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SÃO PAULO/SP - O São Paulo colecionou mais uma eliminação para um time argentino na noite desta quarta-feira. Recebendo o Lanús, no Morumbi, pelo jogo de volta da segunda fase da Copa Sul-Americana, a equipe comandada por Fernando Diniz precisava de uma vitória simples para avançar às oitavas de final após derrota por 3 a 2 na Argentina, contudo, com uma defesa frágil no primeiro tempo, teve dificuldades, saindo atrás. Na etapa complementar, melhorou e virou o jogo, mas a vitória por 4 a 3 não foi suficiente para evitar mais uma eliminação para um rival argentino em um torneio continental. Daniel Alves, Pablo, Thaller (contra) e Gabriel Sara balançaram as redes para o Tricolor. De La Vega, Aguirre e Orsini, já nos acréscimos do segundo tempo, marcaram os gols dos visitantes.

Essa foi a quarta eliminação do São Paulo para clubes pequenos e médios da Argentina em quatro anos. Em 2017, o Tricolor caiu para o Defensa y Justicia, na Sul-Americana. No ano seguinte, Colón foi o carrasco do clube no torneio. Já em 2019 o Talleres desclassificou os são-paulinos na Pré-Libertadores.

O Lanús, por sua vez, segue vivo na busca pelo bicampeonato da Sul-Americana. Campeão da edição de 2013 do torneio, vencendo a Ponte Preta na final, o time comandado por Luis Zubeldía enfrentará o Bolívar, da Bolívia, nas oitavas de final.

O jogo – O Lanús começou melhor a partida. Logo aos quatro minutos os visitantes só não abriram o placar porque Luan apareceu para fazer o corte providencial no cruzamento de De La Vega para o veterano Sand. O São Paulo, por sua vez, respondeu aos sete, quando Reinaldo aproveitou a sobra do cruzamento para bater de primeira, cruzado. Brenner tentou completar para o gol, mas não alcançou a bola.

Mais agressivo quando ia ao ataque, o Lanús acabou sendo premiado pela postura aos 16 minutos, quando Tchê Tchê vacilou ao tentar recuar, e De La Vega ficou com a bola para soltar a bomba de fora da área, com efeito, sem chances para Tiago Volpi.

Só que o Tricolor não demorou muito tempo para reagir. Dez minutos depois, Reinaldo mandou para a área, a defesa do Lanús desviou e Daniel Alves, esbanjando reflexo, cabeceou para estufar as redes e deixar tudo igual no Morumbi.

O jogo seguiu movimentado após o empate. Aos 30, De La Vega mais uma vez experimentou de fora da área, mas mandou para fora. Depois, aos 36, Burdisso cabeceou à queima-roupa, mas Tiago Volpi fez defesa milagrosa, frustrando os visitantes. Já o São Paulo esteve perto da virada aos 40 minutos, quando Igor Gomes deixou Luciano na cara do gol, mas o atacante acabou errando a mira ao tentar encobrir o goleiro.

De tanto insistir, o Lanús, aproveitando a fragilidade da defesa tricolor. Retomou a frente no placar aos 43 minutos. Di Placido cruzou pela direita, e Aguirre, no segundo pau, bateu firme para fazer 2 a 1. Antes de o juiz apitar o fim do primeiro tempo, Reinaldo ainda tentou empatar com uma bomba de fora da área, mas Morales estava ligado e fez boa defesa.

 

Segundo tempo

Começando a etapa complementar com Pablo na vaga do zagueiro Diego Costa, o São Paulo foi para o tudo ou nada. Logo aos três minutos, Tchê Tchê cruzou pela direita, e Luciano cabeceou sozinho, mandando para fora. Depois, foi a vez de Brenner desperdiçar um passe do lateral-direito.

O Tricolor continuou pressionando e aos 12 minutos carimbou a trave em cobrança de falta de Gabriel Sara. No rebote, com o goleiro batido, Pablo cabeceou para fora. Se o camisa 9 são-paulino não teve tanta sorte após o tiro livre de Sara, melhor aos 17 minutos, quando Pablo recebeu passe em profundidade, invadiu a área e bateu cruzado, sem chances para Morales, empatando a partida no Morumbi.

Motivado com o empate, o Tricolor continuou martelando no ataque. Aos 18, quase veio a virada em chute de Gabriel Sara, que mandou para fora. Já aos 26 minutos, Brenner, que vive grande fase, perdeu um gol inacreditável ao completar de primeira o cruzamento de Sara, mandando para fora.

Só que de tanto insistir, uma hora o São Paulo iria chegar ao tão sonhado terceiro gol. E foi exatamente isso o que aconteceu aos 41 minutos, quando Gabriel Sara desceu pela esquerda e cruzou para o meio da área. Thaller tentou cortar e acabou cabeceando contra o próprio gol, virando a partida para os donos da casa.

Mas, a vitória por 3 a 2 não era suficiente para a classificação no tempo regulamentar. Justamente por isso, o time comandado por Fernando Diniz seguiu no ataque e aos 44 minutos chegou ao quarto gol. Daniel Alves fez cruzamento perfeito para Gabriel Sara cabecear no segundo pau e praticamente garantir a classificação tricolor às oitavas de final da Copa Sul-Americana.

