Evento reúne Gloria Groove com a Serenata da GG, Péricles, Menos É Mais, Dilsinho e Samba 71 a partir das 14h no Estádio Palma Travassos, em um dia inteiro de samba, pagode e experiências únicas
RIBEIRÃO PRETO/SP - Neste sábado, dia 11, Ribeirão Preto será tomada pelo samba e pelo pagode com a chegada do Festival Repique, no Estádio Palma Travassos. Será a estreia da terceira e maior edição da história do evento, que desembarca pela primeira vez na cidade e promete uma maratona de shows inesquecíveis. A festa começa às 14h, com a abertura dos portões e uma programação de peso, que seguirá nessa ordem de shows: Samba 71, Dilsinho, Péricles, Menos É Mais e Gloria Groove com a turnê Serenata da GG.
Para os organizadores, a chegada do Festival Repique ao município já é marcante. “Nosso primeiro festival em Ribeirão Preto já chegou mostrando a que veio e prova que aqui tem samba no pé. Estamos vivendo um sucesso absoluto de vendas e vamos realizar uma grande celebração musical para o público da cidade e de toda a região”, afirma Victor Brentegani, sócio-diretor de eventos da FARO. As outras edições foram realizadas em Jaguariúna e em Paulínia.
Estrutura para uma grande festa
O Estádio Palma Travassos se transforma em um espaço de experiências completas, com 40 metros de palco e três setores para o público: o frontstage “Melhor Eu Ir”, o open bar “P do Pecado” e o camarote “Não Vai Embora”.
Além disso, o Festival Repique reforça seu compromisso com a sustentabilidade e inclusão. Haverá coleta seletiva, meia-entrada social com doação de alimentos destinados ao Fundo Social de Solidariedade de Ribeirão Preto e acessibilidade garantida com rampas, banheiros adaptados, balcões rebaixados e tradução em Libras nos shows.
Os ingressos estão na reta final de vendas e podem ser adquiridos pelo site Ingresse (https://ingresse.com/
Agenda
Festival Repique em Ribeirão Preto
Quando: HOJE (sábado), dia 11, a partir das 14h
Atrações (em ordem de apresentação): Samba 71, Dilsinho, Péricles, Menos É Mais e Gloria Groove com a turnê Serenata da G
Onde: Estádio Palma Travassos, na Avenida Dr. Plínio de Castro Prado, 1.000, Jardim Paulista
Ingressos: À venda pelo site Ingresse (https://ingresse.com/
Classificação: Evento exclusivo para maiores de 18 anos
SÃO CARLOS/SP - Pela primeira vez, a região sudeste de São Carlos celebrará Nossa Senhora Aparecida com carreata e Missa. A união entre as paróquias São João Batista e São João Paulo II vai proporcionar uma grande estrutura para o evento.
A celebração começa às 17h em frente à Igreja São João Batista no Santa Felícia. Em seguida, segue a carreata cortejando a imagem de Nossa Senhora Aparecida pelas ruas até chegar na Igreja São João Paulo II no Jardim Embaré onde será celebrada a Santa Missa.
Para isso, as duas paróquias estão se organizando com grande número de equipes e voluntários para que todos sejam acolhidos e celebrem com dignidade.
Além da Igreja São João Paulo II, também está sendo providenciada uma estrutura ao lado para acolher a todos e acompanharem a Santa Missa também por um telão.
As paróquias acolhem todos os devotos neste domingo.
Professora da Faseh, Janaína Vilela, explica o que diz a CLT e quando há compensação
SÃO PAULO/SP - O Dia de Nossa Senhora Aparecida é feriado e cairá no neste domingo. A data levanta uma dúvida comum entre muitos trabalhadores: existe compensação quando o feriado coincide com o fim de semana?
O trabalho aos sábados, domingos e feriados é possível no Brasil, mas deve seguir as regras previstas na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) e em convenções e acordos coletivos. “Os empregados que trabalham aos sábados, domingos e feriados terão direito ao pagamento em dobro, caso o dia não for considerado útil trabalhado. É importante ressaltar que o pagamento deve ser realizado se a folga compensatória não for dada pelo empregador”, explica a professora do curso de direito da Faseh, Janaína Vilela. De acordo com ela, o trabalho aos domingos e feriados requer autorização especial da legislação municipal e das convenções coletivas entre patrão e empregado.
Para os trabalhadores de setores essenciais ou com escalas diferenciadas, como saúde, segurança, hotelaria e comércio, o trabalho aos domingos e feriados é mais comum. “Nestes casos, a empresa deve seguir as normas da CLT, que prevê, por exemplo, o direito ao pagamento em dobro do dia trabalhado, se a empresa não fornecer ao empregado folga compensatória em outra data", ressalta da professora da Faseh.
