“PIX Solidário" do podcast Diabetes Sem Medida levanta fundos para doar glicosímetros e fitas, para a Casa do Diabético e validando o projeto social independente
FRANCA/SP - O podcast Diabetes Sem Medida (DSM), um projeto de iniciativa social e produção independente dos hosts Riad Salloum e Leandro Araújo, lançou uma campanha de arrecadação de fundos via Pix e alcançou um resultado impressionante em apenas 48 horas. A iniciativa, batizada de "PIX Solidário", visa reverter as doações em insumos essenciais—glicosímetros e fitas de medição de glicemia—para entidades que assistem pessoas com diabetes, começando pela Casa do Diabético em Franca/SP.
O DSM, que cobre custos operacionais significativos para trazer profissionais de saúde de referência de todo o país (incluindo São Paulo, Belo Horizonte e Ribeirão Preto) para as gravações da sua quarta temporada, identificou a necessidade de transformar a influência digital em ação social concreta, especialmente em novembro, Mês da Conscientização da Diabetes. O objetivo inicial era arrecadar R$ 6 mil para a compra de 100 glicosímetros.
O apoio da comunidade superou todas as expectativas: em apenas dois dias de campanha, o "PIX Solidário" já havia arrecadado R$ 7, 2 mil. O montante não só superou a meta inicial, como comprovou a credibilidade e o engajamento social do podcast, que já soma milhões de visualizações em suas plataformas. Uma doação significativa foi realizada pelo Hospital Oftalmológico de Franca, ajudando a impulsionar o sucesso da campanha que agora se torna permanente, com a chave Pix disponível na bio do Instagram do podcast.
A urgência da ação foi motivada por um desabastecimento crônico de insumos vitais. Ao canalizar as doações para a Casa do Diabético, o DSM garante que os kits sejam entregues a quem realmente precisa, aproveitando o cadastro de pacientes da instituição e, futuramente, podendo firmar parcerias com distribuidoras, como a Acofarma, para otimizar os custos.
"O Diabetes Sem Medida está indo para a quarta temporada e percebemos que não podemos apenas falar sobre os problemas, precisamos agir. Eu sou diabético há 38 anos e sei o quão essencial é ter a fita de medição. Ver a comunidade responder de forma tão imediata ao nosso ‘PIX Solidário’ é a prova de que a nossa luta por mais respeito e acesso a insumos é uma causa de todos. Isso nos dá força para ir além da informação e garantir resultados tangíveis", afirma Riad Salloum, co-host e idealizador do podcast.
"O DSM é um projeto social encampado por nós, produtores independentes, que arcam com todas as despesas para manter o alto nível das entrevistas e da produção. O fato de termos superado a meta de R$ 6 mil em apenas 48 horas é um atestado do nosso reconhecimento. O mercado e a comunidade estão nos dizendo que confiam no nosso trabalho. Agora, com os fundos, podemos garantir que nossa comunicação gere um impacto real: glicosímetros e fitas que vão durar um mês para quem estava completamente desamparado", completa Leandro Araújo.
SÃO CARLOS/SP - A Santa Casa de São Carlos realizou, nesta terça-feira (28), 45 procedimentos cirúrgicos entre urgência e eletivas, um número expressivo que reflete o intenso trabalho das equipes médicas e de apoio da instituição.
Entre os procedimentos eletivos, foram realizadas cirurgias de diferentes especialidades, incluindo procedimentos de otorrinolaringologia, ortopedia, hérnia e oncologia. Os pacientes atendidos pelo SUS passam pela rede pública e chegam à Santa Casa com guias de encaminhamento, garantindo que os procedimentos sejam realizados de forma segura e organizada. As equipes têm se dedicado intensamente para reduzir filas e agilizar o atendimento à população.
Além desses procedimentos, a agenda do dia incluiu cirurgia geral, cirurgias oncológicas de grande complexidade, ortopédicas eletivas (além dos traumas) e confecções de fístulas para pacientes renais crônicos que necessitam de hemodiálise.
