SÃO CARLOS/SP - No contexto da 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP30), o Brasil abriu as portas para um mundo em metamorfose, no qual a globalização intensiva já não é mais a palavra de ordem — desse processo de integração mundial, restam apenas as imagens refletidas no espelho retrovisor. Caminhamos aceleradamente para um mundo menos disposto aos debates ambiental e de governança, mas que volta total atenção e recursos para o ESG 2.0: a própria economia, a segurança e a geopolítica. Essa é a leitura de Marcos Troyjo, economista, cientista político e diplomata.
Há alguns reflexos bastante altivos disso no planeta. Um deles é o fenômeno que Troyjo batizou de “trumpulência” — uma combinação de turbulência, opulência e incoerência que molda a política econômica norte-americana e, por consequência, altera o comportamento das empresas, dos fluxos globais de capital e das cadeias produtivas, o economista advertiu, durante palestra na última reunião plenária deste ano das diretorias da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) e do Centro do Comércio do Estado de São Paulo (Cecomercio), realizada na última segunda-feira (1º), no Sesc Vila Mariana.
A plenária também contou com a presença do presidente do Sindicato do Comércio Varejista de São Carlos e Região (Sincomercio), Paulo Roberto Gullo, que participou das discussões representando o setor varejista regional. Sua presença reforçou o engajamento do comércio do interior paulista nas pautas estratégicas debatidas, especialmente aquelas relacionadas aos impactos da geopolítica e da economia global sobre o ambiente de negócios no Brasil.
A questão é que nenhum país no mundo conta com tantas empresas transnacionais como os Estados Unidos, companhias que passaram a última década investindo na sua independência em relação à China. “Se, de repente, por causa das novas políticas comerciais de Trump, essas empresas precisarem remontar todas as cadeias produtivas verticalmente nos Estados Unidos, precisarão pegar uma força de trabalho no limite do pleno emprego e que não quer mais fabricar calças e tênis. Eu acredito que não vai dar certo. Será uma atitude mais maléfica do que benéfica à economia do país”, complementou.
Já do lado chinês, após cinco décadas de avanço mais íngreme no Produto Interno Bruto (PIB) do que nos salários, o fenômeno se inverteu de 2013 para cá, com as remunerações crescendo muito mais do que a economia. E sob a liderança de Xi Jinping, um país historicamente voltado para o exterior, agora, se concentra no mercado interno. “Em 2006, a relação entre exportação e importação era de 67%. Hoje, é de 35%. A China ainda é a maior nação comerciante do mundo, mas, comparativamente, o comércio internacional ficou menos importante para eles”, reforçou.
O efeito colateral dessa política se traduz em menos competitividade chinesa em itens de produção em que a remuneração da força de trabalho ainda é determinante — por exemplo, no comércio de calças, tênis e gorros. As grandes empresas estão movendo seus parques produtivos para Vietnã, Bangladesh, Índia, Marrocos, entre outros. Novamente, esteja Trump certo ou errado em sua política, a hipótese de que as grandes companhias dos Estados Unidos tenham de mover suas fábricas terá um impacto profundo no mundo, o diplomata salientou.
Do lado europeu, é fato que os países que formam o continente ainda são os mais ricos em seu conjunto, detendo ainda 60% do cálculo do Produto Interno Bruto (PIB) mundial. Mas quando se desloca o foco para as fontes de crescimento da economia mundial, 80% da expansão vêm dos emergentes. “Os europeus querem ter um pé nesse mundo com investimentos em infraestrutura, desenvolvimento sustentável e novas tecnologias, para além da fronteira da União Europeia. Mas não se trata apenas de uma questão econômica; é bastante geopolítica. Eles estão sendo 'ensanduichados' pela economia dos Estados Unidos e a da China, que totalizam algo em torno de US$ 50 trilhões”, ponderou.
