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MUNDO - A partir de 29 de maio, estrangeiros que tenham passado pelo Brasil nos 14 dias anteriores não poderão entrar nos Estados Unidos.

A medida foi tomada para conter o avanço da pandemia do novo coronavírus. O governo americano diz que pessoas que tenham estado no território brasileiro são uma "ameaça" à sua segurança nacional.

A decisão foi tomada depois de o Brasil ultrapassar a Rússia e se tornar o segundo país do mundo com o maior número de casos: são 363,2 mil até agora, de acordo com a Universidade Johns Hopkins.

A disparada das infecções no Brasil foi um dos principais motivos que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a afirmar que a América do Sul é o novo epicentro da pandemia.

Os Estados Unidos seguem como o país mais afetado no mundo, com 1,6 milhão de casos e 98 mil mortes. Com mais de 22,6 mil óbitos, o Brasil é o sexto em número de fatalidades.

"Há quem aponte que os Estados Unidos até demoraram em implementar essa restrição", afirma Carolina Moehlecke, professora de Relações Internacionais da Fundação Getúlio Vargas (FGV). "Dado o desenvolvimento dos números da epidemia no Brasil, isso poderia ter acontecido antes."

Um dos fatores que podem ter contribuído para essa demora é o esforço do governo de Jair Bolsonaro (sem partido) de se aproximar e se alinhar com o governo de Donald Trump.

"Mas essa relação especial não foi suficiente para evitar a imposição dessa restrição. Se havia expectativa do governo brasileiro que essa proximidade bastaria, ela foi frustrada", diz Moehlecke.

Maioria dos países adotam restrições

No entanto, não se trata de uma medida excepcional por parte dos Estados Unidos, que já havia imposto a mesma limitação a pessoas vindas de outras partes do mundo. Também não é algo inédito em outros países.

A princípio, a OMS não indicava haver necessidade de restringir viagens ou fechar fronteiras por causa do coronavírus.

Mas a partir do momento em que foi declarada uma pandemia e ficou claro que as viagens internacionais tiveram um papel crucial na propagação da covid-19, mais e mais nações adotaram medidas do tipo.

Há países que fogem à regra, como o México e o Reino Unido, onde não está em vigor nenhuma restrição do tipo, ou a Coreia do Sul, onde há apenas algumas limitações relacionadas à China.

Mas, atualmente, a maioria dos países do mundo fechou suas fronteiras para estrangeiros — em geral ou de determinadas nacionalidades —, segundo a Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA, na sigla em inglês), ou suspendeu os voos internacionais,

Isso inclui o próprio Brasil, onde as fronteiras estão fechadas desde 27 de março e permanecerão assim até pelo menos o fim de junho.

"Na história recente, não houve no mundo restrições tão amplas e por períodos tão longos", diz Moehlecke.

E devemos esperar que essas medidas persistam por algum tempo, na avaliação da professora da FGV, mesmo que não de forma contínua.

"Os países devem fechar e abrir fronteiras no futuro próximo para conseguir controlar as taxas de contaminação e mortes conforme o comportamento do vírus. Haverá mais restrições temporárias enquanto não houver uma vacina pronta para ser aplicada em larga escala."

Confira a seguir alguns dos destinos onde os brasileiros não podem entrar neste momento, salvo algumas exceções, como para quem é residente no país em questão — e, mesmo nestes casos, quem ingressa é normalmente obrigado a passar por uma quarentena.

Estados Unidos: não permite a entrada de estrangeiros que venham do Brasil, da China, do Irã, do Reino Unido, da União Europeia.

Canadá: a entrada de estrangeiros está proibida.

União Europeia: o fechamento das fronteiras para estrangeiros foi prorrogado até 15 de junho.

Japão: não permite a entrada de estrangeiros que venham de dezenas de países, entre eles o Brasil.

China: não permite a entrada de estrangeiros no país.

Índia: os voos internacionais para o país estão suspensos.

Austrália: não permite a entrada de estrangeiros.

Nova Zelândia: não permite a entrada de estrangeiros.

Argentina: as fronteiras estão fechadas para estrangeiros.

Uruguai: os voos internacionais estão suspensos.

Chile: estrangeiros não podem entrar no país.

