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EUA - Enterros em bolas de recife é um método desenvolvido pela empresa Eternal Reefs em conjunto com a Reef Ball Foundation e Reef Innovations. A técnica consiste na mistura de concreto com cinzas humanas para a formação de bolas perfuradas que são instaladas em ecossistemas marinhos para a restauração de corais.

Vista como uma alternativa eco-friendly para os enterros convencionais, o método promete restaurar ambientes marinhos que foram degradados pelos seres humanos. Dessa forma, a empresa promete que esses enterros são feitos a partir da morte para criar vida.

Porém, é necessário se questionar se esses enterros em bolas de recife são realmente sustentáveis.

 

Como são feitos

Após o interesse pelos enterros em bolas de recife, o corpo da pessoa é encaminhado para uma casa de cremação, onde suas cinzas são recolhidas. Depois disso, as cinzas são misturadas com concreto de pH neutro para formar as tais bolas de recife.

Essas bolas são redirecionadas para o fundo do mar em torno dos Estados Unidos, e então, as coordenadas em GPS são divulgadas com os entes queridos da pessoa.

 

Possíveis impactos

Os enterros em bolas de recife são feitos a partir da cremação, um método de serviço funerário onde o corpo é reduzido a cinzas com ajuda do fogo. A cremação sozinha não é sustentável, uma vez que apenas um serviço é responsável pela produção de cerca de 400 kg de dióxido de carbono. O método também libera outros gases poluentes, incluindo o mercúrio e a dioxina.

Além disso, os enterros em bolas de recife também contam com uma mistura de concreto, que é considerado um dos materiais mais destrutivos do planeta. A produção do concreto, por exemplo, é responsável por 4-8% de todas as emissões de CO2 do mundo.

Embora o material seja feito de modo que, dentro do oceano, não vai danificar o ecossistema, sua produção ainda tem efeitos adversos no meio ambiente.

Assim, parece que esse tipo de serviço funerário combina os dois aspectos mais poluentes tanto da cremação como do enterro convencional. Combinando a emissão de CO2 da cremação e da produção de concreto, é impossível ver o método como 100% sustentável.

 

Pontos positivos

Afinal, por que os enterros em bolas de recife são vistos como eco-friendly? Pelo o que foi visto, eles estão longe de ser alternativas sustentáveis, considerando o dano causado pelo seu processo. Porém, algumas pessoas defendem o método por conta de seus efeitos positivos a longo prazo.

As bolas de recife, quando instaladas no fundo do mar, são capazes de virar novos ecossistemas. Elas são responsáveis pela proteção e abrigo de diversas espécies de corais, invertebrados e diversas espécies de peixes.

 

Como diminuir o impacto da cremação

É impossível reverter os danos causados pela indústria do concreto, porém, na cremação, existem alguns tipos de intervenções onde os impactos podem ser reduzidos.

Existem algumas pequenas soluções para as pessoas que desejam planejar um serviço funerário pensando no meio ambiente. Entre elas estão a utilização de um caixão biodegradável feito de papelão ou madeira bio, sem alças de metal. É possível, também, vestir o corpo com roupas de materiais biodegradáveis como algodão.

 

 

Equipe eCycle

EUA - Por que é tão mais fácil escolher comer um donut em vez de uma porção de brócolis cozido no vapor?

Não há dúvida de que algumas comidas despertam mais a nossa vontade do que outras — sobretudo aquelas ricas em açúcar e gordura.

Mas por que são tão irresistíveis?

Experimentos científicos nos oferecem algumas pistas sobre o que acontece em nossos cérebros quando optamos por certos alimentos.

Segundo o neurocientista Fabian Grabenhorst, se você entrasse em uma máquina de ressonância magnética e te oferecessem um milk-shake de chocolate, poderíamos ver o sistema de recompensas do seu cérebro se iluminar como um parque de diversões.

Logo acima dos olhos, está localizado o córtex orbitofrontal, uma parte do cérebro que é especialmente desenvolvida em humanos e primatas.

Nela, grupos de neurônios respondem a diferentes sensações e nutrientes — sabor, cheiro, quão cremoso e encorpado o milkshake é — e quanto mais seus neurônios se iluminam, mais apetitosa a comida em questão parece.

