JAPÃO - Uma das heroínas do esporte japonês e membro do Comitê Olímpico do Japão, a ex-judoca Kaori Yamaguchi disse nesta sexta-feira (4) que sua nação foi "encurralada" para levar adiante os Jogos de 2020, apesar da oposição pública em meio à pandemia do novo coronavírus (covid-19).
Os comentários de Yamaguchi aumentaram a tensão em todo o Japão, onde a Olimpíada foi adiada no ano passado, mas agora deve começar no dia 23 de julho, mesmo em meio a uma quarta onda de infecções de covid-19.
A maioria dos japoneses se opõe à realização dos Jogos, mas alguns atletas estrangeiros devem começar a chegar e os organizadores insistem que o evento esportivo global de 15 bilhões de dólares continua nos trilhos.
Yamaguchi, que conquistou uma medalha de bronze nos Jogos de Seul de 1988, acusou o Comitê Olímpico Internacional (COI), o governo do Japão e o comitê organizador da Tóquio 2020 de impedirem o diálogo e ignorarem a opinião pública.
"Para que e para quem será esta Olimpíada? Os Jogos já perderam o sentido, e estão sendo realizados só para ser realizados. Acredito que já perdemos a oportunidade de cancelar", escreveu ela em um artigo de opinião para a agência de notícias Kyodo.
Espectadores estrangeiros já foram proibidos de assistir aos Jogos, e os japoneses também podem ser barrados do que os organizadores prometem ser um evento em uma "bolha" desinfetada para minimizar o risco de contágio, e ao mesmo tempo dar alegria a um mundo assolado pela covid-19.
*Por Chang-Ran Kim e Linda Sieg / REUTERS
RIO DE JANEIRO/RJ - A 50 dias da abertura da Olimpíada, o Brasil contabiliza 232 vagas confirmadas em Tóquio 2020. Desse total, 63 foram asseguradas por desportistas inseridos no Programa Atletas de Alto Rendimento (PAAR) das Forças Armadas. Entre as 17 modalidades com atletas militares está o vôlei de praia, cuja dupla feminina que representará o país nos Jogos é formada pelas terceiros-sargentos Ágatha Rippel (Marinha) e Eduarda Lisboa, mais conhecida como Duda (Exército) . As parceiras estão juntas há quatro anos e têm no currículo a medalha de prata na Rio 2016. Nesta temporada, já conquistaram ouro, prata e bronze nas etapas de Cancún (México) do Circuito Mundial.
O PAAR foi criado em 2008 pelo antigo Ministério do Esporte - atual Ministério Cidadania - em parceria com o Ministério da Defesa, com o objetivo de contribuir para o fortalecimento da equipe militar em eventos esportivos de alto nível. Além dos benefícios da carreira militar - assistência médica, incluindo nutricionista e fisioterapeuta - os atletas que integram o PAAR têm a sua disposição centros de treinamento no Rio de Janeiro, tais como o da Marinha (Centro de Educação Física Almirante Adalberto Nunes-Cefan), do Exército (Centro de Capacitação Física do Exército-CCFEX e Complexo Esportivo de Deodoro) e o da Aeronáutica (Universidade da Força Aérea - Unifa).
Outro destaque entre os atletas do PAAR é Gabriel Constantino. Aos 26 anos, o terceiro-sargento do Exército é especialista da prova dos 110 metros com barreiras. O carioca afirma que integrar o PAAR, em meio à pandemia, foi fundamental para manter o alto desempenho.
“Tivemos diversas adaptações e não seria possível eu treinar com tão alta performance. Continuei mantendo meus treinos, fisioterapia, acompanhamento médico e com nutricionista. Graças ao Programa, chego para representar o Exército e o Time Brasil nas Olimpíadas de Tóquio”, destacou o velocista em depoimento ao site do Ministério da Defesa.
Ainda no atletismo, os militares da Marinha, do Exército e da Aeronáutica contribuíram com 17 medalhas para a delegação brasileira no Campeonato Sul-Americano da modalidade. Ao todo, foram dez ouros, duas pratas e cinco bronzes. O torneio ocorreu no final de maio, em Guayaquil (Equador).