Paraguai: os voos para o país estão suspensos.

Bolívia: as fronteiras do país estão fechadas para estrangeiros.

Peru: as fronteiras do país estão fechadas para estrangeiros.

Venezuela: os voos internacionais estão suspensos.

Equador: os voos para o país estão suspensos.

Colômbia: os voos para o país estão suspensos.

 

 

*Por: BBCNEWS

MUNDO - A reabertura de lojas nos EUA entra para uma nova fase, na qual os varejistas se adequam a realidade “grab-and-go”, termo que define o ato de comprar e ir embora. Segundo eles, o hábito de experimentar maquiagens e testar brinquedos nas lojas, acabaram devido à pandemia de covid-19.

Com o cenário atual, o objetivo é deixar as compras mais seguras, rápidas e fáceis diante as mudanças de longo prazo nos hábitos e expectativas dos consumidores.

Lojas como a Apple estão checando a temperatura das pessoas na porta dos estabelecimentos. A Best Buy agenda horários de compras com os clientes. A Macy’s e a Nordstrom acabaram com consultas e serviços de beleza. Já a Gap fechou os provadores e banheiros das lojas.

A Sephora não permite mais que clientes experimentem produtos. Algumas lojas estão colocando as devoluções “em quarentena” por até 72 horas antes de colocá-las de volta nas prateleiras.

Na Child’s Play, loja de brinquedos de Washington, o proprietário Steven Aarons, que abriu a loja há 34 anos, conta com menos crianças nas lojas e menos compras por impulso. “Parece que estamos começando um negócio totalmente novo”, disse ele.

A empresa American Eagle investiu em pontos de coleta e máquinas de infravermelho que medem a temperatura dos clientes. Além disso, displays foram colocados na entrada das lojas, como “mesas de boas-vindas”, com frascos de desinfetante para as mãos, máscaras descartáveis e tapetes azuis que limpam as solas dos calçados.

“Queremos que as pessoas vejam algo novo assim que entrem na loja”, disse Andrew McLean, diretor comercial da empresa.

Os novos protocolos, que já foram implementados em quase 50% das 435 filiais nos EUA. “O tapete pegajoso, a mesa de boas-vindas – tudo isso desencadeia na mente do cliente a ideia de que as coisas estão diferentes”, afirmou McLean.

 

 

*Por: PODER360

MUNDO  - O governo americano anunciou neste domingo, 24, a proibição da entrada de viajantes estrangeiros provenientes do Brasil.

A ameaça de limitar voos vindos do País vinha sendo mencionada publicamente pelo presidente americano, Donald Trump, desde o final de abril. Na sexta-feira, no mesmo dia em que a Organização Mundial da Saúde classificou a América Latina como novo epicentro do vírus, dando destaque ao Brasil, a Casa Branca e o Departamento de Estado americano concordaram em oficializar a restrição, como antecipou o Estadão.

A medida anunciada barra estrangeiros que estiveram no Brasil nos últimos 14 dias. A restrição passa a valer a partir das 23h59, no horário de Nova York, do dia 28 de maio. Ainda podem entrar no país aqueles que possuem residência permanente nos EUA, além de cônjuges, filhos e irmãos de americanos e de residentes permanentes. Estrangeiros que possuem visto específicos, como os que representam outros governos, também estarão excluídos da restrição.

Trump é considerado o principal aliado internacional do presidente Jair Bolsonaro e tem evitado críticas abertas ao brasileiro, mas deixou claro nas últimas semanas que não pouparia o País. “Eu não quero pessoas entrando e infectando nosso povo”, afirmou na terça-feira, quando o Brasil ultrapassou a marca de mil mortes diárias por covid-19.

A pressão para que o governo americano adotasse restrições à chegada de brasileiros cresceu na última semana, quando a situação no Brasil se agravou e passou a ser destaque na imprensa internacional. O prefeito de Miami, Francis Suárez, foi um dos que defenderam abertamente o bloqueio dos voos. O Brasil é considerado um epicentro da pandemia, com trajetória de rápido crescimento dos casos, enquanto os EUA caminham para um processo de reabertura econômica e de controle interno da primeira onda da epidemia, que deixou mais de 1,6 milhão de infectados e quase 100 mil mortos no país.