Duas coisas que alegram particularmente estes neurônios de recompensa são a gordura e o açúcar.

E combinações de gordura e açúcar podem ser ainda mais atraentes, como no caso do milkshake, de um donut ou de uma fatia de torta.

Mas nossos neurônios não respondem apenas a essas sensações, eles também são ativados quando você está planejando o que comer — em uma espécie de competição entre si para serem "escolhidos".

E uma vez que você decide, os mesmos neurônios acompanham seu progresso — à medida que você come, eles vão ficando cada vez menos ativos, conforme você se aproxima da saciedade.

Mas não estamos totalmente à mercê das demandas de nosso córtex orbitofrontal. Ter informações sobre os alimentos pode fazer uma grande diferença.

Vamos voltar àquela máquina de ressonância magnética, e tomar agora um pouco de sopa. Tem dois tipos — uma sopa é identificada como de 'sabor rico e delicioso', e a outra como 'água de legume cozido'.

Seus neurônios se iluminam mais ao tomar a sopa de 'sabor rico e delicioso', e menos com a 'água de legume cozido'.

Mas tem uma pegadinha: é a mesma sopa. A única diferença é o nome, e isso é suficiente para mudar completamente sua experiência, conforme mostram estudos.

Este experimento também foi feito com vinho — dizer às pessoas que determinado vinho era mais caro aumentava a atividade dos neurônios e deixava o vinho com um sabor melhor.

Outra parte do cérebro envolvida na escolha dos alimentos é a amígdala — estrutura localizada no lobo temporal (lateral), que processa nossas emoções.

Ela também tem um papel quando você decide onde ir comer com outra pessoa.

Se você já viu no passado o que esta pessoa prefere, sua amígdala terá desenvolvido os chamados neurônios de simulação — que permitem a você prever as intenções do outro e incluir assim em suas próprias sugestões do que comer juntos.

As diferenças em nossos genes também são um fator que explica quão suscetíveis somos ao canto da sereia dos nossos neurônios de recompensa — algumas pessoas são naturalmente mais responsivas à recompensa que sentimos ao comer açúcar e gordura do que outras.

 

Aspecto social

Experimentos científicos nos oferecem pistas sobre como nossos cérebros computam nossas escolhas sobre o que comer, mas a maneira como lidamos com essas escolhas em nossas vidas e na sociedade também é complexa.

De acordo com Emily Contois, professora assistente de Estudos de Mídia da Universidade de Tulsa, nos EUA, vários fatores influenciam nossa escolha do que comer.

"O que está disponível no supermercado? O que é conveniente? O que é acessível financeiramente? O que traz boas lembranças? O que é gostoso para nós? O que achamos saudável? Qual é o nosso estado de saúde atual? O que define nossas ideias sobre quem somos?", enumera ela para a BBC Ideas.

E as redes sociais, segundo ela, ganharam um papel importante neste processo.

"O Instagram, e o desejo de que as pessoas sejam capazes de tirar belas fotos de comida, transformaram a ideia de que 'você é o que você come', em 'você é o que você posta'", avalia.

Contois afirma que buscamos uma série de coisas diferentes a partir dos alimentos que consumimos — como conforto, conexão com nossa família ou nossa herança ancestral e até mesmo um senso de controle.

"Quando vivemos em momentos repletos de conflitos econômicos, políticos e sociais, às vezes buscamos na comida aquela sensação de segurança e proteção. Então, nesses momentos, às vezes vemos as pessoas se interessarem muito por ideias relacionadas à simplicidade, saúde e pureza, como uma maneira de nos protegermos de contextos fora do nosso controle", explica.

Desta forma, a comida fala um pouco também sobre quem somos.

"(Sobre) Toda a complexidade da nossa identidade. O que comemos conta histórias sobre nosso gênero e nossa sexualidade, nossa raça e nossa etnia, nossa classe social ou nossas aspirações em relação à nossa classe social, a região onde vivemos, seja uma área urbana ou rural. O que comemos conta essas histórias contraditórias e complexas sobre quem somos", diz ela.

