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Programação conta com mesas-redondas, feira de artesanato e oficinas

 

SÃO CARLOS/SP - Tem início nesta terça-feira (28/6) e vai até dia 30 de junho, a 7ª Semana dos Estudantes Indígenas da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), com o tema "Conhecimentos Indígenas como sementes para a interculturalidade". A programação conta com mesas-redondas online, feira de artesanato e oficinas.
Tendo como objetivo promover o intercâmbio cultural junto à comunidade acadêmica e à comunidade são-carlense, o evento busca promover trocas de ideias, conceitos e experiências concretas que possam evidenciar, por meio do debate, das manifestações culturais, das informações apresentadas e das temáticas discutidas, a presença dos estudantes indígenas, que vai muito além da luta pela obtenção do título acadêmico, pois passa pela difusão de valores ligados à diversificada cultura dos povos indígenas do Brasil.
Os debates acontecem nos três dias do evento, pelo Canal do YouTube (https://bit.ly/3QGbGXr). No dia 28/6, às 19 horas, ocorre a mesa de abertura. Em seguida, acontecerá o ritual de abertura com o Povo Pataxó da Aldeia Boca da Mata. Às 20 horas, está prevista a mesa-redonda "O protagonismo e autonomia das mulheres indígenas na pesquisa científica". No dia 29/6, às 19 horas, será realizada a mesa-redonda "Arte indígena para inspirar o olhar e o sentir". E no dia 30/6, também às 19 horas, ocorrerá a mesa-redonda "Ritualidades e Literaturas Indígenas". As inscrições podem ser feitas neste formulário eletrônico (https://bit.ly/3yi6AcI).
A parte cultural é no formato presencial. Estão previstas feiras de artesanatos e oficinas. A programação completa e demais informações podem ser conferidas no Facebook do Centro de Culturas Indígenas (CCI) da UFSCar (facebook.com/ufscarcci), organizador do evento e que conta com o apoio das pró-reitorias de Extensão (ProEx), de Assuntos Comunitários e Estudantes (ProACE) e de Graduação (ProGrad).
Ações buscam visibilidade desta população e suas pesquisas, possibilitando um espaço de diálogo e compartilhamento de conhecimentos, experiências e desafios

 

SÃO CARLOS/SP - Em alusão ao Dia Internacional do Orgulho LGBTQIAPN+, celebrado em 28 de junho, o Instituto da Cultura Científica (ICC) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) realiza uma série de lives com a comunidade UFSCar, no intuito de conferir visibilidade a esta população, suas pesquisas e a atuação no âmbito universitário. A programação conta com parceria da Coordenadoria de Comunicação Social (CCS) da UFSCar.
A ação - que será transmitida pelo Instagram, no canal oficial da Instituição (@ufscaroficial) - visa possibilitar um espaço de diálogo e compartilhamento de conhecimentos e experiências.
Na ocasião, as pessoas convidadas abordarão suas trajetórias pessoais, acadêmicas e profissionais, relatando vivências relacionadas à inserção na Universidade e no universo científico, bem como os principais desafios enfrentados no cotidiano.
Os encontros, de aproximadamente 20 minutos, se iniciam às 8 horas e serão conduzidos por jornalistas da UFSCar, com a participação de docentes, técnica-administrativa e estudantes da Instituição.
A participação é aberta ao público. Serão cinco lives ao longo do dia 28, sendo contemplados todos os campi da Universidade - São Carlos, Araras, Sorocaba e Lagoa do Sino. Confira a programação completa:
8 horas - Jenny Justino, estudante de doutorado em Educação pelo Programa de Pós-Graduação em Educação - Campus Sorocaba
10 horas - Flávio Adriano Borges Melo, docente no Departamento de Enfermagem e coordenador adjunto na Coordenadoria de Diversidade e Gênero da Secretaria Geral de Ações Afirmativas, Diversidade e Equidade (SAADE) - Campus São Carlos
12 horas - Augusta Batista Baeta das Neves, servidora técnico-administrativa, lotada na coordenação do curso de Licenciatura em Ciências Biológicas - Campus Sorocaba
14 horas - Nathália Elisa Ferreira Vicente, pesquisadora do Núcleo de Investigação e Ação Social e Educativa (Niase) e do Laboratório de Tecnologias e Inclusão (Labintec) - Campus Araras
16 horas - Bernardo Guidotti de Castro, estudante de Ciências Biológicas - Campus Lagoa do Sino
Orçamento para 2022, que era de R$ 41 milhões originalmente, cai para R$ 36 milhões. Reitora, Ana Beatriz de Oliveira, fará pronunciamento no dia 27 de junho, às 10 horas, nos canais UFSCar Oficial no Facebook e YouTube

