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Estudo pode apoiar tratamentos que utilizam a laserterapia em diferentes aplicações

 

SÃO CARLOS/SP - Um projeto de Iniciação Científica do Departamento de Fisioterapia(DFisio) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) está convidando voluntários para estudo que pretende estabelecer um padrão para a penetração da luz (laser vermelho e infravermelho) na pele humana. Com base nos levantamentos do estudo, os diferentes tratamentos à base da laserterapia podem indicar a potência correta para potencializar os efeitos desejados.
A terapia com luz, por meio do laser vermelho ou infravermelho, é indicada para o tratamento de diferentes casos, como aceleração na produção de fibras colágenas, estimulação de cicatrização de tecidos no pós-operatório cirúrgico, ação analgésica e anti-inflamatória, bioestimulação na cicatrização de tecidos profundos, dentre outros. No entanto, para garantir a efetividade desses tratamentos, é preciso mensurar e aplicar corretamente a potência da luz, garantindo que ele penetre na pele humana e alcance o tecido necessário.
Diante disso, o graduando em Fisioterapia da UFSCar Otávio Bernardes Dutra, sob orientação de Cleber Ferraresi, docente do DFisio, desenvolve um projeto para aplicar o laser juntamente com o uso de dermocosmético e pretende checar se esse produto pode auxiliar na penetração de luz na pele humana. "A expectativa do estudo é que o dermocosmético melhore a penetração e, consequentemente, a absorção da luz, para tecidos mais profundos, potencializando os efeitos do laser para a reabilitação", relata o estudante. 
Para realizar o estudo, são convidadas pessoas entre 40 e 60 anos, com índice de massa corporal (IMC) entre 18,5 e 29,9. Os participantes não podem ter tatuagem na região anterior da coxa, ou possuir dificuldade cognitiva para relatar sensação térmica. Pessoas interessadas devem preencher este formulário eletrônico (https://bit.ly/3KOfYLv), até o mês de julho. Projeto aprovado pelo Comitê de Ética da UFSCar (CAAE: 58955422.0.0000.5504).
Estudo convida voluntários para participação

 

SÃO CARLOS/SP - Uma pesquisa na área da Psicologia da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) está trabalhando com um modelo de análise experimental da gamificação. Para isso, estão sendo convidados voluntários acima de 18 anos para participação presencial no Campus São Carlos.
"Gamificação é o uso de elementos de jogos em outros contextos, seja educacional, venda de produtos, mídias sociais, entre outros", explica Alceu Regaço dos Santos, doutorando do Programa de Pós-Graduação em Psicologia (PPGPsi) da UFSCar e responsável pelo estudo. "O objetivo da pesquisa é estudar gamificação de uma maneira experimental. Estou utilizando um procedimento de ensino já bem descrito e utilizado na literatura, e verificando o efeito de diferentes elementos de gamificação na aprendizagem dos participantes", completa o pesquisador.
"Esse estudo é importante por três motivos principais: verificar se a gamificação é vantajosa mesmo em procedimentos que já funcionam e são eficazes, abrir um caminho para se testar elementos específicos da gamificação e desenvolver um software gamificado que possa ser utilizado por outras pessoas", elenca Santos.
Pode participar qualquer pessoa acima de 18 anos. A pesquisa é presencial, no Campus São Carlos da UFSCar, totalmente computadorizada e acontece em dois dias: no primeiro, a participação dura entre 30 e 70 minutos e, no segundo dia, cerca de 15 minutos. Dúvidas podem ser esclarecidas com o pesquisador responsável pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou pelo telefone (11) 99419-0099 (também WhatsApp).
A pesquisa, intitulada "Gamificação aplicada ao procedimento de Matching-to-Sample", tem orientação do professor Júlio de Rose, do Departamento de Psicologia (DPsi) da UFSCar, e conta com apoio financeiro da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). Projeto aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UFSCar (CAAE: 57225522.8.0000.5504).

