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EUA - Investidores de Wall Street apostam que o movimento de alta que levou a cotação do barril de petróleo a mais de US$ 105, apurado na semana passada após o início da invasão russa à Ucrânia, seja apenas o começo de uma trajetória de elevação. Alguns consideram que a cotação possa se aproximar do recorde de 2008, quando se aproximou de US$ 150, devido às limitações globais de oferta.

A consultoria Rystad Energy aposta em patamar próximo de US$ 130 se a situação na Ucrânia piorar, enquanto analistas do JPMorgan acreditam que o petróleo pode chegar a US$ 120. O diretor executivo de futuros de energia da Mizuho Securities, Robert Yawger, projeta que o petróleo pode chegar a US$ 125 se o conflito no leste europeu piorar.

O petróleo Brent, o indicador global dos preços do material, terminou a semana com o barril a US$ 94,12 e o petróleo norte-americano (WTI), a US$ 91,59. Ambos os indicadores, porém, chegaram a US$ 100 na quinta-feira, 24, pela primeira vez desde 2014.

Embora o choque de oferta deva levar a um aumento nos preços da gasolina na bomba, os investidores não estão apostando em uma desaceleração na demanda e dizem que a expectativa é que o mercado de alta de commodities continue. Com esse cenário em vista, o governo do presidente americano Joe Biden disse que está considerando liberar estoques estratégicos domésticos de petróleo para aliviar a pressão sobre os consumidores.

A Rússia responde por mais de 10% da produção mundial de petróleo, gás natural e trigo. As commodities representam uma grande parte da pegada econômica global do país, que também é um dos principais produtores de potássio, insumo fundamental para fertilizantes, além de paládio e platina, metais vitais para os conversores catalíticos que filtram as emissões dos carros. (*COM DOW JONES NEWSWIRES)

 

 

Estadao Conteudo

SÃO PAULO/SP - Agências bancárias de todo país ficarão fechadas nesta segunda (28) e na terça- feira (1/03). O expediente será retomado a partir das 12h na Quarta-feira de Cinzas (2), com encerramento em horário normal de fechamento das agências.

“Nas localidades em que as agências fecham normalmente antes das 15h, o início do atendimento ao público será antecipado, de modo a garantir o mínimo de três horas de funcionamento”, informou a Federação Brasileira de Bancos (Febraban).

A entidade orienta os clientes a utilizarem preferencialmente os canais digitais, como sites e aplicativo dos bancos, para a realização de transferências e pagamento de contas nos dias em que não houver expediente bancário nas agências.

As contas de consumo como água, energia, telefone e carnês com vencimento em 28 de fevereiro e 1° de março poderão ser pagas, sem juros, na quarta-feira (2).

 

 

 Por Karine Melo – Repórter da Agência Brasil

A previsão deve-se a diversos fatores, entre eles, ao número de empresas criadas em janeiro deste ano

 

SÃO CARLOS/SP - O comércio de São Carlos espera aumento nas vendas durante o período de Carnaval. Segundo o economista Elton Casagrande do Núcleo de Economia da ACISC (Associação Comercial e Industrial de São Carlos), o setor pode ter um crescimento de vendas em torno de 4,5% a 7,5% no volume físico de vendas nas lojas da cidade, com relação às vendas do mês de janeiro deste ano.

 Essa previsão deve-se a diversos fatores, entre eles, ao número de empresas criadas em janeiro deste ano, que foi de 626 contra 255 fechadas, o que gerou saldo positivo de 471 novos empreendimentos. Em janeiro de 2021 o saldo foi de 433. Houve, assim, crescimento de 8% no número de empreendimentos na cidade. “Outro fator é o comportamento das vendas por volume físico no varejo do Estado de São Paulo. Os doze meses acumulados anteriores a dezembro de 2021 atingiram crescimento de 2,3%, apesar de a taxa de inflação ter aumentado em 10,76%. A taxa de inflação foi de 0,73% em janeiro último, menor do que a taxa de dezembro. Contudo, foi a maior dos últimos seis anos”, explicou o economista.

 Esses porcentuais, segundo ele, constituem uma estimativa dos efeitos de evidências sobre a intenção de consumo, observada indiretamente com base nos dados do IBGE – Pesquisa Mensal do Comércio. “É importante levarmos em conta também, o número de pessoas com vínculos empregatícios na cidade.  Em dezembro, último dado mais recente, havia 78.150 pessoas com rendimentos formais. Em fevereiro de 2021 o total era menor, ou seja, de 74.868 pessoas com vínculos formais. Portanto, em termos de vínculos formais o incremento foi de 4,3%”, acrescentou.

