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SÃO CARLOS/SP - A UFSCar conseguiu, apesar do déficit orçamentário, reajustar bolsas do Programa de Assistência Estudantil (PAE) e, também, aquelas destinadas às atividades de extensão, a partir de decisões que priorizam o apoio a estudantes. O déficit atinge todas as universidades federais e, no caso da UFSCar, diz respeito a um orçamento R$ 17 milhões abaixo do ideal para o funcionamento saudável da Universidade ao longo do ano (saiba mais sobre o cenário orçamentário da UFSCar).

Aliadas na Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), as IFES têm atuado permanentemente pela recomposição real do orçamento dessas instituições, no valor de R$ 2,5 bilhões, bem como pela busca por recursos a partir das emendas parlamentares.

No caso das bolsas de extensão, o reajuste foi possível devido a uma mudança importante na Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2024, que valorizou uma alínea no orçamento, denominada 20GK, voltada para projetos e que, assim, contempla o financiamento das atividades de extensão. Com isso, a UFSCar teve recursos da ordem de R$ 300 mil redirecionados a esse financiamento, o que permitiu aumento de 33% no valor da bolsa de extensão destinada a estudantes de graduação, de R$ 420 para R$ 560 mensais, a partir da folha de pagamento de abril (com depósito em maio).

O mesmo aconteceu com o Programa Nacional de Assistência Estudantil (PNAES), que teve um reajuste, na LOA, de 22,5% nos recursos destinados à UFSCar. Considerando deliberação prévia do Conselho de Assuntos Comunitários e Estudantis (CoACE), de que todas as pessoas com até um salário mínimo de renda per capita sejam incluídas no PAE, foi possível um reajuste de 14% nas bolsas, para que todas as pessoas pudessem ser contempladas. As três modalidades de bolsas do Programa foram contempladas: bolsa moradia (vaga ou espécie), que passou de R$ 350,00 para R$ 400,00 mensais; bolsa moradia pai ou mãe, que aumentou de R$ 550,00 para R$ 600,00; e o auxílio alimentação emergencial para colaborar com o custeio do café da manhã, que foi de R$ 140,00 para R$ 160,00.

Além do reajuste no orçamento do PNAES, recursos de emenda parlamentar e destinados à UFSCar pelo deputado federal Ivan Valente garantiram a ampliação do investimento mensal em bolsas de assistência estudantil de cerca de R$ 920 mil para R$ 1,1 milhão. Com base em um estudo de viabilidade realizado pela Pró-Reitoria de Assuntos Comunitários e Estudantis (ProACE), os reajustes centraram em modalidades de maior impacto para os estudantes. "Desde o início da nossa gestão, temos vivenciado o dilema de incluir mais pessoas no PAE ou promover reajuste maior no valor dos auxílios. Em 2021, o CoACE tomou uma decisão importante, no sentido de que a prioridade deve ser garantir a inclusão de mais estudantes. Foi, então, essa decisão que norteou a proposta de reajuste, aprovada no CoACE neste início de ano", reforça Djalma Ribeiro Júnior, Pró-Reitor de Assuntos Comunitários e Estudantis.

Atualmente, cerca de 2 mil estudantes da UFSCar integram o Programa de Assistência Estudantil. Todos os estudantes do PAE têm acesso gratuito aos restaurantes universitários e recebem as modalidades de bolsa moradia (vaga, espécie ou pai/mãe) e auxílio alimentação emergencial, além de poder participar das seleções para as demais bolsas do Programa (como, por exemplo, auxílios transporte, cuidados com a saúde, inclusão e acessibilidade, dentre outras).

É importante destacar, porém, que os reajustes nessas alíneas, que permitiram o aumento das bolsas, foram fruto apenas de remanejamento dentro do próprio orçamento e não consistem em recursos adicionais destinados à UFSCar. Ou seja, o aumento dessas alíneas implicou em redução nos demais itens de custeio da Universidade. Este contexto tem sido apresentado a toda a comunidade universitária nos órgãos colegiados, como os conselhos Universitário (ConsUni), de Administração (CoAd) e o CoACE, dentre outras esferas de compartilhamento de informações e proposição de caminhos para enfrentamento dos desafios apresentados à UFSCar.

"Fica claro que o quadro segue ainda bastante desfavorável para que haja reajuste capaz de recompor as perdas acumuladas, devido à inflação, nos últimos anos. Isso explica a insatisfação dos estudantes, que é também nossa. Concordamos que o valor dos auxílios deve ser ampliado e estamos trabalhando por isso incansavelmente", afirma a Reitora da UFSCar, Ana Beatriz de Oliveira.

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Protesto dos estudantes
No dia 16 de abril, a parede da Pró-Reitoria de Graduação (ProGrad) amanheceu pichada com dizeres relacionados à assistência estudantil. "Embora a insatisfação seja compreensível e compartilhada pela gestão, é importante apontar nossa preocupação ao encontrar a parede da ProGrad pichada no momento em que os auxílios são reajustados. Claro que o papel e o modo de expressão de cada categoria institucional são distintos, mas é fundamental fortalecermos as possibilidades de negociação franca e construção colaborativa, em defesa da Educação Superior, sem comprometer nossas possibilidades de atuação e de reivindicação de melhores condições. É importante olharmos a permanência para além dos auxílios. Nós temos destacado a importância dos nossos restaurantes universitários como potente política de permanência estudantil - tanto pelo combate à insegurança alimentar, quanto pela sua abrangência, uma vez que a Universidade subsidia a refeição de todos os estudantes de graduação e pós-graduação", complementa a Reitora.

