SÃO CARLOS/SP - A ACISC (Associação Comercial e Industrial de São Carlos) lançará na próxima sexta-feira, 13, a campanha “Natal Premiado ACISC 2020”, que vai sortear mais de R$ 270 mil em prêmios.
Considerada uma das maiores promoções da região, esse ano a campanha vem com parcerias e grandes novidades, as quais serão divulgadas no lançamento.
José Fernando Domingues, presidente da entidade, conta que a campanha natalina da ACISC, que tem como objetivo atrair os consumidores da cidade e região, para fomentar as vendas de final de ano, se supera ano a ano. “A gente vem evoluindo ao passar dos anos, melhorando os prêmios ofertados e ajudando nosso comércio, especialmente, neste ano de pandemia e dificuldades que estamos passando”, relatou.
Assim como no ano passado, Zelão lembra que o próprio consumidor é quem fará o seu cadastro. “O consumidor deve efetuar uma compra de R$ 50, no mínimo, em uma das lojas participantes da promoção, baixar o Aplicativo ACISC no seu celular, se cadastrar e fazer a leitura do cupom fiscal, através do QR Code, que já vai concorrer aos prêmios”, explicou.
Ele ressalta que as lojas participantes serão identificadas com cartazes e também estarão no site e Aplicativo da ACISC. “Todas as lojas associadas participam, gratuitamente, das campanhas da ACISC. Basta o comerciante associado aderir à campanha e ofertar aos seus consumidores o cupom fiscal, no ato da compra”, afirmou.
O regulamento será disponibilizado de forma impressa, aos lojistas, e publicados no site www.acisc.com.br e no Aplicativo ACISC.
A modelo, apresentadora e jornalista são-carlense, Adriana Colin, novamente, foi convidada para ser a garota propaganda da Campanha. “Sou apaixonada por São Carlos e, mais uma vez, poder fazer uma campanha de Natal, em que a gente vai ser portadora dessa mensagem tão positiva, maravilhosa e alegre, realmente, é um motivo de muito orgulho para mim”, diz a artista.
Zelão convida os comerciantes para que participem da promoção. “Nosso Departamento de Relacionamento está entrando em contato com os associados da ACISC e esperamos poder contar com uma maciça participação dos nossos comerciantes e empresários. Vocês vão se surpreender com a premiação deste ano”, finalizou.
Os comerciantes interessados devem entrar em contato pelo telefone (16) 3362.1900 ou ainda pelo WhatsApp (16) 99961.5761.
SÃO CARLOS/SP - A ACISC (Associação Comercial e Industrial de São Carlos) repassou nesta última segunda-feira, 09 de novembro, mais R$ 65 mil para a Irmandade Santa Casa de Misericórdia de São Carlos, totalizando R$ 160 mil de recursos repassados neste ano.
O presidente da ACISC, José Fernando Domingues, explica que esse dinheiro é originário de uma campanha realizada pela entidade, junto aos seus associados, desde janeiro/2020. “Primeiramente, temos que agradecer a todos os nossos associados que ajudaram nessa campanha. A gente vê que ela é muito importante, principalmente, quando vemos as dificuldades que a saúde pública atravessa, especialmente, a nossa Santa Casa”, afirmou.
Zelão ressaltou que pretende consultar todos os associados da ACISC para saber se os mesmos desejam que essa campanha aconteça no ano que vem. “Vamos conversar com todos os comerciantes da nossa cidade e com nossos associados, para que a gente não pare com essa ação, pois ela é de suma importância para a saúde do município”, contou.
O repasse dos recursos foi recebido pelo provedor da Santa Casa de São Carlos, Antonio Valério Morillas Júnior. “A ACISC, tradicionalmente, é uma parceira da Santa Casa e, eu diria da sociedade, por investir para aqueles que precisam da nossa instituição”, declarou.
Morillas ressaltou que os recursos foram extremamente importantes nesse ano, principalmente, por causa da pandemia do novo Coronavírus que atingiu todos os segmentos da sociedade. “Esses recursos nos ajudaram a reformular todos os leitos de atendimento do sistema público. Foram R$ 160 mil que complementaram para que parte desses leitos, que ainda não tinham sido reformados, pudesse ser feito nessa fase”, explicou. “São leitos de internação que acaba tendo um reflexo na UTI [Unidade de Terapia Intensiva], Centro Cirúrgico, enfim, em tudo”, finaliza.
