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SÃO CARLOS/SP - A Secretaria Municipal de Educação (SME) iniciou no último final de semana, dias 29 e 30 de abril, a instalação de cortinas em todas as salas de aula das escolas da Rede Municipal de Ensino. No total, entre aquisição do tecido (7.500 m2) e instalações das cortinas, a Prefeitura está investindo R$ 3,15 milhões para que as 61 unidades escolares possam receber mais esse benefício.
São cortinas em tecido com ilhoses, varão com metal, ponteiras de acabamento redondas e suportes de instalação adequados a fixação nas janelas ou teto. Já receberam as cortinas as Escolas Municipais de Educação Básica (EMEB’s) Afonso Fioca Vitalli (CAIC), Ulysses Ferreira Picollo e Maria Ermantina Carvalho Tarpani e os Centros Municipais de Educação Infantil (CEMEI’s) Benedito Aparecido da Silva e Dário Rodrigues. 
A instalação das cortinas nas unidades escolares foi necessária porque as janelas recebem luz do sol e o excesso de luminosidade acaba prejudicando o andamento das aulas e o funcionamento do trabalho dos educadores.
“Nada medida que for chegando o tecido serão instaladas cortinas em novas unidades e a nossa meta é instalar nas 61 unidades da Rede Municipal de Ensino o mais rápido possível”, anunciou o secretário Municipal de Educação, Roselei Françoso.

Evento é gratuito e as inscrições já estão abertas

 

SÃO CARLOS/SP - No dia 19 de maio, a partir das 13 horas, a Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) será polo sede para a I Conferência Livre Nacional em Cuidados Paliativos e para a apresentação do movimento nacional da Frente PaliATIVISTAS, que tem a participação de integrantes da UFSCar. O evento é gratuito, voltado a profissionais, usuários e sociedade civil em geral interessados no tema Cuidados Paliativos (CP). Haverá atividades presenciais e remotas e as inscrições já estão abertas pelo site https://bit.ly/44mpI7j.
O CP é uma abordagem que melhora a qualidade de vida de pacientes e familiares diante de doenças que ameacem a continuidade da vida, por meio do alívio do sofrimento, tratamento da dor e de outros sintomas de natureza física, emocional, social e espiritual. Diante da importância da oferta desses cuidados, a Conferência e o movimento PaliATIVISTA buscam o apoio em defesa do acesso aos Cuidados Paliativos como um direito humano e dos princípios inarredáveis de valorização da vida e da dignidade humana. Outro objetivo de destaque do evento é fortalecer a defesa da implementação da Política Nacional de CP no Sistema Único de Saúde (SUS), com garantia de financiamento, e debater a temática durante a 17ª Conferência Nacional de Saúde (CNS), que acontecerá em julho - "Garantir Direitos e Defender o SUS, a Vida e a Democracia - Amanhã Vai Ser Outro Dia".
De acordo com Juliana Menegussi, assistente social da Unidade Saúde Escola (USE) da UFSCar e uma das organizadoras do polo sede UFSCar, o Brasil inteiro está mobilizado para a Conferência. "É um momento histórico e de grande mobilização nacional frente à garantia de implantação, implementação e ampliação dos cuidados paliativos no país. O caminho é longo e os desafios são muitos, porém ter uma frente nacional sobre a necessidade urgente dessa abordagem ser contemplada efetivamente no SUS é um avanço de extrema relevância para o alcance de uma saúde digna", afirma. O tema também será tratado amanhã, dia 5 de maio, às 19h, no Instagram da Rede Brasileira de Cuidados Paliativos Pediátricos (https://bit.ly/3AUkyC4) com um bate papo com a representante executiva da Frente PaliAtivista, Manuela Salman, e membros da Rede. A atividade será mediada por Esther Ferreira, docente do Departamento de Medicina (DMed) da UFSCar, que também está na organização da Conferência, juntamente com a professora Tatiana Bombarda, do Departamento de Terapia Ocupacional (DTO) da Universidade.

