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SÃO PAULO/SP - A nova instrução normativa do Tribunal de Justiça Militar (TJM) de São Paulo, determinando que policiais militares condenados por crimes comuns e que foram demitidos ou expulsos da corporação cumpram pena em presídios comuns, coloca em risco a integridade física desses presos, ignorando o princípio da humanização previsto na Lei de Execução Penal (LEP). “Além de garantir seus direitos fundamentais, a LEP, de 1984, determina que todo cidadão que esteja sob a tutela do Estado tenha sua integridade física protegida e o direito à saúde assegurado. É uma lei que proíbe a tortura e o tratamento degradante”, observa a jurista e mestre em Direito Penal, Jacqueline Valles.

A criminalista diz que, neste caso, a aplicação da letra fria da lei colocaria em risco a vida de muitos ex-policiais condenados por crimes comuns. “Não se trata de garantir regalias ou benefícios, é uma questão de humanidade não colocar ex-agentes de segurança do Estado nas mesmas celas com criminosos que eles ajudaram a prender. Se isso for feito, o Estado não terá como garantir a sua integridade física, direito amparado por várias leis e pela própria Constituição”, avalia a especialista.

Jacqueline explica que, com base nesse princípio da humanização que norteia a LEP, presos que se declaram pertencentes a esta ou aquela facção criminosa são destinados a alas ou até presídios separados, justamente para evitar confrontos, agressões e assassinatos. “O Estado tem que garantir a saúde e integridade física de todos os presos. Se ele separa os detentos de acordo com a facção criminosa a que pertencem, por que colocaria ex-policiais em presídios comuns?”, questiona.

Antes dessa nova normativa, os policiais acusados de crimes eram mantidos no Presídio Militar Romão Gomes, localizado na Zona Norte da capital paulista. A medida se faz necessária para preservar a vida dos réus, que corre sério risco se forem mantidos no mesmo ambiente em que estão criminosos comuns.

Essa separação encontra amparo legal no artigo 38 do Código Penal, que define que o preso conserva todos os direitos não atingidos pela perda da liberdade, e no artigo 5 da Constituição, que determina o respeito à integridade física e moral do preso e diz que ele não poderá ser submetido a tortura nem a tratamento desumano ou degradante. A jurista explica que, quando há conflito entre o Código de Processo Penal e a Lei de Execução Penal, devem ser seguidos os princípios da Constituição Federal.

Jacqueline Valles é jurista e mestre em Direito Penal

O que muda
A nova instrução, de autoria da Corregedoria do TJM, aponta que, "por questões humanitárias", o Ministério Público poderá pedir que ex-PMs fiquem no Romão Gomes durante o período de prisão preventiva, mas isso será analisado individualmente pelo juiz militar responsável pelo processo. Mas, após condenação, os ex-policiais deverão ser levados para presídios comuns.

Hoje, policiais que foram demitidos por condenações criminais continuam presos no Romão Gomes. O Código de Processo Penal Militar determina que os militares têm direito a prisão especial antes de condenação definitiva.

Comércio criou maior número de novos postos formais de trabalho desde novembro de 2012; no setor de serviços, resultado é o melhor em seis anos

 
SÃO PAULO/SP - Os setores de comércio e serviços paulistas geraram, juntos, 91.852 novas vagas formais de emprego em outubro, mostra a Pesquisa de Emprego no Estado de São Paulo (PESP) da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP). O resultado foi alcançado principalmente por causa do volume expressivo de novos postos de trabalho entre comerciantes: 30.003 – o melhor resultado mensal desde novembro de 2012.
 
Para a Federação, os números expressam a recomposição do quadro funcional e o movimento do mercado para o Natal – a principal data para o comércio brasileiro. Para dar conta da demanda, só o varejo foi responsável por 22.834 das novas vagas do setor, enquanto 4.859 foram geradas por comerciantes do atacado e 2.310 em atividades de venda e reparação de veículos.
 
O desempenho em outubro do comércio paulista foi tão acima do esperado que, mantendo esta tendência, espera-se que a geração de emprego no varejo para as festas de fim de ano, inicialmente projetadas com queda, fique próximo do auferido em 2019, quando a atividade gerou em torno de 35 mil vagas celetistas.
 
O setor de serviços também bateu um recorde de seis anos: as 61.849 vagas formais abertas em outubro representaram o melhor desempenho para um mês desde fevereiro de 2014. Neste caso, o resultado foi encabeçado por atividades administrativas, responsáveis por mais da metade dos postos de trabalho do mês (35.374), especialmente dentro do grupo os serviços de seleção, agenciamento e locação de mão de obra (24.082).
 
Se as festas de fim de ano incentivam o aumento do emprego nos últimos meses do ano, a FecomercioSP também lembra que é comum haver queda no número de novas vagas formais no setor de serviços em dezembro.
 

Tabela 1 – Saldo de vagas formais do comércio no Estado de São Paulo (outubro/2020)

 

 

Tabela 2 – Saldo de vagas formais no setor de serviços no Estado de SP (outubro/2020)
 


Os números de outubro ajudam ainda mais a diminuir os prejuízos acumulados ao longo do ano: no comércio, as cerca de 30 mil vagas de outubro foram quase a mesma quantidade de postos formais abertos entre os meses de julho e setembro (37 mil) – o que ajudou a diminuir o volume total da retração no número de vínculos em 2020 (-91.164 vagas celetistas).
 
O setor de serviços vive situação parecida: apesar de ter criado mais de 104 mil empregos formais entre agosto e outubro, o segmento registra retração de 86.606 vagas no acumulado dos dez meses do ano, o que representa uma queda de 1,4% em relação ao estoque de vínculos.
 
Serviços puxam resultados na capital
Os dados do Estado de São Paulo se refletem na capital, onde a geração de 36.068 novas vagas nos dois setores em outubro foi puxada muito por causa da demanda do varejo e pelas atividades administrativas, no caso dos serviços.
 
Entre os comerciantes paulistanos, quase a totalidade dos 7.905 novos postos celetistas abertos no mês vieram do varejo (5.772). O resultado representa um aumento de 0,98% na empregabilidade do comércio da cidade em relação ao estoque de vínculos.
 