IBATÉ/SP - No Dia dos Povos Indígenas, celebrado na sexta-feira (19), a Prefeitura de Ibaté desenvolveu diversas atividades na rede municipal de ensino. A programação em alusão à data começou há mais de uma semana em algumas escolas.

O cronograma foi pensado de forma estratégica, com propostas adequadas para a faixa etária dos alunos. São atividades previstas na Base Nacional Comum Curricular que buscam enaltecer a riqueza da cultura indígena e incentivar o respeito à diversidade, especialmente para a valorização dos povos originários.

Durante os últimos dias, os alunos participaram de uma série de atividades que visam aprofundar o conhecimento e o respeito pelos povos indígenas. Entre as ações desenvolvidas destacam-se o uso de jogos e brincadeiras tradicionais, a exploração de lendas, histórias e contos indígenas, apresentações de vídeos, músicas e danças típicas, além de participarem de ações que incluíram uma mesa coletiva provida de alimentos oriundos da culinária indígena. 

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O projeto realizado pela comunidade escolar, também possibilitou que os estudantes tivessem contato com raízes e plantas naturais, estimulando a curiosidade dos pequenos, bem como o acesso a jardim das escolas, onde tiveram acesso a sementes e mudas. “O dia dos povos indígenas é importantíssimo para refletirmos e pautarmos a identificação de valores da cultura indígena e a preservação das manifestações culturais”, destacou a secretária de Educação e Cultura, Danielle Garcia Chaves.

Durante as atividades, os alunos participaram das ações que incluíram uma mesa coletiva provida de alimentos oriundos da culinária indígena. 

O prefeito de Ibaté, José Luiz Parella, ressaltou que a educação indígena é fundamental dentro da nossa sociedade, pois valoriza o convívio cultural, a organização social e familiar, sempre enriquecendo o currículo escolar. “Dessa forma, os profissionais da educação têm realizado trabalhos de alta qualidade, trabalhando hábitos, costumes e tradições, oportunizando o diálogo, reflexão e aprendizado de toda comunidade escolar”, conclui.

SÃO PAULO/SP - Os professores da rede estadual de São Paulo se mobilizam para uma possível greve depois que veio a público os planos do governo de Tarcísio de Freitas (Republicanos) de adotar uma ferramenta de  inteligência artificial  (IA) para a produção das aulas digitais utilizadas pelos professores em todas as escolas da rede.

Anteriormente, o material didático era elaborado por professores curriculistas. O sindicato estadual da categoria, a Apeoesp, promete uma paralisação contra a medida "Nenhuma máquina substitui o professor", afirma o sindicato em publicação na qual convoca os professores para uma paralisação no dia 26 de abril. Segundo a Apeoesp, a paralisação neste dia é uma preparação para uma possível greve.

Com a proposta do governo do estado, os professores curriculistas terão a função de avaliar e ajustar as aulas geradas pela inteligência artificial, assegurando que estejam em conformidade com os padrões pedagógicos estabelecidos.

De acordo com informações obtidas pelo jornal Folha de São Paulo, um documento enviado aos professores detalha as novas diretrizes para a produção do material do 3º bimestre deste ano. O texto explica que o ChatGPT será responsável por gerar a primeira versão das aulas, utilizando como base os temas pré-definidos e as referências fornecidas pela secretaria. Posteriormente, os professores revisarão e farão os ajustes necessários no conteúdo produzido pela inteligência artificial.

A Secretaria de Educação do Estado, no entanto, afirmou, em comunicado ao portal iG, que a plataforma de IA ainda não foi escolhida: pode ser o ChatGPT, ou pode ser outra.

"Não procede a informação que os professores serão substituídos por ChatGPT ou por qualquer outra ferramenta de Inteligência Artificial (IA). A Secretaria da Educação do Estado de São Paulo (Seduc-SP) planeja implementar um projeto-piloto para incluir a IA como uma das etapas do processo de atualização e aprimoramento de aulas do terceiro bimestre dos Anos Finais do Ensino Fundamental e do Ensino Médio", diz a pasta.

Segundo a Seduc-SP, o processo editorial ainda será testado e passará por todas as etapas de validação para que seja avaliada a possível implementação.

"Nele, as aulas que já foram produzidas por um professor curriculista e já estão em uso na rede são aprimoradas pela IA com a inserção de novas propostas de atividades, exemplos de aplicação prática do conhecimento e informações adicionais que enriqueçam as explicações de conceitos-chave de cada aula. Na sequência, esse conteúdo será avaliado e editado por professores curriculistas em duas etapas diferentes, além de passar por revisão de direitos autorais e intervenções de design. Por fim, se essa aula estiver de acordo com os padrões pedagógicos, será disponibilizada como versão atualizada das aulas feitas em 2023", finaliza.

Atualmente, a Seduc-SP conta com cerca de 90 professores curriculistas.

 

Uso de inteligência artificial

Segundo a Folha de São Paulo, a decisão de implementar o ChatGPT partiu do próprio secretário de Educação, o empresário Renato Feder, com o objetivo de acelerar a produção do material didático utilizado pelos 3,5 milhões de alunos da rede estadual paulista.

Anteriormente, os professores precisavam entregar quatro aulas por semana até o segundo bimestre deste ano. Com a implementação da ferramenta, agora eles devem entregar três aulas a cada dois dias úteis, o que totaliza pelo menos seis aulas por semana.

As aulas digitais começaram a ser produzidas e distribuídas para as escolas no ano passado. Elas representam a principal estratégia de Renato Feder para aprimorar os indicadores educacionais em São Paulo, uma abordagem semelhante à que ele adotou quando ocupava o cargo de secretário no Paraná.

