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EUA - O espaço em volta da Terra está cada vez mais povoado. São cada vez mais satélites enviados para a órbita terrestre, quer pelas agências espaciais dos vários países, quer pelas companhias privadas com essa capacidade tecnológica. A SpaceX, de Elon Musk, é neste momento a principal protagonista dessa ocupação, com a constelação Starlink.

Projetada para fornecer internet a partir do espaço, a Starlink tinha, no início (2017/18), o objetivo de colocar em órbita terrestre cerca de 10 mil minissatélites que, implementados num sistema em rede, poderiam fornecer o sinal de internet para qualquer parte do globo. A construção e colocação em órbita tornou-se tão simples e eficaz, que esse número rapidamente foi ampliado, podendo a ambição deste projeto atingir uma rede de 30 mil satélites.

A ideia é bem-vinda, mas torna-se um problema quando esses satélites podem formar uma barreira “invisível” a todos os outros engenhos em órbita. Além da SpaceX, que pretende instalar a constelação de 15 mil a 30 mil minissatélites, também a Amazon anunciou recentemente planos para lançar uma constelação de mais de 3 mil satélites com o mesmo objetivo da SpaceX: fornecer conexão à internet em estratégia concorrencial. Mas não só. Estão em marcha novas constelações de satélites de internet russa e de orientação GPS europeu (Galileo).

O anúncio desse acordo foi divulgado na última quinta-feira (18) em comunicado da Nasa, a agência espacial norte-americana, revelando que o objetivo é “formalizar o forte interesse de ambas as partes no compartilhamento de informações para manter e melhorar a segurança espacial”.

“Com as empresas comerciais a lançar mais e mais satélites, é fundamental que aumentemos as comunicações, troquemos dados e estabeleçamos as melhores práticas para garantir um ambiente espacial seguro”, diz Steve Jurczyk, administrador interino da Nasa, citado no comunicado.

Pelo acordo, e para que não haja uma eventual dúvida, ficou estabelecido que a SpaceX usará o recurso de prevenção de colisão autônoma de seus satélites Starlink para os mover, no caso de qualquer aproximação com um engenho da Nasa, com clara colaboração das empresas visadas. O acordo não é novidade para a agência, pois outros semelhantes têm sido estabelecidos com várias entidades.

 

Constelação Starlink

Desde fevereiro de 2018, data em que foram lançados os primeiros dois minissatélites de teste (Tintin A e B), a constelação Starlink já cresceu muito além das expectativas iniciais do projeto. Atualmente, essa rede da SpaceX já soma 1.200 minissatélites em órbita, sendo que 310 foram lançados só este ano.

Se for considerado que, com a aprovação da Federal Communications Commission, agência reguladora de telecomunicações nos Estados Unidos, a SpaceX tem carta branca para instalar cerca de 12 mil satélites em diversas altitudes e inclinações, rapidamente o espaço vai ficar “recheado” de objetos artificiais. À falta de uma coordenação eficaz, esse quadro pode se tornar verdadeira bomba-relógio, caso exista uma colisão no espaço

Além disso, a Estação Espacial Internacional e o lixo espacial que envolve as várias camadas da órbita terrestre se deslocam a velocidades elevadíssimas, podendo atingir em média os 21 mil quilômetros por hora. Uma colisão entre objetos a essa velocidade poderia comprometer as vias de comunicação entre os diversos pontos da Terra, além das estações de vigilância e controle científico, meteorológico e de navegação.

 

Internet para todos

Na página do grupo SpaceX, podemos ler que o fornecimento e serviço de internet Starlink já funciona numa versão “beta inicial”, em nível internacional, e pretende continuar a expansão até a cobertura global ainda este ano.

Durante esta versão beta, usuários já contam com velocidade de dados a variar entre os 50 megabytes por segundo (MB/s) e 150 MB/s e a latência de 20 milissegundos(ms) a 40 ms na maioria dos locais. Há também alertas para breves períodos sem conectividade.