O clima já era de alegria por parte dos donos da casa, a ida para a próxima fase estava em mãos, mas o Lanús não desistiu. Já nos acréscimos, Orsini recebeu cruzamento e não titubeou, finalizando de maneira certeira para jogar um balde de água fria no time do São Paulo e garantir a emocionante classificação para os visitantes.

 

 

*Por: GAZETA ESPORTIVA

SÃO PAULO/SP - O São Paulo está nas quartas de final da Copa do Brasil. Na noite deste domingo, o time de Fernando Diniz venceu o Fortaleza de Rogério Ceni nos pênaltis por 10 a 9. Volpi pegou o chute de Gabriel Dias, único a desperdiçar.

A disputa foi para a marca da cal depois de um empate por 2 a 2 no tempo regulamentar. O Tricolor Paulista chegou a abrir 2 a 0 com dois gols do garoto Brenner e também graças a defesas cruciais de Tiago Volpi. Mas, após um erro de Diego na saída de bola, David diminuiu. E nos acréscimos, Roger Carvalho, de cabeça, empatou.

Na partida de ida, no Castelão, as equipes ficaram no 3 a 3.

E agora?

Os confrontos das quartas de final serão definidos por um sorteio promovido pela CBF.

Resumo do jogo

Bastou o apito inicial do árbitro para o São Paulo partir para cima do Fortaleza. A pressão imposta pelos mandantes não demorou para surtir efeito. Brenner, mais uma vez, estava no lugar certo e na hora certo quando a bola pipocava dentro da área rival. Com um belo giro, a revelação são-paulino abriu o placar.

Daí para frente, os visitantes adiantaram as linhas de marcação. Ainda assim, o São Paulo manteve o controle do confronto até o intervalo. As chances de gol, porém, foram poucas. Igor Gomes foi quem mais assustou em chute da entrada da área.

Na etapa final, o Leão conseguiu equilibrar as ações nos minutos iniciais, passou a deter mais a bola e desperdiçou uma oportunidade clara de gol com Gabriel Dias, que saiu cara a cara com Volpi depois de rápido contra-ataque, mas parou na defesa do goleiro.

Volpi, aliás, voltou a salvar o São Paulo pouco depois. Yuri César foi a vítima da vez.

E quem não faz, toma! A velha máxima do futebol nunca erra. Em uma rara chegada ao ataque, Brenner ficou com a segunda bola dentro da área e mandou de primeira para o fundo do gol.

O placar era confortável até o zagueiro Diego entregar na saída de bola. Erro fatal. David deslocou Volpi e colocou o Fortaleza no jogo novamente.

E nos acréscimos, uma bola alçada à área acabou com o gol de empate de Roger Carvalho, para frustração dos donos da casa e euforia dos visitantes.

Pênaltis

Na marca da cal, as batidas caprichadas chamaram atenção. Ninguém perdeu até a 19ª batida. Gabriel Dias parou em Volpi e Léo Pelé marcou o gol que garantiu a classificação do São Paulo.

Na sequência

O São Paulo volta a campo na próxima quarta-feira, desta vez para abrir o duelo de mata-mata contra o Lanús, na Argentina, pela Copa Sul-Americana. O jogo está marcado para às 19h15 (horário de Brasília).

Pelo Campeonato Brasileiro, o Tricolor vai encarar o Flamengo, no domingo, às 16h, no Maracanã.

O Fortaleza vai receber o Fluminense no próximo sábado, às 21h, no Castelão, também pelo Brasileirão.

 

 

*Por: GAZETA ESPORTIVA

 

SÃO PAULO/SP - São Paulo e Grêmio não saíram do zero na noite deste sábado, no Morumbi, pela 17ª rodada do Campeonato Brasileiro. A partida teve poucas chances de gol.

O primeiro tempo foi equilibrado, com o Grêmio mais perto de abrir o placar. Na segunda etapa, os visitantes foram ligeiramente melhores. Os gaúchos reclamaram de dois pênaltis de Reinaldo.

Com o empate, o São Paulo fica no quarto lugar do Brasileirão, com 27 pontos. O Grêmio é apenas o 10º na tabela, com 21 somados.

São Paulo e Grêmio voltarão a jogar pela Libertadores da América no meio de semana. O Tricolor, já eliminado, enfrentará o Binacional (PER) na quinta-feira, no Morumbi, mesmo dia dos gaúchos, já classificados, contra o América de Cali (COL), em Porto Alegre.

 

O JOGO

Aos seis minutos, a primeira polêmica apareceu. Pepê recebeu e caiu na área após disputa com Reinaldo. O árbitro Rafael Traci não deu nada.

A partida foi movimentada na etapa inicial, mas poucas chances claras apareceram. No minuto 25, Pepe bateu com desvio e a bola passou perto do travessão. Aos 40, Daniel Alves fez boa jogada, mas Bruno Alves isolou.

A bola que passou mais perto foi a dos acréscimos, quando Alison tocou para Maicon e o chute colocado raspou a trave de Tiago Volpi.

Alisson recebe na esquerda e encontra bom passe para Maicon, que pisa tirando da marcação e manda uma chapada que passa raspando a trave de Volpi!

 

SEGUNDO TEMPO E NOVA POLÊMICA

O São Paulo foi o primeiro a assustar na etapa final. Logo no primeiro minuto, Igor Gomes recebeu no meio-campo, avançou e chutou forte para Vanderlei espalmar. Aos 5, Geromel ajeitou e Kannemann desviou. Bola passou muito perto. Gremistas reclamaram de pênalti de Reinaldo.

