SÃO PAULO/SP - Após o aumento do número de internações e casos de coronavírus no estado, o governo de São Paulo anunciou nesta quinta-feira (19) que assinará um decreto determinando que os hospitais não desmobilizem os leitos que foram criados para atender exclusivamente pacientes da Covid-19.
Além disso, também serão suspensos os novos agendamentos de cirurgias eletivas de outras doenças, aquelas de casos que não são considerados emergenciais. Os atendimentos haviam sido retomados nos meses anteriores, quando houve queda dos indicadores da Covid-19.
"Essa elevação da curva [de internações] promove a necessidade de medidas estratégicas. Dessa maneira, o governo assina hoje um decreto que determina a todos os hospitais públicos, filantrópicos e privados a não desmobilização de qualquer leito, seja ele de UTI ou de enfermaria, voltados para o atendimento do Covid-19. Assim como a não realização de novos agendamentos de cirurgias eletivas, para que dessa forma possamos garantir leitos para todos os pacientes com Covid", disse o secretário estadual da Saúde, Jean Gorinchteyn.
Em coletiva realizada mais cedo nesta quinta, a Prefeitura de São Paulo negou que a cidade enfrente uma nova onda de Covid-19, mas afirmou que abriu 200 novos leitos para tratar casos leves da doença. O prefeito Bruno Covas (PSDB) admitiu aumento de ocupação de UTI, mas disse não ser necessária a adoção de medidas mais restritivas como o "lockdown".
Restrições da quarentena
Após críticas por congelamento da classificação do Plano São Paulo, que define regras mais duras ou brandas da quarentena, o governo também decidiu nesta quinta voltar a realizar a análise a cada 14 dias, e não mais a cada mês.
"O período de um mês era adequado na curva descendente, como agora tivemos duas semanas consecutivas com aumento de internações nós estamos agora mudando para acompanhar a classificação a cada 14 dias. Se esta tendência se mantiver, os indicadores vão demonstrar e teremos sim que tomar medidas mais restritivas", afirmou a secretária de Desenvolvimento Econômico, Patrícia Ellen.
Atualmente, os 39 municípios da Grande São Paulo estão oficialmente na fase verde do Plano São Paulo. Mas, nesta semana, a região já apresenta indicadores da epidemia de Covid-19 compatíveis com a fase amarela, graças à piora da doença na capital, nos municípios do Grande ABC, que compõe a sub-região Grande SP Leste, e na sub-região Grande SP Norte.
Aumento de internações
Na segunda-feira (16), a gestão estadual admitiu um aumento de 18% nas internações de casos suspeitos e confirmados da doença na última semana epidemiológica, que foi do dia 8 ao dia 14 de novembro, em relação à semana anterior: a média diária das novas internações subiu de 859 para 1.009.
Antes, mesmo com o alerta de médicos de hospitais particulares da capital e com dados oficiais que já apontavam para aumento na Grande São Paulo, o governo negava que a doença estava aumentando no estado.
Nesta quinta-feira (19), Gorinchteyn afirmou que o governo estadual ainda enfrenta dificuldades para interpretar os dados de internações. Ele citou a instabilidade no sistema Sivep-Gripe do Ministério da Saúde, que impediu a divulgação de dados entre os dias 6 e 10 e novembro e também o feriado 12 de outubro, quando funcionários trabalham em esquema de plantão e há redução na inserção de informações no sistema.
“A nossa dificuldade de interpretação dos dados é porque nós tivemos a semana do feriado e entre a 45ª e a 46ª semana nós somos então surpreendidos por um problema técnico, que se estendeu até há dois dias, quando os dados começaram de forma gradual a serem instituídos. Nós não conseguimos entender se eram os dados que eram represados e, por isso, aumentaram ou se realmente aumentaram e o quanto aumentaram, já que esses dados também estão sendo inseridos de forma paulatina, de forma gradual”, disse Gorinchteyn.
Segundo o secretário da Saúde, nesta quinta é observado aumento de 8% nas internações na semana epidemiológica. Os dados, no entanto, ainda não estão fechados, já que a semana epidemiológica que vai do dia 15 ao dia 21 de novembro.
Aumento da ocupação na capital
A taxa de ocupação dos leitos de Unidades de Terapia Intensiva (UTI) nos hospitais municipais da cidade de São Paulo por pacientes com Covid-19 chegou a 48% nesta quarta (18). O número é o maior registrado desde o dia 10 de agosto, quando a ocupação nos hospitais da Prefeitura era de 50%.
Essa taxa de ocupação cresceu 15% nos últimos sete dias, se comparada aos sete dias anteriores. Entre os dias 5 e 11 de novembro, a média da taxa de ocupação de UTI foi de 34%. Já entre os dias 12 e 18 de novembro, a média subiu para 39%. Os cálculos foram feitos pela GloboNews com base nos dados divulgados diariamente pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS).
Nos hospitais contratualizados pela Prefeitura de SP — que são os hospitais particulares que têm leitos alugados pela gestão municipal desde maio—, o aumento foi ainda maior: 45%. Nos últimos sete dias, a média da ocupação foi de 48%. Nos sete dias anteriores, tinha sido de 33%.
