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BRASÍLIA/DF - Apesar de ter dito que não pretende, por ora, discutir a reeleição em 2026, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) declarou nesta semana que pode ser candidato caso seja "necessário". A necessidade citada por Lula seria a de impedir que "trogloditas voltem a governar". Sem citar nomes, mas falando de "governo de negacionistas", o recado foi endereçado ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que segue inelegível até 2030 por decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Fora do pleito, Bolsonaro organiza a fila de possíveis herdeiros ao seu legado político. Os principais nomes são os governadores Tarcísio de Freitas (Republicanos), de São Paulo, Romeu Zema (Novo), de Minas Gerais, e Ronaldo Caiado (União), de Goiás. Mais discretos, mas também de olho em 2026, o governador do Paraná, Ratinho Júnior (PSD) e do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), acompanham o desempenho da popularidade de Lula nas pesquisas.

Em geral, esses nomes nunca confirmam que disputarão a candidatura presidencial, mas têm a intenção de calibrar a exposição pública. Segundo o presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto, será o próprio Bolsonaro quem decidirá os candidatos a presidente e vice de seu partido em 2026.

Outra possível candidata à República seria Michelle Bolsonaro, esposa de Jair e atual presidente do segmento feminino do partido, o PL Mulher. O marido, entretanto, já afirmou que ela deve "começar devagar" e disputar vaga no Senado antes do passo mais ousado rumo ao Palácio do Planalto. Como mostrou o Estadão, Michelle tem sido preparada nas fileiras do PL para ser uma espécie de 'plano B', e fez disparar as candidaturas femininas na sigla.

Em maio, uma pesquisa Genial/Quaest indicou que Tarcísio e a ex-primeira-dama são os nomes mais bem cotados para concorrer ao comando do Executivo federal no lugar do ex-presidente. No mês anterior, um levantamento do Instituto Paraná Pesquisas com cenários estimulados mostrou o presidente Lula na frente em todos os cenários apresentados, com Michele e Tarcísio sendo os opositores que levariam mais votos. Veja o que dizem os principais cotados para a disputa de 2026.

 

Lula

Diferente do que disse na campanha presidencial em 2022, quando afirmou que, caso eleito, não tentaria a reeleição ao término do mandato, Lula agora vê essa possibilidade. "Todo mundo sabe que não é possível um cidadão com 81 anos querer reeleição", disse na época. Nessa semana, o petista afirmou que precisa avaliar seu estado de saúde antes de decidir se tentará se reeleger, e que, caso entre na empreitada, será para impedir a volta de "trogloditas" ao governo do País.

O presidente acrescentou, no entanto, que ele próprio entrar na disputa não é a primeira hipótese, e que há "muita gente boa para ser candidato".

 

Tarcísio de Freitas

Em meio a críticas direcionadas por Lula ao governador de São Paulo, que envolvem a relação dele com o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, Tarcísio disse nessa quarta-feira, 19, que o presidente está "viajando" ao imaginá-lo como um adversário nas eleições gerais de 2026.

Tarcísio é a aposta de alguns analistas, que colocam o governador como candidato à Presidência da República, com Campos Neto como seu ministro da Fazenda. Tarcísio vem afirmando em diversas ocasiões que não pretende concorrer à presidência nas próximas eleições, até mesmo porque pode se candidatar à reeleição para mais um mandato no Palácio dos Bandeirantes - diferente de Zema e Caiado, que já são reeleitos e devem deixar o cargo ao final do mandato.

Conforme apurou o Estadão, Tarcísio de Freitas tem dito reservadamente que pensa mais na reeleição em São Paulo.

 

Romeu Zema

Na última semana, o governador de Minas Gerais afirmou que "é possível" formar uma chapa com Caiado, para disputar a Presidência da República em 2026. Em uma resposta anterior, o governador ponderou que pesquisas que testam o nome dele e de Caiado são "muito prematuras" e disse esperar que um grupo de governadores de centro-direita se unam para definir um candidato de consenso. Em julho do ano passado, o governador afirmou que preferia apoiar alguém do que ser ele próprio candidato à 2026.

 

Ronaldo Caiado

O governador de Goiás tem dito publicamente que deseja concorrer a presidente em 2026 e que, quando chegar o momento, colocará seu nome à disposição do União Brasil. O goiano tem trocado elogios com Zema nos últimos meses.

