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A segunda dose está sendo aplicada somente em idosos e pessoas imunossuprimidas 

 

SÃO CARLOS/SP - A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) informa que já está disponível em todas as unidades de saúde do município, a aplicação da vacina de reforço da bivalente contra a COVID-19. A vacina bivalente é uma versão atualizada dos imunizantes já aplicados no país. Por isso, oferece maior proteção contra as variantes mais recentes do coronavírus.
A aplicação da dose de reforço da bivalente foi recomendada pelo Ministério da Saúde em todas as cidades do Brasil devido à identificação de duas sublinhagens de uma variante da COVID no país (JN.1 e JG.3).
Em São Carlos, a imunização será realizada de segunda a sexta-feira nas UBS’s (Unidades Básicas de Saúde) e nas USF’s (Unidades de Saúde da Família) presentes em todas as regiões da cidade.
Segundo Denise Martins, diretora de Vigilância em Saúde, a medida segue orientação do Ministério da Saúde e essa dose de reforço da vacina COVID-19 (Bivalente) é recomendada para pessoas com 60 anos ou mais e imunocomprometidos que tenham recebido a última dose da vacina há mais de 6 meses. Até o momento em São Carlos já foram aplicadas 57.658 doses da bivalente (26,18%).

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O Ministério da Saúde monitora o cenário de novas variantes e reforçou a vacinação como principal meio de proteção contra a doença. Cada município paulista é responsável pela elaboração de seu próprio calendário de vacinação. De acordo com a Secretaria Estadual da Saúde, todos estão abastecidos e com estoques regularizados.
“O Brasil tem registrado novas variantes, a última no Estado de SP foi em outubro, desta forma, é primordial que a população procure os postos de vacinação e recebam o reforço contra a COVID-19, principalmente os grupos prioritários, como idosos e imunossuprimidos", afirma Tatiana D’Agostini, diretora do Centro de Vigilância Epidemiológica do estado de São Paulo”.

SÃO PAULO/SP - Gonçalo Roque, braço direito de Silvio Santos, está internado num hospital particular de São Paulo desde quarta-feira (4/10) após desmaiar em casa. O diretor de auditório passou por alguns exames, foi diagnosticado com Covid-19 e segue na UTI (Unidade de Terapia Intensiva).

O boletim médico esclarece o quadro de saúde de Roque: “No momento, encontra-se estável, consciente e contactante. Sem necessidade de suplementação de oxigênio ou qualquer outro suporte orgânico. Segue internado aos cuidados da equipe de cardiologia, sem previsão de alta”, diz o documento lido no “Fofocalizando”.

O diretor tomou todas as doses da vacina contra a Covid-19, e não apresenta sintomas da doença.

 

Saúde de Roque

Gonçalo Roque foi internado às pressas na terça-feira (4/10) após sofrer um desmaio repentino dentro de casa. A esposa do diretor, Janilda Nogueira, revelou que fez massagem cardíaca no marido e ele recuperou a consciência antes da chegada do socorro. Os neurologistas e cardiologistas trabalham em conjunto para descobrir o que provocou a perda de sentidos de Roque.

“A vida sempre nos dando sustos. Na minha idade [86 anos], o susto vem em dose dupla. Essa semana desmaiei em casa, aparentemente, sem causa alguma e fui levado ao hospital, onde me encontro, sendo cuidado e fazendo todos os exames possíveis para sabermos se tem algo errado. Desde já agradeço por toda preocupação e orações. Até o momento, só sabemos o que não é trombose e não é coração. Continuamos na investigação e qualquer notícia vou trazer aqui pra vocês. Abraços do Roque”, diz a postagem feita no Instagram do diretor.

 

 

por Giovanna Camiotto / PIPOCA MODERNA

EUA - Os Estados Unidos aprovaram, na segunda-feira (11), vacinas contra a covid-19 com fórmulas direcionadas às variantes em circulação atualmente, em um momento em que as infecções voltam a aumentar no país.