O secretário argumenta que o material produzido sob sua supervisão é mais adequado para orientar as aulas, uma vez que prioriza os conteúdos cobrados em avaliações nacionais, como o Saeb (Sistema de Avaliação da Educação Básica).

 

Nota da Apeosp

A APEOESP manifesta-se enfaticamente contra o uso de Inteligência Artificial (ChatGPT) em substituição a professores na elaboração de aulas e materiais digitais na rede estadual de ensino de São Paulo, como pretendem o governador Tarcísio de Freitas e o secretário estadual da Educação, Renato Feder.

Consideramos essa decisão absurda e irresponsável, representa uma nova e grave tentativa de precarização dos profissionais da Educação e um ataque aos direitos dos estudantes.

A inteligência artificial é uma ferramenta que tem limitações e pode contribuir no processo pedagógico, desde que baseada em longo e refletido planejamento, para potencializar as estratégias de ensino e aprendizagem decididas e conduzidas pelos professores. Não pode substituir professores como responsáveis pela formulação de conteúdo pedagógico. Ela é meio, não fim em si mesma.

Sabemos de erros cometidos pela IA em diversas áreas, com base em equivocadas associações de informações. A possibilidade desses erros não serem detectados, causará graves prejuízos ao processo ensino-aprendizagem nas escolas estaduais. Além disso, o uso amplificado na IA poderá resultar ainda em demissões de professores. Os recursos gastos nesse tipo de inovação questionável bem poderiam ser revertidos em valorização salarial dos professores.

A APEOESP lutará para impedir a concretização de mais esse ataque à Educação estadual, assim como lutou e derrotou a tentativa do secretário Feder de retirar a rede estadual de ensino do Programa Nacional do Livro Didático (PNLD), digitalizando todo o processo educativo. Realizamos, junto com o mandato da deputada estadual Professora Bebel, segunda presidenta da APEOESP, audiências públicas – uma delas no dia 14 de agosto de 2023 - divulgamos materiais de denúncias e, no dia 16 de agosto de 2023, logo após um ato público realizado pela APEOESP na Praça da República, o Governo Tarcísio/Feder recuou e manteve o Estado de São Paulo no PNLD.

Antes, já lutávamos, inclusive pela via judicial, contra a exigência de videoaula no concurso para professores realizado pela SEDUC/VUNESP e o uso da Inteligência Artificial para a sua avaliação, que causou graves injustiças, com a eliminação de milhares de professores, sem nenhuma transparência.

Mais uma vez estamos em luta, temos a sociedade a favor da Educação, e vamos vencer.

 

 

 

 Por  Luís Felipe Granado / IG

Dia 24 de abril - 20h00 - Entrada gratuita

 

SÃO CARLOS/SP - A série “Concertos USP”, que se iniciou no passado dia 27 de março com a interpretação das “Quatro Estações”, de Antonio Vivaldi, pela USP Filarmônica, sob a regência do Maestro Prof. Rubens Russomano Ricciardi, regressa no próximo dia 24 de abril ao Teatro Municipal de São Carlos, às 20h00, com entrada gratuita, com a apresentação do “Trio Praxicordas”.

Este trio de cordas - violino, violão e violoncelo - traz uma combinação de timbres e textura de sons única, com a mescla de instrumentos de cordas friccionadas e cordas dedilhadas.

O “Praxicordas” é formado pelos professores doutores da Faculdade de Filosofia Ciências e Letras de Ribeirão Preto (FFCLRP-USP), André Micheletti, Gustavo Costa e Marcos Santos. O grupo tem realizado diversos recitais e masterclasses em território nacional e internacional, fazendo uma ponte entre a universidade e sociedade.

Com entrada gratuita, os ingressos para este concerto estarão sendo distribuídos nos dias 22 e 23 de abril na Assessoria de Comunicação do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP) entre as 08h00 e as 11h30 / 14h00 e 17h30) e no dia 24 de abril na bilheteria do Teatro Municipal de São Carlos, a partir das 18h30.

 

O programa - sem intervalos - está organizado da seguinte forma:

Grand Trio Extrait de Mozart - Pierre Porro (1750-1831)

- Allegro non tanto;

-Tempo di minueto;

 

5 Miniaturas Brasileiras - Edmundo Villani-Cortês (1930)

-Prelúdio;

-Toada;

-Chorinho;

-Cantiga de ninar;

-Baião;

 

Cuatro Estaciones Porteñas - Astor Piazzolla (1921-1992)
Arranjo: Walisson Cruz (*1996);

-Primavera Porteña;

-Verano Porteño;

-Otono Porteño;

-Invierno Porteño;

 

Os músicos:

Violão: Gustavo Silveira Costa – Tem prêmios nos concursos de violão Musicalis (Brasil), Ville d’Antony de Paris, René Bartoli da Aiz-em-Provence (França), Internacional de Guitarra Andrés Segovia e Internacional de Guitarra Francisco Tárrega (Espanha). Bacharel pelo IA-UNESP, é mestre e doutor pela ECA-USP, com especializações em Nürnberg-Augsburg e Estrasburgo. Já atuou como violeiro e violonista solista à frente de orquestras como Filarmônica de Estrasburgo, Ciudad de Torrent, Del Certamen Andrés Segovia, OSUSP, OSRP, OSESP, Sinfônica da Petrobrás, USP Filarmônica e Sinfônica de Limeira. Integra o Ensemble Mentemanuque e atuou no Quarteto Brasileiro de Violões, com o qual recebeu o prêmio Grammy Latino. É professor doutor de violão e viola caipira do DM-FFCLRP-USP.