UTIs lotadas em hospitais privados
Conforme o G1 publicou nesta quarta-feira (18), pacientes da capital paulista estão enfrentando dificuldades para conseguir vaga em leitos de UTI de hospitais da rede particular de São Paulo. Segundo relatos ouvidos pela reportagem, o aumento no número de internações por coronavírus seria o responsável pela lotação na rede privada na cidade.
Familiares de pacientes ouvidos pela reportagem afirmam que não conseguiram leitos nesta quarta-feira (18) em ao menos três grandes hospitais da cidade: Albert Einstein, Sírio-Libanês e São Luiz.
O problema afeta tanto pacientes com suspeita ou diagnóstico de Covid-19 quanto de outras doenças.
Em nota, o Hospital Israelita Albert Einstein não confirmou a falta de vagas, mas disse que no momento "há 91 leitos ocupados por pacientes com diagnóstico confirmado para a Covid-19" e que "da última semana de setembro ao dia 12 de novembro, a média de internações oscilou entre 50 e 55 pacientes com o novo coronavírus".
Médicos que atuam na rede particular e municipal de SP também confirmam ao G1 a saturação do sistema particular. Um dos profissionais ouvidos pela reportagem revelou que nesta terça-feira (17), em seis horas de plantão em um hospital particular na Zona Oeste, atendeu ao menos 25 pacientes com suspeita ou confirmação de Covid-19.
Além da escassez de vagas, os funcionários dos hospitais privados estão sendo orientados a redobrar os critérios para liberação dos poucos leitos que ainda restam, principalmente de UTI.
De acordo com a Associação Brasileira de Medicina Diagnóstica (Abramed), a procura por exames para detecção da Covid-19 aumentou 30% nos últimos 15 dias. Já o percentual de resultados positivos aumentou 25% no mesmo período.
Médicos assustados
Em carta divulgada nesta quarta-feira (18) para parentes e amigos, um grupo de infectologistas de vários hospitais da capital se disseram "exaustos e surpresos" com o avanço dos casos de Covid-19 na cidade.
"Acreditamos que vocês estejam cansados de tudo isso, mas lembre-se que nós estamos muito mais", afirmam. "Cada um tem que fazer sua parte porque nós, apesar de exaustos, não vamos deixar de fazer a nossa", dizem os médicos.
Avanço da pandemia em São Paulo preocupa especialistas
Avanço da pandemia em São Paulo preocupa especialistas
A infectologista Marcela Capucho, uma das signatárias da carta, conta que o grupo se surpreendeu com a lotação das UTIs e enfermarias em São Paulo com casos de infecção por coronavírus.
"O que aconteceu foi que de duas semanas pra cá, os casos começaram a aumentar exponencialmente. A gente percebeu o aumento do número de casos, principalmente, no Pronto Socorro. As enfermarias começaram a ficar cheias novamente e as UTIs também", conta Capucho em entrevista à TV Globo.
"A gente ficou um pouco assustado porque não esperava. Não deixa de ser um reflexo do que tem acontecido na sociedade como um todo. Que o pessoal basicamente perdeu o medo e começou a sair mais na rua, começou a se expor, começou a fazer festa... A gente vê o pessoal fazendo até festa de casamento. Isso, invariavelmente, ia levar a um aumento do número de casos", afirma a médica.
Governo negava aumento
Na semana passada, médicos de 14 hospitais já haviam alertado para o aumento de internações por Covid-19 na rede privada da cidade de São Paulo. No entanto, o secretário estadual da Saúde, Jean Gorinchteyn, negou na quinta-feira (12) que os números estivessem subindo.
"Todas as internações que acontecem no estado de São Paulo, seja no ambiente público, seja no ambiente privado, são notificadas para os nossos órgãos reguladores dentro da secretaria de estado da Saúde. Então nós trabalhamos com números oficiais. Estes números oficiais não revelam o que foi exposto pela mídia", disse na ocasião.
Além do relatos da rede privada na capital, dados oficiais divulgados pelo governo do estado para todo o sistema de saúde na Grande São Paulo já apontavam para aumento na média móvel de internações em novembro, em comparação a outubro.
O prefeito de São Paulo e candidato à reeleição, Bruno Covas (PSDB), também negou que as internações estivessem subindo.
"O que nós temos são alguns dados específicos de alguns hospitais privados, que recebem inclusive muita gente de fora de São Paulo, então portanto isso não reflete a evolução da pandemia na cidade. Os números agregados da cidade de São Paulo mostram que não há nenhum recrudescimento da doença. A gente continua a abaixar os índices aqui”, afirmou na sexta-feira (13).
Em nota, o governo de São Paulo disse que "na coletiva de imprensa na última quinta-feira (12), fora esclarecido que ainda era precoce falar em aumento, pois os dados globais da rede de saúde ainda não indicavam este cenário, sendo dever da Secretaria de Estado da Saúde monitorar e analisar tecnicamente dados reportados à pasta antes de qualquer divulgação, prezando pela veracidade, precisão e transparência nas informações".
