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SÃO CARLOS/SP - O Fundo Social de Solidariedade de São Carlos concluiu, nesta quinta-feira (04/12), mais uma etapa de capacitações voltadas ao desenvolvimento pessoal e profissional de mulheres em situação de vulnerabilidade social, mulheres com deficiência e mães atípicas. A ação foi realizada em parceria com o Projeto Donas de Si.

Nesta edição, 16 participantes integraram o curso “Delícias de Natal — Biscoitos Artesanais com Propósito”, ministrado por Paula Cristiana Santos Manfio, formada pela École Ducasse, renomada instituição francesa de gastronomia. Durante as atividades, as alunas aprenderam técnicas de preparo dos tradicionais biscoitos natalinos, com foco na geração de renda durante o período festivo e na possibilidade de produção para presentes artesanais.

Segundo a instrutora, iniciativas como essa fortalecem a autonomia das participantes. “É uma honra ter aceitado o convite da primeira-dama e presidente do Fundo Social, Herica Ricci Donato.

Momentos como Natal, Páscoa e Dia das Mães são épocas de grande potencial de venda. Por isso, é importante que essas mulheres aproveitem essa capacitação para conquistar uma nova fonte de renda e fortalecer sua independência”, destacou Paula Manfio.

Nos últimos meses, o Fundo Social e o Projeto Donas de Si têm ampliado a oferta de atividades gratuitas, incluindo oficinas sobre reaproveitamento de alimentos, uso de redes sociais para divulgação de negócios e palestras sobre empoderamento feminino e empreendedorismo.

“O curso de biscoitos de Natal não é apenas uma atividade manual; é uma porta para independência financeira, para autoestima e para que cada mulher descubra suas potencialidades. Nosso compromisso no Fundo Social é justamente esse: oferecer ferramentas reais para transformar vidas. Agradeço à professora Paula Manfio pela parceria e ao Projeto Donas de Si por caminhar conosco nessa missão. Que todos possam levar daqui não só conhecimento, mas também esperança e novas possibilidades para o futuro”, afirmou Herica Ricci Donato.

SÃO CARLOS/SP - A Virada Inclusiva realizada nesta quinta-feira (04/12), no Paço Municipal, reuniu ativistas, profissionais e gestores públicos em um encontro marcado pela defesa da inclusão e da acessibilidade, com o tema: Encontro de Ideias – “Quebrando Barreiras, Construindo Inclusão”.

O ativista Alexandre Amaral abriu as falas destacando que o debate é fundamental para construir uma cultura de inclusão capaz de romper barreiras na consciência da sociedade. “Esse debate nos permite construir, como diz o tema, essa cultura de inclusão. Começamos a quebrar as barreiras na consciência da sociedade para construir uma cultura de inclusão”, afirmou. Para ele, não basta apenas falar em integrar pessoas com deficiência, mas garantir que essa inclusão seja feita de forma correta e consciente.

Na sequência, o arquiteto Fernando Moreno Pérea, especialista em acessibilidade, trouxe o olhar técnico sobre os desafios da mobilidade urbana. Ele lembrou que o direito de ir e vir depende de calçadas adequadas, transporte público acessível e cumprimento das normas já existentes. “Você pensar que a pessoa com deficiência tem que sair de casa, tem que chegar aos pontos de interesse. Então eu preciso de calçadas acessíveis, transporte público acessível. Isso tudo faz parte desse nosso debate para trazer esse olhar para essas necessidades que todas as pessoas têm hoje no nosso município”, explicou. Fernando reforçou que não é mais necessário criar novas leis, mas sim garantir que as normas sejam aplicadas. “Hoje a acessibilidade não precisa de lei, não precisa mais de norma. Nós já temos tudo isso, o que precisa é que elas sejam de fato colocadas em prática”.

A mãe atípica Marli Moretti também participou do debate e ressaltou a importância de abrir espaços de diálogo para que famílias e pessoas com deficiência possam compartilhar suas vivências e dificuldades. “É muito importante que abram esses espaços para a gente levar informação e conhecimento sobre as dificuldades, das barreiras que as famílias e que as pessoas com deficiência enfrentam”, afirmou. Ela reconheceu avanços, mas destacou que ainda há muito a ser conquistado. “Existe, lógico, um progresso, uma evolução, mas ainda a gente precisa romper muitas barreiras, infelizmente.” Para Marli, eventos como a Virada Inclusiva são fundamentais para estreitar o diálogo com a sociedade: “É fundamental que a gente tenha vez e voz e que a gente possa discutir isso em espaços como esse”.

