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SÃO PAULO/SP - O governo de São Paulo planeja começar a revacinação anual contra a covid-19 em 17 de janeiro, de acordo com declaração do secretário estadual da Saúde, Jean Gorinchteyn. Ele não informou detalhes sobre o público prioritário e o número de doses que serão necessárias. "Foi exatamente o dia em que nós vacinamos a primeira brasileira, aqui de São Paulo, Mônica Calazans”, justificou durante agenda pública.

Em outras ocasiões, o governo paulista já havia apontado que a campanha de imunização contra o coronavírus precisaria possivelmente ser anual. O Instituto Butantan até mesmo testa o desenvolvimento de uma vacina dupla que proteja contra a influenza e a covid-19.

Gorinchteyn ressaltou, ainda, que a revacinação anual não é um reforço. “Nós estamos seguindo a prerrogativa das vacinas para vírus respiratórios, como o da gripe (de aplicação anual).

Além disso, ele destacou que a previsão é que a produção de doses no Butantan seja acelerada em 2022, com a ampliação do espaço de fabricação e a possível aprovação de outra candidata a imunizante, a Butanvac, hoje em fase de testes e que necessita de insumos que não precisam ser importados. “A partir do ano que vem, teremos uma produção em solo brasileiro de forma muito mais célere, não dependendo mais de IFas (Insumo Farmacêutico Ativo) do exterior.”

A campanha atual contra a covid-19 no Estado foi ampliada nesta semana e chegará até a população de 30 anos na sexta-feira, 23. O vice-governador Rodrigo Garcia destacou que a prioridade neste ano é imunizar o máximo de pessoas com as duas doses. “O objetivo é que a gente complete este ciclo vacinal o mais rapidamente possível até 20 de agosto, para, na sequência, vacinar adolescentes e estudar alternativas de ampliar a imunização”, comentou.

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País pode chegar a 70% de imunização em dezembro

O Estadão mostrou que o Brasil tem capacidade para imunizar 70% da população com as duas doses da vacina contra a covid-19 até dezembro, caso mantenha a média atual de um milhão de doses aplicadas por dia. A taxa é considerada ideal para que a vacina seja capaz de controlar a transmissão do vírus. No entanto, especialistas afirmam que o País precisa superar problemas como a imprevisibilidade na entrega de vacinas e a baixa adesão à 2ª dose para atingir a marca. /COLABOROU MARIANA HALLAL

 

 

*Por: Matheus de Souza e Priscila Mengue / ESTADÃO

SÃO PAULO/SP - A pandemia causou um prejuízo irreversível ao ensino. Por maiores que tenham sido os esforços para ministrar as aulas virtuais, nenhuma tecnologia vai substituir o olhar do professor que intui qual aluno está com dúvidas, qual tema precisa de uma segunda explicação e o que precisa ser reforçado. A educação compreende muito mais do que conteúdo programático. Por tudo isso a escola ainda é uma invenção absolutamente contemporânea. Está na hora de voltar.

O medo da contaminação e disseminação do coronavírus foi o principal motivo para o fechamento das escolas que têm experimentado a volta aos poucos. Não há uma receita pronta para enfrentar o desafio e cada estado está criando o seu próprio modelo. O ensino privado se beneficiou do melhor acesso à tecnologia e de um público menor, mas ainda amarga um sistema híbrido: presencial e on-line. Também houve um movimento dos professores no sentido de aguardar a vacinação. Felizmente, a vacina tem avançado e grande parte dos docentes está imunizada com a primeira dose – alguns já tomaram a segunda. Para se esquivar do problema da vacinação dos professores, o Distrito Federal aplicou a vacina da Janssem que consegue imunizar com apenas uma dose.

No ensino público, a maioria dos estados e o Distrito Federal pretendem voltar entre agosto e setembro às aulas presenciais. O consenso também existe na esfera federal. O ministro da Educação, Milton Ribeiro, chegou a propor um projeto de lei que torne a educação um serviço essencial. Ribeiro defendeu o retorno imediato das aulas presenciais durante reunião da Comissão Temporária da Covid-19 no Senado. No entanto, há uma má gestão dentro do Ministério. Até o dia 15 de junho o recurso de R$ 1,2 bilhão para investimento em infraestrutura estava parado. Nada foi investido.

