SÃO CARLOS/SP - A Universidade Federal de São Carlos e a Fundação de Apoio Institucional ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FAI-UFSCar) divulgaram edital para o processo seletivo de formação de cadastro reserva de dez candidatos que irão atuar junto ao Projeto de Desenvolvimento Institucional (PRODIN), intitulado "Promoção da Saúde Mental, da Ética, da Mitigação da Violência e para a Construção da Cultura de Paz na UFSCar". As inscrições para o processo seletivo já estão abertas e se estendem até o dia 3 de junho. As pessoas selecionadas irão prestar serviço, eventualmente, de acolhimento e orientação a estudantes e/ou servidores com ênfase em saúde mental.
Das dez vagas abertas, nove (Vagas A) serão destinadas a pessoas graduadas em Terapia Ocupacional e/ou Psicologia, com experiência de pelo menos dois anos na área, com ênfase em ações de saúde mental e intervenções coletivas/comunitárias e/ou técnicas de mediação de conflitos. E uma vaga (Vaga B) que será voltada para graduados em Comunicação (Design, Publicidade e Propaganda, Jornalismo ou Imagem e Som), sendo exigida a experiência em design gráfico, gestão de mídias sociais e comunicação inclusiva.
O processo seletivo destinará 50% das vagas para Ampla Concorrência (AC) e 50% para Ações Afirmativas (AF), sendo quatro vagas para pessoas pretas, pardas, indígenas ou quilombolas (PPIQ) e uma vaga para pessoas com deficiência. Os profissionais selecionados irão atuar dentro dos quatro campi da UFSCar.
São atribuições das Vagas A: acolhimento e orientação a estudantes e/ou servidores em saúde mental; realização de grupos e atividades coletivas de promoção da saúde mental universitária e redução de violência institucional; apoio à eventos relacionados à temática de saúde mental e mitigação de violência; e intervenções e atividades coletivas relacionadas à temática da saúde mental e mitigação da violência; preceptoria do núcleo de profissionais à estudantes de psicologia eventualmente envolvidos nas atividades mencionadas (vinculados à Pró-reitoria de Ações Comunitárias e Estudantis (ProACE) ou Secretaria Geral de Ações Afirmativas, Diversidade e Equidade (SAADE) e outras unidades a depender da necessidade).
Para a Vaga B, as atribuições são: desenvolvimento de processos e produtos relacionados à comunicação em saúde mental e mitigação da violência no espaço universitário; desenvolvimento de materiais de comunicação como cartilhas, folders, materiais de divulgação em mídias sociais com acessibilidade, tradução de materiais técnicos e relatórios de gestão para comunicação social.
O valor da remuneração mensal prevista será de R$ 3.200, por meio de Recibo de Pagamento Autônomo (RPA), e a carga horária será de 20 horas semanais. O período de atividades compreende os meses de junho de 2024 a setembro de 2025.
A seleção é composta por análise dos documentos exigidos no Edital e entrevista. O resultado da seleção será divulgado no dia 17 de junho no site da Fundação de Apoio Institucional ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FAI) da UFSCar - responsável pelo processo seletivo - em www.fai.ufscar.br.
SÃO PAULO/SP - O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, sancionou na segunda-feira (27) a lei que instituiu o Programa Escola Cívico-Militar na rede paulista de ensino. Segundo o governo paulista, a expectativa é que de 50 a 100 escolas cívico-militares estejam em funcionamento no início de 2025 no estado.
De acordo com o Palácio dos Bandeirantes, serão reservados para o pagamento dos monitores militares R$ 7,2 milhões do orçamento anual da educação no estado. São previstos rendimentos de mais de R$ 6 mil para jornadas de 40 horas semanais aos militares. Os pagamentos aumentam em 50%, podendo chegar a mais de R$ 9 mil, para coordenadores ou oficiais. Os valores são maiores do que os salários recebidos por parte dos professores da rede pública estadual. Na última seleção de professores temporários, foram anunciados salários de R$ 5,3 mil para jornadas de 40 horas semanais.
“As escolas cívico-militares são uma opção adicional no roteiro do ensino público para criar um ambiente com mais segurança, onde os pais vão ter um conforto e a gente possa desenvolver o civismo, cantar o Hino Nacional e fazer com que a disciplina ajude a ser um vetor da melhoria da qualidade de ensino”, disse o governador.