Da canoagem slalom, Ana Sátila, terceiro-sargento da Aeronáutica, garantiu a vaga olímpica no Campeonato Mundial, na Espanha, em 2019. Mesmo classificada, a atleta, de 25 anos, passou por dificuldades para manter o ritmo da preparação por causa da pandemia.
“Fiquei quatro meses treinando em casa, mas a gente conseguiu manter bem a parte física”, disse a atleta que, pela primeira vez na carreira, competirá em duas categorias da canoagem, a K1 (caiaque) e a C1 (canoa).
Nesta sexta-feira (4) terá início a aplicação da segunda dose da vacina contra o novo coronavírus (covid-19) no Rio de Janeiro, São Paulo, Brasília, Porto Alegre, Belo Horizonte e Fortaleza. A imunização de atletas olímpicos e paralímpicos teve início no último dia 14, após a doação de vacinas pela Comitê Olímpico Internacional (COI). Uma ação interministerial - Ministérios da Defesa, da Saúde e da Cidadania - com apoio do Comitê Olímpico do Brasil (COB) e do Comitê Paralímpico Brasileiro (COB) comanda a logística de vacinação de atletas pelo país. Até o momento, mais de 1280 integrantes do Time Brasil foram vacinados com a primeira dose.
*Por Juliano Justo - Repórter da TV Brasil e Rádio Nacional
PARAGUAI - A Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol) divulgou na quarta-feira (2) à noite os horários e locais onde serão disputados os jogos da Copa América de 2021, transferida para o Brasil. A estreia da seleção comandada pelo técnico Tite será no próximo dia 13 de junho, um domingo, às 18h (horário de Brasília), contra a Venezuela, no Mané Garrincha, em Brasília.
O formato da competição não foi alterado. As dez seleções do continente estão divididas em dois grupos com cinco times em cada. Os quatro primeiros se classificam às quartas de final. O Brasil está no Grupo B. Além da Venezuela, a equipe canarinho terá pela frente Peru (dia 17, às 21h, no Nilton Santos, no Rio de Janeiro), Colômbia (dia 23, também às 21h e no Nilton Santos) e Equador (dia 27, às 18h, no estádio Olímpico de Goiânia). Os brasileiros só não atuarão na Arena Pantanal, em Cuiabá.
Así se jugarán los partidos de la CONMEBOL #CopaAmérica 2021 ? ¡Cada vez falta menos! ⚽??#VibraElContinente pic.twitter.com/l3J5rtjsLS
— Copa América (@CopaAmerica) June 3, 2021
Nas quartas de final, caso avance em primeiro lugar, o Brasil encara o quarto colocado do Grupo B (Argentina, Bolívia, Chile, Paraguai e Uruguai) às 22h do dia 3 de julho, em Goiânia. Se passar em segundo, atua no mesmo dia, no Mané Garrincha, mas às 19h, contra o terceiro da outra chave.
Classificando-se em terceiro no Grupo A, os brasileiros terão pela frente o segundo melhor time do Grupo B no dia 2 de julho, às 18h, no Olímpico de Goiânia. Caso só consiga a quarta vaga da chave, a seleção de Tite joga no Nilton Santos, às 21h, contra o líder do outro grupo, também no dia 2.
As semifinais estão previstas para os dias 5 (20h, no Nilton Santos) e 6 (22h, no Mané Garrincha) de julho. A disputa do terceiro lugar está marcada para 9 de julho, às 21h, em Brasília. A final da Copa América será em 10 de julho, às 21h, no Maracanã, no Rio de Janeiro.
*Por Lincoln Chaves - Repórter da TV Brasil e da Rádio Nacional
SÃO PAULO/SP - O Atlético-GO mostrou o porquê de ser um dos visitantes mais indigestos do Corinthians na Neo Química Arena. Na quarta-feira (2), o Dragão atingiu a terceira vitória sobre o Timão em quatro jogos no estádio alvinegro. Desta vez, por 2 a 0, no duelo de ida do confronto pela terceira fase da Copa do Brasil.