Fontes do governo brasileiro veem na iniciativa americana mais uma mensagem eleitoral de Trump. A Flórida, onde chegam quase metade dos voos hoje em operação entre Brasil e EUA, é um Estado-chave para a eleição presidencial americana, que ocorrerá em novembro.

A avaliação para impor a medida, entretanto, levou em consideração fatores além do eleitoral. Em 23 de março, um funcionário do alto escalão do Departamento de Segurança Interna disse a jornalistas que a rápida aceleração de casos na América Latina, com destaque para o Brasil, era acompanhada com preocupação nos EUA. Na época, o Ministério da Saúde informou que o Brasil tinha 1.891 casos de covid-19 confirmados e 34 mortes. Dois meses depois, o Brasil tem quase 350 mil casos confirmados e mais de 22 mil mortos.

Atualmente, há 13 voos semanais em operação entre os dois países, sendo que seis têm a Flórida como destino e outros sete, o Texas. Só a Latam tinha 49 viagens semanais entre os dois países. Com a restrição de entrada, as empresas podem continuar a operar as rotas, se desejarem, mas os passageiros que se encaixem na medida não poderão ingressar nos EUA. A tendência, portanto, é que o número de voos seja ainda mais reduzido.

O governo brasileiro adotou uma restrição geral à entrada de estrangeiros. Em 27 de março, editou uma portaria para proibir temporariamente a entrada de estrangeiros que chegassem ao País. Em 22 de maio, uma nova portaria renovou esta limitação, que vale para todas as nacionalidades e tem exceções semelhantes às previstas pelo governo americano.

Nos bastidores, o governo brasileiro diz ver com naturalidade a medida americana. Na prática, no entanto, a diplomacia do País atuou para evitar essa barreira. Em abril, o encarregado de negócios pela Embaixada do Brasil em Washington, Nestor Forster, chegou a enviar uma carta ao governador da Flórida, Ron de Santis, na qual argumentou que a maioria dos voos era usada para repatriar brasileiros que estão nos EUA e para o transporte de cargas. Forster também se colocou à disposição de De Santis, da Casa Branca e do Conselho de Segurança Nacional para compartilhar informações sobre as respostas do governo brasileiro para controlar a pandemia.

Esta é a quarta vez que Trump decide restringir o ingresso ao país para conter o avanço do vírus. O primeiro bloqueio foi imposto em 31 de janeiro sobre a China. Na sequência, os EUA limitaram a entrada de passageiros vindos do Irã, em fevereiro, e da União Europeia, Irlanda e Reino Unido, em duas decisões tomadas em março.

Na manhã deste domingo, 24, o Conselheiro de Segurança Nacional dos EUA, Robert O’Brien, afirmou durante entrevista à rede de TV CBS News que a ideia é “proteger o povo americano” e a expectativa é de que a decisão seja temporária. “Esperamos que seja temporário, mas em razão da situação no Brasil iremos tomar todos os passos necessários para proteger o povo americano”, afirmou O’Brien. As restrições impostas anteriormente pelo presidente continuam em vigor, mesmo depois de China e Europa mostrarem sinais de que a epidemia está sendo controlada.

REPERCUSSÃO

O assessor especial da presidência da República, Filipe Martins, se manifestou hoje, pelo Twitter, para dizer que a decisão dos Estados Unidos de barrar a entrada de estrangeiros com passagem recente pelo Brasil não é nada específico contra o Brasil.

"Ao banir temporariamente a entrada de brasileiros nos EUA, o governo americano está seguindo parâmetros quantitativos previamente estabelecidos, que alcançam naturalmente um país tão populoso quanto o nosso. Não há nada específico contra o Brasil. Ignorem a histeria da imprensa", postou Martins.

O Palácio do Planalto ainda não se manifestou oficialmente sobre a decisão do presidente norte-americano Donald Trump.

 

 

*Por:Beatriz Bulla / ESTADÃO

MUNDO - O Taleban declarou um cessar-fogo de três dias durante o Eid, que encerra o Ramadã, no Afeganistão a partir deste domingo, por meio de um tweet neste sábado do grupo islâmico radical, e o presidente do país disse que tomaria atitude recíproca.