A lei estabelece que a Secretaria da Educação será responsável pelo currículo pedagógico das unidades cívico-militares, pela formação continuada de professores e pela adequação física das escolas. A Secretaria da Segurança Pública vai indicar policiais militares da reserva para atuar como monitores, além de desenvolver atividades extracurriculares e organizar a disciplina e a segurança nas unidades.
Segundo o governo do estado, a implantação do novo modelo será gradual, com “consentimento expresso das comunidades escolares em consultas públicas” que deverão ser promovidas ao longo deste ano. O agendamento de cada evento deverá ser publicado no Diário Oficial do estado com prazo mínimo de 15 dias de antecedência. O programa poderá ser implementado em escolas dos ensinos fundamental e médio.
“A iniciativa da escola cívico-militar está alinhada ao Plano Estadual de Educação. É uma iniciativa altamente democrática, que dá opção às famílias e incrementa o portfólio de escolas da rede pública. A escola cívico-militar tem o propósito de melhorar o aprendizado e o ambiente escolar, além de reduzir a violência”, afirmou o secretário executivo da Educação, Vinicius Neiva.
Além da aprovação da comunidade escolar, a seleção das escolas participantes deverá ser definida mediante critérios previstos na nova legislação, como índices de vulnerabilidade social e taxas de rendimento e fluxo escolar — aprovação, reprovação e evasão – inferiores à média estadual.
A forma de escolha das escolas – baseada nesses índices – é contestada por especialistas. A professora da Faculdade de Educação da Universidade de Brasília (UnB) Catarina de Almeida Santos, que faz parte da Rede Nacional de Pesquisa Sobre Militarização da Educação, criticou a maneira de seleção.
“Essas escolas nessas áreas mais vulneráveis são as escolas do público que, via de regra, a área de segurança mata no país. Ela mata, ela encarcera. E esses policiais vão para dentro da escola lidar com esses estudantes, que não vão ficar nas escolas, porque o histórico que a gente tem de escola militarizada no Brasil é que esses estudantes são expulsos da escola”, criticou Catarina em entrevista à TV Brasil, emissora da Empresa Brasil de Comunicação (EBC).
O projeto foi criticado também pelo Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp). “Vamos nos mobilizar para impedir a transformação de escolas regulares em escolas cívico-militares ou criação dessas escolas com recursos da educação; para que não sejam pagos salários superiores aos de professores para militares aposentados; para que não sejam formatadas as mentes de nossas crianças e jovens de acordo com o pensamento único do militarismo”, diz nota divulgada pelo sindicato após a aprovação do texto na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp), na semana passada.
Por Bruno Bocchini - Repórter da Agência Brasil
IBATÉ/SP - A Escola Professora Vera Helena Trinta Pulcinelli tem o prazer de anunciar sua participação na 27ª Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA). Este evento prestigioso reúne estudantes de todo o país para explorar e aprofundar seus conhecimentos em astronomia e astronáutica, proporcionando uma experiência educacional rica e envolvente.
A OBA é uma competição aberta a escolas públicas e privadas, urbanas e rurais, sem a exigência de um número mínimo ou máximo de participantes. Este ano, a escola inscreveu três turmas do 5º ano para participar da competição. A inscrição foi realizada no site oficial da OBA (www.oba.org.br) antes do prazo final, no dia 10 de maio.
Desde a inscrição, os docentes da escola trabalharam incansavelmente para preparar os alunos para a prova, que foi realizada no dia 17 de maio.
A OBA é coordenada por uma comissão formada por membros da Sociedade Astronômica Brasileira (SAB) e da Agência Espacial Brasileira (AEB), garantindo a qualidade e a relevância do conteúdo abordado. Este evento não apenas testa os conhecimentos dos alunos, mas também incentiva a curiosidade científica e o amor pela exploração espacial.
“Nossos professores dedicaram-se de forma brilhante. Independente do resultado, o mais importante é a experiência e a vivência com conteúdos importantes e diferenciados, que farão diferença na vida de todos. Mais do que medalhas, prêmios e diplomas de participação, o objetivo foi proporcionar aos estudantes novas descobertas, ideias e conhecimentos”, destacou a Secretária de Educação e Cultura, Danielle Beatriz Silva Garcia Chaves.