 

Funcionamento do comércio no Carnaval

 A ACISC informa que o comércio de São Carlos vai funcionar normalmente no período do Carnaval, entre os dias 28 de fevereiro e 2 de março, das 09h às 18h. O Carnaval é considerado como data comemorativa e não feriado. Portanto, atividades econômicas podem funcionar normalmente.

De acordo com a Convenção Coletiva de Trabalho realizada entre o Sindicato do Comércio Varejista de São Carlos e Região (Sincomercio) e o Sindicato dos Empregados no Comércio de São Carlos e Região (Sincomerciários), a empresa que quiser pode fechar e a folga para o funcionário pode ser negociada entre o funcionário e patrão.

BRASÍLIA/DF - Os consumidores que recebem o benefício da Tarifa Social de Energia Elétrica terão bandeira verde em março. Com isso, não haverá acréscimo na conta de luz dos beneficiários. A decisão foi anunciada ontem (25) pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Para os demais usuários, no entanto, continua vigente a bandeira Escassez Hídrica, no valor de R$ 14,20 a cada 100 kWh consumidos.

Segundo o governo, esse valor extra foi necessário para cobrir os custos de energia, que ficaram mais caros em decorrência do enfrentamento do período de escassez de recursos hídricos, em 2021, o pior em 91 anos. A bandeira Escassez Hídrica segue em vigor até abril de 2022.

O ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, acredita que a partir de abril a bandeira de Escassez Hídrica deixará de ser aplicada. “Acreditamos que [a bandeira Escassez Hídrica] não será necessária a partir de abril. [Ela] foi utilizada para pagar o custo adicional de geração de energia. Como nós não tínhamos água para gerar as nossas usinas hidrelétricas, tivemos que contratar energia no exterior, da Argentina, do Uruguai, e tivemos que usar nossas usinas termelétricas, que são mais caras, por conta do petróleo, do óleo, por conta do gás”.

 

 

AGÊNCIA BRASIL

EUA - As quedas dos índices S&P 500 e Nasdaq causadas pela guerra entre Rússia e Ucrânia têm levado gestores de investimentos a alertar seus clientes de que as perdas podem aumentar se a situação se agravar. Muitos, porém, ainda estão convencidos de que a pressão será de curta duração – pelo menos é o que a história indica.

A ação militar da Rússia contra a Ucrânia “intensificou a pressão” sobre as bolsas e “exacerbou significativamente” o ambiente cauteloso que abalou os mercados este ano, disse Dan Ives, analista da Wedbush, na quinta-feira (24), quando o Nasdaq operou 20% abaixo do seu recorde de novembro.

A “reação imediata é sempre muito assustadora”, mas choques geopolíticos no mercado “não são motivo para entrar em pânico”, disse Ives. Ele acrescentou que, desde 2000, quedas semelhantes têm apresentado uma boa oportunidade de compra para ações de tecnologia, como Microsoft, Apple e Adobe – um posicionamento que foi compartilhado pelos analistas do Bank of America no início desta semana.

Outros concordam. Embora um grande conflito entre a Rússia e a Ucrânia possa ser “devastador”, as ações provavelmente serão capazes de resistir às tensões geopolíticas, diz o estrategista-chefe de mercado da LPL Financial, Ryan Detrick, observando que as ações normalmente se recuperam dentro de algumas semanas.

Após os ataques terroristas de 11 de setembro de 2001, o S&P 500 recuou quase 12% ao longo de 11 dias, mas recuperou as perdas após um mês.

Choques semelhantes também resultaram em liquidações de curta duração. O S&P caiu quase 7% em um único dia após a crise dos mísseis cubanos em 1962, mas recuperou as perdas em quatro dias. E embora tenha caído 4% após rebeldes militares atacarem uma das principais refinarias da Aramco em 2019, o índice voltou ao patamar anterior 41 dias depois.

O maior choque geopolítico para os mercados norte-americanos aconteceu quando o Japão atacou Pearl Harbor, em dezembro de 1941, e empurrou os EUA para a Segunda Guerra Mundial. O S&P caiu 19,8% no acumulado de seis meses após o ataque e se recuperou em 307 dias, mas o conflito se arrastou por quatro anos.