Entre os pleiteantes à herança de Bolsonaro, Caiado é o único que já tem experiência em uma campanha presidencial, se lançando candidato pelo PSD na disputa de 1989, quando obteve menos de 1% dos votos. Também foi quem saiu na frente e anunciou publicamente, já em abril deste ano, a vontade de concorrer em 2026.

 

Ratinho Júnior

Conforme a sondagem do Paraná pesquisas e da Quaest, as mesmas que colocaram Tarcísio e Michelle como candidatos mais fortes contra Lula em 2026, Ratinho Jr. segue crescendo como candidato de centro-direita para 2026. Ainda que tenha crescido nas sondagens, o governador do Paraná não colocou, por enquanto, seu nome como opção da sigla para as eleições presidenciais. "O momento exige de cada governante uma reflexão de como podemos contribuir para tornarmos o país melhor. Agora, não é hora de discutirmos nomes, mas sim projetos que tornam a vida do brasileiro melhor", disse em entrevista à revista Veja no mês passado.

Aliados apontam que Ratinho, apesar de estar no segundo mandato como governador, não tem pressa para concorrer, até pelo fato de ter apenas 43 anos, como mostrou o Estadão.

 

Eduardo Leite

O governador, que se preparava para ser um nome alternativo à polarização ou para compor com outro partido, diz que no momento "não é possível nem pensar em eleição". Leite viu grande parte do Estado destruído pela catástrofe climática que atingiu o Rio Grande do Sul em maio e junho, e ninguém tem a menor ideia de como sua imagem sairá da tragédia. "Não é possível nem pensar em eleição. Se conseguirmos reconstruir a vida dessas pessoas, acho que teremos uma imensa vitória", disse Leite.

 

Luciano Huck

Único sem mandato e sem filiação a nenhum partido, o apresentador Luciano Huck, que já investiu em conversas e se lançava como alternativa "isenta" ao pleito em 2018 e em 2022, voltou a falar em uma aventura à Presidência da República. Em entrevista ao podcast PodPah, em junho do ano passado, Huck voltou a se opor à polarização política do País e disse que "não tem medo" de concorrer, mas que também "não tem essa vaidade". "O que eu sei é que não saí do debate. A fumaça não volta para dentro da garrafa, entendeu?", questionou o apresentador, falando sobre a vontade de viver em um País mais justo e categorizando a direita como "intransigente" e a esquerda como "atrasada".

 

Helder Barbalho

O governador do Pará, Helder Barbalho (MDB), tem sido apontado como possível vice do presidente Lula em 2026. Em abril, o governador afirmou ao Estadão que pretende, sim, concorrer às eleições de 2026, mas a uma vaga no Senado. Barbalho afirmou, entretanto, que seria "um equívoco brutal" já mirar no pleito futuro, uma vez que sua prioridade é o Estado do Pará e ele ainda está na metade do seu segundo mandato como governador.

 

 

POR ESTADAO CONTEUDO

VENEZUELA - A quase um mês da eleição presidencial na Venezuela, o ditador Nicolás Maduro assinou nesta quinta-feira (20) um documento em que se compromete a respeitar o resultado do pleito. O texto não foi endossado por Edmundo González, o principal candidato da oposição, que o descreveu como uma "imposição unilateral" e voltou a lançar dúvidas sobre a lisura do processo.

"O que quer que o juiz eleitoral diga, amém", disse Maduro após a assinatura. "Chega de sabotagem contra o nosso país, chega de conspirações. A Venezuela quer tranquilidade."

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O chefe do CNE (Conselho Nacional Eleitoral), Elvis Amoroso, considerado próximo ao chavismo, leu o acordo durante cerimônia. O texto menciona "a vontade absoluta de reconhecer os resultados emitidos pelo poder eleitoral" e uma competição em "clima de respeito, paz e participação democrática".

Oito dos dez candidatos assinaram o acordo. Maduro foi o último; os outros sete se definem como opositores, embora sejam acusados de serem colaboradores do regime.

