fbpx

Acesse sua conta de usuário

Nome de usuário *
Senha *
Lembrar de mim
 

SÃO PAULO/SP - Neste ano, a lista de produtos que compõem a cesta da Páscoa está 14,8% mais cara do que a do ano passado, revelou ontem (29) a Associação Paulista de Supermercados (Apas).

Um dos produtos que contribuíram para o aumento no preço da cesta foi o bacalhau, cujo preço subiu 7,4% no acumulado dos últimos 12 meses, mas a cebola liderou a alta, com 36,2% de aumento no período.

Também ficaram mais caros no acumulado entre a Páscoa do ano passado e a deste ano as cervejas, que subiram 10,9%, o refrigerante (15,7%), a batata (11,7%), o arroz (14,7%), o bombom (11,15%) e o chocolate (10,2%). O único produto da cesta que ficou mais barato nessa comparação foi a corvina, que caiu 7%.

Segundo o diretor-geral da Apas, Carlos Correa, o ideal é o consumidor pesquisar os preços antes de fazer as compras para a Páscoa. “Cada supermercado tem uma negociação diferente com a indústria. É vital que o consumidor faça a sua lista de compras e pesquise os preços no maior número de lojas possível, aproveitando ao máximo as promoções típicas da época”, disse Correa, em nota.

A Páscoa é a segunda data de maior venda para o setor supermercadista do Brasil, perdendo apenas para o Natal.

Neste ano, a Apas estima crescimento de 4,5% nas vendas de Páscoa. A entidade atribui essa possível expansão do setor à desaceleração no preço dos alimentos, aliada ao aumento da renda da população.

 

 

AGÊNCIA BRASIL

MONTE ALTO/SP - A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) suspendeu, na quarta-feira (29), a fabricação, comercialização, distribuição e uso de todos os alimentos da marca Fugini, sediada em Monte Alto. A empresa produz molhos de tomate, maionese, mostarda, ketchup, batata palha e conservas vegetais.

Segundo a Anvisa, a medida preventiva foi tomada após a realização de inspeção sanitária na fábrica paulista, em que foram identificadas falhas graves de boas práticas de fabricação relacionadas à higiene, controle de qualidade e segurança das matérias-primas, controle de pragas, rastreabilidade, entre outros. Essas falhas podem impactar na qualidade e segurança do produto final, aponta o órgão de vigilância.

A suspensão da comercialização e distribuição será aplicada apenas para os produtos em estoque na empresa. O retorno das atividades só poderá ocorrer quando a empresa adequar o processo de fabricação de seus produtos às boas práticas de fabricação definidas pela Anvisa.

A Anvisa ainda fará o recolhimento de lotes da maionese por uso de matéria-prima vencida. “Alimentos vencidos, incluindo suas matérias-primas, são considerados impróprios para o consumo, conforme Código de Defesa do Consumidor, e a sua exposição à venda ou ao consumo é considerada infração sanitária. Assim, o recolhimento de alimentos visa retirar do mercado produtos que representem risco ou agravo à saúde do consumidor”, informa a Anvisa.

Boas Práticas de Fabricação 

Segundo a Anvisa, as boas práticas de fabricação são um conjunto de procedimentos que devem ser seguidos por empresas fabricantes de alimentos, necessárias para garantir a qualidade sanitária desses produtos. 

As práticas englobam uma série de regras relacionadas à fabricação de um alimento e abrangem desde as condições físicas e higiênico sanitárias das instalações até o controle de qualidade das matérias-primas e do produto final. Passa também por questões como saúde e capacitação dos trabalhadores, controle de pragas, armazenamento, transporte e documentação, dentre outros.

Outro lado

Pelas redes sociais, a Fugini se manifestou sobre o ocorrido. Em nota, afirmou que a fábrica vistoriada já alterou os processos e procedimentos internos indicados.

"Seguindo nosso estilo transparente e de respeito aos consumidores, faremos o seguinte esclarecimento sobre as informações incorretas que têm sido divulgadas pelas mídias sociais. Passamos por um processo de vistoria em uma de nossas fábricas, na cidade de Monte Alto - SP, que gerou uma ordem para alteração de alguns processos e procedimentos internos, respeitamos e, rapidamente, alteramos os pontos indicados. Importante destacar que não há nenhum lote com recall e a comercialização e consumo dos nossos produtos seguem normalmente, nos pontos de vendas do varejo", afirmou a empresa.