ARARAS/SP - Uma pesquisa de Iniciação Científica (IC) desenvolvida no Campus Araras da UFSCar identificou um marcador molecular - espécie de assinatura genética - de cultivares de cana-de-açúcar resistentes à ferrugem alaranjada, doença importante nessa cultura, causada por fungo que se espalha pelo ar. Com isso, o estudo indicou que esta pode ser uma ferramenta molecular importante na busca por novas cultivares resistentes à doença.

O trabalho foi realizado por Ícaro Fier, graduado em Biotecnologia pela UFSCar, sob orientação de Monalisa Sampaio Carneiro, docente no Departamento de Biotecnologia e Produção Vegetal e Animal (DBPVA-Ar) da Instituição.

"Em um primeiro momento, avaliamos, em campo, a resistência à ferrugem alaranjada dessas cultivares. Depois, verificamos a frequência do marcador G1 junto às cultivares, para analisarmos se esse marcador auxilia em uma resistência ainda maior a esta ferrugem", sintetiza Carneiro.

A pesquisa constatou que o marcador molecular G1, antes testado apenas em cultivares de cana originárias dos Estados Unidos, é, também, fator de resistência à ferrugem alaranjada em 10 das 24 cultivares brasileiras testadas. Este é o primeiro estudo do País que analisa o marcador em cultivares brasileiras.

Os resultados mostraram que a eficiência do marcador G1 em prever a resistência foi de 71,43%. Além disso, na média geral, a redução na severidade da doença foi de 35% quando o marcador G1 estava presente.

A ferrugem alaranjada é causada pelo fungo Puccinia kuehnii e acomete as folhas, que ficam cheias de pontos alaranjados. A doença prejudica a fotossíntese e reduz, portanto, a produtividade da cana-de-açúcar. Diferentemente de uma bactéria, por exemplo, em que é possível ter maior controle do ambiente para evitar proliferação, o fungo é facilmente espalhado pelo ar - por isso a importância de se criar cultivares resistentes a ele.

A integração de dados de campo com o marcador G1 permitiu a identificação de  cultivares de cana  resistentes à ferrugem alaranjada, sendo que essa resistência foi promovida, em parte, pelos genes aos quais o marcador G1 está ligado. As cultivares resistentes e com a presença do marcador G1 podem ser aproveitadas no processo de melhoramento para realizar novos cruzamentos e, assim, obter cultivares que combinem também esse tipo de resistência à ferrugem alaranjada, criando o que os cientistas chamam de resistência durável.

"Essa resistência durável é um dos objetivos do nosso programa de melhoramento genético - o maior do País -, pois vem com o propósito de liberar cultivares resistentes às principais doenças da cana-de-açúcar, tendo, assim, maior durabilidade comercial e boas condições de produtividade", conta a docente da UFSCar.

Outra vantagem: cultivares mais resistentes diminuem o uso de produtos químicos para combater doenças - algo prejudicial à própria cana e ao ambiente.

A pesquisa foi desenvolvida no âmbito do Grupo de Estudos em Biotecnologia de Plantas (GEBPlant), coordenado por Carneiro, com apoio do Programa de Melhoramento Genético da Cana-de-açúcar da UFSCar (PMGCA), sediado no Centro de Ciências Agrárias (CCA), no Campus Araras.

Premiação e reconhecimento
Parte do estudo gerou a publicação "Field resistance and molecular detection of the orange rust resistance gene linked to G1 marker in Brazilian cultivars of sugarcane", que conquistou o Prêmio Summa Phytopathologica, como melhor artigo publicado no ano de 2020 no periódico de mesmo nome.

Além de Fier e Carneiro, o texto tem coautoria de Hermann Paulo Hoffmannn - assim como Carneiro, docente no DBPVA-Ar -, além de Thiago Willian Almeida Balsalobre e Roberto Giacomini Chapola, pesquisadores no PMGCA e integrantes da Rede Interuniversitária para o Desenvolvimento do Setor Sucroenergético (RIDESA).

