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SÃO CARLOS/SP - O Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP) está com diversas vagas abertas para bolsistas nas áreas de Fisioterapia e Odontologia, para desenvolverem atividades em Saúde e Inovação.

Os interessados deverão ser recém-formados nas áreas de interesse, ou cursando o último ano de graduação.

SÃO CARLOS/SP - Uma forte contribuição para a formação de pesquisadores de elevada excelência, aprimorando suas habilidades para o desenvolvimento progressivo em pesquisas básicas e aplicadas, sejam quais forem suas áreas de conhecimento. Este é um dos principais objetivos da “Escola de Pesquisadores da USP de São Carlos” - http://escoladepesquisadores.sc.usp.br/5 - em sua 5ª edição, que ocorrerá de forma remota entre os próximos dias 30 de novembro e 02 de dezembro, com inscrição gratuita e ofertando  minicursos e palestras com personalidade acadêmicas e científicas, permitindo-nos destacar: Pró-Reitor de Pesquisa da USP, Prof. Sylvio Canuto, os professores da USP de São Carlos, Valtencir Zucolotto e Osvaldo Novais de Oliveira Junior, bem como Carlos Henrique de Brito Cruz, vice-presidente de redes de pesquisa na Elsevier, André Brunoni, da Faculdade de Medicina da USP e ainda profissionais das áreas de gestão de dados e publicações científicas.

Tendo como público-alvo alunos de pós-graduação, professores, pesquisadores e técnicos de nível superior, a “Escola de Pesquisadores da USP de São Carlos” propõem-se abordar, entre outros temas, a escrita de relatório de patentes, a promoção de artigos científicos, e a forma como funciona o processo de editoria em uma revista científica. O evento conta ainda com apresentação do Coral USP de São Carlos e diversos sorteios de brindes.

A organização deste evento é do ”Portal da Escrita Científica da USP”, projeto que tem como objetivo auxiliar na formação de pesquisadores de alto nível com minicursos, materiais de apoio e videoaulas. A iniciativa também conta com apoio do Instituto de Estudos Avançados (IEA) da USP e da Springer, editora que é líder global de publicações em Ciência, Tecnologia & Medicina.

Saiba mais no site escoladepesquisadores.sc.usp.br/5, no Facebook e pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

A inscrição é gratuita e os interessados devem preencher o formulário em https://doity.com.br/5-escola-de-pesquisadores-do-campus-usp-sao-carlos

 

 

Rui Sintra - jornalista do IFSC/USP

A solidariedade e apoio da USP São Carlos

 

SÃO CARLOS/SP - São 24 núcleos de alfabetização nas áreas rural e urbana do Município de São Carlos, estando inscritos no programa cerca de 270 pessoas jovens, adultas, idosas, pessoas em situação de rua e pessoas com deficiência, além de atender pessoas que vivem no campo e cuja a maior parte está em processo de alfabetização, pois nunca frequentaram a escola.  O projeto envolve pessoas com idade superior a 18 anos, majoritariamente mulheres, que nunca frequentaram a escola ou que deixaram de frequentar há muito tempo, por diversos fatores que afetam a vida a adulta, a maior concentração de estudantes é por mulheres em todos os núcleos.

Resumidamente, este é o objetivo e o trabalho desenvolvido pelo movimento de alfabetização de jovens e adultos de São Carlos, designado “MOVA São Carlos”, um projeto criado em 2002, sobre a regulamentação da Lei Nº12.968 de março 2002, e que desde então está tendo grande relevância para a comunidade, pois possibilita que a população que não teve acesso a leitura e a escrita possa se alfabetizar e adquirir a dimensão instrumental que é de fundamental importância para as vivências sociais.

Dados do IBGE constataram que no Brasil, no ano de 2018, havia cerca de 11,3 milhões pessoas que ainda não sabiam ler e escrever, ou se sabiam não conseguiam compreender o que estava escrito nos textos. Nessa perspectiva, o “MOVA São Carlos” vem atuando e colaborando relevantemente para a diminuição desse índice, pois possibilita investimentos na área da educação de pessoas jovens e adultas.