 

 

Por Pedro Lacerda - Repórter da Agência Brasil

BRASÍLIA/DF - O preço da cesta básica caiu, em fevereiro, em 13 das 17 capitais pesquisadas pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). As maiores quedas ocorreram em Belo Horizonte (3,97%), Rio de Janeiro (3,15%), Campo Grande (3,12%), Curitiba (2,34%) e Vitória (2,34%).

Os preços subiram mais em quatro capitais das regiões Norte e Nordeste: Belém (1,25%), Natal (0,64%), Salvador (0,34%) e João Pessoa (0,01%). Os dados foram divulgados na quinta-feira (9) pelo Dieese.

A cesta mais cara em fevereiro foi a de São Paulo, R$ 779,38, seguida pela de Florianópolis (R$ 746,95), do Rio de Janeiro (R$ 745,96) e de Porto Alegre (R$ 741,30). A mais barata foi encontrada em Aracaju, R$ 552,97, com Salvador (R$ 596,88), João Pessoa (R$ 600,10) e Recife (R$ 606,93) aparecendo em segundo, terceiro e quarto lugares.

Os principais produtos que tiveram variação de preço foram o óleo de soja, que baixou em 15 das 17 capitais, com destaque para o Rio de Janeiro (diminuição de 6,46%); o tomate, que caiu em 13 das 17 capitais, especialmente em Florianópolis (-21,82%); e o café em pó, com diminuição em 12 capitais, principalmente em Goiânia (-2,8%).

O preço do pão francês aumentou em 13 capitais, com destaque para Porto Alegre (3,4%); o do feijão subiu em 12 capitais, especialmente em Porto Alegre (4,15%); o do arroz agulhinha subiu em 11 capitais, incluindo Porto Alegre (4,5%); e o do leite integral, teve alta em 11 capitais, com destaque para Florianópolis (6,88%).

Com base na cesta básica de São Paulo, a mais cara do país, o Dieese estima que o valor do salário mínimo necessário para o trabalhador cobrir as despesas da família com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência -- conforme prevê a Constituição Federal, deveria ser de R$ 6.547,58, ou 5,03 vezes o valor atual, de R$ 1.302.

 

 

Por Bruno Bocchini – Repórter da Agência Brasil

SÃO CARLOS/SP - A Prefeitura de São Carlos encaminhou na manhã desta quinta-feira (23/02) um caminhão com mais de 9 toneladas de donativos para a cidade de São Sebastião.
O litoral norte de São Paulo foi destruído por uma forte tempestade e a cidade mais atingida foi São Sebastião. Até o momento foram registradas 49 mortes e 40 pessoas ainda continuam desaparecidas.
No primeiro dia de Campanha foram arrecadadas mais de 9 toneladas de produtos em São Carlos, desde alimentos até ração para cães e gatos, além de produtos de limpeza, de higiene pessoal, água potável e agasalhos, porém a ação continua até sexta-feira (24/02) em 6 pontos da cidade. A ideia é enviar no sábado (25/02) outro caminhão com donativos.
“Como no primeiro dia já conseguimos uma boa arrecadação, optamos por não esperar e já enviar o que recebemos, uma vez que as vítimas não podem mais aguardar. Mas é importante ressaltar que a campanha continua até essa sexta às 18h”, disse o vice-prefeito Edson Ferraz.
Os servidores públicos municipais trabalharam voluntariamente para ajudar a carregar o caminhão que saiu da Fundação Educacional São Carlos (FESC). Os vereadores Elton Carvalho e Lucão Fernandes e o diretor presidente da FESC, Eduardo Cotrim, além de secretários municipais, adjuntos e diretores, também colaboraram com as doações e logística do transporte.

Confira os endereços dos locais que estão recebendo as doações:

- Ginásio Milton Olaio Filho (avenida Getúlio Vargas, 1353 – Vila Lutfalla); 
- Fundação Educacional São Carlos (rua São Sebastião, 28285 - Vila Nery); 
- Estádio do Luisão (rua Desembargador Júlio de Faria, 792 – Boa Vista); 
- Tiro de Guerra (rua Tiradentes, 592 – Jardim Macarengo); 
- Ginásio do Santa Felícia (rua Alberto Lanzoni, 180);
- CEMEI Maria Alice Vaz de Macedo (rua Hilário Martins Dias, 255 – Cidade Aracy.

