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Publicação reúne informações e imagens de 125 espécies; lançamento foi no último dia 7 de julho

 

ARARAS/SP - Estimular a conexão com a natureza e contribuir para tornar muitas árvores mais conhecidas, em uma publicação com linguagem simples e visual. Esses são os objetivos principais do livro "125 árvores para conhecer no campus da UFSCar em Araras-SP", de autoria de Ricardo Augusto Gorne Viani, Eduardo Bermudes, Israel Henrique Buttner Queiroz e Ricardo Toshio Fujihara, e que está sendo lançado pela Editora da Universidade Federal de São Carlos (EdUFSCar).
"As pessoas estão cada vez menos conectadas à natureza, a ponto de não perceberem as plantas que estão ao nosso redor, como elas são, como interagem com o ambiente e com outros seres vivos, quão úteis e interessantes elas podem ser. Com o livro, queremos chamar a atenção para esses aspectos, construindo e popularizando o conhecimento sobre mais de 100 espécies", afirma Viani. "Além disso, sabemos que plantar uma árvore é um ato louvável, mas que deve ser sempre planejado. Árvores não são homogêneas, diferem entre si em muitas particularidades e, ao descrevermos no livro as características de centenas delas, contribuímos para que a escolha de que árvore plantar em determinado espaço urbano ou rural seja feita ponderando-se os aspectos biológicos que elas têm, com os propósitos do plantio, os benefícios esperados, e o ambiente, minimizando ou eliminando inconvenientes futuros", completa ele.
Viani, que é professor do Departamento de Biotecnologia e Produção Vegetal e Animal (DBPVA-Ar) do Campus Araras da UFScar, conta que a ideia surgiu a partir do projeto de extensão intitulado "Catálogo de Árvores do CCA/UFSCar, Araras-SP: é preciso conhecer para valorizar", que já havia mapeado as árvores do campus da UFSCar em Araras. "O processo foi longo, iniciado em 2017. Primeiro, mapeamos cada árvore do campus - quase 1000 - com um GPS, depois colocamos, em todas elas, uma numeração metálica, identificamos as espécies e, para cada espécie, selecionamos um exemplar para receber uma placa informativa", recorda o autor.
Esse trabalho contou com o envolvimento de muitos estudantes do campus que desenvolviam atividades junto ao Laboratório de Silvicultura e Pesquisas Florestais (Laspef), dois deles inclusive são coautores do livro: Israel Henrique Buttner Queiroz, que se graduou em Ciências Biológicas, e Eduardo Bermudes, formado em Agroecologia. "Mais tarde, como já tínhamos as árvores mapeadas e fotografadas, tivemos a ideia de fazer o livro. Submetemos a proposta em edital aberto pela EdUFSCar e, com satisfação, ficamos em primeiro lugar", diz Viani.
A obra traz informações botânicas, curiosidades, a etimologia dos nomes populares e científicos, usos e importância, além de fotos das 125 espécies retratadas. "São cinco fotos por espécie! Além disso são apresentados ícones para demonstrar os usos, características e a origem - nativa ou exótica - e figuras para ilustrar as épocas de floração e frutificação. É um livro bem visual e a linguagem é simples, de modo que uma pessoa que não tenha nenhum conhecimento específico possa compreendê-lo", descreve o professor. "E tem mais: o livro também traz trechos de canções da música popular brasileira que já versaram sobre as árvores catalogadas na publicação. A música está no cotidiano de todos nós e no livro usamos como uma forma de ajudar as pessoas a lembrarem de determinadas árvores e suas características", destaca ele. 
Para o autor, a obra deve gerar sentimentos de curiosidade, apreço e cuidado em relação às árvores. "Temos no campus várias espécies ameaçadas de extinção. Temos um baobá, árvore emblemática e cheia de simbolismo, já com várias décadas de idade e que produz flores e frutos, mas suspeito que grande parte da nossa comunidade não saiba disso. Temos também um grande jequitibá-rosa por aqui. Gigante! Todos o veem! Mas imagino que não saibam que se trata de um jequitibá-rosa, que essa é a espécie de árvore que tem os maiores exemplares na Mata Atlântica e que o exemplar do campus já é centenário, provavelmente remanescente do período em que essa região foi desmatada, séculos atrás... Enfim, há muita história para contar e uma natureza exuberante para ser preservada", conclui Viani.
As espécies apresentadas são comuns Brasil afora, assim, o livro é voltado para todas as pessoas que se interessam por árvores e pela natureza e pode ser especialmente útil para profissionais e estudantes de áreas como Agronomia, Biologia, Engenharia Florestal, Engenharia Ambiental, Arquitetura e Paisagismo, Agroecologia etc. 
O quarto coautor, Ricardo Toshio Fujihara, é professor do Departamento de Ciências da Natureza, Matemática e Educação (DCNME-Ar) e atual Diretor do Centro de Ciências Agrárias (CCA) do Campus Araras da UFSCar, para quem foi uma satisfação participar da equipe e poder apresentar à comunidade universitária local uma obra que deixará registrada na história a riqueza da vegetação que torna o campus tão especial aos estudantes, docentes, técnicos e visitantes.
O livro "125 árvores para conhecer no campus da UFSCar em Araras-SP" foi lançado no dia 7 de julho durante a live "EdUFSCar no ar", com a participação do professor Ricardo Viani, e transmissão feita pelo Facebook da EdUFSCar (https://www.facebook.com/editora.edufscar) e, também, nos canais oficiais da UFSCar no Facebook (https://www.facebook.com/ufscaroficial) e YouTube (https://www.youtube.com/c/ufscaroficial).
Estudantes do curso de Engenharia Civil revitalizaram as dependências do Projeto CorAção