Por: G1
SÃO PAULO/SP - O São Paulo garantiu a tão sonhada classificação à semifinal da Copa do Brasil. Depois de vencer o jogo de ida por 2 a 1 no Maracanã, a equipe comandada por Fernando Diniz voltou a triunfar nesta quarta-feira. Recebendo o Flamengo no Morumbi, o Tricolor não fez um bom primeiro tempo, mas melhorou na etapa complementar para sair de campo com a vitória por 3 a 0, graças aos gols de Luciano (2) e Pablo. Vitinho perdeu um pênalti para os visitantes.
Com o resultado, os são-paulinos avançaram à semifinal da Copa do Brasil. A última vez que o clube havia chegado nesse estágio da competição havia sido em 2015, quando Rogério Ceni ainda era o goleiro. Foi a terceira vitória do Tricolor sobre o Flamengo em 18 dias.
O próximo adversário do São Paulo na Copa do Brasil será o Grêmio, que venceu o Cuiabá nesta quarta-feira por 2 a 0 depois de ter triunfado na ida por 2 a 1. Os jogos da semifinal da competição acontecerão nos dias 23 e 30 de dezembro.
O jogo – Não houve muitas chances de gol no primeiro tempo. Jogando com a vantagem, o São Paulo adotou uma postura mais conservadora no Morumbi, abrindo mão do seu estilo de jogo ousado para distribuir chutões quando o Flamengo pressionava a saída de bola adversária. Tanto é que a primeira chance mais aguda do time rubro-negro teve de ser com um chute de fora da área de Gerson, mas Tiago Volpi fez a defesa em dois tempos.
Mesmo estando menos com a bola no pé, o Tricolor até abriu o placar aos 21 minutos, quando Luciano completou cruzamento de Reinaldo, porém, o lateral-esquerdo estava impedido no momento do chute travado de Igor Gomes, e o gol acabou sendo anulado.
Mais arisco, o São Paulo seguiu aproveitando melhor as poucas oportunidades do primeiro tempo. Aos 38 minutos, Brenner recebeu pela esquerda, cortou para o meio e bateu cruzado, mas pegou mal na bola. Faltava capricho para os donos da casa abrirem o placar.
Já nos acréscimos, o Flamengo ainda teve uma falta na entrada da grande área. Willian Arão foi para a cobrança, bateu por cima da barreira, mas Tiago Volpi fez a defesa sem muito esforço, garantindo o empate sem gols no primeiro tempo.
Segundo tempo
Se no primeiro tempo o São Paulo não conseguiu levar muito perigo ao Flamengo, na etapa complementar precisou de somente um minuto para abrir o placar. Daniel Alves recebeu na direita, balançou o corpo para cima da marcação e cruzou de canhota para Luciano aparecer e completar de primeira, sem chances para Diego Alves.
Embalado com a vantagem, o Tricolor não se acomodou e seguiu indo para cima dos adversários. Aos dez minutos, Igor Gomes acionou Reinaldo na esquerda, que cruzou na cabeça de Luciano. O atacante arrematou certeiro para fazer 2 a 0 e encaminhar a classificação do São Paulo à semifinal da Copa do Brasil.
Tendo de correr atrás do prejuízo, o Flamengo teve a chance de ouro aos 18 minutos, quando o árbitro marcou pênalti por torque de mão de Brenner em uma disputa aérea com Willian Arão. Vitinho foi para a cobrança e isolou, mandando muito longe da meta defendida por Tiago Volpi. No minuto seguinte, o camisa 11, tentando se redimir, cruzou com perigo para o meio da área, mas Bruno Henrique não alcançou a bola para descontar.
Na reta final da partida, Bruno Henrique seguiu sendo a principal ameaça de gol flamenguista. Primeiro, o atacante cabeceou livre, entre os dois zagueiros, e tirou tinta da trave de Volpi. Depois, o jogador ficou mano a mano com o goleiro são-paulino, mas não conseguiu finalizar depois de adiantar demais a bola.
Antes do apito final, entretanto, o São Paulo ainda teve tempo de sacramentar a classificação com um gol de Pablo, que substituiu Luciano. Aos 40 minutos, o camisa 9 tricolor recebeu em contra-ataque e tocou na saída de Diego Alves para matar o jogo no Morumbi.
*Por: GAZETA ESPORTIVA
SÃO PAULO/SP - O PT oficializou o apoio ao candidato do PSOL, Guilherme Boulos, nas eleições municipais em São Paulo. Em nota divulgada na noite desta segunda-feira, 16, o presidente do diretório municipal do partido na capital, Laércio Ribeiro, afirmou ser necessário derrotar o "projeto neoliberal" representado por Bruno Covas (PSDB), João Doria (PSDB) e Jair Bolsonaro.
O apoio da sigla do candidato derrotado Jilmar Tatto já era esperado. No domingo, 15, o ex-secretário municipal de Transportes parabenizou o candidato do PSOL pelo Twitter e falou em "somar" forças no segundo turno. "Acabei de ligar para Guilherme Boulos, a quem tenho como um irmão mais novo. Desejei sorte e disse que ele pode contar comigo e com a nossa valente militância para virar o jogo em São Paulo."