“A geopolítica historicamente agita os mercados, e as ações provavelmente estarão no limite nas próximas semanas”, disse Lindsey Bell, estrategista-chefe de mercados da Ally Invest, em comentários na quinta-feira. “A boa notícia é que o impacto tende a ser de curta duração, de um a três meses. Historicamente, 12 meses após um evento como esse, as bolsas tendem a subir.”

 

Pano de fundo

O presidente russo, Vladimir Putin, ordenou uma “operação militar especial” na Ucrânia na quinta-feira, em um anúncio assustador que foi imediatamente seguido por relatos de explosões em toda a Ucrânia. Pelo menos 40 pessoas foram mortas e dezenas ficaram feridas, segundo autoridades ucranianas.

Os futuros do mercado de ações caíram imediatamente com as notícias, enquanto os três principais índices de Wall Street abriram com perdas de 2%.

Com o Federal Reserve diminuindo os estímulos monetários da pandemia que levaram as ações a máximas históricas, a sensibilidade do mercado ao choque geopolítico aumentou, segundo o analista Adam Crisaffuli, da Vital Knowledge Media.

“A história oferece pistas, mas certamente não dá garantias do que provavelmente acontecerá”, diz Sam Stovall, da CFRA Research, apontando que, em 83% das vezes, os mercados se recuperaram após 60 dias. “Se as bolsas mostrarem sinais de recuperação nos próximos dias e semanas, a correção já pode ter terminado. Se não, o pior ainda está por vir… Não temos como saber se isso resultaria em um novo período de perdas.”

 

 

Jonathan Ponciano e Sergei Klebnikov / FORBES

BRASÍLIA/DF - A partir de hoje (25), o acesso ao Centro Virtual de Atendimento da Receita Federal (e-CAC) terá o nível de segurança aumentado. Quem usa o login único do Portal Gov.br só poderá acessar o e-CAC com contas nível prata ou ouro, que têm mais recursos de proteção.

Em nota, a Receita Federal explicou que a mudança faz parte de um processo de melhoria no acesso aos serviços digitais do órgão. Segundo o Fisco, o aumento na segurança permitirá que serviços do e-CAC atualmente acessíveis apenas com certificado digital (tipo de assinatura eletrônica vendida a pessoas físicas e empresas) possam ser fornecidos a mais usuários.

Além da conta gov.br, pessoas físicas que declaram Imposto de Renda e empresas optantes pelo Simples Nacional podem acessar o e-CAC usando o código de acesso, espécie de chave eletrônica renovável a cada dois anos. As demais empresas podem acessar o e-CAC por meio do certificado digital, caso não queiram usar o login gov.br.

Níveis de segurança

Identificação segura para acessar serviços públicos digitais, a conta gov.br está disponível a todos os cidadãos brasileiros. O login tem três níveis de segurança: bronze, para serviços menos sensíveis; prata, que permite o acesso a muitos serviços digitais; e ouro, que permite o acesso a todos os serviços digitais.

As contas cadastradas exclusivamente com informações do Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) ou do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) são consideradas nível bronze. Também tem esse nível o cadastro feito presencialmente nas unidades do INSS ou do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran).

As contas nível prata têm validação de uma dessas três fontes: biometria facial da carteira de motorista, cadastro Sigepe (no caso de servidores públicos) ou dados bancários de um dos sete bancos conveniados ao Portal Gov.br (Banco do Brasil, Banrisul, Bradesco, BRB, Caixa Econômica Federal, Santander e Sicoob).

Por fim, as contas validadas com biometria facial da Justiça Eleitoral ou por certificado digital compatível com ICP-Brasil passam a ter nível ouro de segurança.

Os contribuintes com contas nível bronze podem elevar o nível de segurança do login, ao fazer as validações que conferem níveis superiores. Clique aqui para obter mais informações sobre o procedimento. 

 

 

 Por Wellton Máximo – Repórter da Agência Brasil 

EUA - O número de norte-americanos que entraram com novos pedidos de auxílio-desemprego caiu um pouco mais do que o esperado na semana passada, indicando que a recuperação do mercado de trabalho está ganhando força.

Nos EUA, os pedidos iniciais de auxílio-desemprego caíram em 17 mil, para 232 mil em dado ajustado sazonalmente, na semana encerrada em 19 de fevereiro, informou o Departamento do Trabalho ontem (24). Economistas consultados pela Reuters previam 235 mil solicitações para a última semana.