A participação na OBA representa um marco significativo para a Escola Professora Vera Helena Trinta Pulcinelli, reafirmando seu compromisso com a educação de qualidade e o desenvolvimento integral dos seus alunos. A escola agradece a todos os envolvidos e parabeniza os estudantes pelo empenho e dedicação. Essa experiência deixará um impacto duradouro e positivo em suas trajetórias acadêmicas e pessoais.
“O incentivo à educação e à ciência é fundamental para o desenvolvimento de nossos jovens. Parabenizo a Escola Professora Vera Helena Trinta Pulcinelli pela participação na 27ª Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica e pela dedicação em proporcionar uma experiência educacional tão enriquecedora para os alunos”, comentou o Prefeito de Ibaté, José Luiz Parella.
SÃO CARLOS/SP - Na quinta-feira, 23 de maio, houve mais uma assembleia dos professores e servidores técnico-administrativos da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar).
Foi apresentada a proposta do governo federal que ofereceu aos técnicos-administrativos um reajuste de 9% para janeiro de 2025 e 5% em maio de 2026, e neste ano de 2024, 0%.
Após apresentação da proposta, os servidores rejeitaram por unanimidade. Diante da recusa, os servidores técnicos-administrativos continuam em greve, onde iniciaram a paralisação em 11 de março deste ano.
De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores Técnico-Administrativos da Universidade Federal de São Carlos (SINFSCar), os trabalhadores técnico-administrativos têm a pior remuneração do serviço público federal, além de ter recebido a pior proposta salarial do executivo nacional.
Já a classe dos professores da UFSCar, o governo federal não mudou a proposta e manteve o reajuste somente no próximo ano, foi feita apenas uma pequena alteração na diferença salarial recebida na progressão da carreira, o que não animou os docentes, ou seja, também continuam em greve.
REVINDICAÇÕES
Os professores reivindicam reajuste salarial de 22% dividido pelos próximos três anos — 7,06% em cada, começando em 2024. Já os técnicos-administrativos pedem aumento de 34%, também dividido no mesmo tempo.
As categorias também pedem reestruturação da carreira e um "revogaço" de leis dos últimos governos. Segundo o presidente do Andes, o governo não deu atenção à reorganização de carreira e deixou "escanteados os aposentados e aposentadas, que não vão ter qualquer espécie de acrescimento na sua renda nesse ano".
Os servidores também querem a recomposição do orçamento de investimento na rede federal de ensino. No primeiro ano do governo Lula, as instituições tiveram um aumento no orçamento comparado a 2022, mas este ano a verba minguou — as instituições afirmam que precisam de R$ 2,5 bilhões a mais nas contas para fecharem o ano.
IBATÉ/SP - Na noite de quarta-feira, 22, 179 alunos das escolas EM Profª Alice Rossito Cervoni e EMEF Brasilina Teixeira Ianoni, do quinto ano do ensino fundamental, participaram da formatura do Programa Educacional de Resistência às Drogas e Violência nas Escolas (Proerd), nas dependências do Ginásio Municipal Donato Rocitto.
O Programa Educacional de Resistência às Drogas e à Violência nas Escolas (Proerd) é uma iniciativa colaborativa que envolve a Polícia Militar, as escolas e as famílias, com o objetivo de promover a conscientização e a prevenção ao uso de drogas e à violência entre os estudantes. Durante três meses, os alunos participaram de atividades educativas ministradas pela Cabo PM Dimitria e Cabo PM Mazzi, que aplicaram métodos pedagógicos focados na construção de um ambiente escolar mais seguro e saudável. Esta abordagem integrada busca não apenas informar, mas também capacitar os jovens a tomarem decisões seguras e responsáveis, fortalecendo assim a comunidade escolar como um todo.
Essa iniciativa da Polícia Militar, com o apoio do Comandante da 1ª Cia do 38º Batalhão de Polícia Militar do Interior (BPM/I), conta com o total apoio da Prefeitura de Ibaté, trazendo aos alunos a efetivação da consciência do bom crescimento social e da boa evolução cultural e democrática de um país sem drogas e sem violência.
A mesa de honra da formatura foi composta por importantes autoridades locais, destacando-se o o Capelão do 38BPMI Jarbas Antônio Valentim, a vice-prefeita Ivani Almeida da Silva, o presidente da Câmara de Vereadores Horácio Carmo Sanchez, o Capitão da Polícia Militar e Comandante da 1ª Companhia do 38º BPMI, Daniel Márcio Molina, a secretária de Educação e Cultura, Danielle Garcia Chaves, a diretora da EM Prof.ª Alice Rossito Cervoni, Andréa Adriana Vieira Cintra, e a diretora da EM Brasilina Teixeira Ianoni, Tania Marinélsia Picinin Duvra.