Sobre a ACISC
Fundada oficialmente em 22 de fevereiro de 1931, a Associação Comercial e Industrial de São Carlos (ACISC) é uma instituição sem fins lucrativos, que visa defender, assistir, amparar, orientar, instruir e coligar as classes que representa.
Além dos relevantes serviços e assessoria que presta aos associados, a ACISC desempenha um papel decisivo na defesa dos interesses da iniciativa privada. A atuação firme e decidida da Diretoria Executiva, juntamente com a Comissão Fiscal e Conselho Consultivo, resulta em uma participação cada vez maior dos empreendedores nas decisões de interesse coletivo, influenciando o desenvolvimento econômico de São Carlos e região.
Atualmente, a entidade congrega mais de 2,2 mil empresas dos mais variados setores econômicos, sendo estas responsáveis pela manutenção de quase 8 mil postos de trabalho. Gente que, unida, gera emprego, impostos e renda para nosso país.
SÃO PAULO/SP - De carona na explosão do comércio eletrônico deflagrada pela pandemia da Covid-19, a varejista Magazine Luiza viu seu lucro ter forte alta no terceiro trimestre, apoiada também na reabertura de lojas físicas e na diluição de custos.
A companhia anunciou nesta segunda-feira que seu lucro líquido ajustado de julho a setembro atingiu 215,9 milhões de reais, um salto de 69,6% sobre um ano antes.
O salto de 148% ano a ano das vendas digitais da companhia, a 8,2 bilhões de reais, fez o canal responder por dois terços das vendas, um avanço de 18 pontos percentuais.
A companhia avalia ter tido ainda um ganho de 5,4 pontos percentuais ano a ano em sua área de atuação, refletindo entre outros fatores a integração de vendas online e lojas físicas, o que ganhou tração com a reabertura de pontos físicos, diante da flexibilização da quarentena adotada para conter a pandemia.
Segundo o presidente-executivo da companhia, Frederico Trajano, o Magazine Luiza se beneficiou também da integração de startups adquiridas nos últimos meses, o que ajudou a ampliar a base de vendedores terceiros no marketplace da varejista, ditando também ganhos de margem dado que as despesas cresceram em menor velocidade do que as receitas.
No trimestre, a receita líquida do grupo somou 8,3 bilhões de reais, alta de 70,8% ano a ano. Enquanto isso, a despesa operacional subiu 52,7%, a 1,68 bilhão de reais, passando a representar 20,3% da receita, ante 22,7% um ano antes.
“Com a integração das startups que compramos, temos possibilidade de diluir custos ainda mais”, disse Trajano.
Nos últimos meses, o Magazine Luiza comprou seis startups que prestam serviços desde logística a educação para negócios, num esforço para expandir e melhorar a base de vendedores no marketplace, que era de 40 mil no fim de setembro.
O resultado operacional medido pelo lucro antes de impostos, juros, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado avançou 41%, a 561,2 milhões de reais.
Um ponto que destoou do conjunto positivo do balanço foi a queda da margem Ebitda, de 8,2% para 6,8%, refletindo maiores gastos com melhoria do nível do serviço.
Segundo Trajano, com o crescimento do comércio eletrônico muito acima do previsto, alguns níveis de qualidade do serviço diminuíram, e a empresa percebeu que isso poderia se agravar com a volta das atividades das lojas físicas.
“Por isso, ampliamos rotas de viagens de veículos e contratamos mais gente”, disse o executivo, referindo-se a um aumento de 3 mil funcionários no período.
No trimestre, o Magazine Luiza retomou o funcionamento integral de todas suas cerca de 1,1 mil lojas e abriu mais 81 unidades, entre lojas convencionais, quiosques e lojas virtuais.
Segundo Trajano, as datas de vendas no final do ano, incluindo Black Friday e Natal, devem ajudar a manter o ritmo de vendas do terceiro trimestre, com apoio ainda de fatores como o auxílio emergencial do governo.