Durante toda a campanha, Tatto evitou atacar o líder do Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST), que também recebeu apoio de Fernando Haddad (PT) após o resultado das eleições. "Progressistas, ninguém arreda o pé de São Paulo até a vitória de Guilherme Boulos e a derrota dos tucanos. Vamos à luta", disse o ex-prefeito.
Apesar do apoio oficial do PT à candidatura de Boulos, é esperado que o ex-presidente Lula tenha um papel coadjuvante na campanha do PSOL. A estratégia busca evitar que Covas use o discurso do antipetismo contra Boulos.
*Por: Bianca Gomes / ESTADÃO
SÃO CARLOS/SP - Em pronunciamento nesta segunda-feira, o governo do Estado São Paulo adiou para 30 de novembro a classificação dos municípios no Plano São Paulo, alegando que a decisão foi tomada devido a uma pane no sistema de registro de dados pelo Ministério da Saúde.
O município de São Carlos aguardava para hoje o anúncio da classificação do Plano São Paulo, que regulamenta os estágios da quarentena nas diversas regiões do estado, para atualizar o dimensionamento das medidas de combate a pandemia COVID-19.
O coordenador do Comitê Emergencial de Combate ao Coronavírus, Mateus de Aquino, afirmou que a sociedade são-carlense precisa continuar atenta e estabelecer uma rotina sanitária mais segura, além de promover o distanciamento social e fazer o uso de máscaras.
O site oficial do Estado (https://www.seade.gov.br/
Apesar de retomada no segundo semestre, setor deve gerar 22,9 mil empregos celetistas até o fim novembro; 15% deles têm chance de ser mantidos
SÃO PAULO/SP - Apesar das projeções mais otimistas sobre as vendas do varejo daqui até o final do ano e das medidas de afrouxamento do isolamento social, o setor deve gerar o menor número de vagas formais para o bimestre outubro/novembro desde 2016, no Estado de São Paulo. Segundo a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), 22,9 mil postos de trabalho formais serão abertos no período – comumente marcado por contratações para atender a demanda de final de ano – sendo que 8 mil deles serão na capital.
Dentre as vagas, a expectativa é que ao menos 15% se tornem efetivas para 2021.
É um volume 35% menor de postos formais de trabalho abertos se comparado com o bimestre outubro/novembro de 2019, por exemplo – quando 35,3 mil empregos foram criados.
Novembro é, historicamente, o mês com maior saldo líquido de vagas formais (número de contratações em relação aos desligamentos) do varejo paulista, porque é a época em que as lojas reforçam suas equipes mirando o aumento da demanda das compras de final de ano.
Isso se reflete, por exemplo, no fato de que a maior demanda de trabalho será por vendedores (32%), atendentes (16%), repositores (13%) e operadores de caixa (12%).
Em 2020, o número de vagas celetistas criadas no varejo nesta época do ano será o terceiro pior da década, segundo a Federação: em 2015, o saldo foi de 15,8 mil empregos no mesmo período e, no ano seguinte, o número subiu para 20,7 mil.
Geração de vagas celetistas no varejo paulista – bimestre outubro/novembro de 2020
Fonte: CAGED com projeção da FecomercioSP
De acordo com a FecomercioSP, os dados ajudam a refletir a situação atual dos varejistas em São Paulo: no primeiro semestre, o setor viu seu faturamento bruto cair 3,3% – a maior queda para o período desde 2015. Considerando os meses de janeiro a agosto de 2020, 104 mil postos celetistas já foram fechados pelo varejo no Estado.
Nota metodológica
Dados de projeção de vagas de emprego a serem geradas pelo varejo paulista para fim do ano de 2020, com base no dado de emprego formal (celetista) a ser divulgado pelo Caged. Importante ressaltar que não devem ser confundidas com os empregos temporários oferecidos por empresas de intermediação de contratação, como agências de trabalho temporário.
Sobre a FecomercioSP
Reúne líderes empresariais, especialistas e consultores para fomentar o desenvolvimento do empreendedorismo. Em conjunto com o governo, mobiliza-se pela desburocratização e pela modernização, desenvolve soluções, elabora pesquisas e disponibiliza conteúdo prático sobre as questões que impactam a vida do empreendedor. Representa 1,8 milhão de empresários, que respondem por quase 10% do PIB brasileiro e geram em torno de 10 milhões de empregos.
RIO DE JANEIRO/RJ - O São Paulo levou a melhor no jogo de ida das quartas de final da Copa do Brasil. Visitando o Flamengo nesta quarta-feira, no Maracanã, palco da estreia de Rogério Ceni como técnico rubro-negro, o Tricolor não fez um bom primeiro tempo, mas se recuperou na etapa complementar e contou com uma falha grotesca do goleiro Hugo Souza, já no final do jogo, para sair de campo com a importantíssima vitória por 2 a 1. Os dois gols são-paulinos foram marcados pelo artilheiro Brenner. Gabigol balançou as redes para os donos da casa.