Encerrando o debate, o secretário da Pessoa com Deficiência e Paradesportos, Rafinha Almeida, avaliou o encontro como muito produtivo. Para ele, o debate aproximou servidores e comunidade das vivências reais das pessoas com deficiência. “Esse encontro de ideias foi muito importante para a sociedade, para os nossos servidores da Prefeitura, para podermos realmente levar o conhecimento das questões da pessoa com deficiência, a Lei Brasileira de Inclusão”, destacou. Rafinha ressaltou ainda que o evento trouxe a experiência prática para dentro da gestão pública. “Esse encontro de ideias traz a vivência realmente da pessoa com deficiência e, para os servidores e para as pessoas que participaram aqui, foi uma palestra muito produtiva”.

A programação da Virada Inclusiva segue com oficinas culturais, apresentações artísticas e rodas de conversa sobre empregabilidade e esporte adaptado, fortalecendo o diálogo com a sociedade e ampliando as políticas públicas voltadas à acessibilidade e participação plena.

SÃO CARLOS/SP - O presidente da Câmara, vereador Lucão Fernandes (PP) e o 1º vice-presidente, vereador Bruno Zancheta (REPUBLICANOS) estiveram reunidos na manhã desta quinta-feira, 4 de dezembro, com membros da Secretaria Municipal de Segurança Pública e Mobilidade Urbana para debater a inclusão das câmeras de monitoramento públicas junto ao programa Escudo São-Carlense/Muralha Paulista.

Segundo o vereador Bruno Zancheta, o objetivo é unificar e fazer um grande sistema de monitoramento, não só no entorno da Câmara, mas em todos os prédios públicos. “Como vice-presidente da Câmara, tenho uma preocupação clara e evidente, que é a melhoria da segurança para toda a população, e a Câmara Municipal precisa dar o exemplo. Acredito que essa tem que ser a missão de todos os vereadores, e mostrar também para a população que nós estamos preocupados com esse assunto”, declarou Zancheta.

Com esse objetivo a Câmara Municipal, através da iniciativa do presidente Lucão Fernandes, realizou essa reunião com os responsáveis pela Secretaria Municipal de Segurança Pública e Mobilidade Urbana, para pensar numa frente de trabalho, que seja benéfica para toda a população, principalmente na área da segurança pública.

“Tenho certeza que tanto o Muralha Paulista, quanto o Escudo São-Carlense, que está sendo desenvolvido pela Secretaria de Segurança Pública, são avanços muito importantes, e quando as forças de segurança realizam o trabalho conjunto, quem ganha com isso é a população, são as pessoas que serão beneficiadas, concluiu o vereador Bruno Zancheta.

O Muralha Paulista/Escudo São-Carlense permite a adoção de soluções tecnológicas que permitam uma gestão mais inteligente e integrada das informações, integrando e fundindo os diversos bancos de dados de maneira eficiente e segura, utilizando recursos como a computação em nuvem e a Inteligência Artificial, para aprimorar a tomada de decisões, prevendo padrões de criminalidade, para alocação de recursos de forma estratégica e garantir uma resposta mais ágil e precisa que aumentará a probabilidade de prisão dos criminosos, e com isso, elevar o custo do cometimento de crimes.

Maratona musical, que deu origem ao nome do Festival, reúne atrações nacionais e internacionais em São Carlos

 

SÃO CARLOS/SP - O 21º Festival Internacional de Música Instrumental ChorandoSemParar, que neste ano apresenta a Edição Tom Jobim – Uma Ode à Natureza, encerra suas atividades no próximo domingo, 7 de dezembro, com uma programação de 12 horas consecutivas de apresentações na Praça Dr. Christiano Altenfelder Silva (Praça XV), em São Carlos. O formato ininterrupto de um dia inteiro de música — adotado desde a primeira edição — é o elemento que inspirou o nome do Festival, reforçando sua proposta de manter a música instrumental “sem parar” das 10 horas da manhã às 10 da noite.

O evento, realizado de 1º a 7 de dezembro, teve início no Teatro Municipal de São Carlos, com apresentações nacionais e internacionais, e segue durante a semana com atividades formativas e encontros artísticos em diferentes espaços da cidade. O domingo marca o ponto culminante da programação, ampliando o acesso do público à música instrumental e fortalecendo o papel da Praça XV como espaço de circulação cultural.

