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EUA - O Federal Reserve (Fed, banco central americano) poderá manter as suas taxas de juros de referência inalteradas na sua reunião desta semana para evitar o risco de recessão, apesar de uma inflação que custa a ceder.

“O Fed está em modo de espera”, resume Krishna Guha, economista da Evercore, uma empresa de consultoria de investimentos.

O crescimento da atividade econômica nos Estados Unidos duplicou no terceiro trimestre na projeção anual, em comparação com o trimestre anterior, impulsionado pelo consumo das famílias. Essa informação continua afastando a perspectiva de recessão e pressiona a favor de um novo aumento das taxas de juros.

O Fed aumentou as suas taxas como forma de tornar o crédito mais caro e, assim, moderar o consumo e o investimento, o que exerceu pressão sobre o aumento dos preços.

Mas este “crescimento marcadamente forte no terceiro trimestre”, de 4,9% na projeção de 12 meses, é “compensado pelo aumento dos rendimentos” dos títulos do Tesouro, detalha Guha.

“Muitos no Fed consideram que o aumento dos rendimentos (ou das taxas dos títulos do Tesouro) é equivalente a um novo aumento nas taxas de juros”, afirma Diane Swonk, economista-chefe da KPMG.

O impacto nos rendimentos dos títulos do Tesouro é muito mais amplo, destaca Swonk, do que o das taxas do Fed, já que as taxas de referência decididas pelo banco central condicionam os empréstimos concedidos pelos bancos, “que representam apenas um terço do crédito nos Estados Unidos”.

 

– Opção em aberto –

O Fed aumentou as suas taxas 11 vezes desde março de 2022, e estão atualmente entre 5,25-5,50%, um máximo desde 2001.

Quase todos os atores do mercado antecipam que o Fed manterá as suas taxas neste nível, de acordo com a avaliação do CME Group.

Gregory Daco, economista-chefe da EY Parthenon, espera que o Fed mantenha “uma opção para um ajuste adicional”, em seu comunicado à imprensa de encerramento da reunião na quarta-feira.

Para Daco, porém, “o ciclo de ajuste (monetário) do Fed acabou” e não haverá mais aumentos de taxas.

“Eles não descartarão um novo aumento”, afirma Michael Pearce, da Oxford Economics.

 

– Não cantar vitória –

Os dados da inflação de setembro “ainda não são suficientemente bons para que o Fed possa cantar vitória”, observaram os economistas da Pantheon Macroeconomics.

O índice PCE, o mais seguido pelo Fed para medir os aumentos de preços, ficou em 3,4% nos 12 meses em setembro. A inflação mensal foi de 0,4%, mesma variação de preços de agosto e um pouco acima do esperado.

Por outro lado, a inflação subjacente, que exclui preços muito voláteis como alimentos e energia, passou de 0,1% em agosto para 0,3% em setembro.

O IPC, por outro lado, manteve-se estável em 3,7% durante 12 meses em setembro, mas o aumento de preços moderou-se na medição mensal pela primeira vez desde maio.

O Banco Central Europeu (BCE) manteve as suas taxas inalteradas na quinta-feira, após dez aumentos consecutivos desde julho de 2022.

 

 

ISTOÉ DINHEIRO

O concurso 2650 da Mega-Sena foi realizado na noite deste sábado (28), em São Paulo. O prêmio acumulou e deve chegar a R$ 105 milhões no próximo concurso.

 

Veja os números sorteados:

37 - 58 - 18 - 39 -29 - 09.

 

136 apostas acertaram cinco dezenas e ganham R$ 44.304,85.

Houve 7.564 jogos vencedores com quatro números; cada um fatura R$ 1.137,99.

O próximo concurso será sorteado na próxima quarta-feira (1).

 

 

G1

EUA - O índice de preços de gastos com consumo (PCE, na sigla em inglês) dos Estados Unidos, medida de inflação preferida do Federal Reserve (Fed), registrou alta de 0,4% em setembro na comparação com agosto, informou na sexta-feira o Departamento do Comércio. Analistas ouvidos pela FactSet previam avanço de 0,3%. Na comparação anual, o crescimento foi de 3,4%, como esperado.

O núcleo do PCE, que exclui itens voláteis como alimentos e energia, subiu 0,3% em setembro ante o mês anterior, em linha com o previsto. O núcleo avançou ainda 3,7% na leitura anual, também como esperado pelos economistas.