 

SÃO CARLOS/SP - Corte de cabelo, pintura nos braços e rosto, pedágio nas ruas. Nem sempre o trote, como é conhecido um conjunto de atividades para receber os calouros nas universidades, é sinônimo dessas "tradições". Ao contrário. Prova disso é o Trote Solidário, ação voluntária realizada no último sábado, 2 de julho, por estudantes do curso de Engenharia Civil da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), com coordenação do Programa de Educação Tutorial (PET Civil).
Durante o período da manhã, cerca de 90 pessoas, entre veteranos, calouros e voluntários, literalmente colocaram as mãos na massa e realizaram ações como jardinagem, pinturas de paredes e pequenas concretagens. "O nosso intuito é integrar os estudantes, revitalizar instituições beneficentes, criar um contato mais prático com o curso de Engenharia Civil e desconstruir a ideia de trote agressivo que se cria na universidade", explica Isabella Vieira Martins, da Diretoria de Comunicação do PET Civil.
O Trote Solidário é tradição desde 2011. O PET Civil aderiu à proposta desde que o coletivo surgiu, em 2013. "Ações sociais e voluntárias como essas são frequentemente realizadas pelo nosso grupo, uma vez que agimos voltados para a pesquisa, ensino e extensão dentro do ambiente acadêmico", acrescenta Martins.
Neste ano, a instituição escolhida para revitalização foi a Projeto CorAção. Foram realizadas pinturas lúdicas nas paredes e no chão, a horta existente no local foi recuperada e foram construídos caminhos de concreto, floreiras de pneus e traves de gol para o campinho de futebol, entre outras reformas. Os materiais utilizados são adquiridos por meio de patrocínios de empresas e o que sobra também é revertido para a instituição.
O estudante Leonardo Ravelli, que participou da ação, exalta o trabalho: "Eu acho maravilhosa a ideia de a gente fazer esse trote solidário, ajudando as instituições. Acho importante também devolvermos para a comunidade o que aprendemos no curso. É incrível tudo isso".