A trégua acontece quando as lutas entre os dois lados se intensificaram, apesar da pandemia de coronavírus.

"Não realize operações ofensivas contra o inimigo em nenhum lugar; se alguma ação for tomada contra você, defenda-se", twittou Zabihullah Mujahid, porta-voz do Talibã. Ele acrescentou que o cessar-fogo foi declarado apenas para as festividades do Eid, marcando o fim do mês sagrado do Ramadã.

O presidente do Afeganistão, Ashraf Ghani, saudou o anúncio de cessar-fogo do Talibã e retribuiu a oferta de paz. "Como comandante em chefe, instruí as ANDSF (Forças de Defesa e Segurança Nacional Afegãs) a cumprir a trégua de três dias e a se defender apenas se for atacado", disse em um tweet.

No mês passado, o Talibã rejeitou um pedido do governo de cessar-fogo no Afeganistão para o Ramadã, dizendo que uma trégua "não era racional", uma vez que eles intensificaram os ataques às forças afegãs.

Pelo menos 146 civis foram mortos e 430 feridos pelo Talebã durante o Ramadã, disse Javid Faisal, porta-voz do principal escritório de inteligência e segurança do país em Cabul, no sábado.

 

(Reportagem de Abdul Qadir Sediqi, Orooj Hakimi)

*REUTERS

MUNDO - O presidente do governo espanhol, Pedro Sánchez, anunciou o retorno do campeonato de futebol e turistas estrangeiros, enquanto buscava apoio no Parlamento para prolongar o confinamento contra a pandemia da COVID-19.

"A parte mais difícil passou ... a grande onda da pandemia foi superada", declarou Sánchez em entrevista coletiva.

A Espanha é um dos países mais atingidos pela pandemia, que causou 28.628 mortes no país.

O primeiro-ministro, que não possui maioria absoluta no Parlamento, conseguiu na quarta-feira aprovar o prolongamento do estado de alarme até 6 de junho, inclusive, uma medida excepcional decretada em 14 de março.

O governo considera essencial manter o estado de alarme para continuar limitando a liberdade de movimento durante desconfinamento, planejado em etapas até o final de junho.

No entanto, a quarentena está enfrentando crescente rejeição, tanto no Parlamento quanto nas ruas, onde o uso de máscara é obrigatório desde 21 de maio.

Num ato para amenizar a tensão, Sánchez anunciou que "a liga de futebol retornará a partir de 8 de junho". O campeonato de futebol profissional está suspenso desde meados de março.

Além disso, a chegada de turistas será permitida "a partir de julho". Em 12 de maio, o governo impôs uma quarentena de duas semanas a todos os visitantes até o confinamento terminar.

"Os turistas estrangeiros (...) agora podem planejar suas férias em nosso país", anunciou.

Essa autorização é crucial para o segundo destino turístico do mundo, onde o setor representa 12% do PIB.

"Garantimos que os turistas não correrão nenhum risco nem trarão riscos ao nosso país", afirmou Sánchez.

O dirigente socialista também anunciou que uma renda mínima vital começará em junho, da qual 850.000 famílias poderiam se beneficiar, a um custo anual de cerca de 3 bilhões de euros.

A Espanha foi confrontada com uma forte explosão de pobreza devido à suspensão da atividade econômica - ordenada para parar a pandemia -, que forçou milhares de pessoas a recorrer aos bancos de alimentos pela primeira vez em suas vidas.

- Frágil coalizão -

"Estamos a um passo da vitória, mas precisamos lembrar que o vírus não desapareceu e que o que precisamos fazer é mantê-lo afastado. É essencial, eu diria vital, não relaxar", alertou o dirigente.

A forma como o governo lidou com a pandemia  levou milhares de pessoas a se manifestarem neste sábado, tanto em Madri quanto em outras cidades do país, em de carreatas.

O governo foi "incapaz de proteger seu povo, seus idosos e seus trabalhadores da saúde", denunciou o líder do partido de extrema-direita Vox, Santiago Abascal, em um ônibus de dois andares em Madri.

O governo de Sánchez depende de uma coalizão frágil entre os socialistas e o partido radical de esquerda Podemos, e exige apoio parlamentar para levar adiante suas iniciativas.