Evento
A programação da Conferência terá palestras com transmissão para todo o país, grupos de trabalhos locais de forma virtual, híbrida e online (como é o caso de São Carlos), apresentação de propostas e eleição de delegados para a 17ª CNS. Haverá também atividades online, cujo o link será enviado aos inscritos no evento. O certificado de participação será fornecido às pessoas que também se inscreverem com antecedência, pelo site a Conferência (https://bit.ly/44mpI7j).
A programação completa e outras informações sobre o evento podem ser acessadas e solicitadas pelo site.
Atividade integra pesquisa de doutorado desenvolvida na pós em Psicologia

 

SÃO CARLOS/SP - Estão abertas as inscrições no curso "Equilíbrio Trabalho-Vida pessoal", ofertado pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). A atividade é gratuita e integra uma pesquisa de doutorado, realizada no Programa de Pós-Graduação em Psicologia (PPGPsi) da UFSCar, por Gabriela Trombeta Santos, sob orientação de Elizabeth Joan Barham, docente do Departamento de Psicologia. O curso será em formato presencial, durante seis segundas-feiras, entre os meses de maio e junho, no Campus São Carlos da Universidade, sempre das 19 às 21 horas. O início está previsto para o dia 15 de maio.
O objetivo do curso é desenvolver e treinar algumas habilidades socioemocionais que podem contribuir para construir um equilíbrio melhor entre o trabalho e a vida pessoal. De acordo com Gabriela Trombeta, quando as pessoas estão satisfeitas com o desenvolvimento em áreas consideradas importantes para sua vida, elas tendem a ficar mais satisfeitas com seu trabalho, seus relacionamentos e com sua vida. "Elas também têm experiências de descanso mais restauradoras e relatam maior bem-estar geral, melhor saúde física e mental", explica a pesquisadora. No entanto, ela aponta que a ausência desse equilíbrio contribui para uma série de desfechos negativos, como burnout, depressão, ansiedade, insônia e comportamentos prejudiciais à saúde.
No âmbito da pesquisa, os participantes do curso serão convidados a responder alguns questionários sobre seus níveis de bem-estar e suas opiniões sobre o conteúdo visto na atividade. Podem participar do curso pessoas acima de 18 anos, que possuem uma atividade remunerada e que sentem dificuldades para equilibrar seus envolvimentos de trabalho e da vida pessoal.
As pessoas interessadas devem se inscrever por formulário online (https://bit.ly/equilibrio_ufscar) e outras informações podem ser solicitadas pelo e-mail app.caminhodoequilibrio@gmail.com. Projeto aprovado pelo Comitê de Ética da UFSCar (CAAE: 62528622.7.0000.5504).

SÃO CARLOS/SP - A Comissão de Educação, Ciência e Tecnologia do Legislativo Municipal, que é presidida pelo vereador Azuaite França (CIDADANIA), têm como secretário o vereador Bruno Zancheta (PL) e como membro o vereador André Rebello (DEM), realizou uma visita a EMEB Carmine Botta localizada no Bairro Jardim Beatriz. Na oportunidade, eles foram recebidos pela diretora Débora Ferri.

 “Colocamos mais uma vez a Comissão de Educação à disposição para contribuir. Temos visitado as escolas e acompanhado de perto todas as situações. Estivemos na EMEB Carmine Botta, para acompanhar o andamento da unidade escolar e principalmente entender as demandas necessárias”, disseram os parlamentares.

 Os parlamentares destacaram melhorias que estão sendo realizadas. "A escola passou por uma pintura em toda sua extensão, recebeu novos equipamentos e novos professores. Destacamos também o trabalho realizado pelo secretário municipal de Educação, Roselei Françoso", finalizaram os vereadores.