Fier, hoje estudante de doutorado no Programa de Pós-graduação em Genética e Biologia Molecular na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), comenta que a premiação trouxe a ele um incentivo pessoal, além de corroborar a importância do trabalho que os cientistas desenvolvem diariamente.

"Como profissional da área, vejo a Biotecnologia como um racional que permite criar tecnologias aplicáveis em diversas áreas. Na Agronomia, por exemplo, ela pode potencializar o desenvolvimento de cultivares mais adaptadas para as necessidades atuais. O período em que passei no GEBPlant ajudou a estruturar a minha base de conhecimentos que me impulsionaram na carreira acadêmica. Hoje, como aluno de doutorado da Unicamp, fico feliz em saber que nossos esforços geraram frutos", pontua o estudante.

Estudo avalia efeitos da infecção em pessoas que tiveram quadros menos severos da doença

 

SÃO CARLOS/SP - Uma pesquisa de doutorado, desenvolvida no Programa de Pós-Graduação de Fisioterapia (PPGFt) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), pretende investigar o impacto da Covid-19 nas condições de saúde de pessoas que tiveram a doença. A pesquisa busca voluntários que passarão por testes completos de saúde, gratuitos, realizados no Laboratório de Fisioterapia Cardiopulmonar (Lacap) da Instituição. O estudo é conduzido por Aldair Darlan Santos de Araujo, sob orientação de Audrey Borghi e Silva, docente do Departamento de Fisioterapia (DFsio) da UFSCar, e coorientação de Daniela Bassi-Dibai, docente da Universidade CEUMA, no Maranhão.
De acordo com o pesquisador, a literatura científica tem sido enfática em afirmar que a Covid-19 traz severas consequências na saúde em geral do indivíduo. "Nos últimos anos, os indivíduos com maior severidade, ou seja, aqueles que foram hospitalizados, acabaram ganhando mais espaço dentro do cenário científico. A cobertura vacinal tem diminuído bastante o número de casos graves, ou aqueles que necessariamente precisaram de hospitalização, sobrando agora indivíduos, em sua maioria, com síndrome gripal, que não precisaram de internação. Frente a isso, nosso estudo vem na tentativa de identificar se indivíduos com menor gravidade também experimentam efeitos deletérios após a infecção por coronavírus, sobretudo na capacidade funcional e função pulmonar", explica Aldair Araujo.
Testes que seguem o padrão-ouro e que avaliam capacidade funcional - Teste de Exercício Cardiopulmonar Máximo - são caros e pouco acessíveis. A partir disso, a proposta da pesquisa atual é usar testes mais baratos - chamados de TC6 e TD6 -, que têm alta correlação com o padrão-ouro e podem trazer informações importantes sobre a capacidade funcional do indivíduo após a infecção do SARS-CoV-2. Além desses testes, a pesquisa também vai realizar outras avaliações nos participantes, como modulação autonômica cardíaca, prova pulmonar completa; função endotelial (por ultrassom); composição corporal; qualidade de vida e sintomatologia. Os testes serão realizados presencialmente na UFSCar, em apenas uma visita com duração de três horas. 
"Nossa hipótese é que os indivíduos com gravidade menos severas também apresentam diminuição da capacidade funcional, alteração da modulação autonômica cardíaca, função pulmonar e endotelial prejudicada, além de pior qualidade de vida e sintomatologia persistente", revela o pesquisador. A partir dessa identificação, esses indivíduos poderão ser orientados a manterem acompanhamento periódico e indicados a programas de reabilitação a fim de que os efeitos deletérios sejam minimizados. "Na prática, isso reflete na triagem desses indivíduos com metodologias de baixo custo e fácil disponibilidade com eficácia na identificação da necessidade de acompanhamento de uma equipe multidisciplinar", sintetiza o pesquisador sobre a importância do estudo e aplicação dos seus resultados.
Homens e mulheres, a partir de 18 anos, que já tiveram Covid-19, com confirmação da infecção por intermédio de testagem, e que venham sofrendo com algum sinal ou sintomatologia persistente - fadiga, falta de ar, dor de cabeça, queda de cabelo, dor articular -, podem participar da pesquisa e passar pela avaliação completa, de forma gratuita. Os testes são realizados com alto rigor e o resultado é entregue na hora com as explicações clínicas pertinentes ao participante. As pessoas interessadas podem entrar em contato com o pesquisador pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou pelo telefone (11) 98416-3187, até o mês de agosto. Projeto aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UFSCar (CAAE: 52774021.9.0000.5504).
Estudo busca voluntários para tratamento gratuito durante três meses na Universidade