No estado da Bahia, o governador Rui Costa não confirmou a data precisa, mas disse que quer retomar o mais breve possível. Ele avalia os impactos das festas juninas e está com uma taxa de 70% de ocupação nos leitos da UTI. Como a tendência tem sido de queda de pressão no sistema hospitalar existe muita esperança nas aulas presenciais. “Se continuar assim, vamos retomar as aulas na rede estadual. Também conversei com os prefeitos para que mobilizem as equipes de educação com o objetivo de que as aulas sejam retomadas juntas, no Estado e nos municípios”, disse o governador à ISTOÉ.

O secretário da educação do Estado de São Paulo, Rossieli Soares, colocou como meta o dia 2 de agosto, quando há retorno das férias, para aumentar o número de alunos em sala. Soares disse que fez melhorias na infraestrutura de 96% das escolas estaduais. “A principal mudança será no distanciamento, que de 1,5 metro vai para 1 metro. E as escolas receberão os alunos de acordo com a sua capacidade física”, afirmou o secretário. As universidades também vão aumentar para 60% a ocupação das salas de aula, que na fase mais restritiva da pandemia era de 35%.

Em Minas Gerais, as aulas retornam, de forma híbrida, no dia 12 de julho, com prioridade para alunos das séries iniciais do fundamental: 1º ao 5º ano. A secretária de Educação, Julia Sant´Anna, disse que as escolas já estão preparadas para o desafio. “É uma retomada extremamente segura”, garante. A forma híbrida também será implantada no Ceará. A secretária de Educação, Eliana Estrela, destacou o diálogo com a comunidade e representantes dos professores. “A Secretaria da Educação continua trabalhando para, em agosto, as escolas públicas de ensino médio voltarem de forma híbrida”, disse Eliana.

A médica infectologista do Hospital das Clínicas da USP, Angela Carvalho Freitas, disse que o ideal é que as escolas tenham algum tipo de protocolo de testagem que permita o afastamento de alunos e funcionários sintomáticos. Também é importante seguir com cuidados como distanciamento físico, uso de máscaras, conversas à distância, higiene frequente nas mãos e objetos, além de muito cuidado durante a alimentação. “As crianças de fato estão num momento em que é importante voltar para a escola”, argumenta. Angela diz que o maior perigo dessa volta é que os estudantes transmitam a doença, já que “raramente apresentam diagnóstico grave”. O retorno às aulas é um sinal de que a tão sonhada normalidade está próxima.

 

 

*Por: EUDES LIMA / ISTOÉ 

PORTO ALEGRE/RS - Após nove rodadas sem vencer, o São Paulo, enfim, conquistou a primeira vitória no Campeonato Brasileiro. Na quarta-feira (7), o Tricolor derrotou o Internacional por 2 a 0 no Beira-Rio, em Porto Alegre, pela 10ª rodada da competição.

 

A equipe do Morumbi foi a oito pontos e saiu da zona de rebaixamento, subindo para o 16º lugar. O Colorado aparece duas posições à frente, com dez pontos, mas sem vencer há quatro rodadas.

Sem ganhar no Beira-Rio há dois meses, desde o Campeonato Gaúcho, e com a segunda defesa menos vazada do Brasileiro, o Internacional teve problemas logo cedo diante de um São Paulo mais determinado e reforçado pela volta do técnico Hernán Crespo, recuperado da infecção pelo novo coronavírus (covid-19). No primeiro minuto, Emiliano Rigoni foi lançado na área pelo também atacante Éder, driblou o goleiro Daniel e finalizou para o gol vazio, abrindo o marcador.

O Tricolor balançou as redes mais duas vezes no primeiro tempo, mas os lances foram invalidados por impedimento. Primeiro aos 11 minutos, com Eder. Depois aos 14, novamente com Rigoni, este último após avaliação do árbitro de vídeo. Entre uma chance e outra, o lateral Wellington acertou a trave esquerda do Inter.

O Colorado só acordou após os 20 minutos, mas o atacante Caio Vidal, recuperado de lesão, parou na própria pontaria e depois em grande defesa do goleiro Tiago Volpi. O São Paulo seguiu melhor e não ampliou aos 48 porque Daniel salvou uma cabeçada perigosa de Rigoni, na pequena área, após cruzamento do meia Igor Gomes pela esquerda.

