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Resultados dos exames serão utilizados em estudo que dará orientações para melhoria da qualidade de vida

 

SÃO CARLOS/SP - O Laboratório de Pesquisa em Fisioterapia Neurológica (LaFiN), do Departamento de Fisioterapia (DFisio) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), oferece exames gratuitos para pessoas que tiveram Acidente Vascular Cerebral (AVC), também conhecido como derrame. Os exames avaliam a função e a estrutura dos vasos sanguíneos e a quantidade de atividade física que a pessoa realiza no seu dia a dia. Os resultados dos exames serão utilizados pelo doutorando Jean Alex Matos Ribeiro, do Programa de Pós-Graduação em Fisioterapia (PPGFt), em um estudo orientado pelo professor Thiago Luiz de Russo, do DFisio.
Evento, pela primeira vez em formato totalmente online, acontece de 1º a 13 de novembro

 

SÃO CARLOS/SP - A Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) UFSCar promove, de 1º a 13 de novembro, o IX Congresso Brasileiro de Educação Especial (CBEE). O evento é um espaço para a troca de ideias entre profissionais e acadêmicos, para divulgação e estímulo da produção dos conhecimentos científicos da área e uma oportunidade de atualização sobre as novas práticas propostas pela diretriz política educacional de inclusão escolar adotada pelo Brasil.
Em 2021, pela primeira vez em formato totalmente online, a acessibilidade está presente em todo o Congresso. Haverá mesas de debates, mais de 30 minicursos e apresentação de pesquisas em 20 eixos temáticos. Serão abordados a História da Educação Especial, o papel de Organizações e Movimentos Sociais, Políticas Educacionais, Tecnologia Assistiva e Arte, Cultura e Lazer. Além disso, também têm destaque na programação a Formação de Profissionais para diferentes modalidades de Ensino, Serviços de Apoio à escolarização, Recursos Pedagógicos e Diferenciação Curricular.
Ainda serão discutidos os temas Comunicação e Letramento, Ensino de Línguas, Educação Física e Esportes e como as famílias podem cooperar para o aprendizado. A Avaliação da Aprendizagem, a Educação Superior, Profissional e Tecnológica, além da Profissionalização e Acessibilidade no espaço de trabalho também vão estar em pauta, assim como temas relacionados a Metodologia e Ética na Produção Científica, Habilidades Sociais, Emocionais e Cognitivas, Diversidade de Gênero e Sexualidades, e Fatores de Risco: Prevenção e Intervenção.
Livro "Verde urbano", gratuito, tem parceria com a ONU e capa com foto de Sebastião Salgado

 

SÃO CARLOS/SP - Árvores: de que maneira compõem parques, praças, conjuntos viários e canteiros centrais nas cidades? Quais os múltiplos benefícios que trazem para as pessoas, para o clima e para todos os seres vivos nos ambientes urbanos? Para falar do assunto de maneira simples e acessível ao público, acaba de ser lançado o e-book "Verde Urbano". Esse é o primeiro livro da Série "Eu, o meio ambiente e você", que busca popularizar temas científicos. O livro digital, publicado pela editora Unaspress, tem acesso gratuito e está disponível em https://bit.ly/3nFEC5x
"No livro, trazemos diversos temas relacionados ao ecossistema urbano, como, por exemplo, a biodiversidade presente nas cidades, o plantio e manejo de árvores, regulação do clima e ciclo hidrológico, sequestro e estoque de carbono, benefícios à saúde física e mental, além dos aspectos cênicos da ornamentação de ruas e avenidas que hospedam milhares de pessoas em nossas cidades", elenca o professor Fernando Periotto, do Centro de Ciências da Natureza (CCN) do Campus Lagoa do Sino da UFSCar, um dos organizadores da publicação.
"O e-book tem capa do fotógrafo Sebastião Salgado, laureado recentemente com o prêmio Imperial do Japão (considerado o "Nobel das Artes"), e conta com colaboradores que escreveram textos simples, de fácil compreensão, para que alcancemos facilmente o ‘grande público’, popularizando a ciência, levando conhecimento para os que têm pouco acesso, assim, difundindo no nosso país a construção de um mundo melhor, um mundo mais verde e azul!", celebra o professor da UFSCar. Para ele, este é o principal diferencial do livro em relação a outras obras sobre a mesma temática: "é a popularização da ciência de forma didática e com leitura leve para o público em geral". Sobre a linguagem empregada, explica que "a escrita permite a sensibilização de um leque avantajado do público que se interesse pela leitura".
Fernando Periotto conta que a ideia do livro surgiu a partir da parceria com mais dois colegas biólogos de profissão, Maurício Lamano Ferreira e Alessandro Reinaldo Zabotto, todos preocupados com a questão ambiental. "A preocupação se dá pelo cenário atual de cuidados, de manejo que as árvores em meios urbanos recebem. As ações danosas e irregulares quanto às árvores que crescem nas cidades são tantas que nos sentimos na obrigação de popularizar esse tema (Verde Urbano), que, há décadas, é amplamente discutido na academia. Se fazia urgente fazer a ponte de um tema acadêmico tão discutido, para o leigo ou para o jovem, por exemplo", explica Periotto. 
A obra foi elaborada no período de outubro de 2020 a julho de 2021 e conta com a participação de autores de diversas instituições de ensino brasileiras, estaduais, federais e privadas, além de profissionais de várias cidades e estados brasileiros, incluindo biólogos, arquitetos da paisagem, urbanistas, engenheiros florestais, agrônomos e ambientais, bem como gestores públicos.