No futuro, podemos usar nosso conhecimento sobre o que acontece em nossos cérebros para criar alimentos atraentes com poucas calorias e saudáveis.

E podemos nos ajudar entendendo como nossos neurônios de recompensa tramam para conseguir o que querem.

Podemos ficar atentos a momentos em que tendemos a fazer escolhas erradas, como quando optamos por determinado alimento por causa de um rótulo que consideramos atraente, e não pelo teor em si.

No fim das contas, pelo menos não estamos totalmente à mercê de nossos neurônios de recompensa. Podemos usar nossa compreensão para ajudar a pensar em alimentos saudáveis ​​e fazer escolhas saudáveis.

 

 

BBC NEWS

EUA - A divulgação de novos recordes de inflação nos Estados Unidos só confirmou o que os americanos já perceberam há alguns meses: é preciso gastar mais do que antes para comprar comida, renovar o aluguel e pagar a conta de energia.

Desde o final de 2021, Denise Gregory vai a pelo menos quatro mercados para tentar fechar a compra do mês com o dinheiro disponível. "Carne? Não tenho conseguido comprar nem mesmo hambúrguer", diz.

O que mudou não foi sua renda, mas o valor dos produtos. "Com o dinheiro para quatro bananas, agora compro duas", garante a moradora de Washington.

Para contornar a inflação - que em janeiro atingiu o patamar de 7,5% em 12 meses, o maior desde fevereiro de 1982 - os americanos estão trocando a marca de seus produtos preferidos por opções mais baratas. Também houve busca por mercados de menor custo.

Uma análise do PWBM, instituição ligada à Universidade da Pensilvânia, aponta que a inflação do ano passado fez uma família média americana gastar US$ 3,5 mil a mais, em comparação com 2019 e também 2020, para consumir a mesma quantidade de bens e serviços.

O impacto foi um pouco maior para as famílias de baixa renda. Enquanto famílias de alta renda precisaram gastar 6% a mais, a alta foi de 7% para os grupos de menor renda.

Isso ocorre porque as famílias de alta renda gastam mais em serviços, que tiveram menor alta. Itens como comida e energia representam fatia maior na cesta de consumo das famílias de baixa renda.

O preço da energia subiu 27% em 12 meses. O dos alimentos em casa cresceu 7,4%. O maior aumento foi registrado em carnes, aves, peixes e ovos, com alta de 12,2%.

 

Preocupação

As pesquisas de opinião mostram que a inflação entrou no topo das preocupações dos americanos. Cerca de três em cada dez americanos citam as contas do dia a dia (15% de aumento) ou a inflação (14%) como a maior preocupação no momento. Isso supera a preocupação com a covid-19, segundo pesquisa da Monmouth University.

A avaliação de especialistas é de que a persistência da inflação em alto patamar não só corrói o poder de compra como pode alterar os hábitos das famílias no longo prazo e pressionar ainda mais a economia.

"Efeitos de longo prazo virão apenas se a inflação persistir", avalia Michael Klein, ex-integrante do Tesouro americano durante o governo Obama e professor da Tufts University, em Massachusetts. "A maioria dos economistas acham que a inflação diminuirá à medida que os problemas da cadeia de suprimentos forem resolvidos e à medida que as pessoas gastarem o dinheiro que podem ter economizado durante a pandemia, por causa do apoio do governo, mas também porque as oportunidades de compra eram limitadas", afirma.

Durante a maior parte do ano passado, o governo Biden argumentou que a inflação seria temporária. A mensagem estava alinhada com a que vinha sendo passada pelo Fed, o banco central americano, que tratava a alta de preços como transitória. O tom mudou a partir de novembro.

"Vemos uma inflação mais alta persistindo e temos que estar em posição de lidar com esse risco, caso ele se torne realmente uma ameaça", afirmou o presidente da instituição, Jerome Powell, no fim do ano passado.

 

Prateleira vazia

O desequilíbrio entre oferta e demanda é estimulado pela quebra nas cadeias de suprimentos durante a pandemia, incluindo a falta de trabalhadores em alguns setores. O desarranjo geral tem gerado prateleiras vazias nos supermercados, e preços elevados quando há abastecimento.