 

SÃO CARLOS/SP - A temida possibilidade de mais um corte no já deficitário orçamento das Universidades e Institutos Federais se concretizou na sexta-feira (24/6), com a nova decisão do Governo Federal de remanejar novo montante, de cerca de 3,6%, do orçamento do Ministério da Educação que estava bloqueado, desde 9 de junho. Esses recursos foram deslocados para o Programa de Garantia de Atividade Agropecuária (PROAGRO).
A decisão implica no corte de cerca de mais R$ 2,3 milhões no orçamento da UFSCar. Com isso, o orçamento da Universidade para 2022, que era de R$ 41 milhões originalmente, cai para R$ 36 milhões, tornando real o comprometimento do funcionamento diário da Universidade a partir de meados de outubro deste ano.
Diante deste cenário estarrecedor, a Reitora Ana Beatriz de Oliveira, junto a outros representantes da Administração Superior da UFSCar, fará pronunciamento na próxima segunda-feira, às 10 horas, nos canais UFSCar Oficial no Facebook (https://www.facebook.com/ufscaroficial) e YouTube (https://www.youtube.com/c/ufscaroficial), sobre o impacto do novo corte para a Universidade e, também, encaminhamentos já planejados para a próxima semana.
A participação de toda a comunidade universitária é essencial.
O cenário orçamentário será abordado nos encontros que a equipe da gestão realizará com a comunidade universitária nos campi, a partir do dia 28 de junho, no Gestão em Conexão (confira aqui a programação).
Além disso, deverá ser pauta única da próxima reunião do Conselho Universitário (ConsUni), que acontece no dia 1° de julho, às 9 horas, com transmissão ao vivo nos canais UFSCar Oficial no Facebook e YouTube.
É importante relembrar, por fim, como temos denunciado desde a aprovação da Lei Orçamentária Anual de 2022, que o orçamento da UFSCar para este ano já estava deficitário em R$ 14 milhões, o que levou a redução significativa de ações, como suspensão da descentralização de recursos para unidades administrativas e acadêmicas (o que dá autonomia para planejamento de ações), manutenção de infraestrutura predial, manutenção e modernização de laboratórios de ensino e compra de insumos para aulas práticas, dentre outras.
A redução de um orçamento que já era significativamente deficitário causa impactos diretos, invariavelmente, no funcionamento diário da Universidade. Não há mais onde reduzir custo sem comprometer as atividades fim da UFSCar.

O CEMEI Renato Jensen foi inaugurado nesta quinta-feira pelo prefeito Airton Garcia

 