“O MOVA São Carlos” é um projeto gratuito que surgiu a partir das experiências desenvolvidas em 1989 pelo “MOVA São Paulo” e que teve a participação da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) e  da Secretaria Municipal de Educação, envolvendo professores voluntários da rede municipal de ensino e da Universidade, que trabalharam juntos para desenvolver apoio e formação dos educadores e educadoras do movimento. Além disso, nessa época foi possível estabelecer uma parceria com o “Brasil Alfabetizado”, onde, a través de vários recursos, foi possível ampliar salas de aula e a formação de educadores e educandos e oferecer o curso de “Inclusão Digital” que era sistematizado, pelas professoras e professores da UFSCar e equipes estudantes da graduação e pós-graduação.

As atuações do “MOVA São Carlos”são voluntárias e gratuitas, ou seja, quem deseja estudar tem atendimento gratuito e material à disposição, como lápis, cadernos, borrachas e apontadores. “A equipe do “MOVA São Carlos” faz o trabalho de campo, ou seja, faz visitas às casas  das pessoas nos bairros e as convida  para se inscreverem no projeto, dando exemplos concretos de quem já se alfabetizou. Esse pré-contato com as pessoas é indispensável, pois a partir dele conseguimos saber quais são suas demandas e necessidades, porque nem sempre elas se sentem encorajadas a frequentar as aulas de imediato. Além disso, proporciona-nos fazer um levantamento prévio em relação ao número de pessoas que estão fora da escola em cada comunidade”, salienta a Profª Maria Alice Zacharias, alfabetizadora e coordenadora do “MOVA- São Carlos”.

Os núcleos são constituídos em espaço cedidos por apoiadores. Assim, cabe ressaltar que é importante que às pessoas tenham acesso ao conhecimento e a equipe MOVA orienta e encaminha as educandas e educandos para que deem continuidade aos estudos, pois compreendemos como é relevante a formação escolar em qualquer etapa da vida.

A solidariedade do IFSC/USP

As ações do “MOVA São Carlos”, por serem voluntárias, contam com o apoio de inúmeros parceiros, como, por exemplo: Secretaria Municipal de Educação de São Carlos, Associação de Capacitação, Orientação e Desenvolvimento do Excepcional (ACORDE), Associação de Apoio Educacional e Social de São Carlos (APRENDER), universidades privadas, USP, UFSCar -  Grupo de Pesquisa Núcleo de Investigação e Ação Social e Educativa (NIASE), estabelecimentos comerciais, entidades religiosas, assentamentos, acampamentos rurais, centros espíritas, Serviço Social do Comércio (SESC), e particularmente do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), conforme explica a Profª Maria Alice. “O Movimento de Alfabetização de Jovens e Adultos de São Carlos (MOVA), diante do isolamento social provocado pela pandemia da COVID-19, tem procurado possíveis soluções para que os estudantes jovens e adultos, possam ter o contato com os conteúdos escolares, para além do atendimento presencial. Nesse sentido, junto com a equipe de educadoras e educadores foi cogitada a possibilidade de transmitir aulas pelo Canal 10 da Net/TV USP e pelo canal YouTube. Sabendo que o Prof. Vanderlei Salvador Bagnato sempre atua no sentido de contribuir com a sociedade, o “MOVA São Carlos” procurou-o em março deste ano para pedir sua colaboração. Prontamente, o Prof. Bagnato se dispôs a conceder o estúdio de gravação do CEPOF/USP para que fosse possível gravar aulas dedicadas às pessoas jovens e adultas em processo de alfabetização.  Em meados de maio de 2021, as aulas vêm sendo produzidas com a finalidade de proporcionar o compartilhamento dos conteúdos, abrangendo temáticas diversificadas e articuladas com a vida adulta. As aulas são gravadas por educadoras e educadores voluntários, com o apoio da equipe de produção da PROVE, que se encontra ao serviço do IFSC/USP, através dos profissionais Brás José Muniz, Anderson Muniz e Marcel Firmino”, enaltece a professora.

Além disso, a coordenação do “MOVA São Carlos”, junto com uma equipe de educadoras de apoio, vem organizando os cadernos de atividades, articulados com os conteúdos escolares, dedicados a quem não tem acesso aos canais de TV e YouTube. Mesmo com o retorno das aulas presencias, a Profª Maria Alice considera relevante manter as aulas nesses canais, tendo em vista que o isolamento social provocado pela pandemia vem impactando negativamente a vida educacional de muitas pessoas. “Ter o conteúdo escolar disponível no canal do YouTube, por exemplo, é um recurso relevante para que as pessoas possam assistir e rever  os conteúdos, se for necessário”, enfatiza a educadora.