A equipe visitante não mudou a postura no segundo tempo e ampliou aos oito minutos. O zagueiro Pedro Henrique afastou a bola levantada na área pelo lateral Daniel Alves, mas Igor Gomes pegou o rebote de voleio e marcou um golaço. O ritmo da partida caiu, com o Inter mostrando dificuldades para assustar e o Tricolor administrando o resultado que garantiu o fim do incômodo jejum no Brasileiro.

Os times voltam a campo no sábado (10). O Internacional tentará a reabilitação contra o maior rival, o Grêmio, na Arena tricolor, em Porto Alegre, às 16h30 (horário de Brasília). Mais tarde, às 19h, o São Paulo recebe o Bahia no Morumbi, na capital paulista.

 

 

*Por Lincoln Chaves - Repórter da TV Brasil e Rádio Nacional

*AGÊNCIA BRASIL

SÃO PAULO/SP - Corinthians e São Paulo ficaram no 0 a 0 no clássico da Neo Química Arena, nesta quarta-feira, pela oitava rodada do Campeonato Brasileiro.

O resultado manteve o tabu em Itaquera. Agora são 15 Majestosos sem vitória tricolor. Aliás, os visitantes seguem sem triunfar na competição.

Pelo lado alvinegro, o tabu foi o alento. Apesar dos quatro jogos de invencibilidade, o Timão segue devendo vitórias em casa.

Na tabela

O Corinthians, agora, é o 10º colocado, com 10 pontos, enquanto o São Paulo ocupa a 17ª posição, dentro da zona de rebaixamento, com cinco pontos.

Resumo

Com estratégias semelhantes, ninguém conseguiu se sobressair no primeiro tempo. Defensores vencendo atacantes, times bem posicionados e erros de passe em demasia deram o tom até o intervalo.

Quem chegou mais perto de marcar foi o Timão, em uma bola parada. Gil aproveitou cruzamento e testou na trave. No rebote, Volpi ainda pegou chute de Mateus Vital.

Na etapa final, Benítez, que vinha bem, ficou em campo apenas por nove minutos. A substituição surpreendeu muita gente.

Pouco tempo, Mosquito, a principal arma ofensiva alvinegra, mas que não estava bem no jogo, também saiu. Marquinhos ganhou sua primeira oportunidade.

Mas, um chute de longe de Rodrigo Nestor, quase aos 30 minutos, que acabou bem defendido por Cássio, foi o primeiro lance um pouco mais perigoso.

E ficou nisso. Sem criatividade ofensiva, Corinthians e São Paulo não saíram do 0 a 0.

E agora?

O Corinthians volta a campo no sábado, quando enfrentará o Internacional, de novo na Neo Química Arena, às 21 horas.

O São Paulo vai receber o Red Bull Bragantino, domingo, às 18h15, no Morumbi.

 

 

*Por: GAZETA ESPORTIVA

SANTOS/SP - O Santos derrotou o Atlético-MG por 2 a 0, na noite deste domingo (27) no estádio da Vila Belmiro, e assumiu a 6ª posição do Campeonato Brasileiro com 11 pontos. Com o revés na partida da 7ª rodada da competição, o Galo ficou na 8ª posição com 10 pontos.

Após um primeiro tempo sem gols, o Peixe abriu o placar aos 11 minutos da etapa final com um chute de primeira de esquerda de Jean Mota da entrada da área. O time da casa confirmou a vitória aos 48 minutos, quando, após rápido contra-ataque, Marcos Guilherme apenas escorou.

Na próxima rodada, o Santos recebe o Sport na quarta-feira (30). Um dia depois o Atlético-MG recebe o Atlético-GO no Mineirão.

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Empate no Castelão

FORTALEZA/CE - Em partida realizada no estádio do Castelão, o Ceará e o São Paulo empataram em 1 a 1. Com isso, o Vozão terminou a rodada na 12ª posição com nove pontos, enquanto o Tricolor paulista aparece na 17ª posição com 4 pontos.