Quando o placar marcava 14 jogados, Sara encontrou Reinaldo livre, que cruzou para Luciano bater com categoria, perto do gol de Vanderlei.

A metade final do segundo tempo foi de muita correria e marcação, mas nenhuma criatividade. 0 a 0 justo no placar final.

 

 

*Por: GAZETA ESPORTIVA

SÃO PAULO/SP - O governo de São Paulo anunciou nesta sexta-feira (9) o avanço da Grande São Paulo e mais cinco regiões para a fase verde do plano de reabertura gradual das atividades econômicas durante a pandemia do coronavírus no estado.

Além da capital paulista, a Grande São Paulo e as regiões de Taubaté, Campinas, Piracicaba, Sorocaba e toda a Baixada Santista também passaram à fase menos restritiva de flexibilização. O anúncio foi feito pelo governador João Doria (PSDB) durante coletiva de imprensa no Palácio dos Bandeirantes.

A região de Barretos, que estava na fase amarela, foi a única a regredir, e voltou à laranja.

O governo também anunciou nesta sexta que as regiões que permanecem na fase amarela vão poder estender de 8h para 10 horas o funcionamento dos estabelecimentos comerciais, incluindo comércios de rua, shoppings, academias e prestadores de serviços.

Pelas regras estaduais, além do que já é permitido nas fases anteriores, a fase verde também libera eventos culturais com público de pé mas, segundo o governo, "não podem ocorrer grandes shows". O horário de funcionamento dos estabelecimentos também é estendido para até 12 horas com até 60% da ocupação. Na fase amarela, eram 8 horas, com até 40% da capacidade.

Embora o estado estipule as regras, as prefeituras têm autonomia para adotar critérios mais restritivos.

As atividades culturais já são liberadas para regiões estáveis na fase amarela. No caso da capital paulista, no entanto, o prefeito Bruno Covas (PSDB) determinou que a abertura dos setores da cultura só ocorreria quando a cidade estivesse na fase verde. Então, agora, está liberado o funcionamento de teatros e cinemas.

Pelas regras da capital, também serão liberados eventos para até 600 pessoas como convenções, seminários, palestras e feiras na fase verde. Festas, no entanto, continuam temporariamente proibidas.

"A partir de amanhã nós temos não apenas as alterações nos horários e nas limitações em relação às atividades que já estão liberadas, mas também o retorno das atividades do setor cultural. Outras atividades que possam ser liberadas na fase verde, somente daqui a duas semanas. A vigilância sanitária do município orientou que agora a gente aguarde a evolução da pandemia na cidade por conta dessas autorizações das atividades já permitidas e também do setor cultural que volta a funcionar dentro dos protocolos e restrições já assinados com a prefeitura de São Paulo", disse Covas.

Veja as principais regras de cada fase, de acordo com a regra estadual:

  • Fase vermelha: Permitido o funcionamento apenas de serviços essenciais.
  • Fase laranja: Também podem reabrir imobiliárias, concessionárias, escritórios, comércio e shoppings podem reabrir, mas com restrições.
  • Fase Amarela: Também podem reabrir salões de beleza, bares, restaurantes, academias, parques e atividades culturais com público sentado podem funcionar, mas com restrições.
  • Fase verde: Também podem reabrir eventos, convenções e atividades culturais com público em pé.

Mudanças em critérios possibilitaram avanço

Se forem considerados os critérios do Plano São Paulo que valiam até semana passada, a capital não teria índices para avançar à fase verde. A chegada do município e de outras regiões à esta fase ocorreu após o governo realizar novas mudanças nos critérios, publicadas no Diário Oficial nesta sexta-feira (9).

A principal alteração é que os critérios de internações, mortes, casos, entre outros, serão analisados em um período de 28 dias, na comparação com os 28 dias anteriores. Antes, a análise era dos últimos 7 dias, em comparação com a semana anterior. Segundo o coordenador do Centro de Contingência contra o Coronavírus do governo estadual, essa mudança eliminaria distorções.

“O comitê entendeu que a evolução da epidemia analisada a cada 7 dias traz uma instabilidade, principalmente considerando a disparidade entre a data do evento e da notificação e, assim, a partir de agora tanto no numerador quanto no denominador nós vamos ter, no numerador os 28 dias atuais e no denominador os 28 dias imediatamente anteriores pra determinar a evolução da doença”, disse José Medina.

Além disso, o governo eliminou a divisão que havia na Grande São Paulo, que estava dividia em seis sub-regiões. Antes, cada área da região metropolitana poderia estar em uma fase. Agora, todas devem estar no mesmo estágio de flexibilização.

Para Medina, a unificação da Grande SP é necessária porque a capital atrai pacientes mais graves e, por conta disso, fica com índices piores.

“Existe uma distorção em relação a cidade de São Paulo que precisa ser corrigida. A cidade de São Paulo é uma referência médica da América Latina, é a cidade onde concentram o maior número de pacientes graves e onde está o maior número de pacientes da região metropolitana, do interior e dos outros estados procuram atendimento quando tão numa situação mais grave”, disse José Medina, coordenador do Centro de Contingência contra o Coronavírus do governo estadual, em coletiva de imprensa nesta sexta.

