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EUA - O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, aprovou uma declaração de estado de emergência para a Califórnia depois que uma semana de tempestades matou pelo menos 12 pessoas nos últimos 10 dias e cortou a energia de centenas de milhares de residências e empresas no estado.

A declaração de emergência autoriza a Agência Federal de Gerenciamento de Emergências (FEMA) a coordenar os esforços de socorro e mobilizar recursos emergenciais, disse a Casa Branca em um comunicado.

Na última semana, o clima gerou violentas rajadas de vento que derrubaram caminhões, inundaram as ruas de pequenas cidades ao longo da costa norte da Califórnia e provocaram uma tempestade que destruiu um píer em Santa Cruz.

 

 

Reportagem de Jyoti Narayan em Bengaluru / REUTERS

Os trabalhos da recém-criada Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável já se iniciaram e, logo nos primeiros dias, a questão do monitoramento, poda e corte de árvores se tornou um grande desafio para o novo órgão da Prefeitura de São Carlos.
Após o incidente desta quinta-feira (05/01), em que uma árvore enraizada na Praça Coronel Paulino Carlos – praça em frente à Igreja Catedral – caiu e obstruiu totalmente o trânsito da avenida São Carlos, os novos componentes da pasta já se reuniram no intuito de encontrar soluções que otimizem não somente a supressão de árvores, como também as notificações que chegam ao poder público municipal.
Em uma das frentes, por exemplo, o secretário municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, Nino Mengatti, quer atrelar tecnologia à utilidade pública. “Nós temos pensado que temos que ser mais ágeis, buscar mais rapidez nestas questões. Vamos, por exemplo, procurar a UFSCar e a USP, assim como a ONOVOLAB, nos próximos dias, para desenvolver um aplicativo para que o cidadão não precise se deslocar dos bairros para trazer esta demanda de verificação de árvore. Nossa ideia é que a solicitação possa ser feita eletronicamente para dar agilidade, e agilidade não significa que vamos fazer cortes de árvores de maneira indiscriminada”, ressalta o secretário.
Segundo ele, o desmembramento da antiga Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Ciência, Tecnologia e Inovação em duas pastas favorece o incremento de políticas públicas mais específicas para cada setor, contribuindo na resolução dos problemas da cidade. “Com a nova Secretaria, nós vamos ter mais autonomia e mais técnicos da área, mas principalmente trazer resposta mais rápida para a população no que diz respeito a questões como poda e corte de árvore para que não aconteça o que aconteceu ontem, em que um incidente quase se torna uma tragédia humana”, finaliza Nino.

LAUDO TÉCNICO - A equipe técnica de vegetação da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável realizou uma vistoria de emergência na Praça Coronel Paulino Carlos, constatando que, quanto a árvore que caiu no início da tarde de quinta-feira (05/01), destacam-se a elevada inclinação do tronco da árvore em direção à avenida São Carlos que, combinada ao encharcamento do solo, fez com que as raízes não suportassem o grande peso da mesma.
Além da espécie que sofreu queda, foram analisadas outras árvores presentes no local e detectados dois exemplares em situação de risco iminente de queda, sendo autorizada a supressão dos mesmos em caráter de urgência. Um dos exemplares (espécie Canelinha - Nectandra megapotamica) já foi retirado pela Secretaria Municipal de Serviços Públicos na mesma quinta-feira (05/01) e o outro (Tipuana - Tipuana tipu), na sexta-feira (06/01).
A Secretaria também informa que, em breve, serão realizadas futuras vitorias para análise detalhada de todos os indivíduos arbóreos presentes no local.

EUA - Em que ano a população humana crescerá demais para a Terra sustentar? A resposta é cerca de 1970, de acordo com pesquisa do World Wildlife Fund. Em 1970, os 3 bilhões e meio de habitantes do planeta eram sustentáveis. Mas neste dia de ano novo, a população é de 8 bilhões.

Hoje, plantas e animais selvagens estão ficando sem lugares para viver. Os cientistas que você está prestes a conhecer dizem que a Terra está sofrendo uma crise de extinção em massa em uma escala nunca vista desde os dinossauros.

Tony Barnosky, um biólogo de Stanford cuja experiência abrange registros fósseis e mudanças no ecossistema, disse à CBS que a Terra está enfrentando uma crise de extinção em massa semelhante à dos dinossauros.