SÃO CARLOS/SP - O prefeito Airton Garcia e a secretária de Educação, professora Wanda Hoffmann, inauguraram nesta quinta-feira, 23 de junho, o Centro Municipal de Educação Infantil (CEMEI) Renato Jensen, no Jardim Zavaglia. Esta é a primeira escola municipal do bairro, um investimento de R$ 2 milhões em contrapartida da Pacaembu Construtora ao município.
De acordo com o diretor do CEMEI, Jacinto da Silva Lima, a unidade tem 482,40 m2 de área construída e hoje atende 120 alunos, divididos em 10 turmas nas fases 2, 3, 4, 5 e 6 da Educação Infantil (creche e pré-escola). “Cheguei a pouco tempo e fui muito bem recebido. Acolhemos os alunos, os pais e a comunidade. O pai que que pretende matricular o seu filho nessa escola deve procurar a central de vagas na sede da secretaria de Educação, conforme a abertura de novas vagas, vamos acolhendo mais alunos”, ressaltou o diretor do CEMEI.
Thiago Jense, neto de Renato Jensen, educador homenageado por uma indicação do então vereador Edson Fermiano, agradeceu pelo reconhecimento. “É um orgulho muito grande porque o valor que o meu avô dava para a educação também era muito grande. Esse reconhecimento para nós é muito gratificante”.
Para o presidente da Câmara Municipal Roselei Françoso, vereador que sempre atuou na área da Educação, a escola é muito importante para a população do Jardim Zavaglia. “O bairro existe há 12 anos, e têm cerca de mil residências, portanto esse CEMEI vai facilitar muito a vida dos trabalhadores que residem aqui e não depende mais do transporte para levar seus filhos na escola”, avaliou o vereador, parabenizando à Prefeitura por ter solicitado a construção da unidade escolar na contrapartida.
A secretária de Educação, professora Wanda Hoffmann, falou da demanda do bairro. “Desde o dia 7 de fevereiro, quando iniciamos as atividades na escola, estamos atendendo uma reivindicação dos moradores do Zavaglia. Como o prefeito pediu para atendermos o maior número possível de alunos na educação infantil que residem aqui no Zavaglia, iniciamos o atendimento e já solicitamos a ampliação da escola, inclusive o terreno ao lado é do município, o que facilita muito a construção de novas salas. O prefeito nos deu a liberdade para buscar soluções para as necessidades de cada região, fortalecendo dessa maneira a educação infantil, além de possibilitar que as crianças possam ter seu aprendizado em ambiente adequado e próximo à sua casa”, disse a secretária, agradecendo a equipe do CEMEI e da Secretaria de Educação pelo trabalho realizado na escola.
Já o prefeito Airton Garcia anunciou a ampliação do CEMEI. “Como o projeto da escola foi feito já faz algum tempo, a demanda aumentou no bairro, portanto autorizei a ampliação dessa escola para podermos atender mais crianças da educação infantil. A licitação já foi feita, já assinamos o contrato e vamos investir mais R$ 330 mil para ampliar essa unidade. Nos próximos dias devo assinar a ordem de serviço. Quero que cada vez mais crianças possam frequentar a escola no seu próprio bairro”, anunciou o prefeito de São Carlos.

Com a inauguração do novo CEMEI, a rede municipal de ensino passa a ter 61 unidades escolares em São Carlos.
Também participaram da inauguração do CEMEI Renato Jensen, os vereadores Rodson Magno do Carmo e André Rebello, a dirigente regional de Ensino, Débora Gonzales Costa Blanco, o chefe de gabinete da Prefeitura, José Pires (Carneirinho), o presidente da Câmara Municipal de Porto Ferreira, vereador Alan João, o comandante da Guarda Municipal, Michael Yabuki, os secretários municipais de Agricultura e Abastecimento, Fábio Cervini, de Infância e Juventude, Ana Beatriz Sodelli, de Trabalho, Emprego e Renda, Danieli Favoretto Valenti, da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida, Lucinha Garcia e de Segurança Pública, Samir Gardini, além de pais de alunos, professores, funcionários da escola e moradores do bairro.