“Então a mortalidade da cidade de São Paulo, ela é maior, a letalidade da cidade de São Paulo é maior do que todo o estado, porque concentra os casos mais graves e assim sacrifica os indicadores da cidade. Por isso que achamos bastante razoável, o restabelecimento de uma única Divisão Regional de Saúde, como ela era originalmente”, completou.

Principais alterações nos critérios de classificação do Plano São Paulo:

  • Taxa máxima de ocupação de UTI para uma região passar da fase laranja para a amarela passou de 70% para até 75%.
  • Taxa máxima de ocupação de UTI para uma região passar da fase amarela para a verde passou de 60% para um percentual entre 70% e 75%.
  • Regiões estão impossibilitadas de avançarem ou regredirem de fase por ponto percentual, por isso, a gestão desenvolveu uma margem de erro de 0,1 para critérios de evolução da epidemia e de 2,5 para capacidade do sistema de saúde.
  • Foram acrescentados os critérios de óbito e internação para cada 100 mil habitantes para que uma região passe da fase amarela para a verde.
  • Regiões devem passar 28 dias consecutivos na fase amarela antes de evoluírem para a fase verde.
  • Regiões que atingirem as fases 3 (Amarela) ou 4 (Verde) permanecerão nessas fases desde que tenham indicadores semanais inferiores a 40 internações por Covid-19 a cada 100 mil habitantes e 5 mortes a cada 100 mil habitantes.
  •  

Plano São Paulo

O Plano São Paulo, que regulamenta a quarentena em todo o estado, classifica as regiões do estado em cores, determinando quais locais podem avançar nas medidas de reabertura da economia.

Para começar a reabertura do estado em 1º de junho o governo dividiu o território de acordo com as 17 Divisões Regionais de Saúde (DRS).

 

Os critérios que baseiam a classificação das regiões são:

  • Ocupação de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTIs);
  • Total de leitos por 100 mil habitantes;
  • Variação de novas internações, em comparação com a semana anterior;
  • Variação de novos casos confirmados, em comparação com a semana anterior;
  • Variação de novos óbitos confirmados, em comparação com a semana anterior.
  • Na fase verde também é considerado óbitos e casos para cada 100 mil habitantes;
  • Regiões que atingirem as fases 3 (Amarela) ou 4 (Verde) permanecerão nessas fases desde que tenham indicadores semanais inferiores a 40 internações por Covid-19 a cada 100 mil habitantes e 5 mortes a cada 100 mil habitantes.

Veja as principais regras de cada fase:

  • Fase vermelha: Permitido o funcionamento apenas de serviços essenciais.
  • Fase laranja: Também podem reabrir imobiliárias, concessionárias, escritórios, comércio e shoppings podem reabrir, mas com restrições.
  • Fase Amarela: Também podem reabrir salões de beleza, bares, restaurantes, academias, parques e atividades culturais com público sentado podem funcionar, mas com restrições.
  • Fase verde: Também podem reabrir eventos, convenções e atividades culturais com público em pé poderão voltar a acontecer quando houver uma estabilidade de quatro semanas do estado de São Paulo na fase verde (4), também com restrições.

 

 

*Por Beatriz Borges, Marina Pinhoni e Patrícia Figueiredo, G1 SP

Pesquisa da FecomercioSP mostra retomada da empregabilidade nos setores; em agosto, comércio registrou maior crescimento mensal desde novembro passado

 


SÃO PAULO/SP - Os setores do comércio e de serviços do Estado de São Paulo registraram, juntos, um saldo negativo de 308.727 empregos formais no acumulado do início do ano até agosto, ainda em meio à pandemia do novo coronavírus, aponta a Pesquisa de Emprego no Estado de São Paulo (PESP) da FecomercioSP. No caso do comércio, foi o pior desempenho da série histórica: a redução de 134.708 no total de empregos formais no período significou uma queda de 5% em relação ao seu estoque de vínculos.
 
A área mais impactada foi o varejo, que registrou um déficit de 104.333 vagas no período.

Já no setor de serviços, houve também pior desempenho para o período, mas a retração proporcional foi menor: 174.019 vagas a menos e um recuo de 2,81% nos primeiros oito meses do ano.
 
Ao se considerar o período de impacto da pandemia do covid-19, de março a agosto, o saldo de posto de trabalho celetista do comércio paulista foi negativo em 120.241 vagas, ao passo que o setor de serviços, negativo em outras 240.788 vagas, com reduções proporcionais respectivas de 4,52% e 3,84%.
 
Apesar dos resultados negativos em 2020, o comércio paulista apresenta os primeiros sinais de retomada: depois de fechar o mês de abril com um déficit de mais de 73 mil vagas e de seguir fechando postos de trabalho entre maio e junho, o setor teve saldos positivos de empregos celetistas em julho (7.122) e em agosto (15.339), quando registrou avanço de 0,6% proporcionalmente ao estoque – mês com maior crescimento do mercado formal entre os comerciantes do Estado, desde novembro de 2019.
 
A situação é parecida à do setor de serviços, que chegou a ter déficits de 132 mil empregos formais em abril e de 55,5 mil em maio, mas voltou a registrar saldo mensal positivo em agosto: 15.635 novas vagas e um crescimento de 0,26%.
 