O orador do evento foi o Cabo PM Osni Luciano Martins, que proferiu um discurso inspirador destacando a importância da prevenção e do papel dos jovens na construção de uma sociedade mais segura. A solenidade contou ainda com a presença de diretores, coordenadores e familiares dos formandos, todos reunidos para celebrar o compromisso dos alunos com os valores ensinados pelo Proerd.
"O Proerd é fundamental na vida dos nossos alunos, pois promove valores essenciais para o crescimento saudável e seguro de nossas crianças e jovens. A prevenção ao uso de drogas e à violência é um passo crucial para construir um futuro melhor e mais promissor para nossa comunidade.", destacou o Prefeito de Ibaté, José Luiz Parella
IBATÉ/SP - A Escola Julio Benedicto Mendes reafirma seu compromisso com a conscientização e prevenção do abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes, promovendo um evento especial nesta quarta-feira, 22 de maio.
A programação contou com a ilustre presença da renomada escritora e especialista em educação, Rita Cândido, que também é doutoranda na área de educação. Rita Cândido, abordou questões sensíveis de maneira acessível e educativa, conduziu uma sessão de contação de histórias para os alunos dos dois períodos escolares.
A primeira história apresentada, "Não me toca, seu boboca", foi recebida com entusiasmo pelos alunos. A narrativa aborda de forma lúdica e educativa a questão do toque e os limites pessoais, promovendo a importância do consentimento e da autoproteção. Em seguida, a história "O menino Robô" trouxe importantes reflexões sobre a importância do respeito e da proteção às crianças e adolescentes, reforçando os valores de empatia e cuidado.
O evento proporcionou um ambiente seguro e acolhedor para que os alunos pudessem aprender e discutir temas essenciais para seu desenvolvimento e proteção. A Escola Julio Benedicto Mendes segue empenhada em promover a conscientização e a educação como ferramentas fundamentais na luta contra o abuso e a exploração sexual de crianças e adolescentes.
"É fundamental que a rede municipal de ensino aborde temas como a conscientização e a prevenção do abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes. Essas ações não apenas educam, mas também empoderam nossos alunos, proporcionando a eles ferramentas essenciais para reconhecer e denunciar situações de risco. Nossa responsabilidade como educadores é criar um ambiente seguro e acolhedor, onde as crianças se sintam protegidas e valorizadas", destacou Danielle Beatriz da Silva Chaves, Secretária Municipal de Educação e Cultura.
SÃO PAULO/SP - O Projeto de Lei Complementar 9/2024, que cria o Programa Escola Cívico-Militar proposto pelo governador Tarcísio de Freitas, foi aprovado na terça-feira (21) pela Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp). A proposta foi enviada para o parlamento paulista no início de março. Aprovado, agora segue para sanção do governador.
“Firmamos esse compromisso e estamos avançando. A comunidade vai votar e, de acordo com a votação de pais de alunos e professores, a gente transforma a escola em cívico-militar com policiais militares da reserva que vão atuar na disciplina e no civismo, e os profissionais da Educação ficam com a parte pedagógica”, destacou o governador, Tarcísio de Freitas.
A proposta tem como objetivos a melhoria da qualidade do ensino com aferição pelo Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), o enfrentamento à violência e a promoção da cultura de paz no ambiente escolar. O programa será desenvolvido sob responsabilidade das secretarias estaduais da Educação e da Segurança Pública.
Com a aprovação do projeto, a Secretaria da Educação do Estado de São Paulo (Seduc-SP) dará início à implantação do programa ainda neste ano em unidades com índices de rendimento escolar inferiores à média estadual, atrelados a índices de vulnerabilidade social e fluxo escolar (aprovação, reprovação e abandono). A expectativa é que de 50 a 100 escolas adotem o modelo no Estado.
Para ser implantado, o programa Escola Cívico-Militar precisará passar pelo consentimento das comunidades escolares, que serão consideradas por meio de consultas públicas. Um aviso deverá ser publicado no Diário Oficial com pelo menos 15 dias de antecedência de cada consulta às comunidades escolares.
O programa prevê que pais de alunos e professores sejam ouvidos para definir sobre a transformação da instituição em escola cívico-militar com policiais militares da reserva atuando na disciplina e no civismo, sem impacto na parte pedagógica.