BRASÍLIA/DF - Em todo o país, milhões de estudantes se preparam para fazer o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2021 nos dias 21 e 28 de novembro. As datas são importantes não apenas para eles, mas para todos os professores que estão diariamente preparando aulas, corrigindo redações, tentando tornar o conteúdo mais interessante para que os alunos aprendam o máximo possível. Hoje (15), no Dia do Professor, a Agência Brasil conversou com alguns desses profissionais.

Em Brasília, o professor de geografia e coordenador da Secretaria de Cursos do Colégio Sigma, Robson Lucas Caetano, junta todas as forças nessa reta final. “Está mais próximo de terminar do que de começar. A jornada está em um momento importante, mais para o fim do que para o começo”, reforça também para estimular os colegas professores.

O fôlego é necessário porque o Enem terá duas edições no mesmo ano. “No ano passado, a escola funcionou no auge da crise [de forma remota]. O Enem 2020 foi neste ano, na verdade. A preparação fez com que tivéssemos mudanças. Tivemos aulas em janeiro, com professores atuando na revisão”, diz. 

O Enem de 2020, após adiamento por causa da pandemia, acabou sendo realizado no início deste ano. Ao todo, foram três rodadas de exame, o Enem regular, em papel, realizado em janeiro, o Enem digital, aplicado pela primeira vez na história do exame, em janeiro e fevereiro.

Houve ainda a reaplicação do Enem, em fevereiro. Essa aplicação ocorre todos os anos mas, nessa edição, ganhou outra dimensão devido ao agravamento da pandemia no estado do Amazonas e nas cidades Espigão D’Oeste e Rolim de Moura, ambos em Rondônia. Todos os estudantes dessas localidades tiveram as aplicações regulares canceladas e tiveram que prestar o exame na reaplicação.

No Sigma, as aulas presenciais foram retomadas recentemente, em um modelo híbrido, ainda mantendo aulas remotas e turmas reduzidas. Caetano diz que isso significa dar aulas, às vezes, para três grupos de uma mesma turma.

“Nossos alunos estão em frangalhos. Os alunos que chegam ao terceiro ano foram ceifados do amadurecimento que é necessário. Esse aluno do terceiro é o que estava no primeiro ano [antes da pandemia] e, de repente, se viu no terceiro. Com o afastamento da escola, ele não teve o amadurecimento necessário”.

A escola, que é particular, conta com ampla rede de apoio, que inclui ajuda na hora da escolha da carreira a ser seguida e até mesmo apoio emocional para os quais um grupo de professores recebeu formação específica. Apesar do impacto da pandemia, Caetano afirma que o rendimento dos estudantes nas provas do Enem manteve, no ano passado, o mesmo nível de anos anteriores.

 

Sem pausa

Em Goiânia, o professor universitário da Unialfa Augusto Narikawa também sente o cansaço do curso preparatório para duas edições do Enem em um mesmo ano. 

“Para nós professores, está bem complicado. A nossa carga horária aumentou muito. Vários professores tiveram que aprender coisas que não sabiam, novidades para eles, que não dominavam. A partir disso, tiveram que desenvolver novas metodologias e se organizar para que pudessem entregar uma educação com qualidade”.

Narikawa percebeu que muitos estudantes, principalmente de escolas públicas, não estavam tendo acesso à formação que precisavam para o Enem. Foi assim que nasceu, no ano passado, o Curso Preparatório Solidário do Enem da Unialfa, gratuito. O curso seguiu o preparatório para a edição de 2021. Para esses alunos, Narikawa leciona língua portuguesa.