No ano, porém, o setor já perdeu 47.232 empregos formais, principalmente pelo retrocesso no varejo (-34.367).
 
Já os serviços tiveram resultado mais expressivo na geração de vagas celetistas em outubro na cidade: 28.163 novos empregos, dos quais 19.225 vieram das atividades administrativas. O número representou uma alta de 1,05% na empregabilidade do setor na metrópole paulista.
 
No ano, as 51.894 vagas a menos só no setor de alimentação puxam para baixo o resultado acumulado, que, atualmente, é de 64.478 postos formais fechados na cidade.
 
Nota metodológica
A Pesquisa de Emprego no Estado de São Paulo – (PESP) passou por uma reformulação em sua metodologia e, agora, analisa o nível de emprego celetista do comércio e serviços do Estado de São Paulo a partir de dados do Novo Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), do Ministério da Economia, passando a se chamar, portanto, PESP Comércio e Serviços.
 
Sobre a FecomercioSP
Reúne líderes empresariais, especialistas e consultores para fomentar o desenvolvimento do empreendedorismo. Em conjunto com o governo, mobiliza-se pela desburocratização e pela modernização, desenvolve soluções, elabora pesquisas e disponibiliza conteúdo prático sobre as questões que impactam a vida do empreendedor. Representa 1,8 milhão de empresários, que respondem por quase 10% do PIB brasileiro e geram em torno de 10 milhões de empregos.

SÃO PAULO/SP - O governo de São Paulo colocou todo o estado na fase amarela do plano de flexibilização econômica. O anúncio foi feito durante coletiva de imprensa no início da tarde desta segunda-feira (30).

Com a medida, seis regiões que estavam na fase verde, a menos restritiva, entre elas a capital paulista, regridem e devem voltar a reduzir o funcionamento de comércios e serviços.

As demais 11 regiões, que já estavam na fase amarela, não avançam e seguem no mesmo estágio.

A atualização da reclassificação foi divulgada menos de 24 horas após as eleições municipais e só foi permitida por conta de novas alterações feitas nas regras do plano.

De acordo com os dados do governo, a cidade de São Paulo e municípios da Grande São Paulo têm atualmente índices compatíveis com medidas ainda mais restritivas, compatíveis com a fase laranja da proposta.

O que muda no retrocesso da fase verde para amarela

Academias de esporte de todas as modalidades e centros de ginástica terão capacidade de ocupação máxima limitada de 60 para 30% do local e o horário reduzido de 12 para 10 horas, serão permitidas aulas e práticas individuais, já aulas e práticas em grupo serão suspensas;

Ocupação máxima de Shopping centers, galerias, comércio e serviços passa de 60 para 40% da capacidade e o horário de funcionamento passa a ser reduzido de 12 para 10 horas por dia;

Praças de alimentação devem ser ao ar livre ou em áreas arejadas;

O consumo local em restaurantes ou bares devem funcionar somente ao ar livre ou em áreas arejadas, a ocupação máxima passará de 60 para 40% da capacidade do local e o horário de funcionamento será restrito a 10 horas por dia;

Ocupação máxima de salões e barbearias passa de 60 para 40% da capacidade e o horário de funcionamento passa a ser reduzido de 12 para 10 horas por dia;

Eventos, convenções e atividades culturais com público em pé voltam a ser proibidos. Além disso, terão sua capacidade máxima limitada de 60 para 40%, o controle de acesso será obrigatório, assim como hora e assentos marcados.

De acordo com o Plano São Paulo, cinemas, teatros e museus podem permanecer abertos na fase amarela. No entanto, as prefeituras têm autonomia para decidir o que e quando deve reabrir. Na capital paulista, o prefeito Bruno Covas (PSDB) determinou que a abertura dos setores da cultura só ocorreria quando a cidade estivesse na fase verde.

Regridem para a fase amarela:

  • Grande SP inteira, incluindo capital
  • Taubaté
  • Campinas
  • Piracicaba
  • Sorocaba
  • Baixada Santista

Permanecem na fase amarela:

  • Araraquara
  • Araçatuba
  • Bauru
  • Franca
  • Marília
  • São João da Boa Vista
  • São José do Rio Preto
  • Presidente Prudente
  • Ribeirão Preto
  • Registro
  • Barretos
  • Histórico

Na semana passada, o governo admitiu que o comitê de saúde tinha recomendado um aumento nas restrições de circulação no estado para combater o avanço do coronavírus. Apesar do alerta, a decisão foi postergada para ser feita somente após o segundo turno das eleições municipais.

O Centro de Contingência contra Covid-19 é um grupo composto por 20 profissionais da área da saúde, entre eles João Gabbardo, secretário-executivo do comitê.

As internações por Covid-19 apresentaram alta pela segunda semana seguida, segundo dados divulgados na última segunda-feira (23). Houve um aumento de 17% nas internações entre os dias 15 e 21 de novembro, após aumento de 18% na semana anterior, de 8 a 14 de novembro.

Os dados mostraram, portanto, que esse número aumento mesmo na comparação com um período anterior que já havia apresentado índices em elevação.

Apesar disso, o governo apresentou nesta quinta dados incompletos, comparando apenas quatro dias da semana atual com os sete dias da última semana epidemiológica.

Plano SP

A reclassificação das regiões do estado de São Paulo no plano de reabertura da economia durante a pandemia do coronavírus estava prevista para acontecer no dia 16 de novembro, mas foi adiada para esta segunda-feira (30).

À época, a gestão estadual justificou a mudança no apagão de dados que gerou instabilidade do sistema Sivep-Gripe do Ministério da Saúde no dia 5 de novembro.

Na ocasião, o Governo do estado de São Paulo chegou a ficar cinco dias sem atualizar os dados da Covid-19.

O Plano São Paulo regulamenta a quarentena em todo o estado, classifica as regiões do estado em cores, determinando quais locais podem avançar nas medidas de reabertura da economia. Os critérios que baseiam a classificação das regiões, são:

  • Ocupação de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTIs);
  • Total de leitos por 100 mil habitantes;
  • Variação de novas internações, em comparação com a semana anterior;
  • Variação de novos casos confirmados, em comparação com a semana anterior;
  • Variação de novos óbitos confirmados, em comparação com a semana anterior.