A proposta do “Mova São Carlos” para o ano de 2022 é oferecer à comunidade cursos gratuitos de tecnologias digitais, idiomas, culinária, mecânica, artesanato e cursinho comunitário, entre outros, por meio de parcerias, e implantar o projeto “Horta Solidária”.

A sede do “MOVA São Carlos” está localizada na Av. João Dagnone, nº 7, em São Carlos

Contato - (16) 99235-2190

Facebook - https://www.facebook.com/movasaocarlos/posts/?ref=page_internal

Confira a localização do núcleos do “MOVA São Carlos”.

https://www.google.com/maps/d/u/0/viewer?mid=1YECEDbdJ2nYXF-SOSiBdz9GPtSEKnMSv&ll=-22.01160753485505%2C-47.871264216394025&z=16

 

 

 

Rui Sintra - jornalista - IFSC/USP

45% da população brasileira apresenta algum sintoma de DTM

 

SÃO CARLOS/SP - Um projeto apoiado pela FAPESP (CEPID-CEPOF), para tratamento de Disfunção Temporomandibular (DTM) e dor orofacial (DOF), com aplicação de Laser de baixa potência acoplado a terapia com ultrassom e terapia com vácuo, foi desenvolvido por pesquisadores do Grupo de Óptica do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), tendo sido publicados quatro artigos clínicos, sendo dois neste último mês de setembro de 2021.

A Disfunção Temporomandibular é considerada uma das dores orofaciais mais comuns, resultado de inflamação e dores que podem aparecer nos músculos da mastigação e na articulação temporomandibular (ATM) que liga a cabeça da mandíbula à base do crâneo. Normalmente, a DTM está associada a um apertamento dental noturno, usualmente conhecido como “bruxismo do sono”, podendo também surgir devido a pequenos traumatismos (pancadas) e vícios posturais, entre outras causas.

Segundo dados recentes, cerca de 45% da população brasileira apresenta sintomas relacionados com essa doença, cuja maior prevalência é em mulheres com idades entre os 20 e 50 anos de idade, sendo que 10% apresentam necessidade de tratamento.

Para o pesquisador do IFSC/USP, Vitor Hugo Panhóca, responsável por estas pesquisas, este novo tratamento, agora feito com duas metodologias inovadoras e distintas, vem na sequência de anteriores pesquisas feitas ao longo dos últimos cinco anos. “De fato, começamos a abordar esta nova metodologia de tratamento em 2015, com métodos aplicando laser e led, sendo que os estudos evoluíram para este novo tratamento feito com dois equipamentos distintos, mas cuja eficácia é semelhante - o laser de baixa potência acoplado a terapia com ultrassom ou terapia de vácuo. Estes equipamentos foram desenvolvidos pelo Laboratório de Apoio Tecnológico (LAT) do IFSC/USP sob a coordenação do Prof. Vanderlei Bagnato”.

O Prof. Dr. Vitor Hugo Panhóca, auxiliado pela Profª. Patricia Eriko Tamae e demais pesquisadores da equipe do Laboratório de Biofotônica, do IFSC USP, já realizaram o atendimento experimental em vários grupos de pacientes, cujos resultados demonstraram uma substancial redução de dor, a reabilitação da abertura da boca (extensão do maxilar) e, com isso, a recuperação de uma boa qualidade de vida nos pacientes portadores de DTM. Em um futuro próximo os pesquisadores irão organizar outros grupos compostos por um maior número de pacientes voluntários, no sentido de comprovar os resultados obtidos com estes procedimentos inovadores.