SÃO PAULO/SP - A alta de preços dos alimentos ainda desafia o orçamento dos brasileiros. Legumes, frutas, farinha de trigo, pão e manteiga estão entre os itens da cesta básica que encareceram no mês de outubro e seguem pressionando o bolso dos consumidores. A solução para garantir o poder de compra e a comida na mesa tem sido recorrer às substituições.

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) acumulado nos últimos 12 meses, entre outubro de 2021 e outubro de 2022, ficou em  6,47%. O indicador é apurado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e considerado a inflação oficial do país.

De acordo com o IBGE, alguns alimentos encareceram acima da inflação em outubro. Este é o caso da batata-inglesa, que subiu 23,36% de preço. O tomate registrou alta de 17,63%, enquanto a cebola aumentou 9,31%. 

Embora abaixo da inflação, as frutas também seguem pesando no bolso dos brasileiros. O IBGE identificou uma elevação de 3,56% neste grupo de alimentos.

Impactos na cesta básica

O aumento de preços dos alimentos impactou diretamente no custo da cesta básica, que alcançou valores entre R$ 515,51 e R$ 768,82, conforme a pesquisa nacional realizada pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) em outubro.

O encarecimento da batata e do tomate é justificado pela redução da oferta por conta da sazonalidade. Já a banana, que registrou alta de 8,87%, teve o preço impactado pela redução da área de plantio no país, conforme informações divulgadas pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

Além de frutas e legumes, outros produtos que integram a cesta básica subiram de preço. A farinha de trigo encareceu 1,59%. Segundo o Dieese, a situação reflete a dificuldade de escoamento do trigo por conta da guerra da Rússia contra a Ucrânia. Como consequência, o quilo do pão francês aumentou 0,52%. Acompanhando a situação, a manteiga sofreu uma elevação de 0,98%.

Substituição é alternativa na hora das compras

Nos cálculos do Dieese, o salário mínimo necessário para suprir as necessidades básicas de uma família de quatro pessoas deveria ser R$ 6.458,86, o que corresponde a 5,3 vezes o atual valor, de R$ 1.212. Diante da discrepância, a alternativa dos trabalhadores tem sido economizar o possível do dinheiro e do cartão vale-alimentação na hora das compras.

A substituição de produtos é uma possibilidade, mas requer atenção. Além da troca de preços, é necessário avaliar a equivalência nutricional, para que não haja perda de macronutrientes e vitaminas.

Uma das substituições sugeridas pela Associação Brasileira de Educadores Financeiros (Abefin) é a da marca de produtos. Optar pela menos famosa ou a que está em promoção é uma possibilidade para economizar.

No caso dos alimentos in natura, como frutas e legumes, é aconselhável realizar uma pesquisa de preços entre diferentes estabelecimentos e, se for o caso, optar pela substituição do local de compra. Pesquisa realizado pela Associação Brasileira de Defesa do Consumidor (Proteste) mostrou que é possível economizar até R$ 3 mil no ano através da pesquisa de preços em supermercados.

Quando o consumidor optar pela substituição do alimento, é aconselhável considerar algumas informações nutricionais. A batata inglesa é um alimento energético, que tem carboidratos, proteínas e vitaminas em sua composição, conforme informações da Embrapa Hortaliças. Abóbora, batata-doce, inhame e mandioca são alimentos com uma composição mais próxima da batata inglesa e podem ser opções de troca.

Já o tomate é rico em vitaminas e sais minerais. Consumido cru ou refogado, pode ser substituído pela cenoura e a beterraba. Outras opções também nutritivas são o pepino, a abóbora e a berinjela.

A farinha de trigo pode ceder espaço à aveia, tornando os preparos mais nutritivos. Já o pão francês pode ser substituído por torradas, tapioca, cuscuz ou um preparo caseiro à base de aveia.

SÃO PAULO/SP - A frase "você é aquilo que come" nunca foi tão real! Isso porque o que tem no prato pode, de fato, definir como você se sentirá depois da refeição, sabia? Apesar daquela sensação gostosa depois de abusar das guloseimas, também podemos sentir reações bastante adversas e incomodas, dependendo do que ingerimos.