"Cheguei a encontrar asas de frango, mas o pacote grande custava US$ 20. Há poucos meses, custaria US$ 10", reclama a engenheira aposentada Janet Jones Berry.

"A inflação vai ser uma questão política enorme em novembro", diz o economista e professor da Universidade de Michigan Daniil Manaekov, sobre a eleição legislativa que pode tirar os democratas da maioria na Câmara e no Senado.

A disparada nos preços já tem sido um empecilho para Biden, que vê a inflação usada como justificativa oficial, no Senado, para barrar um pacote considerado crucial por seu governo: o Build Back Better (reconstruir melhor, em tradução livre). O projeto de US$ 1,7 trilhão está parado no Congresso desde que o senador democrata Joe Manchin disse que não apoiaria o texto por preocupações fiscais e com a alta nos preços.

Daniil Manaekov estima que a inflação vai atingir o pico no final do primeiro semestre. Até lá, a aposentada Janet Berry diz ter assumido um novo lema: "Busco no mercado só o que preciso e não mais o que quero."

 

 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

EUA - O segundo capítulo da rivalidade entre Patrício Pitbull e AJ McKee está confirmado. Os dois se enfrentam em revanche na luta principal do Bellator 277, no dia 15 de abril, no SAP Center, em San Jose, Califórnia (EUA). A informação foi divulgada inicialmente pelo jornal "The Orange County Register".

A revanche marca a primeira defesa do cinturão dos penas (até 65,7 kg) por parte de AJ McKee. O norte-americano se tornou campeão ao finalizar Patrício Pitbull na final do torneio dos penas, no Bellator 263, em julho do ano passado. A vitória de McKee aconteceu através de uma guilhotina em menos de dois minutos de luta.

Um dos principais produtos do Bellator, AJ McKee fez todas suas lutas profissionais no cage circular da organização e se encontra invicto com 18 vitórias. Para conquistar o cinturão, o norte-americano superou Georgi Karakhanyan, Derek Campos e Darrion Caldwell nas fases iniciais do torneio dos penas, garantindo a vaga na final contra o então campeão Patrício Pitbull.

CHICAGO - Um vídeo, feito por uma comissária de bordo identificada apenas como Jamie, viralizou no Tik Tok. As imagens mostram uma família usando Hovershoes (sapatos motorizados, em tradução livre) dentro de um aeroporto em Chicago, nos Estados Unidos. As informações são da coluna Tilt do UOL.

Os tênis que os seis integrantes da família estavam usando eram do modelo Ninebot Electric Roller Skates Hovershoes, projetado pela empresa Segway.

Após serem publicadas, as imagens viralizaram no Tik Tok. Alguns internautas até brincaram e compararam a família com os Jetsons (desenho animado de uma família futurista).

@theflylifeofjamie #foryou #fyp #airport #airportlife #airportthings #peoplewatching ♬ original sound - JAMIE?

“Ah, porque andar é tão cansativo hoje em dia”, disse um usuário.

“Estamos vivendo em uma distopia”, comentou outro.

@theflylifeofjamie Reply to @leslieknope420 $500 shoes from Segway ? #fyp #foryou #TeamofTomorrow ♬ Spongebob Tomfoolery - Dante9k Remix - David Snell

CHICAGO - Uma paciente norte-americana com leucemia se tornou a primeira mulher e a terceira pessoa a ser curada do HIV depois de receber um transplante de células-tronco de um doador que era naturalmente resistente ao vírus que causa a Aids, afirmaram pesquisadores nesta terça-feira, 15.

O caso de uma mulher de meia-idade, apresentado na Conferência sobre Retrovírus e Infecções Oportunistas em Denver, também é o primeiro envolvendo sangue de cordão umbilical, uma nova abordagem que pode tornar o tratamento disponível para mais pessoas.

Desde que recebeu o sangue do cordão umbilical para tratar sua leucemia mieloide aguda --um câncer que começa nas células formadoras de sangue na medula óssea-- a mulher está em remissão e livre do vírus há 14 meses, sem a necessidade de tratamentos potentes para o HIV, conhecidos como terapia antirretroviral.