Confira, abaixo, os artigos publicados sobre este assunto

Treatment of temporomandibular disorder using synergistic laser and ultrasound application. Oral Health Dental Manag,

https://www.longdom.org/archive/ohdm-volume-17-issue-2-year-2018.html

Increased Oral Health-Related Quality of Life Postsynergistic Treatment with Ultrasound and Photobiomodulation Therapy

 in Patients with Temporomandibular

Disorders. Photobiomodulation, photomedicine, and laser surgery

https://www.liebertpub.com/doi/abs/10.1089/photob.2019.4697

Synergistic effect of low-level laser and vacuum therapy on the temporomandibular disorder: two cases report. Laser Physics Letters

https://iopscience.iop.org/article/10.1088/1612-202X/ac20de/meta

Comparison of the Synergistic Effect of Vacuum Therapy or Ultrasound Associated with Low Power Laser Applied in Temporomandibular Disorders. Oral Health Dental Manag,

https://www.longdom.org/archive/ohdm-volume-20-issue-9-year-2021.html

 

 

Rui Sintra - Jornalista - IFSC/USP

Instituto de Física de São Carlos (USP) desenvolve dispositivo portátil que pode ser acionado pelo paciente em casa

 

SÃO CARLOS/SP - O Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP) desenvolveu um dispositivo portátil que pode abrir caminho para o tratamento do câncer de pele, procedimento esse que pode ser realizado pelos próprios pacientes em suas residências.

Através de um estudo ousado e inovador, o novo dispositivo portátil, do tamanho de uma moeda, destina-se ao tratamento do carcinoma basocelular (câncer de pele), com base em Terapia Fotodinâmica (TFD), e que pode ser utilizado pelos pacientes em suas residências, evitando exaustivas viagens e longas permanências nos hospitais.

O estudo e as pesquisas foram feitas por pesquisadores do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP) e do Hospital Amaral Carvalho (Jaú-SP), e contaram com a participação de quinze pacientes voluntários, cujos resultados foram apresentados no início de outubro, de forma virtual, durante o 30º Congresso da Academia Europeia de Dermatologia e Venereologia.

O estudo relata a abordagem experimental de TFD realizada no Hospital Amaral Carvalho, com o equipamento desenvolvido pelo IFSC/USP, cujo protocolo foi batizado de “PDT Home”. O procedimento incluiu a curetagem (pequena raspagem) na lesão, tendo sido aplicado nela um creme de aminolevulinato de metila (20%), seguindo-se a iluminação através de um equipamento padrão (LINCE) de LED de luz vermelha, por vinte minutos. Após esse procedimento foi aplicada uma nova camada de creme e foi fixado, com fita adesiva médica, o novo irradiador portátil de LED, tendo o paciente sido orientado a regressar a sua residência e esperar uma hora e meia para, após esse tempo, ligar o pequeno equipamento (alimentado por bateria) durante duas horas seguidas. Ou seja, o paciente fez uma única sessão, só precisando regressar ao hospital um mês depois para fazer exames de avaliação.

Comparação com anteriores protocolos

Comparativamente ao que era feito em um anterior protocolo com TFD para tratamento do carcinoma basocelular (“Single Visit”), os resultados deste estudo revelaram não só um decréscimo significativo de dor nos pacientes, já que a irradiação emitida pelo novo dispositivo portátil é mais fraca do que a do equipamento tradicional, mas aplicada por um período de tempo maior, como também, um alto índice de conforto, tendo em consideração que o tratamento feito através do protocolo anterior era mais demorado e necessitava ser feito em ambiente hospitalar, ao contrário deste que pode ser feito em casa do paciente. Os benefícios deste novo protocolo são enormes em todos os sentidos: para o paciente, que sente muito menos dores durante o tratamento, podendo fazer o mesmo em casa, sem viajar horas seguidas e permanecer longos períodos de tempo no hospital, como para os próprios estabelecimentos de saúde, que ficam com o pessoal médico mais disponível para atender casos de urgência, além de evitarem aglomerações de espera.

No protocolo anterior, os pacientes dirigiam-se ao hospital, o médico fazia a curetagem e aplicação do creme, ao que deveriam aguardar três horas para, após isso, serem sujeitos a uma irradiação de luz Led durante vinte minutos e a aplicação de nova camada de creme, devendo aguardar mais uma hora e meia. Após esse intervalo, os pacientes recebiam uma nova irradiação de luz Led durante vinte minutos, e só após tudo isso é que ficavam liberados para regressar a suas residências. Com o novo protocolo

Tendo já sido destaque em vários órgãos de comunicação do Reino Unido, este novo dispositivo de TFD portátil é considerado importantíssimo para os pacientes com carcinoma basocelular, principalmente aqueles que vivem em países onde a incidência da luz solar é mais intensa, como no Brasil, onde grande parte dos pacientes precisa viajar algumas centenas de quilómetros para receber tratamento dermatológico especializado.