Atenção a três grandes questões macropolíticas
Troyjo ainda salientou que, dos 193 países representados na Organização das Nações Unidas (ONU), há uma característica em comum em 184 deles: a queda da natalidade e a redução populacional nos próximos 25 anos — na Europa, na América Latina, nos Tigres Asiáticos, na Rússia, entre outros. Somente em nove haverá um aumento brutal de pessoas no próximo quarto de século, o que fará a população mundial saltar dos 8 bilhões para 10 bilhões até 2050.
Soma-se a esse dado demográfico a segunda questão macro geopolítica: o próximo grande impulso de crescimento global não virá do G7 (Canadá, França, Alemanha, Itália, Japão, Reino Unido e Estados Unidos), mas das sete maiores economias emergentes do mundo, como China, Índia e Indonésia. Com os países pobres e suas baixas rendas per capita crescendo absurdamente, haverá mais consumo de comida e de energia. Como consequência, isso acarretará o deslocamento estrutural no mapa da demanda por água, por alimento, por insumos energéticos e minerais críticos ao século 21.
O terceiro efeito macropolítico são os vetores da nova economia — robótica, Inteligência Artificial (IA), química fina (de alto valor agregado) e computação quântica. Novamente, isso aponta para uma demanda abundante por água, energia e minerais críticos. Toda a economia deste século vai depender disso. E o Brasil assume uma posição altamente estratégica.
Primeiro, na alimentação. “Quando olhamos para os grandes produtores de alimentos no mundo, só o Brasil tem teto retrátil para produção sustentável, com 'rios voadores' que dão a noção de circularidade à nossa economia”, ponderou. “Em 2001, em valores presentes, o comércio bilateral Brasil–China girava em torno de US$ 1 bilhão por ano. Hoje, é de US$ 1 bilhão a cada 50 horas. Pense em 1,5 bilhão de indianos; nos quase 300 milhões de indonésios com mais recursos para consumir; na China, que continuará a crescer. Além dos Estados Unidos e da Europa, que também necessitam de segurança alimentar. Esse é um dado geopolítico da maior importância para nós, brasileiros”, acrescentou Troyjo.
Em seguida, os minerais críticos. “Não importa qualquer compêndio que se faça sobre onde se encontram, geograficamente, as reservas de terras raras e minerais críticos, sempre em primeiro lugar aparece a China. O Brasil, em segundo, com reservas conhecidas que representam um montante maior do que a soma dos outros seis países subsequentes que dispõem dessas terras fundamentais para este século”, frisou o economista. E acrescentou: “A questão fundamental a partir disso é em que medida conseguimos fazer essa leitura e desenhar as estratégias corretas para que — por meio dessas características de um mundo que precisa de mais seguranças alimentar e energética e de minerais críticos — transformemos a nossa economia, fazendo do Brasil um dos países mais dinâmicos do século 21”, questionou.
De acordo com Ivo Dall’Acqua Júnior, presidente em exercício da FecomercioSP, as pessoas estão habituadas a um mundo onde a interdependência moldou a forma de produzir, consumir e competir. Contudo, isso vem se transformando rapidamente em um ambiente que está cada vez mais marcado por fortes disputas tecnológica e comercial, com crises simultâneas — política, econômica, jurídica e climática.
“Essa interdependência está sendo pressionada pela geopolítica, inserindo a economia mundial em uma espécie de 'Guerra Fria 2.0', com fortes disputas tecnológica e comercial, além do avanço do protecionismo norte-americano e do enfraquecimento de organismos multilaterais. Diante de tudo isso, o Brasil tem vantagens estratégicas: matriz energética limpa, biodiversidade, forte base agroindustrial e um grande mercado consumidor. Por outro lado, amargamos carências que limitam o nosso alcance, como insegurança jurídica, burocracia, baixa produtividade e desigualdades. É o nosso paradoxo”, concluiu.
RIO DE JANEIRO/RJ - O Big Brother Brasil 26 vai nascer das mãos do público. Diferente dos anos anteriores, toda a formação do grupo Pipoca -composto pelos participantes anônimos- será definida por votação popular.
O anúncio foi feito por Tadeu Schmidt durante o Mais Você desta quarta-feira (3), reforçando a promessa de uma edição mais interativa e imprevisível. Conforme antecipado pela coluna Outro Canal, a Globo vai montar cinco casas de vidro em diferentes regiões do país.