PRIMEIRO PASSO! O Dragão dominou no primeiro tempo, controlou no segundo e saiu com a vitória no primeiro jogo. Ronald e João Paulo marcaram os gols. VAMOSSSSS, ATLÉTICO! ????⚽⚽ ????⚽ #CORxACG #DragãoDoBrasil pic.twitter.com/B4CYCYbUqP
— Atlético Goianiense (@ACGOficial) June 3, 2021
Foi o segundo triunfo rubro-negro seguida na arena corintiana. O anterior havia sido no último domingo (30), por 1 a 0, pela rodada de abertura do Campeonato Brasileiro. A vitória desta quarta, por sua vez, aproxima o clube goiano das oitavas de final - e de uma premiação de R$ 2,7 milhões.
Para reverter a desvantagem no confronto, o Timão tem de vencer por três ou mais gols de diferença o jogo de volta, na próxima quarta-feira (9), às 21h30 (horário de Brasília), no estádio Antônio Accioly, em Goiânia. O Atlético se classifica até se perder por um gol de saldo. Em caso de empate no placar agregado, a decisão será nos pênaltis.
Ter a posse da bola por mais de 60% do tempo nem de perto significou superioridade para o Corinthians. Antes mesmo da metade da primeira etapa, o Atlético já vencia por 2 a 0. Aos nove minutos, o lateral Dudu recebeu do meia João Paulo pela direita e cruzou para o atacante Ronald abrir o placar na pequena área. Dez minutos depois, Ronald subiu em contra-ataque pela direita, entrou na área e rolou para João Paulo mandar para as redes, aumentando a vantagem.
A única chance dos anfitriões no primeiro tempo foi uma cabeçada do meia Ángelo Araos, após cruzamento do meia Ramiro, defendida pelo goleiro Fernando Miguel. O cenário não mudou depois do intervalo. O Corinthians tinha a bola, mas com dificuldades para escapar das duas linhas de marcação do Atlético. Na bola aérea, Mateus Vital até assustou aos 12 minutos, mas Fernando Miguel evitou o gol na cabeçada do atacante.
A missão alvinegra ficou mais difícil aos 17 minutos, quando o lateral Fagner travou o contra-ataque com falta em cima do atacante Zé Roberto e foi expulso pelo segundo amarelo. Aproveitando a vantagem numérica, os goianos quase ampliaram aos 32. Primeiro, o goleiro Cássio salvou um arremate de Pablo Dyego, frente a frente com o atacante. Em seguida, o atacante Lucão cabeceou no travessão. Com o duelo sob controle, o Dragão administrou o resultado.
Antes do reencontro, os times mudam a chave para o Brasileiro. Neste sábado (5), às 19h, o Atlético recebe o São Paulo no Antônio Accioly. No domingo (6), às 16h, o Corinthians visita o América-MG no Independência, em Belo Horizonte.
O América, aliás, também esteve em campo nesta quarta e não saiu do zero com o Criciúma, no Independência, no primeiro jogo do confronto pela terceira fase da Copa do Brasil. Em caso de nova igualdade na partida de volta, na quarta que vem, às 21h30, no estádio Heriberto Hülse, em Criciúma (SC), a decisão será nos pênaltis.
O Coelho teve a chance de abrir o placar logo aos dois minutos, em pênalti sofrido por Ademir, mas o também atacante Rodolfo desperdiçou a cobrança, chutando à direita da meta. O duelo seguiu truncado no primeiro tempo, sem chances claras de gol. Na etapa final, o goleiro Gustavo salvou uma finalização do atacante Ribamar, da entrada da área, aos 33 minutos. Sem contar o pênalti, foi a melhor oportunidade da partida.
Se o América joga com o Corinthians no domingo, o Criciúma enfrenta o São José-RS no mesmo dia, às 18h, no estádio Passo d'Areia, em Porto Alegre, pela segunda rodada do Grupo B da Série C do Brasileirão.