Sobre o Projeto CorAção
O Projeto CorAção é uma organização sem fins lucrativos, fundada em outubro de 2017, no bairro Cidade Aracy da cidade de São Carlos. Atende cerca de 60 crianças e adolescentes, entre 5 e 16 anos de idade, em dois períodos (manhã e tarde), assistindo mais de 50 famílias, com impacto em mais de 300 pessoas. A finalidade é atender àqueles que possam vir a necessitar de acompanhamento no período em que estariam expostos a situações de vulnerabilidade social, zelando pela sua segurança e desenvolvimento.
Conselho divulgou moção em defesa da Educação, da Ciência e Tecnologia, de nossas Universidades e Institutos Federais e de um outro Brasil possível

 

SÃO CARLOS/SP - A crise de financiamento das Universidades e Institutos Federais e o impacto do corte de 7,2% no orçamento 2022 da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) foram o tema único da 262ª Reunião Ordinária do Conselho Universitário (ConsUni), realizada na última sexta-feira (1/7). Com o corte, a UFSCar perdeu R$ 4.638.021,02 para 2022, com o orçamento para o funcionamento das atividades de manutenção na Universidade caindo de R$ 41.303.882,00 para R$36.665.881,79.
A partir do crítico cenário orçamentário apresentado, que vem sofrendo restrições sistêmicas desde 2016, o ConsUni aprovou a criação de um Comitê de Crise institucional para organizar agenda permanente de mobilização e luta, a realização de um evento público online organizado pela gestão da UFSCar e com a participação de outras universidades e institutos federais e o apoio à manifestação do Conselho de Curadores da UFSCar sobre a situação atual para a imprensa regional.
Foi aprovada também uma moção do ConsUni e do Conselho de Curadores da UFSCar - Em defesa da Educação, da Ciência e Tecnologia, de nossas Universidades e Institutos Federais e de um outro Brasil possível (https://bit.ly/3nIQF0F).
A Reitora, Ana Beatriz de Oliveira, abriu a reunião contextualizando a comunidade sobre o cenário deficitário e como o mesmo tem sido denunciado pela gestão desde a aprovação da Lei Orçamentária Anual de 2022, em que o orçamento da UFSCar para este ano já estava deficitário em R$ 14 milhões. Ela destacou que a falta de normalidade na gestão das universidades e institutos federais de todo o País, a partir dos últimos cortes realizados em junho, fez urgente trazer a crise ao ConsUni, para entender, avaliar e traçar estratégias de mobilização para a recomposição orçamentária.
O Pró-Reitor de Assuntos Comunitários e Estudantis, Djalma Ribeiro Júnior, destacou a preocupação com todos os avanços já alcançados ruma à democratização do acesso ao Ensino Superior Público de qualidade e a uma universidade diversa, a partir da implementação de políticas públicas como o Programa Nacional de Assistência Estudantil (PNAES), a Política de Ações Afirmativas e o programa de bolsa permanência para os estudantes indígenas e quilombolas, que representaram um cenário de avanço e conquistas.
"A universidade pública hoje é um espaço mais democrático e diverso que foi construído a partir de muita luta. Com as políticas públicas, cerca de 70% da universidade é composta por estudantes com renda familiar abaixo de 1,5 salários, negros, indígenas e pessoas com deficiência. Esta universidade que foi se transformando e se tornando mais democrática e diversa está, desde 2016, sendo ameaçada a partir dos cortes no orçamento que limitam a permanência e o crescimento dos programas de assistência e permanência estudantil", alertou o Pró-Reitor.
Devido à gravidade do momento e à necessidade de ampla mobilização, além dos membros do ConsUni, participaram da reunião representantes do Conselho de Curadores da UFSCar e convidados externos que trouxeram informações sobre o impacto do corte orçamentário em outras IFES, na Ciência e Tecnologia, além de discussão sobre o cenário político e econômico e movimentos que estão sendo organizados pela reversão do cenário. Participaram da reunião Marcus Vinicius David, Reitor da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) e Presidente da Associação Nacional de Dirigentes das IFES (Andifes); Dácio Roberto Matheus, Reitor da Universidade Federal do ABC (UFABC); Eduardo Raupp de Vargas, Pró-Reitor de Planejamento, Desenvolvimento e Finanças da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ); e Tania Mara Francisco, Pró-Reitora de Administração da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).
Interessados em apresentar seus trabalhos durante o seminário podem submeter resumos até 14 de julho