Estudo convida frequentadores e organizadores desses eventos para responderem questionário online

 

SÃO CARLOS/SP - Copos plásticos, garrafas de vidros, dejetos de banheiros químicos. Este são alguns dos resíduos gerados após uma festa open bar. Para investigar os impactos ambientais desse tipo de evento, uma pesquisa na área de Ciências Biológicas da UFSCar está convidando organizadores e frequentadores para responder um questionário online. O trabalho visa estimar os impactos ambientais gerados pelos resíduos sólidos descartados na execução de eventos de lazer do tipo open bar, bem como avaliar a percepção dos organizadores de eventos dessa natureza e do público que os frequenta sobre tais impactos e sua disposição em frequentar e dar preferência a eventos em que preocupações ambientais estejam presentes. 
O estudo, intitulado "Impactos ambientais gerados a partir de resíduos na execução de eventos open bar", é desenvolvido pelo estudante do curso de graduação de bacharelado em Ciências Biológicas do Campus São Carlos da Universidade, Gustavo Pedrino Braga, como trabalho de conclusão de curso, sob orientação do professor Sérgio Henrique Vannucchi Leme de Mattos, do Departamento de Hidrobiologia (DHb) e coordenador do Laboratório de Estudos sobre Sistemas Complexos Ambientais (LASCA) da UFSCar. 
Segundo o docente, nessas festas são gerados inúmeros resíduos, tanto sólidos como gasosos, como vidros, plásticos, dejetos de banheiros químicos, gases liberados por queima de combustíveis (diesel em sua maioria), alumínio, entre inúmeros outros. 
"O tema surgiu a partir da preocupação dos impactos gerados por eventos open bar em um âmbito geral, algo muito pouco discutido e estudado, ainda com poucos dados sobre o assunto. Um evento que se preocupa ou, minimamente, conhece os impactos gerados por eles e tem a responsabilidade em minimizá-los, consegue de alguma forma, além de ajudar o meio ambiente, impactar seu público para levar uma vida mais sustentável? Estamos em busca desta e de outras respostas", afirma Gustavo Braga, responsável pela pesquisa, que já possui dados de inúmeros eventos open bar realizados nos anos de 2018 a 2022 em distintas cidades do estado de São Paulo.

Legislação
O tema do trabalho está relacionado às adequações do setor de eventos ligadas à sustentabilidade preconizadas na legislação brasileira. "A preocupação e adequação do setor de eventos às questões ambientais é prevista na Lei Geral do Turismo nº 11.771, de 17 de setembro de 2008, no inciso IV do seu artigo 34, declarando que as empresas organizadoras de eventos têm como dever 'manter, no exercício de suas atividades, estrita obediência aos direitos do consumidor e da legislação ambiental'", cita o docente. 
Entretanto, apesar de todos esses pontos, estudos indicam que a regulamentação e a fiscalização de eventos por parte dos órgãos ambientais não se dão de maneira muito efetiva. Além disso, "um evento, por mais ações sustentáveis que adote, ainda assim gera impactos ambientais negativos", alerta o professor. 
O trabalho é desenvolvido no contexto da abordagem ESG (sigla em Inglês para "Environmental, Social and Governance"), que envolve questões ambientais, sociais e de governança e tem ganhado cada vez mais espaço nas estratégias de empresas no mundo todo, sendo uma pauta de destaque cada vez mais forte. O professor da UFSCar afirma que, segundo estudiosos da área, desenvolver as pautas ESG internamente nas empresas pode melhorar o acesso a investimentos, diminuir riscos e atender a uma demanda crescente dos investidores, consumidores e da sociedade em geral. Esta visão, segundo o docente, é a mesma apresentada pela Bolsa de Valores do Brasil, segundo a qual "cada vez mais as empresas adotam tais práticas, pois o mercado vem observando a análise de riscos socioambientais, e investidores estão cobrando na hora de escolher em quais empresas investirão, principalmente se tratando de segmentos mais conservadores".