Tanto o índice cheio como o núcleo representam leve desaceleração em relação a agosto, quando registraram alta de 3,5% e 3,9%, respectivamente.

 

 

ISTOÉ DINHEIRO

EUA - A Ford Motor retirou sua previsão de resultados para o ano inteiro nesta semana devido à pendência de ratificação de seu acordo com o sindicato United Auto Workers (UAW), fazendo com que as ações da empresa caíssem 4% nas negociações pós-mercado.

O sindicato e a Ford chegaram a um acordo provisório na quarta-feira, que incluiu um aumento salarial de 25% para 57 mil trabalhadores ao longo de quatro anos e meio, encerrando a greve em algumas das maiores fábricas da montadora.

O prejuízo econômico total decorrente das greves nas três grandes montadoras de Detroit chegou a 9,3 bilhões de dólares, disse a consultoria Anderson Economic Group no início desta semana.

A Ford também informou nesta quinta-feira que sua unidade de veículos elétricos sofreu uma perda maior do que o esperado, no terceiro trimestre, no lucro antes de juros e impostos, de 1,3 bilhão de dólares. A empresa havia previsto prejuízo anual de 4,5 bilhões de dólares para a unidade Ford Model e.

Segundo a Ford, seu negócio de veículos elétricos tem enfrentado preços e lucratividade "fortemente comprimidos", e seus clientes não estão dispostos a pagar mais por veículos elétricos ante modelos semelhantes híbridos e movidos a combustão.

A receita do terceiro trimestre da Ford subiu 11%, para 44 bilhões de dólares, com lucro de 1,2 bilhão de dólares, contra prejuízo de 827 milhões de dólares no mesmo período do ano passado.

 

 

Reportagem de Nathan Gomes e Paul Lienert / REUTERS

SÃO PAULO/SP - A população brasileira é formada por 104,5 milhões de mulheres (51,5%) e 98,5 milhões de homens (48,5%), segundo dados do Censo Demográfico 2022 divulgados na sexta-feira (27). A diferença estimada em 6 milhões de habitantes é 52,6% maior do que a apurada em 2010, quando o Brasil tinha 3,9 milhões mais residentes do sexo feminino.

A evolução confirma a tendência observada desde o Censo de 1940, quando a população feminina superou a masculina. O relatório anterior, coletado em 1920, mostrava que existiam 250 mil homens a mais do que mulheres no Brasil.

Com os aumentos, é possível também identificar que a diferença disparou 1.152% desde 1970, ao passar de 480.346 para os atuais 6.015.894. Na época, o país era habitado por 46,8 milhões de mulheres e 46,3 milhões de homens.

Os resultados acentuam a tendência histórica de predominância feminina na composição da população do Brasil, como mostra o indicador de razão de sexo desde 1980, quando existiam 98,7 homens para cada 100 mulheres. Em 2022, a razão de sexo era de 94,2 homens para cada 100 mulheres.

Segundo o IBGE, a análise da distribuição da população por idade e sexo fornece subsídios para o cálculo de uma série de indicadores demográficos, que permitem "avaliar as mudanças e tendências do perfil demográfico da população ao longo do tempo".

Os valores também são essenciais para o planejamento de políticas públicas que visam ao atendimento das necessidades de grupos específicos a serem considerados nos processos de avaliação de diversos programas sociais e econômicos.

Em 2022, o Censo Demográfico identificou que o ritmo de crescimento populacional no Brasil manteve a tendência de queda nos anos 70 e avançou apenas 6,45% no período de 12 anos. Com o menor aumento da história, a população total alcançou 203.062.512 de habitantes.

 

Regiões

De acordo com o Censo, todas as grandes regiões mantêm a tendência de redução da razão de sexo ao longo dos anos. O Norte, por sua vez, apresentou em 2022, pela primeira vez, uma população masculina menor do que a feminina. Já o Sudeste se manteve com a menor proporção desde 2000.

Segundo o IBGE, a análise mostra maior proporção de homens desde o nascimento até os 19 anos. "Essa maior incidência de homens nas primeiras idades é uma consequência do maior nascimento de crianças do sexo masculino em relação àquelas do sexo feminino", revela o estudo.