*Por Lincoln Chaves - Repórter da TV Brasil e da Rádio Nacional
ROMA - Na quarta-feira (2), o skate brasileiro começou as disputas do Mundial de Street, em Roma (ITA), no complexo esportivo do Foro Itálico. Virginia Fortes Águas (10ª), Isabelly Ávila (19ª) e Ariadne Souza (21ª) ficaram entre as 27 melhores na fase classificatória, que contou com duas voltas de 45 segundos (valendo a melhor nota), e avançaram à semifinal do torneio. Nessa etapa, o trio se junta a Pâmela Rosa, Rayssa Leal e Leticia Bufoni - pré-classificadas por estarem no top 5 do ranking mundial.
A primeira brasileira a ir para a pista foi Ariadne Souza. Na segunda volta, ela cravou a melhor nota, com 16.18. Logo na sequência, na bateria 5, foi a vez de Isabelly Ávila e Virginia Fortes Aguas. Na primeira volta, a dupla garantiu pontuação suficiente para avançar, com 18.03 e 25.76, respectivamente. “É uma cidade bem legal. A pista é muito boa. Eu consegui acertar a primeira linha. Então, acho que foi bem legal e as meninas andaram muito bem também”, destaca Virginia Fortes Aguas à equipe de assessores da Confederação Brasileira da modalidade (CBSK). A semifinal feminina acontece sexta-feira (4), a partir das 7h (horário de Brasília), com transmissão ao vivo pela internet. www.worldskate.tv e olympics.com
No naipe masculino, a etapa classificatória ocorre nesta quinta-feira (3). O Brasil será representado por Carlos Ribeiro, Felipe Gustavo, Lucas Rabelo, Giovanni Vianna, João Lucas Alves, Gabryel Aguilar, Eduardo Neves, Gabriel Fortunato e Ivan Monteiro. O início das provas está previsto para 3h20 da manhã no Brasil. Assim como no feminino, avançam para a semifinal os 27 melhores. E Kelvin Hoefler, top 5 do ranking mundial, já tem lugar garantido nas semifinais. O torneio segue até domingo (06). A decisão do feminino está prevista para começar às 8h30 da manhã e do masculino, às 10h40 da manhã.
*Por Juliano Justo - Repórter da TV Brasil e da Rádio Nacional
FRANÇA - Após a edição de outono (europeu) de Roland Garros do ano passado, que fez os tenistas se agasalharem e tremerem de frio, a boa notícia da edição deste ano é o calor. A má notícia para qualquer um que queira impedir o espanhol Rafael Nadal de ampliar um recorde com o 14º título no Aberto da França é que as condições estão exatamente como o espanhol gosta.
O ar quente e as quadras de saibro rápidas, combinadas ao giro de bola único de Nadal, o tornam quase imbatível no torneio desde que ele venceu em sua estreia de 2005 (como ilustrado por um quadro de vitórias e derrotas que, após o triunfo desta terça-feira sobre Alexei Popyrin na primeira rodada, está em 101 a 2 no saibro parisiense).
Como ele ressaltou após a vitória de 6-3, 6-2 e 7-6 (3) sobre o australiano, o espanhol não se saiu muito mal em 2020 nas quadras úmidas, conquistando o título sem perder nenhum set, o que incluiu a vitória impiedosa contra Novak Djokovic na final.
Mas Nadal, que fará 35 anos na quinta-feira (3), oportunidade na qual enfrenta o francês Richard Gasquet, prefere quando está quente.
“É claro que as condições do ano passado, para mim, foram boas no final porque venci, não?”, declarou o espanhol aos repórteres.
“Mas não é a situação ideal jogar tênis com três ou quatro graus, ou às vezes dois graus, como algumas partidas noturnas que disputei. Sinto que fiquei com um pouco de medo de me contundir. Mas isso é passado. Neste ano, voltamos ao normal”, concluiu.