Entrando no lugar de Diego Alves logo no início do segundo tempo por causa de incômodos musculares, Hugo Souza foi decisivo para a vitória do São Paulo. Aos 42 minutos, o goleiro flamenguista foi desarmado por Brenner dentro da pequena área ao tentar o drible e acabou dando de presente o gol que garantiu o triunfo tricolor.
Com o resultado, Rogério Ceni segue sem vencer o São Paulo desde que se tornou treinador. Agora são seis jogos enfrentando o ex-clube, com quatro vitórias do Tricolor e outros dois empates. Na próxima quarta-feira, no Morumbi, o time comandado por Fernando Diniz precisa de apenas um empate para avançar à semifinal da Copa do Brasil.
O jogo – O Flamengo não demorou muito para mostrar a que veio. Logo aos três minutos Gabigol foi lançado na direita, dominou e deu passe açucarado para Vitinho chegar batendo da entrada da área, no cantinho, forçando boa defesa de Tiago Volpi. Já aos 15 minutos os donos da casa aproveitaram vacilo na saída de bola do São Paulo, mas desta vez foi Gabigol quem perdeu uma ótima oportunidade, chutando para fora ao sair cara a cara com o goleiro tricolor.
Empolgados com o bom momento no jogo, os jogadores do Flamengo não cessaram a pressão. No minuto seguinte, a defesa são-paulina errou de novo na saída de bola, e Bruno Henrique, esperto, fez o desarme, tocando rapidamente para Gabigol, que experimentou de fora da área, forçando Tiago Volpi a trabalhar mais uma vez.
De tanto insistir, o Flamengo, enfim, balançou as redes aos 25 minutos, quando Gabigol recebeu passe em profundidade, saiu cara a cara com Tiago Volpi e bateu certeiro, sem chances para o adversário. O auxiliar, no entanto, marcou impedimento do camisa 9 rubro-negro, confirmado posteriormente pelo VAR.
Antes de o juiz apitar o fim do primeiro tempo, a equipe comandada por Rogério Ceni ainda teve outras grandes chances de abrir o placar. Aos 43, Michael desarmou Luciano, levou pela linha de fundo e tocou para o meio da pequena área, onde Gabigol apareceu para empurrar para o fundo das redes, mas não alcançou a bola. Já aos 48 minutos Volpi fez mais uma excelente defesa em arremate de Bruno Henrique depois de nova roubada de Vitinho no campo de ataque, indo para o intervalo com a igualdade no placar.
Na etapa complementar, o São Paulo precisou de um minuto para fazer mais do que fez em todo o primeiro tempo. Gabriel Sara deu passe magistral para Brenner, que saiu frente a frente com Diego Alves e tocou no cantinho para abrir o placar para o Tricolor no Maracanã. Mas, não deu tempo para os comandados de Fernando Diniz comemorarem. Aos três minutos, Bruno Henrique abriu para Gabigol na direita. O atacante invadiu a área e bateu sem chances para Tiago Volpi, deixando tudo igual.
A partida realmente estava mais movimentada no segundo tempo. Aos 11 minutos, quase que o São Paulo retoma a frente no placar com Luciano, que recebeu de Igor Gomes livre, dentro da área, mas, ao tentar encobrir o goleiro Hugo Souza, que substituiu Diego Alves, machucado, acabou atingindo o rosto do goleiro flamenguista.
Se tinha uma coisa que não havia mudado do primeiro para o segundo tempo era as falhas defensivas do São Paulo. Aos 23 minutos, Bruno Alves entregou a bola nos pés de Arrascaeta, que tentou chutar de primeira, já que Tiago Volpi não estava debaixo das traves, mas, para a sorte dos visitantes, faltou mira ao meia uruguaio.
Mas, o destino reservava um final de jogo traumático para o Flamengo e, especialmente, para o jovem Hugo Souza. Aos 42 minutos, o goleiro flamenguista foi desarmado por Brenner dentro da pequena área ao tentar o drible e entregou de bandeja o gol que garantiu mais uma vitória tricolor sobre o Mengão em pleno Maracanã.
*Por: GAZETA ESPORTIVA
SÃO PAULO/SP - O São Paulo colecionou mais uma eliminação para um time argentino na noite desta quarta-feira. Recebendo o Lanús, no Morumbi, pelo jogo de volta da segunda fase da Copa Sul-Americana, a equipe comandada por Fernando Diniz precisava de uma vitória simples para avançar às oitavas de final após derrota por 3 a 2 na Argentina, contudo, com uma defesa frágil no primeiro tempo, teve dificuldades, saindo atrás. Na etapa complementar, melhorou e virou o jogo, mas a vitória por 4 a 3 não foi suficiente para evitar mais uma eliminação para um rival argentino em um torneio continental. Daniel Alves, Pablo, Thaller (contra) e Gabriel Sara balançaram as redes para o Tricolor. De La Vega, Aguirre e Orsini, já nos acréscimos do segundo tempo, marcaram os gols dos visitantes.
Essa foi a quarta eliminação do São Paulo para clubes pequenos e médios da Argentina em quatro anos. Em 2017, o Tricolor caiu para o Defensa y Justicia, na Sul-Americana. No ano seguinte, Colón foi o carrasco do clube no torneio. Já em 2019 o Talleres desclassificou os são-paulinos na Pré-Libertadores.