O maior contingente de homens diminui com a idade devido à sobremortalidade masculina, mais intensa na juventude, devido às mortes por causas externas. "A partir do grupo etário de 25 a 29 anos, a população feminina se torna majoritária em todas as regiões, intensificando-se nas idades mais avançadas, devido à menor mortalidade das mulheres também nessas idades", afirma o Censo.

 

 

Do R7

BRASÍLIA/DF - Em setembro, o custo da cesta básica Abrasmercado, composta por 35 produtos de largo consumo, caiu em todas as regiões do país, informou, na quinta-feira (26), a Associação Brasileira de Supermercados (Abras). A queda foi de 1,72% na comparação com agosto.

Segundo a Abras, nesse período, o preço médio da cesta recuou de R$ 717,55 para R$ 705,22. A maior queda foi registrada na Região Sul (-2,19%), seguida pelas regiões Nordeste (-1,69%), Sudeste (-1,51%), Centro-Oeste (-1,16%) e Norte (-0,71%).

Quando se considera a cesta de alimentos básicos, com 12 produtos, a queda foi de 1,93% em setembro em relação a agosto, com o preço médio saindo de R$ 305,00 para R$ 299,10.

Já o item consumo nos lares brasileiros manteve-se em setembro no patamar de crescimento de agosto, em torno de 0,80%. Na comparação com setembro do ano passado, o crescimento foi de 1,10%. No ano, a alta é de 2,62% em relação a 2022.

“O consumo se mantém firme e tende a seguir nesse ritmo até o final do ano, uma vez que passamos a compará-lo com uma base forte de crescimento. Há de se recordar que foram injetados cerca de R$ 41,2 bilhões na economia com a PEC [proposta de emenda à Constituição] dos Benefícios no ano anterior, que impulsionou o consumo no segundo semestre. Neste ano, os recursos escalonados e mais previsíveis movimentam a economia e sustentam o consumo no domicílio, assim como as quedas consecutivas nos preços dos alimentos ”, disse, em nota, o vice-presidente da Abras, Marcio Milan.

 

 

Por Elaine Patricia Cruz – Repórter da Agência Brasil

EUA - A Exxon Mobil e a Chevron, as duas maiores empresas petrolíferas dos EUA, comprometeram-se neste mês a gastar mais de US$ 50 bilhões cada uma para comprar empresas menores em negócios que lhes permitiriam produzir mais petróleo e gás natural nas próximas décadas.

No entanto, um dia após a Chevron anunciar sua aquisição, a Agência Internacional de Energia divulgou um relatório concluindo que a demanda por petróleo, gás e outros combustíveis fósseis atingiria seu pico até 2030, com o aumento das vendas de carros elétricos e do uso de energia renovável.

A desconexão entre o que as empresas petrolíferas e muitos especialistas em energia acham que acontecerá nos próximos anos nunca foi tão acentuada.

As grandes empresas petrolíferas estão dobrando a perfuração de petróleo e gás e processando-os em combustíveis para uso em motores, usinas de energia e maquinário industrial. E, com poucas exceções, elas não estão gastando muito em alternativas como energia eólica e solar e baterias para carros elétricos.

“Eles estão investindo o dinheiro que têm na boca”, disse Larry Goldstein, diretor de projetos especiais da Energy Policy Research Foundation, uma organização sem fins lucrativos de Washington especializada em petróleo, gás natural e produtos petrolíferos.

As autoridades da AIE, que os Estados Unidos e seus aliados criaram durante uma crise do petróleo na década de 1970, acham que as empresas petrolíferas estão fazendo uma aposta ruim. Eles apontam para o crescimento incrivelmente rápido da energia renovável e das vendas de carros elétricos, ciclomotores e outros veículos — 1 em cada 5 veículos novos vendidos este ano será movido a bateria, em comparação com 1 em cada 25 em 2020.

“A transição para a energia limpa está acontecendo em todo o mundo e é imparável”, disse Fatih Birol, diretor executivo da agência.

Os tipos de energia que as pessoas e as empresas usam — e como as usam — nas próximas décadas terão enormes consequências ambientais e econômicas. A maioria dos estudiosos do clima afirma que eliminar as emissões de gases de efeito estufa, que são causadas principalmente pela queima de combustíveis fósseis, até 2050 é essencial para evitar os piores efeitos da mudança climática.

Os executivos do setor de petróleo rejeitam as projeções da AIE, dizendo que o mundo precisará de seus produtos por muito tempo.