De janeiro a setembro de 2024, foram realizadas mais de 7,6 mil cirurgias na instituição. No mesmo período de 2025, esse número já chegou a 8,2 mil, o que representa um aumento de 7,6% em relação ao ano anterior. A média diária de procedimentos em 2025 tem sido de 30 cirurgias, demonstrando a ampliação da capacidade de atendimento e o esforço contínuo das equipes para atender à demanda da população.
De acordo com a coordenadora do Centro de Triagem e Agendamento de Cirurgias, Michelle Freire, o resultado é fruto de uma rotina intensa e de muito comprometimento das equipes. “Temos trabalhado com muita dedicação para agilizar os atendimentos e reduzir as filas, especialmente nas cirurgias eletivas. A equipe de otorrino, por exemplo, tem operado quase todos os dias, demonstrando um esforço incansável para atender a população com qualidade e eficiência”, destacou Michelle.
O coordenador médico do Centro Cirúrgico, Dr. Rafael Izar, também comentou sobre a realização dos procedimentos. “Atendemos pacientes de convênios e do SUS, de diferentes faixas etárias, e muitas cirurgias tiveram alta no mesmo dia. Isso só é possível graças ao empenho de toda a equipe, que trabalha de forma coordenada para garantir segurança e eficiência em cada procedimento”, afirmou Dr. Rafael.
O provedor Antônio Valério Morillas Junior ressaltou que o recorde reforça o papel da Santa Casa como referência regional em alta complexidade. “Esse resultado é fruto do empenho coletivo entre médicos, enfermeiros, técnicos e equipes de apoio que atuam com dedicação e comprometimento. Trabalhamos para ampliar a capacidade de atendimento e garantir que cada paciente receba o cuidado que merece. A Santa Casa segue avançando com planejamento e eficiência”, afirmou o provedor.
RIO DE JANEIRO/RJ - Gretchen voltou a falar abertamente sobre a queda capilar que vem enfrentando.
Durante participação no programa The Noite, do SBT, exibido nesta segunda-feira (27), ela comentou sobre o impacto da alopecia em sua vida e reforçou a importância da aceitação pessoal. Sempre conhecida por sua sinceridade, Gretchen surpreendeu ao declarar: "Não tenho mais cabelo."
A artista, que por anos foi reconhecida pelos longos fios e pelo uso de megahair, decidiu recentemente mostrar sua realidade atual sem recorrer a disfarces. Nas redes sociais, Gretchen vem compartilhando com os seguidores os bastidores das manutenções do aplique, mostrando de forma transparente cada etapa do processo.
Segundo a cantora, o objetivo de expor o momento é inspirar outras pessoas a cuidarem de si mesmas e se aceitarem como são. "Se amem e não se importem, com ou sem cabelo", afirmou.
Gretchen ainda comentou sobre as críticas que recebe nas redes sociais por sua aparência. "Todo mundo acha que eu estou usando filtro nas redes sociais. No começo me incomodava, todo mundo se incomoda quando é criticado por uma coisa que não é verdade", destacou.
Com bom humor, Gretchen disse que encara os cuidados estéticos como parte do autocuidado. "Acho que temos que tratar desses assuntos sérios com leveza, porque tem gente que sofre com isso. Por exemplo, eu tenho alopecia. Não tenho mais cabelo, principalmente na parte da frente."
por Folhapress
URUGUAI - O Uruguai aprovou uma lei que permite a eutanásia em condições específicas, encerrando anos de debate no Parlamento. O Senado aprovou a proposta por ampla maioria, com 20 votos favoráveis entre 31 parlamentares, após o aval prévio da Câmara dos Representantes em agosto.
Batizada de Morte Digna, a nova legislação coloca o Uruguai entre os poucos países do mundo que autorizam a morte medicamente assistida, como Canadá, Holanda e Espanha. Na América Latina, apenas Colômbia, desde 1997, e Equador, desde 2024, haviam legalizado o procedimento.