Estudo é realizado pela parceria entre a UFSCar e a Unisuam, do Rio de Janeiro

 

SÃO CARLOS/SP - Uma pesquisa de doutorado está oferecendo teleatendimento para idosos de todo o Brasil que tenham dor lombar crônica. O estudo, realizado pela parceria entre o Programa de Pós-Graduação em Gerontologia (PPGGero) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) e o Programa de Pós-Graduação em Ciências da Reabilitação do Centro Universitário Augusto Mota (Unisuam), do Rio de Janeiro, é desenvolvido pela doutoranda em Ciências da Reabilitação da Unisuam Jessica Fernandez, sob orientação de Ney Meziat, docente do centro universitário, e Karina Gramani Say, professora do Departamento de Gerontologia (DGero) da UFSCar.
A dor lombar crônica é um problema de saúde pública que acomete milhões de indivíduos em todo mundo e é uma das principais causas de anos vividos com incapacidade. De acordo com a pesquisadora, o objetivo do estudo é avaliar a eficácia da Terapia Cognitivo Funcional (TCF) comparada ao Pilates, que já se mostrou eficaz em outros estudos. A TCF é uma abordagem biopsicossocial que possui um raciocínio clínico que considera a interação de múltiplos fatores (físicos, cognitivos, emocionais, sociais e de estilo de vida) e seu principal foco é restaurar a função e diminuir incapacidade e dor relacionadas à coluna lombar. 
Durante a pandemia de Covid-19, em foi necessário um período de isolamento social, a modalidade de teleatendimento tornou-se popular, porém, há poucas pesquisas até o presente momento. A expectativa da pesquisa é que a possibilidade de ofertar cuidado por teleatendimento em grupo para idosos portadores de dor lombar crônica seja real e possa ser replicada em outros domínios, como, por exemplo, em serviços de saúde pública. 
Para realizar o estudo, estão sendo convidados voluntários, homens ou mulheres, a partir de 65 anos, que tenham dor localizada na região lombar há mais de três meses e que tenham acesso à Internet. Os atendimentos são realizados uma vez na semana, através da plataforma Zoom, com duração de uma hora, em grupos de cinco participantes, sendo no mínimo de seis sessões e no máximo de 10 sessões. Interessados em participar da pesquisa podem ser de qualquer região do Brasil e devem se inscrever por este formulário eletrônico (https://bit.ly/40NMeUj). Projeto aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa da Unisuam (Número: 5.098.160).

SÃO CARLOS/SP - O presidente da Câmara Municipal, vereador Marquinho Amaral, protocolou nesta quinta-feira (4), uma moção de congratulação com a Diretora Regional de Ensino, Débora Gonzales Costa Blanco, pela confirmação de sua permanência no cargo na nova gestão do governo estadual.

Marquinho ressalta que Débora passou por um processo seletivo da Secretaria estadual de Educação, que incluiu requisitos como a aprovação no Programa de Desenvolvimento de Lideranças – PDL – 1ª Edição/2023, que ofereceu conteúdos para apoiar e aprimorar os conhecimentos dos gestores, teste de perfil e entrevista com uma banca avaliadora.

“A professora Débora é uma profissional competente, correta e que há 18 anos presta relevantes serviços à educação pública, atuando com muito empenho e capacidade gerencial, sempre objetivando o aprimoramento da qualidade de ensino”, afirma Marquinho. “Somos testemunhas de sua dedicação e compromisso com a melhoria dos índices de aprendizagem nas escolas estaduais de São Carlos e região”, acrescentou.

A Dirigente exerce o cargo desde 2005 e também integra o Conselho Estadual de Educação de São Paulo (desde 2015) e presidiu o Conselho Estadual de Acompanhamento e Controle Social – FUNDEB (2017-2019).

Na moção, cuja cópia será enviada ao secretário estadual de Educação, Renato Feder, Marquinho manifesta à Dirigente Regional de Ensino “os melhores votos de pleno êxito na continuidade de seu trabalho”.