“Eu pessoalmente discordo, as grandes empresas discordam, a Opep discorda, todo mundo que produz petróleo e gás discorda”, disse Scott Sheffield, CEO da Pioneer Natural Resources, que a Exxon concordou em comprar por US$ 60 bilhões há duas semanas. A AIE, acrescentou Sheffield, não entende “a demanda por nossos produtos”.

Ele prosseguiu: “Quem vai substituir o combustível de aviação? Quem substituirá os produtos petroquímicos? Que alternativas substituirão tudo isso?”

A compra da Pioneer expandirá a presença já muito grande da Exxon na Bacia do Permiano, uma grande área rica em petróleo e gás que fica entre o Texas e o Novo México. O negócio mais do que dobra as propriedades da Exxon na bacia.

E a proposta de aquisição da Hess pela Chevron é uma aposta gigantesca na produção em águas profundas ao largo da costa da Guiana, a perspectiva de petróleo que mais cresce no Hemisfério Ocidental. O acordo faria da Chevron uma parceira menor da Exxon, a principal operadora do campo.

Ambos os acordos proporcionam às empresas investimentos em campos onde os custos de produção são baixos e em áreas amplamente estáveis, quando os futuros suprimentos de petróleo de lugares como a Rússia e a Venezuela são mais duvidosos.

Os executivos do setor de petróleo não estão alheios às crescentes preocupações com as mudanças climáticas. Eles afirmam que a consolidação os ajudará a investir mais na tecnologia relativamente não testada de captura de dióxido de carbono, o principal gás de efeito estufa, e enterrá-lo no subsolo para sempre. Elas também dizem que pretendem investir somas substanciais em hidrogênio, um combustível potencialmente mais limpo.

“A consolidação, neste momento, tem a ver com dar às empresas a escala para serem mais resilientes e atenderem a várias prioridades ao mesmo tempo”, disse Daniel Yergin, historiador do petróleo que escreveu sobre ondas anteriores de fusões no setor petrolífero em seu livro The Prize.

A AIE concorda que a demanda por petróleo persistirá por algum tempo, mas em níveis muito mais baixos. Isso fará com que os preços caiam, tornando mais difícil para muitas empresas competir com grandes produtores, como a Arábia Saudita, que podem produzir petróleo a um custo muito baixo.

Os executivos do setor de petróleo concordam que a produção de petróleo e gás a custos mais baixos será essencial e argumentam que acordos, como a compra da Pioneer pela Exxon e a aquisição da Hess pela Chevron, ajudarão as empresas a se tornarem mais eficientes. Sheffield, da Pioneer, disse que as grandes empresas petrolíferas europeias, como a Shell e a BP, também terão que crescer em breve.

“Há um número excessivo de empresas públicas”, disse Sheffield. “É melhor para as empresas independentes se consolidarem em empresas maiores. A segurança energética vem com empresas maiores.”

Mas uma coisa que Sheffield e outros executivos não estão interessados é em se afastar muito do que sabem fazer melhor. Com exceção de algumas empresas petrolíferas europeias, como a BP, Equinor e ENI, a maioria das empresas do setor não está investindo muito em coisas como carregamento de veículos elétricos, energia nuclear, parques eólicos ou baterias.

Ambientalistas como Mark Brownstein, vice-presidente sênior do Environmental Defense Fund, disseram que as grandes empresas petrolíferas estão perdendo uma importante oportunidade de se reinventar.

“Vejo essa onda de fusões e aquisições mais como participantes do setor tentando espremer a última luz do modelo de negócios existente do que como parte de uma transição para o futuro”, disse Brownstein. “Trata-se mais de aquisição de ativos para continuar a fornecer fluxo de caixa.”

 

 

por Clifford Krauss / ESTADÃO

BRASÍLIA/DF - A Caixa Econômica Federal paga nesta quinta-feira (26) a parcela de outubro do novo Bolsa Família aos beneficiários com Número de Inscrição Social (NIS) de final 7. Neste mês, o benefício terá um adicional para mães de bebês de até seis meses de idade.

Chamado de Benefício Variável Familiar Nutriz, o adicional corresponde a seis parcelas de R$ 50 para garantir a alimentação da criança. Com o novo acréscimo, que destinará R$ 14 milhões a 287 mil mães neste mês, o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome informa que está concluída a implementação do novo Bolsa Família.