O Lanús, por sua vez, segue vivo na busca pelo bicampeonato da Sul-Americana. Campeão da edição de 2013 do torneio, vencendo a Ponte Preta na final, o time comandado por Luis Zubeldía enfrentará o Bolívar, da Bolívia, nas oitavas de final.
O jogo – O Lanús começou melhor a partida. Logo aos quatro minutos os visitantes só não abriram o placar porque Luan apareceu para fazer o corte providencial no cruzamento de De La Vega para o veterano Sand. O São Paulo, por sua vez, respondeu aos sete, quando Reinaldo aproveitou a sobra do cruzamento para bater de primeira, cruzado. Brenner tentou completar para o gol, mas não alcançou a bola.
Mais agressivo quando ia ao ataque, o Lanús acabou sendo premiado pela postura aos 16 minutos, quando Tchê Tchê vacilou ao tentar recuar, e De La Vega ficou com a bola para soltar a bomba de fora da área, com efeito, sem chances para Tiago Volpi.
Só que o Tricolor não demorou muito tempo para reagir. Dez minutos depois, Reinaldo mandou para a área, a defesa do Lanús desviou e Daniel Alves, esbanjando reflexo, cabeceou para estufar as redes e deixar tudo igual no Morumbi.
O jogo seguiu movimentado após o empate. Aos 30, De La Vega mais uma vez experimentou de fora da área, mas mandou para fora. Depois, aos 36, Burdisso cabeceou à queima-roupa, mas Tiago Volpi fez defesa milagrosa, frustrando os visitantes. Já o São Paulo esteve perto da virada aos 40 minutos, quando Igor Gomes deixou Luciano na cara do gol, mas o atacante acabou errando a mira ao tentar encobrir o goleiro.
De tanto insistir, o Lanús, aproveitando a fragilidade da defesa tricolor. Retomou a frente no placar aos 43 minutos. Di Placido cruzou pela direita, e Aguirre, no segundo pau, bateu firme para fazer 2 a 1. Antes de o juiz apitar o fim do primeiro tempo, Reinaldo ainda tentou empatar com uma bomba de fora da área, mas Morales estava ligado e fez boa defesa.
Segundo tempo
Começando a etapa complementar com Pablo na vaga do zagueiro Diego Costa, o São Paulo foi para o tudo ou nada. Logo aos três minutos, Tchê Tchê cruzou pela direita, e Luciano cabeceou sozinho, mandando para fora. Depois, foi a vez de Brenner desperdiçar um passe do lateral-direito.
O Tricolor continuou pressionando e aos 12 minutos carimbou a trave em cobrança de falta de Gabriel Sara. No rebote, com o goleiro batido, Pablo cabeceou para fora. Se o camisa 9 são-paulino não teve tanta sorte após o tiro livre de Sara, melhor aos 17 minutos, quando Pablo recebeu passe em profundidade, invadiu a área e bateu cruzado, sem chances para Morales, empatando a partida no Morumbi.
Motivado com o empate, o Tricolor continuou martelando no ataque. Aos 18, quase veio a virada em chute de Gabriel Sara, que mandou para fora. Já aos 26 minutos, Brenner, que vive grande fase, perdeu um gol inacreditável ao completar de primeira o cruzamento de Sara, mandando para fora.
Só que de tanto insistir, uma hora o São Paulo iria chegar ao tão sonhado terceiro gol. E foi exatamente isso o que aconteceu aos 41 minutos, quando Gabriel Sara desceu pela esquerda e cruzou para o meio da área. Thaller tentou cortar e acabou cabeceando contra o próprio gol, virando a partida para os donos da casa.
Mas, a vitória por 3 a 2 não era suficiente para a classificação no tempo regulamentar. Justamente por isso, o time comandado por Fernando Diniz seguiu no ataque e aos 44 minutos chegou ao quarto gol. Daniel Alves fez cruzamento perfeito para Gabriel Sara cabecear no segundo pau e praticamente garantir a classificação tricolor às oitavas de final da Copa Sul-Americana.
O clima já era de alegria por parte dos donos da casa, a ida para a próxima fase estava em mãos, mas o Lanús não desistiu. Já nos acréscimos, Orsini recebeu cruzamento e não titubeou, finalizando de maneira certeira para jogar um balde de água fria no time do São Paulo e garantir a emocionante classificação para os visitantes.
*Por: GAZETA ESPORTIVA
SÃO PAULO/SP - O São Paulo está nas quartas de final da Copa do Brasil. Na noite deste domingo, o time de Fernando Diniz venceu o Fortaleza de Rogério Ceni nos pênaltis por 10 a 9. Volpi pegou o chute de Gabriel Dias, único a desperdiçar.
A disputa foi para a marca da cal depois de um empate por 2 a 2 no tempo regulamentar. O Tricolor Paulista chegou a abrir 2 a 0 com dois gols do garoto Brenner e também graças a defesas cruciais de Tiago Volpi. Mas, após um erro de Diego na saída de bola, David diminuiu. E nos acréscimos, Roger Carvalho, de cabeça, empatou.