“Para 2021, gostaríamos que o auxílio fosse mantido, mas acho que de todo modo teremos crescimento das nossas lojas físicas, porque a base de comparação com este ano será boa.”
*Por; Aluisio Alves / REUTERS
SÃO CARLOS/SP - A Polícia Militar prendeu um sujeito que tentava passar notas falsas em um comércio localizado na Rua Raimundo Corrêa, em São Carlos.
Segundo consta, o homem estava realizando compras e quando foi pagar deu uma nota de R$ 100,00, o proprietário do comércio percebeu que a nota não era verdadeira e acionou o 190. Policiais da ROCAM foram ao local e constataram que dinheiro era falso, em revista corporal encontraram no tênis do sujeito mais 07 notas falsas, totalizando R$ 800,00.
Diante dos fatos, K.S.L, foi detido e a ocorrência apresentada na Polícia Federal de Araraquara, onde as notas foram apreendidas e feito o BO.
SÃO CARLOS/SP - Após Outubro ter sido dedicado à campanha Outubro Rosa, em prol da luta contra o Câncer de Mama e de Colo Uterino, o mês de Novembro foca na prevenção ao Câncer de Próstata para conscientizar o público masculino sobre a importância do exame preventivo.
Assim como fez no mês passado, a ACISC (Associação Comercial e Industrial de São Carlos) também dedica apoio à campanha Novembro Azul e chama a atenção dos homens para o diagnóstico precoce do cancro de próstata.
A fachada do Palácio do Comércio “Miguel Damha”, sede da entidade, recebeu uma luz no tom azul. “Mais uma vez, a ACISC cumpre o seu papel social e busca colaborar com ações de conscientização e informação ao público masculino. Para nós, levar informação e orientação às pessoas é muito importante”, declarou o presidente da entidade, José Fernando Domingues.
Zelão lembra que o câncer de próstata é a segunda maior causa de morte por câncer no Brasil, ficando atrás apenas do câncer de pulmão. Dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA) estimam que os números de diagnóstico desse tipo de câncer devem ultrapassar a casa de 65 mil neste ano no Brasil.
“Estudos mostram que 01 a cada 09 homens será diagnosticado com a doença durante a vida. Cerca de 06 em cada 10 casos são diagnosticados em homens com mais de 65 anos, sendo raro antes dos 40 anos. Por isso, o diagnóstico precoce da doença é tão importante”, destacou o presidente da ACISC.
O diagnóstico rápido da doença faz com que o tratamento seja eficaz. Quanto mais consciência os homens tiverem da doença e de como diagnosticá-la e preveni-la, maiores são as chances de cura e sucesso no tratamento. “Por isso, campanhas como essa são tão importantes”, finalizou Zelão.
Emprego para o fim do ano e melhoria do consumo das famílias puxam números para cima; por outro lado, ano de 2020 deve terminar com mais desligamentos que admissões nos dois setores
SÃO PAULO/SP - Em recuperação desde o início do segundo semestre, os setores de comércio e serviços no Estado de São Paulo registraram novos crescimentos na geração de vagas formais em setembro: saldo positivo de 43.335 postos de trabalho, segundo a Pesquisa de Emprego no Estado de São Paulo (PESP) da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP). No caso dos comerciantes, as 14.982 vagas criadas marcaram o terceiro mês consecutivo em alta, enquanto os serviços fecharam o mês com 28.353 novos celetistas.
Tabela 1 – Saldo de vagas formais do comércio no Estado de SP (setembro/2020)
Tabela 2 – Saldo de vagas formais no setor de serviços no Estado de SP (setembro/2020)
Os números de setembro ajudam a diminuir os prejuízos acumulados ao longo do ano: no comércio, a geração de 37 mil vagas, de julho para cá, diminuiu o volume total da retração no número de vínculos, que é de 121.006 postos de trabalho a menos entre janeiro e setembro. O setor de serviços vive situação parecida: apesar de ter criado mais de 43,6 mil vagas em dois meses, ainda acumula diminuição expressiva de 146.605 postos no acumulado de 2020.
O motor de novas vagas do comércio, no mês, foi o varejo, que fechou com um saldo positivo de 10.378 novos postos de trabalho. Só os lojistas da área de equipamentos de informática e de comunicação geraram 2.907 empregos no período.