As novas autorizações são para vacinas atualizadas da Moderna e da Pfizer que protegem de um tipo da variante ômicron. A FDA, agência que regula os alimentos e os medicamentos nos Estados Unidos, concluiu que os benefícios dos imunizantes superam os riscos para quem tem mais de seis meses de idade.

“A vacinação continua sendo chave para a saúde pública e a proteção permanente contra as graves consequências da covid-19, incluindo a hospitalização e a morte”, disse Peter Marks, alto funcionário da FDA.

Em comunicados em separado, as duas empresas afirmaram que esperam que suas vacinas estejam disponíveis nas farmácias e clínicas nos próximos dias.

Um painel convocado pelos Centros para o Controle e a Prevenção de Doenças (CDC, na sigla em inglês) se reunirá na terça-feira para dar recomendações clínicas sobre quem deve receber as vacinas atualizadas.

No entanto, o governo do presidente Joe Biden tem insistido em aplicar anualmente doses de reforço da vacina e espera-se que os CDC sigam por esse caminho.

Esta política seria contrária à de grande parte da Europa, onde as doses de reforço são recomendadas geralmente aos idosos ou a quem sofre maior risco devido a comorbidades. Isto acontece, por exemplo, no Reino Unido, França e Alemanha.

As vacinas atualizadas da Moderna e da Pfizer têm como alvo a variante XBB.1.5, que em grande parte já desapareceu nos Estados Unidos. No entanto, segundo a FDA, resiste bem a cepas mais evasivas como a EG.5 e a BA.2.86.

Embora a Organização Mundial da Saúde (OMS) e os Estados Unidos tenham suspendido o estado de emergência de saúde pública em maio, os americanos deveriam poder continuar recebendo as novas vacinas gratuitamente através de seguros privados e programas subvencionados pelo governo.

 

– Vacinas para quem? –

Os especialistas têm opiniões diferentes sobre quem deve tomar as novas vacinas.

“Penso que é melhor que todos os americanos recebam um reforço de [a vacina contra a] covid este outono” no hemisfério norte, disse à AFP Ashish Jha, que trabalhou como coordenador da resposta à covid na Casa Branca.

“As pessoas com maior risco serão as mais beneficiadas, mas até mesmo indivíduos de menor risco obtêm resultados melhores ao se vacinarem”, acrescentou.

Outros, no entanto, prefeririam que os Estados Unidos aplicassem uma estratégia mais seletiva.

“Acredito que os reforços deveriam ser aplicados apenas a determinados grupos de risco (como as pessoas idosas), portanto uma abordagem única para todos pode diminuir a confiança na saúde pública”, afirmou Monica Gandhi, da Universidade da Califórnia, em San Francisco.

Tanto as vacinas da Pfizer quanto as da Moderna, baseadas na tecnologia do RNAm, trazem riscos pouco frequentes de inflação cardíaca, especialmente entre homens jovens, por exemplo.

A covid-19 causou 7 milhões de mortes em todo o mundo, segundo a OMS. Mas graças às vacinas, à imunidade prévia e a tratamentos melhores, o vírus se tornou manejável.

 

 

 

ISTOÉ DINHEIRO

SÃO CARLOS/SP - São Carlos registrou mais um óbito por COVID-19, totalizando 642 mortes pela doença no município desde o início da pandemia.
O óbito é de uma mulher de 72 anos, com comorbidades, internada em UTI 21/08/23 e com óbito registrado em 07/09/23.
Foram registrados 960 casos negativos e 165 positivos de 03/08 a 11/09/23. Em junho foram 99 casos, em julho 100, em agosto 79 e nos 11 primeiros dias de setembro já foram registrados 86 casos positivos da doença.
Neste momento 6 pessoas estão internadas, sendo 01 em UTI na rede pública, 04 em enfermaria da rede pública e 01 em enfermaria de hospital privado.
Nenhum paciente está em leito de estabilização das Unidades de Pronto Atendimento (UPAS).