De acordo com Barnosky, a extinção está acontecendo hoje em cerca de 100 vezes a taxa normalmente observada na história da vida da Terra. “Há cinco vezes na história da Terra em que tivemos extinções em massa”, disse Barnosky a Scott Pelley, da CBS, no 60 Minutes.

“E por extinções em massa, quero dizer pelo menos 75%, três quartos das espécies conhecidas desaparecendo da face da Terra”, acrescentou.

“Agora estamos testemunhando o que muitas pessoas estão chamando de sexta extinção em massa, onde a mesma coisa pode acontecer sob nossa supervisão”, continuou Barnosky.

A bióloga Liz Hadly, diretora do corpo docente da Jasper Ridge Research Preserve de Stanford, na Califórnia, e esposa de Barnosky, repetiu seus comentários.

“É um estado horrível do planeta quando espécies comuns, as espécies onipresentes com as quais estamos familiarizados estão em declínio”, disse Hadly.

Ela explicou que em lugares como a Califórnia há uma grande perda de água, o que leva a um efeito dominó de animais mortos. A perda de água causa a morte do salmão, o que leva ao declínio das aves que dependem da pesca do salmão, como as águias, observou Hadly.

Os cientistas esclareceram que os humanos não estão matando o planeta porque a Terra ficará bem – como sempre foi após uma extinção em massa. “O que estamos fazendo é matar nosso modo de vida”, disse Barnosky.

O pior dos assassinatos está na América Latina, disse Barnoskly, observando que um estudo do World Wildlife Fund constatou que a abundância de vida selvagem caiu 94% desde 1970. “Mas foi também na América Latina que encontramos a possibilidade de esperança”, acrescentou.

Graças ao ecologista mexicano Gerardo Ceballos, um dos principais cientistas do mundo sobre extinção, os cientistas criaram uma solução.

“Ele nos disse que a única solução é salvar um terço da Terra que permanece selvagem”, disse Barnosky.

“Para provar isso, ele está conduzindo um experimento de 3.000 milhas quadradas. Na Reserva da Biosfera Calakmul, perto da Guatemala, ele está pagando a agricultores familiares para parar de cortar a floresta”, acrescentou.

Gerardo Ceballos reiterou a Pelley: “Vamos pagar a cada família uma certa quantia em dinheiro que é mais do que você receberá derrubando a floresta se a proteger”. Ceballos disse que pagará cerca de US$ 1,5 milhão por ano por meio de instituições de caridade fornecidas por doadores ricos.

 

 

por Diego Sousa / ISTOÉ DINHEIRO

EUA - Enquanto os Estados Unidos esperam o fim da "nevasca do século", que matou pelo menos 53 pessoas em todo o país em pleno período natalino, os relatos de pessoas morrendo em seus carros ou bloqueadas pela tempestade se multiplicam.

O total de mortes confirmadas pelas autoridades em nove estados chegou a 53, sendo 31 no condado de Erie, que inclui a cidade de Buffalo, Nova York, onde o presidente Joe Biden decretou na segunda-feira 'estado de emergência'.

As autoridades temem um número maior de vítimas, à medida que as equipes de socorro avançam pelas áreas afetadas.

O mau tempo que atinge o país há uma semana começou a diminuir nesta quarta-feira no leste e no centro-oeste. "Esta é claramente a nevasca do século", afirmou na segunda-feira a governadora do estado de Nova York, Kathy Hochul.

O serviço meteorológico americano (National Weather Service, NWS) prevê um aumento das temperaturas em torno de 10°C até o fim de semana, mas alerta para "condições de tráfego perigosas".

O frio extremo que atingiu os Estados Unidos foi acompanhado por fortes nevascas e ventos, sobretudo na região dos Grandes Lagos, o que provocou cenas de caos no transporte rodoviário e aéreo e forçou o cancelamento de milhares de voos.

De acordo com o site de rastreamento FlightAware.com, mais de 5.900 voos foram cancelados na terça e quarta-feira.

 

- Buffalo sob a neve -

Muitos voos são operados pela Southwest Airlines, que cancelou mais de 60% de suas rotas devido a problemas logísticos, o que gerou críticas do Departamento de Transportes, que se declarou "preocupado com a taxa inaceitável de cancelamentos da Southwest".

O CEO da Southwest, Bob Jordan, disse na terça-feira que "lamentava muito" a situação. Ele destacou em um vídeo que "um grande esforço para estabilizar a empresa" estava em curso.