Quem alerta sobre isso é o nutrólogo Thiago Volpi: "alimentos que possuem alto teor de gordura e/ou são processados tendem a aumentar o processo inflamatório no corpo, elevando o nível de açúcar no sangue. A opção é sempre recorrer às opções mais naturais para diminuir o colesterol ruim", indica.

Mas e o chocolate? Ele causa felicidade mesmo sendo gorduroso? Segundo o especialista, apesar da fama de 'causadores da felicidade', os chocolates com baixo teor de cacau são gordurosos e muito calóricos, o que causará sensação de mal-estar. O oposto do que queremos, né? Por isso, a dica é investir nas versões com mais de 70% de cacau, uma vez que só elas estimulam a produção de serotonina — o hormônio da felicidade.

Quem também gera debates sobre o assunto é o queridinho dos brasileiros: o café! Apesar de muito bem-vindo nos lares e aliado das rotinas cansativas, o médico destaca que a bebida pode causar sensações bastante desagradáveis quando consumida em excesso, como irritação — devido à adrenalina —, insônia, ansiedade e até problemas gastrointestinais. Eita!

 

Triptofano e serotonina: os heróis da felicidade!

Thiago também explica que a felicidade proporcionada por algumas comidas é decorrente de sua composição. "Os alimentos que são ausentes de triptofano, aminoácido responsável pela produção da serotonina, o hormônio do humor, causam o efeito contrário da felicidade, principalmente se consumidos em exagero", avisa.

 

E onde encontrar o tal do triptofano? Descubra na lista abaixo:

  • soja
  • leite
  • iogurte
  • banana
  • oleaginosas (castanhas, nozes, amendoins...)
  • feijão

Já para garantir o bem-estar diário, confie em opções como laranja, cereais e verduras!

 

Preciso ficar longe dos vilões da felicidade para sempre?

É claro que não! Na alimentação, o equilíbrio é a chave de tudo, viu? "Consumir de vez em quando esses alimentos é normal, o problema é quando exageramos no consumo de açúcares e gorduras. Por isso, é sempre recomendado passar com um médico especialista para acompanhar e balancear a dieta mais adequada para cada paciente", finaliza o nutrólogo.

Confira o vídeo abaixo:

 

 

Fonte: Thiago Volpi, médico nutrólogo e fundador do Espaço Volpi.

Thaís Lopes Aidar / ALTO ASTRAL

NOVA YORK - Desde o início da guerra entre Rússia e Ucrânia, cerca de 30 países restringiram o comércio de alimentos, energia e outras commodities, aponta monitoramento do Fundo Monetário Internacional (FMI). O momento atual é descrito como o maior teste para a economia global desde a Segunda Guerra, com o conflito no Leste Europeu sendo mais um componente na crise gerada pela pandemia de covid-19.

O FMI destaca que apenas a cooperação internacional será capaz de atenuar problemas globais como “a escassez de alimentos, eliminar as barreiras ao crescimento e salvar o clima”. O texto é assinado pela diretora gerente do Fundo, Kristalina Georgieva; Gipa Gopinath, vice-diretora gerente; e Ceyla Pazarbasioglu, diretora de estratégia, política e revisão.

“Custos de uma maior desintegração econômica seriam enormes entre os países”, de acordo com o Fundo. Para economias avançadas, a fragmentação traria mais inflação, e a produtividade seria prejudicada com o rompimento de parcerias com outras nações. O FMI estima que apenas a fragmentação tecnológica pode levar a perdas de 5% do PIB para muitos países.

Para os países em desenvolvimento, as exportações seriam dificultadas por uma reconfiguração nas cadeias de suprimentos e pelas barreiras a novos investimentos. O texto aponta ainda para novos custos de transações, que surgiriam se os países tivessem que desenvolver sistemas de pagamento independentes. A alternativa para não se render à fragmentação geoeconômica é reformular a forma de cooperação entre as economias, indicam as diretoras do FMI.

 

Sem barreiras

Como primeiro passo para esta renovação, estaria a necessidade de fortalecer o comércio para aumentar a resiliência do sistema global. A redução de barreiras comerciais aliviaria a escassez e baixaria o preço dos alimentos, indica o Fundo, alertando que não só países, mas empresas também precisam diversificar suas exportações.