 

SÃO CARLOS/SP - A fibromialgia é uma disfunção musculoesquelética crônica e, dentre os sintomas complexos, estão a dor generalizada e a fadiga, atingindo principalmente as mulheres. O tratamento se divide em farmacológico e não-farmacológico, como exercício físico, por exemplo, e o diagnóstico é clínico. Uma pesquisa de doutorado, realizada no Programa de Pós-Graduação em Fisioterapia da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), pretende comparar os efeitos de treinamento com intensidade progressiva e os de intensidade constante no impacto da fibromialgia. O estudo busca voluntários para avaliação e tratamento, gratuitos, na UFSCar.
A pesquisa é conduzida pelo doutorando André Pontes-Silva, sob orientação de Mariana Arias Avila, docente do Departamento de Fisioterapia da Universidade. "É importante investigar diferentes propostas de tratamento com exercício físico, pois essas descobertas ajudarão a avançar em termos de possibilidade de tratamento da população que sofre com a fibromialgia", reflete o pesquisador.
A expectativa do estudo é levantar se o treinamento com intensidade progressiva (aumento da intensidade ao longo do tempo) é mais eficaz do que o treinamento que mantém a intensidade constante para o impacto da fibromialgia.
Para desenvolver a pesquisa, estão sendo convidados voluntários, a partir de 18 anos, que tenham a disfunção. Os participantes passarão por exames funcionais, testes musculares, avaliações de dor e do sistema nervoso. Além disso, receberão tratamento durante três meses, que ocorrerá na Unidade Saúde-Escola (USE) da UFSCar.
Pessoas interessadas devem entrar em contato com o pesquisador pelo telefone (16) 99355-9084 (chamadas e WhatsApp). Projeto aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UFSCar (CAAE: 58819722.0.0000.5504).
Estudo da área da Psicologia recruta para participação online

 

SÃO CARLOS/SP - A Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) está convidando voluntários para participar de uma pesquisa na área de Psicologia para verificar a relação entre a inteligência emocional e a autoestima em adultos (https://bit.ly/40iffXI). Podem participar do estudo pessoas que tenham entre 18 a 50 anos e, no mínimo, o Ensino Médio completo.
"A pesquisa utiliza uma metodologia diferente na coleta de dados, com formato de multimétodos dos instrumentos, para avaliar a inteligência emocional e a autoestima", explica a pesquisadora Elaine Mônaco Sousa, mestranda do Programa de Pós-Graduação em Psicologia e responsável pelo estudo. Ela indica que há escassez de estudos dessa natureza em pesquisas nacionais.
Na primeira etapa, o participante principal responderá, na modalidade online, os instrumentos de Desempenho máximo e de Autorrelato, a partir dos quais serão avaliadas a inteligência emocional e a autoestima; o tempo de duração é de 35 a 40 minutos. Esse participante poderá fazer a indicação de uma segunda pessoa, com a qual ele mantenha vínculo próximo para também participar da pesquisa. A partir dessa indicação, será realizada a segunda etapa, na qual a pessoa indicada responderá, na modalidade online, aos instrumentos de Heterorrelato, possibilitando, por meio da sua percepção, que sejam avaliadas a inteligência emocional e a autoestima do participante principal; o tempo previsto desse segundo momento é de 10 a 20 minutos.
Interessados podem acessar a plataforma online disponível em https://tinyurl.com/AUTOIEAE e fazer o cadastro para responder os testes. Dúvidas podem ser esclarecidas com a pesquisadora pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..br ou celular (16) 99177-5456 (com WhastApp).  
O estudo, intitulado "A relação da inteligência emocional e a autoestima em adultos", tem orientação da professora Monalisa Muniz Nascimento, do Departamento de Psicologia (DPsi) da UFSCar. Projeto de pesquisa aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UFSCar (CAAE: 57920422.9.0000.5504).