Além do novo adicional, o Bolsa Família paga um acréscimo de R$ 50 a famílias com gestantes e filhos de 7 a 18 anos e outro, de R$ 150, a famílias com crianças de até 6 anos.

O valor mínimo corresponde a R$ 600, mas com o novo adicional o valor médio do benefício sobe para R$ 688,97. Segundo o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, neste mês o programa de transferência de renda do Governo Federal alcançará 21,45 milhões de famílias, com gasto de R$ 14,67 bilhões.

Desde julho, passa a valer a integração dos dados do Bolsa Família com o Cadastro Nacional de Informações Sociais (CNIS). Com base no cruzamento de informações, 297,4 mil famílias foram canceladas do programa neste mês por terem renda acima das regras estabelecidas pelo programa. O CNIS conta com mais de 80 bilhões de registros administrativos referentes a renda, vínculos de emprego formal e benefícios previdenciários e assistenciais pagos pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

Em compensação, outras 241,7 mil famílias foram incluídas em outubro. A inclusão foi possível por causa da política de busca ativa, baseada na reestruturação do Sistema Único de Assistência Social (Suas) e que se concentra nas pessoas mais vulneráveis que têm direito ao complemento de renda, mas não recebem o benefício. Desde março, 2,39 milhões de famílias passaram a fazer parte do Bolsa Família.

Regra de proteção

Cerca de 1,97 milhão de famílias estão na regra de proteção em outubro. Em vigor desde junho, essa regra permite que famílias cujos membros consigam emprego e melhorem a renda recebam 50% do benefício a que teriam direito por até dois anos, desde que cada integrante receba o equivalente a até meio salário mínimo. Para essas famílias, o benefício médio ficou em R$ 374,80.

Parcelas desbloqueadas

Neste mês, o programa tem outra novidade. Famílias com parcelas desbloqueadas não precisam mais ir a uma agência para sacar os valores acumulados. Eles passam a ser creditados automaticamente na conta bancária do beneficiário.

Com a medida, serão liberadas 700 mil parcelas retroativas neste mês, resultando em cerca de R$ 278 milhões desbloqueados. Os beneficiários conseguem visualizar a informação da liberação do valor por meio dos aplicativos do Bolsa Família e Caixa Tem.

Reestruturação

Desde o início do ano, o programa social voltou a se chamar Bolsa Família. O valor mínimo de R$ 600 foi garantido após a aprovação da Emenda Constitucional da Transição, que permitiu a utilização de até R$ 145 bilhões fora do teto de gastos neste ano, dos quais R$ 70 bilhões estão destinados a custear o benefício.

O pagamento do adicional de R$ 150 começou em março, após o governo fazer um pente-fino no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico), a fim de eliminar fraudes.

No modelo tradicional do Bolsa Família, o pagamento ocorre nos últimos dez dias úteis de cada mês. O beneficiário poderá consultar informações sobre as datas de pagamento, o valor do benefício e a composição das parcelas no aplicativo Caixa Tem, usado para acompanhar as contas poupança digitais do banco.

Auxílio Gás

O Auxílio Gás também será pago nesta quinta-feira às famílias cadastradas no CadÚnico, com NIS final 7. O valor caiu para R$ 106, por causa das reduções recentes no preço do botijão.

Com duração prevista até o fim de 2026, o programa beneficia cerca de 5,3 milhões de famílias. Com a aprovação da Emenda Constitucional da Transição e da medida provisória do Novo Bolsa Família, o benefício foi mantido em 100% do preço médio do botijão de 13 kg até o fim do ano.

Só pode receber o Auxílio Gás quem está incluído no CadÚnico e tenha pelo menos um membro da família que receba o Benefício de Prestação Continuada (BPC). A lei que criou o programa definiu que a mulher responsável pela família terá preferência, assim como mulheres vítimas de violência doméstica.

 

 

AGÊNCIA BRASIL

CHINA - A Mitsubishi Motors disse que encerrará a produção de seus carros em sua joint venture na China e transferirá sua participação na unidade para seu parceiro chinês, tornando-se a mais recente montadora estrangeira a reduzir as operações no principal mercado automotivo do mundo.

A decisão da montadora japonesa ocorre em meio à acirrada competição de preços na China, que fez montadoras globais como a Hyundai Motor e Stellantis tomarem medidas para reduzir custos através da reestruturação dos seus negócios.