Na fase verde também é considerado óbitos e casos para cada 100 mil habitantes.

Regiões que atingirem as fases 3 (Amarela) ou 4 (Verde) permanecerão nessas fases desde que tenham indicadores semanais inferiores a 40 internações por Covid-19 a cada 100 mil habitantes e 5 mortes a cada 100 mil habitantes.

 

 

*Por G1 SP 

 

SÃO PAULO/SP - Mais de 14 milhões de pessoas deverão voltar às urnas neste domingo (29) no estado de São Paulo para decidir quem ocupará a cadeira de prefeito na capital e em mais 15 municípios paulistas no período de 2021 a 2014. De acordo com o Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP), estão aptos a votar no segundo turno das eleições municipais 14.537.905 eleitores.

Só na capital paulista, que tem o maior eleitorado do país, poderão votar hoje 8.986.687 pessoas – número que supera individualmente o eleitorado de 21 estados brasileiros e do Distrito Federal.

Além da capital, São Paulo, a eleição para prefeito será definida na segunda rodada de votação nos municípios de Bauru; Campinas; Diadema; Franca; Guarulhos; Limeira; Mauá; Mogi das Cruzes; Piracicaba; Praia Grande; Ribeirão Preto; São Vicente; Sorocaba; Taboão da Serra e Taubaté.

A Constituição Federal (Artigo 29, II) determina que, nos municípios com mais de 200 mil eleitores, haja nova disputa para o Poder Executivo se nenhum dos candidatos conseguir mais da metade dos votos válidos no primeiro turno.

Dos 645 municípios paulistas, 28 poderiam ter segundo turno nestas eleições, mas, em 12,  a disputa foi definida na primeira rodada de votação: Barueri, Carapicuíba, Guarujá, Itaquaquecetuba, Jundiaí, Osasco, Santo André, Santos, São Bernardo do Campo, São José do Rio Preto, São José dos Campos e Suzano.

 

Municípios e candidatos

1 - Bauru – disputa entre Suéllen Rosim (Patriota) e Dr. Raul (DEM). Suéllen Rosim alcançou 35,60% dos votos válidos (57.844) e Dr. Raul, 32,80% (53.299).

2 - Campinas – disputa entre os candidatos Dário Saadi (Republicanos) e Rafa Zimbaldi (PL). Saadi alcançou 25,78% dos votos (121.932) e Zimbaldi, 21,86% (103.397).

3 - Diadema – disputa entre os candidatos Filippi (PT) e Taka Yamaucho (PSD). Filippi alcançou 45,65% dos votos (92.670) e Yamauchi,15,42% (31.301).

4 - Franca – disputa entre os candidatos Flávia Lancha (PSD) e Alexandre Ferreira (MDB). Lancha alcançou 24,61% dos votos (35.338) e Ferreira, 19,34% (27.772).

5 - Guarulhos – disputa entre os candidatos Gustavo Henric Costa - Guti (PSD) e Elói Pietá (PT). Guti obteve 45,65% dos votos (216.211) e Elói, 32,24% (184.502).

6 - Limeira –  disputa entre os candidatos Mario Botion (PSD) e Murilo Felix (Pode). Botion alcançou 32,32% dos votos (45.248) e Felix, 22,43% (31.402).

7 - Mauá – disputa entre os candidatos Atila (PSB) e Marcelo Oliveira (PT). Atila obteve 36,48% dos votos (70.490) e Oliveira, 19,84% (38.330).

8 - Mogi das Cruzes – disputa entre os candidatos Marcus Melo (PSDB) e Caio Cunha (Pode). Melo obteve 42,29% dos votos (81.555) e Cunha, 28,31% (54.591).

9 - Piracicaba – disputa entre os candidatos Barjas Negri (PSDB) e Luciano Almeida (DEM). Negri obteve 34,33% dos votos (56.760) e Almeida, 15,60% (25.786).

10 - Praia Grande – disputa entre os candidatos Raquel Chini (PSDB) e Danilo Morgado (PSL). Chini atingiu 39,05% dos votos (55.204) e Morgado, 35,60% (50.317).

11 - Ribeirão Preto – disputa entre os candidatos Duarte Nogueira (PSDB) e Suely Vilela (PSB). Nogueira obteve 45,87% dos votos (115.724) e Vilela, 20,72% (52.266).

12 - São Paulo – disputa entre os candidatos Bruno Covas (PSDB) e Guilherme Boulos (PSOL). Covas obteve 32,85% dos votos (1.754.013) e Boulos, 20,24% (1.080.736).

13 - São Vicente – disputa entre os candidatos Solange Freitas (PSDB) e Kayo Amado (Pode). Freitas atingiu 41,47% dos votos (67.558) e Amado, 33,95% (55.307).

14 - Sorocaba – disputa entre os candidatos Rodrigo Manga (Republicanos) e Jaqueline Coutinho (PSL). Manga obteve 39,42% dos votos (116.020) e Coutinho, 16,63% (48.955).

15 - Taboão da Serra – disputa entre os candidatos Engenheiro Daniel (PSDB) e Aprigio (Pode). Daniel recebeu 33,42% dos votos (46.350) e Aprigio, 32,01% (44.400).

16 - Taubaté – disputa entre os candidatos Saud (MDB) e Loreny (Cidadania). Saud obteve 28,81% dos votos (41.201) e Loreny, 25,40% (36.333).

 

 

*Por Bruno Bocchini – Repórter da Agência Brasil

Programação aborda a participação social das pessoas com deficiência e destaca o protagonismo dessa população no campo da ação cultural, suas tecnologias e a difusão de projetos em meio digital;

 

Destaque para o lançamento da websérie Home Art, com performances criadas em casa, por artistas com deficiência, a partir  da experiência de isolamento social provocada pela pandemia;

 

Dia Internacional das Pessoas com Deficiência é celebrado em 3 de dezembro.