"Estamos nos recuperando de uma das piores nevascas que já vimos, infelizmente com o maior número de mortos que já tivemos", lamentou uma autoridade do condado de Erie, Mark Poloncarz.

Em Buffalo, uma jovem de 22 anos, presa pela neve, morreu em seu carro, segundo sua família. Um vídeo enviado pela vítima e divulgado pela irmã mostra ela abaixando o vidro do veículo durante a nevasca.

Mark Eguliar, morador de Buffalo, contou à AFP que ficou preso no trabalho "por mais de 40 horas".

"Moro em Buffalo desde 1970 (...) e esta é a pior coisa que já vi", comentou Joe Mergl, outro residente desta grande cidade perto da fronteira com o Canadá.

 

- Socorristas bloqueados -

A vice-prefeita de Buffalo, Crystal Rodriguez-Dabney, disse à CNN na terça-feira que "socorristas saíram para resgatar outras equipes de resgate".

"Foi preciso primeiro ajudar os socorristas para que eles pudessem ir e ajudar a população", explicou.

Em meio ao caos, muitos criticaram a resposta da cidade à nevasca e questionaram se a proibição de dirigir não deveria ter sido decretada antes.

"Havia muita neve, os carros estavam presos e as pessoas ainda tentavam dirigir", lamentou à AFP Chris Ortiz, morador de Buffalo.

Uma funcionária dos serviços de emergência citada pelo Washington Post, que ficou presa em sua ambulância por 14 horas sem comida ou água, disse que "a maioria das ligações (de emergência) vinha de pessoas presas em seus carros".

"A verdade é que essas pessoas em veículos bloqueados não deveriam estar lá", declarou.

A polícia da cidade também anunciou a prisão de oito indivíduos por saques.

"Não são pessoas roubando comida, remédios ou fraldas de bebê", disse o chefe da polícia de Buffalo, Joseph Gramaglia. "Eles destroem lojas, roubam televisões, sofás, tudo o que encontram", acrescentou.

 

 

AFP

PALMITAL/SP - O Brasil dará mais um passo a favor da sustentabilidade! A primeira usina do estado, que transforma lixo residencial em energia elétrica já está em construção e deve ser inaugurada até o final de 2023 no Estado de São Paulo.

A usina ficará na cidade de Palmital, a aproximadamente 400 quilômetros da capital e contemplará, inicialmente, mais outros 13 municípios da região.

O lixo será coletado de aproximadamente 150 mil casas, que resultará na geração de 144 MW/dia, o suficiente para atender a demanda energética de quase 30 mil residências por ano.

 

Cidades limpas e abastecidas

Menos lixo e mais economia na conta de luz são as duas maiores vantagens dos moradores dessas cidades.

Segundo Consórcio Intermunicipal do Vale do Paranapanema (CIVAP), responsável pelo projeto, a construção da usina evitará o descarte anual de quase 94 mil toneladas de resíduos em aterros sanitários.

Ainda não há expectativa de quanto o consumo nas contas de luz, mas a perspectiva é que os valores reduzam bastante, em consideração ao que é cobrado hoje por usinas convencionais.

 

Sem poluentes

Quanto ao processo de incineração de energia, a outra parceira do projeto, a concessionária BAL-CIVAP, garantiu que as cinzas geradas pela transformação do combustível derivado dos resíduos em gás não são nocivas ao meio ambiente.

Além disso, essas cinzas também poderão ser reaproveitadas para fazer massa asfáltica e tijolos.

“Receberemos o lixo in natura, trituramos, desidratamos e criamos um combustível, que posteriormente é transformado em gás”, explica Luciano Reis Infiesta, presidente da Carbogás Energia, empresa executora do projeto e detentora da patente.

 

Objetivos do Desenvolvimento Sustentável

Outro fato de a usina de Palmital chamar a atenção, é que esta será a primeira vez que uma usina é criada utilizando tecnologias enquadradas nos 12 Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS).

Esses objetivos fazem parte de um plano mundial da ONU para melhorar a sustentabilidade do planeta até 2030.

 

 

por Por Monique de Carvalho / sonoticiaboa

Com informações de Conexão Planeta

EUA - Quase 200 países aprovaram na segunda-feira, 19, um acordo histórico para reverter décadas de destruição ambiental que ameaça as espécies e os ecossistemas do mundo, em uma reunião de cúpula da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre a biodiversidade.