 

Pesquisa é aberta a participação de profissionais de todo o Brasil

 

SÃO CARLOS/SP - Verificar como ocorre a indicação de antibioticoterapia em Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPIs), na perspectiva do enfermeiro, é o objetivo principal de uma pesquisa de Iniciação Científica realizada no Departamento de Enfermagem (DEnf) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). O estudo convida enfermeiros de todo o País, que atuam em ILPI, para responderem um questionário sobre o tema e a expectativa é que os resultados possam fornecer elementos importantes para ações de qualificação e sensibilização desses profissionais sobre o manejo adequado dos antimicrobianos nestas instituições.
A pesquisa, realizada pela graduanda Nathalia Valentim Jarina, sob orientação de Rosely Moralez Figueiredo, docente do DEnf, está voltada a compreender todo o processo de uso dos antimicrobianos, desde a sua indicação até a finalização do tratamento, passando inclusive pela escolha da via de administração, que pode ser oral ou injetável. "A identificação dos sinais clássicos de um quadro infeccioso, particularmente a febre, pode ser mais discreta ou até mesmo ausente no idoso. Daí, a importância do enfermeiro estar atento à observação de outros sinais que podem indicar uma infecção, como: confusão mental, mudança de comportamento, alteração nas características da urina, padrão respiratório, dentre outros", explica a professora sobre temática completa da pesquisa.
A proposta do estudo é levantar como tem sido a participação do enfermeiro no uso de antimicrobianos nas ILPI a fim de contribuir para um diagnóstico da situação no País, indicando aspectos passíveis de melhorias e visando a uma participação mais ampla e mais qualificada do enfermeiro. "Este é o profissional que permanece o maior tempo ao lado do interno e, portanto, tem melhores condições para o seu monitoramento. Ter um enfermeiro atualizado e sensibilizado sobre o manejo adequado de antimicrobianos certamente contribuirá para uma escolha e indicação mais adequadas", reflete a docente.
Para desenvolver a pesquisa, enfermeiros, de todo o Brasil, podem preencher este questionário eletrônico (https://bit.ly/3Vaj2Vx) até o dia 31 de julho. O formulário tem questões sobre a participação do profissional na utilização de antimicrobianos na instituição em que trabalha e o tempo de preenchimento é em torno de 20 minutos. Pesquisa aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UFSCar (CAAE: 65914222.3.0000.5504). 

Desafio mundial
A docente da UFSCar aponta que o uso indiscriminado de antibióticos está associado ao crescimento da resistência antimicrobiana, "ou seja, quanto mais antibiótico se usa, menos efeitos eles fazem, quer seja por indução à resistência ou seleção das cepas mais resistentes". Diante disso, a professora relata que há um desafio mundial no intuito de coibir o uso indiscriminado de antimicrobianos, não só para humanos, mas na pecuária e meio ambiente também. "Quanto mais os profissionais de saúde e a população em geral estiverem sensibilizados e informados sobre o tema, mais criterioso será o manejo destes medicamentos. Todas as iniciativas que abordem esse tema são muito bem-vindas", conclui Rosely Figueiredo.

BRASÍLIA/DF - Crianças que frequentaram o segundo ano da pré-escola em 2020, com nove meses de atividades remotas devido à pandemia de covid-19, tiveram perda de 6 a 7 meses de aprendizagem em linguagem e matemática se comparadas àquelas que vivenciaram o mesmo período da pré-escola em 2019, com ensino presencial.

O dado sobre o ritmo de aprendizagem das crianças antes, durante e depois da pandemia mostra ainda que aquelas que frequentaram o segundo ano da pré-escola em 2022, com a volta das atividades presenciais, tiveram ganho de 1 a 2 meses, na comparação com os alunos do mesmo período letivo em 2019.

As informações são do estudo Recomposição das aprendizagens e desigualdades educacionais após a pandemia covid-19: um estudo em Sobral/CE, produzido por pesquisadores do Laboratório de Pesquisa em Oportunidades Educacionais da Universidade Federal do Rio de Janeiro (LaPOpE).

Embora os dois grupos de crianças (2020 e 2022) tenham vivido ao menos parte da pré-escola com ensino remoto, os resultados sugerem que as ações realizadas pela rede de ensino para mitigar os impactos da pandemia surtiram efeito nas crianças que concluíram a etapa em 2022.