As unidades educacionais do programa poderão ser implantadas em prédios escolares já existentes ou em novas, de forma gradual. Além das escolas estaduais, municípios também poderão aderir à iniciativa do governo paulista.
A implantação do novo modelo não exclui nenhum programa da Secretaria de Educação em andamento nas escolas. A proposta é complementar as ações pedagógicas da Seduc e visa compartilhar com os estudantes valores como civismo, dedicação, excelência, honestidade e respeito.
A Educação de SP será responsável pelo currículo das unidades cívico-militares e a formação de professores. Caberá à Secretaria da Segurança Pública a indicação dos policiais militares da reserva que atuarão como monitores nessas unidades de ensino, pelo desenvolvimento de atividades extracurriculares na modalidade cívico-militares, organização e segurança escolar.
A nova legislação prevê um processo seletivo dos policiais da reserva que atuarão no programa e o pagamento de seus salários por parte da Educação. Será ao menos um PM por escola. No caso de escolas municipais, a Segurança Pública colabora com as prefeituras e a seleção fica a critério das secretarias municipais.
O investimento nas escolas cívico-militares será o mesmo já previsto nas unidades regulares. O impacto orçamentário já está incluso no custo de pessoal da pasta, cujo valor de R$ 7,2 milhões será destinado, anualmente, para o pagamento dos militares.
SÃO CARLOS/SP - O método científico, de forma sintética, é sinônimo de observação do método, formulação de hipóteses, realização de experimentos, aceitação ou rejeição da(s) hipótese(s). No campo da Saúde, esses caminhos levam à testagem de novos medicamentos, aperfeiçoamento de procedimentos, avaliação de estratégias de prevenção, busca de novas perspectivas de tratamentos e muito mais. E essa pesquisa necessita de voluntários, que precisam participar espontaneamente, sem qualquer tipo de recompensa.
Autoeficácia em amamentação: um olhar sob as interseccionalidades
Um projeto de iniciação científica, desenvolvido no Departamento de Enfermagem (DEnf) da UFSCar, visa avaliar a autoeficácia na amamentação através da teoria da interseccionalidade. A expectativa é analisar quais fatores estão envolvidos no protagonismo da população negra em relação à amamentação, para além de questões socioeconômicas. O trabalho é realizado pela graduanda em Enfermagem Lara Furlan Batista, sob orientação de Natália Sevilha Stofel, docente do DEnf, e conta com financiamento da Fapesp.
A teoria da interseccionalidade identifica que as diversas formas de preconceito e desigualdades sociais direcionadas a um grupo se somam, gerando novas vivências e consequências para aqueles que sofrem essas violências. O estudo apresenta um diferencial relacionado com a procura de evidenciar que, embora a taxa de amamentação presente entre mulheres pretas e pardas seja maior, há controvérsia, uma vez que elas enfrentam violências e situações que comprometem a eficácia do aleitamento humano com mais frequência do que as mulheres brancas. Para desenvolver a pesquisa, estão sendo convidadas pessoas a partir de 18 anos que tenham amamentado nos últimos dois anos. Os participantes precisam apenas responder este questionário online, que leva cerca de oito minutos.
Projeto aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa dos Seres Humanos (CAAE: 55688522.6.0000.5504).
IBATÉ/SP - No dia 18 de maio, o Brasil volta sua atenção para uma causa crucial: o enfrentamento ao abuso e à exploração sexual de crianças e adolescentes.
Em Ibaté, essa data ganha destaque. A cidade abraça a causa e intensifica suas ações de combate a essa forma de violência.
Durante todo o mês de maio, as escolas municipais e os programas sociais voltados para crianças, como o Projeto Espaço Amigo da Secretaria de Promoção e Bem-Estar Social, promovem uma série de atividades educativas e preventivas.
Um exemplo inspirador desse comprometimento é o Projeto Gira Mundo, coordenado pelo professor Alex da Universidade Federal de São Carlos e adotado como projeto social de Ibaté. Diariamente, os profissionais trabalham incansavelmente com as crianças, abordando de forma sensível e didática as diversas formas de proteção contra o abuso e a exploração sexual.
Além disso, o projeto estimula o diálogo aberto e franco entre as crianças e os adultos responsáveis por elas, incentivando-as a expressar suas dúvidas, medos e experiências. Essa troca de informações e a construção de vínculos de confiança são fundamentais para a prevenção do abuso e da exploração sexual infantil.