 

 

POR FOLHAPRESS

Seis deputados estiveram presentes; auditório ficou lotado de apoiadores

 

SÃO CARLOS/SP - O lançamento da pré-candidatura de Netto Donato (PP) a prefeito de São Carlos ficou marcado pela emoção, pela convicção e pelas diversas manifestações de apoio. Na noite de segunda-feira (10/06), uma multidão de apoiadores lotou o Salão CENACON do Hotel Nacional Inn para participar do evento, demonstrando a popularidade da pré-candidatura de Netto e o anseio por uma cidade com vistas para o futuro.

Desde o início, o que não faltou foram palavras de incentivo. Ao todo, seis deputados estiveram presentes e abordaram a importância da pré-candidatura de Netto para São Carlos, bem como tantos outros encaminharam mensagens de apoio e que foram exibidas no telão. Diversos prefeitos e vereadores da cidade e da região também compareceram, assim como representantes de associações de classe, entidades sindicais e do terceiro setor e outras modalidades da sociedade civil organizada.

Em se tratando de mensagens, quem também enviou seu apoio a Netto foi o prefeito Airton Garcia, destacando que ele é o seu pré-candidato a prefeito e que confia em Netto para dar continuidade administrativa aos trabalhos da Prefeitura.

Netto, por sua vez, demonstrou alegria ao ver a proporção que o evento teve. “Uma felicidade imensa ver o auditório do Salão CENACON lotado, chegando ao ponto de não ter mais lugar pra sentar. Isso é a vontade do são-carlense em construir a cidade do futuro, uma cidade moderna, que acolhe as pessoas. Nós temos que ter a sensibilidade de que as pessoas precisam ter este anseio respondido e, principalmente, de uma cidade que vai cuidar com muito amor de toda a população. O que a gente tem que prometer é a lealdade, a dedicação e muito amor por São Carlos”, destaca Netto.

Ao término do evento, a população pôde conversar, tirar fotos e fazer filmagens com os parlamentares que se deslocaram até a cidade. Participaram presencialmente os deputados federais Carlos Sampaio (PSD), Eduardo Bolsonaro (PL) e Mauricio Neves (PP) e os deputados estaduais Bruno Zambelli (PL), Gil Diniz (PL) e Paulo Mansur (PL).

SÃO CARLOS/SP - As eleições municipais se aproximam e São Carlos ficou no quase, ou seja, por pouco chegou aos 200 mil eleitores para o município ter o segundo turno neste ano.

Dos 645 municípios espalhados pelo estado de São Paulo, apenas dois tiveram essa proeza: Embu das Artes e Sumaré.

Mas quando, afinal, há segundo turno em uma eleição? A resposta para essa indagação pode ser facilmente encontrada nos arts. 28, 29, inciso II, e 77, todos da Constituição de 1988.

De acordo com esses dispositivos, o segundo turno poderá ocorrer apenas nas eleições para presidente e vice-presidente da República, governadores e vice-governadores dos estados e do Distrito Federal e para prefeitos e vice-prefeitos de municípios com mais de 200 mil eleitores.

Conforme os números da justiça eleitoral, São Carlos registrou, até o último dia em que a lei permitia à pessoa tirar seu título eleitoral, 197.528 eleitores e eleitoras, ou seja, faltaram apenas 2.472 pessoas para atingir o que diz a Constituição Federal para a realização do segundo turno.

No estado de São Paulo apenas 30 cidades têm essa possibilidade: Bauru, Barueri, Campinas, Carapicuíba, Diadema, Embu das Artes, Franca, Guarujá, Guarulhos, Jundiaí, Itaquaquecetuba, Limeira, Mauá, Mogi das Cruzes, Osasco, Praia Grande, Piracicaba, Ribeirão Preto, Santo André, São José dos Campos, São Bernardo do Campo, São José do Rio Preto, São Paulo, São Vicente, Santos, Sorocaba, Suzano, Sumaré, Taubaté e Taboão da Serra.

Em 2026 a possibilidade da Capital do Clima atingir os 200 mil eleitores e eleitoras é grande. 

MÉXICO - Claudia Sheinbaum é a vencedora das eleições presidenciais mexicanas e se torna assim a primeira mulher a liderar o país norte-americano.

A candidata do partido no poder (esquerda) venceu as eleições presidenciais de domingo por ampla margem, de acordo com os primeiros resultados oficiais anunciados pelo Instituto Nacional Eleitoral (INE) mexicano.