A sessão foi acompanhada por dezenas de pessoas, e o resultado gerou aplausos, abraços e também protestos de grupos contrários, que gritaram “assassinos” no plenário.
A lei estabelece critérios rigorosos. O paciente deve ser maior de idade, cidadão ou residente no Uruguai, estar em plena capacidade mental e enfrentar uma doença incurável em fase terminal ou que cause sofrimento físico ou psíquico intolerável, com severa perda de qualidade de vida.
Antes da autorização final, o paciente deverá formalizar por escrito seu desejo de encerrar a vida, após cumprir uma série de etapas médicas e legais.
Beatriz Gelós, de 71 anos, que vive há quase duas décadas com esclerose lateral amiotrófica, disse à agência AFP, antes da votação, que chegou a hora de encerrar o debate. “Quem é contra não faz ideia do que é viver assim”, afirmou. “Quero ter a opção de acabar com o sofrimento.”
Outro símbolo da causa, Pablo Cánepa, de 39 anos, sofre de uma doença rara e incurável que provoca espasmos constantes. “Pablo está morrendo há anos”, contou o irmão, Eduardo Cánepa. “O que ele tem não é uma vida”, acrescentou a mãe, Monica.
Uma pesquisa do instituto Cifra, divulgada em maio, mostrou que mais de 60% dos uruguaios apoiam a legalização da eutanásia, enquanto apenas 24% se dizem contra.
A Ordem dos Médicos do Uruguai não assumiu posição oficial, mas participou como consultora do processo legislativo para garantir o máximo de segurança jurídica e ética a pacientes e profissionais, segundo o presidente Álvaro Niggemeyer.
A Igreja Católica expressou tristeza com a decisão, e mais de dez associações civis se manifestaram contra a medida, chamando-a de deficiente e perigosa.
por Notícias ao Minuto
SÃO CARLOS/SP - O vereador Lineu Navarro denunciou, na última sessão da Câmara, que uma criança da rede municipal de ensino contraiu uma doença de pele devido à contaminação da areia do parquinho de sua escola. Lineu enfatizou que a Prefeitura não está cumprindo o Programa Areia Limpa, criado através da Lei no 18.251 de setembro de 2017, de sua autoria.
Em maio deste ano o vereador protocolou requerimento à Prefeitura, solicitando que o programa fosse cumprido, o que não vem acontecendo, deixando com que a areia das escolas e parques municipais possa ficar contaminada, trazendo doenças de pele em crianças de nossa cidade.
“Na semana passada uma mãe me procurou, relatando que seu filho está com uma doença de pele devido à areia do parquinho da escola que ela frequenta estar contaminada. É uma irresponsabilidade da Prefeitura deixar que isso aconteça”, disse Lineu.
Nesta semana, o vereador encaminhou requerimento à Vigilância Sanitária Municipal, solicitando que seja feito, em caráter de urgência, uma análise da qualidade das areias dos parquinhos dos equipamentos públicos. “As pessoas, particularmente as crianças de nossa cidade não podem ter problemas de pele e outras doenças por conta de areias contaminadas. É preciso barrar isso o quanto antes”, finalizou.
SÃO CARLOS/SP - O Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP) está realizando uma chamada de pacientes voluntário(a)s residentes na cidade de São Carlos para o novo tratamento de úlceras venosas e diabéticas.
O tratamento, inovador, é realizado através de uma combinação de tecnologias que abrangem o uso de uma fonte de luz capaz de acelerar a cicatrização - técnica conhecida como fotobiomodulação -, que associa a fonte de luz a uma substância que é um fotossensibilizador. Esta técnica, conhecida como inativação fotodinâmica e um produto ozonizado, tem o objetivo de acelerar a cicatrização das feridas em tempo reduzido, evitando assim complicações, como infecções que podem levar a amputação dos membros.