BRASÍLIA/DF - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) fez até aqui pelo país menos do que o esperado na opinião de 1 em cada 4 pessoas que declaram ter votado nele, segundo pesquisa Datafolha. A fatia dos que veem expectativas frustradas é de 25% entre eleitores do petista e de 51% na média geral.

A maior parte dos que votaram em Lula, no entanto, indica estar satisfeita com os três primeiros meses de governo.

Para 37%, o mandatário fez o que era esperado dele —índice superior ao resultado geral, de 25%, aferido em um universo que inclui eleitores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e aqueles que votaram em branco, anularam ou não compareceram às urnas no segundo turno das eleições.

Uma parcela de 34% dos eleitores de Lula diz que ele fez até aqui mais do que era esperado, avaliação mais positiva do que a da média, que fica em 18%.

A segmentação dos dados entre os apoiadores dos dois políticos que polarizam o cenário nacional mostra os que apertaram 13 na urna sendo mais condescendentes com o governo. Já os que preferiam o candidato do número 22 exibem, naturalmente, pessimismo maior.

Lula e Bolsonaro protagonizaram a mais acirrada disputa desde a redemocratização, com o petista vencendo com a margem de votos mais apertada da história, apenas 1,8 ponto percentual à frente do rival.

A pesquisa do Datafolha ouviu 2.028 pessoas acima dos 16 anos, em 126 municípios espalhados pelo país, entre quarta (29) e quinta-feira (30).

A margem de erro geral é de dois pontos percentuais para mais ou para menos. Nos recortes de voto declarado, as margens são de 3 pontos entre eleitores de Lula e de 4 pontos entre os de Bolsonaro.

Segundo o levantamento, o governo Lula é considerado ótimo ou bom por 38% dos brasileiros, percentual que cresce para 71% entre os que votaram no líder do PT e cai para 7% entre os que preferiram o candidato à reeleição.

A gestão é ruim ou péssima para 29% dos entrevistados em geral, avaliação compartilhada por 3% dos eleitores de Lula e 60% dos de Bolsonaro. Os índices da classificação regular são mais parelhos: 30% na média, 24% entre lulistas e 30% entre bolsonaristas.

Embora o otimismo se destaque entre as opiniões dos lulistas, números da pesquisa permitem concluir que nem tudo vindo do presidente tem agradado ao grupo.

Um sinal amarelo emitido pelos que o apoiaram aparece na pergunta sobre as atitudes de Lula. Para 23% deles, o mandatário se comporta como um presidente da República na maioria das vezes, mas em algumas não. Na média, 24% pensam assim. No eleitorado bolsonarista, são 20%.

A maior parte dos eleitores do petista (66%), contudo, afirma que ele tem um comportamento condizente com o cargo em todas as ocasiões. No universo geral de pessoas ouvidas, 37% acham isso também. Entre os que votaram em Bolsonaro, o índice despenca a 10%.

E, enquanto 18% dos entrevistados totais dizem que Lula não tem postura de presidente em nenhuma situação, apenas 4% dos que votaram nele têm a mesma percepção. Entre bolsonaristas, a taxa vai a 35%.

O petista acumula desgastes por gestos como a ilação de que a descoberta de um plano do PCC para cometer um ataque contra o senador Sergio Moro (União Brasil-PR) foi uma "armação" do ex-juiz da Operação Lava Jato. Na véspera, Lula disse que, quando preso em Curitiba, ficava pensando em maneiras de "foder" com a vida de Moro.