Destaque ainda para o saldo positivo de 1.709 novas vagas do varejo na cidade de São Paulo, que puxou a recuperação do comércio também na capital – de 2.893 novos postos de trabalho em setembro.
Já em relação ao setor de serviços, o crescimento mais significativo aconteceu entre as atividades administrativas, com saldo positivo de 19.242 novas vagas no Estado. Em seguida, a área de transporte, armazenagem e correio, com 5.050 postos. O contexto também foi positivo para os serviços na cidade de São Paulo, gerando 8.027 novas vagas formais em setembro.
Os passos da recuperação
No comércio, os resultados positivos – que já haviam sido previstos pela FecomercioSP quando da publicação dos dados de agosto – são consequências de diversos fatores que impactam positivamente o desempenho das vendas do setor. Entre eles, a volta gradual das famílias ao consumo depois de meses em quarentena por causa da pandemia de covid-19 e a injeção de dinheiro do auxílio emergencial, prorrogado até dezembro.
No caso do setor de serviços, o aumento maior no número de vagas está ligado à proximidade das datas de fim de ano, momento em que os empresários contratam profissionais temporários com o intuito de atender a uma demanda mais intensa. Por isso o bom resultado, nos últimos dois meses, do segmento de serviços de locação de mão de obra. Por outro lado, atividades relacionadas ao turismo e de alimentação fora de casa seguem prejudicadas pelo contexto pandêmico.
Ainda de acordo com a Federação, se a tendência é que os saldos de vagas celetistas continuem positivos até dezembro, eles não vão impedir que 2020 feche com mais desligamentos do que novas admissões em ambos os setores – também consequências do cenário adverso da pandemia, dos impactos da redução do auxílio emergencial e de inflação e desemprego crescentes.
Nota metodológica
A Pesquisa de Emprego no Estado de São Paulo – (PESP) passou por uma reformulação em sua metodologia e, agora, analisa o nível de emprego celetista do comércio e serviços do Estado de São Paulo a partir de dados do Novo Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), do Ministério da Economia, passando a se chamar, portanto, PESP Comércio e Serviços.
Sobre a FecomercioSP
Reúne líderes empresariais, especialistas e consultores para fomentar o desenvolvimento do empreendedorismo. Em conjunto com o governo, mobiliza-se pela desburocratização e pela modernização, desenvolve soluções, elabora pesquisas e disponibiliza conteúdo prático sobre as questões que impactam a vida do empreendedor. Representa 1,8 milhão de empresários, que respondem por quase 10% do PIB brasileiro e geram em torno de 10 milhões de empregos.
SÃO CARLOS/SP - A cidade de São Carlos completa 163 anos nesta quarta-feira, dia 04 de novembro. Fundado em 1857, nossa cidade é conhecida como a “Capital Nacional da Tecnologia” e importante centro econômico e cultural no interior paulista.
A ACISC (Associação Comercial e Industrial de São Carlos) parabeniza o povo são-carlense e reforça seu compromisso junto à classe empresarial, a qual representa. “São Carlos completa 163 anos de história. É hora de união e solidariedade à distância, para vencermos mais essa batalha histórica e, em breve, podermos voltar a nos abraçar sem medo”, relata o presidente da entidade, José Fernando Domingues.
Zelão ressalta que a ACISC sente-se orgulhosa em saber que contribui para o crescimento e desenvolvimento de São Carlos. “Temos muito orgulho de sermos cidadãos são-carlenses e pertencer a Cidade Sorriso e a Capital da Tecnologia. Parabenizamos a todos aqueles que, diariamente, cumprem suas missões contribuindo com o desenvolvimento do nosso município, semeando ações e colhendo conquistas”, afirmou.
Há 89 anos, a ACISC segue sua trajetória pautada pela ética, respeito e compromisso em defender e apoiar o desenvolvimento do comércio, da indústria e da prestação de serviços, através de campanhas promocionais, ações sociais, cursos, eventos e treinamentos de qualificação, além de produtos e serviços que auxiliam as empresas e seus colaboradores.