“À medida que lançamos mais satélites, instalamos mais estações terrestres e melhoramos nosso software de rede, a velocidade de dados, a latência e o tempo de atividade melhorarão drasticamente”, diz a SpaceX.

Com esses valores, a internet por fibra, fornecida pelas operadoras terrestres, tem clara vantagem. Mas a questão aqui é fazer chegar logo a internet a qualquer parte da superfície do planeta, sem precisar de grandes instalações.

Se a SpaceX conseguir concretizar esse projeto - e com provas do seu funcionamento com 1,2 mil minissatélites, com 10 mil já autorizados (com eventual ampliação para 30 mil) - o fornecimento do sinal internet global pelo espaço será uma realidade em curto prazo.

 

Perigos de colisão

Muitas vezes olhamos para cima e não nos damos conta do que paira sobre as nossas cabeças. Sabemos que existem satélites artificiais e são eles que nos fornecem muitos dos serviços que utilizamos. Mas será que nos apercebemos dos riscos, caso ocupemos demais o céu?

Podemos sempre pensar que o céu “é tão grande e os satélites tão pequenos”. Contudo, se se considerar que desde a década de 60, ano em que foi lançado o primeiro satélite artificial (Sputnik I), já foram enviados para a órbita terrestre milhares de satélites, fora o lixo que está por lá, essa visão pode mudar.

Segundo a Union of Concerned Scientists, que mantém uma lista de dados de satélites ativos em órbita, até 1º de abril de 2020 havia um total de 2.666 satélites no espaço, dos quais 1.918 estavam em órbita baixa da Terra.

Esses números, do ano passado, foram acrescidos de muitos mais lançamentos, entre eles as dezenas de satélites da SpaceX.

A empresa de pesquisa Euroconsult prevê que a década de 2020 seja dos pequenos satélites, com uma média de mil lançamentos por ano. Para colocar essa visão em perspectiva, em 2019 foram lançados 385 minissatélites. Só a SpaceX, entre 2020 e a data atual, já lançou mais de 750 minissatélites.

Os 3,5 mil satélites estimados em órbita atualmente são apenas os considerados ativos, pois há mais do que o dobro desse número perdidos, desativados e incomunicáveis.

Além disso, há outro mundo de engenhos espaciais: a Estação Espacial Internacional, o Telescópio Espacial Hubble, estágios de foguetes, ou mesmo porcas, parafusos e ferramentas deixados ou perdidos pelos astronautas, sem mencionar os milhões de objetos menores e mais difíceis de rastrear, como manchas de tinta e pedaços de plástico.

Estima-se que o número total de objetos na órbita da Terra fique próximo dos 29 mil para tamanhos maiores do que dez centímetros, 670 mil para tamanhos maiores do que um centímetro e mais de 170 milhões para tamanhos maiores que um milímetro.

 

 

*Por Nuno Patrício - Repórter da RTP

EUA - Sabemos que exoplanetas são comuns na nossa galáxia, mas questões de vida alienígena e civilizações extraterrestres são tema de especulação desde sempre. Dado que ainda não encontramos evidências de nenhum dos dois, os astrônomos estão atualmente interessados ​​em como podemos encontrá-los. Uma nova pesquisa sugere um método peculiar: procurar poluição.

O trabalho foi aceito para publicação no Astrophysical Journal, e nele a equipe responsável por esta pesquisa discute como o dióxido de nitrogénio (NO2) pode ser utilizado para encontrar civilizações alienígenas. Na Terra, o gás é um subproduto da combustão, e poderia ser visível nas observações da atmosfera de planetas distantes com os telescópios de última geração.

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Os astrônomos procuram alguns marcadores de vida na atmosfera desses exoplanetas. Estas são bioassinaturas. Mas agora também exploram as “tecnossignaturas” – moléculas que estariam presentes no ar daqueles mundos distantes na presença de civilizações industrializadas.