"Seu maior erro é fazer um pacto com os terroristas para decidir sobre a saúde de 40 milhões de espanhóis", denunciou Marina Samber, 51, referindo-se ao acordo alcançado na quarta-feira com o partido separatista basco EH Bildu.

Essa formação provoca rejeição em grande parte dos espanhóis, que a veem como herdeira do partido Batasuna, proibida por ter sido o braço político do antigo grupo separatista armado ETA.

Por outro lado, o governo decretou um luto oficial de 10 dias a partir de terça-feira em homenagem às vítimas da pandemia, anunciou Sánchez.

A partir de segunda-feira, Madri e Barcelona, as duas principais fontes de contágio na Espanha, poderão reabrir os bares, hotéis e museus, com limitações estritas no número de clientes, como metade do país já faz há duas semanas.

As áreas mais avançadas no desconfinamento, onde vivem 22 milhões de pessoas, passarão para a próxima fase, que permite a reabertura de praias, piscinas, teatros e cinemas, com limite de capacidade.

 

 

*Por: AFP

MUNDO - A Federação Internacional de Natação (Fina) anunciou na última quinta (21) que adiou a realização do Mundial de Piscina Curta de Abu Dhabi (Emirados Árabes) para o período de 13 a 18 de dezembro de 2021.

A competição estava programada inicialmente para acontecer em dezembro de 2020. Mas a entidade informou que, “dada a incerteza relacionada à evolução da pandemia de covid-19 em todo o mundo”, a competição foi adiada.

“Trabalhamos em estreita cooperação durante as últimas semanas com as autoridades dos Emirados Árabes Unidos sobre este assunto e acreditamos que esta é a solução mais adequada para todos os participantes desta competição. A competição de Abu Dhabi em dezembro de 2021 será uma grande conquista e mais uma vez será uma forte inspiração para o desenvolvimento da natação e dos esportes aquáticos na região”, declarou o presidente da Fina, Julio C. Maglione.

 

 

*Por: AGÊNCIA BRASIL

MUNDO - Em tempos de ansiedade e incertezas, a firmeza e calma da Primeira Ministra da Nova Zelândia, Jacinda Arden, seguem como inspiração para todo o mundo. O país atualmente reduziu o isolamento para fase 2, o que significa que as restrições estão sendo relaxadas e restaurantes, lojas, academias e parques já podem reabrir. Em lugares públicos, há um limite de no máximo 10 pessoas em um mesmo ambiente. Escolas retomaram as aulas presenciais na segunda (18) e bares poderão funcionar desde quinta (21), mas terão que seguir as medidas de distanciamento.

Agora, a Nova Zelândia começa a considerar que as semanas passem a ter 4 dias úteis, em vez de 5. A flexibilização seria uma opção para ajudar aos trabalhadores no equilíbrio de atividades profissionais e domésticas enquanto ainda há pandemia, assim como ajudar a incentivar o turismo interno, uma vez que as fronteiras seguem fechadas para visitantes de fora.

A possibilidade foi comentada pela Primeira Ministra em uma live no Facebook, durante sua visita a uma das áreas mais procuradas do país para turismo e, claro, foi bem-recebida pelos neozelandeses. Jacinda falou que com a flexibilização, as pessoas poderiam viajar com maior frequência e assim reaquecer o mercado interno.

“Recebo muitas sugestões para que a semana tenha 4 dias de trabalho. Essa é uma decisão de empregadores e empregados”, ela disse. “Já disse antes que temos muito o que aprender com a Covid e que a flexibilização para que as pessoas possam trabalhar de casa, a produção pode ser encaminhada de lá. Eu encorajo as pessoas a pensarem sobre isso. Se você é um empregador – e está na posição de fazer essa decisão, de pensar se há algo que possa fazer pelo seu trabalho e seu ambiente profissional – certamente ajudaria muito ao turismo em todo o país”, acrescentou.