 

sescsp.org.br/modosdeacessar

 

SÃO PAULO/SP - A educação para a cidadania é o pressuposto conceitual do trabalho desenvolvido pelo Sesc São Paulo ao longo de sua trajetória. Nesse contexto, a SEMANA MODOS DE ACESSAR, que acontece entre 3 e 10 de dezembro, aborda a participação social ativa das pessoas com deficiência, a sensibilização dos diferentes seguimentos sociais e o estímulo à convivência entre os diferentes públicos.

Com programação totalmente online e gratuita, a edição de 2020 aponta caminhos possíveis para o compartilhamento democrático dos espaços de produção e difusão culturais, com destaque para as produções protagonizadas por pessoas com deficiência e as tecnologias para difusão de projetos nos meios digitais, na perspectiva da ampliação do acesso e da qualidade dos vínculos estabelecidos entre pessoas com e sem deficiência no cotidiano.

O momento atual tornou a vida de pessoas com deficiência ainda mais desafiadora, tornando ainda mais importante a reflexão acerca dos meios de inclusão dessa população no cotidiano das cidades: "Ainda estamos em meio à pandemia e todo mundo teve que adaptar suas vidas para trabalhar, conviver, cooperar. Porém, para as pessoas com deficiência, tudo se torna ainda mais complicado. E para o artista, que precisa compartilhar seu momento de criação, longe do seu público, ensaiar ou até mesmo se apresentar em ambientes nem sempre propícios, isso se multiplica”, observa Silvia Mayeda, assistente da Gerência de Sustentabilidade e Cidadania do Sesc São Paulo. 

Para Danilo Santos de Miranda, diretor do Sesc São Paulo, “A ideia de cidadania pressupõe que as pessoas possam desfrutar de um determinado espaço compartilhado democraticamente. Há um fundamento de igualdade e de liberdade neste conceito”.  E complementa: “A questão da acessibilidade atitudinal diz respeito às relações humanas, e o foco na educação para uma formação sensível ampliada expressa a missão do Sesc São Paulo e sua contribuição para o conjunto da sociedade”.

Entre os destaques da programação de 2020 está a websérie Home Art, elaborada por profissionais com e sem deficiência que atuam no campo da cultura, artistas e produtores. São 7 vídeos com performances de artistas que são pessoas com deficiência e que desenvolveram suas pesquisas em casa, a partir do contexto de isolamento social por conta da pandemia do Covid-19. Além de mostrar a rotina de trabalho dessas pessoas, os vídeos são totalmente acessíveis, com recursos como legenda, audionarração e tradução em LIBRAS. Os episódios serão disponibilizados no canal do Sesc São Paulo no Youtube a partir do dia 3 de dezembro, com a publicação de dois episódios a cada semana.

São diversas linguagens apresentadas na série que irá ao ar pelo Canal do Sesc São Paulo no Youtube: performances teatrais, com Alinne Prado, Arthur Baldin, Carolina A. Ribeiro, David Vinícius, Giuli Grama e Edilene/Lírio; Edinho Santos e Nayara Silva trazem poesia; Felipe Nicastro e Marita Oliveira em performance; Giovanni Venturini em circo; Mariana Ayelen em contação de história; Sabrina Ribeiro está em artes visuais; e Ari Protázio aparece no episódio de música.

Além da série, também está disponível para acesso o webdoc O que é Normal?, uma realização do Sesc São Paulo que traz questões disparadas pelo dançarino e coreógrafo Marcos Abranches a respeito da visibilidade das pessoas com deficiência no Brasil. Um conjunto de dez entrevistas captadas entre novembro e dezembro de 2017, durante o Seminário Modos de Acessar e a Semana Inclusiva, realizados pelo Sesc São Paulo, orientam a discussão proposta pelo documentário.

No dia 5 de dezembro, um bate-papo com especialistas acontece no âmbito do Ideias #EmCasaComSesc, espaço consolidado durante o período de isolamento social para a realização de debates, palestras e bate-papos no canal do Sesc São Paulo no Youtube.  Na ocasião, os convidados Cintia Alves, diretora teatral, pedagoga e pesquisadora de acessibilidade estética, e Eduardo O., artista plástico, arteterapeuta, escritor, ator e professor, falarão sobre o protagonismo das pessoas com deficiência nas produções culturais no meio digital, com mediação de Nicole Somera, bacharel em música popular (canto) e mestre em Artes pela Unicamp – Universidade Estadual de Campinas. 

Em todo o estado de São Paulo, uma série de cursos, exibição de vídeos, bate-papos e outras atividades complementam a programação da semana, como o curso de LIBRAS para profissionais de saúde, do Sesc Birigui, ou o minicurso sobre o brincar inclusivo na educação formal e não-formal durante a primeira infância com deficiência, do Sesc Santo André. Para conferir horários e opções, acesse sescsp.org.br/modosdeacessar  e siga as unidades em seus perfis nas redes sociais!

 

+EDUCAÇÃO PARA A ACESSIBILIDADE NO SESC SÃO PAULO

O trabalho em acessibilidade desenvolvido pelo Sesc São Paulo é pautado diretamente no modelo social de deficiência – perspectiva atual que adota uma leitura sistêmica das barreiras (sociais, culturais, comunicacionais e físicas), com foco na relação entre as pessoas e destas com o ambiente. Sob essa ótica, a deficiência não é questão única do sujeito, isolada: é vinculada de forma complexa ao ambiente e suas barreiras relacionais, culturais e físicas, que podem prejudicar a participação das pessoas. Entende-se a deficiência como uma característica humana, devendo ser respeitada e contemplada em um convívio social que se planeje plural. 

 

SOBRE O SESC SÃO PAULO

Com 74 anos de atuação no estado e 40 unidades operacionais, o Sesc São Paulo (Serviço Social do Comércio) desenvolve ações com o objetivo de promover bem-estar e qualidade de vida aos trabalhadores do comércio, serviços, turismo e para toda a sociedade. Mantido pelos empresários do setor, o Sesc é uma entidade privada que atua nos âmbitos da cultura,  esporte, saúde, alimentação, desenvolvimento infanto-juvenil, idosos, turismo social, entre outras frentes de ação. As iniciativas da instituição partem das perspectivas cultural e educativa voltadas para todas as faixas etárias, com o objetivo de contribuir para experiências mais duradouras e significativas. São atendidas nas unidades do estado de São Paulo cerca de 30 milhões de pessoas por ano. Hoje, aproximadamente 50 organizações nacionais e internacionais do campo das artes, esportes, cultura, saúde, meio ambiente, turismo, serviço social e direitos humanos contam com representantes do Sesc São Paulo em suas instâncias consultivas e deliberativas. 