A ex-presidente prefeita da Cidade do México recebeu entre 58% e 60% dos votos, bem à frente da rival da oposição, a ex-senadora de centro-direita Xochitl Galvez, que recebeu entre 26% e 28% dos votos nesta eleição, disse a presidente do INE, Guadalupe Taddei.

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Claudia Sheinbaum será a primeira mulher a presidir o maior país de língua espanhola do mundo, salienta o El Pais, e a segunda maior democracia da América Latina.

A sua vitória pressupõe a continuidade do projeto político do seu antecessor, Andrés Manuel López Obrador, que esteve seis anos no poder.

"Não vou desiludir vocês", prometeu a Presidente eleita do México, nas primeiras declarações a um canal de televisão, depois de os primeiros resultados parciais terem sido anunciados pelo INE, que a colocavam bem à frente.

"Vou me tornar a primeira mulher presidente do México", disse aos apoiadores, anunciando que o partido, o Movimento para a Regeneração Nacional (Morena), tinha obtido uma "maioria qualificada" no Congresso.

 

 

POR NOTÍCIAS AO MINUTO BRASIL

SÃO CARLOS/SP - A Juíza Dra. Gabriela Muller Carioba Attanasio, vai ter muito trabalho até as eleições municipais de outubro.

A magistrada da 410ª Zona Eleitoral de São Carlos, acatou a representação proposta pelo Partido Progressistas (PP), contra a vereadora Raquel Auxiliadora (PT), devido à distribuição de panfletos que caracterizavam propaganda eleitoral antecipada.

Liminarmente a Juíza proibiu a edil de distribuir os panfletos, porém, com o julgamento da ação , a meritíssima resolveu aplicar uma multa de R$ 5 mil.

Dra. Gabriela fundamentou que o artigo 36, da lei 9.504/97, que fala de propaganda eleitoral apenas após o dia 15 de agosto do ano eleitoral, ou seja, antes desta data não é permitida qualquer manifestação.

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Os documentos anexados no processo demonstraram o seguinte:
(i) Alusão/confusão a campanha educativa –“Meu primeiro Voto”; (ii) O nome de urna da Representada – “Raquel Auxiliadora”; (iii) O atual cargo que ocupa – vereadora; (iv) O slogan/logo de campanha –“Vereadora movimento” (v) Usuário de suas contas pessoais no Instagram e no Facebook – @raquelauxiliadora13; (vi) Sua foto e, (vii) Dizeres que remetem às pautas políticas que a parlamentar defende.

“Assim, caracterizam propaganda eleitoral antecipada, com pedido explícito de voto, decorrente do conjunto da obra, pois sugestiona os jovens da rede estadual de ensino a depositarem o seu primeiro voto na Representada. Embora não contenha a frase “vote em Raquel Auxiliadora”, a mensagem do panfleto caracteriza pedido explícito de voto, pelo seu conjunto, indicando a prática de propaganda eleitoral antecipada”, relatou a Dra. Gabriela.

BRASÍLIA/DF - O presidente do PL, Valdemar Costa Neto, emitiu um ofício circular interno que proíbe os parlamentares filiados à legenda de prestarem apoio a pré-candidatos de outros partidos nas eleições municipais deste ano. No texto, Valdemar afirma que aqueles que descumprirem as normas estarão sujeitos à instauração de processo ético-disciplinar. O documento data do dia 8 de maio.

O líder do PL expõe no ofício que identificou "diversas mensagens de apoio sendo gravadas em prol a candidatos de outras agremiações partidárias, o que acaba por gerar desinformação junto ao eleitorado local, além de prejudicar os pré-candidatos do Partido Liberal".

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Fontes do partido relataram à reportagem que a circular foi emitida para frear qualquer tentativa de validar candidatos de outras legendas, mesmo de forma velada. Foram narrados episódios de apoio de parlamentares a oponentes do PL em cidades como Angra dos Reis e Cabo Frio, ambas no Rio de Janeiro.

"Diante do exposto, a Comissão Executiva Nacional do Partido Liberal, recomenda e orienta seus senadores, deputados federais e deputados estaduais a observarem as manifestações de apoiamento gravadas por V.Exas., evitando assim que sejam levadas a efeito mensagens de apoio a candidatos de outros partidos políticos, priorizando exclusivamente que tais mensagens sejam destinadas apenas aos pré-candidatos do Partido Liberal nas eleições municipais de 2024", diz documento.