 

SÃO CARLOS/SP - Até o dia 14 de julho está aberto o prazo de submissão de resumos para os grupos de trabalho do XVII Seminário Internacional do Comitê Acadêmico de Processos Cooperativos e Associativos (Procoas) da Associação de Universidades Grupo Montevidéu (AUGM). O evento será realizado na Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) nos dias 10 e 11 de novembro. 
O tema deste ano é "Amanhã vai ser outro dia: as múltiplas crises do presente e o papel das iniciativas associativas autogestionárias na reorganização da sociedade". O objetivo do Seminário é refletir sobre o papel e a urgência da participação do trabalho associado autogestionário na reorganização da sociedade, em suas múltiplas dimensões, para transformar a realidade. A edição atual irá discutir, de forma coletiva, alternativas para fortalecer redes já estabelecidas e favorecer novas articulações em prol de mudanças concretas nas relações de sociabilidade e produção que ajudem a estruturar um amanhã melhor e mais solidário.
A programação contará com mesas temáticas, conferências, oficinas e grupos de trabalho. As atividades estão sendo organizadas pela AUGM e pelo Núcleo Multidisciplinar Integrado de Estudos, Formação e Intervenção em Economia Solidária (NuMI-EcoSol) da UFSCar, com apoio da Associação Brasileira de Pesquisadores de Economia Solidária (ABPES) e do Núcleo de Pesquisa em Extensão Rural (NuPER) da UFSCar. O evento será presencial, no Campus São Carlos da Universidade, e os locais de cada atividade serão indicados em breve.
As informações completas sobre o Seminário e o link para submissão de resumos estão disponíveis no site do NuMI-EcoSol (https://bit.ly/3amfJHN). 
Dúvidas podem ser esclarecidas pelo e-mail xviiseminarioprocoas@gmail.com.

BRASÍLIA/DF - O resultado da segunda chamada regular deste ano para o Sistema de Seleção Unificada (Sisu) será divulgado hoje (6) no site Acesso Único, do Ministério da Educação (MEC). 

As inscrições para esta edição do Sisu terminaram na última sexta-feira (1º). Serão preenchidas 65.932 vagas para mais de 2 mil cursos de graduação, em 73 instituições públicas de ensino superior.

Após a divulgação do resultado, os candidatos têm de 13 e 18 de julho para se matricular no curso de ensino superior em que for aceito. A consulta das vagas disponíveis foi aberta em 15 de junho.

Também começam nesta quarta-feira (6) as inscrições para a lista de espera do Sisu 2022.2. Os estudantes têm até 18 de julho para manifestar interesse no portal do Acesso Único. Pode se inscrever quem não foi selecionado na chamada regular, em nenhuma das duas primeiras opções de curso.

Nesta fase, o candidato deve indicar novamente uma única formação desejada. O MEC alerta o estudante a ficar atento para concluir todo o processo até o final, incluindo a nova escolha de curso.

O Sisu é o sistema informatizado do Ministério da Educação (MEC) no qual as instituições públicas de educação superior, sejam elas federais, estaduais ou municipais, oferecem vagas a serem disputadas por candidatos inscritos em cada edição da seleção.

Exigência

Para participar do Sisu o candidato deve ter feito o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), edição de 2021, obtido nota superior a zero na prova de redação e não ter se declarado treineiro ao realizar prova.