Neste Dia Nacional de Enfrentamento ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, Ibaté reforça seu compromisso em proteger e promover o bem-estar das crianças e dos adolescentes. A cidade mostra que, com educação, conscientização e ação comunitária, é possível criar um ambiente seguro e acolhedor para as futuras gerações.
Por trás de cada atividade realizada, está o esforço conjunto de educadores, assistentes sociais, pais e toda a comunidade, demonstrando que juntos somos mais fortes na luta contra o abuso e a exploração sexual infantil.
"Em Ibaté, estamos profundamente comprometidos com a proteção de nossas crianças e adolescentes contra o abuso e a exploração sexual. Esta causa é uma prioridade absoluta para nossa administração, e nos esforçamos diariamente para criar um ambiente seguro e acolhedor. Através de programas educativos, ações preventivas e o engajamento de toda a comunidade, trabalhamos incansavelmente para conscientizar e prevenir essa forma de violência. Sabemos que a educação e a união são fundamentais para construir um futuro mais seguro e digno para todos os nossos jovens, e não mediremos esforços para alcançar esse objetivo", destacou o prefeito de Ibaté, José Luiz Parella.
Que o dia 18 de maio não seja apenas uma data no calendário, mas sim um lembrete constante do nosso compromisso em proteger a infância e a adolescência, construindo um futuro mais seguro e digno para todos os nossos pequenos cidadãos.
PORTO ALEGRE/RS - Estudantes de 36 escolas de Porto Alegre (RS) devem retomar às aulas nessa semana, três semanas após o início das fortes chuvas que assolaram o Rio Grande do Sul. De acordo com a prefeitura, 18 escolas da rede municipal devem retomar as aulas nesta segunda-feira (20), outras 14 unidades retomarão as atividades regulares na terça-feira (21) e quatro escolas na quarta-feira (22).
A Secretaria Municipal determinou o retorno das aulas em todas as escolas que não foram diretamente atingidas pelas cheias e que contam com abastecimento de água e energia elétrica. Clique aqui e confira a lista das escolas.
“Além da retomada das nossas unidades próprias, mais de 100 escolas de educação infantis conveniadas à prefeitura também entram em funcionamento na segunda-feira. Cerca de 50% dos nossos alunos retornarão às aulas normalmente”, acrescentou o secretário de Educação, José Paulo da Rosa.
Os servidores diretamente afetados pelas enchentes não precisarão retornar ao trabalho nesse primeiro momento. “Assim como alinhamos a abertura das escolas que estão em condições, contamos com a atuação dos servidores que estão aptos a atuar neste momento de acolhimento”, completou o secretário.
A orientação da secretaria é que, nesse primeiro momento, as escolas realizem atividades lúdicas e recreativas e garantam o acolhimento e as refeições dos estudantes. A ausência de alunos poderá ser justificada no caso dos atingidos pelas cheias.
“Praticamente todas as 99 escolas próprias e as 219 parceirizadas foram atingidas; 14 escolas próprias e 12 da rede conveniada estão total ou parcialmente alagadas, com registros de grande perda de infraestrutura; e outras 11 próprias e 53 conveniadas têm danos como destelhamentos parciais e infiltrações”, informou a prefeitura, acrescentando que três escolas próprias estão funcionando como abrigos.
Do total de 2.340 escolas estaduais, 1.680 já voltaram às aulas, o que representa (71,7%), outras 660 (28,3%) continuam sem aulas, sendo 491 sem nem mesmo data prevista para o retorno, segundo boletim do estado publicado neste domingo (19)
O governo do Rio Grande do Sul (RS) informou que 1.058 escolas foram afetadas pelas chuvas em 248 municípios. Ao todo, 378 mil estudantes estão impactados e 570 escolas foram danificadas pelas enchentes. As escolas danificadas somam 219 mil alunos matriculados. Outras 86 escolas estaduais foram transformadas em abrigos.
Devido a essa situação, o Ministério da Educação (MEC) dispensou as escolas de ensino fundamental, médio e de educação superior de cumprir o mínimo de dias efetivos de trabalho nas escolas, desde que cumpram a carga horária mínima anual. Já a educação infantil foi dispensada de cumprir os dias efetivos e a carga horária mínima.
Por Lucas Pordeus León – Repórter da Agência Brasil
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