Outro capítulo da pesquisa expõe certo grau de ceticismo com a capacidade de cumprir promessas.

Apoiadores do petista, na maioria (54%), acham que ele vai entregar tudo o que prometeu durante a campanha (28% pensam assim na média). Mas 42% dos que votaram nele afirmam que Lula vai honrar só parte das promessas (ante 50% no geral). Por fim, 3% dizem que nenhuma será cumprida (21% no total).

As diferenças de percepção também ficam nítidas no cruzamento entre a opção feita na eleição e as respostas sobre o futuro do governo. A gestão, daqui para a frente, será ótima ou boa na avaliação de 50% dos entrevistados em geral, de 84% dos eleitores de Lula e de 17% dos de Bolsonaro.

O prognóstico é de um futuro ruim ou péssimo para 21% da população na média, para 2% dos apoiadores do petista e para 44% dos simpatizantes de seu adversário na corrida de 2022.

Eleitores de Lula convergem com o resultado geral na discussão sobre os setores em que o governo federal se saiu bem, aqueles em que teve desempenho ruim e as questões que deve priorizar.

O auxílio aos povos indígenas e o combate à fome e à miséria são as duas áreas mais citadas de maneira positiva. Já as mais problemáticas são economia, saúde e segurança pública. E os temas que demandam prioridade são saúde, educação, estímulo ao emprego e enfrentamento à pobreza.

 

 

por JOELMIR TAVARES / FOLHA de S.PAULO

Objetivo de estudo na área da Psicologia é relacionar suporte social e estresse nesse processo

 

SÃO CARLOS/SP - Uma pesquisa da área da Psicologia da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) está buscando analisar e relacionar o suporte social e estresse de mulheres adolescentes e jovens que estão experienciando o processo de tornar-se mãe durante a vida universitária. Para isso, o estudo convida mães universitárias de qualquer parte do País para participação online. 
"Apesar de diversas pesquisas existentes que abordam o tema da gravidez na adolescência, existem poucos estudos que investigam as dificuldades enfrentadas pelas mulheres universitárias que experienciam a gestação ainda durante esse período", explica Camila Naomi Yamamoto, aluna do curso de graduação em Psicologia da UFSCar, responsável pelo trabalho. "Como um problema de saúde pública no Brasil, o tema em questão é de extrema relevância para se compreender melhor as falhas existentes nas políticas públicas para mães que frequentam Instituições de Ensino Superior (IES) e para refletir quais seriam as possíveis soluções para diminuir as consequências negativas que possivelmente serão encontradas ao final da pesquisa", relata.

Como participar
Para participar, é necessário ser mulher de 18 a 24 anos, estar matriculada em um curso de graduação ou pós-graduação em uma Instituição de Ensino Superior, pública ou particular, e estar passando pelo processo de tornar-se mãe durante a experiência universitária, com filhos de até um ano de idade, e ter engravidado enquanto estudante do nível Superior. As participantes responderão um formulário online que coletará algumas informações pessoais e sobre a universidade matriculada, responderão a Escala de Percepção de Suporte Social (EPSUS-A - versão adulta) e a escala de Estresse Parental (EEPa). Uma amostra de 10 participantes que tenham concordado em participar de uma entrevista semiestruturada será selecionada, sendo elas as participantes com os maiores e menores índices de suporte social e maiores e menores escores (pontuação) de estresse parental. 
Interessadas podem preencher o formulário online https://bit.ly/3LmwrXG. O tempo estimado de resposta é de 20 minutos. Dúvidas podem ser esclarecidas com a pesquisadora responsável pelo e-mail camilayamamoto@estudante.ufscar.br ou pelo celular (11) 99636-4406 (com WhatsApp). 
O estudo, intitulado "Suporte social e estresse em mães universitárias", tem orientação da professora Sabrina Mazo D'Affonseca, do Departamento de Psicologia (DPsi) da Universidade. Projeto aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UFSCar (CAAE: 65757022.0.0000.5504).