Os candidatos são selecionados para as opções de cursos indicados no ato de inscrição, de acordo com a melhor classificação de nota obtida na edição mais recente do Enem.

As vagas ofertadas no Sisu são distribuídas de acordo com a Lei de Cotas (Lei 12.711/2012) e com as políticas e ações afirmativas adotadas por cada instituição pública de ensino superior. Tais ações incluem a reserva de vagas e a aplicação de bônus sobre a nota do candidato que atenda aos critérios especificados.

 

 

AGÊNCIA BRASIL

Mostra pode ser vista até o dia 29 de julho; entrada é gratuita

 

SÃO CARLOS/SP - Até o dia 29 de julho, a Biblioteca Comunitária (BCo) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) apresenta a exposição "Os Caras da Ciência", produzida pelo Núcleo Ouroboros de Divulgação Científica da Instituição, com caricaturas de cientistas e suas contribuições para a humanidade. De acordo com os organizadores, em 2022, Ano Internacional do Vidro e das Ciências Básicas para Sustentabilidade, nada melhor que (re)ver alguns desses personagens que muito contribuíram para o avanço do conhecimento científico.
A exposição foi criada em 2008 por José Américo Gomes de Brito Filho, na época estudante de Licenciatura em Química na UFSCar e integrante do Ouroboros. Para essa reinauguração, 14 anos depois, a mostra ganha cores e novos personagens pelas mãos do próprio Zé Américo, hoje químico no Instituto Federal de São Paulo (IFSP) de São João da Boa Vista e ainda colaborador junto ao Núcleo Ouroboros com sua arte para divulgação científica. 
A exposição é interativa e mescla o presencial e o virtual. Acessando este QRcode (https://bit.ly/3NkFS7j), o visitante participa de um desafio para descobrir quem são os "caras da Ciência" retratados nas caricaturas. O quiz une arte, história e ciência! A exposição pode ser vista de segunda a sexta-feira, das 8 às 21 horas, nas dependências da BCo, na área Norte do Campus São Carlos da UFSCar. A entrada é gratuita.

SÃO CARLOS/SP - A Secretaria Municipal de Educação (SME) promove na próxima sexta-feira, 8 de julho, a 2ª Parada Pedagógica para os profissionais da rede municipal de ensino. Essa será a primeira vez que o evento será realizado em modo presencial após o período crítico da pandemia da COVID-19.
As formações são destinadas agentes educacionais, educadores de creche, Professores I que atuam nos Centros Municipais de Educação Infantil (CEMEIs) e Professores III (Educação Física e Educação Especial) que também atuam nos Centros Municipais.
O tema da 2ª Parada Pedagógica é “Currículo Paulista em Ação”. As formações serão oferecidas simultaneamente na FESC da Vila Nery (para professores das Fases 1 e 2, educadores de creches e agentes educacionais que atendem crianças das fases 1, 2 e 3), no Auditório “Professor Sérgio Mascarenhas”, no campus da USP (para professores das Fases 3 e 4, educadores de creches e agentes educacionais das Fases 4, 5 e 6) e no CEMAC (Centro Municipal de Arte e Cultura) para professores das Fases 5 e 6 e professores de Educação Especial.

Com acesso gratuito, o objetivo é contribuir para a preservação das abelhas

 