 

Serviço:

SEMANA MODOS DE ACESSAR

De 3 a 10 de dezembro

Programação on-line e gratuita.

Transmissões: Canal do Sesc São Paulo no Youtube e redes sociais das unidades do Sesc no estado de São Paulo.

sescsp.org.br/modosdeacessar

FORTALZEA/CE - O São Paulo voltou a vacilar na briga pela liderança do Campeonato Brasileiro. Visitando o Ceará nesta quarta-feira, na Arena Castelão, em duelo atrasado válido pela 16ª rodada, o time comandado por Fernando Diniz até saiu na frente em um bom início de jogo, mas cedeu o empate na etapa complementar e teve de se conformar com a igualdade em 1 a 1. Diego Costa balançou as redes para o Tricolor. Léo Chú igualou para o Vozão.

Esse foi o segundo empate consecutivo do São Paulo na competição. No último domingo, o Tricolor ficou na igualdade com o Vasco, pelo mesmo placar desta quarta-feira. Caso vencessem o Ceará, Daniel Alves e companhia também dependeriam de um tropeço do Atlético-MG contra o Botafogo para assumir a liderança, mas, com o empate, o plano ficou ainda mais difícil.

A partida entre Ceará e São Paulo também foi marcada por uma polêmica envolvendo o VAR. Aos 12 minutos do segundo tempo, Pablo, impedido, balançou as redes para o Tricolor. O auxiliar levantou a bandeira, porém, após revisão do VAR, o lance foi considerado normal, e a partida foi reiniciada.

De acordo com a regra, o árbitro não pode mudar sua decisão sobre qualquer lance após o jogo recomeçar. Mas, depois de o Ceará dar o pontapé inicial, o VAR voltou a chamar o juiz Wagner do Nascimento Magalhães, revendo a decisão e concordando em anular o gol de Pablo.

Agora, o Tricolor terá de correr atrás do prejuízo contra o Bahia, em Salvador, no próximo sábado. A equipe de Diniz está invicta há 13 jogos no Brasileirão, com seis vitórias e sete empates, mas precisa voltar a vencer, o que não acontece há duas rodadas.

O jogo – O São Paulo começou a partida ligado. Logo aos quatro minutos, Gabriel Sara bateu colocado, buscando o ângulo, e assustou o goleiro Richard. Depois, foi a vez de Juanfran experimentar da entrada da área, pela direita, mandando para fora. Mas, de tanto insistir, os visitantes acabaram abrindo o placar aos dez minutos. Em cobrança de escanteio de Reinaldo, Diego Costa subiu sozinho e cabeceou para o fundo das redes.

Empolgado com a vantagem, o São Paulo foi pra cima do Ceará. Aos 21 minutos, Luan soltou uma bomba, de longe, contou com o desvio na defesa adversária e forçou Richard a se esticar todo para evitar o segundo gol dos visitantes. Pouco depois, Juanfran desceu pela direita e cruzou rasteiro para Luciano, que tentou completar para o fundo do gol, mas o goleiro de Ceará fez mais uma boa intervenção.

Na reta final, o Vozão cresceu na partida. Tendo de correr atrás do prejuízo, os donos da casa por pouco não empataram aos 34 minutos, quando Lima recebeu ótimo passe em profundidade, invadiu a área, mas, cara a cara com Volpi, viu o goleiro são-paulino fechar o ângulo. No rebote, Samuel Xavier também parou no camisa 1 tricolor. Na sequência, após cobrança de escanteio, o Ceará teve outra chance de empatar, mas Reinaldo apareceu no meio do caminho para bloquear cabeçada que tinha endereço certo.

O primeiro tempo era agitado, e antes de as duas equipes irem para o intervalo o São Paulo ainda chegou com perigo mais uma vez aos 43 minutos com Gabriel Sara, que ficou com a sobra da boa jogada individual de Reinaldo e bateu no cantinho, mas a defesa do Ceará conseguiu desviar.

 

Segundo tempo

A etapa complementar começou ainda mais agitada. Logo no primeiro minuto, o Ceará aproveitou o erro de Pablo na saída de bola, e Léo Chú aproveitou o toque de cabeça de Lima para, dentro da pequena área, estufar as redes, empatando para os donos da casa no Castelão. E a virada só não veio porque Tiago Volpi fez ótima defesa em finalização de Luiz Otávio. No rebote, Léo Chú tentou novamente, mas o goleiro tricolor novamente bloqueou o chute.

O São Paulo, enfim, respondeu aos nove minutos. Após boa troca de passes, Luan de Daniel Alves sem marcação, dentro da área, mas bateu de canhota e mandou longe do gol, desperdiçando uma excelente chance. Já aos 12 minutos, Pablo até balançou as redes, aproveitando o rebote do chute de Luciano, mas, após revisão do VAR, o juiz anulou o lance, mesmo já tendo autorizado o reinício da partida antes de tudo isso. De acordo com a regra, após validar o gol, e a bola voltar a rolar, o árbitro não pode mudar sua decisão.

Nos minutos finais, o Tricolor ainda teve uma chance derradeira de sair de campo com a vitória nos pés de Vitor Bueno. Daniel Alves fez ótimo lançamento para Juanfran, que cabeceou para o meio da área, encontrando o camisa 12 do São Paulo, que bateu mascado e viu Richard fazer outra boa defesa e garantir o empate na Arena Castelão.

 

 

*Por: GAZETA ESPORTIVA

SÃO PAULO/SP - O atual prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), candidato à reeleição, atacou seu adversário no 2º turno da capital paulista, Guilherme Boulos (Psol).

Em sabatina realizada pela rádio CBN São Paulo nessa última 3ª feira (24), o tucano voltou a dizer que Boulos “mostra radicalismo”. Ele atrelou o candidato do Psol à Cuba e à Venezuela.