Na partida de ida, no Castelão, as equipes ficaram no 3 a 3.
E agora?
Os confrontos das quartas de final serão definidos por um sorteio promovido pela CBF.
Resumo do jogo
Bastou o apito inicial do árbitro para o São Paulo partir para cima do Fortaleza. A pressão imposta pelos mandantes não demorou para surtir efeito. Brenner, mais uma vez, estava no lugar certo e na hora certo quando a bola pipocava dentro da área rival. Com um belo giro, a revelação são-paulino abriu o placar.
Daí para frente, os visitantes adiantaram as linhas de marcação. Ainda assim, o São Paulo manteve o controle do confronto até o intervalo. As chances de gol, porém, foram poucas. Igor Gomes foi quem mais assustou em chute da entrada da área.
Na etapa final, o Leão conseguiu equilibrar as ações nos minutos iniciais, passou a deter mais a bola e desperdiçou uma oportunidade clara de gol com Gabriel Dias, que saiu cara a cara com Volpi depois de rápido contra-ataque, mas parou na defesa do goleiro.
Volpi, aliás, voltou a salvar o São Paulo pouco depois. Yuri César foi a vítima da vez.
E quem não faz, toma! A velha máxima do futebol nunca erra. Em uma rara chegada ao ataque, Brenner ficou com a segunda bola dentro da área e mandou de primeira para o fundo do gol.
O placar era confortável até o zagueiro Diego entregar na saída de bola. Erro fatal. David deslocou Volpi e colocou o Fortaleza no jogo novamente.
E nos acréscimos, uma bola alçada à área acabou com o gol de empate de Roger Carvalho, para frustração dos donos da casa e euforia dos visitantes.
Pênaltis
Na marca da cal, as batidas caprichadas chamaram atenção. Ninguém perdeu até a 19ª batida. Gabriel Dias parou em Volpi e Léo Pelé marcou o gol que garantiu a classificação do São Paulo.
Na sequência
O São Paulo volta a campo na próxima quarta-feira, desta vez para abrir o duelo de mata-mata contra o Lanús, na Argentina, pela Copa Sul-Americana. O jogo está marcado para às 19h15 (horário de Brasília).
Pelo Campeonato Brasileiro, o Tricolor vai encarar o Flamengo, no domingo, às 16h, no Maracanã.
O Fortaleza vai receber o Fluminense no próximo sábado, às 21h, no Castelão, também pelo Brasileirão.
*Por: GAZETA ESPORTIVA
SÃO PAULO/SP - São Paulo e Grêmio não saíram do zero na noite deste sábado, no Morumbi, pela 17ª rodada do Campeonato Brasileiro. A partida teve poucas chances de gol.
O primeiro tempo foi equilibrado, com o Grêmio mais perto de abrir o placar. Na segunda etapa, os visitantes foram ligeiramente melhores. Os gaúchos reclamaram de dois pênaltis de Reinaldo.
Com o empate, o São Paulo fica no quarto lugar do Brasileirão, com 27 pontos. O Grêmio é apenas o 10º na tabela, com 21 somados.
São Paulo e Grêmio voltarão a jogar pela Libertadores da América no meio de semana. O Tricolor, já eliminado, enfrentará o Binacional (PER) na quinta-feira, no Morumbi, mesmo dia dos gaúchos, já classificados, contra o América de Cali (COL), em Porto Alegre.
O JOGO
Aos seis minutos, a primeira polêmica apareceu. Pepê recebeu e caiu na área após disputa com Reinaldo. O árbitro Rafael Traci não deu nada.
A partida foi movimentada na etapa inicial, mas poucas chances claras apareceram. No minuto 25, Pepe bateu com desvio e a bola passou perto do travessão. Aos 40, Daniel Alves fez boa jogada, mas Bruno Alves isolou.
A bola que passou mais perto foi a dos acréscimos, quando Alison tocou para Maicon e o chute colocado raspou a trave de Tiago Volpi.
Alisson recebe na esquerda e encontra bom passe para Maicon, que pisa tirando da marcação e manda uma chapada que passa raspando a trave de Volpi!
SEGUNDO TEMPO E NOVA POLÊMICA
O São Paulo foi o primeiro a assustar na etapa final. Logo no primeiro minuto, Igor Gomes recebeu no meio-campo, avançou e chutou forte para Vanderlei espalmar. Aos 5, Geromel ajeitou e Kannemann desviou. Bola passou muito perto. Gremistas reclamaram de pênalti de Reinaldo.
Quando o placar marcava 14 jogados, Sara encontrou Reinaldo livre, que cruzou para Luciano bater com categoria, perto do gol de Vanderlei.
A metade final do segundo tempo foi de muita correria e marcação, mas nenhuma criatividade. 0 a 0 justo no placar final.
*Por: GAZETA ESPORTIVA
SÃO PAULO/SP - O governo de São Paulo anunciou nesta sexta-feira (9) o avanço da Grande São Paulo e mais cinco regiões para a fase verde do plano de reabertura gradual das atividades econômicas durante a pandemia do coronavírus no estado.