*Por Martyn Herman / REUTERS
TERESINA/PI - O São Paulo estreou na Copa do Brasil sendo surpreendido. Visitando o 4 de Julho, no estádio Albertão, em Teresina, no Piauí, o Tricolor, que foi a campo com os reservas, teve uma noite para se esquecer na defesa, principalmente nas bolas aéreas, e acabou saindo de campo com a derrota por 3 a 2 no jogo de ida da terceira fase da competição.
O Tricolor volta a entrar em campo na Copa do Brasil na próxima terça-feira, no Morumbi. O modesto 4 de Julho terá a vantagem de jogar pelo empate fora de casa, e o São Paulo terá de se redimir com sua torcida. Parte dela, inclusive, fez uma grande festa no Piauí, ignorando as orientações de combate à covid-19.
Agora o São Paulo volta o foco para o Campeonato Brasileiro. No próximo sábado o time comandado por Hernán Crespo encara o Atlético-GO, fora de casa. Para esta partida, os titulares devem entrar em ação.
O jogo – O São Paulo foi surpreendido logo aos oito minutos de jogo. Em cobrança de escanteio fechada, Rômulo cabeceou no primeiro pau, Lucas Perri fez a defesa, mas, no rebote, a bola desviou em Orejuela e acabou entrando no gol.
Em desvantagem no placar, o Tricolor teve de correr atrás do prejuízo e contando com mais qualidade dentro de campo não sofreu para empatar. Aos 21 minutos, Shaylon deu bom passe para Eder, que tocou na saída do goleiro para deixar tudo igual.
O atacante ítalo-brasileiro estava em noite inspirada e pouco depois de marcar o primeiro tratou de virar a partida para o São Paulo. Desta vez Welington desceu pela esquerda e cruzou para Eder, que dominou já tirando do goleiro e precisou apenas soltar a bomba para estufar as redes novamente.
O que o Tricolor não esperava era que instantes antes de ir para o intervalo o 4 de Julho voltaria a surpreender. Em cobrança de falta pela direita, Gilmar Bahia aproveitou nova falha de Orejuela, que não conseguiu afastar o perigo e viu a bola sobrar nos pés do zagueiro adversário, que não desperdiçou, empatando o jogo.
Segundo tempo
Na etapa complementar Eder continuou sendo a principal ameaça para o 4 de Julho. Aos 15 minutos, o atacante tabelou com Hernanes, saiu na cara do gol, mas o goleiro adversário fez grande defesa para evitar o terceiro gol tricolor. Mas foram os donos da casa que novamente aproveitaram a fragilidade da defesa são-paulina.
Aos 20 minutos, em nova cobrança de falta, o 4 de Julho levantou a bola na área, a defesa do São Paulo não conseguiu afastar, e ela sobrou para Rômulo cabecear sem chances para Lucas Perri, colocando os donos da casa na frente mais uma vez.
Mas, por pouco que a festa do time piauiense não durou muito. Logo no minuto seguinte, Vitor Bueno recebeu dentro da área, cortou a marcação e bateu colocado, mandando para fora. Grande chance perdida.
E a situação só não ficou ainda mais vergonhosa para o São Paulo porque Lucas Perri não deixou. Aos 28 minutos, Kaká recebeu dentro da área, em posição irregular, cara a cara com o goleiro tricolor, e viu o adversário fazer grande defesa à queima-roupa. Já nos acréscimos, Galeano ainda teve a chance derradeira de ao menos evitar a derrota no Piauí. Após lindo lançamento de Welington, o paraguaio saiu mano a mano com Jailson e tentou completar de cabeça, mas mandou para fora. No minuto seguinte ele teve a oportunidade de se redimir, balançando as redes aproveitando a sobra do cruzamento, mas o árbitro erroneamente marcou impedimento.
PARAGUAI - A Conmebol definiu na tarde desta terça-feira, 01, através de sorteio, os confrontos das oitavas de final da Libertadores de 2021.
O Palmeiras, atual campeão, irá enfrentar a Universidad Católica, do Chile. As bolinhas marcaram ainda três duelos entre brasileiros e argentinos: Flamengo contra Defensa y Justicia, Atlético-MG contra o Boca Juniors, e São Paulo contra Racing.