“A partir do momento em que você, somente por uma visão ideológica, acha que, por exemplo, Venezuela e Cuba são democracias porque tem eleição, é claro que isso mostra radicalismo”, afirmou.

Em entrevista concedida à rádio Jovem Pan durante a campanha presidencial de 2018, Boulos afirmou que Cuba e Venezuela não são ditaduras.

 

Covas defende vice

O atual prefeito voltou a defender o vereador Ricardo Nunes (MDB), candidato a vice em sua chapa, que foi acusado em 2011 de violência doméstica, ameaça e injúria pela mulher.

Covas afirmou que a imprensa é “pautada pela campanha do Psol” e que “gosta de acabar com a vida” de Nunes.

“É impressionante como vocês são pautados pela campanha do Psol. É impressionante isso. É impressionante como a imprensa segue a campanha do Psol. Eu fico horrorizado com isso. Vocês gostam de acabar com a vida do meu vice, sem nenhuma denúncia”, declarou.

 

Corrida eleitoral

Pesquisa Datafolha divulgada na 3ª feira (24.nov.2020) mostrou que a distância entre Covas e Boulos na corrida eleitoral diminuiu. O tucano tem 55% dos votos válidos, contra 45% do candidato do Psol. A pesquisa foi encomendada pelo jornal Folha de S.Paulo.

O Datafolha usou amostra de 1.260 pessoas ouvidas em 23 de novembro. A margem de erro é de 3 pontos percentuais para mais ou para menos. O levantamento está registrado na Justiça Eleitoral sob o protocolo SP-0985/2020. Os votos válidos excluem os brancos e nulos. É a forma como o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) contabiliza o resultado.

No levantamento anterior do Datafolha, feito de 17 a 18 de novembro, Covas tinha 58% dos votos válidos. Boulos, 42%. O estudo usou base de 1.254 eleitores e foi encomendado pela TV Globo e pela Folha de S.Paulo. O número de identificação na Justiça Eleitoral é SP-03437/2020.

 

 

*Por: Paulo Motoryn / PODER360

SÃO PAULO/SP -  O prefeito de São Paulo e candidato à reeleição Bruno Covas (PSDB) e a deputada e candidata derrotada em primeiro turno Joice Hasselmann (PSL) acordaram cedo para tomar café às 8h desta quinta-feira (19) em um hotel hotel da Barra Funda, zona oeste de São Paulo. O encontro durou cerca de uma hora.

Entre risos e gargalhadas, fizeram críticas ao candidato Guilherme Boulos (PSOL), que disputará o segundo turno com Covas. Joice fez pedidos para apoiar a candidatura do tucano. Um deles, sobre um programa de capacitação para trabalhadores. Ela teve 98.342 votos no primeiro turno, com 1,84% do total de votos válidos.

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Um eleitor que se aproximou e comentou: "Não pode deixar o Boulos chegar". Ao que Covas respondeu "Não tem conversa com ele".

O clima do encontro diferiu bastante do da campanha do primeiro turno, em que a deputada elegeu o atual prefeito como seu principal alvo de ataques e provocações. Em um de seus spots para a televisão, a então candidata cochichava aos eleitores "para não acordar o prefeito". "Deixa ele sonhar que está trabalhando". Covas não respondeu às provocações.

Ao final, cada um pagou o seu café.
 

Após a publicação dessa reportagem pelo R7, Joice Hasselmann divulgou nota oficializando seu apoio a Covas. Diz a nota:

"Em virtude do risco iminente que a cidade de São Paulo corre de ter a prefeitura invadida novamente pela esquerda, dessa vez, ainda mais radical, não outro caminho para o PSL da cidade de São Paulo e para mim, Joice Hasselmann, que disputei a prefeitura no primeiro turno, a não ser se posicionar a favor da reeleição do atual prefeito, Bruno Covas."

Ainda segundo a nota de Joice, Covas se comprometeu caso seja eleito a incorporar propostas que ela fez em seu plano de governo, como a Lava Jato paulistana.

Por: R7

SÃO PAULO/SP - Após o aumento do número de internações e casos de coronavírus no estado, o governo de São Paulo anunciou nesta quinta-feira (19) que assinará um decreto determinando que os hospitais não desmobilizem os leitos que foram criados para atender exclusivamente pacientes da Covid-19.

Além disso, também serão suspensos os novos agendamentos de cirurgias eletivas de outras doenças, aquelas de casos que não são considerados emergenciais. Os atendimentos haviam sido retomados nos meses anteriores, quando houve queda dos indicadores da Covid-19.

"Essa elevação da curva [de internações] promove a necessidade de medidas estratégicas. Dessa maneira, o governo assina hoje um decreto que determina a todos os hospitais públicos, filantrópicos e privados a não desmobilização de qualquer leito, seja ele de UTI ou de enfermaria, voltados para o atendimento do Covid-19. Assim como a não realização de novos agendamentos de cirurgias eletivas, para que dessa forma possamos garantir leitos para todos os pacientes com Covid", disse o secretário estadual da Saúde, Jean Gorinchteyn.

Em coletiva realizada mais cedo nesta quinta, a Prefeitura de São Paulo negou que a cidade enfrente uma nova onda de Covid-19, mas afirmou que abriu 200 novos leitos para tratar casos leves da doença. O prefeito Bruno Covas (PSDB) admitiu aumento de ocupação de UTI, mas disse não ser necessária a adoção de medidas mais restritivas como o "lockdown".

Restrições da quarentena

Após críticas por congelamento da classificação do Plano São Paulo, que define regras mais duras ou brandas da quarentena, o governo também decidiu nesta quinta voltar a realizar a análise a cada 14 dias, e não mais a cada mês.

"O período de um mês era adequado na curva descendente, como agora tivemos duas semanas consecutivas com aumento de internações nós estamos agora mudando para acompanhar a classificação a cada 14 dias. Se esta tendência se mantiver, os indicadores vão demonstrar e teremos sim que tomar medidas mais restritivas", afirmou a secretária de Desenvolvimento Econômico, Patrícia Ellen.