Quatro anos depois do último acordo e após quase duas semanas de negociações intensas e difíceis, os membros do Convênio sobre a Diversidade Biológica aprovaram um marco de ação proposto pela China, país que preside a reunião, com a oposição apenas da República Democrática do Congo.

“O acordo está aprovado”, declarou o ministro chinês do Meio Ambiente, Huang Runqiu, ao bater o martelo em uma sessão plenária que entrou pela madrugada em Montreal, Canadá. O anúncio foi recebido com muitos aplausos.

O Acordo de Kunming-Montreal é um roteiro que pretende proteger as terras e o oceano, para evitar a extinção em massa de espécies devido à poluição acelerada.

O texto estabelece a meta de proteger 30% do planeta até 2030 e a liberação de US$ 30 bilhões em ajuda anual para os esforços de conservação dos países em desenvolvimento. “Junto, nós demos um passo histórico”, afirmou Steven Guilbeault, ministro do Meio Ambiente do Canadá, país coanfitrião da reunião de cúpula.

A criação de áreas protegidas em pelo menos 30% das terras e águas do planeta, o mais conhecido dos 23 objetivos, foi descrito como o equivalente para a biodiversidade à meta de limitar o aquecimento global a 1,5°C, incluído no Acordo do Clima de Paris de 2015. Atualmente, 17% das terras e 8% dos mares estão sob proteção.

O projeto menciona a proteção dos povos indígenas, guardiões de 80% da biodiversidade da Terra, uma demanda amplamente exigida pelos representantes destas comunidades no encontro da cúpula.

Sobre o financiamento, o tema mais delicado durante as negociações, o texto aprovado propõe alcançar “ao menos US$ 20 bilhões” em ajuda internacional anual para a biodiversidade até 2025 e “pelo menos US$ 30 bilhões até 2030?

 

“Não será suficiente”

“A maioria das pessoas afirma que é melhor do que esperávamos nos dois lados, tanto para os países ricos como para os países em desenvolvimento. Este é o sinal de um bom texto”, declarou Lee White, ministro do Meio Ambiente do Gabão.

“Os alces, tartarugas marinhas, papagaios, rinocerontes, samambaias raras estão entre as milhões de espécies cujas perspectivas futuras devem melhorar significativamente graças ao acordo”, disse Brian O’Donnell, da ONG Campaign for Nature.

O texto é “um passo adiante importante na luta para proteger a vida na Terra, mas não será suficiente”, afirmou à AFP Bert Wander, da ONG Avaaz. “Os governos deveriam ouvir o que a ciência diz e aumentar rapidamente suas ambições para proteger metade da Terra até 2030?, acrescentou.

De fato, os cientistas alertam que o tempo é curto: 75% dos ecossistemas foram alterados pela atividade humana e mais de um milhão de espécies estão em perigo de extinção.

O acordo anterior, assinado no Japão em 2010, não alcançou quase nenhum de seus objetivos, em particular pela falta de mecanismos de aplicação e vigilância.

 

Tensões pelo financiamento

As negociações sobre os fundos disponíveis elevaram as tensões ao nível máximo durante a COP15. Até o último minuto, representantes da China trabalharam para convencer os últimos países hesitantes a aceitar a oferta financeira apresentada no texto preliminar, em particular vários Estados africanos.

Com o Brasil à frente, dezenas de países do Hemisfério Sul pediam aos Estados do Norte, que acusam de terem enriquecido à custa de seus recursos, que assumissem o compromisso de US$ 100 bilhões por ano para a conservação. Isto representa dez vezes a ajuda atual para a biodiversidade.

Além dos subsídios, os países em desenvolvimento também tentaram obter a criação de um fundo global dedicado à biodiversidade como o aprovado em novembro no Egito para ajudar os Estados a enfrentar os danos climáticos.

Em vez do fundo, a China estabeleceu o compromisso de dedicar à biodiversidade – a partir de 2023 – parte do atual Fundo para o Meio Ambiente Mundial (FMAM), cujo funcionamento atual é considerado muito deficiente pelos países mais vulneráveis. /AFP

 

 

por Lucía Lacurcia / ESTADÃO

GOIÁS/GO – O desmatamento no Cerrado brasileiro atingiu a maior alta em sete anos, mostraram dados do governo nesta quarta-feira, indicando a destruição de um habitat vital para espécies ameaçadas e liberando grandes quantidades de gases de efeito estufa que impulsionam as mudanças climáticas.