O Ceará saiu na frente ainda no primeiro tempo, aos 22 minutos, quando Jorginho aproveitou rebote, após uma sequência de defesas do goleiro Tiago Volpi, para marcar. Porém, aos seis minutos da etapa final, o Tricolor conseguiu empatar graças a gol contra de Gabriel Dias. E a igualdade permaneceu até o fim.

Agora, o São Paulo volta a campo na próxima quarta-feira (30), quando faz clássico com o Corinthians. Um dia depois o Ceará visita o Bragantino.

 

 

*Por Agência Brasil

SÃO PAULO/SP - O MP-SP (Ministério Público de São Paulo) denunciou pelos crimes de lesão corporal grave, abuso de autoridade, falsidade ideológica e inobservância de lei os dois policiais militares acusados de arrastar e pisar no pescoço de uma mulher, de 51 anos, durante abordagem. O caso ocorreu no dia 30 de maio do ano passado, após denúncia de funcionamento não autorizado de estabelecimento comercial durante a pandemia, em Parelheiros, na zona sul de São Paulo.

Segundo o relatório da promotora militar Giovana Ortolano Guerreiro, encaminhado à Justiça Militar no dia 9 de junho deste ano, um cabo e um soldado da PM — já afastados das funções — são acusados de inserir, em documento público, declaração falsa e diversa daquela que devia ser escrita, com o fim de alterar a verdade sobre fato juridicamente relevante, atentando contra a administração e o serviço militar.

Ambos os policiais também deixaram de observar regulamento ou instrução no exercício da função, dando causa direta à prática de ato prejudicial à administração militar.

Para a promotora, a conduta do soldado, principalmente ao colocar o pé sobre o pescoço da mulher e depois arrastá-la até a viatura, causou constrangimento proibido por lei e diminuiu a sua capacidade de resistência — comprovado pelos relatos de desmaios da vítima —, submetendo a vítima a situação vexatória.

"É de se ressaltar, também, que o procedimento adotado pelos milicianos no decorrer de toda a abordagem foi em total desacordo com os POPs 1.01.03 (inobservância da sequência de ações nele descritas) e 1.01.05 (efetuaram abordagem de pessoa a pé em desacordo com o prescrito)", diz o documento do MP.

 

Versão falsa na delegacia

Após a vítima Elisabete ser conduzida ao Pronto Socorro Balneário São José, as partes se dirigiram ao 101º Distrito Policial – Jardim das Imbúias.

Durante a elaboração do B.O. (Boletim de Ocorrência) no 101º DP (Jardim das Imbúias), os militares denunciados relataram que teriam sido agredidos por populares com barra de ferro, socos e chutes, além de terem sido ofendidos.

No entanto, após ouvidas as testemunhas e analisadas as imagens do ocorrido, verificou-se que a versão apresentada pelos PMs era incompatível. "Assim, os denunciados inseriram e fizeram inserir declaração falsa e diversa da que devia ser escrita, com o fim de alterar a verdade sobre fato juridicamente relevante, atentando contra a administração e o serviço militar", escreveu a promotora.

Ainda de acordo com o MP, a atitude da mulher de tentar atingir os PMs com um rodo, que inicialmente poderia corroborar a versão de agressão, foi uma tentativa da vítima de fazer cessar as investidas dos agentes públicos.

 

 

*Por: Cesar Sacheto, do R7

SÃO PAULO/SP - As escolas públicas e particulares do Estado de São Paulo poderão decidir a quantidade de alunos que vão receber presencialmente a partir de agosto. A mudança na ocupação das escolas foi anunciada nesta quarta-feira, 16, pelo governador João Doria (PSDB), e havia sido adiantada pelo Estadão. Até agora, elas só podem atender 35% dos estudantes por dia.

Segundo o governador, serão adquiridos testes para detecção da covid-19. "A partir de agosto, cada escola deverá determinar a capacidade de acolhimento total de alunos de acordo com sua realidade. Para a volta às aulas, estão sendo adquiridos 3 milhões de testes destinados aos profissionais de educação e aos estudantes da rede pública."

As escolas devem respeitar uso de máscaras, uso de álcool em gel e distanciamento social.

As redes poderão organizar suas escolas, mas respeitando os protocolos de distanciamento e sanitários. Com a vacinação dos professores, o secretário de Educação, Rossieli Soares, entende que é necessário ter mais alunos presencialmente.