Atualmente, os 39 municípios da Grande São Paulo estão oficialmente na fase verde do Plano São Paulo. Mas, nesta semana, a região já apresenta indicadores da epidemia de Covid-19 compatíveis com a fase amarela, graças à piora da doença na capital, nos municípios do Grande ABC, que compõe a sub-região Grande SP Leste, e na sub-região Grande SP Norte.

Aumento de internações

Na segunda-feira (16), a gestão estadual admitiu um aumento de 18% nas internações de casos suspeitos e confirmados da doença na última semana epidemiológica, que foi do dia 8 ao dia 14 de novembro, em relação à semana anterior: a média diária das novas internações subiu de 859 para 1.009.

Antes, mesmo com o alerta de médicos de hospitais particulares da capital e com dados oficiais que já apontavam para aumento na Grande São Paulo, o governo negava que a doença estava aumentando no estado.

Nesta quinta-feira (19), Gorinchteyn afirmou que o governo estadual ainda enfrenta dificuldades para interpretar os dados de internações. Ele citou a instabilidade no sistema Sivep-Gripe do Ministério da Saúde, que impediu a divulgação de dados entre os dias 6 e 10 e novembro e também o feriado 12 de outubro, quando funcionários trabalham em esquema de plantão e há redução na inserção de informações no sistema.

“A nossa dificuldade de interpretação dos dados é porque nós tivemos a semana do feriado e entre a 45ª e a 46ª semana nós somos então surpreendidos por um problema técnico, que se estendeu até há dois dias, quando os dados começaram de forma gradual a serem instituídos. Nós não conseguimos entender se eram os dados que eram represados e, por isso, aumentaram ou se realmente aumentaram e o quanto aumentaram, já que esses dados também estão sendo inseridos de forma paulatina, de forma gradual”, disse Gorinchteyn.

Segundo o secretário da Saúde, nesta quinta é observado aumento de 8% nas internações na semana epidemiológica. Os dados, no entanto, ainda não estão fechados, já que a semana epidemiológica que vai do dia 15 ao dia 21 de novembro.

Aumento da ocupação na capital

A taxa de ocupação dos leitos de Unidades de Terapia Intensiva (UTI) nos hospitais municipais da cidade de São Paulo por pacientes com Covid-19 chegou a 48% nesta quarta (18). O número é o maior registrado desde o dia 10 de agosto, quando a ocupação nos hospitais da Prefeitura era de 50%.

Essa taxa de ocupação cresceu 15% nos últimos sete dias, se comparada aos sete dias anteriores. Entre os dias 5 e 11 de novembro, a média da taxa de ocupação de UTI foi de 34%. Já entre os dias 12 e 18 de novembro, a média subiu para 39%. Os cálculos foram feitos pela GloboNews com base nos dados divulgados diariamente pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS).

Nos hospitais contratualizados pela Prefeitura de SP — que são os hospitais particulares que têm leitos alugados pela gestão municipal desde maio—, o aumento foi ainda maior: 45%. Nos últimos sete dias, a média da ocupação foi de 48%. Nos sete dias anteriores, tinha sido de 33%.

UTIs lotadas em hospitais privados

Conforme o G1 publicou nesta quarta-feira (18), pacientes da capital paulista estão enfrentando dificuldades para conseguir vaga em leitos de UTI de hospitais da rede particular de São Paulo. Segundo relatos ouvidos pela reportagem, o aumento no número de internações por coronavírus seria o responsável pela lotação na rede privada na cidade.

Familiares de pacientes ouvidos pela reportagem afirmam que não conseguiram leitos nesta quarta-feira (18) em ao menos três grandes hospitais da cidade: Albert Einstein, Sírio-Libanês e São Luiz.

O problema afeta tanto pacientes com suspeita ou diagnóstico de Covid-19 quanto de outras doenças.

Em nota, o Hospital Israelita Albert Einstein não confirmou a falta de vagas, mas disse que no momento "há 91 leitos ocupados por pacientes com diagnóstico confirmado para a Covid-19" e que "da última semana de setembro ao dia 12 de novembro, a média de internações oscilou entre 50 e 55 pacientes com o novo coronavírus".

Médicos que atuam na rede particular e municipal de SP também confirmam ao G1 a saturação do sistema particular. Um dos profissionais ouvidos pela reportagem revelou que nesta terça-feira (17), em seis horas de plantão em um hospital particular na Zona Oeste, atendeu ao menos 25 pacientes com suspeita ou confirmação de Covid-19.

Além da escassez de vagas, os funcionários dos hospitais privados estão sendo orientados a redobrar os critérios para liberação dos poucos leitos que ainda restam, principalmente de UTI.

De acordo com a Associação Brasileira de Medicina Diagnóstica (Abramed), a procura por exames para detecção da Covid-19 aumentou 30% nos últimos 15 dias. Já o percentual de resultados positivos aumentou 25% no mesmo período.

Médicos assustados

Em carta divulgada nesta quarta-feira (18) para parentes e amigos, um grupo de infectologistas de vários hospitais da capital se disseram "exaustos e surpresos" com o avanço dos casos de Covid-19 na cidade.

"Acreditamos que vocês estejam cansados de tudo isso, mas lembre-se que nós estamos muito mais", afirmam. "Cada um tem que fazer sua parte porque nós, apesar de exaustos, não vamos deixar de fazer a nossa", dizem os médicos.
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A infectologista Marcela Capucho, uma das signatárias da carta, conta que o grupo se surpreendeu com a lotação das UTIs e enfermarias em São Paulo com casos de infecção por coronavírus.

"O que aconteceu foi que de duas semanas pra cá, os casos começaram a aumentar exponencialmente. A gente percebeu o aumento do número de casos, principalmente, no Pronto Socorro. As enfermarias começaram a ficar cheias novamente e as UTIs também", conta Capucho em entrevista à TV Globo.

"A gente ficou um pouco assustado porque não esperava. Não deixa de ser um reflexo do que tem acontecido na sociedade como um todo. Que o pessoal basicamente perdeu o medo e começou a sair mais na rua, começou a se expor, começou a fazer festa... A gente vê o pessoal fazendo até festa de casamento. Isso, invariavelmente, ia levar a um aumento do número de casos", afirma a médica.