Descobrir dióxido de nitrogénio fora da Terra não seria assim tão linear. O gás também é produzido naturalmente, então os astrônomos terão que estimar se o sinal que observam é suficiente para ser produzido por uma sociedade tecnológica.

“Na Terra, cerca de 76% das emissões de NO2 são devidas à atividade industrial”, explicou Giada Arney, da NASA Goddard, coautor do artigo. “Se observarmos mais NO2 do que os nossos modelos sugerem ser plausível de fontes não industriais, então o restante do NO2 pode ser atribuído à atividade industrial”.

Nuvens e outros aerossóis também podem criar falsos positivos. Para a próxima etapa deste projeto, a equipa deseja criar modelos melhores para a atmosfera dos planetas, para que possa ter uma abordagem mais realista de como seria um sinal de dióxido de nitrogénio.

 

 

*Por: ISTOÉ DINHEIRO

SEATTLE, Estados Unidos - Livre de suas obrigações diárias na Amazon.com, Jeff Bezos deve aumentar seu foco sobre sua empresa de viagens espaciais, Blue Origin, que enfrenta um ano importante e uma competição feroz da SpaceX, de Elon Musk, disseram fontes da indústria.

Bezos, de 57 anos, entusiasta do espaço ao longo da vida e a segunda pessoa mais rica do mundo atrás de Musk, disse na semana passada que está deixando o cargo de presidente-executivo da empresa de comércio eletrônico para se concentrar em projetos pessoais.

A Blue Origin ficou muito atrás da SpaceX em transporte orbital e perdeu para a SpaceX e a United Launch Alliance (ULA)bilhões de dólares em contratos de lançamentos espaciais do governo dos Estados Unidos que começam em 2022. A ULA é uma joint venture da Boeing e Lockheed Martin.

Agora, a Blue Origin está lutando para ganhar terreno ante a SpaceX e a Dynetics para desenvolver uma nova sonda lunar para o esforço multibilionário da Nasa em fazer uma viagem tripulada para a Lua em alguns anos.

Ganhar o contrato da sonda lunar - e executar seu desenvolvimento - são vistos por Bezos e outros executivos como vitais para a Blue Origin se estabelecer como uma parceira desejada para a Nasa, e também colocar a Blue no caminho para obter lucro, disseram as fontes.

Com fluxos de receita limitados, Bezos tem liquidado cerca de 1 bilhão de dólares em suas ações da Amazon anualmente para financiar a Blue, que ele disse em 2018 que era o "trabalho mais importante" que ele estava fazendo.

Espera-se que a Nasa deixe o contrato do módulo lunar para apenas duas empresas até o final de abril, aumentando a pressão enquanto a Blue Origin trabalha com problemas como o desperdício de milhões de dólares em compras e desafios técnicos e de produção, disseram as fontes.

Uma das lutas de desenvolvimento que a Blue tem enfrentado é conseguir que o módulo de pouso seja leve e pequeno o suficiente para caber em um foguete disponível comercialmente, disseram duas pessoas informadas sobre o desenvolvimento.

Outra fonte, no entanto, disse que a Blue modificou seu projeto desde que recebeu o contrato inicial em abril passado e que o projeto atual se encaixa em um número adicional de foguetes disponíveis e futuros, incluindo o Falcon Heavy, de Musk, e o Vulcan, da ULA.

"Ele (Bezos) vai colocar a Blue Origin em velocidade de hiperdrive", disse uma fonte sênior da indústria com conhecimento das operações da Blue.

 

BEZOS VERSUS MUSK

Fundada em 2000, a Blue Origin se expandiu para cerca de 3.500 funcionários e tem grandes instalações de fabricação e lançamento no Texas, Flórida e Alabama.

O ambicioso portfólio da empresa inclui a venda de viagens turísticas suborbitais ao espaço, serviços de lançamento de cargas pesadas para satélites e o módulo de pouso - nenhum dos quais ainda é totalmente viável comercialmente.