A entidade está entre as maiores associações comercial do interior paulista e representa os interesses e anseios de seus associados, buscando continuamente o aprimoramento dos seus produtos e serviços, procurando superar as expectativas dos seus associados através do aperfeiçoamento permanente de seus colaboradores; da compreensão das necessidades e expectativas de suas partes interessadas; da promoção da integração, do desenvolvimento e da excelência da classe empresarial local; do atendimento aos requisitos aplicáveis à associação; do estabelecimento de objetivos e metas para os seus processos; da melhoria contínua da qualidade do atendimento aos associados e da eficácia do seu Sistema de Gestão da Qualidade.
“Parabéns, São Carlos! Temos muito orgulho de fazer parte dessa história!”, finaliza Zelão Domingues.
MUNDO - O negócio de Dung Trans está crescendo. “No ano passado, adicionamos um segundo andar à nossa fábrica. E agora procuramos um novo local quatro vezes maior do que o atual”, diz o empresário. Para sua companhia, a fabricante de eletrônicos Spartronics, a disputa comercial entre China e os Estados Unidos tem sido uma bênção. E ele não está sozinho.
Os Estados Unidos e a China estão envolvidos em uma disputa comercial há mais de dois anos. Entre julho de 2018 e setembro de 2019, os EUA impuseram tarifas de até 25% sobre quase todas as importações da China.
As tarifas tiveram um impacto profundo. Antes do início da disputa, 23% de todas as importações dos EUA vinham da China –mais de 526 bilhões de dólares apenas em 2017. No final de 2019, esse valor caiu para 18% –uma redução de mais de 26 bilhões de dólares.
“Os dois maiores perdedores com o conflito são os próprios Estados Unidos e a China“, avalia Yasuyuki Sawada, economista-chefe do ADB (Banco de Desenvolvimento Asiático). Uma análise do ADB em 2020 conclui que o PIB (Produto Interno Bruto) e as taxas de emprego em ambos os países serão afetados devido ao conflito.
Para os consumidores dos EUA, a disputa fez com que muitos tivessem que pagar preços mais altos pelos produtos chineses, enquanto para a China, isso levou principalmente a uma perda no valor das exportações, de acordo com uma análise da ONU de novembro de 2019.
Um olhar sobre as maiores exportações chinesas para os EUA confirma que as empresas americanas estavam adquirindo substancialmente menos telefones celulares, computadores e móveis da potência econômica asiática no final de 2019 do que no final de 2017, antes de a guerra comercial começar.
Trégua comercial e pandemia
Em janeiro de 2020, os EUA e a China assinaram a “fase 1” do acordo, visando diminuir as tensões comerciais. Convidou a China a comprar bilhões a mais em produtos americanos, a fim de reduzir o superávit comercial chinês com os EUA. A condição foi considerada irreal antes mesmo de o acordo entrar em vigor. A pandemia piorou a situação.
“As exigências para importações adicionais de produtos americanos parecem muito, muito desafiadoras, dado que o crescimento da economia chinesa será muito mais lento do que o previsto em janeiro”, diz Yasuyuki Sawada. Além disso, o acordo manteve as tarifas existentes em vigor, efetivamente paralisando o conflito em vez de resolvê-lo.
A pandemia que se seguiu efetivamente interrompeu as cadeias de abastecimento globais. Mas a economia da China conseguiu se recuperar a partir do 2º trimestre de 2020. Como uma das primeiras grandes economias a sair do bloqueio, o país foi capaz de fornecer a nações como os EUA os produtos de que precisam.
“Parte disso se deveu ao aumento das exportações de suprimentos e equipamentos de saúde“, ressalta Sawada. As importações de máscaras da China para os Estados Unidos, por exemplo, aumentaram mais de 10 vezes.
Isso foi ajudado pelas muitas exceções tarifárias concedidas pelos Estados Unidos nos últimos meses em relação a produtos como luvas cirúrgicas e máscaras, mas também muitos itens eletrônicos, peças automotivas e outros. Tudo isso impulsionou o comércio entre os EUA e a China quase de volta aos níveis anteriores à disputa.
Mas os efeitos da guerra comercial ainda estão sendo sentidos. Enquanto os preços das importações chinesas subiram durante a disputa, a demanda americana por celulares, computadores, lâmpadas ou impressoras não cessou. Como resultado, os consumidores e fabricantes dos EUA estão mudando para outros países para obter os produtos de que precisam.