CHINA - As autoridades alfandegárias da China anunciaram nesta terça-feira (29) que não será mais exigido teste de antígeno para covid-19 a viajantes internacionais que chegam ao país.

A partir desta quarta-feira (30), quem chega à China não precisa mais informar os resultados de testes feitos dentro de 48 horas ao fazer a declaração de saúde para a alfândega da China, de acordo com uma declaração da Administração Geral das Alfândegas.

É proibida a reprodução de deste conteúdo

 

 

ISTOÉ DINHEIRO

AGÊNCIA BRASIL

Por Agência Xinhua - BEIJING

SÃO CARLOS/SP - A Secretaria Municipal de Saúde irá realizar um plantão de vacinação neste sábado (19/08), das 10h às 17h, no Shopping Iguatemi São Carlos. Serão aplicadas doses das vacinas contra a COVID-19 (bivalente) e contra a influenza (gripe) em crianças e adultos.

Estão habilitadas a se imunizar contra a gripe as pessoas com seis meses ou mais de idade – crianças, adolescentes, adultos e idosos –, que deverão levar documento com foto, CPF e carteira de vacinação para receber a imunização.

Já a vacinação com a bivalente está disponível para todas as pessoas com 18 anos ou mais, além de pessoas imunocomprometidas a partir dos 12 anos; e gestantes e puérperas, inclusive as menores de 18 anos. 

Vale destacar que, para receber a vacina bivalente, as pessoas necessitam ter tomado ao menos duas doses de vacina contra a COVID-19 anteriormente, sendo que a última dose precisa ter sido aplicada há pelo menos quatro meses.

SÃO CARLOS/SP - A Secretaria Municipal de Saúde irá realizar três plantões noturnos em dias úteis, além de dois plantões diurnos aos finais de semana, para vacinação contra influenza (gripe) e COVID-19. Serão contemplados cinco locais, em diferentes pontos da cidade.
Na próxima terça-feira (06/06), assim como na seguinte terça-feira (13/06) e na quinta-feira (15/06), as Unidades Básicas de Saúde (UBS’s) da Redenção, Santa Paula e Vila Nery e a Unidade de Saúde da Família (USF) do Jardim Zavaglia terão vacinação das 7h30 até às 19h, permitindo que os são-carlenses se imunizem aos finais de tarde e início da noite.
Depois, no sábado (17/06), o Centro Municipal de Especialidades (CEME) também estará aberto para vacinação das 8h às 16h, enquanto, no domingo (18/06), o plantão acontece no mesmo local das 8h às 13h.
Segundo a diretora do Departamento de Vigilância em Saúde, Denise Mello Martins, a imunização contra estes vírus ganha importância acentuada no atual período do ano, em que ocorre a redução das temperaturas. “É importante que as pessoas procurem uma das unidades de saúde e aproveitem a possibilidade de se imunizar, pois, com as quedas de temperatura e considerando que essas doenças afetam o sistema respiratório, a vacinação contribui com o controle da circulação viral no município”, disse Denise.
Vale lembrar que todas as pessoas com seis ou mais meses de idade – crianças, adolescentes, adultos e idosos – estão aptas a se vacinar, sendo que as vacinas contra a gripe e bivalente contra a COVID-19 podem ser aplicadas no mesmo dia. Para receber a vacina bivalente, porém, é necessário que o munícipe tenha tomado ao menos duas doses anteriormente, com a última dose tendo sido aplicada há pelo menos quatro meses.

CHINA - A possibilidade de o vírus causador da covid-19 ter vazado de um laboratório não deve ser descartada, afirmou à BBC News um ex-cientista que trabalhou no governo chinês.

Como chefe do Centro de Controle de Doenças (CDC) da China, o professor George Gao desempenhou um papel fundamental na resposta à pandemia e nos esforços para rastrear as origens do problema.

O governo da China rejeita qualquer sugestão de que a doença possa ter se originado em um laboratório na cidade de Wuhan.