A mudança da ocupação já era um pedido de movimentos de pais e de escolas particulares, já que muitas delas afirmavam ter espaço sobrando para receber mais alunos.

"É importante lembrar que a escola é um espaço que busca garantir o aprendizado, a socialização, a construção do futuro, o acolhimento nesses tempos é fundamental. A partir de agosto, não trabalharemos mais com limitação de porcentual, mas sim, com a regra de um metro (de distanciamento). Temos escolas com capacidade física para 3 mil alunos, mas tem apenas 350 alunos matriculados", afirma o secretário.

As escolas precisam respeitar a distância de 1 metro entre os estudantes e não mais 1,5 metro, como era até agora. Segundo ele, se houver necessidade, a unidade pode ainda fazer rodízio de estudantes.

O secretário anunciou também que está comprando 3 milhões de testes para as redes de ensino. Os testes serão realizados em três cenários: casos sintomáticos, episódios de dois ou mais casos com vínculo epidemiológico e monitoramento sentinela. "Será um monitoramento mensal ou bimestral para verificar a prevalência do vírus dentro da rede."

Rossieli afirmou que, em agosto, ainda não será obrigatória a presença dos alunos nas escolas, mas que isso está sendo avaliado para ser mudado os próximos meses.

O governo passou a permitir também que os cursos de Saúde coletiva, Saúde pública e Medicina Veterinária possam funcionar presencialmente. O restante do ensino superior continua remotamente.

“Estamos caminhando para ser primeira área a estar mais perto do normal.”

No Estado, de acordo com o secretário de Estado da Saúde Jean Gorinchteyn, a taxa de ocupação de UTI no Estado está em 82% e é de 79% na Grande São Paulo. O Estado já contabiliza 3.509.967 casos e 119.905 óbitos.

Comparando a semana passada com a semana retrasada, o número de casos da doença apresentou queda de 5,9%, mas as internações e os óbitos cresceram 2,6% e 26,6%, respectivamente.

"O dado de internação é um dado atual, mas o aumento ocorreu em enfermaria e não em unidades de terapia intensiva. Isso reflete que as pessoas, mesmo internando, estão internando em formas menos graves em relação ao que nós víamos anteriormente."

O governador anunciou ainda que foi aberto o pré-cadastro para voluntários acima de 18 anos para os testes com a vacina Butanvac. Nos testes clínicos de fase 1, de acordo com Doria, vão participar 418 voluntários.

Butantan detecta 19 variantes do novo coronavírus no Estado

Também nesta quarta-feira, o Instituto Butantan apontou a circulação de 19 variantes do novo coronavírus no Estado de São Paulo.

Segundo os dados, coletados em laboratórios públicos e privados, a variante Gama (P.1), identificada pela primeira vez em Manaus, é predominante, mas há registros da Alfa (identificada no Reino Unido) e da B.1.1.28, que originou a Gama.

O instituto lançou o boletim epidemiológico da Rede de Alertas das Variantes, que será atualizado semanalmente e terá como foco detectar as cepas em circulação em São Paulo. Os dados são obtidos por meio do sequenciamento genômico de parte dos testes com resultado positivo realizados pelo Butantan e pelos laboratórios que integram a rede

 

 

*Por: Paula Felix e Renata Cafardo / ESTADÃO

SÃO PAULO/SP - O governo de São Paulo anunciou neste domingo, 13, a antecipação em 30 dias no calendário de vacinação contra a covid-19 no Estado. Com a mudança, toda a população com mais de 18 anos deve estar imunizada até o dia 15 de setembro.

"Esta antecipação significa mais de 7 milhões e 450 mil pessoas na faixa etária entre 40 e 59 anos que entram imediatamente no programa de vacinação já neste mês de junho", disse o governador João Doria (PSDB). O grupo seria vacinado no mês de julho.

Doria afirmou que o Estado de São Paulo deve ser o primeiro a imunizar toda a população apta a receber a vacina.

"Estamos a três meses do dia da esperança. Tenho confiança de que, neste Natal, as famílias estarão reunidas, os amigos poderão se abraçar, as pessoas poderão voltar a viver com cautela, com cuidado, sempre se protegendo e protegendo aos demais. Mas a história começa a mudar e a esperança começa a chegar definitivamente ao Brasil."