Ana Gabriela Salvio, pesquisadora do Hospital Amaral Carvalho e principal autora deste estudo, relatou à revista Medical Life Sciences (UK), na edição de 01 de outubro, que  “É realmente muito encorajador constatar que os pacientes relataram níveis muito mais baixos de dor com o tratamento em casa”, obviamente já para não falar do conforto. Após o sucesso deste estudo piloto, um ensaio clínico com mais de 200 participantes foi já aprovado, atendendo a que este novo protocolo poderá ter um impacto extremamente positivo no tratamento do carcinoma basocelular no mundo.

O carcinoma basocelular é o tipo de câncer de pele mais comum, representando cerca de 95% de todos os casos de câncer de pele, geralmente surgindo apresentando pequenas manchas que vão crescendo lentamente ao longo do tempo, mas que não afetam outros órgãos além da pele. Este tipo de câncer é mais comum após os 40 anos, especialmente em pessoas de pele clara, cabelos loiros e olhos claros, que se expõem excessivamente ao sol: no entanto, o carcinoma basocelular pode aparecer em qualquer idade.

 

 

Rui Sintra - Jornalista - IFSC/USP

Pesquisa está inserida em um projeto da EMBRAPII- Unidade do Instituto de Física de São Carlos

 

SÃO CARLOS/SP - Jovens pesquisadoras formadas pelo Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP) estão iniciando um projeto pertencente à EMBRAPII-Unidade do IFSC/USP, com a participação das empresas “Dermociencia”, empresa de cosmética sediada em nossa cidade, e a “AGTTEC”, empresa dedicada ao beneficiamento do café, localizada na cidade de Dois Córregos (SP), com a finalidade de tratar mulheres portadoras da designada Alopecia Androgenética - comumente conhecida como calvice.

A equipe técnico-científica é constituída pela Drª Alessandra Keiko Lima Fujita, doutora em ciências na área de Biofotônica pelo IFSC/USP e na área de disfunções capilares e pesquisadora responsável por este projeto de pesquisa, Drª Fernanda Carbinatto, farmacêutica e pós-doutoranda do IFSC/USP, e Patricia Kaori Shiraishi, terapeuta capilar especializada em disfunções do couro cabeludo, formada pela Associação Brasileira de Tricologia.

Este projeto, que é bastante interessante, juntou as experiências das duas empresas acima citadas, com o intuito de verificar a eficácia de um composto constituído por pó do café verde e um shampoo neutro.

“Já existem no mercado diversos produtos que contêm o café verde destinados, principalmente, para a área da saúde estética e tratamento capilar. Contudo, a nossa atenção ficou voltada, não para o óleo do café verde, propriamente dito, que é extraído diretamente do grão, mas para um produto derivado dele, chamado “torta”, que é muito rico em cafeína e em ácido clorogênico (antioxidante), explica Fernanda Carbinatto.

Foi a partir de estudos realizados com esse produto que as pesquisadoras chegaram à conclusão que poderiam iniciar uma abordagem com o tratamento experimental para combater a calvície feminina (alopecia androgenética), um projeto que será desenvolvido no espaço “K Quadrado”, em São Carlos.

A chamada de voluntárias mulheres para este tratamento não invasivo e aprovado pelo Comité de Ética, consta apenas na aplicação do produto diretamente no couro cabeludo das pacientes por meio da lavagem no local a ser desenvolvido os testes. Serão dez sessões, duas vezes por semana, com a duração de 40 minutos cada sessão, antecedendo-se sempre a análises microscópicas e macroscópicas da região a ser tratada, tendo como objetivo a recuperação dos fios de cabelos que foram acometidos pela disfunção.

 

SÃO PAULO/SP - A Universidade de São Paulo (USP) retoma, a partir de hoje (4), as aulas presencias para todos os professores e alunos que estiverem imunizados contra a covid-19. Devido à pandemia de covid-19, a instituição havia suspendido as atividades presenciais, restringindo a entrada nos campi e implementado um sistema de aulas online desde março de 2020.

Segundo a portaria, publicada em agosto no Diário Oficial, são consideradas imunizadas as pessoas que receberam as duas doses da vacina há pelo menos 14 dias.

O semestre letivo da graduação foi iniciado de forma remota em agosto. Nessa etapa de retomada das atividades presenciais, a reitoria recomenda que sejam privilegiadas as atividades de laboratório ou de campo. As aulas teóricas podem continuar de forma remota.