Sudeste Asiático e México se beneficiaram
Para alguns, os ganhos desse redirecionamento comercial podem até superar os efeitos negativos da disputa. “Para economias emergentes não chinesas, o impacto positivo predomina“, alerta Sawada. “O ganho parece ser maior para países que podem produzir produtos semelhantes aos fabricados na China.”
Entre os que mais se beneficiaram está o vizinho dos Estados Unidos, o México: entre 2017 e 2019, o país exportou cerca de 4,7 bilhões de dólares a mais para os EUA em decorrência da disputa comercial.
Os bilhões faturados adicionalmente são especialmente significativos para países com PIBs mais baixos, como Vietnã, Malásia ou Taiwan. Entre eles, o Vietnã é o vencedor claro: os 6,4 bilhões de dólares adicionais ganhos durante os 2 anos do conflito são correspondem a quase o dobro de todos os gastos anuais com saúde do país.
Este é o resultado de uma análise DW a partir das importações dos EUA entre 2017 e 2019, visando descobrir quais os países e quais setores, em particular, se beneficiaram mais. Uma pista para a importância de um exportador é a participação de mercado que seus produtos conquistam entre todos os importados por seu parceiro comercial.
Por exemplo, a China fornecia 62% dos computadores importados pelos EUA. No final de 2019, esse valor caiu para 44%, uma perda de mais de 5 bilhões de dólares.
Mas a perda da China foi o ganho de Taiwan e do México: cada um deles ganhou cerca de seis pontos percentuais em participação de mercado. Ao final de 2019, forneciam, respectivamente, 10% e 25% de todos os computadores importados pelos EUA.
Para o México, porém, a pandemia interrompeu os ganhos obtidos nos últimos 2 anos. As importações do México para os EUA despencaram. Até menos produtos chegam do México para os EUA agora do que antes do início da disputa comercial.
Mas, até agora, o Vietnã e outras economias do Sudeste Asiático conseguiram manter seus ganhos. Alguns, como Vietnã e Taiwan, até aumentaram ainda mais suas exportações para os Estados Unidos.
Isso se deve em parte ao fato de países como o Vietnã há muito tempo terem começado a se posicionar como alternativas para a China. “O Vietnã aumentou progressivamente a fabricação, atraindo investidores estrangeiros e aumentando as exportações para os EUA“, diz Khiem Vu, gerente no Vietnã da Global Resources, que agência que conecta empresas a fornecedores na Ásia.
A disputa comercial acelerou a decisão de multinacionais de se mudarem da China, segundo ele. “Muitos forçaram seus atuais fabricantes chineses a transferir a produção para o Vietnã. Por exemplo, o fabricantes chineses que produzem sandálias Crocs construíram fábricas empregando vários milhares de trabalhadores em Phu Tho, para atender apenas o mercado dos Estados Unidos“, frisa.
Demanda por eletrônicos do Vietnã
A Crocs não é a única empresa de calçados fazendo essa mudança. O Vietnã exportou 30% a mais em calçados para os Estados Unidos no final de 2019 do que há dois anos, enquanto as exportações da China diminuíram 15%. “Produtos de mão de obra intensiva com altas tarifas na China, como bolsas, malas, óculos, roupas, móveis e eletrônicos, podem tornar os fornecedores vietnamitas mais competitivos do que nunca“, sublinha Khiem Vu.
A maior mudança é registrada no setor de itens eletrônicos, como os fabricados na Spartronics, assim como celulares e computadores. O Vietnã mais que dobrou suas exportações de celulares para os Estados Unidos entre o final de 2017 e 2019.
Para a Spartronics, a pandemia apenas acelerou o crescimento. “Temos sorte de estar no lugar certo na hora certa“, comemora Dung Tran. Parte de seu negócio vem da fabricação de produtos médicos, como ventiladores e kits de teste para covid-19. “Está crescendo incrivelmente. Nosso superávit está compensando os desafios que enfrentamos em nossos outros segmentos.”
Dung Tran diz que tudo isso trouxe mudanças visíveis no Vietnã. “Eu morava no Vale do Silício, Califórnia. Posso comparar o que estamos experimentando no Vietnã com o boom das pontocom naquela época. Se você já esteve no Vietnã antes e você voltar agora, verá mais prédios, mais arranha-céus.”