Para agilizar o momento da vacina, a população deve se cadastrar no site Vacina Já. Não é obrigatório, mas, segundo o governo, economiza até 90% no tempo de atendimento nos postos. O formulário pode ser preenchido no site ou via WhatsApp, pelo número +55 11 95220-2923.

Apesar do clima do otimismo, Doria destacou a importância de não se esquecer das mortes ocorridas por causa da disseminação do vírus no País. "Mas eu lamento que quase 500 mil brasileiros não terão a oportunidade para celebrar. Nós temos de chorar a morte de quase meio milhão de brasileiros. Quantos poderiam ter sido salvos se tivéssemos comprado mais vacina e tivéssemos iniciado mais cedo a vacinação, como nós sempre apregoamos aqui em São Paulo?"

A coordenadora de Controle de Doenças da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, Regiane de Paula, destacou a importância da vacinação contra covid-19 e pediu que a população não tente escolher qual imunizante vai receber.

“Todas as vacinas são boas, excelentes. Não há porque escolher, nós só devemos fazer essa escolha no caso das gestantes”, afirmou. “Lembrando que para as grávidas são recomendadas as vacinas do Butantan e vacina da Pfizer”, explicou a representante. Conforme divulgado, a partir de segunda-feira, 14, o Estado terá à disposição quatro tipos de vacinas: Coronavac, do Butantan, Astrazenica/Fiocruz, Pfizer e Janssen. Esta última teve a aprovação da agência reguladora de medicamentos dos Estados Unidos (FDA, sigla em inglês) para o envio de 3 milhões de doses para o Brasil neste sábado, 12. O lote ainda não chegou ao País.

Na última quarta-feira, 9, a gestão estadual havia anunciado que o calendário para pessoas acima de 18 anos tinha sido antecipado em 15 dias, fazendo com que a previsão de oferta da primeira dose para a população geral passasse de 31 de outubro para o dia 18 do mesmo mês.

Também no último dia 9, a gestão Doria anunciou a antecipação da vacina para profissionais da educação básica com 18 anos ou mais, que começou na sexta-feira, 11. O grupo é estimado em 363 mil pessoas.

 

Com as atualizações, o cronograma de vacinação fica assim:

  • Adultos sem comorbidades, de 50 a 59 anos: 16 a 22 de junho (3 milhões de pessoas)
  • Adultos de 43 a 49 anos: 23 a 29 de junho
  • Adultos de 40 a 42 anos: 30 de junho a 14 de julho
  • Adultos de 35 a 39 anos: 15 a 29 de julho
  • Adultos de 30 a 34 anos: 30 de julho a 15 de agosto
  • Adultos de 25 a 29 anos: 16 a 31 de agosto
  • Adultos de 18 a 24 anos: 1º a 15 de setembro

 

Doria enfatizou a importância da vacinação de toda a população paulista para a retomada da economia. Conforme anunciou o governador, a expectativa de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) do Estado para 2021 é de 7,6%.

“Se São Paulo cresce, ele ajuda o Brasil a avançar, portanto a imunização dos que vivem aqui contribui muito para o ânimo, esperança e ativação econômica de todos os setores da economia do Estado e do País”, afirmou.

Em crítica ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido), o governador João Doria negou que governo federal tenha atuado para colaborar financeiramente com a produção das vacinas do Instituto Butantan.

“Eu quero esclarecer que o presidente da República não ajuda São Paulo, nunca ajudou ao longo desta pandemia e só prejudicou. Ele prejudicou o Brasil.”

Segundo o diretor do instituto, Dimas Covas, recentemente, o único apoio federal ao órgão tem sido a atuação do ministro das Relações Exteriores, Carlos Alberto Franco França, nas tratativas com o governo chinês para o fornecimentos de insumos para vacina.

“Após a posse do ministro França que isso tem acontecido, ele tem ajudado para que esses trâmites burocráticos sejam feitos muito rapidamente”, esclareceu.

Em relação à Butanvac, candidata a vacina do instituto que recebeu na semana passada a aprovação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para a realização de testes clínicos, o governador explicou que este não será um imunizante para este ano, mas para 2022.

