barrigudo. “São recintos maiores, modernos e com um novo conceito de interação com o público. Os visitantes vão poder se aproximar mais dos animais com total segurança, tanto para as pessoas como para os animais”, conta o diretor do Departamento de Defesa e Controle Animal da Secretaria de Serviços Públicos, Fernando Magnani.

Para o secretário de Serviços Públicos, Mariel Olmo, o investimento, mais de R$ 340 mil, foi necessário uma vez que o Parque Ecológico é um cartão postal da cidade. “Antes da pandemia o local recebia mais de 16 mil pessoas por mês, tanto da própria cidade como de outras regiões do estado e da capital, portanto sempre é preciso investir em melhoramentos. Pensamos no bem estar dos animais, mas também dos visitantes”, explica Olmo.

Samanta Campos da Silva, chefe do Parque Ecológico de São Carlos, revelou que o recinto das araras azuis foi totalmente reformado e o Centro de Educação Ambiental vai passar por melhorias também.

Para a construção do conjunto de recintos para os primatas foram investidos aproximadamente R$ 230 mil. Para a construção de novos conjuntos de sanitários, para o prédio do fraldário e demais reformas foram investidos R$ 118.099,38.

O Parque Ecológico “Dr. Antônio Teixeira Vianna” está localizado na Estrada Municipal Guilherme Scatena, km 2. O Parque no momento não está aberto para visitação pública em virtude da disseminação da COVID-19. Outras informações podem ser obtidas pelo email Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou pelos telefones (16) 3361-2429 ou 3361-4456.

CAXIAS DO SUL/RS - Um novo ciclone com fortes ventos e chuvas passou pelo Rio Grande do Sul deixando estragos em diversas cidades do estado. O fenômeno natural atingiu o oeste e o nordeste do estado, atingindo a Região Metropolitana de Porto Alegre e cidades importantes, como Caxias do Sul e Novo Hamburgo. O ciclone também causou prejuízos no estado de Santa Catarina.

De acordo como Centro de Comando da capital Porto Alegre, até ontem (8) foram registradas 59 ocorrências. As equipes do órgão atuaram para desobstruir vias e resolver urgências com risco a pessoas e edificações.

Na madrugada desta quarta-feira também foi realizado um trabalho de atendimento a quem ficou desalojado, com entrega de colchões às vítimas. No fim da tarde de hoje, a prefeitura da capital gaúcha ainda tinha mapeados 13 pontos de alagamento.

Terça-feira, a Defesa Civil do Rio Grande do Sul havia emitido alerta de possibilidade de rajadas de ventos, que poderiam chegar a 80 km por hora. O comunicado indicava o risco para a região leste e nordeste do estado. 

O ciclone foi diferente do fenômeno conhecido como “ciclone-bomba”, que acometeu os estados do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina na semana passada.

 

 

*Por Jonas Valente – Repórter Agência Brasil

Aumento de pessoas com problemas respiratórios oriundos das queimadas pode agravar a situação do sistema de saúde já sobrecarregado com a Covid-19. Nesse contexto, é ideal a união de agentes da sociedade civil e dos governos para preservar as áreas e frear as ações criminosas

 

AMAZÔNIA - O período entre os meses de maio e setembro é considerado crítico no bioma amazônico devido à estiagem, que com o tempo seco acaba facilitando as queimadas. Somados a isso, vale destacar que grande parte das queimadas são frutos de ações criminosas.

Instituições alertam que nesse ano o fogo deve prejudicar ainda mais a Amazônia. De acordo com uma estimativa do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (IPAM), até o final de julho o país pode ter até 9 mil km² de extensão na Amazônia que poderão ser queimados.

O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) pontuou que foram registrados 5.655 focos de incêndio na Amazônia entre janeiro e junho de 2020. O Instituto pontua ainda que as queimadas devem aumentar justamente nos próximos meses, quando a estiagem é mais severa.

Impactos na saúde pública

Além da degradação ambiental, as queimadas podem desencadear até mesmo consequência para a saúde pública. A fumaça e poluição afetam com intensidade pessoas que possuem problemas respiratórios, sendo que a ida desses pacientes aos hospitais pode complicar ainda mais o sistema de saúde que está concentrado no atendimento às vítimas de Covid-19. 