Apoiada pela Fundação Maria Cecilia Souto Vidigal, a pesquisa estimou os efeitos da pandemia no curto e médio prazo e traz evidências inéditas sobre a recuperação do aprendizado, com destaque para a qualidade da educação ofertada.

Para chegar aos resultados, o estudo acompanhou o desenvolvimento de 1.364 crianças matriculadas na rede pública municipal de Sobral (CE), que frequentaram o segundo ano da pré-escola entre 2019 e 2022.

A pesquisa observou que o grupo de crianças que vivenciou o segundo ano da pré-escola em 2020 – com maior período remotamente – aprendeu o equivalente a 39% em linguagem e 48% em matemática, se comparado àquele que frequentou esta etapa em 2019, de modo presencial. Já o grupo que terminou a pré-escola em 2022 aprendeu o equivalente a 111% em linguagem e 115% em matemática, na comparação com o grupo que frequentou o segundo ano da etapa em 2019.

De acordo com os pesquisadores, os resultados mostram os efeitos da reabertura das escolas sobre os ritmos de aprendizagem. As crianças do grupo de 2020, por exemplo, que vivenciaram o primeiro ano da pré-escola presencialmente, sofreram com a interrupção das atividades presenciais e a oferta remota na conclusão da etapa educacional.

Segundo Mariane Koslinski, pesquisadora do LaPOpE e uma das responsáveis pelo estudo, as incertezas da pandemia, as interrupções nas atividades, presenciais ou não, e todo o período de adaptação ao modelo remoto impactaram diretamente no ritmo de aprendizagem dessas crianças, que tiveram aprendizagem aquém daquelas que concluíram a etapa em 2019.

A pesquisadora destacou, no entanto, que a recuperação do ritmo de aprendizagem das crianças que concluíram a educação infantil em 2022 chama ainda mais atenção. “É curioso porque, como as crianças do grupo de 2020, as do ano passado também viveram parte da etapa no regime remoto”, disse Mariane, em nota.

“O que os resultados indicam é que, provavelmente, as ações da rede de educação de Sobral foram importantes para mitigar os efeitos da pandemia e acelerar o ritmo de desenvolvimento dessas crianças”, completou.

Entre as ações, a pesquisadora destacou programas de busca ativa, ampliação da oferta de tempo integral e a implementação de novo currículo para a Educação Infantil alinhado àBase Nacional Comum Curricular (BNCC).

Os pesquisadores reforçam ainda que os resultados do estudo não devem ser interpretados como um retrato do que aconteceu no resto do país. “A ausência de coordenação nacional nos anos de pandemia gerou um cenário extremamente desafiador para os gestores municipais e as respostas para os desafios da pandemia foram muito desiguais e inconsistentes quando comparamos estados e municípios pelo país”.

Para a gerente de Conhecimento Aplicado e especialista em educação infantil da Fundação Maria Cecilia Souto Vidigal, Beatriz Abuchaim, o desafio neste momento ultrapassa as esferas educacionais. “Diversas evidências mostram que a pandemia afetou desigualmente as famílias em questão de renda, acesso a serviços e a redes de apoio. Tudo isso trouxe impactos para o desenvolvimento e aprendizagem das crianças”, afirmou Beatriz, em nota.

“Nesse sentido, as ações devem ser integradas e contemplar diversas esferas e níveis de governo. A responsabilidade por montar essa estratégia não pode ser só da área de educação”, acrescentou.

Recomendações

Os pesquisadores apresentam uma série de recomendações para os gestores de diferentes níveis a fim de mitigar os problemas apontados. Para o Ministério da Educação é recomendado que haja um protagonismo na elaboração de um plano nacional de recuperação de aprendizagem com aporte de recursos e apoio técnico para guiar as ações das secretarias estaduais e municipais de educação.

Já as secretarias estaduais de educação devem, entre outros pontos, oferecer apoio técnico e financeiro para que os municípios elaborem e implementem suas estratégias. As secretarias municipais de educação, por sua vez, devem implementar programas de busca ativa de crianças com foco na educação infantil e elaborar diagnósticos sobre os efeitos da pandemia no desenvolvimento das crianças e nas taxas de abandono e evasão escolar.