O cursinho praticamente não parou. “Estamos todos muito esgotados, a pandemia trouxe esgotamento mental muito grande”, acrescenta: “Os professores são heróis porque não pararam em tempo nenhum. Continuamos tentando fazer com que a educação seja levada da melhor maneira possível. A educação é a base de qualquer país”.

SELit é online, gratuito e aberto a todo o público interessado

 

SÃO CARLOS/SP - Será realizado, no dia 20 de outubro, o 8º Seminário de Estudos de Literatura (SELit), que celebra os 10 anos do Programa de Pós-Graduação em Estudos de Literatura (PPGLit) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). O SELit é online, gratuito e aberto a todo o público interessado.
A proposta do evento é ampliar o trabalho de formação de pesquisadores e docentes no campo dos Estudos de Literatura, abrindo novos espaços de atuação, expondo e discutindo, com pesquisadores de outras instituições, os desenvolvimentos e resultados da pesquisa desenvolvida no Programa. O SELit é também uma ocasião de fomentar o diálogo com professores da rede pública e privada de ensino, disseminando conhecimentos. 
Das 9 às 12 horas, serão realizados debates de projetos, com as mesas "Literatura e suas expansões" e "Literaturas de Língua Portuguesa". À tarde, das 14 às 17 horas, acontecem as mesas "Literatura e representações sociais" e "Literatura contemporânea". Das 17h30 às 18h30, a programação abre espaço para a atividade cultural "Sarau Transverbal" e, das 19 às 21 horas, a conferência de encerramento apresenta o tema "PPGLit: várias histórias".

IBATÉ/SP - O mês de outubro é conhecido por ser o mês das crianças, cuja a data é comemorada no dia 12. Para celebrar, a escola municipal Jovina de Paula Pessente contemplou seus alunos com uma semana repleta de atividades.

Angélica Cristina da Silva, diretora da escola contou que foi com muito carinho que foi preparada a programação das atividades. "Tivemos o dia da meleca com tinta guache, o dia da beleza em que os alunos chegaram à escola bonitos e saíram mais bonitos ainda, um dia com teatro e dança proporcionados pelo Tio Robson e a Tia Fabrícia, [nossos grandes colaboradores]. Também tivemos contação de história com a Professora Érika Esposito, a atividade “Mão na Massa” com a realização de uma receita de massa de modelar caseira, o dia do pijama e da fantasia, cineminha com direito à pipoca, confecção de brinquedo e por último a divertida caça ao tesouro. Tudo graças ao empenho e colaboração dos Professores e funcionários que não medem esforços para garantir a alegria e diversão aos nossos alunos", explicou.

Aulas acontecem no dia 23 de outubro e os interessados podem se inscrever pela plataforma BOX UFSCar

 

SÃO CARLOS/SP - Estão abertas as inscrições para o curso online "Ultrassom Terapêutico - Prática Baseada em Evidências", oferecido pelo Departamento de Fisioterapia (DFisio) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). Usado no tratamento de vários problemas de saúde nos músculos, articulações e tendões, o equipamento é capaz de acelerar o processo de recuperação. "É um recurso de baixo custo, portátil, de fácil acesso e não invasivo", ressalta o professor Richard Eloin Liebano, coordenador do curso e responsável pelo Laboratório de Pesquisa em Recursos Fisioterapêuticos (LAREF) da UFSCar.
Apesar de ser um tipo de terapia utilizada há décadas, o avanço tecnológico trouxe novidades para profissionais e pacientes. "Antigamente, o ultrassom terapêutico só poderia ser aplicado com um meio de contato (gel) e constante movimentação do cabeçote para a devida propagação das ondas mecânicas. Hoje em dia, o aparelho não precisa mais estar em contato com o paciente, o que foi muito importante para o progresso no tratamento de feridas, por exemplo", explica o docente, que também é autor de livros na área e de mais de uma centena de artigos científicos.

IBATÉ/SP - A E.M. Profª Maria Luiza Batistela Danieli em colaboração com a prefeitura Municipal de Ibaté e Secretaria Municipal de Educação e Cultura, realizou de 04 à 08 de outubro a semana em comemoração ao Dia das Crianças.

Respeitando o momento histórico e difícil que mundo está enfrentando e após um longo período sem comemorações e entretenimento, foram desenvolvidas muitas atividades seguindo os protocolos sanitários.

Cada professora realizou durante toda a semana atividades diversificadas dentro de sala, respeitando o distanciamento social, com todo carinho e dedicação por nossas crianças.