Nesta pesquisa, os pesquisadores do IFSC/USP estão selecionando voluntários de ambos os sexos que apresentem feridas abertas há mais de seis meses, podendo ser essas feridas de natureza venosa ou mesmo diabética.
Esta chamada de pacientes voluntário(a)s insere-se no projeto de mestrado da pesquisadora do IFSC/USP, Carolayne Carboni Bernardo e coordenado pela Dra. Fernanda Carbinatto, sob supervisão do Prof. Dr. Vanderlei Bagnato, tendo como meta evitar infeções que possam gerar complicações, acelerando a cicatrização das feridas utilizando abordagem que une diferentes técnicas terapêuticas.
Para Fernanda Carbinatto “Essa pesquisa traz aos pacientes com feridas crônicas abertas há muito tempo uma esperança de ver sua lesão cicatrizar de forma mais acelerada”.
A mestranda e enfermeira Carolayne Bernardo esclareceu como será realizada a seleção dos pacientes “Iremos realizar a seleção iniciando com uma avaliação de cada paciente – histórico de vida ativa, tamanho da ferida e o tempo de sua existência -, seguindo-se então o tratamento duas vezes por semana, durante seis meses”.
Este tratamento será realizado na Unidade de Terapia Fotodinâmica (UTF), localizada na Santa Casa de Misericórdia de São Carlos, sendo que o(a)s pacientes interessado(a)s neste procedimento deverão se inscrever pelo telefone (16) 3509-1351 durante o horário de expediente.
SÃO CARLOS/SP - A Prefeitura de São Carlos, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, promoveu, na tarde de quarta-feira (22/10), no auditório do Paço Municipal, uma roda de conversa emocionante e transformadora sobre o luto materno e parental. O encontro reuniu profissionais da saúde, representantes do poder público, especialistas e famílias enlutadas, com o objetivo de promover a conscientização sobre a dor da perda gestacional, fetal e neonatal, e os caminhos para um acolhimento mais humano.
Ana Blanco Bianco, mãe de Caio, enlutada há oito meses, trouxe um relato comovente sobre como lidar com a perda. “O silêncio que nos cerca é cruel. Precisamos ser vistos, ouvidos e respeitados. A dor da perda não desaparece com o tempo, ela apenas muda de lugar. E quando somos acolhidas, conseguimos respirar um pouco melhor”.
Bruna Parreira, da Maternidade de São Carlos, reforçou a importância da escuta ativa nas instituições de saúde. “O acolhimento começa no olhar, na forma como recebemos essas mães. Não é só sobre protocolos, é sobre humanidade”.
A roda de conversa também destacou a aprovação da Lei Federal nº 15.139/2025, que institui a Política Nacional de Humanização do Luto Materno e Parental, e do projeto de lei municipal de autoria da vereadora Raquel Auxiliadora, que adapta a política à realidade de São Carlos. Ambas as iniciativas representam avanços significativos na luta por reconhecimento e acolhimento. “O luto materno e parental não pode mais ser tratado como tabu. Com essa lei, queremos garantir que nenhuma família enfrente essa dor sozinha, e que o acolhimento seja uma política de Estado, não um favor. É um compromisso com a dignidade, com a saúde mental e com a vida”.
A advogada Indyara Soares Habitzreuter trouxe à tona a necessidade da regulamentação local da Política Nacional de Humanização do Luto Materno e Parental: “A lei federal é um avanço, mas ela precisa ser aplicada na realidade dos municípios. Precisamos garantir que cada cidade tenha protocolos, redes de apoio e campanhas de conscientização”.
O médico Ricardo Innecco de Castro, representante da Unimed São Carlos, destacou o papel da rede privada na construção de uma cultura de cuidado. “O luto não é uma questão exclusiva do SUS. Na rede privada também precisamos rever práticas, oferecer suporte psicológico e garantir que essas famílias não fiquem desamparadas”.