GRÁFICO 1 - Saldo líquido mensal de empregos no comércio paulista
 



GRÁFICO 2 - Saldo líquido mensal de empregos no setor de serviços paulista
 


Para a FecomercioSP, apesar da queda mais acentuada no comércio nos oito primeiros meses do ano, é o setor que encabeça a retomada agora – tanto pelo impacto dos recursos emergenciais na economia, a partir de maio, quanto pela flexibilidade no atendimento e no retorno físico dos consumidores de muitas áreas do varejo. Os comerciantes também estão em vantagem na concorrência pela demanda, exemplificada pela maior busca dos consumidores por produtos nos supermercados do que serviços de restaurantes.
 
Ainda segundo a Federação, os dados recentes do comércio mostram inversão de cenário: por um lado, o crescimento do saldo em relação a julho (saldo positivo de 7.122 vagas), o maior registro positivo desde novembro de 2019 e o melhor resultado para um mês de agosto desde 2014 (22.639 vagas) servem de alento ao setor. Por outro, no entanto, 2020 é, até agora, o ano com a maior retração de vagas para o período da história do Estado, e, mesmo com uma retomada lenta, um retorno ao nível de estoque de vínculos antes da pandemia demorará meses para ser atingido.
 
Capital paulista
Os serviços paulistanos foram ainda mais impactados pela pandemia de covid-19 nos primeiros meses do ano do que o comércio. Os dados indicam que mais da metade (57%) do saldo negativo de empregos formais, registrados no setor, em todo o Estado, se deve ao desempenho da capital, onde 99.279 vagas formais foram extintas. Só na área de alimentação da cidade, por exemplo, houve déficit de 46 mil vagas entre janeiro e agosto.
 
Atividades como de serviços administrativos e de saúde humana, por sua vez, puxaram o saldo final positivo de 3.545 empregos formais registrado em agosto – avanço de 0,13%. Para a FecomercioSP, o resultado do mês é residual, tendo em vista a retração do setor em São Paulo, e, mais do que isso, sinaliza para uma recuperação lenta aos próximos meses, impactados agora pelo reajuste dos hábitos de consumo das famílias depois da pior fase da pandemia.
 
Já no comércio da cidade, houve perda de 57.287 empregos (42% do saldo negativo estadual) formais nos oito primeiros meses do ano, com destaques negativos para o varejo (que registrou déficit de mais de 41 mil postos de trabalho), mais especificamente para as lojas de roupas e acessórios (-12,4 mil).
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PRINCIPAIS NÚMEROS DA PESP
Saldo de empregos celetistas em comércio e serviços no Estado de São Paulo (janeiro a agosto de 2020):
-308.727
 
Saldo de empregos celetistas no comércio do Estado de São Paulo (janeiro a agosto de 2020):
-134.708 (queda de 5% em relação ao estoque de vínculos)
 
Saldo de empregos celetistas nos serviços do Estado de São Paulo (janeiro a agosto de 2020):
-174.019 (queda de 2,81% em relação ao estoque de vínculos)
 
Saldo de empregos celetistas no comércio da cidade de São Paulo (janeiro a agosto de 2020):
-57.287
 
Saldo de empregos celetistas nos serviços da cidade de São aulo (janeiro a agosto de 2020):
-99.279

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Nota metodológica
A Pesquisa de Emprego no Estado de São Paulo – (PESP) passou por uma reformulação em sua metodologia e, agora, analisa o nível de emprego celetista do comércio e serviços do Estado de São Paulo a partir de dados do Novo Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), do Ministério da Economia, passando a se chamar, portanto, PESP Comércio e Serviços.
 
Sobre a FecomercioSP
Reúne líderes empresariais, especialistas e consultores para fomentar o desenvolvimento do empreendedorismo. Em conjunto com o governo, mobiliza-se pela desburocratização e pela modernização, desenvolve soluções, elabora pesquisas e disponibiliza conteúdo prático sobre as questões que impactam a vida do empreendedor. Representa 1,8 milhão de empresários, que respondem por quase 10% do PIB brasileiro e geram em torno de 10 milhões de empregos.

SÃO PAULO/SP - O São Paulo não tomou conhecimento do Atlético-GO na noite desta quarta-feira. Voltando ao Morumbi após quatro partidas fora de casa, o pressionado time comandado por Fernando Diniz entrou em campo precisando mais do que nunca de uma vitória, já que não vencia havia sete jogos, mas, graças aos jovens revelados em Cotia, conseguiu alcançar o objetivo com o triunfo por 3 a 0, gols de Brenner (2) e Gabriel Sara.

O nome da noite foi Brenner. Aposta de Fernando Diniz, que decidiu deixar Pablo no banco de reservas, o camisa 30 esbanjou oportunismo e não decepcionou o comandante são-paulino ao balançar as redes duas vezes e protagonizar outras boas oportunidades de gol. Além dele, Bruno Alves e Luan também foram novidades nesta quarta-feira, substituindo Léo e Tchê Tchê, respectivamente.

Com o resultado, o São Paulo não só deu fim à sequência de sete jogos sem vitória como também acabou com a sequência de dez jogos sofrendo gols. O time, que iniciou a rodada na sétima colocação, voltou a subir na tabela e agora integra o grupo dos seis primeiros colocados do Campeonato Brasileiro. O Atlético-GO, por sua vez, estagnou com 15 pontos, se aproximando da zona de rebaixamento.