“Assim como a gripe, nós teremos que nos vacinar contra a covid-19 anualmente. A vantagem da Butanvac é que essa é uma vacina brasileira, produzida integralmente aqui, como insumos, envase, logística facilitada e custo reduzido”, afirmou.

A plataforma Vacinômetro, que permite acompanhar o número de vacinados no Estado, mostra que foram aplicadas 18.785.749 doses de vacina desde o início da campanha, das quais 13.026.324 foram a primeira dose e 5.759.425, a segunda.

No Estado, de acordo com dados divulgados neste sábado, 12, foram contabilizados 3.449.577 casos da doença e 117.887 óbitos desde o início da pandemia.

 

 

*Por: Paula Felix e Wesley Gonsalves / ESTADÃO

SÃO PAULO/SP - São Paulo pretende intensificar a volta presencial dos alunos das redes pública e particular no segundo semestre. Com a vacinação dos professores e outros funcionários da educação, anunciada ontem para começar na sexta-feira, 11, a ideia é liberar as escolas para receberem mais estudantes. Hoje, elas só podem atender 35% deles por dia. O plano do secretário de Educação, Rossieli Soares, é acabar com os índices de ocupação e focar apenas no cumprimento dos protocolos.

"Com a vacinação dos adultos, não vai fazer mais sentido no segundo semestre se falar em percentual", disse Rossieli ao Estadão. Segundo ele, o limite de estudantes que podem ir presencialmente será avaliado em cada escola, de acordo com o espaço disponível. "Está na hora de voltarmos com mais estudantes."

Rossieli diz ainda que vai estudar durante o mês de julho uma possível obrigatoriedade da presença de alunos em agosto. Atualmente, como o Estado se encontra na fase vermelha, as famílias podem decidir ou não enviar seus filhos. A presença de estudantes nas escolas estaduais tem sido baixa (1,8 milhão dos 3,5 milhões), diferentemente do que ocorre nas particulares de elite.

Ele afirma ainda que as unidades terão de respeitar o distanciamento de 1 metro, recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), e não mais o de 1,5 metro, que está sendo usado atualmente. Além disso, manter salas arejadas, circulação livre e horários diferentes de intervalos para não levar a aglomerações.

A flexibilização da ocupação na educação já era um pedido das escolas particulares e de movimentos de pais, como o Escolas Abertas. Para Lana Romani, uma das fundadoras do grupo, o governo já deveria fazer a mudança neste mês. "Não se pode perder mais nenhum dia, temos de lembrar que as crianças ficaram mais de um ano sem aulas", diz. "Nenhum setor deixou de avançar na fase de transição, só a educação."

Mesmo sem mudar de fase, o governo vem permitindo aumento de ocupação em setores do comércio e de bares e restaurantes nas últimas semanas. A expectativa do Escolas Abertas era de que Rossieli já anunciasse o fim do índice de ocupação na coletiva desta quarta. Mas, segundo ele, o plano ainda está sendo finalizado e deve ser divulgado na semana que vem.

Como julho é um mês de férias, o secretário acredita que o ideal é começar apenas em agosto. "As bolhas já estão montadas, haveria uma confusão nas escolas para poucos dias de aulas."

 

Esperança

"Escola só tem sentido se for diária para todos e presencial. É para isso que temos que caminhar agora, já que teremos a vacinação dos professores", diz o presidente da Associação Brasileira de Escolas Particulares (Abepar), Arthur Fonseca Filho. "Porcentagem não funciona para a escola. No bar funciona porque o cliente não vai todos os dias", completa.

Em outros países, não é comum o uso da porcentagem de ocupação na educação. Muitos pedem revezamento de acordo com idades ou dias da semana para que a unidade não fique cheia, como na Alemanha e nos Estados Unidos, por exemplo.

Fonseca Filho diz que o adiantamento da imunização dos funcionários da educação foi comemorado pelas escolas e traz esperança para um segundo semestre letivo melhor que o anterior. As escolas em São Paulo foram autorizadas a voltar presencialmente em fevereiro, mas pararam novamente em março com o arrefecimento da pandemia e a lotação das UTIs. No dia 12 de abril, elas voltaram a receber estudantes presencialmente.