Os pedidos haviam subido na semana encerrada em 12 de fevereiro, o que economistas atribuíram à volatilidade semanal nos dados e ao impacto atrasado de tempestades de inverno vistas no início do mês nos Estados Unidos.

Com 10,9 milhões de vagas de emprego em aberto no final de dezembro, as demissões são poucas e economistas esperam que as solicitações de auxílio caiam abaixo de 200 mil nas próximas semanas. Elas chegaram a ficar abaixo desse nível no início de dezembro passado.

Os pedidos de auxílio-desemprego caíram ante um patamar máximo recorde de 6,149 milhões atingido no início de abril de 2020. As condições mais apertadas do mercado de trabalho estão impulsionando o crescimento salarial, o que contribui para a inflação alta.

Um relatório separado do Departamento de Comércio confirmou que o crescimento econômico dos Estados Unidos acelerou no quarto trimestre, já que a pressão negativa desencadeada por um salto nas infecções por Covid-19 no verão (nos EUA) diminuiu.

O PIB (Produto Interno Bruto) cresceu a taxa anualizada de 7,0% no último trimestre do ano passado, disse o governo em sua segunda estimativa do PIB. Isso foi um pouco acima do ritmo de 6,9% relatado anteriormente. A economia cresceu 2,3% no terceiro trimestre.

O ímpeto econômico, no entanto, pareceu ter desaparecido em dezembro em meio à forte onda de infecções por coronavírus, alimentadas pela variante Ômicron. Mas a atividade se recuperou desde então com a redução de casos no país.

 

 

REUTERS

FORBES

SÃO PAULO/SP - A Caixa registrou lucro líquido de R$ 17,3 bilhões em 2021, o que corresponde a um crescimento de 31,1% na comparação com 2020, segundo dados divulgados nesta quinta-feira (24).

Considerado apenas o quarto trimestre do ano passado, o lucro do banco estatal totalizou R$ 3,2 bilhões, um pequeno aumento de 0,3% em relação ao terceiro trimestre.

A carteira de crédito do banco encerrou dezembro em R$ 867,6 bilhões, crescimento de 10,2$ em 12 meses.

Apenas no quarto trimestre, foram concedidos cerca de R$ 114,7 bilhões em crédito, aumento de 5,2% em relação ao mesmo período do ano anterior.

As receitas provenientes da carteira de crédito totalizaram R$ 19,8 bilhões no quarto trimestre, aumento de 15,8% em relação ao mesmo período de 2020.

"Destacam-se nas receitas com operações de crédito os crescimentos, em 12 meses, de 187,9% em crédito ao agronegócio, de 43,5% em saneamento e infraestrutura, de 21,8% em crédito para pessoa jurídica e 14,4% em crédito para pessoa física", informa a Caixa no relatório.

O banco reportou ainda um volume de R$ 140,6 bilhões em contratação de crédito imobiliário durante 2021, o maior da série histórica, e uma evolução de 20,8% na comparação com 2020.

A inadimplência fechou o ano em 1,95%, redução de 0,21 ponto percentual em relação ao terceiro trimestre.

O ROE recorrente, indicador que mede a rentabilidade da operação do banco, foi de 12,2%, crescimento de 1,6 ponto percentual em 12 meses.

A Caixa também destacou em seu balanço a aprovação no dia 29 de dezembro de 2021 da conclusão do processo de extinção da Caixa Participações S/A (CaixaPar).

"A extinção da CaixaPar está em linha com o planejamento estratégico da Caixa, encerrando participações onerosas, incompatíveis com seus objetivos, e que sofreram ressalvas em seus balanços e/ou apontamentos do TCU/CGU", diz o banco.

 

 

LUCAS BOMBANA / FOLHA

EUA - Os mercados asiáticos e os futuros de ações dos EUA despencaram nesta quinta-feira (24), quando o presidente russo, Vladimir Putin, anunciou uma operação militar na Ucrânia.

O índice Hang Seng de Hong Kong caiu 3,2%. O Kospi da Coréia caiu 2,7%. O Nikkei 225 do Japão perdeu 2,4% depois de voltar de um feriado. O Shanghai Composite da China caiu 0,9%.

Os futuros de ações dos EUA também caíram. Os futuros da Dow caíram até 780 pontos, ou 2,4%. Os futuros do S&P 500 e do Nasdaq caíram 2,3% e 2,8%, respectivamente.