A USP investiu, desde junho, R$ 150 milhões para reforma dos ambientes de ensino e na melhor da infraestrutura para o ensino remoto. Foram reformadas salas de aula, laboratórios e bibliotecas para atender às novas exigências sanitárias.

Além da exigência de vacinação, serão mantidos os protocolos de segurança sanitária, como uso de máscaras e distanciamento social de pelo menos um metro.

Ao justificar o retorno ao ensino e atividades presenciais, a portaria do reitor Vahan Agopyan citou diversos prejuízos causados pelo prolongamento das atividades de forma remota. Segundo o texto, o afastamento dos alunos, em vigor desde março de 2020, pode causar prejuízos à formação e prejudicar especialmente aqueles que necessitam de apoio da instituição.

A reitoria argumentou ainda que a situação tem causado a interrupção das atividades de laboratório e práticas, importantes para a formação dos estudantes.

 

 

Por Daniel Mello - Repórter da Agência Brasil

 

Serão abordados temas como danças negras; políticas culturais; cultura e mercado; culturas indígenas; culturas à margem; entre outros

 

SÃO CARLOS/SP - A Coordenadoria de Cultura (CCult) - Gestão #SomosCultura da ProEx UFSCar e o Centro Cultural USP São Carlos lançam, neste mês de outubro, o projeto Diálogos de Cultura, a partir de uma série de encontros que promoverão um espaço destinado ao debate, democrático e plural, na perspectiva de colaborar com a construção de políticas culturais para as universidades públicas. Para esta primeira etapa, foram convidados o Teatro da Universidade de São Paulo (TUSP) do campus São Carlos, o Diretório Central dos Estudantes (DCE) da UFSCar e outros coletivos parceiros e apoiadores para integrarem a equipe de realização do projeto.
Para o lançamento, serão oferecidas diversas atividades, no formato de webinários, relatos de experiências, aulas e mesas, organizadas em três semanas, no período de 4 a 22 de outubro. Os encontros serão transmitidos pela Internet e contam com participações especiais da comunidade externa e interna da USP, UFSCar e parceiros culturais. As inscrições podem ser feitas pelo formulário https://bit.ly/3uqGosy. Para cada atividade, haverá emissão de certificado aos participantes.
O intuito dessas ações é ressaltar o papel da universidade pública como promotora e produtora de cultura, compartilhando com a sociedade os espaços de desenvolvimento e ampliação criados em seu âmbito e em seu entorno. "A área de cultura proporciona ligações e rupturas, elos de convivência e interações e desafia a sobrevivência, já que lida com a amplitude, a pluralidade e a diversidade em suas especificidades e em suas interfaces, e é nesse sentido que nos juntamos", relatam os organizadores do Diálogos de Cultura.

Programação e inscrições
Na primeira semana (entre 4 e 8/10), o tema abordado é "Somos Cultura: a afirmação como ética" (https://bit.ly/3kUYnEE) e abarca política cultural nas instituições públicas de Ensino Superior, sensibilização musical, divulgação científica e cultural, danças negras e culturas indígenas.
A segunda semana (entre 13 e 15/10) (https://bit.ly/3EZxUOd), intitulada "Somos cultura? Interrogações possíveis e (im)prováveis - ampliando espaços e resistindo", apresenta atividades sobre grandes eventos culturais, cultura e mercado, todos relacionados à universidade.
A terceira semana (entre 18 e 22/10) aborda a temática "Somos cultura! A expressão das pluralidades e dos horizontes para esperançar" (https://bit.ly/3zUE7r0) e conta com atividades sobre inclusão e permanência, culturas à margem, formação de público na cultura, além de ações voltadas a crianças de várias faixas etárias (nos dias 5 e 19/10) e a pessoas com mais de 60 anos (no dia 21/10).
Confira a programação completa, incluindo temas, horários e participantes, no site da ProEx (www.proex.ufscar.br) e do Centro Cultural da USP São Carlos (http://cultura.sc.usp.br)