Atividades do sábado (6) – Preparação na Praça XV

Na véspera, 6 de dezembro, a Praça XV recebe ensaios abertos e passagem de som das 10h às 18h, seguidos por uma apresentação musical das 19h30 às 21h30, integrando artistas e público ao processo de preparação para o encerramento.

Programação do domingo (7) – Praça XV

A maratona musical será realizada das 10h às 22h, em revezamento contínuo de talentos da cidade e região e de instrumentistas do Brasil e do exterior. Entre as atrações confirmadas estão:

  • Big Band Projeto Guri
  • Big Boom Orchestra
  • Clube do Choro de Paris
  • Clube do Choro de Viena
  • Clube do Choro de Brasília
  • Conjunto Saudações
  • Duo Cristóvão Bastos & Tahyná Oliveira
  • Flip Phillip (Áustria)
  • Grupo Choro Livre (Brasília)
  • Orquestra Paulista de Choro
  • Maria Inês Guimarães (França)
  • Marika Lombardi (França)

Todas as ações do 21º Festival ChorandoSemParar são gratuitas, reafirmando o compromisso da iniciativa com a democratização do acesso à cultura e a valorização da música instrumental.

Mais de 200 lojas participam do Natal Iluminado & Premiado, que incentiva o comércio local e distribui cupons para concorrer ao carro zero

 

SÃO CARLOS/SP - O tradicional Natal Iluminado & Premiado ACISC está movimentando o comércio de São Carlos em 2025 com uma das maiores campanhas promovidas pela entidade. Com mais de 200 lojas participantes, a iniciativa combina estímulo ao consumo local e a oportunidade de concorrer a um Chevrolet Ônix 0 km, impulsionando o fluxo de clientes em diferentes regiões da cidade.

Os estabelecimentos participantes representam uma ampla variedade de segmentos, como moda, beleza, presentes, decoração, construção, tecnologia, gastronomia, saúde, setor pet e automotivo. 

Para participar, a mecânica é simples: ao realizar compras no valor de R$ 150 em qualquer loja participante, o consumidor deve cadastrar a nota fiscal no aplicativo da ACISC, recebendo automaticamente cupons eletrônicos para participar do sorteio do veículo.

A presidente da ACISC, Ivone Zanquim, destaca que a campanha reforça o compromisso da entidade com o fortalecimento da economia local. “O Natal Iluminado & Premiado é mais do que uma ação promocional. É uma forma de valorizar nossos comerciantes, atrair consumidores para o comércio de São Carlos e criar um ambiente mais vibrante para as vendas de fim de ano. Quanto mais as pessoas comprarem na cidade, mais benefícios geramos para toda a comunidade”, afirma.

Neste ano, a digitalização da campanha por meio do aplicativo também ampliou a participação e facilitou o acesso do público. Segundo a ACISC, a iniciativa fortalece a conexão entre consumidores e lojistas e contribui diretamente para o aumento do movimento nas lojas durante um dos períodos mais importantes para o varejo.

A lista completa das lojas participantes pode ser consultada no site acisc.com.br e no aplicativo da ACISC. A campanha segue ao longo de dezembro, mantendo acesa a expectativa para o sorteio do tão desejado Ônix 0 km.

Ivone lembra que todas as despesas de IPVA, licenciamento, emplacamento e seguro obrigatório até a transferência serão custeadas pela ACISC e que a campanha possui autorização oficial da Secretaria de Prêmios e Apostas do Ministério da Fazenda, sob o Certificado SPA/ME nº 06.045838/2025, seguindo todas as regras previstas em lei.

O sorteio está marcado para acontecer no dia 7 de janeiro de 2026, no Palácio do Comércio "Miguel Damha", sede da entidade, e poderá ser acompanhado ao vivo, presencialmente ou nas redes sociais.

SÃO CARLOS/SP - Victor Carlos Pandolfelli, professor do Departamento de Engenharia de Materiais (DEMa) da UFSCar, recebeu o título de Distinguished Life Member pela Unified International Technical on Refractories Organization (UNITECR), que reúne todas as empresas que atuam na área de cerâmicas refratárias. Esta é a primeira vez que o título é outorgado a um professor universitário da América Latina. 

A cerimônia de entrega ocorreu no jantar de encerramento do congresso da entidade realizado na cidade de Cancún, México, entre os dias 27 e 30 de outubro de 2025. O evento reuniu mais de 700 participantes de mais de 40 países.