Como participar
Estão sendo convidados para participar do estudo pessoas que tenham 18 anos ou mais e sejam organizadoras ou frequentadoras de eventos open bar. A participação consiste em preenchimento dos respectivos formulários: organizadores (https://bit.ly/3wjkWbu) e frequentadores (https://bit.ly/3yHnbaw). O tempo estimado de resposta é de 5 a 7 minutos. 
Dúvidas podem ser esclarecidas com o orientador do estudo, Sergio Mattos, pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.. Projeto aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UFSCar (CAAE: 52804621.2.0000.5504).
Estudo foi publicado em duas revistas científicas da área médica

 

SÃO CARLOS/SP - Uma pesquisa de Iniciação Científica, desenvolvida no Departamento de Medicina (DMed) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), teve como objetivo avaliar a relação entre o estilo de vida e a qualidade do sono dos seus estudantes de Medicina durante a pandemia de Covid-19. O estudo foi realizado entre os anos de 2020 e 2021 e contou com a participação de 61 alunos, distribuídos nas seis séries do curso. Um dos resultados aponta que o contexto universitário afeta a qualidade de vida dos estudantes, o que interfere negativamente no sono desse público.
A pesquisa foi realizada pelo aluno do curso de Medicina da UFSCar João Martins, sob orientação de Esther Ferreira e co-orientação de Cristina Ortiz, ambas docente do DMed. Os participantes do estudo receberam formulário composto por três itens: questionário socioeconômico, instrumento "Fantastic Lifestyle Questionnaire" e o "Índice de qualidade de sono de Pittsburgh (PSQI-BR)". A participação foi completamente remota.
Dentre os resultados da pesquisa, o primeiro apontamento é que o perfil socioeconômico do estudante de Medicina da UFSCar é semelhante àquele de outras instituições de ensino superior, "o que demonstra que a inclusão nas escolas médicas ainda é um desafio impetuoso", aponta o pesquisador. Ele explica que na UFSCar, assim como em outros cursos de Medicina, os estudantes, brancos, solteiros e sem necessidades especiais representam a maior parte dos discentes. "Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, 57,2 % da população brasileira se identifica como negra (soma entre pretos e pardos). Apesar disso, apenas 37,71 % dos estudantes de Medicina da UFSCar declaram ser negros. Essa realidade se repete em outras escolas médicas e, apesar das medidas afirmativas, a população negra ainda é minoria entre os acadêmicos de Medicina", complementa.
A pesquisa também levantou que a vida universitária é laboriosa e está relacionada a obstáculos e potencialidades singulares. Para Martins, "o contexto universitário afeta a qualidade de vida dos estudantes, sendo alta a prevalência de comportamentos nocivos entre os acadêmicos de Medicina, como verificado neste estudo", aponta o pesquisador exemplificando esses tipos de comportamento: sedentarismo, dieta inadequada com excesso de açúcar, sal, gordura animal e alimentos processados, sobrepeso, obesidade e incapacidade de lidar com o estresse do dia a dia. Martins acrescenta que, além disso, foi observada uma má qualidade de sono e distúrbios do sono entre os discentes participantes, "o que pode estar relacionado diretamente às atividades curriculares e extracurriculares e às preocupações características da carreira médica".
Outro ponto demonstrado no estudo é que a qualidade do sono dos participantes piora significativamente à medida que o estilo de vida tende para a classificação "necessita melhorar" no questionário sobre esse tema. "Portanto, uma qualidade de vida ruim interfere negativamente no sono", esclarece Martins. Esther Ferreira, orientadora da pesquisa que estuda Cuidados Paliativos, cujo foco está na qualidade de vida, reforça que os dados são preocupantes: "Se, desde a graduação, já existe uma cultura de que o 'médico não dorme e tem uma qualidade de vida inadequada', o que diremos dos futuros médicos? Burnout e outros transtornos de saúde são cada vez mais frequentes na área da saúde, e precisamos olhar para tudo isso de maneira responsável", salienta a docente.
João Martins cita problemas que podem ser causados pela má qualidade do sono, conforme apontado em diferentes estudos sobre o tema. São eles: cansaço, sonolência, irritabilidade, alterações de humor, perda da memória recente, diminuição da criatividade, dificuldade de planejar e executar, desatenção, dificuldade de concentração, diminuição do rendimento no trabalho e aumento do risco de acidentes, aumento da prevalência de doença gastrointestinais, comprometimento do sistema imunológico e aumento da incidência de obesidade. "Além disso, pesquisas demonstram que medidas relacionadas à higiene do sono, como criar um ritual ao ir para a cama - meditação, oração ou leitura leve, sem relação com o trabalho -, fazer exercícios, dormir em ambiente silencioso, escuro e com temperatura agradável, podem ajudar a melhorar a qualidade do sono", acrescenta. No entanto, Martins ressalta que a coleta de dados deste estudo aconteceu durante a pandemia de Covid-19 com o isolamento social e o ensino não presencial. "Desta forma, os dados, apesar de similares àqueles verificados em estudos de temática e metodologias similares, devem ser interpretados sob a luz do contexto sanitário, histórico e social contemporâneos", aponta. 
O estudo foi publicado em duas revistas científicas da área médica - Revista de Medicina da Universidade de São Paulo (https://bit.ly/3xHigUP) e Revista de Associação Médica Brasileira (https://bit.ly/3xEg2We). "Considero, desta forma, que a pesquisa ultrapassou os limites da UFSCar e alcançou a comunidade acadêmica de todo o País. Essas publicações significam, para mim, a oportunidade de colaborar com a ciência brasileira, lançando luz a problemas prevalentes entre os estudantes universitários", conclui o estudante destacando o apoio e colaboração de Ferreira e Ortiz.