 

Violino: Marcos Vinícius Miranda dos Santos Formado pelo Conservatório de Tatuí, é mestre pela University of Southern Mississippi e doutor pela Universidade do Alabama (ambas nos EUA). Atuou em orquestras e grupos de câmara no Brasil (Orquestra Filarmônica de São Carlos) e nos EUA (Capstone String Quartet, Mobile Symphony EUA, IRIS Orchestra e Memphis Symphony). Foi solista do Concerto para dois violinos em Ré menor BWV 1043 de Johann Sebastian Bach com a IRIS Orchestra, ao lado do violinista Joshua Bell. Foi professor de violino do IA-UNICAMP, do Conservatório de Tatuí e da plataforma europeia iClassical. Fundou ainda a Bravo Academia de Música. Dedica-se a projetos sociais com educação musical. Atualmente é professor do DM-FFCLRP-USP.

 

 Violoncelo: André Luís Giovanini Micheletti – Bacharel pelo IA-UNICAMP, mestre pela Northwestern University em Chicago e doutor pela Indiana University, é professor do DM-FFCLRP-USP, onde integra o NAP-CIPEM, o Ensemble Mentemanuque e fundou e dirige o Fratres Cello Ensemble. Atuou nas orquestras Columbus Indiana Philharmonic, Sinfônica Municipal de São Paulo, Camerata Fukuda, Câmara da UNESP e Filarmônica Bachiana SESI. Apresentou-se como solista nas orquestras sinfônicas de Heliópolis (Baccarelli), Jovem do Estado de SP, Goiás, Municipal de Campinas, da UNICAMP, Sorocaba, Piracicaba e Belém, além da USP-Filarmônica, Experimental de Repertório, Camerata Fukuda, Câmera da UNESP e Bachiana-Sesi – além de North Shore Chamber Orchestra e Bach Gamut Ensemble nos EUA.

Este concerto insere-se nas comemorações do 30º aniversário do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP).

SÃO PAULO/SP - O governo de São Paulo planeja utilizar inteligência artificial, como o ChatGPT, para a elaboração de aulas digitais ofertadas aos alunos da rede pública de ensino. O governador Tarcísio de Freitas disse que a ferramenta será um “facilitador” na produção das aulas, e negou que irá substituir o papel do professor em sala de aula.

“Acho que as ferramentas estão aí e a gente tem que usar a tecnologia para facilitar a nossa missão. A gente não pode deixar de usar a tecnologia por preconceito, por qualquer razão. Obviamente, tem que usar a tecnologia com parcimônia, tem que usar com todas as reservas que são necessárias”, disse o governador ao participar de evento na quarta-feira (17).

Segundo ele, os conteúdos a serem elaborados pela inteligência artificial terão de passar pelo aval dos professores antes de serem entregues aos estudantes. 

“Você pode usar uma ferramenta que pode facilitar o esforço inicial, mas isso vai passar pela revisão, vai passar pelo olhar, vai passar pela inteligência dos nossos professores. Nós temos excelentes conteudistas, nós temos excelentes profissionais. Eu acredito muito na melhoria da qualidade do ensino”, acrescentou.

No ano passado, o governo paulista enfrentou problemas com os materiais digitais escolares. Na ocasião, foram encontrados graves erros factuais nos slides, usados pela rede estadual de educação. A Justiça de São Paulo chegou a suspender a distribuição dos conteúdos.

Em um dos trechos, era dito que, em 1888, Dom Pedro II assinou a Lei Áurea, quando, na verdade, a lei que encerrou a escravidão institucionalizada no Brasil foi assinada pela filha do monarca, a Princesa Isabel. Em outro trecho, era dito, também de forma equivocada, que o transtorno do déficit de atenção e hiperatividade são transmissíveis pela água.

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Sindicato dos professores

Professores estaduais criticaram o projeto de uso do ChatGPT na produção de conteúdo digital. A segunda presidenta do Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp) e deputada estadual, Professora Bebel (PT), argumenta "que as tecnologias e informação e comunicação (TICs) são ferramentas auxiliares no processo educativo e jamais podem substituir o trabalho do professor".

Em nota, a parlamentar informou ter protocolado uma representação no Ministério Público Estadual contra a iniciativa. 

O uso do ChatGPT na produção de conteúdo das aulas digitais é uma das pautas de assembleia da categoria, convocada para 26 de abril.

 

 

* Com informações da TV Brasil

Por Bruno Bocchini - Repórter da Agência Brasil*

SÃO CARLOS/SP - O Departamento de Vigilância em Saúde, por meio da Unidade de Controle de Zoonoses e Endemias, promoveu na terça-feira (16/04), no auditório do Paço Municipal, a capacitação de alunos de escolas estaduais que farão parte de uma brigada contra o mosquito Aedes aegypti. Eles serão multiplicadores das informações de prevenção e eliminação de possíveis focos do mosquito da dengue, junto à população.
O principal objetivo foi conscientizar os participantes acerca do cenário epidemiológico da cidade, assim como identificar, tratar e eliminar criadouros. Com o treinamento, a conscientização e o conhecimento adquirido, os chamados embaixadores ambientais vão desenvolver e implantar nas escolas estaduais brigadas contra o mosquito Aedes aegypit. 
“Os embaixadores ambientais vão identificar dentro das escolas estaduais quais são os pontos em que podem ser encontrados os criadouros do mosquito, indicar para os professores, fazer a remoção e a prevenção para que estes locais não tenham mais criadouros”, ressaltou Denise Scatolini, chefe de Seção de Informação, Educação e Comunicação do Departamento de Vigilância em Saúde.
Sacatolini explica, ainda, que se forem criadouros móveis é mais fácil fazer a remoção, mas assim como os recipientes fixos, ambos os criadouros podem ser tratados com produto sanitário, evitando que haja desenvolvimento de larvas nestes locais. 
Sobre os benefícios da capacitação para os alunos das escolas estaduais, Scatolini destacou, que além do desenvolvimento das brigadas a meta é dar continuidade ao ciclo preventivo e de multiplicação das informações. “É uma continuidade de tudo o que eles aprenderam aqui, fazer mapa de risco, conhecer qual é o ciclo do mosquito, quanto tempo dura, que doenças ele pode transmitir, quais são os sintomas da dengue, enfim, os alunos, considerados educadores e/ou embaixadores ambientais podem levar as informações para a casa, conversar com os pais e fazer a ação de multiplicação destas informações para que possamos ter em São Carlos uma diminuição no surgimento de criadouros do mosquito Aedes aegypit.