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Arden não está sozinha na sugestão. Em vários países já se discute como possibilitar a reaproximação de uma vida onde o controle de distanciamento, atividade e retomada econômica sejam viáveis sem prejudicar a saúde e bem-estar das pessoas. Empresas como Twitter e Facebook já anunciaram que vão permitir o trabalho remoto por tempo indeterminado. Nos Estados Unidos e no Brasil a redução de carga horária também estão sendo aplicadas como uma alternativa para salvar empregos. A possibilidade de reduzir o número de dias úteis de uma semana é uma decisão que pode ser tomada com maior agilidade. O que define fins-de-semana e feriados tem base em datas comemorativas ou religiosas, mas, acima de tudo, é uma decisão, não tem nada que impeça mudar.

Dados de pesquisa em Wall Street revelam que 11% dos profissionais com empregos fixos chegam a trabalhar 50h semanais. Não seria surpresa o aumento de problemas de saúde e saúde mental com tamanho desequilíbrio entre trabalho e lazer.  Profissionais liberais trabalham ainda mais horas do que isso. A redução de dias da semana poderia colaborar para balancear a força produtiva e possibilitar maior motivação também. Empresas japonesas que já adotam a semana mais curta tiveram um aumento de quase 40% da produção. Para os empregadores, os custos também compensam pois economizam em eletricidade, por exemplo, assim como reduzem os números de reuniões. Especialistas alertam, porém, que a chave da discussão é a ‘redução’ para ganhar qualidade. Com uma semana mais curta, vão trabalhar menos, mas possivelmente, melhor.

“Precisamos manter os benefícios da produtividade que trabalhar de casa possibilitou, incluindo um ar mais limpo e o fim dos engarrafamentos ao mesmo tempo que a circulação permite os negócios sobreviverem”diz Andrew Barnes, empresário neozelandês que tem mais 200 funcionários. “Temos que ser corajosos com o nosso modelo. É uma oportunidade de resetar em massa”, ele diz.  Com a previsão do Fundo Monetário Internacional de que a economia mundial vai ser reduzida em quase 8%, com aumento de quase 15% a 30% de desemprego, encontrar alternativas econômicas viáveis são importantes. Assim como a saúde dos trabalhadores. “O Kindness Institute identificou um crescimento de 25% durante o lockdown, então precisamos entender que é preciso focar em Saúde Mental para ressurgir economicamente. A semana com 4 dias é uma ferramenta para proteger a saúde dos trabalhadores em todos os aspectos, fazendo desse modelo mais relevante para o mundo em que estamos vivendo hoje”, ele defende.

 

 

*Por: Ana Claudia Paixão / CLAUDIA

MUNDO - Um avião com cerca de 100 passageiros caiu próximo ao aeroporto de Karachi, no Paquistão, nesta sexta-feira (22), informa a mídia local. Não há informações sobre vítimas ou feridos até o momento.

Segundo a TV paquistanesa "Samaa", o Airbus A320 da Pakistan International Airlines (PIA) fazia um voo interno entre as cidades de Lahore e Karachi e sofreu o acidente minutos antes de pousar. A queda ocorreu em uma área residencial, a cerca de quatro quilômetros do aeroporto.

O número de pessoas a bordo ainda não foi confirmado. Em entrevista ao jornal local "Dawn", um representante da companhia aérea falou que havia 90 passageiros e oito tripulantes no voo.

Outro porta-voz da empresa, dessa vez em conversa com os jornalistas do "Dunya News", falou em 99 passageiros e seis tripulantes a bordo.

Ainda conforme a mídia local, apesar da aeronave conseguir transportar cerca de 180 pessoas, a PIA anunciou que voaria com cerca de 50% da capacidade de cada avião para permitir medidas de distanciamento social por conta da pandemia do novo coronavírus (Sars-CoV-2).

Em imagens divulgadas nas redes sociais, os paquistaneses mostram cenas com muito fogo em áreas próximas a casas. Ainda não houve um pronunciamento oficial sobre o caso.

O Paquistão registra com certa frequência acidentes com aeronaves e helicópteros por conta da idade de sua frota e dos baixos padrões de segurança.

 

 

*Por: ANSA

MUNDO - Completamente deserta desde março, quando foi decretada quarentena oficial, Las Vegas, no estado americano de Nevada, inicia seus primeiros passos rumo à reabertura. Na última segunda-feira 18, o órgão de turismo local lançou a campanha “O que acontece em Vegas”, em que pretende convencer turistas mundo afora à retornar para seus cassinos (assista abaixo).