"O que a gente quer é ter os alunos, tentando voltar dentro da normalidade que é possível", afirma a diretora pedagógica do Colégio Pentágono, Patrícia Nogueira. Ela diz que tem espaço ainda para acomodar mais de 35% de seus estudantes e que, com a mudança de regras, poderia diminuir o revezamento das turmas, que estão indo à escola semana sim, semana não.

Patricia e Fonseca Filho defendem também que a volta para o presencial seja obrigatória. Ela conta que até o 5.º ano quase todos os alunos têm ido à escola. Entre os mais velhos, no entanto, o número baixa para apenas 60%. "Os adolescentes acabam se adaptando melhor ao formato remoto, mas falta a interação com o professor, com colegas. É uma comodidade que não é saudável", diz a diretora.

 

Vacina

Nesta quarta-feira, começaram a ser vacinados os profissionais da educação de 45 e 46 anos, grupo que soma 80 mil pessoas. A vacina já estava disponível a outros 400 mil trabalhadores das escolas de educação básica de São Paulo acima de 47 anos desde o dia 10 de abril.

 

 

*Por:  Renata Cafardo / ESTADÃO

SÃO PAULO/SP - O São Paulo levou um susto com menos de um minuto de jogo, mas fez jus ao enorme favoritismo e eliminou o 4 de Julho-PI na Copa do Brasil. Na terça-feira (8), o Tricolor atropelou o Gavião Colorado por 9 a 1, de virada, no Morumbi, na capital paulista, garantindo vaga às oitavas de final da competição. O adversário da próxima fase será definido por sorteio.

Os anfitriões foram a campo precisando reverter a vantagem dos piauienses, que venceram o jogo de ida, há uma semana, por 3 a 2, no Albertão, em Teresina. Na ocasião, o técnico Hernán Crespo optou por escalar o São Paulo com reservas, preservando os titulares para a estreia no Campeonato Brasileiro. No prejuízo, o argentino decidiu ir com força máxima para o jogo desta terça.

Só que antes mesmo do cronômetro completar a primeira volta, o 4 de Julho surpreendeu e saiu na frente. O meia Hiltinho recebeu de Esquerdinha e lançou o também atacante Dudu Beberibe, que bateu na saída do goleiro Tiago Volpi. Aos 11, o lateral Edy arrematou da intermediária e mandou a bola muito perto da trave direita.

Os sustos pararam por aí. O São Paulo tomou as rédeas do jogo e, antes do intervalo, tomou a frente no placar agregado. Aos 16 minutos, Luciano deixou tudo igual. Aos 21, o também atacante Pablo recebeu de Luciano e virou o placar. Aos 30, o lateral Emiliano Rigoni cruzou pela direita e o meia Gabriel Sara fez o terceiro, de cabeça. Aos 41, Esquerdinha tentou descontar em cobrança de falta, mas parou no travessão.

 

No segundo tempo, o Tricolor desandou a fazer gols. Nos primeiros minutos, o 4 de Julho pressionou e reclamou de um pênalti do lateral Igor Vinícius em Dudu Beberibe. Aos dez, no entanto, Pablo marcou o quarto dos anfitriões, em falha da zaga colorada, esfriando a tentativa de reação piauiense. O quinto saiu aos 17. Após pressionar a saída dos visitantes, Rigoni finalizou e a bola desviou no lateral Chico Bala, enganando o goleiro Jaílson.

Três minutos depois, o zagueiro Bruno Alves, de peixinho, assinalou o sexto. Aos 28, Chico Bala tentou cortar um cruzamento do meia Igor Gomes pela esquerda e acabou mandando nas próprias redes. Aos 37, Pablo marcou o oitavo, sendo o terceiro dele na noite. Aos 44, o camisa 9 aproveitou a sobra de um rebote de Jaílson e deixou Luciano livre para fechar a goleada.

O 4 de Julho volta as atenções para a Série D do Campeonato Brasileiro. Neste sábado (12), o Gavião Colorado recebe o Imperatriz-MA às 19h (horário de Brasília), na Arena Colorada, em Piripiri (PI), pela segunda rodada do Grupo 2. No domingo (13), às 16h, o São Paulo visita o Atlético-MG pela terceira rodada da Série A do Brasileirão.

 

 

 

*Por Lincoln Chaves - Repórter da TV Brasil e Rádio Nacional

*AGÊNCIA BRASIL

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