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Dados da Secretaria Municipal de Saúde apontam que em 2024 já foram registradas 5.532 notificações para Dengue, com 1.509 casos positivos, sendo 1.358 autóctones e 151 importados. Para Chikungunya foram registradas 46 notificações, com 37 casos descartados e 09 aguardando resultado de exame. Para Zika foram registradas 16 notificações, com 16 casos descartados e para Febre Amarela foram registradas 2 notificações, com 2 casos descartados.
“Os criadouros em sua grande maioria ainda estão nas residências, mas também estão presentes nos equipamentos  públicos como as escolas, por isso é importante orientar a população conscientizando que qualquer local que tenha água parada é criadouro do mosquito que transmite essas doenças que são as arboviroses urbanas”, anunciou Scatolini. 
Semanalmente São Carlos tem registrado um acréscimo de 300 a 400 casos, são pessoas que já tiveram sintomas, procuraram unidades de saúde e estão sendo tratadas. A Secretaria Municipal de Saúde reforça a orientação de que no surgimento dos sintomas o paciente deve procurar a unidade de saúde mais próxima de sua residência, fazer a notificação, para que seja registrada pela Vigilância Epidemiológica, auxiliando no mapeamento de quais são os bairros que tem o maior número de casos de dengue.
Atualmente o maior número de casos de dengue em São Carlos está concentrado no Cidade Aracy, seguindo para o Santa Felicia, Tijuco Preto e Vila Brasília, todas regiões com uma grande concentração e circulação de pessoas, mas existem casos espalhados por toda a cidade e a Prefeitura tem travado uma verdadeira batalha para identificar, controlar e eliminar o surgimento de novos criadouros do mosquito Aedes aegypi.

SÃO CARLOS/SP - A UFSCar realiza no dia 6 de maio, às 14 horas, no Anfiteatro Bento Prado Júnior, no Campus São Carlos, a sua Aula Magna para marcar o início do período letivo de 2024. O assunto escolhido foi saúde mental, com o tema "Cartas à juventude universitária: como cuidar (e receber cuidado) da nossa saúde mental", será ministrada por Alexandre Coimbra Amaral, psicólogo, palestrante, escritor, terapeuta familiar e de casais. 

A aula é aberta a todas as pessoas interessadas. As vagas para a participação são limitadas à capacidade máxima de público do anfiteatro. Portanto, solicitamos às pessoas que cheguem ao local da aula com uma hora de antecedência para a retirada de senhas.
A aula será transmitida ao vivo no Restaurante Universitário dos quatro campi da UFSCar, para as pessoas da comunidade que possuem a carteira funcional da Universidade, e no canal UFSCar Oficial no YouTube

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Saúde mental na UFSCar
Ciente da urgência em tratar da saúde mental de forma institucional, com olhar integrado e que busca compreender a complexidade do fenômeno do sofrimento psíquico, a UFSCar tem atuado nos últimos anos para avançar nesse tema com a implementação de diversas ações. Uma das mais importantes foi a aprovação da sua Política de Saúde Mental, em 2023, que guia a atuação da Universidade na prevenção e promoção da Saúde Mental, a partir de uma estrutura composta por sete eixos de trabalho (leia a política na íntegra aqui).

Outro destaque foi a criação da Coordenadoria de Articulação em Saúde Mental (CASM) que acaba de completar um ano de atividades e tem possibilitado a sistematização da promoção da saúde mental na UFSCar, e o lançamento do portal da Saúde Mental, onde a comunidade pode encontrar informações sobre acolhimento, na universidade e na rede de saúde local, potencializando a comunicação e acesso à informação em saúde mental. Saiba mais sobre o trabalho da CASM e o novo site em matéria publicada no portal Gestão UFSCar.

Alexandre Coimbra Amaral
Alexandre Coimbra Amaral e? psicólogo, palestrante, escritor, terapeuta familiar e de casais. Autor do livro "Cartas de um terapeuta para seus momentos de crise",  que inaugurou o selo PAIDÓS da Editora Planeta, de livros de psicologia voltados para o público geral. Em menos de seis meses, o livro se transformou em best seller, tendo vendido mais de 13 mil exemplares em todo o país, feito notável para um livro lançado em plena pandemia. É psicólogo do programa "Encontro com Fátima Bernardes" da Rede Globo, além de colunista da Revista Crescer (Editora Globo) e do Portal Lunetas.