A Mitsubishi Motors disse separadamente nesta terça-feira que investirá até 200 milhões de euros na nova unidade de veículos elétricos da francesa Renault, buscando fortalecer a sua posição na Europa e em outros mercados.

A montadora japonesa estabeleceu sua joint venture na China com o Guangzhou Automobile Group (GAC) e a Mitsubishi Corp em 2012.

Após a transferência da participação da Mitsubishi Motors e da Mitsubishi Corp na joint venture para seu parceiro chinês, ela se tornará uma subsidiária integral da GAC, disse a montadora japonesa.

A fábrica da JV começará a produzir carros Aion da GAC ​​a partir de junho de 2024, o que ajudará a marca de veículos elétricos a atingir uma capacidade anual total de 600.000 unidades até então, disse a GAC ​​em um comunicado separado na plataforma de mídia social WeChat.

A Mitsubishi Motors registrará uma baixa de 24,3 bilhões de ienes (162,40 milhões de dólares) no atual exercício financeiro para reestruturação na China. A companhia não mudou sua previsão de lucros para o ano inteiro.

 

AMPERE

A Mitsubishi Motors disse que está buscando melhorar sua tecnologia de desenvolvimento de elétricos com seu investimento na Ampere, da Renault, que a montadora francesa pretende listar na bolsa de valores no próximo ano.

O presidente da Renault, Jean-Dominique Senard, falando à margem de um evento em Paris, disse que saudou o investimento da Mitsubishi e sempre esteve confiante de que a empresa participaria da Ampere.

“Como primeiro passo desta colaboração, a Ampere fornecerá um EV numa base OEM (fabricante de equipamento original) no mercado europeu”, disse a Mitsubishi em comunicado.

Senard disse que pretende conversar mais detalhadamente com a Mitsubishi durante uma próxima viagem ao Japão.

 

 

Por Daniel Leussink / REUTERS

JAPÃO - Passou despercebido, ironizou uma influenciadora chinesa no X, na segunda (23), mas a Alemanha deve encerrar 2023 como a terceira economia do mundo, deixando o Japão para trás, segundo o FMI.

Isso se deve em parte ao enfraquecimento do iene japonês frente ao dólar. O país mantém juros negativos, para estimular a economia, contrastando com a política monetária dos Estados Unidos e da Europa e levando à desvalorização.

O ranking do PIB nominal, que é o valor do Produto Interno Bruto corrigido pela inflação, foi divulgado pelo Fundo Monetário Internacional há duas semanas em Washington, no relatório World Economic Outlook (Perspectivas Econômicas Mundiais). O órgão não divulgou o indicador ponderado pelo poder de compra de cada país, o PIB em ppp, que é considerada a medida mais adequada nesse tipo de comparação entre países.

Em projeção que leva em conta a paridade poder de compra, a economia japonesa é a quarta do mundo.

O Fundo estima que o PIB nominal da Alemanha, ajustado para a inflação elevada na Europa, deverá ficar em US$ 4,43 trilhões neste ano. O japonês, em US$ 4,23 trilhões. Em 2026, também a Índia deverá passar o Japão, segundo o relatório.

A economia do Japão, então a segunda do mundo, só atrás dos EUA, foi ultrapassada pela da China em 2010. Pelas novas projeções do FMI, a chinesa deve encerrar este ano 4,2 vezes maior que a japonesa. No início do século, a japonesa era 4,1 vezes superior à chinesa.

Com US$ 4,96 trilhões, o Japão de 2000 era maior do que é hoje. A população em idade de trabalho está em declínio no país há três décadas.

Questionado na terça sobre a projeção do Fundo, o ministro da economia, Yasutoshi Nishimura, reconheceu que o crescimento do país "segue lento", prometendo medidas num pacote já programado. "Gostaríamos de recuperar o terreno perdido nos últimos 20 ou 30 anos."

O banco central japonês se reúne no próximo dia 31, sem expectativa de alteração na taxa negativa de juros. Os indicadores apontam para alguma pressão inflacionária, mas as mudanças devem se restringir aos juros de longo prazo.

Falando ao parlamento em Tóquio na segunda-feira, o primeiro-ministro Fumio Kishida confirmou que a alta dos preços sentida pelos consumidores japoneses será combatida com subsídios, sem mexer na política monetária.

 

 

por NELSON DE SÁ / FOLHA de S.PAULO

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