BURI/SP - Você sabia que existem mais de 20 mil espécies de abelhas? Que nem todas elas vivem em colmeias? E o que aconteceria com o planeta se elas desaparecem? Essas e outras questões são respondidas em um manual produzido por pesquisadores da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) e da Universidade Federal de Rondônia (UNIR), intitulado "A vida das abelhas em manual".
A ideia era abordar temas variados com o intuito de contribuir para a preservação das abelhas. Os desenhos em sua maioria foram baseados na ferramenta midiática Minecraft 1.16, visando atrair, em especial, o público infantil. "O projeto consistiu na produção de um manual com linguagem clara e tom didático-pedagógico que retratasse a vida das abelhas e sua importância para o meio ambiente. A ideia foi abordar pontos que pudessem contribuir para a preservação das abelhas", explicou Ilka de Oliveira Mota, docente da UFSCar e integrante da equipe. 
O Manual traz informações sobre a estrutura física das abelhas, os tipos de moradia, as abelhas africanizadas e europeias, a importância dos apiários, bem como os modos de preservação desses agentes. Ao final do livro, o leitor poderá fazer atividades com base no conteúdo apresentado e conhecer a equipe de trabalho. Também é apresentado um miniglossário com os principais vocabulários presentes na obra.
A publicação é destinada não somente aos estudantes de Biologia da Conservação, mas também a todas as pessoas interessadas no tema da preservação do meio ambiente, especialmente aos professores do ensino fundamental e crianças em fase de alfabetização.
O Manual é gratuito e pode ser acessado neste link (https://www.sibi.ufscar.br/arquivos/a-vida-das-abelhas-em-manual.pdf). 

Conheça a equipe que desenvolveu o projeto:
Alessandra de Araújo Silva: mestranda no Programa de Pós-Graduação em Ensino de Ciências da Natureza, da UNIR, que atuou como autora do manual em parceria com a professora Ludimilla Ronqui.
Ludimilla Ronqui: coautora do manual, é formada em Ciências Biológicas e Pedagogia, mestre em Genética e Melhoramento e doutora em Zootecnia. Atualmente é docente da UNIR.
Anna Paula Quadros Soares: é aluna do perfil 4 do curso de Biologia da Conservação, do Campus Lagoa do Sino da UFSCar, e atuou como desenhista no referido projeto de extensão.
Alberto Luciano Carmassi: atualmente é Diretor do Campus Lagoa do Sino da UFSCar. No projeto, o pesquisador atuou como revisor técnico.
Ilka de Oliveira Mota: é docente do Campus Lagoa do Sino da UFSCar e atuou como coordenadora do projeto de extensão, bem como na elaboração de algumas partes do livro. Também fez a revisão textual.
Tiago Santi: é técnico-administrativo no Campus Lagoa do Sino da UFSCar e atuou, entre outras funções, na editoração eletrônica.

IBATÉ/SP - Os meses de junho e julho são marcados pelas tradicionais festas juninas, e na última terça-feira (05), todas as escolas da Rede Municipal de Ensino realizaram a festa, finalizando dessa o 1º semestre letivo.

Os professores trabalharam sobre a cultura da festa junina com os alunos e junto com os funcionários enfeitaram as Unidades de Ensino para propiciar um ambiente convidativo para os discentes. A festa junina é uma celebração da cultura popular brasileira. As escolas mostraram que é possível celebrá-la sem ferir os preceitos de um ensino laico, resgatando a cultura popular. "Os professores fizeram um excelente trabalho em sala de aula, destacando a importância das festas folclóricas para a cultura do povo brasileiro. Tivemos um cardápio especial para a data e ressaltamos que a festa junina também é uma ótima oportunidade para fortalecer o contato da direção, coordenação, professores, funcionários, alunos e família”, destacou Gaspar, Secretário Municipal de Educação e Cultura.

O prefeito José Luiz Parella salientou que as festas juninas promovem um momento de confraternização, diversão e envolvimento da comunidade e que cada detalhe foi preparado com muito empenho por todos os profissionais da Rede Municipal de Ensino, que como sempre, realizam tudo com muito amor e carinho. “Cada escola realiza uma festa junina de acordo com que é ensinado e com as idades dos alunos, sendo um momento de confraternização entre toda a comunidade escolar, aproximando ainda mais direção, professores, funcionários e alunos. Todos os envolvidos estão prepararam tudo, com muito amor e carinho”, ressaltou.