Além disso, outra prioridade seria intensificar os esforços conjuntos para lidar com a dívida de países. “Com cerca de 60% dos países de baixa renda com vulnerabilidades significativas, alguns precisarão de reestruturação da dívida.”

Em terceiro lugar, a modernização dos pagamentos internacionais é colocada como forma de garantir o crescimento. Uma possível solução, indica o FMI, seria o esforço para desenvolver uma plataforma digital pública de infraestrutura para pagamentos – inclusive conectando os sistemas com as moedas digitais emitidas por bancos centrais (CBDCs, na sigla em inglês).

O artigo encerra recomendando o enfrentamento das mudanças climáticas, classificadas como “desafio existencial que está acima de tudo”. A diferença entre os compromissos firmados e a adoção de políticas precisa ser reduzida, apontam as autoras, que defendem formas de precificar a emissão de carbono combinadas com investimentos em energias renováveis e compensação aos mais afetados pelas mudanças climáticas.

 

 

Aramis Merki II / ESTADÃO

ALEMANHA - A Ucrânia limitou as exportações de óleo de girassol, trigo, aveia e gado, em um esforço para proteger sua economia devastada pela guerra. A Rússia proibiu a exportação de fertilizantes, açúcar e grãos para outros países. A Indonésia, que produz mais da metade do óleo de palma do mundo, interrompeu as exportações do produto. E a Turquia suspendeu as exportações de manteiga, carne de vaca, de cordeiro e de cabra, milho e óleos vegetais.

A invasão da Ucrânia pela Rússia desencadeou uma nova onda de protecionismo, à medida que os governos, desesperados para garantir alimentos e outras commodities para seus cidadãos em meio à escassez e ao aumento dos preços, erguem novas barreiras para impedir as exportações em suas fronteiras.

As medidas costumam ser bem intencionadas. Mas, assim como as compras motivadas pelo pânico esvaziaram as prateleiras dos supermercados em vários momentos durante a pandemia, a atual onda de protecionismo só irá agravar os problemas que os governos estão tentando mitigar, alertam especialistas em comércio.

As restrições de exportações estão tornando grãos, óleos, carnes e fertilizantes – já com preços recordes – mais caros e ainda mais difíceis de se encontrar. Isso está colocando uma pressão ainda maior sobre os pobres do mundo, que estão usando uma parcela cada vez maior de suas rendas para pagar por comida, aumentando o risco de agitação social nos países mais pobres que lutam contra a insegurança alimentar.

Desde o início do ano, os países impuseram um total de 47 restrições à exportação de alimentos e fertilizantes – com 43 delas implementadas desde a invasão da Ucrânia, no final de fevereiro, de acordo com o monitoramento de Simon Evenett, professor de comércio internacional e desenvolvimento econômico da Universidade de St.Gallen. “Antes da invasão, havia um número muito pequeno de esforços para tentar restringir as exportações de alimentos e fertilizantes”, disse Evenett. “Depois da invasão, percebeu-se um grande aumento.”

Ngozi Okonjo-Iweala, diretora-geral da Organização Mundial do Comércio (OMC), disse em um discurso na quarta-feira que a guerra “justificadamente” reforçou os problemas relacionados à interdependência econômica. Mas ela pediu aos países que não tirassem conclusões equivocadas a respeito do sistema comercial internacional, dizendo que ele ajudou a impulsionar o crescimento global e forneceu bens importantes aos países mesmo durante a pandemia. “Embora seja verdade que as cadeias de suprimentos globais possam estar sujeitas a transtornos, o comércio também é uma fonte de resiliência”, afirmou.

 

Agravamento

Evenett disse que a dinâmica “ainda está se desdobrando” e provavelmente piorará nos próximos meses. A época de plantio do trigo no verão da Ucrânia está sendo prejudicada conforme o conflito mantém os agricultores longe de seus campos e leva os trabalhadores para a guerra. E os supermercados na Espanha, Grécia e Reino Unido já estão pondo em prática restrições à quantidade de cereais ou óleo que as pessoas podem comprar. “Já estamos sentindo o efeito na Europa dos suprimentos limitados dessas colheitas importantes”, disse.

Várias outras proibições relacionadas à exportação de alimentos não estão ligadas à guerra, mas ainda influenciarão a dinâmica global do aumento dos preços.