Os dois casos anteriores ocorreram em homens --um branco e um latino-- que receberam células-tronco adultas, que são mais frequentemente usadas em transplantes de medula óssea.

"Este é agora o terceiro relato de cura neste cenário, e o primeiro de uma mulher vivendo com HIV", disse Sharon Lewin, presidente eleita da Sociedade Internacional de Aids, em um comunicado

O caso faz parte de um estudo maior, apoiado pelos Estados Unidos, liderado pela Dra. Yvonne Bryson, da Universidade da Califórnia em Los Angeles (UCLA), e pela Dra. Deborah Persaud, da Universidade Johns Hopkins, em Baltimore. O objetivo é acompanhar 25 pessoas com HIV que se submetem a um transplante com células-tronco retiradas do sangue do cordão umbilical para o tratamento de câncer e outras doenças graves.

Os pacientes do estudo primeiro passam por quimioterapia para matar as células imunológicas cancerígenas. Os médicos então transplantam células-tronco de indivíduos com uma mutação genética específica na qual não possuem receptores usados ​​pelo vírus para infectar células.

Os cientistas acreditam que esses indivíduos desenvolvem um sistema imunológico resistente ao HIV.

AFEGANISTÃO - O Afeganistão será "obrigado a reconsiderar" sua política com os Estados Unidos se o governo não revisar a decisão de confiscar 7 bilhões de dólares em reservas do banco afegão, metade dos quais como compensação para as vítimas dos atentados de 11 de setembro de 2001, anunciaram os talibãs em um comunicado.

"Os atentados de 11 de setembro não têm nada a ver com o Afeganistão. Se os Estados Unidos não mudarem sua posição e continuarem com suas ações provocadoras, o Emirado Islâmico também será obrigado a reconsiderar sua política em relação aos" Estados Unidos, declarou Inamullah Samangani, porta-voz adjunto dos talibãs, em um comunicado oficial transmitido pelo Twitter.

O presidente americano, Joe Biden, assinou na sexta-feira um decreto que prevê o confisco de 7 bilhões de dólares em reservas do banco central afegão depositados nos Estados Unidos.

Metade será reservada às ações de indenização feitas geralmente pelas famílias das vítimas dos atentados de 11 de setembro.

A outra metade está destinada à ajuda humanitária no Afeganistão, mas fornecida de forma que as quantias não caiam em mãos dos talibãs, destacou a Casa Branca.

Na sexta-feira, em uma primeira reação à decisão de Joe Biden, os talibãs qualificaram o confisco de recursos de "roubo".

RÚSSIA - Um navio da Marinha russa afugentou um submarino dos Estados Unidos em águas russas no Pacífico depois que o submarino ignorou uma ordem russa de emergir, disse a agência de notícias Interfax citando o Ministério da Defesa neste sábado (12).

O ministério russo chamou o adido de Defesa dos EUA depois de reclamar que o submarino havia entrado em suas águas, informou a agência de notícias RIA. As tensões entre Moscou e Washington já estão altas devido a uma escalada militar russa perto da Ucrânia.

O submarino foi visto perto das Ilhas Curilas no início do sábado, enquanto a Rússia estava realizando exercícios navais com sua frota do Pacífico e recebeu ordens para emergir imediatamente, segundo o ministério russo.

Ele disse que a ordem foi ignorada pela tripulação do submarino dos EUA, levando a tripulação da fragata russa Marechal Shaposhnikov a usar "meios correspondentes" não especificados para fazer a embarcação partir.

"O submarino dos EUA deixou as águas territoriais russas em velocidade máxima", disse o Ministério da Defesa.

EUA - O governo dos Estados Unidos lançou nesta semana plano de quase US$ 5 bilhões para construção de milhares de estações de recarga de bateria de veículos elétricos nos próximos cinco anos.

O Congresso norte-americano aprovou em novembro o financiamento aos Estados como parte de um projeto de infraestrutura de US$ 1 trilhão. O governo federal disponibilizará US$ 615 milhões em 2022, mas os Estados devem primeiro apresentar planos e obter aprovação de Washington para a verba.