IBATÉ/SP - A Prefeitura Municipal de Ibaté concedeu reajuste salarial aos profissionais do magistério garantindo a todos o recebimento do piso nacional salarial do magistério instituído pela Portaria Interministerial 067 de 04 de fevereiro de 2022.
    
    Com o reajuste concedido o piso salarial do magistério no Município de Ibaté passou a ser de R$ 3.845,63 para a jornada de 40 horas semanais. Este reajuste é resultado de um amplo estudo de viabilidade orçamentária feita pelo município, sendo importante ressaltar que desde janeiro a Prefeitura Municipal já havia concedido o reajuste salarial de 15% a todos os servidores municipais. 

    O Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Ibaté e a Prefeitura Municipal discutiram por diversas vezes a aplicação do reajuste, sendo inclusive, aplicado de maneira retroativa, desde janeiro deste ano, e será pago este ano. 

    "A educação sempre foi, e continuará sendo prioridade em Ibaté. Investir nos nossos profissionais é investir em educação, além dos demais investimentos em obras e melhorias, lembrando que este ano cidade também ganhou uma nova e moderna creche no bairro Antônio Moreira (CDHU) e passou a contar com duas unidades escolares em tempo integral, Antonio Deval e Alice Rossito Cervoni ” salienta o Prefeito José Luiz Parella.

    A Prefeitura de Ibaté ressalta ainda que encontra-se em processo de licitação a construção de uma nova Escola de Ensino Fundamental no mesmo bairro (Antônio Moreira), onde ambas escolas atenderão também o Jardim das Palmeiras I e II, além do Jardim Menzani.
Busca-se ainda,  via convênio com o Governo do Estado de São Paulo, a construção de uma nova Escola Estadual nas imediações do bairro Jardim Icaraí.