Mas o professor Gao não descarta essa possibilidade. Em uma entrevista para o podcast Fever: The Hunt for Covid's Origin ("Febre: a Busca pela Origem da Covid", em tradução livre), da BBC Radio 4, o professor Gao disse: "Você sempre pode suspeitar de qualquer coisa. Isso é ciência. Não descarte nada."

Referência mundial em virologia e imunologia, o professor Gao é agora vice-presidente da Fundação Nacional de Ciências Naturais da China, depois de se aposentar do CDC no ano passado.

Em um possível sinal de que o governo chinês pode ter levado a teoria do vazamento de laboratório mais a sério do que as declarações oficiais sugerem, Gao também afirmou à BBC que algum tipo de investigação formal no Instituto de Virologia de Wuhan (IVW) foi realizada.

"O governo organizou algo", afirma o cientista, que acrescenta não estar envolvido nesse projeto.

A reportagem da BBC News pediu que ele esclarecesse se isso significava que outro ramo do governo realizou uma busca formal no IVW — um dos principais laboratórios nacionais da China, conhecido como referência em estudos sobre os coronavírus.

"Sim", ele respondeu. "Aquele laboratório foi verificado duas vezes pelos especialistas da área."

Esse é o primeiro reconhecimento de que algum tipo de investigação oficial ocorreu e, embora o professor Gao diga que não viu o resultado, ele afirma ter ouvido que o laboratório recebeu um atestado sanitário.

"Acho que a conclusão é que eles estão seguindo todos os protocolos. Eles não encontraram [nenhuma] irregularidade."

 

As origens na natureza

É quase consenso que o vírus causador da covid-19 se originou nos morcegos.

Mas como ele passou desses animais para os humanos ainda é uma questão muito controversa — e, desde o início, há duas possibilidades principais.

Uma delas é que o vírus se espalhou naturalmente de morcegos para humanos, talvez por meio de outros animais intermediários. Muitos cientistas dizem que o peso das evidências sugere que esse é o cenário mais provável.

Mas outros pesquisadores dizem que não há elementos suficientes para descartar a principal possibilidade alternativa — a de que o vírus infectou alguém envolvido em uma pesquisa projetada para entender melhor a ameaça de patógenos emergentes da natureza.

Essas duas opções agora se encontram no centro de um impasse geopolítico, uma massa de teorias da conspiração e um dos debates científicos mais politizados e tóxicos de nosso tempo.

O novo podcast da BBC tenta esclarecer essa questão difícil, mas de vital importância, por meio de entrevistas com alguns dos principais cientistas de todos os lados do debate — bem como reportagens em locais importantes para essa história, das ruas de Wuhan ao interior de um laboratório de alta segurança nos Estados Unidos.

Em janeiro de 2020, o cientista Wang Linfa estava visitando o Instituto de Virologia de Wuhan, onde é professor honorário, no momento em que o surto de coronavírus começou.

Ele disse à BBC que uma colega do IVW estava preocupada com a possibilidade de um vazamento no laboratório, mas ela conseguiu manejar esse risco.

Wang é professor de doenças infecciosas emergentes na Duke-NUS Medical School, em Singapura, e colabora regularmente com a professora Shi Zhengli, que estuda o mesmo assunto no IVW.

Amigos de longa data, ambos estão entre os maiores especialistas do mundo em coronavírus de morcego — e até ganharam os apelidos de Batman e Batwoman.

Segundo o relato de Wang, Shi disse a ele que "perdeu o sono por um dia ou dois" porque se preocupava com a possibilidade de existir "uma amostra em seu laboratório que ela não conhecia, mas com um vírus, que contaminou algo e saiu".

Wang acrescenta ter ouvido que Shi verificou as amostras e identificou que não continham evidências do vírus que causa a covid ou de qualquer outro patógeno parecido o suficiente para causar um surto.

Ele também diz que há "chance zero" de que a professora Shi ou qualquer pessoa da equipe dela esteja escondendo o fato de ter encontrado evidências de um vazamento no laboratório porque eles estavam se comportando como se nada tivesse acontecido, incluindo sair para jantar e planejar uma sessão de karaokê.