Como mostrou o Estadão, a bancada do PL na Câmara é recordista no número de pré-candidatos nas eleições deste ano. Dos 96 deputados do PL, 23 afirmaram que são pré-candidatos a algum Executivo municipal. O Estadão ouviu os 513 deputados e 81 senadores entre os dias 19 de fevereiro e 11 de março. No total, 96 deputados e senadores afirmaram que devem concorrer ao cargo de prefeito.

 

 

POR ESTADAO CONTEUDO

VENEZUELA - O ditador da Venezuela, Nicolás Maduro, apresentou na segunda-feira (22) o modelo da cédula de votação que deve ser usada nas próximas eleições presidenciais do país, marcadas para o dia 28 de julho. Na cédula apresentada, sua fotografia aparece 13 vezes, no topo e na parte esquerda do documento.

O documento tem uma configuração com 13 candidatos indicados por 37 partidos, definida pelo CNE (Conselho Nacional Eleitoral). Segundo Maduro, entretanto, ele ainda pode sofrer modificações, já que ainda há prazo para que partidos e candidatos formem novas alianças. O prazo para mudanças de candidatura nas cédulas eleitorais venceu no sábado, mas o CNE o prorrogou por 72 horas.

Ao apresentar a cédula, Maduro se defendeu de acusações de manipulação do documento. Durante o programa de TV "Con Maduro +", transmitido pelo canal estatal Venezolana de Televisión (VTV), ele reclamou de ser chamado de "candidato único" por conta do destaque com que aparece.

"Temos 13 fotos legalmente, como ocorreu em outras eleições, porque temos 13 movimentos políticos, todos muito poderosos, da esquerda, do marxismo-leninismo, do comunismo, do cristianismo, dos movimentos sociais, do ecologismo, que apoiam unitariamente a candidatura", disse.

Ele ressaltou ainda que a oposição tem ainda mais espaço na cédula. "Há 24 partidos políticos opositores, que inscreveram 12 candidaturas. São 37 partidos políticos, desde os mais da ultradireita, da direita. Aqui temos de tudo", afirmou.

Segundo Maduro, o problema é que a oposição não conseguiu se organizar e saiu fragmentada para a eleição. "Poderia fazer uma comparação, aqui aparece Maduro solidamente apoiado pela aliança social, política e cultural mais ampla que já se formou na Venezuela, poderosa, unitária, mas aparecem outros 12 candidatos", disse. "Temos um candidato apoiado desde as bases por 13 movimentos, e eles têm 12 candidatos de 24 partidos que dividiram a oposição". disse. "A responsabilidade é deles", afirmou.

O candidato de maior evidência da oposição é o diplomata Edmundo González, 74. Ele aceitou no domingo (21) sua candidatura pela principal aliança opositora, a Plataforma Unitária, após a inabilitação da vencedora das primárias desta coalizão, María Corina Machado, e o bloqueio da inscrição de sua substituta, Corina Yoris.

Urrutia aparecerá como candidato de três partidos nas cédulas, depois que dois partidos adicionais disseram na terça-feira que conseguiram listá-lo em suas vagas. Além da Unidade Democrática, que já havia inscrito seu nome, dois outros partidos, Um Novo Tempo e o Movimento pela Venezuela, disseram que o CNE lhes permitiu listar González em suas urnas. O Um Novo Tempo retirou da votação seu candidato anterior, Manuel Rosales, depois que ele prometeu apoio a González.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) manifestou otimismo com as eleições presidenciais na Venezuela. Lula definiu como extraordinária a movimentação da oposição, que lançou uma candidatura única para o pleito.

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"A questão da Venezuela, está acontecendo uma coisa extraordinária: a oposição toda se reuniu, está lançando candidato único. Vai ter eleições. Acho que vai ter acompanhamento internacional sobre as eleições, há interesse de muita gente em acompanhar. E, se o Brasil for convidado, participará do acompanhamento das eleições", afirmou o presidente.