Inscrições podem ser feitas até o dia 25 de junho

 

SÃO CARLOS/SP - De terça-feira (21/6) até o próximo dia 25 de junho, estão abertas as inscrições no Processo Seletivo Público Simplificado do Hospital Universitário da Universidade Federal de São Carlos (HU-UFSCar/Ebserh) destinado à contratação de médico (sete vagas) e de médico psiquiatra (três vagas). A inscrição de ser feita pela Internet (www.ebserh.gov.br > Concursos e Seleções).
A contratação dos profissionais visa à ampliação de serviços nas áreas de Saúde Mental e de cuidado ao paciente crítico. O prazo de contratação é de, no máximo, dois anos.
As inscrições devem ser feitas por este link (https://bit.ly/3Or9hhc) até as 23h59 do dia 25 de junho, próximo sábado, conforme as recomendações do edital, acessível no mesmo endereço eletrônico. A divulgação do resultado final está prevista para o dia 1º de julho.

Rede Ebserh
O HU-UFSCar integra a Rede da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) desde 2014. Vinculada ao Ministério da Educação (MEC), a Ebserh administra 40 hospitais universitários federais e tem como foco a formação e especialização de profissionais na área da saúde, além do atendimento por meio do Sistema Único de Saúde (SUS).

SÃO CARLOS/SP - O Centro de Atividades do Sesi São Carlos recebe nesta sexta-feira (24), o show Viola Azul apresentado pelo músico Diego Sangali. O show musical, gratuito e aberto para todos os públicos, terá início às 19h30. 

O evento contará também com a venda de comidas e bebidas típicas juninas para todos os públicos.

Viola Azul é um projeto de música instrumental desenvolvido e interpretado na viola caipira por Diego Sangali. No show, além de clássicos do universo caipira, músicas autorais são executadas com acompanhamento de violão e percussão. Entre os vários ritmos apresentados está o blues, não característico da viola, porém mostrando que ela não está restrita somente a um gênero musical.

O CAT Sesi São Carlos está localizado na rua R. Cel. José Augusto de Oliveira Salles, 1325 - V. Izabel. 

 

Garanta seu ingresso 

O público pode reservar os ingressos com antecedência de forma gratuita pelo site do CAT Sesi São Carlos – https://saocarlos.sesisp.org.br/, para mais informações contatar a equipe da secretaria pelo telefone: (16) 3306-1050 ou WhatsApp (16) 99617-1071. 

BRASÍLIA/DF - Começa hoje (21) e termina no dia 27 próximo o período de inscrição para a primeira etapa da segunda edição do Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos Expedidos por Instituição de Educação Superior Estrangeira deste ano - o Revalida 2022/2 -, voltado a profissionais graduados em instituições estrangeiras que querem ter seus diplomas reconhecidos no Brasil.

O exame tem previsão de ser aplicado no dia 7 de agosto em oito cidades: Brasília, Campo Grande (MS), Curitiba (PR), Porto Alegre (RS), Recife (PE), Rio Branco (AC), Salvador (BA) e São Paulo (SP). Clique aqui para acessar a Página do Participante.

Para participar desta primeira etapa, é necessário, ao candidato, ser brasileiro ou estrangeiro em situação legal no Brasil. O valor cobrado para a taxa de inscrição desta primeira etapa é de R$ 410, e o pagamento deve ser feito por meio de Guia de Recolhimento da União (GRU Cobrança) até 30 de junho em qualquer agência bancária ou casa lotérica.

“A pessoa interessada em realizar o exame deve ter diploma reconhecido pelo Ministério da Educação ou órgão equivalente do país de origem do documento, autenticado pela autoridade consular brasileira ou pelo processo da Convenção sobre a Eliminação da Exigência de Legalização de Documentos Públicos Estrangeiros, promulgado pelo Decreto n.º 8.660, de 29 de janeiro de 2016. Qualquer outro documento não substitui o diploma solicitado”, informou o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).

Acrescentou que, no momento da inscrição, o participante deve indicar a cidade onde deseja fazer a prova, bem como anexar o diploma de graduação em medicina expedido por instituição de educação superior estrangeira.

É também necessário informar o número de Cadastro de Pessoa Física (CPF) e a data de nascimento. “Os dados pessoais informados devem ser iguais aos cadastrados na Receita Federal do Brasil, não sendo aceita inscrição com CPF em situação irregular na Receita”, alertou o Inep.