Cada uma delas receberá quatro candidatos: dois homens e duas mulheres. Ao longo de dois dias, o público poderá conhecê-los, avaliar suas personalidades e decidir, no gshow, quais serão os escolhidos.
Em cada casa, o homem e a mulher mais votados garantem a tão disputada vaga no programa.
O formato coloca o Gshow em posição central na dinâmica da temporada. O site funcionará como hub de votação e também como plataforma para o Cartola BBB, o fantasy game inspirado no cotidiano do reality. Nele, fãs montam times com participantes reais e acumulam pontos a partir de vitórias em provas, entradas no VIP, formação de paredões e outras movimentações do jogo, conforme publicado anteriormente na Folha de S.Paulo.
Com isso, o elenco final do BBB 26 será formado por pipocas definidos pelo público, camarotes e ex-participantes veteranos. Segundo Tadeu Schmidt, que exibiu uma cabeleira mais vasta, resultado de um implante capilar, a lista promete: "É impossível alguém olhar a lista de veteranos e camarotes e achar fraca. A lista é extraordinária, icônica. Pode me cobrar."
por Folhapress
O selo objetiva fortalecer o vínculo das empresas-filhas cadastradas com a Unicamp e garantir integridade visual ao ecossistema empreendedor da Universidade
CAMPINAS/SP - A Agência de Inovação da Universidade Estadual de Campinas (Inova Unicamp) fez e lançou o selo oficial de empresa-filha da Unicamp, exclusivo para negócios cadastrados na base da Inova Unicamp, no 20º Encontro Anual Unicamp Ventures. A obtenção e o uso do selo são respaldados pela Resolução nº 30/2025 — aprovada na Procuradoria Geral da Unicamp e publicada no Diário Oficial do Estado de São Paulo.
Desenvolvido pela área de comunicação da Inova Unicamp, o selo objetiva fortalecer o elo das mais de 1.500 empresas-filhas ativas com a Universidade, aumentar o senso de pertencimento e garantir integridade visual ao ecossistema empreendedor da Unicamp.
O que são as empresas-filhas da Unicamp?
As empresas-filhas são empreendimentos criados por alunos, egressos e profissionais que têm ou tiveram vínculo formal com a Unicamp; ou as startups incubadas e graduadas na Incubadora de Empresas de Base Tecnológica da Unicamp (Incamp); ou ainda as empresas spin-offs acadêmicas, criadas a partir de pesquisas e do conhecimento produzido na Unicamp, independentemente de consistirem em ativos de propriedade intelectual protegidos ou não.
A empresa que desejar se cadastrar como filha da Unicamp deverá submeter sua solicitação à Inova Unicamp, neste formulário. Feito isso e com o cadastro aprovado, a empresa poderá usufruir de todos os benefícios disponíveis para empresas-filhas cadastradas, como obter e usar o selo oficial.
Onde usar o selo de empresa-filha da Unicamp e o que evitar
O uso do selo é guiado por um manual de orientação que demonstra boas práticas de utilização e o que não fazer.
Exemplos de usos PERMITIDOS: o selo deve ser aplicado em comunicações que reforcem a identidade da empresa-filha. É permitido o uso em sites e redes sociais, apresentações, assinaturas de e-mails e materiais de divulgação em feiras, eventos e reuniões.
Exemplos de usos NÃO PERMITIDOS: é proibido o uso em embalagens de produtos ou elementos de entrega de serviços, como uniformes, equipamentos ou frotas. O uso em materiais legais, contábeis ou financeiros (cartões de visita, papel timbrado ou notas fiscais) também não é permitido. Ainda não deve ser usado de forma que sugira aprovação de serviços ou produtos, associação ou participação acionária.
Como obter o selo de empresa-filha da Unicamp
A Resolução nº 30/2025 corrobora que toda empresa-filha cadastrada poderá obter o selo. Para isso:
O selo é exclusivo para empresas-filhas autorizadas mediante o preenchimento e a validação das informações fornecidas no formulário. A infração às regras de utilização resultará na revogação da autorização de uso do selo.