Ainda se defendendo, Maduro comparou a cédula de votação deste ano com a apresentada pelo CNE em 2012, quando Hugo Chávez (1954-2013) era candidato à reeleição. "Chávez formou uma aliança de 12 movimentos e partidos políticos. Mas Henrique Capriles [candidato da oposição naquele ano] aparecia em 24 fotos de partidos da oposição", disse, mostrando o documento usado à época; Capriles na verdade aparecia 22 vezes.

De fato, a repetição das fotos dos candidatos nas cédulas não foi uma prática inaugurada pela ditadura. Em 1993, por exemplo, o documento usado para depositar o voto já tinha esse sistema, em que cada partido conta com um cartão, ainda que reproduza a imagem do mesmo político candidato por outras siglas da mesma coalizão.

Naquele ano, o postulante vencedor, Rafael Caldera (1916-2009), apareceu 17 vezes ao longo da cédula, que tinha 48 cartões, de acordo com foto publicada pela integrante do Tribunal Supremo de Justiça venezuelano Tania d'Amelio Cardiet na rede social X.

Em 2006, quando Chávez foi reeleito pela terceira vez para a Presidência, a cédula ainda contava com mais opções, mas já era encabeçado pelos cartões do então líder.

Em 2013, após a morte de Chávez, nas eleições que levaram Maduro ao poder pela primeira vez, ele já aparecia em posições privilegiadas e com mais destaque no layout do documento.

De acordo com a imprensa local, o vice-presidente do órgão, Carlos Quintero, afirmou que a ordem para a escolha dos lugares foi determinada a partir da votação obtida pelos partidos nas eleições parlamentares de 2020. No pleito daquele ano, boicotado pela oposição por denúncias de fraudes, o Grande Polo Patriótico Simón Bolívar, coalizão presidida por Maduro, obteve mais de 90% das cadeiras da Assembleia Nacional.

Para as siglas que não participaram dessa eleição, o critério utilizado foi a data de sua fundação perante o CNE. Esse foi o caso de grande parte dos que compõem a principal coalizão da oposição, a MUD (Mesa da Unidade Democrática), que não lançou candidatos em 2020 após ser inabilitada pela Justiça Eleitoral em janeiro de 2018. O grupo seria reabilitado apenas em 2021.

Assim, o partido que teve preferência na hora da escolha foi o PSUV (Partido Socialista Unido da Venezuela) de Maduro, que posicionou a foto do candidato no canto superior esquerdo. As siglas da sua coalizão vieram em seguida e ocuparam o restante da primeira fileira e quase toda a primeira coluna do documento.

A MUD foi a 35ª sigla a escolher entre as 37 que vão participar, e posicionou González, no centro da folha.

Durante o evento que decidiu a configuração da cédula, o presidente do CNE, Elvis Amoroso, negou que a oposição tenha sido prejudicada durante o processo. "A MUD, senhores jornalistas, está aqui com seu candidato, Edmundo González Urrutia. Não é verdade que não puderam se inscrever", afirmou.

 

 

POR FOLHAPRESS

SÃO CARLOS/SP - Neste ano, vereadoras e vereadores eleitos em 2020 poderão mudar de partido sem perder o mandato. Essa movimentação está prevista na Lei dos Partidos Políticos (artigo 22-A da Lei nº 9.096/1995) e é conhecida como janela partidária.

 

Quando ocorre a janela partidária?

Em 2024, a troca de legenda partidária poderá ocorrer de 7 de março a 5 de abril, prazo final para filiação, exigido em lei para quem pretende concorrer às Eleições Municipais deste ano. A janela partidária é aberta em qualquer ano eleitoral, seis meses antes da votação.

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Quem é contemplado por essa mudança?

Apenas candidatas e candidatos eleitos em pleitos proporcionais (deputada e deputado distrital, estadual e federal, vereadora ou vereador) e que estão no último ano do mandato podem trocar de partido sem perder o cargo. Em 2024, apenas os mandatos de vereador estão prestes a terminar e, por isso, a norma vale somente para esse cargo político.

Falando especificamente de São Carlos, tem muitos partidos ‘seduzindo’ políticos e lideranças que postulam o legislativo São-carlense.