Os relatórios de inteligência dos Estados Unidos, que foram tornados públicos recentemente, sugerem que vários pesquisadores do IVW ficaram doentes no outono de 2019 com sintomas "consistentes com a covid-19 e outras doenças sazonais comuns".

Mas o professor Wang diz à BBC que sugeriu à professora Shi coletar amostras de sangue da equipe para ver se eles tinham anticorpos contra a covid em janeiro de 2020.

Ele diz que Shi seguiu o conselho e todos os testes deram negativo — um sinal de que a equipe não estava infectada com o coronavírus à época.

O professor Wang faz parte de um grupo de cientistas que acredita nas evidências de que o vírus passou para humanos em um mercado de Wuhan.

O Mercado de Frutos do Mar de Huanan — que vendia muito mais do que o nome sugere, incluindo mamíferos selvagens — está relacionado a muitos dos primeiros casos, que afetaram pessoas que trabalhavam ou faziam compras lá.

Embora a China tenha mostrado uma falta de transparência, esses cientistas dizem que agora há informações suficientes, como os dados sobre os primeiros casos e a amostragem ambiental naquele mercado, para descartar a hipótese de vazamento do laboratório.

Na verdade, tais afirmações existem desde o início, principalmente em um artigo publicado em março de 2020 que se tornou uma das publicações científicas mais lidas e controversas da era da Internet.

Intitulada The Proximal Origin of Sars-Cov-2 ("A Origem Proximal do Sars-Cov-2", em tradução livre), foi escrita por alguns dos cientistas mais eminentes no campo da virologia e concluiu: "Não acreditamos que qualquer tipo de cenário baseado em vazamento de laboratório seja plausível."

O texto ajudou a reforçar a ideia — que rapidamente se tornou predominante em grande parte da cobertura da mídia — de que o vazamento do laboratório era uma teoria da conspiração.

Mas um dos autores do artigo disse ao podcast que agora tem dúvidas sobre a força dessa conclusão anterior.

Ian Lipkin, professor de epidemiologia na Universidade de Columbia, nos EUA, tem uma longa experiência no rastreamento de doenças em todo o mundo, inclusive na China, onde estabeleceu fortes contatos.

Ele também foi o consultor científico do filme Contágio, um blockbuster de Hollywood.

O professor Lipkin agora considera que descartar qualquer cenário baseado em vazamento de laboratório no artigo foi algo muito forte.

Embora ele continue a acreditar que o mercado segue como a explicação mais plausível para a origem da covid e não acredite que o vírus foi deliberadamente projetado, ele não sente que todos os cenários possam ser excluídos.

E ele oferece uma teoria própria, apontando para outro laboratório de Wuhan —administrado pelo Centro de Controle de Doenças da cidade — localizado a apenas algumas centenas de metros do Mercado de Frutos do Mar de Huanan.

Sabia-se que o local estava envolvido na coleta de milhares de amostras de sangue e fezes de morcegos selvagens, um tipo de pesquisa que às vezes era feita sem o uso de equipamento de proteção adequado, segundo reportagens da imprensa chinesa — o que representa um claro risco de infecção.

“As pessoas que trabalham lá podem ter sido infectadas enquanto estavam em uma caverna coletando morcegos”, sugere o professor Lipkin, acrescentando que não conhecia o trabalho deste laboratório quando coescreveu aquele artigo em março de 2020.

Para Lipkin, uma análise mais aprofundada que aponta para o Mercado de Frutos do Mar de Huanan como a origem do vírus — incluindo pesquisas recentes focadas em evidências da presença de cães-guaxinim no mercado — não resolve a questão da origem da pandemia.

O vírus, segundo ele, pode “ter se originado fora do mercado e se amplificado ali”.

 

Controvérsias e repercussões

Superficialmente, os comentários do professor Gao sobre não descartar um vazamento de laboratório parecem seriamente em desacordo com a posição oficial da China.