Os diretores e professores podem promover maior integração entre famílias e escolas incorporando estratégias bem-sucedidas de comunicação com famílias utilizadas durante a pandemia.

 

 

Por Ana Cristina Campos – Repórter da Agência Brasil

Única na América Latina20 anos abrindo novas oportunidades.

 

SÃO CARLOS/SP - A Habilitação em Óptica e Fotônica, integrada ao Curso de Bacharelado em Física do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), única no país e na América Latina, teve sua primeira turma em 2003 motivada pela sua relevância, não apenas em ciência básica, mas também na demanda do setor produtivo por novas tecnologias em telecomunicações, medicina, materiais, etc.

Foi naquela época que a FAPESP deu início ao financiamento de Centros de Pesquisa, Inovação e Difusão (CePID) tendo sido criado, nesse âmbito, o Centro de Pesquisa em Óptica e Fotônica (CePOF), desde então alocado no IFSC/USP. “Dentre as várias iniciativas que surgiram, uma delas foi a criação de uma habilitação em Óptica e Fotônica no curso de bacharelado em Física do IFSC, inspirada em cursos similares que existiam - e ainda existem - no exterior, com destaque para os da Universidade de Rochester (VER AQUI)

http://www.hajim.rochester.edu/optics/

e Universidade Central Florida (VER AQUI)

https://creol.ucf.edu/

que são instituições, assim como o IFSC/USP, que têm muita tradição nessa área, proporcionando uma formação diferenciada aos alunos de física.

“O conceito inicial da habilitação em Óptica e Fotônica foi proposto pelos Profs. Sérgio Carlos Zílio, Máximo Siu Li e Vanderlei Salvador Bagnato, que abriram caminho para um conjunto de pesquisas e atividades de elevada qualidade voltadas para a academia e para o setor produtivo”, pontua o Prof. Cleber Renato Mendonça, docente do IFSC/USP.

De fato, a óptica e fotônica tem um importante impacto tecnológico e econômico, que pode ser mais claramente observado nas áreas de comunicações, ópticas e novas tecnologias em saúde, sendo, portanto uma área estratégica  para o Brasil. Essa realidade foi, desde muito cedo, integrada pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, que reconheceu essas áreas como fundamentais para a pesquisa nacional. “Foi a partir dessa realidade que o MCTI decidiu, já há vários anos, criar áreas estratégicas dentro de secretarias próprias - Estratégia Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação. A primeira iniciativa foi na área da nanotecnologia, com a implementação da rede Sisnano https://antigo.mctic.gov.br/mctic/opencms/tecnologia/incentivo_desenvolvimento/sisnano/sisnano.html (AQUI) e, mais recentemente, com a Iniciativa Brasileira de Fotônica https://antigo.mctic.gov.br/mctic/opencms/tecnologia/tecnologias_convergentes/fotonica.html (AQUI), esta última composta por laboratórios associados onde o IFSC/USP também está presente”, sublinha o docente.

Curso de Bacharelado em Física - Habilitação em Óptica e Fotônica

Nesta Habilitação em Óptica e Fotônica do IFSC/USP já passaram cerca de duzentos alunos ao longo destes vinte anos. É um curso onde o aluno se aprofunda em aspectos fundamentais e aplicados, com disciplinas que abordam, por exemplo, desenho óptico, espectrocopia óptica, óptica não linear, fundamentos do laser, entre outras. “O Curso de Bacharelado em Física já propicia um bom conhecimento de óptica, mas são conceitos mais gerais e básicos. A ideia desta Habilitação é aprofundar essas temáticas, indo muito além do que está inserido no Bacharelado em Física, sendo dedicado aos alunos deste curso, mas também disponível a alunos de graduação de toda a USP”, sublinha o Prof. Sebastião Pratavieira, também docente do Instituto e que foi aluno dessa habilitação.