SÃO CARLOS/SP - Pesquisadores do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), em parceria com o pesquisador Dr Marcelo Saito Nogueira, da Tyndall National Institute (Ireland) e Universidade College Cork (Ireland), testaram uma terapia com laser de baixa potência como tratamento alternativo ou complementar à utilização de terapias medicamentosas para o tratamento da neuralgia do trigêmeo, tendo obtido resultados muito positivos.

Um estudo foi apresentado pelos pesquisadores desta pesquisa em janeiro deste ano - confira em https://www.spiedigitallibrary.org/conference-proceedings-of-spie/12354/123540H/Application-of-low-level-laser-therapy-in-trigeminal-neuralgia/10.1117/12.2650557.short?SSO=1) no decurso do Congresso da SPIE WEST. A SPIE é a maior associação mundial para pesquisa em fotônica. Esse congresso foi no Vale do Silício na Califórnia (US).

A neuralgia do trigêmeo é considerada uma das dores faciais mais graves e comuns e é caracterizada por uma dor paroxística semelhante a um choque elétrico, ou dor aguda, restrita a um ou mais ramos do nervo trigêmeo.

A neuralgia do trigêmeo pode se desenvolver a partir de causas idiopáticas e/ou pode estar relacionada a outras condições, como neoplasias, esclerose múltipla, compressão da raiz do nervo trigêmeo e outros comprometimentos nervosos, sendo que os tratamentos mais utilizados são terapias medicamentosas em altas doses ou cirúrgicas, que, no entanto, podem causar efeitos colaterais.

Um potencial tratamento alternativo ou complementar da  neuralgia do trigêmeo é a terapia a laser de baixa potência, que é conhecida por controlar diferentes tipos de dor, procedimento esse que foi testado por pesquisadores do IFSC/USP como adjuvante à terapia medicamentosa e que mostrou resultados positivos. “Nosso trabalho avaliou os resultados obtidos no tratamento medicamentoso associado à terapia a laser, com base em um relato de caso clínico de um paciente com neuralgia do trigêmeo, sendo que os resultados foram avaliados a cada sessão, quanto à evolução do paciente.”, esclarece o Prof. Vitor Hugo Panhóca, especialista em Dor Orofacial pela EPM-UNIFESP e pesquisador do IFSC/USP, que é coordenador desse estudo juntamente com o Prof. Vanderlei Bagnato, realizado com os  demais coautores deste estudo.

Para este procedimento foram utilizados dois dos aparelhos que aplicam laser e que foram desenvolvidos no IFSC/USP e que já estão sendo comercializados, com aplicações na região dos ramos do nervo trigêmeo, três vezes por semana, conforme protocolo desenvolvido pelos pesquisadores. O resultado clínico observado foi excelente, resultando em redução das dores e administração da dose medicamentosa entre 50 a 100% .

“Em nossa opinião, estes resultados ocorreram devido aos efeitos da fotobiomodulação, proporcionando por meio de vias anti-inflamatórias e analgésicas, alívio da dor neurálgica e promoção também da homeostase celular necessária para o restabelecimento da função tecidual”, conclui Vitor Panhóca.

MANAUS/AM - Pesquisadores do Instituto Mamirauá vão aproveitar o período de chuvas na floresta amazônica para fazer o monitoramento de onças. Em março, o nível dos rios sobe e reduz a disponibilidade de terra para os felinos, que passam se abrigar nas árvores. 

São preparadas armadilhas com laços camufladas na folhagem para capturar os animais. As onças são imobilizadas para instalação de um colar que permite o monitoramento da localização por satélite. Assim, os grupos de pesquisa podem se aproximar em canoas e fazer um trabalho de observação dos animais, mais difícil de ser realizado nos períodos de seca.

A partir da observação e dos dados de movimentação, os pesquisadores terão mais informações para entender as necessidades ecológicas da onça-pintada da Amazônia.

O Instituto Mamirauá é uma organização social fomentada e supervisionada pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação.

 

 

Por Daniel Mello - Repórter da Agência Brasil

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