Já trocaram de partidos o vereador Paraná Filho, eleito pelo PSL e hoje está no PSB. O presidente da Câmara, que foi expulso do PSDB e hoje está no PODEMOS. A professora Neusa, eleita pelo CIDADANIA, se filiou no MDB. Moisés Lazarine que estava no UNIÃO BRASIL, hoje foi para o PODEMOS.

Com certeza mais mudanças ocorrerão e você acompanhará tudo aqui na Rádio Sanca.

TURQUIA - A principal legenda da oposição ao presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, venceu as eleições em Istambul, mais populosa e rica cidade do país, no último domingo (31).

O atual prefeito, Ekrem Imamoglu, do Partido Popular Republicano (CHP, na sigla em turco) declarou-se vencedor com cerca de 90% das urnas apuradas e uma vantagem de 10 pontos percentuais em relação ao candidato da sigla de Erdogan, Partido da Justiça e Desenvolvimento (APK), Murat Kurum.

Mais cedo, com a apuração inicial refletindo números semelhantes, ele havia afirmado que estava "muito feliz" com os resultados iniciais. "Com base nos dados que recolhemos, posso dizer que a confiança que os nossos cidadãos depositam em nós foram de fato demonstrados", disse Imamoglu em primeira declaração após o começo da apuração.

Em Ancara, o atual prefeito, Mansur Yavas (CHP), vencia com 60% dos votos contra 33% de Turgut Altinok (AKP) com mais de 85% das urnas apuradas. Yavas havia declarado vitória logo no início da apuração, com apenas 23% dos votos contabilizados.

Em Esmirna, terceira maior cidade turca, Cemil Tugay (CHP), hoje prefeito da vizinha Karsiyaka, liderava com 48,7% dos votos contra 37% de Hamza Dag (AKP) com mais de 92% das urnas apuradas.

"Há uma necessidade real de equilíbrio, pelo menos a nível local, contra o governo", declarou em Ancara Serhan Solak, 56, que afirmou que seu intuito ao votar no atual prefeito, social-democrata, era dificultar a concentração de poder.

Erdogan, há mais de 20 anos à frente da Turquia, lançou-se com intensidade nas campanhas para o governo de grandes cidades do país ao lado dos candidatos do AKP, sigla conservadora nacionalista que ele mesmo fundou e que tem servido de base para a consolidação gradual de seu poder em todas as províncias do território desde 2001.

O mandatário chegou a realizar quatro comícios por dia. "Esta eleição marcará o início de uma nova era para nosso país", afirmou Erdogan após votar em Istambul.

Com a apuração chegando ao fim, no entanto, ele reconheceu o resultados abaixo do esperado de seu partido. "O dia 31 de março não é um fim para nós, mas um ponto de inflexão. Avaliaremos os resultados das eleições nos órgãos do nosso partido e realizaremos a nossa autocrítica", afirmou Erdogan.

Uma das eleições municipais nas quais ele mais se envolveu foi a de Istambul. O retrato do pouco carismático Kurum, ex-ministro do Meio Ambiente de seu governo, geralmente aparecia vinculado ao do líder nacional em cartazes e propagandas eleitorais.

Erdogan foi prefeito da cidade nos anos 1990, antes de se tornar presidente. Agora, buscava corrigir o que foi considerada a grande derrota do AKP desalojando Imamoglu. O rival tirou a cidade da sigla em 2019, em um pleito disputado duas vezes, já que o primeiro foi cancelado a pedido do governo.

"Espero que Istambul e a Turquia acordem [na segunda-feira, 1º] com uma bela manhã de primavera", declarou o prefeito após depositar seu voto, acompanhado de sua família. Uma reeleição no mais rico e populoso centro urbano do país aumenta suas chances e de seu partido nas próximas eleições presidenciais, previstas para 2028.

Erdogan descreveu Imamoglu como alguém ambicioso e pouco preocupado com sua cidade, chamando-o de "prefeito de meio-período" obcecado pela Presidência.

Em 2023, o líder turco passou pelo seu maior teste de fogo em eleição presidencial apertada contra Kemal Kilicdaroglu, também do CHP, que terminou com 47,8% dos votos no primeiro pleito presidencial da história da Turquia a ir para o segundo turno -Erdogan foi eleito com 52% dos votos, em comparecimento de 85% dos eleitores às urnas.

 

 

POR FOLHAPRESS

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