A destruição da vegetação nativa aumentou 25%, para 10.689 quilômetros quadrados, nos 12 meses até julho, em comparação com o mesmo período anterior, de acordo com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). A área é maior do que o Líbano.

A Reuters antecipou na terça-feira o aumento na destruição do bioma, citando fontes. As estatísticas oficiais de desmatamento do Brasil vão de agosto a julho para minimizar o efeito das nuvens que atrapalham as imagens.

O Cerrado, a savana mais rica em espécies do mundo, deu lugar à expansão da fronteira agrícola do Brasil por décadas. Cerca de metade da vegetação do bioma já foi destruída, com grande parte convertida em fazendas e sítios.

Países presentes em uma cúpula da natureza COP15 da ONU em Montreal pretendem fechar um acordo para proteger e reverter a perda de áreas ricas em biodiversidade, como o Cerrado. Mas, com a cúpula marcada para terminar em 19 de dezembro, os negociadores ainda discordam em cerca de 200 pontos, de acordo com os documentos da conferência.

“O que comemos e como produzimos nossos alimentos são os principais impulsionadores dessa aniquilação em larga escala”, disse Jean-Francois Timmers, especialista em políticas da organização defensora do meio ambiente WWF.

“Precisamos que os negociadores da COP15 priorizem o fim do desmatamento e a conversão em áreas onde a taxa anual de perda de ecossistemas é alarmante, como o Cerrado”.

 

 

REUTERS

EQUADOR - Já não é novidade para ninguém que, nos últimos séculos, a quantidade de lixo desenfreada que estamos produzindo é absurda. Alguns rios e lagos, inclusive, são conhecidos como depósitos de lixos à céu aberto. Já nos oceanos ao redor do mundo, além do despejo de esgoto, petróleo, óleos combustíveis e outros dejetos provenientes dos navios e da economia marítima, as pessoas descartam qualquer tipo de sujeira nas areias.

Seria ruim o suficiente se esse lixo só ficasse por ali, não é mesmo? Mas ele também se desloca para os mares, afetando os animais marinhos e obrigando-os a viver num “mar de lixo”. Além de, claro, afetar diretamente o equilíbrio da natureza e do meio ambiente. Infelizmente, evitar que a poluição se alastre mundo à fora está em última lugar na vida de milhões de pessoas.

Assim como o descaso da população com a multiplicação sem precedentes da poluição, existem algumas localizações que acabam sendo deixadas de lado pelo resto do mundo, e são raramente lembradas pela imprensa ou pelos líderes mundiais, por exemplo. Entretanto, essa realidade é modificada quando um desses lugares se torna rota do lixo mundial que flutua pelas correntes oceânicas. Esse, infelizmente, é o caso da Ilha da Ascensão, que depois de anos esquecida, virou notícia recentemente por ser habitada pelo lixo gerado pelas mais de 8 bilhões de pessoas ao redor do mundo.

 

História da ilha

Localizada no Oceano Atlântico, no meio do caminho entre o Brasil e a Angola, a Ilha da Ascensão recebeu esse nome quando foi redescoberta justamente no Dia da Ascensão, pelo Grande, o César do Oriente, o Leão dos Mares, o Terribil e o Marte Português –  Afonso de Albuquerque. Antes, havia sido encontrada – sem querer – por João da Nova, em 1501. Entretanto, naquela época, os portugueses não estavam tão interessados em invadir o lugar, visto que o comércio com o Oriente era mais importante naquele momento.

Ascensão foi ocupada, durante muito tempo, por aves marinhas e tartarugas que viajavam milhões de quilômetros, a partir do Brasil, para procriar. Os primeiros humanos só foram habitar a Ilha em 1815, quando a Marinha Real Britânica montou ali um acampamento para vigiar Napoleão Bonaparte, que estava exilado a quase 1,3 mil quilômetros a sudeste da Ilha da Ascensão. Depois disso, o local ganhou importância geopolítica e abriga até uma base área da Força Real Britânica.

Atualmente, o local possui pouco mais de mil habitantes – a maior parte da população são os funcionários da base e suas famílias –, com uma área total de 88 km², fazendo parte do território britânico Agora, como uma Ilha tão importante geopoliticamente, e sendo habitada por várias famílias, pode ter virado um depósito gigante de lixo? A gente te explica!