A escolha de Pandolfelli foi baseada em sua contínua e extensiva pesquisa na área de cerâmicas para altas temperaturas, que gerou mais de 600 publicações em revistas técnicas, 128 prêmios, alta inserção internacional e mais de 100 alunos formados a nível de mestrado e doutorado.

"Este título representa o reconhecimento internacional pela dedicação e pelos resultados que os alunos formados pelo nosso grupo, junto com parceiros nas universidades e empresas, obtivemos ao longo dos anos. Dedicar-se com afinco à ciência e geração de tecnologia traz prazer e abre portas para estágios, empregos, parcerias e visibilidade internacional", afirmou o pesquisador, que acrescenta que o título coloca mais um marco na história da UFSCar, que sempre buscou excelência no ensino, pesquisa e extensão.

Atividade faz parte das obras de implantação de terceiras faixas, de

alargamento e a adequação de viadutos e outras melhorias na SP-310

 

 

            SÃO CARLOS/SP - A Ecovias Noroeste Paulista fará mais uma operação especial, sábado (06/12) e domingo (07/12) próximos, para içamento e lançamento de vigas a serem utilizadas no alargamento do viaduto da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). Ele está localizado no quilômetro 235, da Rodovia Washington Luís (SP-310), em São Carlos (SP). Será interditada, nas pistas norte e sul, a faixa da esquerda, nos dois dias, das 7 às 19 horas. O viaduto, que liga o bairro Jardim Santa Helena ao campus da universidade, também será totalmente interditado no mesmo período.

            A atividade faz parte das obras - que devem estar concluídas em 2027 - de implantação de 19,14 quilômetros de terceiras faixas e 3,07 quilômetros de vias marginais, de alargamento e adequação de 14 viadutos, de readequação de três passarelas e de construção de duas novas passarelas.

           A complexa operação, que envolve o transporte, içamento e lançamento das vigas, já foi realizada em dois outros viadutos na Rodovia Washington Luís (SP-310), em São Carlos (SP): no viaduto do quilômetro 240+310m, que dá acesso às avenidas Miguel Petroni, no Parque Fehr, e João Orlando Ruggiero, no Jardim Embaré e no viaduto do quilômetro 231+800m, que liga o bairro Maria Stella Fagá à região da Vila Nery, com acesso pela rua Lourenço Innocentini.

          A concessionária orienta os motoristas a redobrarem a atenção à sinalização e a programarem seus deslocamentos com antecedência.

 

SÃO CARLOS/SP - No contexto da 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP30), o Brasil abriu as portas para um mundo em metamorfose, no qual a globalização intensiva já não é mais a palavra de ordem — desse processo de integração mundial, restam apenas as imagens refletidas no espelho retrovisor. Caminhamos aceleradamente para um mundo menos disposto aos debates ambiental e de governança, mas que volta total atenção e recursos para o ESG 2.0: a própria economia, a segurança e a geopolítica. Essa é a leitura de Marcos Troyjo, economista, cientista político e diplomata.

Há alguns reflexos bastante altivos disso no planeta. Um deles é o fenômeno que Troyjo batizou de “trumpulência” — uma combinação de turbulência, opulência e incoerência que molda a política econômica norte-americana e, por consequência, altera o comportamento das empresas, dos fluxos globais de capital e das cadeias produtivas, o economista advertiu, durante palestra na última reunião plenária deste ano das diretorias da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) e do Centro do Comércio do Estado de São Paulo (Cecomercio), realizada na última segunda-feira (1º), no Sesc Vila Mariana.

A plenária também contou com a presença do presidente do Sindicato do Comércio Varejista de São Carlos e Região (Sincomercio), Paulo Roberto Gullo, que participou das discussões representando o setor varejista regional. Sua presença reforçou o engajamento do comércio do interior paulista nas pautas estratégicas debatidas, especialmente aquelas relacionadas aos impactos da geopolítica e da economia global sobre o ambiente de negócios no Brasil.

A questão é que nenhum país no mundo conta com tantas empresas transnacionais como os Estados Unidos, companhias que passaram a última década investindo na sua independência em relação à China. “Se, de repente, por causa das novas políticas comerciais de Trump, essas empresas precisarem remontar todas as cadeias produtivas verticalmente nos Estados Unidos, precisarão pegar uma força de trabalho no limite do pleno emprego e que não quer mais fabricar calças e tênis. Eu acredito que não vai dar certo. Será uma atitude mais maléfica do que benéfica à economia do país”, complementou.