Camila de Oliveira Elias, articuladora da Saúde Materna da Secretaria Municipal de Saúde, falou sobre os desafios da capacitação. “Não basta ter boa vontade. É preciso formar, sensibilizar, acompanhar. Estamos desenvolvendo materiais e treinamentos para que cada profissional da rede saiba como agir diante de uma perda. O acolhimento precisa ser padronizado, mas também sensível”.
O secretário municipal de Saúde, Leandro Pilha, destacou o compromisso da gestão com a implementação da política. “A aprovação do projeto de lei municipal é de extrema importância. Mas o verdadeiro trabalho começa agora. Vamos integrar essa política ao SUS, criar protocolos e garantir que nenhuma mãe passe por esse momento sem apoio”.
Ana Blanco Bianco deixou a seguinte mensagem aos presentes: “Que nenhuma mãe precise gritar para ser ouvida. Que o luto seja reconhecido, respeitado e acolhido. Porque o amor que sentimos por nossos filhos não termina com a perda. Ele continua, e merece espaço”.
BRASÍLIA/DF - A Câmara dos Deputados aprovou no dia 21 de outubro, projeto de Lei (PL) que concede validade por prazo indeterminado ao laudo de diabetes tipo 1. O diabetes tipo 1 (mellitus tipo 1 – DM1) tem origem hereditária e não pode ser revertido, por isso o acesso aos medicamentos não precisam de laudos renovados periodicamente. O texto será enviado ao Senado.

Os deputados aprovaram um texto substitutivo ao PL 3472/23, de autoria do deputado Dr. Zacharias Calil (União-GO). O relator, deputado Max Lemos (PDT-RJ), disse que fez pequenos ajustes de técnica legislativa. Pelo projeto de lei, o documento poderá ser emitido por médico da rede pública ou privada, seguindo as exigências legais já vigentes.
“Considerando que o DM1 é uma condição crônica e irreversível, não há justificativa para a exigência de renovações periódicas do laudo apenas para fins burocráticos”, afirmou. “A proposta contribui para a redução de custos e de demandas desnecessárias no sistema de saúde, além de agilizar processos administrativos em diversas áreas, como saúde, educação, previdência assistência social, garantindo mais dignidade e menos transtornos aos pacientes”, completou.
A mudança ocorre na lei de 2006 que determinou ao Sistema Único de Saúde (SUS) a distribuição gratuita de insulina e de insumos para controle da glicemia.
“O laudo médico que ateste o diagnóstico confirmado de diabetes mellitus tipo 1 (DM1) tem validade indeterminada, independentemente de ter sido emitido por profissional da rede de saúde pública ou de saúde privada”, diz o texto aprovado.
Os deputados aprovaram ainda o projeto de Lei (PL) 6256/2019 que institui a Política Nacional de Linguagem Simples nos órgãos e entidades da administração pública direta e indireta.
Pela proposta, os órgãos da administração pública direta e indireta deverão adotar nas suas comunicações procedimentos para a transmissão clara e objetiva de informações, com técnicas de linguagem simples na redação de textos dirigidos, de modo que as palavras, a estrutura e o leiaute da mensagem permitam ao cidadão facilmente encontrar a informação, compreendê-la e usá-la.
Entre os procedimentos estão a adoção da redação de frases em ordem direta, frases curtas; o uso palavras comuns, de fácil compreensão; o uso de sinônimos de termos técnicos e de jargões ou explicá-los no próprio texto; evitar a utilização de palavras estrangeiras que não sejam de uso corrente e não usar termos pejorativos, entre outros. O texto segue para a sanção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
AGÊNCIA BRASIL
SÃO CARLOS/SP - Na tarde de segunda-feira (20), o vereador Paulo Vieira visitou a Unidade de Saúde da Família (USF) do Santa Angelina acompanhado do secretário adjunto de Saúde, Wander Bonelli.