“O selo é uma ferramenta de comunicação que permitirá à empresa-filha mostrar seu vínculo com a Unicamp ao mercado. Por isso, elaboramos, com apoio da área jurídica da Inova, o manual de orientação para a aplicação do selo ser correta e profissional, resguardando a integridade da identidade visual e evitando usos que sugerem aprovação de serviços ou participação acionária, por exemplo”, destaca Kátia Kishi, supervisora de comunicação da Inova Unicamp, área responsável pelo relacionamento entre as empresas-filhas e pela identidade visual do selo e do manual.
As empresas-filhas recém-cadastradas receberão o formulário no e-mail de boas-vindas. Esse método garantirá a adesão contínua ao selo, integrada ao processo de cadastramento.
“O cadastro é essencial para a conformidade e exclusividade do uso do selo. Seremos responsáveis por integrar o formulário às boas-vindas das novas empresas cadastradas e por validar os dados das empresas que demonstrarem interesse no selo. Assim, os empreendedores ficarão cientes das regras e prontos para desfrutar do selo desde o início do nosso relacionamento”, comenta Mariana Zanatta Inglez, coordenadora de ambientes de inovação e empreendedorismo da Inova Unicamp, área responsável pelo cadastro das empresas-filhas.
Veículo de 12 mil litros, obtido por meio de parceria com o Governo do Estado, amplia capacidade de resposta a queimadas, estiagem e emergências hídricas no município
ARARAQUARA/SP - A Prefeitura de Araraquara oficializou, na manhã desta terça-feira (2), a incorporação de um caminhão-tanque trucado à frota da Subsecretaria de Proteção e Defesa Civil. A entrega, realizada no Pátio da Sede Integrada, antiga CTA, marca o primeiro reforço desse porte recebido pelo município em mais de 40 anos e integra um programa estadual que contemplou 20 cidades com novos equipamentos de prevenção e resposta a emergências.
Com capacidade para transportar doze mil litros de água, o veículo passa a desempenhar funções essenciais no enfrentamento a queimadas, no apoio durante períodos de estiagem e na atuação preventiva contra desastres naturais. Em cenários de crise hídrica, também poderá abastecer estruturas estratégicas, como hospitais, escolas e unidades de segurança pública, garantindo maior resiliência ao município. O caminhão será operado por agentes capacitados e atuará de forma integrada com demais secretarias e órgãos municipais. Um caminhão-tanque trucado é um veículo equipado com um terceiro eixo adicional, o que aumenta sua capacidade de carga, melhora a estabilidade e permite transportar maiores volumes de água com segurança.
O evento contou com a presença do prefeito de Araraquara, Dr. Lapena; do subsecretário de Proteção e Defesa Civil, Coronel Alexandre Luís dos Santos; do chefe de Gabinete, Pedro Monteiro; e do Comandante do 3º Subgrupamento de Bombeiros, Capitão Tássio Katsi. Também participaram o vereador Cristiano da Silva (PL), o secretário de Meio Ambiente, Carlos Alberto Ferreira, o secretário de Desenvolvimento Econômico, Gerson Roza de Freitas, o secretário de Esportes e Lazer, João Henrique Silvestre, a secretária de Desenvolvimento Urbano Priscila Crepaldi e o superintendente do DAAE, Willian Thomaz Maréga.
Durante seu pronunciamento, o Coronel Alexandre Luís dos Santos destacou a relevância do novo equipamento para a rotina operacional da equipe.
“Esse caminhão amplia nossa capacidade de resposta e nos permite chegar a mais lugares em menos tempo. É um avanço que se traduz diretamente em proteção à vida e ao meio ambiente”, afirmou.
Encerrando as falas, o prefeito Dr. Lapena sublinhou o compromisso da administração municipal com a modernização da estrutura pública.
“Esse veículo não é apenas um reforço logístico; é um símbolo de responsabilidade com o futuro da cidade. Araraquara se prepara para enfrentar desafios climáticos com planejamento, seriedade e integração entre os órgãos públicos”, declarou.