Veja todos os confrontos:
O calendário
Os duelos das oitavas de final acontecerão em julho: os jogos de ida acontecerão na semana do dia 14, e os de volta, na semana do dia 21.
O sorteio também definiu todo o chaveamento até a final da Libertadores. Nas oitavas de final, os times que ficaram em primeiro lugar em seus grupos farão a partida de volta em casa.
A partir das quartas de final, a equipe com melhor campanha na fase de grupos será a mandante dos jogos de volta.
O calendário da Libertadores:
Oitavas de final:
Ida: 13, 14 e 15 de julho
Volta: 20, 21 e 22 de julho
Quartas de final:
Ida: 10, 11 e 12 de agosto
Volta: 16, 17 e 19 de agosto
Semifinal
Ida: 21, 22 e 23 de setembro
Volta: 28, 29 e 30 de setembro
Final: 20 de novembro, no estádio Centenario, em Montevidéu (Uruguai).
*Por: GE
RIO DE JANEIRO/RJ - Classificado para os Jogos Olímpicos de Tóquio, o mesatenista Hugo Calderano mantém uma intensa rotina de preparação no CT Time Brasil, no Rio de Janeiro, visando a recuperação completa das dores no ombro que o incomodavam nos treinamentos na Alemanha. A dedicação é total para chegar 100% em Tóquio.
Isolado por conta de protocolos de segurança, Calderano tem apenas a companhia da irmã, Sofia, estudante de Educação Física e Fisioterapia e da equipe médica do Comitê Olímpico do Brasil. “Foi muito bom voltar para o Rio. Não voltava desde dezembro de 2019. O Sol, o clima, a comida e o ambiente me fazem sentir muito bem. O processo de recuperação está caminhando bem. Estou aqui há pouco mais de uma semana, estou me sentindo bem, sem nenhuma dor. Daqui a pouco já quero treinar na mesa”, disse o carioca à assessoria da Confederação Brasileira da modalidade (CBTM).
A previsão é que o atleta retorne aos treinamentos com intensidade em Ochsenhausen, na Alemanha, nas próximas semanas. “Estou confiante. Todos os fisioterapeutas e médicos são muito competentes, estão me dando muita confiança. Por causa da pandemia, a preparação vai ser bem atípica e ainda terei tempo suficiente para me preparar bem para Tóquio”, avisa.
Calderano é um dos cerca de 80 atletas que treinam no CT Time Brasil, no Parque Olímpico da Barra da Tijuca. “Não existe atleta sem trabalho multidisciplinar. A gente alia saúde com performance. Isso inclui o trabalho médico, fisioterapia, preparação física, massoterapia, nutrição, trabalho de recuperação, descanso, preparação mental, biomecânica, fisiologia, entre outros. O fator psicológico é determinante para o atleta performar numa Olimpíada. Buscar os limites traz riscos. O atleta está sempre numa linha tênue. Aí entra o trabalho da equipe multidisciplinar, para dosar as cargas, juntamente com as comissões técnicas”, explicou o médico Rodrigo Sasson.
O trabalho preventivo, corrigindo possíveis falhas para evitar lesões, é considerado fundamental. “O mais importante da fisioterapia esportiva é ajudar o técnico a conduzir melhor as cargas. Essa simbiose é muito importante. Dando esse suporte, conseguimos que o atleta esteja mais tempo treinando e não saia de seu planejamento”, ressalta Ronaldo Aguiar, o coordenador de fisioterapia do COB.
Na preparação, além do técnico Francisco Arado, o Paco, da Seleção Brasileira, Calderano é acompanhado diretamente pelos técnicos Jean-René Mounié e Michel Blondel; pelo fisioterapeuta Mikael Simon e pelo psicólogo Makis Chamalidis. “Nossa relação é muito boa. É realmente uma equipe. Tive bastante sorte de encontrá-los. O Jean-René é o cara que mais me conhece, talvez um pouco abaixo da minha mãe. Não posso deixar de mencionar o Michel Blondel. O trabalho que eles fazem, as horas que eles pensam em mim, pensando em como eu posso evoluir, qual o próximo passo na minha carreira. A relação é muito forte. O resultado é consequência”, finaliza Calderano.