A questão, segundo ele, é com que rapidez o país pode ampliar sua infraestrutura para lidar com o crescimento. “De repente, você tem congestionamentos em aeroportos e portos devido ao grande volume de produtos que chegam. O governo está muito empenhado em fazer melhorias, mas vai levar tempo.” E, no momento, é difícil dizer o que os próximos anos trarão.
Esperança de fim da guerra comercial
Ele está confiante de que as mudanças que viu em seus negócios e em todo o Vietnã vieram para ficar. “Acho que o Sudeste Asiático e o Vietnã continuarão crescendo, independentemente dessas questões comerciais.” Mesmo assim, ele prefere o fim da disputa comercial. “Não podemos viver sem a China”, pondera. “Precisamos depender uns dos outros de maneira justa. Isso é muito importante.”
Como mostra esta análise, uma disputa comercial entre dois grandes países hoje quase sempre afeta outros também. “Ipads, Iphones e gadgets agora são produzidos usando redes de cadeia de suprimentos muito complicadas e estreitamente conectadas“, diz Yasuyuki Sawada. “Produtos chineses que enfrentam uma produção mais baixa afetarão os fornecedores de produtos intermediários. Isso vai gerar grandes efeitos colaterais negativos nos países e economias asiáticas.”
Ele também espera o fim das tensões comerciais entre EUA e China. “A região do Pacífico Asiático se beneficiou muito com o comércio aberto nas últimas décadas. Acho que é muito importante, se possível, voltar para antes da era de tensões comerciais EUA-China”.
*Deutsche Welle
SÃO CARLOS/SP - O Sindicato do Comércio Varejista de São Carlos e Região (Sincomercio) informa que o comércio tradicional da cidade NÃO ABRIRÁ nos próximos feriados do dia 2 – segunda-feira (Finados) e do dia 4 – quarta-feira (Aniversário de São Carlos), já que essas datas não foram contempladas em Convenção Coletiva de Trabalho (CCT). No feriado de 15 de novembro o comércio não abrirá por ser um domingo e eleições municipais.
Já a abertura opcional nos feriados anteriores (15 de agosto, 07 de setembro e 12 de outubro) estava convencionada em CCT, assinada em novembro de 2019 entre o Sincomercio São Carlos e o Sindicato dos Empregados do Comércio de São Carlos e Região (Sincomerciários).
FecomercioSP aponta expansão em indicadores, após quedas do primeiro semestre; apesar disso, patamares seguem abaixo do cenário pré-pandemia
SÃO PAULO/SP - Dados divulgados pela FecomercioSP consolidam o cenário de retomada da economia paulista, iniciada no segundo semestre do ano: tanto a confiança dos empresários do comércio no Estado, quanto o crescimento do setor e a adaptação dos estoques à demanda se mantiveram em alta depois das quedas consecutivas desde abril.
O Índice de Confiança do Empresário (ICEC), por exemplo, passou de 85,9 pontos em setembro para 96 pontos em outubro – avanço de 11,8%, representando o maior patamar em seis meses.
O Índice de Expansão do Comércio (IEC), por sua vez, registrou crescimento semelhante: 16,6%, saindo de 75,8 pontos em setembro para 88,4 pontos agora. É o terceiro mês consecutivo de subida e o melhor resultado desde abril, quando o indicador marcava 107 pontos.
Por fim, o Índice de Estoques (IE) teve sua segunda alta seguida em outubro: de 93,9 para 104,3 pontos. Neste caso, é a melhor pontuação desde maio, quando estava em 109,6 pontos.
Segundo a Federação, os números positivos se explicam, principalmente, pela retomada das vendas no varejo, beneficiadas tanto pelo auxílio emergencial – medida que se materializou em abril e permanecerá em vigor até o fim do ano –, quanto pelos bons resultados do e-commerce, em meio à pandemia.