SÃO CARLOS/SP - O Diário Oficial do Município publicou na sua edição desta terça-feira (15/03), a Chamada Pública Nº 01/2022, Processo Nº 2145/2022, para aquisição de gêneros alimentícios da agricultura familiar e do empreendedor familiar rural para o atendimento do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE). Os envelopes serão recebidos e cadastrados até às 15h do próximo dia 18 de abril.

O Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) oferece alimentação escolar e ações de educação alimentar e nutricional a estudantes de todas as etapas da educação básica pública. O governo federal repassa, a estados, municípios e escolas federais, valores financeiros de caráter suplementar efetuados em 10 parcelas mensais (de fevereiro a novembro) para a cobertura de 200 dias letivos, conforme o número de matriculados em cada rede de ensino. No mínimo 30% desses recursos devem ser utilizados na aquisição de gêneros alimentícios diretamente da agricultura familiar. 

“Esse ano o valor por DAP (CAF) passou de R$ 20 mil para R$ 40 mil dos recursos do PNAE a serem gastos com a Agricultura familiar. Outra mudança foi com relação a Declaração de Aptidão ao Pronaf, a chamada DAP, que esse ano foi substituída pelo Cadastro do Agricultor Familiar (CAF). Hoje adquirimos os hortifrutigranjeiros de aproximadamente 80 agricultores familiares de São Carlos”, explica Fábio Cervini”, secretário de Agricultura e Abastecimento.

EUA - Três gigantes do ramo alimentício dos Estados Unidos anunciaram na terça-feira (8) a suspensão das operações na Rússia, em resposta à invasão da Ucrânia. Coca-Cola, McDonald’s e Starbucks interromperam suas operações no país por tempo indeterminado.

A primeira empresa a anunciar a suspensão foi o McDonald’s. A companhia fechou os 850 restaurantes que possui no país, mas se comprometeu a manter os salários dos 62 mil colaboradores russos da rede de fast-food na Rússia.

"A situação é extraordinariamente difícil para uma marca mundial como a nossa e há muitas considerações a fazer", enfatizou o diretor-geral do McDonald’s, Chirs Kempczinski, em mensagem.

Segundo a agência AFP, 80% dos restaurantes do McDonald’s na Rússia são gerenciados diretamente pela empresa, representando um volume de 9% dos negócios do grupo, além de 3% do lucro operacional.

Horas depois, foi a vez da rede de cafés Starbucks anunciar a interrupção das operações na Rússia. Segundo o CEO da empresa, Kevin Johnson, todos os franqueados da companhia no país concordaram em suspender as atividades comerciais e se comprometeram a apoiar os cerca de 2.000 colaboradores do grupo no país.

“Continuamos acompanhando os trágicos eventos e hoje decidimos suspender todas as atividades comerciais na Rússia, incluindo o envio de todos os produtos da Starbucks”, disse Johnson em comunicado à imprensa.

A empresa, que reiterou sua condenação "aos horríveis ataques da Rússia na Ucrânia", adiantou que, à medida que a situação evoluir, continuará tomando medidas que estejam alinhadas com seus "valores", informou a agência EFE.

No fim da tarde, a Coca-Cola divulgou à imprensa que também suspenderá as operações na Rússia, seguindo os passos do McDonald’s e da Starbucks.

“Continuaremos monitorando e avaliando a situação à medida que ela evolui”, comunicou a Coca-Cola por meio de nota. Entretanto, a empresa não deu maiores detalhes sobre quais serão as atividades exatas interrompidas na Rússia.

A PepsiCo, grupo detentor de marcas como Pepsi e Ruffles, também está sob pressão com as operações ainda vigentes na Rússia. Segundo o Wall Street Journal, a empresa procura alternativas para se posicionar em resposta ao público ocidental da companhia.

 

 

Lucas Ferreira, do R7, com informações da AFP e Reuters

Nosso Facebook

Calendário de Notícias

« Abril 2024 »
Seg. Ter Qua Qui Sex Sáb. Dom
1 2 3 4 5 6 7
8 9 10 11 12 13 14
15 16 17 18 19 20 21
22 23 24 25 26 27 28
29 30          
Aviso de Privacidade

Este site utiliza cookies para proporcionar aos usuários uma melhor experiência de navegação.
Ao aceitar e continuar com a navegação, consideraremos que você concorda com esta utilização nos termos de nossa Política de Privacidade.