Além da capital paulista, a Grande São Paulo e as regiões de Taubaté, Campinas, Piracicaba, Sorocaba e toda a Baixada Santista também passaram à fase menos restritiva de flexibilização. O anúncio foi feito pelo governador João Doria (PSDB) durante coletiva de imprensa no Palácio dos Bandeirantes.
A região de Barretos, que estava na fase amarela, foi a única a regredir, e voltou à laranja.
O governo também anunciou nesta sexta que as regiões que permanecem na fase amarela vão poder estender de 8h para 10 horas o funcionamento dos estabelecimentos comerciais, incluindo comércios de rua, shoppings, academias e prestadores de serviços.
Pelas regras estaduais, além do que já é permitido nas fases anteriores, a fase verde também libera eventos culturais com público de pé mas, segundo o governo, "não podem ocorrer grandes shows". O horário de funcionamento dos estabelecimentos também é estendido para até 12 horas com até 60% da ocupação. Na fase amarela, eram 8 horas, com até 40% da capacidade.
Embora o estado estipule as regras, as prefeituras têm autonomia para adotar critérios mais restritivos.
As atividades culturais já são liberadas para regiões estáveis na fase amarela. No caso da capital paulista, no entanto, o prefeito Bruno Covas (PSDB) determinou que a abertura dos setores da cultura só ocorreria quando a cidade estivesse na fase verde. Então, agora, está liberado o funcionamento de teatros e cinemas.
Pelas regras da capital, também serão liberados eventos para até 600 pessoas como convenções, seminários, palestras e feiras na fase verde. Festas, no entanto, continuam temporariamente proibidas.
"A partir de amanhã nós temos não apenas as alterações nos horários e nas limitações em relação às atividades que já estão liberadas, mas também o retorno das atividades do setor cultural. Outras atividades que possam ser liberadas na fase verde, somente daqui a duas semanas. A vigilância sanitária do município orientou que agora a gente aguarde a evolução da pandemia na cidade por conta dessas autorizações das atividades já permitidas e também do setor cultural que volta a funcionar dentro dos protocolos e restrições já assinados com a prefeitura de São Paulo", disse Covas.
Veja as principais regras de cada fase, de acordo com a regra estadual:
Mudanças em critérios possibilitaram avanço
Se forem considerados os critérios do Plano São Paulo que valiam até semana passada, a capital não teria índices para avançar à fase verde. A chegada do município e de outras regiões à esta fase ocorreu após o governo realizar novas mudanças nos critérios, publicadas no Diário Oficial nesta sexta-feira (9).
A principal alteração é que os critérios de internações, mortes, casos, entre outros, serão analisados em um período de 28 dias, na comparação com os 28 dias anteriores. Antes, a análise era dos últimos 7 dias, em comparação com a semana anterior. Segundo o coordenador do Centro de Contingência contra o Coronavírus do governo estadual, essa mudança eliminaria distorções.
“O comitê entendeu que a evolução da epidemia analisada a cada 7 dias traz uma instabilidade, principalmente considerando a disparidade entre a data do evento e da notificação e, assim, a partir de agora tanto no numerador quanto no denominador nós vamos ter, no numerador os 28 dias atuais e no denominador os 28 dias imediatamente anteriores pra determinar a evolução da doença”, disse José Medina.
Além disso, o governo eliminou a divisão que havia na Grande São Paulo, que estava dividia em seis sub-regiões. Antes, cada área da região metropolitana poderia estar em uma fase. Agora, todas devem estar no mesmo estágio de flexibilização.
Para Medina, a unificação da Grande SP é necessária porque a capital atrai pacientes mais graves e, por conta disso, fica com índices piores.
“Existe uma distorção em relação a cidade de São Paulo que precisa ser corrigida. A cidade de São Paulo é uma referência médica da América Latina, é a cidade onde concentram o maior número de pacientes graves e onde está o maior número de pacientes da região metropolitana, do interior e dos outros estados procuram atendimento quando tão numa situação mais grave”, disse José Medina, coordenador do Centro de Contingência contra o Coronavírus do governo estadual, em coletiva de imprensa nesta sexta.
“Então a mortalidade da cidade de São Paulo, ela é maior, a letalidade da cidade de São Paulo é maior do que todo o estado, porque concentra os casos mais graves e assim sacrifica os indicadores da cidade. Por isso que achamos bastante razoável, o restabelecimento de uma única Divisão Regional de Saúde, como ela era originalmente”, completou.
Principais alterações nos critérios de classificação do Plano São Paulo:
Plano São Paulo
O Plano São Paulo, que regulamenta a quarentena em todo o estado, classifica as regiões do estado em cores, determinando quais locais podem avançar nas medidas de reabertura da economia.
Para começar a reabertura do estado em 1º de junho o governo dividiu o território de acordo com as 17 Divisões Regionais de Saúde (DRS).
Os critérios que baseiam a classificação das regiões são:
Veja as principais regras de cada fase:
*Por Beatriz Borges, Marina Pinhoni e Patrícia Figueiredo, G1 SP
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