Suas palestras trazem as mais diversas temáticas que abrangem o sofrimento humano e suas capacidades de resiliência: comunicação e colaboração em diálogos em situações de forte conflito, saúde mental organizacional. transições da vida profissional, familiar e conjugal, resiliência diante de momentos de crise, nascimento e morte, cultura de paz e educação para a não violência, relacionamento conjugal e familiar, masculinidades em transformação.

 

 

Analice Gaspar Garcia

SÃO CARLOS/SP - Os professores das universidades federais, institutos federais e centros federal de educação tecnológica iniciaram uma greve nacional nesta segunda-feira (15). Os trabalhadores rejeitaram a proposta apresentada pelo Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos na última Mesa Setorial Permanente de Negociação, ocorrida quinta-feira (11).

De acordo com o Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições do Ensino Superior (Andes), a proposta apresentada pelo governo federal foi de reajuste salarial zero, com aumentos apenas no auxílio alimentação, que passaria de R$ 658, para R$ 1000; no valor da assistência pré-escolar, de R$ 321,00 para R$ 484,90, além de 51% a mais no valor atual da saúde suplementar.

A proposta foi rejeitada em reunião com a participação de 34 seções sindicais do setor, que também votaram pelo movimento paredista resultando em 22 votos favoráveis, sete contrários e cinco abstenções.

Na pauta nacional unificada, os docentes pedem reajuste de 22,71%, em três parcelas de 7,06% , a serem pagas em 2024, 2025 e 2026. Também estão na pauta a revogação da portaria do Ministério da Educação 983/20, que estabelece aumento da carga horária mínima de aulas e o controle de frequência por meio do ponto eletrônico para a Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica. A revogação do Novo Ensino Médio e da Base Nacional Comum para a Formação de Professores (BNC-Formação) também estão em discussão.

O Comando Nacional de Greve (CNG) será instalado hoje (15) às 14h30, em reunião na sede da Andes, em Brasília, e, às 16h, o movimento paredista participará também de uma audiência pública, na Comissão de Administração e Serviço Público da Câmara dos Deputados, para debater as mobilizações e paralisações das servidoras e dos servidores técnico-administrativos de universidades e institutos federais.

Na terça-feira (16), até o dia 18 de abril, o movimento dará início a Jornada de Luta “0% de reajuste não dá!”, convocada pelo Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais (Fonasefe). Está previsto ainda a realização de uma semana de atividades locais nas instituições entre 22 e 26 de abril.

Em nota, o Ministério da Gestão informou que além de formalizar a proposta apresentada na última quinta-feira, também foi assumido o compromisso de abrir, até o mês de julho, todas as mesas de negociação específicas de carreiras solicitadas para dar tratamento às demandas e produzir acordos que sejam positivos aos servidores.

De acordo com o órgão, já há dez mesas tratando de reajustes para a educação com acordos consensualizados e oito estão em andamento. Além disso, foi criado um grupo de trabalho para tratar da reestruturação do Plano de Carreira dos Cargos Técnico-Administrativos em Educação (PCCTAE). “O relatório final do GT, entregue no dia 27/3 à ministra da Educação, Esther Dweck, servirá como insumo para a proposta do governo de reestruturação da carreira, que será apresentada aos servidores na Mesa Específica de Negociação.”

A nota conclui que a Pasta da Gestão segue aberta ao diálogo com os servidores da área de educação e de todas as outras áreas, “mas não comenta processos de negociação dentro das Mesas Específicas e Temporárias.”

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SÃO CARLOS

Em São Carlos, a assembleia geral foi realizada em março decidiu pela não paralisação na UFSCar e no IFSP São Carlos. Porém, os docentes seguem mobilizados, mas sem paralisação e greve no momento.

Nesta terça-feira (16), o Comitê de Mobilização da ADUFSCar vai realizar uma reunião online e aberta às 15 horas. No dia 17 de abril será presencial no campus Lagoa do Sino. Em Sorocaba (18/4), Araras (22/4), São Carlos (25/4, na UFSCar e no IFSP São Carlos). No dia 29 de abril haverá uma Assembleia conjunta com todos os campi para deliberação sobre indicativo de greve e será presencial.

 

 

*informações AGÊNCIA BRASIL

BRASÍLIA/DF - O governo Lula (PT) ainda não reiniciou nenhuma das 3.783 obras de educação básica paradas em todo país após quase um ano do anúncio de um grande plano para destravar as construções.

O MEC (Ministério da Educação), comandado por Camilo Santana, não conseguiu fechar um único termo de compromisso com prefeituras para permitir a retomada.

Reiniciar obras paradas, sobretudo de creches, é uma promessa do presidente desde início do governo. Lula planeja eventos pelo país para inaugurações e o tema é tratado como prioridade no Palácio do Planalto.

Até agora, no entanto, o MEC não deu início a nenhuma obra com recursos federais desde o início do governo. Somente foram finalizadas construções que já estavam em execução.

O FNDE (Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação) diz, em nota, que a demora se deve porque o processo envolve várias etapas burocráticas, dependendo também de agilidade dos municípios. Afirma também que 46 projetos (1%) já estão prontos para assinatura do novo termo com o governo federal.

Ligado ao Ministério da Educação, o fundo é responsável pelas transferências e repactuações dos contratos.

Nesse modelo, o governo federal financia as construções e os processos de contratação são tocados pelas prefeituras e estados –que só conseguem iniciar os trâmites, como licitações, depois de firmar termos com a União.

Essas quase 4.000 obras paradas, e que continuam abandonadas no governo Lula, estão em 1.664 municípios. Ao todo, 80% delas estão nas regiões Norte e Nordeste. Metade dos esqueletos de construções está em quatro estados: Maranhão, Pará, Bahia e Ceará –que foi governado por Camilo até 2022.