"O chamado 'vazamento de laboratório' é uma mentira criada pelas forças anti-China. Ela tem motivação política e não possui base científica", diz um comunicado fornecido pela embaixada chinesa no Reino Unido.

Na propaganda, o governo chinês tem promovido uma estranha e infundada terceira teoria própria.

O vírus, diz a comunicação oficial do país, não veio do laboratório ou do mercado, mas pode ter sido trazido em embalagens de alimentos congelados.

A China diz que exclui tanto as hipóteses do laboratório quanto do mercado — e os comentários do professor Gao podem ser vistos simplesmente como a versão mais científica dessa posição, porque ele não descarta nenhuma das duas hipóteses. Afinal, ambas são baseadas na ideia da falta de evidências.

"Realmente não sabemos de onde veio o vírus... A questão ainda está aberta", afirma o professor Gao à BBC.

Alguns cientistas contestam — às vezes, com amargor — se a questão da origem da covid realmente ainda está em aberto.

Mas, pelo menos fora da China, há um amplo consenso sobre uma coisa: o país asiático não fez o suficiente para procurar evidências ou compartilhá-las com a comunidade internacional.

Embora possa parecer uma pergunta simples, ela é bastante complexa: de onde veio a covid?

Para cada vida perdida, para todos os que sofreram, e para aqueles que continuam a sofrer, essa resposta é muito importante.

 

 

História por John Sudworth e Simon Maybin - Da BBC News

SÃO CARLOS/SP - A Prefeitura de São Carlos, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, irá realizar um plantão de vacinação contra a influenza (gripe) e contra a COVID-19 neste sábado (20/05). Serão cinco locais de imunização disponibilizados para toda a população, que poderá se vacinar das 9h às 13h.
A vacinação será realizada nas Unidades Básicas de Saúde (UBS’s) Cidade Aracy e Botafogo e nas Unidades de Saúde da Família (USF’s) São Carlos VIII e Santa Angelina/Arnon de Mello. Além disso, a Praça do Mercado Municipal também terá um ponto montado para atender os munícipes no Centro da cidade.
Nas unidades de saúde, a vacinação é destinada para todos os munícipes com seis meses ou mais de idade – sendo assim, todas as crianças a partir desta idade, bem como adolescentes, adultos e idosos estão aptos a se imunizar –. Já na Praça do Mercado Municipal, a vacinação será apenas para as pessoas com 12 ou mais anos de idade.
Vale lembrar que as vacinas bivalente contra a COVID-19 e contra a gripe podem ser aplicadas no mesmo dia, ou seja, não há necessidade de intervalo entre estas duas imunizações. Para receber a vacina bivalente, porém, é necessário que a pessoa tenha se imunizado ao menos duas vezes contra a COVID-19 anteriormente, com a última dose tendo sido aplicada há pelo menos quatro meses.

WASHINGTON – Os Estados Unidos encerrarão sua exigência de vacinação contra a Covid-19 para viajantes internacionais e trabalhadores federais em 11 de maio, quando a emergência de saúde pública do coronavírus terminar, informou a Casa Branca nesta segunda-feira.

Em fevereiro, a Câmara dos Deputados dos Estados Unidos votou pela suspensão da exigência de que a maioria dos passageiros aéreos estrangeiros seja vacinada contra a Covid-19, uma das poucas restrições pandêmicas de viagens ainda em vigor.

O governo Biden retirou em junho passado a obrigatoriedade de que as pessoas que chegam aos EUA por via aérea precisam de um teste negativo para Covid, mas manteve as exigências de vacinação do Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) para a maioria dos viajantes estrangeiros.

As regras impediram o tenista sérvio Novak Djokovic de participar de alguns torneios nos Estados Unidos porque ele não está vacinado contra a Covid-19, mas a partir de 12 de maio ele pode entrar e disputar livremente grandes torneios norte-americanos como o Aberto dos EUA.

 

 

 

Reportagem de David Shepardson e Jasper Ward / REUTERS

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