 “O mundo mudou, assim como Las Vegas”, diz trecho inicial do vídeo. “As coisas serão um pouco diferentes quando abrirmos novamente – pelo menos por um tempo”, diz trecho do comercial. “Mas estamos trabalhando para tornar a experiência mais intimista, com mais espaço e a emoção que você espera”.

O desconfinamento teve início no último dia 9 de maio, quando permitiu-se a reabertura do comércio não essencial, como lojas e restaurantes. Os grandes cassinos, como o MGM e o Bellagio, no entanto, só devem voltar a receber turistas a partir de 1º de junho.

Outro pilar do entretenimento que move Las Vegas, os shows terão retorno ainda mais tardio, no mínimo em 30 de junho. Grandes companhias, como o Cirque du Soleil, anunciaram que a plateia terá capacidade de público reduzida. Já as famosas pool parties seguem vetadas, sem data para voltar.

Os 400 cassinos locais prometem medidas duras para evitar a disseminação do coronavírus. Nas áreas de jogos, por exemplo, os limites de ocupação serão reduzidos à metade. Estarão vetadas aglomerações de grupos e os funcionários que distribuem fichas e cartas aos frequentadores terão de desinfetar a mão a cada nova interação.

Nesta semana, uma carreata com 10.000 trabalhadores locais percorreu a cidade em comemoração. Entre os automóveis havia faixas em que se pedia a confiança dos turistas. “Transparência = segurança” e “não brincamos com a sorte quando o assunto é a vida”, eram algumas das mensagens exibidas.

“Não sabemos como será o novo normal. Mas certamente não será como no passado, em que os cassinos operavam nos fins de semana com 90% de ocupação”, diz John Restrepo, da consultoria RCG Economics, baseada na cidade.

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O problema, segundo especialistas, é que o estado iniciou seu desconfinamento sem ter debelado as infecções. Com 7.000 casos confirmados e 350 mortes, Nevada ainda registra cerca 50 novas infecções diárias. Isso faz crescer o temor de que a retomada das atividades leve a uma possível segunda onda. Analistas dizem ainda que o número de testes feitos por lá é baixo.

Ao lado de Orlando, na Flórida, onde ficam os parques da Disney e da Universal, Las Vegas teve sua economia devastada pelo novo coronavírus. Um terço de todos os postos de trabalho dependem da indústria de turismo e entretenimento. Segundo dados oficiais, o desemprego passou de 4% em fevereiro para estonteantes 25% atualmente.

Las Vegas tem 150.000 quartos de hotel (para efeito de comparação, Nova York possui 107.000, e Londres, 140.000). A média de ocupação, que costuma girar em torno de 90%, despencou para menos de 5% nas últimas oito semanas.

Dos 60.000 filiados ao sindicato de trabalhadores da gastronomia, 98% reportaram ter perdido o emprego durante o confinamento. E cerca de 14% dos três milhões de habitantes de Nevada reportaram não ter dinheiro sequer para comprar comida.

Diante de quadro tão assustador, Las Vegas torce para que os dias de hedonismo e jogatina voltem a mobilizar o imaginário (e o bolso), de turistas do mundo todo.

 

 

*Por:Ernesto Neves /  VEJA.com

MUNDO - A especulação sobre a volta de Mike Tyson ganhou um novo capítulo e um novo adversário. Segundo o jornal The Sun, trata-se de Shannon Briggs, de 49 anos que ainda está em atividade, e não Evander Holyfield, rival de Tyson e especulado recentemente.

Briggs teria afirmado que já conversou com Tyson e que ambos farão um duelo beneficente. “Deixaremos que nossos punhos falem”, disse o norte-americano, que não luta desde 2016.

Tyson e Briggs foram profissionais na mesma época mas nunca duelaram. Multicampeão, Tyson tem uma carreira mais vitoriosa que a do possível adversário, que entretanto já lutou com nomes como George Foreman, Lennox Lewis e Vitali Klitschko.

Nas últimas semanas, Mike Tyson vem postando vídeos de treinamento em suas redes sociais, nos quais mostra ainda muita força e agilidade, deixando os fãs esperançosos de um retorno aos ringues.

 

 

*Por; ESPN.com

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