Durante a visita, o parlamentar conheceu a estrutura, as salas, os equipamentos e conversou com os profissionais de saúde, que apresentaram as principais demandas da unidade — especialmente a necessidade de reforma e manutenção predial.
O vereador se comprometeu a destinar integralmente sua emenda impositiva do ano de 2026 à Saúde para a reforma da USF, garantindo melhorias no atendimento à comunidade.
“A estrutura da unidade precisa de atenção urgente. Os profissionais fazem um trabalho essencial para o bairro, mas enfrentam dificuldades com o prédio e os equipamentos. Nosso compromisso é garantir que a população do Santa Angelina tenha um espaço digno e adequado para o atendimento em saúde”, afirmou Paulo Vieira.
Também participaram da visita a diretora do Cuidado Ambulatorial, Viviane, a chefe de Apoio às Unidades do Núcleo 4, Fabiana, a diretora de Manutenção de Unidade, Adriana, as médicas Márcia e Darlene, as dentistas Adriana e Flávia e a enfermeira Márcia.
SÃO CARLOS/SP - Avaliar o risco de quedas em pessoas com Doença de Parkinson (DP) e oferecer orientações e exercícios personalizados, com base na adaptação brasileira do programa Stopping Elderly Accidents, Deaths and Injuries (STEADI), desenvolvido pelo Centers for Disease Control and Prevention (CDC), nos EUA. Esse é o objetivo principal de pesquisa de doutorado desenvolvida no Programa de Pós-Graduação em Fisioterapia da UFSCar. Trata-se da primeira adaptação cultural do programa STEADI para o Brasil, incluindo sua aplicação em pessoas com e sem doença de Parkinson.
A pesquisa é realizada pela doutoranda Elayne Borges Fernandes, sob orientação de Natália Duarte Pereira, professora do Departamento de Fisioterapia da Universidade. Fernandes indica que indivíduos com DP são mais propensos a quedas, sendo este um problema substancial para essa população. Além disso, as quedas têm impacto significativo na qualidade de vida dessas pessoas, podendo causar lesões, medo de cair e perda de independência.
Fernandes cita que em uma revisão sistemática, realizada em 2023, foi relatado que mais de 70% das pessoas com Parkinson caem ao menos uma vez ao ano, e cerca de 39% apresentam quedas recorrentes. Diante desse quadro, "desenvolver estratégias eficazes de avaliação e prevenção de quedas nessas pessoas é essencial para promover maior segurança e autonomia a essa população", descreve a pesquisadora sobre a importância do estudo.
A expectativa é que o projeto contribua para a adaptação e validação de instrumentos de avaliação do risco de quedas, além de oferecer orientações e exercícios personalizados baseados no programa STEADI, adaptado para o contexto brasileiro. "Esses resultados poderão auxiliar profissionais da saúde na identificação precoce de riscos e na implementação de medidas preventivas, beneficiando diretamente indivíduos com Parkinson e também idosos em geral", explica Fernandes. Ao final dessa fase do estudo, Elayne Fernandes cita que será realizado um treinamento para profissionais da saúde sobre o uso desta ferramenta, sendo uma forma de aplicar o conhecimento no Sistema Único de Saúde (SUS).
Para desenvolver o projeto, estão sendo convidadas pessoas com Parkinson, de qualquer faixa etária, que consigam andar com ou sem auxílio de dispositivos de marcha, independentemente de terem histórico de quedas. Os voluntários participarão de uma única avaliação na UFSCar, que inclui testes de equilíbrio e marcha realizados por fisioterapeutas treinados, além de entrevistas sobre hábitos e histórico de quedas. Ao final, todos receberão cartilha informativa e orientações individualizadas. As pessoas interessadas podem entrar em contato pelo Whatsapp (16) 3351-8644 para agendar a avaliação, até o mês de novembro. Projeto aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UFSCar (CAAE: 79034624.9.0000.5504).
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