Segundo a Comissão Científica de Doenças Ambientais e Ocupacionais da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT) estão entre os sintomas da inalação de fumaça pelas queimadas, ardência na garganta, tosse, cansaço, falta de ar, rouquidão e boca seca. Boa parte dos sintomas são parecidos com o da Covid-19, o que confundiria o diagnóstico em um primeiro momento.

Segundo as instituições de pesquisa, as comunidades são afetadas pelo fogo por causa do chamado “material particulado”, que é um resíduo tóxico gerado pela queima. Esses elementos podem, inclusive, chegar a cidades distantes por causa do vento.

De acordo com uma pesquisa da Fiocruz, que foi coordenada pelo Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (ICICT), o número de crianças internadas com problemas respiratórios dobrou em áreas afetadas por queimadas na Amazônia. No ano passado, entre maio e junho, foram de 2,5 mil internações a mais nos hospitais, em relação ao período sem fogo.

Na eminência das queimadas virarem uma calamidade pública, entidades governamentais e privadas precisam intensificar os esforços para combater esse distúrbio. Uma das entidades que promovem a integração e cooperação dos entes amazônicos é a PanAmazônia. A organização reúne indivíduos, instituições e empresas que atuam na Amazônia e possui sede em Manaus.

Gilvan Guidin, diretor financeiro da UzziPay e integrante da Associação PanAmazônia, salienta que o respeito ao meio ambiente precisa ser um pilar de empreendimentos de todos os tipos e afirma que a Amazônia precisa estar no centro da atenção de todos.

“Manter esse bioma e os outros protegidos e conservados é preservar a própria vida em si. Por causa desse entendimento, todo o nosso trabalho precisa mirar no respeito ao meio ambiente como um projeto contínuo e constante”, defende.

A fintech ecológica UzziPay, que tem como proposta conservar uma árvore da Amazônia a cada novo cliente, possui uma área de 700 hectares de reserva legal em Porto Velho (RO). E, segundo Márcio Barnabé, Chief Marketing Officer da empresa, nesse período de estiagem a área de conservação está com alerta máximo para as queimadas.

 

Alternativas para o combate às queimadas

Segundo especialistas a conservação de áreas verdes e o combate às queimadas precisam ser encarados como um projeto permanente.

Um estudo encomendado pela UzziPay para a implementação do projeto de conservação da reserva legal da empresa, destaca que é possível blindar essas áreas contra possíveis invasões que sempre se iniciam das bordas para o meio da área, protegendo-as das suscetibilidades do efeito de bordadura, ou seja, do risco do fogo.

Porém, para que isso ocorra é preciso possuir controle, preparar trilhas, identificar as espécies vegetais com etiquetas e tomar outros cuidados. Essa proteção é fundamental para blindar o local contra invasões, depredações e outros ataques.

Os projetos de conservação podem ser feitos a partir de um Acordo de Cooperação com uma Área Privada. Nesses casos, dentre as atribuições da empresa que vai financiar os custos da proteção da área estão a realização periódica de coleta de imagens do local, garantir a transparência da proposta e contratar auditoria independente de fiscalização.

“Para realizar a conservação da área, o projeto da UzziPay prevê a proteção da área contra depredação, exploração ilegal, degradação e queimadas criminosas. O monitoramento da reserva legal é feito por solo, por drone ou voos tripulados sobre o local e por imagens de satélite”, explica Márcio.

 

Sobre a UzziPay

UzziPay oferece o que todo banco digital oferece, mas, com uma diferença: além das mais modernas funcionalidades de uma conta de pagamentos e carteira digital, como pagamentos com QR Code, a UzziPay acredita que é possível preservar a natureza enquanto os clientes preservam seu dinheiro.

Propõe um movimento inovador de preservação colaborativa em direção a um futuro responsável e sustentável para o dinheiro e para o mundo.

Convida as pessoas a fazerem parte do negócio abrindo suas contas e com isso, quanto mais clientes a conta UzziPay conquistar, mais árvores serão preservadas.

Porque oferecer cada vez mais vantagens e facilidades é o que todos buscam. Diferente é ter a consciência de que devemos retornar à sociedade (e neste caso, também à natureza) tudo o que ela nos proporciona de bom.

UzziPay quer crescer e prosperar, e deseja que todos também cresçam e que a Amazônia também prospere.

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