Governo negava aumento

Na semana passada, médicos de 14 hospitais já haviam alertado para o aumento de internações por Covid-19 na rede privada da cidade de São Paulo. No entanto, o secretário estadual da Saúde, Jean Gorinchteyn, negou na quinta-feira (12) que os números estivessem subindo.

"Todas as internações que acontecem no estado de São Paulo, seja no ambiente público, seja no ambiente privado, são notificadas para os nossos órgãos reguladores dentro da secretaria de estado da Saúde. Então nós trabalhamos com números oficiais. Estes números oficiais não revelam o que foi exposto pela mídia", disse na ocasião.

Além do relatos da rede privada na capital, dados oficiais divulgados pelo governo do estado para todo o sistema de saúde na Grande São Paulo já apontavam para aumento na média móvel de internações em novembro, em comparação a outubro.

O prefeito de São Paulo e candidato à reeleição, Bruno Covas (PSDB), também negou que as internações estivessem subindo.

"O que nós temos são alguns dados específicos de alguns hospitais privados, que recebem inclusive muita gente de fora de São Paulo, então portanto isso não reflete a evolução da pandemia na cidade. Os números agregados da cidade de São Paulo mostram que não há nenhum recrudescimento da doença. A gente continua a abaixar os índices aqui”, afirmou na sexta-feira (13).

Em nota, o governo de São Paulo disse que "na coletiva de imprensa na última quinta-feira (12), fora esclarecido que ainda era precoce falar em aumento, pois os dados globais da rede de saúde ainda não indicavam este cenário, sendo dever da Secretaria de Estado da Saúde monitorar e analisar tecnicamente dados reportados à pasta antes de qualquer divulgação, prezando pela veracidade, precisão e transparência nas informações".

Por: G1

SÃO PAULO/SP - O São Paulo garantiu a tão sonhada classificação à semifinal da Copa do Brasil. Depois de vencer o jogo de ida por 2 a 1 no Maracanã, a equipe comandada por Fernando Diniz voltou a triunfar nesta quarta-feira. Recebendo o Flamengo no Morumbi, o Tricolor não fez um bom primeiro tempo, mas melhorou na etapa complementar para sair de campo com a vitória por 3 a 0, graças aos gols de Luciano (2) e Pablo. Vitinho perdeu um pênalti para os visitantes.

Com o resultado, os são-paulinos avançaram à semifinal da Copa do Brasil. A última vez que o clube havia chegado nesse estágio da competição havia sido em 2015, quando Rogério Ceni ainda era o goleiro. Foi a terceira vitória do Tricolor sobre o Flamengo em 18 dias.

O próximo adversário do São Paulo na Copa do Brasil será o Grêmio, que venceu o Cuiabá nesta quarta-feira por 2 a 0 depois de ter triunfado na ida por 2 a 1. Os jogos da semifinal da competição acontecerão nos dias 23 e 30 de dezembro.

O jogo – Não houve muitas chances de gol no primeiro tempo. Jogando com a vantagem, o São Paulo adotou uma postura mais conservadora no Morumbi, abrindo mão do seu estilo de jogo ousado para distribuir chutões quando o Flamengo pressionava a saída de bola adversária. Tanto é que a primeira chance mais aguda do time rubro-negro teve de ser com um chute de fora da área de Gerson, mas Tiago Volpi fez a defesa em dois tempos.

Mesmo estando menos com a bola no pé, o Tricolor até abriu o placar aos 21 minutos, quando Luciano completou cruzamento de Reinaldo, porém, o lateral-esquerdo estava impedido no momento do chute travado de Igor Gomes, e o gol acabou sendo anulado.

Mais arisco, o São Paulo seguiu aproveitando melhor as poucas oportunidades do primeiro tempo. Aos 38 minutos, Brenner recebeu pela esquerda, cortou para o meio e bateu cruzado, mas pegou mal na bola. Faltava capricho para os donos da casa abrirem o placar.

Já nos acréscimos, o Flamengo ainda teve uma falta na entrada da grande área. Willian Arão foi para a cobrança, bateu por cima da barreira, mas Tiago Volpi fez a defesa sem muito esforço, garantindo o empate sem gols no primeiro tempo.

Segundo tempo

Se no primeiro tempo o São Paulo não conseguiu levar muito perigo ao Flamengo, na etapa complementar precisou de somente um minuto para abrir o placar. Daniel Alves recebeu na direita, balançou o corpo para cima da marcação e cruzou de canhota para Luciano aparecer e completar de primeira, sem chances para Diego Alves.

Embalado com a vantagem, o Tricolor não se acomodou e seguiu indo para cima dos adversários. Aos dez minutos, Igor Gomes acionou Reinaldo na esquerda, que cruzou na cabeça de Luciano. O atacante arrematou certeiro para fazer 2 a 0 e encaminhar a classificação do São Paulo à semifinal da Copa do Brasil.

Tendo de correr atrás do prejuízo, o Flamengo teve a chance de ouro aos 18 minutos, quando o árbitro marcou pênalti por torque de mão de Brenner em uma disputa aérea com Willian Arão. Vitinho foi para a cobrança e isolou, mandando muito longe da meta defendida por Tiago Volpi. No minuto seguinte, o camisa 11, tentando se redimir, cruzou com perigo para o meio da área, mas Bruno Henrique não alcançou a bola para descontar.

Na reta final da partida, Bruno Henrique seguiu sendo a principal ameaça de gol flamenguista. Primeiro, o atacante cabeceou livre, entre os dois zagueiros, e tirou tinta da trave de Volpi. Depois, o jogador ficou mano a mano com o goleiro são-paulino, mas não conseguiu finalizar depois de adiantar demais a bola.

Antes do apito final, entretanto, o São Paulo ainda teve tempo de sacramentar a classificação com um gol de Pablo, que substituiu Luciano. Aos 40 minutos, o camisa 9 tricolor recebeu em contra-ataque e tocou na saída de Diego Alves para matar o jogo no Morumbi.

 

 

*Por: GAZETA ESPORTIVA

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