Seis em cada dez obras paradas são de construções de escolas, mas há também quadras, coberturas, reformas e ampliações de salas de aula. Todas essas ações beneficiariam 741 mil alunos, de acordo com dados oficiais obtidos pela Folha.

A construção de creches é um dos maiores desafios do país.

Cerca de 2,3 milhões de crianças até 3 anos estão fora de creches por dificuldade de acesso, o equivalente a 20% do total da faixa etária, segundo levantamento do Movimento Todos Pela Educação.

E é da educação infantil o maior volume de construções abandonadas. São 1.317 obras paradas nessa área, o equivalente a 35% do total.

Em maio de 2023, o governo publicou uma medida provisória para permitir a repactuação de obras contratadas com dinheiro federal, considerando reajustes nos valores contratados inicialmente. O ministro já havia mencionado que haveria o pacto pela retomada das obras em abril do ano passado, no Congresso.

Após a medida provisória, prefeituras de todo país cadastraram milhares de obras. Em novembro, uma lei foi sancionada com aquilo que, no geral, estava na medida provisória. Na sequência, mais municípios aderiram ao pacto.

Assim, de 5.600 obras de educação abandonadas pelo país, houve manifestação dos entes para repactuar 3.783. O FNDE, entretanto, não conseguiu vencer todos os trâmites burocráticos de nenhuma delas até agora -uma outra parte de obras entrou no âmbito do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento).

A avaliação de integrantes do governo é de que houve falhas de gestão e, sobretudo, falta de equipes no fundo para tocar com agilidade as diligências técnicas. Trabalham nesse tema 30 consultores dentro do FNDE.

"Educação de qualidade demanda também uma operação logística complexa, e é esperado que consigam constituir essa capacidade tanto no nível federal quanto nos estados e municípios", diz a presidente do Instituto Singularidades, Cláudia Costin. "Não basta ter vontade política, é necessário competência de gestão".

A lentidão no MEC e FNDE tem provocado pressões dentro do governo contra o ministro da Educação, segundo relatos colhidos no Planalto e na Casa Civil.

A própria expectativa de Lula com o tema é o que mais infla as pressões. Ele tem falado disso desde a primeira reunião ministerial, em 6 de janeiro de 2023.

"Temos 4.000 obras na área de educação paralisadas", disse Lula na ocasião. "A gente vai ter que colocar a mão na massa para que a gente possa produzir e reconstruir melhorando a educação".

A avaliação no governo é de que o cenário tem desgastado a presidente do FNDE, Fernanda Pacobahyba –o cargo é alvo de partidos do centrão. A Folha de S.Paulo mostrou na semana passada que o órgão atrasou o pagamento de recursos de transporte escolar para todo país.

Com a nova regra de reajuste dos contratos, a estimativa é que a retomada de todas as obras custe R$ 3,9 bilhões. O FNDE já desembolsou R$ 2,3 bilhões nesses projetos interrompidos.

Os maiores motivos para que obras públicas sejam interrompidas são erros em projeto de engenharia e interrupção de pagamentos por parte do governo federal.

Do total de obras, 90% foram iniciados há pelo menos dez anos (entre 2007 e 2014), ainda nos governos petistas de Lula e Dilma Rousseff. Somente 5% são de contratações feitas após 2019.

O governo Jair Bolsonaro (PL) reduziu orçamentos, travou repasses e não conseguiu mudar a situação. Mas praticamente todas as obras paralisadas atualmente já estavam dessa forma quando ele assumiu.

Em nota, o FNDE afirmou que a repactuação prevê "diligências técnicas iniciais e complementares, além de prazos amplos para que os entes possam ter tempo hábil de resposta". No início do mês, o órgão publicou ato permitindo novo prazo limite para que os municípios respondam as diligências técnicas.

"A retomada depende em larga medida da proatividade dos entes federativos no levantamento e envio da correta documentação e cumprimento de todas as etapas e diligências", afirma o fundo.

O FNDE também disse que o lapso temporal entre a perda da vigência da medida provisória e a sanção da lei provocou maior demora no processo. "Atualmente, temos 875 obras em análise pelo FNDE, enquanto 2.662 estão em diligência, que é quando o ente já teve os documentos analisados pelo FNDE, mas precisa retornar corrigindo ou incluindo algo", diz a nota.

Sobre falta de equipe, o órgão afirma que está em processo de contratação de 40 profissionais e também há previsão de 60 contratados de forma temporária.

Desde o ano passado o ministério da Educação tem acelerado o pagamento de recursos atrasados pelo governo Bolsonaro em obras em andamento. Foram repassados R$ 650 milhões para a a finalização de novas 631 obras educacionais ao longo de 2023 -mas esses projetos estavam todos em andamento, não contemplando obras paradas.

 

 

PAULO SALDAÑA / POR FOLHAPRESS

Um processo de transformação social através da educação com o programa “Vem Saber”

 

SÃO CARLOS/SP - Foi lançada oficialmente no último dia 04 deste mês, no Auditório da Biblioteca Comunitária de Descalvado (SP), a implementação do “Programa Vem Saber - Módulo Descalvado”, constituindo uma nova fase de um projeto da Universidade de São Paulo, através do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), criado e coordenado pelo docente e pesquisador do mesmo Instituto, Prof. Dr. Antonio Carlos Hernandes. Iniciado há cerca de vinte quatro anos e tendo adotado várias denominações ao longo dos anos, o atual “Vem Saber” consolidou-se no IFSC/USP como um projeto cuja ideia principal é convidar os jovens alunos do ensino médio das escolas do Estado de São Paulo a visitarem o Campus USP de São Carlos, no sentido de os motivar a continuarem seus estudos para darem o passo fundamental de suas vidas rumo ao ensino superior, objetivos esses que se inserem em um processo de transformação social através da educação - https://www2.ifsc.usp.br/portal-ifsc/programa-vem-saber-em-defesa-da-educacao-publica-e-viver-pensando-que-voce-pode-ajudar-as-pessoas/ . Neste sentido e de grosso modo, este projeto do “Programa Vem Saber - Módulo Descalvado” entra em uma nova etapa, com a Universidade de São Paulo a ir ao encontro da sociedade, das escolas, fora dos seus próprios muros.