Mais informações
As informações atualizadas sobre o Diálogos de Cultura podem ser consultadas nas redes da CCult/UFSCar (Instagram: @cultura_UFSCar e Facebook: fb.com/coordenadoriadecultura.ccult); do CC/USP (Instagram: @centrocultural.sc.usp e Facebook: fb.com/centrocultural.sc.usp); e também do TUSP (Instagram: @tuspdesanca e Facebook: fb.com/tuspdesaocarlos). Dúvidas podem ser esclarecidas pelos e-mails Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. e Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

Chamada para pacientes voluntárias - mulheres com idades entre 40 e 80 anos

 

SÃO CARLOS/SP - O Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP) está convocando pacientes mulheres, com idades entre os 40 e 80 anos, portadoras de artrite reumatóide e cuja incidência da doença atinja as articulações dos dedos das mãos, para um tratamento no âmbito de uma pesquisa inserida em um trabalho de mestrado que será desenvolvido na Unidade de Terapia Fotodinâmica (UTF) na Santa Casa da Misericórdia de São Carlos (SCMSC).

Segundo a Sociedade Brasileira de Reumatologia, a artrite reumatóide (AR) é uma doença inflamatória crônica e auto-imune que pode afetar várias articulações do corpo humano, sendo que a causa é desconhecida, acometendo principalmente mulheres. A doença inicia-se entre os 30 e 40 anos e sua incidência aumenta com a idade.

Os sintomas mais comuns são similares aos da artrite: dor, edema, calor e vermelhidão em qualquer articulação do corpo, sobretudo mãos e punhos. O comprometimento da coluna lombar e dorsal é raro, mas a coluna cervical é frequentemente envolvida.

As articulações inflamadas provocam rigidez matinal, fadiga e com a progressão da doença há destruição da cartilagem articular, sendo que os pacientes podem desenvolver deformidades e incapacidade para realização de suas atividades, tanto na vida diária como na profissional. As deformidades mais comuns ocorrem em articulações periféricas, como os dedos em pescoço de cisne e dedos em botoeira, entre outras.

Calcula-se que, no mundo, existam cerca de 79 milhões de pessoas com a doença, enquanto que no Brasil o número ronda os 2 milhões de pacientes.

A fisioterapeuta Kely Zampieri (43) é a profissional de saúde que ficará responsável pelos tratamentos, utilizando um novo equipamento desenvolvido pelo Grupo de Óptica do IFSC/USP que conjuga a emissão de luz laser e ultrassom. Formada na UNIARA, com especialização em Geriatria pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), Kely Zampieri realiza atualmente seu mestrado em Biotecnologia (UFSCar), desenvolvendo esta pesquisa no Grupo de Óptica do IFSC/USP. Já com experiência na aplicação de terapias conjugadas em pesquisas com pacientes detentores da Doença de Parkinson, igualmente realizadas no IFSC/USP, a fisioterapeuta está esperançosa em obter resultados positivos com este novo tratamento.

 “Este tratamento está dedicado apenas aos dedos das mãos das pacientes e vem no sentido de aliviar as dores e diminuir as inflamações causadas pela artrite reumatóide, na perspectiva de devolver uma melhor qualidade de vida na execução das atividades da vida diária. Note-se que este tratamento não substitui, em nenhum caso, a medicação que está sendo - ou foi - prescrita pelos médicos, pelo que as pacientes deverão continuar a mesma”, sublinha a fisioterapeuta. As pacientes voluntárias serão submetidas a 08 sessões deste novo tratamento, realizadas duas vezes por semana, para, no fim, serem feitas as necessárias avaliações.

Para o coordenador da UTF, Dr. Antonio de Aquino Jr. “Espera-se que este tratamento tenha um resultado muito positivo e que este trabalho de mestrado faça toda a diferença em prol do restabelecimento de níveis de qualidade de vida destas pacientes”.

As pacientes interessadas em responder a esta chamada, deverão fazer sua inscrição pelo telefone da UTF -  (16) 3509-1351.

 

 

 

Rui Sintra - Jornalista - IFSC/USP

SÃO CARLOS/SP - Mulheres que estão cursando ou finalizaram o ensino médio recentemente podem se inscrever no curso gratuito de programação oferecido pelo Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC), da Universidade de São Paulo (USP), em São Carlos. O projeto é chamado de Meninas Programadoras. A intenção é estimular o ingresso de mulheres em carreiras relacionadas à computação.

Ao todo são disponibilizadas 120 vagas, divididas em três turmas. As interessadas podem escolher em qual delas desejam se inscrever acessando o site.

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