Após os discursos, foi realizada a entrega simbólica da chave ao Coronel Alexandre e, em seguida, o batismo do caminhão, inspirado na tradição naval de desejar proteção e êxito às missões que se iniciam. O gesto reforçou o caráter histórico da incorporação do veículo à frota municipal.
A cerimônia encerrou-se com agradecimentos aos profissionais e voluntários da Defesa Civil, reconhecendo a dedicação diária de quem atua na linha de frente para garantir segurança e apoio à população.
IBATÉ/SP - A Prefeitura de Ibaté realiza neste sábado, 6 de dezembro, mais uma edição do programa “Ibaté em Ação”, que desta vez será levado ao Jardim Cruzado. A iniciativa, que já se consolidou como um importante instrumento de aproximação entre o poder público e os moradores, disponibilizará uma série de serviços gratuitos voltados à saúde, cidadania, lazer e bem-estar.
A ação acontecerá das 9h às 13h, na Praça do Jardim Cruzado, localizada na Rua Benedito Barreto, próxima à Unidade Básica de Saúde (UBS).
Durante toda a manhã, a população terá acesso a atendimentos de saúde, orientações sociais, atividades culturais e recreativas.
Um dos principais destaques desta edição será a vacinação antirrábica para cães e gatos. Ao todo, serão disponibilizadas 350 doses, garantindo imunização para animais domésticos e contribuindo para a prevenção da raiva, doença que ainda preocupa órgãos de saúde pública.
Entre os demais serviços oferecidos estão aferição de pressão arterial, teste de glicemia, avaliação odontológica, atualização da carteira vacinal, emissão de cartão de estacionamento para idosos, gestantes e pessoas com deficiência, atualização do Cadastro Único, esclarecimentos sobre débitos municipais, coleta de currículos para vagas de emprego e corte de cabelo.
A programação também contará com atividades recreativas e culturais, como brinquedos infantis, oficina de circo, oficina de grafite, apresentação de maracatu, zumba, banda marcial e aula experimental de boxe. Pipoca e algodão-doce serão distribuídos para o público durante o evento.
Além disso, haverá matrículas para cursos do Centro Cultural em diversas modalidades, incluindo balé, violão, grafite, violino, percussão, canto, capoeira, teclado, dança contemporânea, informática, Excel e robótica.
A Prefeitura reforça o convite para que os moradores do Jardim Cruzado e de toda a região participem e aproveitem os atendimentos, atividades e serviços gratuitos oferecidos durante o evento.
BRASÍLIA/DF - Um depoimento entregue à Polícia Federal e posteriormente encaminhado à CPMI do INSS trouxe novas acusações envolvendo Fábio Luiz Lula da Silva, conhecido como Lulinha. As declarações foram feitas por Edson Claro, ex-funcionário de Antônio Carlos Camilo Antunes — empresário investigado e apelidado de “Careca do INSS”. Segundo Claro, Antunes teria mantido repasses frequentes ao filho do presidente, que incluiriam uma suposta mesada de aproximadamente R$ 300 mil, além de um pagamento que ele estima em R$ 25 milhões. O depoente não especificou a moeda utilizada nessa transação de maior valor.
As informações vieram a público inicialmente por reportagem de Mariana Haubert, do portal Poder360, e foram confirmadas pela própria CPMI. O material também menciona viagens realizadas por Lulinha na companhia de Antunes, algo que parlamentares pretendem debater na sessão desta quinta-feira (4).
O filho mais velho do presidente Lula mudou-se recentemente para Madri, na Espanha, onde pretende permanecer até o término do mandato do pai, segundo pessoas próximas citadas pela coluna. À época, fontes avaliavam que o contexto dessas suspeitas contribuíra para sua decisão de deixar o país.
A CPMI do INSS já havia tentado ouvir Edson Claro em outra ocasião, mas a convocação acabou barrada pela ala governista no colegiado. As novas informações reacendem a disputa política dentro da comissão, que ainda avalia quais serão os próximos passos da investigação.
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