Para finalizar, o Secretário de Educação e Cultura agradeceu a participação das famílias durante o primeiro semestre. “Estamos finalizando o semestre com a certeza de dever cumprido. Agradeço a participação dos pais na vida escolar dos filhos, a colaboração de todos é muito importante”, concluiu Gaspar.

Estudo é feito pela UFSCar e convida profissionais da Saúde para participação e capacitação

 

SÃO CARLOS/SP - Uma pesquisa de Iniciação Científica (IC), desenvolvida na Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), tem por objetivo verificar se os profissionais da Atenção Primária à Saúde (APS) de São Carlos sabem como realizar o diagnóstico e o tratamento de pacientes com fibromialgia, e se eles estão seguindo as diretrizes internacionais e nacionais sobre o assunto. 
O projeto é desenvolvido por Marielle Cristina Luciano, graduanda em Fisioterapia na UFSCar, e por André Pontes-Silva, doutorando na Universidade, sob coordenação de Mariana Arias Avila, docente do Departamento de Fisioterapia (DFisio) da Instituição. A pesquisa tem apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp).
De acordo com a professora, a fibromialgia é uma doença que ocorre em cerca de 2 a 4% da população mundial, podendo acometer mulheres e homens, sendo mais frequente no sexo feminino. Os sintomas são dor crônica (que dura mais de três meses), alterações de sono e fadiga crônica, dentre outros. "O diagnóstico é clínico, pois não há exames que diagnostiquem a doença; já o tratamento inclui exercícios, educação do paciente, medicamentos e outras terapias, em alguns casos", explica Mariana Avila.
No entanto, a docente aponta que, embora a maioria dos casos de fibromialgia possa ser detectado e inicialmente tratado na APS - Unidades Básicas de Saúdes (UBSs) e Unidades de Saúde da Família (USFs) -, muitos profissionais se sentem inseguros com as demandas dos pacientes e acabam encaminhando-os para a Atenção Secundária, como os centros de especialidades, por exemplo. "Isso faz com que a demanda de atendimento de fibromialgia na Atenção Secundária seja enorme, mesmo a maioria dos casos podendo ter um bom manejo na APS, especialmente considerando o modelo de integralidade em que o SUS trabalha", complementa Avila.
O objetivo do atual estudo é exatamente verificar como são realizados o diagnóstico e o tratamento de pessoas com fibromialgia na APS e, segundo a docente, "isso pode ajudar a elaborar capacitações sobre o assunto, e até mesmo pensar em políticas públicas que possam empoderar os profissionais da APS no tratamento desses pacientes".

Voluntários e capacitação
Para desenvolver o estudo, estão sendo convidados profissionais que atuam na APS de São Carlos, incluindo os agentes comunitários. Os participantes deverão preencher um questionário online (https://bit.ly/3IaJTui) sobre como é realizado o diagnóstico e do tratamento da fibromialgia na APS. Todos os dados informados são sigilosos e não serão divulgados. O preenchimento do questionário leva de 10 a 15 minutos e pode ser feito até o dia 1º de agosto.
A equipe do projeto também vai propor a realização de workshops nas UBSs e UFSs para mostrar os critérios mais atualizados e as ferramentas que podem ser usadas para ajudar no diagnóstico mais correto da fibromialgia. "Além disso, iremos mostrar possibilidades de tratamento que podem ser implementadas nas UBSs e USFs, de acordo com as principais diretrizes da área. Iremos, ainda, apresentar ferramentas que possam indicar quando é necessário que o paciente seja encaminhado para a Atenção Secundária", acrescenta a coordenadora da pesquisa. A capacitação será realizada em data e horário a serem alinhados com cada unidade. 
Dúvidas podem ser esclarecidas pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou pelo telefone (19) 98158-9585. Projeto aprovado pela Secretaria Municipal de Saúde de São Carlos e pelo Comitê e Ética em Pesquisa da UFSCar (CAAE: 52251121.5.0000.5504).

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