As perdas amplas seguiram um declínio acentuado em Wall Street na quarta-feira. O Dow fechou mais de 464 pontos, ou 1,4%, registrando seu quinto dia consecutivo de perdas. O S&P 500 e o Nasdaq caíram 1,8% e 2,6%, respectivamente.

A Bolsa de Moscou anunciou que suspendeu as negociações em todos os seus mercados até novo aviso.

 

 

ISTOÉ DINHEIRO

SÃO PAULO/SP - O número de pedidos de seguro-desemprego voltou a subir no começo deste ano. Foram registrados 529.826 requerimentos em janeiro, um aumento de 10% em relação ao mesmo mês de 2021, em que houve 463.834 solicitações, e também a dezembro, com 481.481.

No acumulado do ano, porém, houve uma queda de 10,2%. De janeiro a dezembro de 2021 foram registrados 6,08 milhões de pedidos ante 6,78 milhões em 2020. Mas o recorde de requerimentos foi registrado em maio de 2020, com 960.308, a maior marca da série histórica, no início da pandemia de coronavírus.

Outro índice que antecipa os rumos do mercado de trabalho iniciou 2022 com queda pelo terceiro mês seguido, indo em janeiro ao menor nível em quase um ano e meio, apontando dificuldade de recuperação, de acordo com a FGV (Fundação Getulio Vargas).

O Indicador Antecedente de Emprego do Brasil teve queda de 5,3 pontos em janeiro, a 76,5 pontos, retornando ao menor nível desde agosto de 2020 (74,8 pontos).

“A piora mais acentuada no início de 2022 decorre da combinação da desaceleração econômica iniciada no quarto trimestre com o surto de Ômicron e Influenza, que afeta principalmente o setor de serviços, o maior empregador, tornando no curto prazo difícil vislumbrar uma alteração no curso do indicador”. RODOLPHO TOBLER, ECONOMISTA DA FGV IBRE

O Brasil abriu 2.730.597 empregos com carteira assinada entre janeiro e dezembro de 2021, de acordo com o Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), do Ministério do Trabalho e Previdência Social. Já a taxa de desemprego recuou para 11,6%, no trimestre finalizado em novembro, nível mais baixo desde o início de 2020, de acordo com dados do IBGE.

No entanto, a renda real dos trabalhadores chegou à mínima da série histórica. Nesta semana, o será divulgado o desemprego de dezembro com os dados da Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios), fechando o ano de 2021.

Segundo o Ministério do Trabalho e Previdência, a explicação para o crescimento do seguro-desemprego em janeiro é porque mais pessoas foram demitidas em dezembro. "Historicamente, este número sempre sobe nesse mês, pois é quando as contratações temporárias para as festas de fim de ano são encerradas. Esse aumento faz parte da sazonalidade natural da dinâmica econômica", afirma a pasta em nota.

A questão da sazonalidade para o aumento de pedidos de seguro-desemprego em janeiro também é destacada pelo economista Josilmar Cordenonssi, professor de economia da Universidade Presbiteriana Mackenzie.

“Apesar de janeiro de 2022 estar 10% acima do mesmo mês no ano passado, o acumulado dos últimos 12 meses teve um recuo de mais de 8,34% nos pedidos. Assim, de uma forma geral, este número de requerimentos (529.826) não indica nenhuma piora nem melhora no mercado de trabalho”. Josilmar Cordenonssi, economista e professor da Universidade Mackenzie

Para Cordenonssi, os dados de desemprego retratam melhor as condições do mercado de trabalho do que o seguro-desemprego. "Você pode ver que ao longo dos anos 2000, em que o Brasil teve um crescimento econômico razoável, os pedidos de seguro-desemprego eram crescentes. Mas a partir do final de 2014, os pedidos de seguro-desemprego caíram junto com a recessão de 2015-2016. Então, o aumento de pedidos de seguro-desemprego nem sempre é uma má notícia", avalia.

Um dos pontos defendido pelo governo para evitar maior queda dos empregos durante a pandemia de Covid-19 foi a criação do BEm (Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda), que permitiu que empresas firmassem acordos de redução de jornada e salário ou de suspensão de contratos de trabalho. O programa vigorou até agosto do ano passado, beneficiando 10 milhões de trabalhadores em 2020 e 2,5 milhões em 2021.

 

 

Ana Vinhas, do R7

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