 

A poluição do mundo todo que vem pelo mar

De acordo com reportagem produzida pela BBC, o lixo encontrado no litoral da Ilha veio de países como África do Sul, China e Japão. Uma equipe ambientalistas e pesquisadores da Sociedade Zoológica de Londres (ZSL), passou cinco semanas avaliando o tamanho da poluição no local, e qual a gravidade da situação. Eles chegaram a conclusão de que mais de 900 espécies da vida marítima estão ameaçadas pela poluição encontrada no local. É o caso da ave fragata, do caranguejo terrestre e de milhares de espécies de aves, peixes, tartarugas e até tubarões.

Foram mais de 7 mil pedaços de plásticos encontrados na costa sudoeste da Ilha durante a expedição de pesquisadores da ZSL. Segundo a bióloga marinha Fiona Llewellyn, os animais estão ingerindo e ficando enroscados em grandes pedaços de plástico, causando dano à saúde dos mesmos. "Os tipos de plásticos mais comuns encontrados no local são garrafas, pedaços de plástico rígido que se romperam, equipamentos de pesca e pontas de cigarro", completa.

Um agravante da situação, é que a maior parte do lixo se encontra encalhado em penhascos que são perigosos e difíceis de alcançar, o que acaba dificultando o processo de limpeza.

A equipe de conservação ambientalista da Sociedade Zoológica de Londres juntou esforços para uma campanha de combate a poluição plástica do local, em conjunto com o governo da Ilha de Ascensão, o governo da Ilha de Santa Helena, a Universidade de Exeter e a Universidade Nelson Mandela. O projeto terá duração de três anos, e consistirá em identificar as garrafas plásticas, avaliar as suas datas de validade e entender quando, como e onde elas podem ter entrado no mar.

 

 

por Maria Fernanda Coutinho / MEGA CURIOSO

SÃO FRANCISCO DO GUAPORÉ/RO - A soltura de quelônios no rio Guaporé ocorreu no domingo, 11, em uma ação conjunta entre o Governo de Rondônia, acompanhada pela Secretaria de Estado do Desenvolvimento Ambiental – Sedam, Batalhão de Polícia Ambiental – BPA e a Associação Comunitária Ecológica do Vale do Guaporé – Ecovale.

O governador Marcos Rocha enfatizou a atuação da Sedam e do BPA na busca do equilíbrio da espécie vulnerável e a recuperação gradual dos ambientes básicos de sobrevivência do quelônio do Guaporé. “O Estado busca fomentar essa ação na região coordenada pela Ecovale, essa importante organização não-governamental que também recebe investimento da iniciativa privada”, ressaltou o governador.

 

PROJETO QUELÔNIOS

O secretário da Sedam Marco Antônio Lagos esteve em São Francisco do Guaporé e acompanhou a coleta e a soltura dos quelônios. Segundo ele “o Projeto Quelônios da Amazônia apoia o Quelônios do Guaporé da Ecovale que atua há 23 anos nessa região com o objetivo de monitorar, proteger e assegurar a reposição de estoques naturais”, esclareceu ele.

De acordo com o comandante do BPA, Cel. Adenilson Silva Chagas, “desde 2020 o projeto ganhou reforço na fiscalização, com a vigilância permanente no rio Guaporé para evitar a prática de ações predatórias na fronteira Brasil-Bolívia”, reforçou.

Para o vice-presidente da Ecovale, Zeca Lula, “as tartarugas encontradas no Guaporé são a maior espécie de quelônio de água doce da América do Sul, podendo chegar um metro de comprimento e pesar até 75 quilos. Por isso a importância de preservar a espécie nessa região que é considerado o maior berçário dessa espécie do mundo”, comemora.

Esse é o resultado desse trabalho feito em conjunto. Para a gerente regional de gestão ambiental da Sedam Jemyllly Duarte “o Estado pretende conservar mais a espécie, melhorando nos próximos anos a fiscalização nas estações de desova e eclosão, e diminuindo a vulnerabilidade do quelônio”, detalha.

 

REPRODUÇÃO

A desova este ano aconteceu em outubro e a eclosão em dezembro, um pouco mais tarde que o normal. De acordo com o biólogo da Sedam Leandro Almeida “as espécies de quelônios que sempre povoaram as regiões do Guaporé aproveitam a faixa de areia branca exposta às margens onde cavam seus ninhos para a desova”, explica ele.