Habilidades

Aplicado pelo Inep desde 2011, o objetivo do Revalida é avaliar habilidades, competências e conhecimentos necessários para o exercício profissional adequado aos princípios e necessidades do Sistema Único de Saúde (SUS). O exame é voltado aos que obtiveram diploma de graduação em medicina expedido no exterior.

O ato de apostilamento da revalidação do diploma é atribuição das universidades públicas que aderirem ao instrumento unificado de avaliação representado pelo Revalida.

O exame é composto por duas etapas (teórica e prática) que abordam, de forma interdisciplinar, as cinco grandes áreas da medicina: clínica médica, cirurgia, ginecologia e obstetrícia, pediatria e medicina da família e comunidade (saúde coletiva). Para participar da segunda etapa, é necessário ter sido aprovado na primeira, que contempla as provas objetiva e discursiva.

As referências do exame são os atendimentos no contexto de atenção primária, ambulatorial, hospitalar, de urgência, de emergência e comunitária, com base na Diretriz Curricular Nacional do Curso de Medicina, nas normativas associadas e na legislação profissional.

Atendimento especial

O participante que precisar de atendimento especializado deverá, no período da inscrição, informar a condição como: baixa visão, cegueira, visão monocular, deficiência física, deficiência auditiva, surdez, deficiência intelectual (mental), surdocegueira, dislexia, déficit de atenção, autismo, discalculia, gestante, lactante, idoso e/ou pessoa com outra condição específica.

Também é necessário anexar, no Sistema Revalida, documento legível que comprove a condição que motiva a solicitação de atendimento. Para ser considerado válido para análise, o documento deve informar o nome completo do participante; o diagnóstico com a descrição da condição que motivou a solicitação e o código correspondente à Classificação Internacional de Doença (CID 10); assinatura e identificação do profissional competente, com respectivo registro do Conselho Regional de Medicina (CRM), do Ministério da Saúde (RMS) ou de órgão competente.

Além disso, o participante que solicitar atendimento para cegueira, surdocegueira, baixa visão, visão monocular e/ou outra condição específica e tiver sua solicitação confirmada pelo instituto poderá ser acompanhado por cão-guia e utilizar material próprio: máquina de escrever em braille, lâmina overlay, reglete, punção, sorobã ou cubaritmo, caneta de ponta grossa, tiposcópio, assinador, óculos especiais, lupa, telelupa, luminária, tábuas de apoio, multiplano e plano inclinado. Os recursos serão vistoriados pelo aplicador.

Já o participante que conseguir atendimento para deficiência auditiva, surdez ou surdocegueira poderá indicar, na inscrição, o uso do aparelho auditivo ou implante coclear. Nesses casos, os aparelhos não serão vistoriados pelo aplicador.

No caso de quem solicitar atendimento para autismo e tiver o pedido confirmado pelo Inep, será permitido o uso de caneta transparente com tinta colorida para proceder as marcações, exclusivamente, em seu Caderno de Questões. O Cartão-Resposta deverá, obrigatoriamente, ser preenchido com caneta transparente de tinta preta.

Nome social

A solicitação do tratamento pelo nome social também deve ser feita no momento da inscrição, no Sistema Revalida, pelo participante que se identifica e quer ser reconhecido socialmente por sua identidade de gênero (participante transexual ou travesti).

Para a solicitação, é necessária a apresentação dos seguintes documentos que comprovem a condição: foto atual, nítida, individual, colorida, com fundo branco que enquadre desde a cabeça até os ombros, de rosto inteiro, sem uso de óculos escuros e artigos de chapelaria (boné, chapéu, viseira, gorro ou similares); e cópia digitalizada, frente e verso, de um dos documentos de identificação oficiais com foto, válido, conforme previsto no edital.

 

 

Por Pedro Peduzzi - Repórter da Agência Brasil 

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