Até 2030, o presidente dos EUA, Joe Biden, quer que 50% de todos os novos veículos vendidos no país sejam elétricos ou híbridos plug-in. O governo também quer a instalação de 500.000 novas estações de carregamento de veículos elétricos.

SÃO PAULO/SP - Em meio ao aumento de tensões com o temor de uma invasão da Ucrânia por parte da Rússia, como acusam governos de potências ocidentais, o Kremlin voltou sua artilharia verbal na sexta-feira (11) contra o Reino Unido, que tem se alinhado aos Estados Unidos nesta crise.

O ministro da Defesa russo, Serguei Shoigu, disse nesta sexta em reunião com seu homólogo britânico, Ben Wallace, que as relações entre Moscou e Londres estão em seu ponto mais baixo, segundo as agências de notícias do país. "Infelizmente, o nível da nossa cooperação está perto de zero e prestes a cruzar o meridiano zero e se tornar negativo, o que não é desejável", afirmou.

Moscou já vinha zombando abertamente da ministra das Relações Exteriores britânica, Liz Truss, que cometeu uma gafe geográfica ao dizer que apoiaria "aliados do Báltico através do Mar Negro" --mar que fica a mais de mil quilômetros dos países bálticos.

Ao mesmo tempo, os Estados Unidos questionaram a movimentação do lado francês para apaziguar a crise. No começo da semana, o presidente da França, Emmanuel Macron, foi a Moscou se reunir com Vladimir Putin e anunciou que ouviu do russo a promessa de que não escalaria o conflito --na terça, o francês também se reuniu com Volodimir Zelenski, em Kiev, para negociar com o lado ucraniano.

Autoridades americanas expressaram em público dúvidas quanto aos resultados da viagem, em um momento em que a Rússia tem mais de 100 mil soldados, armas e outros equipamentos dispostos em diferentes pontos da fronteira com o país vizinho. "Certamente, se houvesse um progresso diplomático, agradeceríamos, mas acreditamos quando vemos com nossos próprios olhos na fronteira", disse na terça-feira (8) a secretária de imprensa da Casa Branca, Jen Psaki.

No dia seguinte à viagem de Macron, para minimizar qualquer promessa que Moscou poderia ter feito à França, o Pentágono disse que a Rússia continuava reforçando suas forças na fronteira.

Na quinta-feira, Moscou mobilizou seus tanques pela Belarus para realizar exercícios com fogo real, o que provocou advertência da Otan. Também enviou seis navios de guerra através do Bósforo para manobras navais planejadas no Mar Negro e no vizinho Mar de Azov.

A subsecretária de Estado, Wendy Sherman, disse em entrevista ao canal americano MSNBC na quinta-feira (10) que as manobras militares realizadas em Belarus por forças desse país e russas equivalem, "do nosso ponto de vista, a uma escalada, não uma desescalada" --como disse o presidente francês.

Macron se reúne na tarde desta sexta por telefone com os líderes dos Estados Unidos, Joe Biden, do Reino Unido, Boris Johnson, e da Alemanha, Olaf Scholz. A conversa inclui ainda o presidente polonês Andrzej Duda, o chefe de governo italiano, Mario Draghi, e o primeiro-ministro canadense, Justin Trudeau. Na mesa também estarão o secretário-geral da Otan, Jens Stoltenberg, a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen e o presidente do Conselho Europeu, Charles Michel.

Washington voltou a dizer, nesta sexta, que uma invasão pode acontecer a qualquer momento, talvez antes do final dos Jogos Olímpicos de Inverno, em Pequim, que terminam em 20 de fevereiro, e que a Rússia está concentrando ainda mais tropas perto da Ucrânia.

Imagens de satélite publicadas por uma empresa privada dos EUA mostraram novas unidades militares russas em vários locais próximos à fronteira da Ucrânia.

Biden voltou a pedir que os americanos que estão na Ucrânia deixem o país e, sob o trauma da desastrada retirada do Afeganistão, disse que não vai enviar tropas para resgatar cidadãos em caso de um ataque russo. "As coisas podem enlouquecer rapidamente", disse o presidente à rede americana NBC News.

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