*Por Juliano Justo - Repórter da TV Brasil e da Rádio Nacional
EQUADOR - Encerrou-se na segunda (31) o Sul-Americano de Atletismo. A seleção brasileira conquistou 49 medalhas (26 de ouro, 11 de prata e 12 de bronze) nos três dias de provas da 52º edição do torneio, disputado no Estádio Modelo Alberto Spencer, na cidade de Guayaquil, no Equador.
No último dia de disputa, os brasileiros somaram 14 medalhas (8 de ouro, 3 de prata e 3 de bronze). O paulista Felipe Bardi dos Santos, campeão dos 100 metros (m), venceu os 200 m, com 20.49 (1.9), fazendo dobradinha com o também paulista Lucas Conceição Vilar, bronze nos Jogos Olímpicos da Juventude de Buenos Aires-2018, que ficou com a prata, com 20.62. Os dois ainda integraram a equipe campeã do revezamento 4x100 m, ao lado de Derick Souza e Bruno Lins. Eles completaram a prova em 39.10.
O mesmo ocorreu na prova feminina. A carioca Vitória Rosa, ouro nos 100 m, venceu os 200 m, com 23.10 (0.8). Qualificada para os Jogos de Tóquio, ela comprovou ser a melhor velocista do país na atualidade. A paulista Ana Carolina Azevedo terminou em terceiro lugar, com 23.87, atrás da equatoriana Marizol Landazuri, com 23.35. As duas também ganharam o ouro no 4x100 m. Também estiveram no time, que cravou 44.91, Vida Aurora Caetano, Ana Claudia Lemos e Micaela Rosa. “O objetivo aqui era conquistar mais uma medalha, e estou na minha preparação para os Jogos de Tóquio, com muito trabalho no dia a dia. Para Tóquio, temos de pensar em cada fase até chegar à final”, disse Vitória à assessoria de imprensa da Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt).
Nos 5.000 m, o paulista Altobeli Santos da Silva também ganhou a sua segunda medalha de ouro na competição. A primeira foi nos 3.000 m com obstáculos, no domingo (30), com 8:34.17. Nesta segunda-feira, completou os 5.000 m em 13:51.81.
Nos 400 m com barreiras, o goiano Mahau Suguimati garantiu ouro, com 51.25. No feminino, a carioca Chayenne Pereira conquistou a medalha de bronze, com 57.58.
Nos 800 m, o fluminense Thiago do Rosário André foi o campeão, com o bom tempo de 1:45.62, bem perto do índice olímpico exigido de 1:45.20. “Corri e ganhei os 1.500 m no sábado e as semifinais dos 800 m no domingo. Senti um pouco, mas o objetivo era a medalha”, comemorou Thiago. “Somei bons pontos para o ranking, tenho agora o Troféu Brasil e gostaria de agradecer a todos os meus apoiadores nesta fase difícil de pandemia.”
No feminino, a paranaense Flavia Maria de Lima, bronze no Pan-Americano de Toronto-2015, conquistou a medalha de prata, com 2:05.00.
No revezamento 4x400 m, o time masculino, formado por Bruno Lins, Lucas Carvalho, Lucas Conceição Vilar e Pedro Burmann, garantiu o ouro, com 3:04.25. Já o grupo feminino, com Tabata Carvalho, Flavia Maria de Lima, Maria Victoria de Sena e Chayenne Pereira, ficou com o bronze, com 3:36.40.
No decatlo, o paulistano Felipe Vinicius dos Santos, qualificado para Tóquio, ficou com a medalha de prata, com 7.960 pontos. O paranaense Alexsandro Melo, no salto triplo, com 16,97 m (1.7), e com o maranhense Welington Silva Morais, no arremesso do peso, com 19,87 m, também foram campeões.
*Por Juliano Justo - Repórter da TV Brasil e Rádio Nacional - Rio de Janeiro
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