Regina Dorice, diretora da unidade escolar comentou que durante toda a semana foram realizadas atividades. "Foi uma semana sensacional, onde toda a equipe da escola se doou. As crianças participaram de construção de brinquedos Pop its, instrumentos musicais junto com o professor especialista, Pop it da leitura, construção de massinha caseira, cine pipoca, contos de mistério e suspense, tour virtual, releituras de obras de arte, dia do cabelo maluco, onde toda equipe pedagógica fez questão do envolvimento total, vestindo-se à caráter, jogos de competição realizado pelos professores de Educação Física, teatro de sombras, confecção de: jogo da memória, bilboquê, jogo da velha, bonecos de feltro, dinâmica do ovo [onde as crianças tiveram que cuidar do ovo durante três dias como se fosse seu animalzinho de estimação e relatar cada experiência], e show de talentos", explicou.

SÃO PAULO/SP - A partir de segunda-feira, todos os alunos do Estado, de escolas públicas e particulares, terão de voltar obrigatoriamente às aulas presenciais, segundo determinação do governo estadual. O governador João Doria vai anunciar hoje, em coletiva à imprensa, que a presença deixa de ser facultativa. Além disso, a partir do dia 3 não será mais necessário o distanciamento de 1 metro entre estudantes, o que atualmente acaba levando ao revezamento de dias presenciais por falta de espaço nas salas.

“A regra é: criança na escola todos os dias e não alguns dias. A sociedade já voltou, as pessoas estão tendo convivência mais aberta e é preciso priorizar a educação, senão não vamos recuperar a aprendizagem”, disse ao Estadão o secretário estadual de Educação, Rossieli Soares. Apenas crianças e adolescentes com atestado médico que impeça a presença poderão ficar em casa.

Apesar de a maioria dos alunos nas escolas particulares estar presencialmente todos os dias, o mesmo não ocorre na rede pública. Na estadual, cerca de 70% voltaram, mesmo com o retorno autorizado desde fevereiro. Há casos de pais com medo, mas também adolescentes que preferem ficar no ensino online porque precisaram trabalhar para ajudar as famílias ou pela comodidade.

Os prefeitos têm ainda autonomia para decidir apenas se as redes municipais vão acompanhar as medidas, mas a estadual e a privada (com exceção das que têm só educação infantil) são reguladas pelo Estado. A capital tem acompanhado o governo nas últimas decisões sobre volta às aulas. Mas há municípios que nem permitiram abertura das escolas e podem questionar as decisões do Estado.

A frequência escolar é exigida por lei no Brasil, mas foi flexibilizada por pareceres dos conselhos de educação por causa da pandemia. Rossieli diz que agora serão feitas adaptações nessas regras e as escolas poderão voltar a acionar o Conselho Tutelar para informar quem não está indo presencialmente.

Outra questão é a capacidade das escolas para receber todos os alunos, já que até agora o governo exigia um distanciamento de 1 metro entre os alunos. Dessa forma, a maioria das turmas na rede pública foi dividida em grupos menores, com revezamento de dias no presencial. Um levantamento da Secretaria da Educação indica que 26% das 5,1 mil escolas da rede estadual têm capacidade física para receber todos os alunos, com distanciamento. Por isso, segundo governo, a decisão agora de acabar com a exigência. O restante do protocolo, como uso de máscaras e álcool em gel, continua a ser exigido.

 

Sem rotina

“Parece que as crianças das escolas públicas estão paradas, na espera. Isso não tem mais sentido”, diz Natália Espejo, de 32 anos, mãe de Sofia, de 9. A menina estuda em uma escola estadual e tem ido presencialmente apenas duas vezes por semana. Natália, por outro lado, é professora da rede particular e dá aulas todos os dias há alguns meses. “Ela não tem nenhuma rotina e a professora também não consegue acompanhar o desenvolvimento dela.” A desigualdade educacional tem sido uma das maiores preocupações de especialistas.

Segundo Rossieli, a volta total agora vai ajudar também a organizar o ano que vem. Ele diz que “não está sendo nem cogitado” retirar o uso de máscaras e as medidas foram aprovadas pelo comitê que assessora o Estado. “Estamos acompanhando tudo com a área médica. A pandemia ainda não acabou, mas não podemos continuar com a hipocrisia de que a covid só circula nas escolas. Isso não verdade.”

A decisão do retorno obrigatório havia sido adiantada pelo Estadão em julho. O secretário tinha dito que esperava apenas uma análise do comportamento da variante delta no Estado para exigir a obrigatoriedade. O número de casos e de mortes pela covid-19 registrados por dia em São Paulo tem baixado. Ontem, segundo o boletim estadual, foram 37 mortes, ante mais de 1.300 em abril. No total, mais de 150 mil pessoas já morreram no Estado vítimas do coronavírus. O Imperial College de Londres anunciou ontem que a taxa de transmissão da covid no Brasil é a menor desde abril do ano passado.