O jogo – Logo aos sete minutos de partida o São Paulo teve uma grande oportunidade de abrir o placar. Luan roubou a bola no campo de ataque e Vitor Bueno saiu cara a cara com o goleiro, mas bateu no meio do gol, facilitando a defesa. No rebote, Gabriel Sara bateu de chapa, de primeira, mas mandou para fora, desperdiçando uma ótima chance.

Já aos 24 minutos, o São Paulo até balançou as redes com Brenner, que ficou com a sobra do chute de Daniel Alves e mandou para o fundo do gol, porém, o juiz marcou impedimento. Pouco depois, em cruzamento pela direita, a bola passou por todo mundo e morreu nos pés de Igor Gomes, que chutou de primeira, mas mandou por cima.

Já na reta final do primeiro tempo, sem Juanfran, que sentiu o joelho e foi substituído por Igor Vinícius, o São Paulo viu o Atlético-GO levar perigo. Primeiro aos 37, com Gilvan, que cabeceou firme após bola alçada na área, mas Tiago Volpi fez grande defesa. Depois, no minuto seguinte, Marlon Freitas arriscou da entrada da área e mandou rente ao ângulo.

Só que antes de as equipes irem para o intervalo, o Tricolor, de tanto insistir, acabou premiado com o gol. Aos 46 minutos, Brenner esbanjou oportunismo. Em cruzamento de Gabriel Sara, a zaga do Atlético-GO desviou, o goleiro fez a defesa, mas a bola sobrou nos pés do atacante, que, com um simples toque, mandou para as redes para fazer 1 a 0.

Segundo tempo

Na etapa complementar, o São Paulo teve um pênalti marcado a seu favor logo aos três minutos, quando o árbitro acusou toque de braço de Éder dentro da área. Porém, após revisão do VAR, o juizão mudou de ideia e nada marcou. Se não deu logo no comecinho do segundo tempo, melhor aos 19, quando Gabriel Sara levou para dentro e bateu com estilo, da entrada da área, mandando no cantinho, sem chances para o goleiro rival, ampliando para o Tricolor. 2 a 0.

O Atlético-GO, por sua vez, reagiu aos 22 minutos. Precisando correr atrás do prejuízo, o time comandado por Vagner Mancini por pouco não descontou com Chico, que dominou com o peito já limpando da marcação e, dentro da área, bateu firme, mas Tiago Volpi saiu muito bem para fazer mais uma grande defesa, salvando o São Paulo.

O dia era mesmo dos garotos de Cotia. Confiantes com os gols marcados, Gabriel Sara e Brenner eram os jogadores mais perigosos do São Paulo em campo. E foi dos pés de Sara que saiu o terceiro gol. O meia recebeu de Tchê Tchê pela esquerda e fez o cruzamento rasteiro para o meio da área, encontrando Brenner livre para apenas completar para o fundo das redes e praticamente sacramentar a vitória tricolor.

Antes do apito final, Brenner ainda teve a chance de sair de campo com um hat-trick. Reinaldo chegou à linha de fundo e cruzou rasteiro para o meio da área, achando o atacante, que tentou completar para o gol, mas acabou furando. Assim, coube ao São Paulo se contentar com a elástica vitória por 3 a 0 no Morumbi.

 

 

*Por: GAZETA ESPORTIVA

SÃO PAULO/SP - A reabertura das escolas públicas e particulares na capital paulista nesta quarta-feira, apenas para atividades extracurriculares limitadas a 20% do público, representa o primeiro passo de uma retomada gradual. A previsão de retorno às aulas na capital é dia 3 de novembro, de acordo com a Prefeitura, mas algumas escolas só devem retomar as atividades curriculares em 2021. Nesta quarta-feira, haverá o primeiro teste.

Por isso, o cuidado com as medidas de prevenção e distanciamento físico e a preocupação com o lado emocional de crianças e adolescentes depois de um longo período de isolamento encabeçam a lista de tarefas do dia dos educadores e diretores. Haverá na maior parte dos casos atividades de acolhimento e reconhecimento da escola após a quarentena.

O Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino do Estado de São Paulo (Sieeesp) afirma que 80% das escolas particulares devem reabrir - cerca de 3,2 mil estabelecimentos. “Muitas famílias ainda têm receio da contaminação. Elas só vão se sentir seguras quando perceberem que todos os cuidados estão sendo tomados e não há riscos”, afirma Benjamim Ribeiro da Silva, presidente do sindicato.

Na rede da Prefeitura, apenas uma das 4 mil unidades educacionais optou pela retomada. “O retorno é facultativo e a decisão foi tomada pelos Conselhos Escolares de cada unidade, compostos por professores, direção, estudantes e famílias”, esclarece a gestão municipal, que espera adesão maior a partir do dia 19. Uma pesquisa com mais de 380 famílias conduzida por escolas municipais de São Miguel Paulista e Itaim, na zona leste, aponta que 80% delas não pretendem enviar os filhos.

Já na esfera estadual 100 dos 1.086 centros educacionais da cidade devem retomar as atividades. No restante do Estado, porém, onde houve concordância dos municípios, começam aulas presenciais limitadas ao ensino médio e Educação de jovens e adultos (EJA). O retorno dos estudantes do ensino fundamental só deverá acontecer em 3 de novembro.