Em comparação, a SpaceX de Musk, fundada dois anos após a Blue Origin, lançou seus o Falcon 9 mais de 100 vezes, o foguete operacional mais poderoso do mundo - Falcon Heavy - três vezes e transportou astronautas para a Estação Espacial Internacional.

A SpaceX disse na quinta-feira que tinha 10.000 usuários de seu serviço de banda larga baseado em satélite, Starlink, que Musk diz que fornecerá financiamento importante para desenvolver seu foguete para missões à Lua e, eventualmente, para Marte.

A Blue também espera um fluxo constante de receita para seu foguete New Glenn - programado para estrear no final deste ano - e da constelação de cerca de 3.200 satélites da Amazon apelidada de Projeto Kuiper, dizem as fontes.

 

 

*Por Eric M. Johnson / REUTERS

ANDRADINA/SP - Desde que o homem viu a Terra do espaço, descrevendo que om planeta era azul, o imaginário popular sempre desejou ter a mesma visão das coisas de fora do planeta. O site Google Earth proporciona essa sensação e ainda permite que as pessoas simulem um passeio pelas principais cidades do mundo, visitando ruas e locais públicos.

Quem é aficionado por esse dispositivo do Google já pôde perceber que as obras de construção do Parque Temático Acqualinda já podem ser vistas do espaço. O parque que é o maior investimento particular do Estado de São Paulo, construído em Andradina (há 630km da capital) já aparece nas imagens tiradas via satélite.

As imagens do Google Earth são atualizadas regularmente então o progresso das obras poderá ser visto até sua inauguração.

 

O Acqualinda

A inauguração do parque está prevista para março de 2021. Trata-se de um Parque Temático, com investimento de R$ 500 milhões, que está sendo construído na Rodovia Marechal Rondon (SP-300), no entroncamento com a Rodovia Euclides de Oliveira Figueiredo (SP-563), em Andradina. O parque terá um enredo original digno das produções hollywoodianas.

A expectativa é que o empreendimento possa gerar 3 mil empregos diretos e indiretos no parque em si. Agora, em se tratando de toda a cidade a soma é imensurável.

A água do parque vem do Aquífero Guarani, com um poço perfurado a profundidade de 1.070 metros, com vazão de 240 metros cúbicos por hora, pressão de 40 mca e temperatura de 48ºC.

O projeto tem como referência os grandes parques temáticos do mundo, com piscina de ondas, o maior rio lento do continente americano com 1000 metros de extensão e outras atrações como uma montanha-russa aquática com 380 metros, que se tornará a maior atração desse tipo no mundo.

Além do complexo do Parque, o Acqualinda terá ainda uma loja anexa ao Oeste Plaza Shopping, um hotel para 2 mil hóspedes e um condo-hotel (Rivieras do Gran Lagoon – Vilas do Mediterrâneo)  e um Park dos Dinossauros.

 

Storytelling
O parque terá características primitivas, onde no universo fictício de uma Terra ainda primitiva, tribos ancestrais vão conviver com raças alienígenas com tecnologia futurística.

MUNDO - Tom Cruise, ator conhecido por ser um dos maiores astros de filmes de ação do mundo, está trabalhando em um filme que será rodado no espaço sideral. A informação foi confirmada por um administrador da Agência Aeroespacial dos Estados Unidos, a NASA, nesta última terça-feira (5).

“A Nasa está empolgada por trabalhar com @TomCruise em um filme a bordo da @Estação_Espacial!”, Jim Bridenstine escreveu no Twitter. Em seguida, ele acrescentou: “Precisamos que a mídia popular inspire uma nova geração de engenheiros e cientistas para transformar os planos ambiciosos da @NASA em realidade”.

 A produção será rodada na Estação Espacial Internacional (ISS). De acordo com informações do “Deadline”, a obra está em estágios iniciais. O veículo também informou que a empresa de foguetes SpaceX, fundada por Elon Musk, está envolvida no projeto.

*Por: AMANDA OLIVEIRA / METROPOLITANA

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