Para cursar esta Habilitação o aluno deve ingressar no  Bacharelado em Física e, após o primeiro ano, se inscrever, demonstrando o seu interesse, integrando uma seleção onde a escolha é feita com base em seu currículo escolar. Há um limite de vagas - 12 -, isso porque ainda existem limitações de espaço, atendendo a que esses alunos irão desenvolver atividades de aprendizado nos laboratórios de pesquisa que têm demandas muito altas. Uma vez selecionado, o aluno tem que cumprir um determinado número de disciplinas, que serão adicionadas às que já constam do Curso de Bacharelado em Física e, no final, ele adquire sua Habilitação em Óptica e Fotônica, devidamente registrada em seu diploma.

Com esta Habilitação em Óptica e Fotônica, os alunos do Bacharelado em Física do IFSC/USP poderão abrir novas portas no seu futuro tanto acadêmico como no setor produtivo.

Confira AQUI o Curso de Bacharelado em Física do IFSC/USP

https://www2.ifsc.usp.br/graduacao/wp-content/uploads/2021/05/2021_ProjetoPedagogico_FISICA.pdf

Diretor e produtor são egressos do curso de Imagem e Som da UFSCar

 

SÃO CARLOS/SP - O longa-metragem "As Quatro Estações da Juventude", dirigido por Essi Rafael e produzido por Lucas Pelegrino, ambos alunos egressos do curso de graduação em Imagem e Som da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), ganhou o prêmio WIP Puerto Lab no Festival Internacional de Cinema de Cartagena (FICCI), na Colômbia. A cerimônia ocorreu no último dia 27 de março. Fundado em 1960, o Festival é o evento mais antigo do gênero na América Latina. 
O diretor, Essi Rafael, cursou Imagem e Som na UFSCar entre 2006 e 2009; Pelegrino, entre 2009 e 2012. "Porém, vale enfatizar que as imagens do filme são de 2010 a 2013", ressaltam.  "Como a gente se formou no curso de Cinema, fazer um filme foi uma maneira natural de exercitarmos o ofício e nos expressar, mas, sobretudo, de aprendermos. Foi uma grande escola tanto na parte técnica quanto depois, quando tivemos que aprender como fazer esse filme existir comercialmente. Porém, tudo começou de uma maneira bem despretensiosa, com os recursos próprios do diretor e com a ajuda dos nossos colegas de curso", relata o produtor.
O filme premiado é um "retrato de uma geração que vai se desiludindo, através do qual acompanhamos as esperanças e medos de jovens que enfrentaram uma crise educacional sem precedentes na história do País", contam. "Estamos há 13 anos fazendo esse filme. Começamos com os recursos próprios do diretor e com a ajuda dos nossos colegas de curso. Foi preciso que a crise educacional no Brasil atingisse seu pior momento para que o nosso sonho de fazer Cinema voltasse. Foi quando ganhamos o prêmio do Programa de Fomento ao Cinema Paulista (ProAC) de Finalização de Longas e começamos a montar as mais de 100 horas de material gravado", enfatiza Pelegrino. 
Ele cita a crise nas universidades públicas; de 2013 a 2021, o repasse de recursos à Universidade registrou uma queda de 72,2%. Para o diretor, "de alguma forma, terminar este filme, depois de tanto tempo, tornou-se um ato de fé. Um ato de fé na Educação e no Cinema". 
Antes do reconhecimento através do prêmio em Cartagena - que também disponibiliza US$ 15 mil para serem usados em serviços de finalização do filme com a Cinecolor -, o projeto passou por vários eventos e feiras de mercado ao redor do mundo como o DocSp (São Paulo), DocMontevideo (Uruguai) e Visions du Reel (Suíça). Em dezembro do ano passado, o filme foi o único projeto brasileiro a ser selecionado para comparecer presencialmente ao Chile durante o encontro internacional de documentários Conecta. 
"Adoraríamos passar o filme na UFSCar quando o Anfiteatro Florestan Fernandes [que está em reforma] estiver pronto. É um filme de jovens feito para jovens e a gente acha que os estudantes podem se identificar muito", declara Pelegrino.

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