Além dos protocolos de distanciamento e da adoção do uso obrigatório de máscaras e oferta de álcool em gel, as escolas poderão receber presencialmente até 20% do total de alunos em todas as séries. A participação nas atividades não é obrigatória e os estudantes do grupo de risco para a covid-19 não podem voltar. Professores e servidores públicos só voltam se assinarem um termo de responsabilidade.

Exemplos

A Stance Dual School, escola bilíngue na Bela Vista, região central, fará um sistema de revezamento. Dos 25 alunos do 9.º ano, por exemplo, 18 confirmaram o retorno. Para garantir o distanciamento, as atividades serão ministradas para grupos de seis ou sete. “É o momento de repensar a convivência”, explica a professora Ana Cláudia Esteves Correa, orientadora educacional do fundamental 2.

Outros colégios renomados marcaram a volta para a semana que vem. O Colégio Nossa Senhora das Graças, por exemplo, na zona oeste paulistana, só vai adotar atividades de acolhimento e reforço a partir de 13 de outubro. Serão atividades de interação, diferentes para cada faixa etária. No Colégio Equipe, outro da zona oeste, a primeira atividade será a pintura tradicional de um muro pelos estudantes da 3.ª série do ensino médio.

As atividades extracurriculares permitidas incluem reforço escolar - preferencialmente de Língua Portuguesa e Matemática -, atividades culturais, cursos de idiomas, atividades esportivas que não demandem contato físico e organização coletiva, acolhimento, musicalização, contos literários, oficina de culinária, teatro de fantoches e atividades recreativas.

 

 

*Por: Gonçalo Junior / ESTADÃO

MUNDO - O São Paulo está eliminado da Copa Libertadores. Após 33 anos, o Tricolor voltou a se despedir do torneio na primeira fase, algo com que os torcedores do clube não estão acostumados. Nesta quarta-feira, visitando o River Plate no estádio Libertadores da América, em Avellaneda, na Argentina, o time comandado por Fernando Diniz novamente não mostrou um futebol convincente e teve de se conformar com a derrota por 2 a 1. Julián Álvarez marcou os dois gols dos argentinos. Diego Costa descontou para os visitantes.

Essa também foi a primeira vitória do River Plate sobre o São Paulo em Libertadores. Até então, as duas equipes haviam se encontrado cinco vezes, sendo três vitórias do Tricolor e outros dois empates.

Com o resultado, o São Paulo já não tem mais chances matemáticas de avançar às oitavas de final da Copa Libertadores. Com apenas quatro pontos, a equipe tem apenas mais um jogo a ser disputado pelo Grupo D da competição e não conseguirá alcançar LDU e River Plate, que figuram com 12 e 10 pontos na tabela, respectivamente, e estão com a vaga para o mata-mata do torneio continental garantida.

O jogo - Logo aos cinco minutos o River Plate deu uma amostra do que aguardava o São Paulo. Montiel recebeu pela direita, deu um drible da vaca em Léo e saiu cara a cara com Tiago Volpi, que fechou o ângulo do lateral-direito do River Plate fazendo uma ótima defesa. Mas, cinco minutos depois, o Tricolor não teve a mesma sorte. Com quatro toques na bola, tabelando na frente da área, De La Cruz acionou Julián Álvarez dentro da área, que dominou e bateu certeiro para estufar as redes e abrir o placar.

Aos 14, por pouco o River Plate não ampliou. Ignacio Fernández finalizou buscando o ângulo, mas Tiago Volpi fez grande defesa. Mesmo tendo de lidar com a enorme pressão do River Plate, o São Paulo conseguiu “achar” o gol de empate. Aos 25, Reinaldo cobrou escanteio e Diego Costa subiu mais alto que a defesa argentina para cabecear forte e deixar tudo igual em Avellaneda.

Só que a alegria do torcedor são-paulino durou pouco. Aos 36 minutos, a defesa do São Paulo deu todo o espaço necessário para Suárez receber livre pela esquerda, conduzir até a área e dar um passe açucarado para Julián Álvarez fazer o segundo e recolocar o River Plate à frente no placar.

Segundo tempo

Na etapa complementar, o River Plate manteve a toada. Logo aos cinco minutos, novamente aproveitando a facilidade de infiltrar na defesa tricolor, os argentinos quase chegaram ao terceiro depois de Borré fazer o cruzamento rasteiro, dentro da área, mas nenhum companheiro chegou a tempo de completar para o fundo das redes.

Depois, aos 20, foi a vez da estrela da noite, o jovem Julián Álvarez experimentar da entrada da área e mandar rente à trave esquerda de Tiago Volpi. O São Paulo, por sua vez, respondeu no minuto seguinte com Reinaldo, que arriscou de longa distância, mas mandou por cima do gol.

As melhores chances do Tricolor no segundo tempo saíam mesmo dos pés do camisa 6. Pouco depois, aos 26 minutos, Reinaldo tabelou com Vitor Bueno, chegou à linha de fundo e cruzou rasteiro para a pequena área. A bola passou na frente de Pablo e Daniel Alves, mas nenhum dos dois conseguiu empurrar para o fundo das redes.

Antes de o árbitro apitar o fim do jogo, o São Paulo ainda teve uma última oportunidade de empatar e seguir com uma chance improvável de classificação. Aos 40 minutos, Tchê Tchê cruzou para a área, e Brenner, nas costas da marcação, apareceu para completar para o gol, mas Armani fez a defesa. No rebote, Tréllez bateu de chapa, mas a defesa fez o desvio para salvar o River Plate e garantir a vitória.