Após a eclosão, geralmente no mês de novembro, a equipe do projeto recolhe os filhotes dos ninhos. Devido a proximidade das covas é possível encontrar ninhos interligados por túneis. Depois de coletados os filhotes são levados para os tanques rede onde ficam até perderem o odor característico, que atrai os predadores. Após esse período é realizada a soltura em áreas mais seguras. A soltura ocorre sempre no mês de dezembro, este ano o evento reuniu centenas de pessoas na praia Belo Oriente em São Francisco do Guaporé. Já em liberdade os filhotes e adultos migram para as águas em busca de refúgio e alimentação, longe do maior predador, os seres humanos.

“Por meio deste manejo, esperamos aumentar a taxa de sobrevivência dos quelônios, que ao nascerem são frágeis e não conseguem se alimentar ou se proteger de outros animais silvestres. Então, nosso propósito é auxiliar as tartarugas para que aprendam a comer o que vão encontrar nos rios quando forem soltos”, explicou Zeca Lula.

 

 

por 025-SECOM - GOV/RO - Andreia Fortini

Newsrondonia

ALEMANHA - O Parlamento Europeu chegou a um acordo no início da manhã de terça-feira, 06, com os governos da União Europeia (UE) sobre uma nova lei sem desflorestação que afeta, entre outros, o café, cacau ou óleo de palma, e obrigará as empresas a verificar e emitir a chamada "due diligence" declaração de que os bens colocados no mercado não conduziram à desflorestação e degradação das florestas em qualquer parte do mundo após 31 de Dezembro de 2020.

De acordo com o texto acordado, embora nenhum país ou mercadoria seja proibido enquanto tal, as empresas não poderão vender os seus produtos na UE sem tal declaração, para além de terem de verificar o cumprimento da legislação relevante no país de produção, incluindo em matéria de direitos humanos e respeito pelos povos indígenas afetados.

A nova lei garantirá aos consumidores europeus que os produtos que compram não contribuem para a destruição e degradação das florestas, reduzindo assim a contribuição da UE para as alterações climáticas globais e a perda de biodiversidade.

Os produtos abrangidos pela nova legislação são gado, cacau, café, óleo de palma, soja e madeira, incluindo produtos que contenham, tenham sido alimentados ou fabricados com estas matérias-primas (tais como couro, chocolate e mobiliário), como na proposta original da Comissão Europeia.

Durante as conversações, os deputados do Parlamento Europeu também acrescentaram a esta lista borracha, carvão vegetal, produtos de papel impresso e vários derivados do óleo de palma, bem como uma definição mais ampla de degradação florestal que inclui a conversão de florestas primárias ou florestas regeneradoras naturais em plantações florestais ou outras terras arborizadas e a conversão de florestas primárias em florestas plantadas.

A Comissão avaliará, o mais tardar um ano após a entrada em vigor, se deve alargar o âmbito a outros terrenos arborizados e, o mais tardar dois anos após a entrada em vigor, a Comissão avaliará também o âmbito a outros ecossistemas, incluindo terrenos com elevados stocks de carbono e elevado valor de biodiversidade, bem como a outras mercadorias.

Bruxelas analisará também a necessidade de obrigar as instituições financeiras da UE a prestar serviços financeiros aos seus clientes apenas se considerarem que existe um risco negligenciável de que estes serviços não conduzam à desflorestação.

O Parlamento e o Conselho terão de aprovar formalmente o acordo e a nova lei entrará em vigor 20 dias após a sua publicação no Jornal Oficial da UE, embora alguns artigos sejam aplicáveis 18 meses mais tarde.

RISK CHECKS

As autoridades competentes da UE terão acesso à informação relevante fornecida pelas empresas, tais como coordenadas de geolocalização, e poderão, por exemplo, utilizar ferramentas de localização por satélite e análise de DNA para verificar de onde vêm os produtos.

A Comissão classificará os países, ou partes de países, como de baixo, normal ou alto risco no prazo de 18 meses após a entrada em vigor deste regulamento, e a proporção de controlos dos operadores será baseada no nível de risco do país: 9% para o alto risco, 3% para o risco normal e 1% para o baixo risco. No caso de países de alto risco, os estados membros terão também de verificar 9% dos volumes totais.

As sanções por incumprimento serão proporcionadas e dissuasivas, e o montante máximo da coima é fixado em pelo menos 4% do volume de negócios total anual da UE do operador ou comerciante não-conforme.

 

 

por Pedro Santos / NEWS 360

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