O avanço consecutivo dos indicadores nos últimos meses e, como consequência, a melhora recente constatada dos fluxos de caixas empresariais e das expectativas em relação as vendas também deixam os empresários mais confiantes para o contexto econômico futuro, diz a Entidade. Esta percepção é ainda maior considerando que novembro e dezembro marcam as duas principais datas do setor varejista: a Black Friday, em novembro, e o Natal, no mês seguinte.
Apesar das altas nos três índices, eles seguem distantes dos patamares registrados em 2019, isto é, antes da crise causada pelo covid-19: o IE de outubro de 2020 ficou 14,2% menor do que o do mesmo mês do ano passado. O ICEC, por sua vez, caiu 18,9% se comparado a outubro de 2019, e, no caso do IEC, a queda foi ainda mais alta: -20,8%.
Como manter a retomada?
Para a FecomercioSP, os empresários terão mais condições de sustentar a retomada do ritmo pré-pandemia caso se adaptarem à nova realidade do mercado.
Essa adequação passa, por exemplo, pela implementação de mudanças estruturais com foco na produtividade, seja na gestão das receitas, seja na gestão dos custos. É momento, sobretudo, de assumir postura mais conservadora: evitar altos endividamentos, organizar os setores mais produtivos do negócio e ajustar os gastos e os investimentos em relação ao quanto entra no caixa.
No caso dos estoques, a orientação é a mesma – especialmente para pequenas e médias empresas: controlar com ainda mais rigor a entrada e a saída de mercadorias se torna uma maneira eficaz de atender à demanda sem que isso signifique contabilizar prejuízos. No limite, uma gestão estratégica dos estoques oferece até uma vantagem competitiva, já que pode garantir a oferta de produtos mais escassos no mercado.
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PRINCIPAIS NÚMEROS DOS INDICADORES EM OUTUBRO
Índice de Confiança do Empresário do Comércio (ICEC)
Índice de Expansão do Comércio (IEC)
Índice de Estoques (IE)
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Notas metodológicas
ICEC
O Índice de Confiança do Empresário do Comércio (ICEC) contempla as percepções do setor em relação ao seu segmento, à sua empresa e à economia do País. São entrevistas feitas em painel fixo de empresas, com amostragem segmentada por setor (não duráveis, semiduráveis e duráveis) e por porte de empresa (até 50 empregados e mais de 50 empregados). As questões agrupadas formam o ICEC, que, por sua vez, pode ser decomposto em outros subíndices que avaliam as perspectivas futuras, a avaliação presente e as estratégias dos empresários mediante o cenário econômico. A pesquisa é referente ao município de São Paulo, contudo sua base amostral reflete o cenário da região metropolitana.
IEC
O Índice de Expansão do Comércio (IEC) é apurado todo o mês pela FecomercioSP desde junho de 2011, com dados de cerca de 600 empresários. O indicador vai de 0 a 200 pontos, representando, respectivamente, desinteresse e interesse absolutos em expansão de seus negócios. A análise dos dados identifica a perspectiva dos empresários do comércio em relação a contratações, compra de máquinas ou equipamentos e abertura de novas lojas. Apesar desta pesquisa também se referir ao município de São Paulo, sua base amostral abarca a região metropolitana.
IE
O Índice de Estoque (IE) é apurado todo o mês pela FecomercioSP desde junho de 2011 com dados de cerca de 600 empresários do comércio no município de São Paulo. O indicador vai de 0 a 200 pontos, representando, respectivamente, inadequação total e adequação total. Em análise interna dos números do índice, é possível identificar a percepção dos pesquisados relacionada à inadequação de estoques: “acima” (quando há a sensação de excesso de mercadorias) e “abaixo” (em casos de os empresários avaliarem falta de itens disponíveis para suprir a demanda em curto prazo). Como nos dois índices anteriores, a pesquisa se concentra no município de São Paulo, entretanto sua base amostral considera a região metropolitana.
Sobre a FecomercioSP
Reúne líderes empresariais, especialistas e consultores para fomentar o desenvolvimento do empreendedorismo. Em conjunto com o governo, mobiliza-se pela desburocratização e pela modernização, desenvolve soluções, elabora pesquisas e disponibiliza conteúdo prático sobre as questões que impactam a vida do empreendedor. Representa 1,8 milhão de empresários, que respondem por quase 10% do PIB brasileiro e geram em torno de 10 milhões de empregos.
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