O governo também levou em conta o fato de todos os professores da educação básica já terem tomado as duas doses da vacina contra a covid. E ainda que 90% dos adolescentes de 12 a 17 anos tenham recebido a primeira dose em São Paulo.

Avaliações mostram que os alunos da rede estadual paulista devem demorar 11 anos para recuperar a aprendizagem de Matemática perdida durante a pandemia. E atualmente um aluno de 10 anos tem desempenho pior do que ele mesmo tinha aos 8 anos.

Estimativas de organismos internacionais, como Banco Mundial e a Unesco, falam em décadas de retrocesso na educação em países como o Brasil, por causa das escolas fechadas. O País foi uma das nações que mais demoraram para voltar ao ensino presencial. O primeiro Estado a determinar a volta obrigatória dos estudantes foi o Espírito Santo, no fim de julho, mas com presença apenas em dias alternados. A partir desta semana, o governo também acabou com o revezamento nas escolas e passou a exigir presença diária de todos os alunos. Lá, segundo o secretário Vitor De Angelo, mais de 90% dos estudantes voltaram ao presencial depois das medidas. O retorno às escolas ainda é lento em boa parte do País, principalmente em Estados do Norte e do Nordeste.

Objetivo é homenagear pessoas significativas por meio do plantio de árvores

 

SÃO CARLOS/SP - A Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), em conjunto com o Rotary Club de São Carlos - Pinhal, está realizando a quinta edição do projeto de extensão de arborização urbana, por meio do plantio de 100 mudas de espécies nativas e frutíferas em São Carlos. O projeto, agora, está convidando pessoas que queiram homenagear alguém marcante em suas vidas para doarem o valor equivalente ao plantio e manutenção de uma muda. Cada árvore plantada representará um amigo. A área, indicada pela Prefeitura de São Carlos, está localizada no bairro Arnon de Mello, perto do Campus II da Universidade de São Paulo (USP).
"A recém-criada 'Praça dos Amigos' se localiza numa região periférica da cidade de São Carlos e, por ser uma área relativamente nova, sofreu a supressão de vegetação nativa, o que é comum em áreas de expansão urbana. Assim, a região dessa nova praça apresenta uma grande carência de árvores, tornando o local mais árido, com muita poeira e pouca sombra", explicam Andréa Lúcia Teixeira de Souza, professora do Departamento de Ciências Ambientais (DCAm) e coordenadora do projeto de extensão, e Gustavo Galetti, doutor em Ciências Ambientais pela UFSCar. "O plantio de árvores tende a amenizar essas condições adversas ocasionadas pela falta da vegetação e atrair aves e outros animais, o que, além de contribuir para a melhoria paisagística do local, tende a aumentar o bem-estar da população, especialmente para aqueles que vivem na vizinhança da praça", completam. 
De acordo com Andréa de Souza e Gustavo Galetti, das 100 mudas inicialmente plantadas, houve uma perda de cerca de 25 mudas, "provavelmente devido à seca histórica que nosso município passou este ano e que ainda perdura. No entanto, estamos aguardando a volta das chuvas para conduzirmos a reposição das mudas perdidas. As novas mudas serão fornecidas pelo Viveiro da UFSCar e replantadas nos mesmos locais. A manutenção está em dia, com as gramíneas bem aparadas e com o coroamento conduzido regularmente em todas as mudas". Para eles, "o maior desafio que a manutenção tem enfrentado é o controle de formigas cortadeiras, que têm causado muitos danos às mudas. Por outro lado, os parceiros do projeto estão trabalhando com muita dedicação e têm se mostrado muito atentos para contornar essas dificuldades. Com esses esforços, a equipe envolvida tem conseguido alcançar os objetivos propostos, que sempre foram de aumentar a quantidade de árvores e áreas verdes na região urbana de São Carlos, que trazem tantos benefícios para a população do nosso município".
Os parceiros planejam encerrar o projeto nos moldes atuais de captação de recursos. "Acreditamos que esta será a última versão do projeto na forma de captação de recursos por meio de doações individuais, pois ainda que todas as campanhas tenham sido bem recebidas, pretendemos criar novas formas de financiamento para não sobrecarregarmos a comunidade", analisa Celso Rizzo, sócio do Rotary Club de São Carlos - Pinhal. "Além disso, antes de lançarmos novas campanhas, queremos avaliar os projetos anteriores e prestar contas dos resultados obtidos até aqui, sempre lembrando que, ao todo, o projeto já plantou e promoveu a manutenção de 655 árvores, cada uma em homenagem a uma pessoa", completa Rizzo.

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