Já do lado chinês, após cinco décadas de avanço mais íngreme no Produto Interno Bruto (PIB) do que nos salários, o fenômeno se inverteu de 2013 para cá, com as remunerações crescendo muito mais do que a economia. E sob a liderança de Xi Jinping, um país historicamente voltado para o exterior, agora, se concentra no mercado interno. “Em 2006, a relação entre exportação e importação era de 67%. Hoje, é de 35%. A China ainda é a maior nação comerciante do mundo, mas, comparativamente, o comércio internacional ficou menos importante para eles”, reforçou.

O efeito colateral dessa política se traduz em menos competitividade chinesa em itens de produção em que a remuneração da força de trabalho ainda é determinante — por exemplo, no comércio de calças, tênis e gorros. As grandes empresas estão movendo seus parques produtivos para Vietnã, Bangladesh, Índia, Marrocos, entre outros. Novamente, esteja Trump certo ou errado em sua política, a hipótese de que as grandes companhias dos Estados Unidos tenham de mover suas fábricas terá um impacto profundo no mundo, o diplomata salientou.

Do lado europeu, é fato que os países que formam o continente ainda são os mais ricos em seu conjunto, detendo ainda 60% do cálculo do Produto Interno Bruto (PIB) mundial. Mas quando se desloca o foco para as fontes de crescimento da economia mundial, 80% da expansão vêm dos emergentes. “Os europeus querem ter um pé nesse mundo com investimentos em infraestrutura, desenvolvimento sustentável e novas tecnologias, para além da fronteira da União Europeia. Mas não se trata apenas de uma questão econômica; é bastante geopolítica. Eles estão sendo 'ensanduichados' pela economia dos Estados Unidos e a da China, que totalizam algo em torno de US$ 50 trilhões”, ponderou.

Atenção a três grandes questões macropolíticas

Troyjo ainda salientou que, dos 193 países representados na Organização das Nações Unidas (ONU), há uma característica em comum em 184 deles: a queda da natalidade e a redução populacional nos próximos 25 anos — na Europa, na América Latina, nos Tigres Asiáticos, na Rússia, entre outros. Somente em nove haverá um aumento brutal de pessoas no próximo quarto de século, o que fará a população mundial saltar dos 8 bilhões para 10 bilhões até 2050.  

Soma-se a esse dado demográfico a segunda questão macro geopolítica: o próximo grande impulso de crescimento global não virá do G7 (Canadá, França, Alemanha, Itália, Japão, Reino Unido e Estados Unidos), mas das sete maiores economias emergentes do mundo, como China, Índia e Indonésia. Com os países pobres e suas baixas rendas per capita crescendo absurdamente, haverá mais consumo de comida e de energia. Como consequência, isso acarretará o deslocamento estrutural no mapa da demanda por água, por alimento, por insumos energéticos e minerais críticos ao século 21.  

O terceiro efeito macropolítico são os vetores da nova economia — robótica, Inteligência Artificial (IA), química fina (de alto valor agregado) e computação quântica. Novamente, isso aponta para uma demanda abundante por água, energia e minerais críticos. Toda a economia deste século vai depender disso. E o Brasil assume uma posição altamente estratégica.

Primeiro, na alimentação. “Quando olhamos para os grandes produtores de alimentos no mundo, só o Brasil tem teto retrátil para produção sustentável, com 'rios voadores' que dão a noção de circularidade à nossa economia”, ponderou. “Em 2001, em valores presentes, o comércio bilateral Brasil–China girava em torno de US$ 1 bilhão por ano. Hoje, é de US$ 1 bilhão a cada 50 horas. Pense em 1,5 bilhão de indianos; nos quase 300 milhões de indonésios com mais recursos para consumir; na China, que continuará a crescer. Além dos Estados Unidos e da Europa, que também necessitam de segurança alimentar. Esse é um dado geopolítico da maior importância para nós, brasileiros”, acrescentou Troyjo.  

Em seguida, os minerais críticos. “Não importa qualquer compêndio que se faça sobre onde se encontram, geograficamente, as reservas de terras raras e minerais críticos, sempre em primeiro lugar aparece a China. O Brasil, em segundo, com reservas conhecidas que representam um montante maior do que a soma dos outros seis países subsequentes que dispõem dessas terras fundamentais para este século”, frisou o economista. E acrescentou: “A questão fundamental a partir disso é em que medida conseguimos fazer essa leitura e desenhar as estratégias corretas para que — por meio dessas características de um mundo que precisa de mais seguranças alimentar e energética e de minerais críticos — transformemos a nossa economia, fazendo do Brasil um dos países mais dinâmicos do século 21”, questionou.  