 

 

*Por: GAZETA ESPORTIVA

SÃO PAULO/SP - A comercialização de unidades residenciais novas na cidade de São Paulo em junho cresceu 46,3% ao chegar às 6.350 vendidas, na comparação com o mês de julho (4.341 unidades), e 35,0% acima do volume de vendas de agosto de 2019 (4.702 unidades), segundo a Pesquisa do Mercado Imobiliário, realizada pelo departamento de Economia e Estatística do Sindicato da Habitação (Secovi-SP).

De acordo com a Empresa Brasileira de Estudos de Patrimônio (Embrasp), foram lançadas 8.039 unidades residenciais na cidade, volume 207,5% superior ao apurado em julho (2.614 unidades) e 26,4% acima do total de agosto do ano passado (6.358 unidades).

A cidade encerrou agosto com a oferta de 30.918 unidades disponíveis para venda. A quantidade de imóveis ofertados foi 5,0% superior ao registrado no mês anterior (29.435 unidades) e 17,6% acima do volume de agosto do ano passado (26.293 unidades). A oferta é composta por imóveis na planta, em construção e prontos (estoque), lançados nos últimos 36 meses (setembro de 2017 a agosto de 2020).

Entre os imóveis que se destacaram em agosto estão os de dois dormitórios, com vendas chegando a 3.795 unidades, oferta de 17.376 unidades), valor global de vendas (VGV) de R$ 1,07 bilhão, valor global de oferta (VGO) de R$ 5,4 bilhões, 4.891 unidades lançadas, e maior VSO (17,9%), resultante das 3.795 unidades comercializadas em relação aos 21.171 imóveis ofertados. Imóveis com menos de 45 m² de área útil lideraram em vendas (4.639 unidades), oferta (20.756 unidades), VGV de R$ 1,07 bilhão, VGO de R$ 4,9 bilhões, lançamentos (6.412 unidades) e maior VSO (18,3%).

Por faixa de preço, os imóveis com valor de até R$ 240 mil lideraram em vendas (3.572 unidades), oferta final (15.725 unidades), lançamentos (5.281 unidades), maiores VSO (18,5%) e VGV (R$ 688,1 milhões). O maior VGO (R$ 4,8 bilhões) foi registrado nos imóveis com preços superiores a R$ 1,5 milhão. No mês, 3.183 unidades vendidas e 4.872 unidades lançadas foram enquadradas como econômicas (programa Casa Verde e Amarela). A oferta totalizou 15.489 unidades disponíveis para venda, com VSO de 17,0%.

No segmento de mercado de médio e alto padrão, a pesquisa identificou 3.167 unidades vendidas, 3.167 unidades lançadas, oferta final de 15.429 unidades e VSO de 17,0%.

Segundo o Secovi-SP, este é o quarto mês consecutivo de altas no setor o que consolida o movimento de retomada observado desde maio. ““A comercialização de 6.350 unidades é a maior registrada no ano e também para o mês de agosto, de acordo com a série histórica da pesquisa, de 2004”, disse o economista-chefe do Secovi-SP, Celso Petrucci.

 

 

*Por Flávia Albuquerque - Repórter da Agência Brasil

A menina, de apenas 6 meses, foi amparada após chamado para ocorrência de violência doméstica

 

SÃO PAULO/SP - Policiais Militares do 38ºBatalhão de Polícia Militar Metropolitano (BPM/M) resgataram uma bebê, de apenas 6 meses, que sofria maus-tratos praticados pelos pais. A ação foi realizada na tarde desta quinta-feira (24), na zona leste da Capital.

A equipe foi acionada pelo Centro de Operações da Polícia Militar (Copom) e comunicada sobre a ocorrência envolvendo violência doméstica no bairro Jd. Sinha, e se deslocou ao endereço para atendimento.

“De Início nós achamos que era apenas uma ocorrência de briga de casal, talvez uma violência contra a Mãe da criança. Porém ao iniciar o atendimento percebemos que era uma situação bem mais complicada, pois ambos os genitores estavam sob total influência de drogas e álcool, e que a verdadeira vítima era a criança, que o Pai não queria largar de jeito nenhum e nem deixar que a gente a visse.”, explica o Soldado PM Preccaro.

Após conversa com o pai da bebê – que se trancou na residência e utilizava a menina como escudo contra os policiais – foi feita a negociação e ele entregou a pequena à equipe. De imediato foram descobertos hematomas no rosto e na cabeça da menina, que foi socorrida ao Pronto Socorro.

“O momento que mais marcou foi quando tivemos acesso a criança, quando vimos que existia um ferimento na cabeça e que o olho estava roxo, pois ali realmente constatamos que a menina estava sendo mal tratada.”, relembra o policial.

Questionado, o casal não informou o porquê dos ferimentos, motivando a prisão imediata por maus-tratos. Eles foram encaminhados ao 69º Distrito Policial, sendo indiciados em flagrante pelo crime.

Comovidos com a situação, os próprios policiais cuidaram e alimentaram a garotinha na unidade hospitalar. Após exames ainda foram identificadas lesões em outras regiões, ficando a menina internada sob observação à disposição do Conselho Tutelar.

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