Este programa tem a particularidade de contar com uma parceria forte constituída pela Prefeitura Municipal de Descalvado, por intermédio da Secretaria de Educação e Cultura, a Escola Estadual José Ferreira da Silva, a Diretoria de Ensino da Região de São Carlos e os agentes econômicos locais, esperando-se que, todos juntos, contribuam para o processo de formação dos jovens alunos do ensino médio da cidade.

Na apresentação do “Programa Vem Saber - Módulo Descalvado”, que terá a duração de três anos, o Prof. Antonio Carlos Hernandes recordou o trabalho que foi feito ao longo dos anos até chegar a este ponto e os momentos em que, acompanhado pelo Educador Prof. Herbert João Alexandre, visitou a EE José Ferreira da Silva pela primeira vez. “Fomos recebidos muito bem, tanto pelos alunos quanto pelos professores, e nessa visita a tive a oportunidade de conhecer este espaço onde ocorre esta cerimônia de apresentação - a Biblioteca Comunitária de Descalvado -, que faz parte integrante da escola e que de algum modo estava subaproveitada. Graças à parceria que entretanto foi firmada, conseguiu-se revitalizar o espaço, recuperar este auditório onde estamos neste momento, tornando todo o conjunto em uma espécie de “sede” do “Programa Vem Saber - Módulo Descalvado”, onde os destaques serão ações direcionadas às áreas de ciência e tecnologia, e consequentemente, disponibilizar um espaço não só dedicado à escola, como também aberto a toda a comunidade desta cidade”, pontuou o Prof. Hernandes.

Após a apresentação do programa, o Diretor do IFSC/USP, Prof. Dr. Osvaldo Novais de Oliveira Junior usou da palavra, tendo sublinhado que a educação é o maior desafio que existe no país, que ainda possui chagas abertas, principalmente devidas a uma herança escravagista e à desigualdade social. “Sem uma educação de qualidade não é possível fazer uma transformação social e essa é uma responsabilidade de todos nós, da sociedade - governantes, empresários, profissionais da educação. O Prof. Antonio Carlos Hernandes escolheu como um de seus projetos de vida fazer divulgação científica, levar a Universidade para fora de suas portas. Com este projeto em particular, ganhamos sinergias para termos capacidade de fazermos mais e melhor em prol da educação, em prol dos mais jovens”, pontuou.

Segundo o Diretor do IFSC/USP, a principal missão da Universidade é formar recursos humanos altamente qualificados, a geração e a difusão do conhecimento pela sociedade. “Esta iniciativa criada e coordenada pelo Prof. Antonio Carlos Hernandes constitui uma das mais eficientes no Estado de São Paulo e é uma honra o IFSC/USP poder estar vinculada a ela em prol da educação dos jovens, e neste caso aos da cidade de Descalvado.

Outro destaque foi o uso da palavra do Prefeito Municipal de Descalvado, Antonio Carlos Reschini, que com alguma emoção salientou. “É gratificante estar participando deste encontro. Quando nós somamos, as coisas caminham e dão certo. Esse projeto que vocês trazem para Descalvado é maravilhoso. Digo para vocês, da USP, que nós somos parceiros, podem contar com o prefeito, com os vereadores. Vamos estar sempre presentes”.

 

De forma resumida, os vetores desta parceria compreendem:

  • Estudantes - Desenvolvimento de projetos de Pré-Iniciação Científica / Formação para o Ensino Superior / Projetos de vida;
  • Professores - Formação continuada em Ciências da Natureza / Projetos de Investigação Científica;
  • Comunidade - Palestras sobre Ciências, Tecnologia e Inovação / Ações esportivas e culturais / Frequência na Biblioteca Comunitária;
  • Parceiros - Integração com a USP / Resolução de problemas / Formação Complementar de Recursos Humanos / Formação de professores do ensino fundamental.

Estiveram presentes nesta cerimônia, entre outros convidados, o Prefeito Municipal de Descalvado - Antonio Carlos Reschini; Secretário de Educação e Cultura de Descalvado - Marco Antonio Prata; Diretor do IFSC/USP, Prof. Dr. Osvaldo Novais de Oliveira Junior; Vice-Diretora do IFSC/USP, Profª Drª Ana Paula Ulian de Araújo; Presidente da Comissão de Cultura e Extensão do IFSC/USP - Prof. Dr. Guilherme Sipahi; Dirigente de Ensino da Região de São Carlos, Profª Débora Gonzalez Costa Blanco; Diretor da Escola Estadual José Ferreira da Silva, Prof. Waldir Paganotto; Diretor-Geral do Campus da Universidade Brasil - Prof. Dr. Éder Simêncio, Vereadores da Câmara Municipal de Descalvado - Vagner Basto e Dr. Marcelo Figueiredo; Representantes das empresas - SICOOB, USINA IPIRANGA, VANSIL; alunos e professores da Escola Estadual José Ferreira da Silva.

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