De acordo com Ivo Dall’Acqua Júnior, presidente em exercício da FecomercioSP, as pessoas estão habituadas a um mundo onde a interdependência moldou a forma de produzir, consumir e competir. Contudo, isso vem se transformando rapidamente em um ambiente que está cada vez mais marcado por fortes disputas tecnológica e comercial, com crises simultâneas — política, econômica, jurídica e climática. 

“Essa interdependência está sendo pressionada pela geopolítica, inserindo a economia mundial em uma espécie de 'Guerra Fria 2.0', com fortes disputas tecnológica e comercial, além do avanço do protecionismo norte-americano e do enfraquecimento de organismos multilaterais. Diante de tudo isso, o Brasil tem vantagens estratégicas: matriz energética limpa, biodiversidade, forte base agroindustrial e um grande mercado consumidor. Por outro lado, amargamos carências que limitam o nosso alcance, como insegurança jurídica, burocracia, baixa produtividade e desigualdades. É o nosso paradoxo”, concluiu.

SÃO CARLOS/SP - No final de junho de 2025, a vereadora Cidinha do Oncológico protocolou um requerimento junto à Prefeitura solicitando a recuperação do calçamento do Calçadão da Rua General Osório. Cidinha foi procurada por diversos comerciantes e munícipes que frequentam o centro da cidade relatando o estado precário do piso no Calçadão, que apresentava danos em diversos pontos. Na época, a vereadora pôde constatar que os buracos e desníveis no piso poderiam causar acidentes, e estavam colocando em risco a segurança de pedestres, especialmente idosos e pessoas com mobilidade reduzida.

 Em seu requerimento a parlamentar destacou que a deterioração do calçamento prejudicava a estética da região central da cidade, transmitindo uma imagem de abandono. Salientando ainda que é dever da administração pública garantir a conservação das áreas de uso público, assegurando segurança, acessibilidade e boas condições de tráfego para a população.

A parlamentar agradece à Secretaria Municipal de Manutenção e Conservação da Qualidade Urbana pelo atendimento ao seu pedido para recuperação do Calçadão e pela pronta execução do serviço. “O Calçadão é um verdadeiro cartão-postal da cidade de São Carlos e merece atenção especial”, declarou.

SÃO CARLOS/SP - A Procuradora-Geral do Município de São Carlos, Aretha Contin, participou na última quarta-feira (03/12) de uma mesa redonda no Ministério do Trabalho, onde foi firmado um acordo entre a Prefeitura de São Carlos, a empresa WWS e o Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Prestação de Serviços de Asseio e Conservação e Limpeza Urbana - SIEMACO Araraquara.

O entendimento assegura o cumprimento de obrigações trabalhistas essenciais e oferece maior segurança jurídica ao encerramento do contrato, evitando a abertura de novas ações judiciais.

Segundo a Procuradora-Geral, o acordo representa um avanço significativo para a proteção dos trabalhadores. “Conseguimos garantir que todos os direitos sejam respeitados, com prazos definidos e mecanismos que asseguram transparência e efetividade no pagamento das verbas devidas”.

Entre os principais pontos pactuados estão o pagamento da multa de 40% do FGTS aos trabalhadores até 9 de dezembro; garantia do cumprimento dos depósitos de INSS e FGTS pela empresa, com acompanhamento da Prefeitura; agendamento das homologações e liberação do FGTS e seguro-desemprego para o dia 11 de dezembro, na subsede do SIEMACO São Carlos e parcelamento das verbas rescisórias pela empresa, com acompanhamento tripartite entre Prefeitura, sindicato e empregadora.

Para a Procuradora-Geral, além de assegurar a proteção dos trabalhadores, a medida reduz significativamente a necessidade de judicialização.

“O acordo evita que dezenas de empregados tenham que recorrer à Justiça para garantir seus direitos, trazendo celeridade, segurança e respeito aos trabalhadores”, destacou Aretha Contin.

A Prefeitura reforça seu compromisso com a responsabilidade social, a boa gestão dos contratos públicos e a construção de soluções consensuais que priorizem o interesse público e a dignidade dos trabalhadores.

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