SÃO PAULO/SP - A restrição do crédito imobiliário e a alta dos juros deixaram a classe média de fora das políticas habitacionais nos últimos anos. Em seu último ano de mandato, o governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) quer virar esse jogo. Após superar a meta de moradias do Minha Casa, Minha Vida, o Planalto prepara uma ofensiva para atender famílias com renda entre R$ 12 mil e R$ 20 mil mensais -um público que ficou desassistido, mas tem peso relevante nas urnas de 2026.
Na quinta-feira (9), o ministro das Cidades, Jader Filho, afirmou que, enquanto o MCMV (Minha Casa Minha Vida) bate recordes -com a previsão de entregar 3 milhões de moradias até o final de 2026-, a classe média "está desatendida".
"Com a Selic a 15% ao ano, ficou impossível para a classe média financiar um imóvel no mercado privado. Queremos corrigir essa distorção e induzir o mercado a voltar a operar para esse público", disse o ministro no Incorpora 2025, evento da Abrainc (Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias) para o setor imobiliário.
Jader Filho apontou que a principal dificuldade para a classe média é a ausência de funding (recursos), especialmente porque a poupança, fonte tradicional de financiamento para esse grupo, não está reagindo devido à altíssima taxa de juros no Brasil. Essa taxa de juros, que gira entre 19% e 22%, inviabiliza o financiamento para essa faixa de renda, disse o ministro.
O papel do governo, segundo Jader Filho, é buscar alternativas para atender a esse segmento significativo da sociedade. Ele fez um convite aos incorporadores para que lancem mais unidades para esse segmento
Para destravar o financiamento para esse público, o presidente Lula vai anunciar nesta sexta-feira (10), em São Paulo, o novo modelo de crédito habitacional, a "nova poupança". A medida vem como alternativa ao esgotamento da caderneta de poupança tradicional como fonte de crédito mais barato.
A previsão é liberar imediatamente 5% dos recursos da poupança que estão em depósitos compulsórios no Banco Central (BC). Essa liberação inicial deve injetar pelo menos R$ 20 bilhões em recursos para financiar a compra da casa própria.
O impacto imediato previsto, segundo Jader Filho, é de que somente a Caixa Econômica Federal -líder no crédito imobiliário- possa disponibilizar mais 80 mil novos financiamentos habitacionais apenas até o final de 2026.
A vice-presidente de habitação da Caixa, Inês da Silva Magalhães, afirmou que o banco está otimista com as mudanças.
Jader Filho também afirmou que a liberação do compulsório era uma demanda do governo desde o início deste mandato, mas só foi possível com a nova direção do Banco Central, sob comando de Gabriel Galípolo.
O pacote de medidas que será anunciado inclui também o aumento do valor máximo dos imóveis financiados por meio do SFH (Sistema Financeiro de Habitação). A correção abre espaço para incluir imóveis de padrão mais elevado no financiamento com condições mais vantajosas. O teto, que está fixado em R$ 1,5 milhão desde 2018, deve ser corrigido para um patamar próximo a R$ 2 milhões.
O ministro afirmou ainda que irá levar a voto no Conselho do FGTS o valor de R$ 147 bilhões de orçamento para a habitação em 2026. "Se alguém tem alguma dúvida de que vai faltar recursos, não vai faltar recursos", disse Jader Filho.
MINHA CASA MINHA VIDA TERÁ NOVOS TETOS PARA RENDA FAMILIAR
Embora o foco imediato seja a "nova poupança", o ministro indicou que a Faixa 4 do MCMV, que contempla famílias de R$ 9.600 até R$ 12 mil, está avançando e dentro do curso esperado pelo governo, considerando que o mercado precisou se ajustar ao lançamento da nova linha. Ele afirmou que havia uma carência de produto específico para essa faixa de renda, mas o mercado está reagindo e lançando empreendimentos, pois agora o recurso existe
Jader Filho também afirmou que está estudando, em conjunto com a Abrainc, o ajuste do teto da renda e o teto dos imóveis nas faixas mais baixas do MCMV (Faixas 1, 2 e 3) em determinados municípios. A mudança deve ser anunciada nos próximos dias.
"O MCMV segue forte, é um pilar econômico", afirmou. Segundo ele, o programa já contratou 1,8 milhão de moradias desde 2023, das quais 1,1 milhão estão em construção. A meta inicial de 2 milhões será superada: a projeção agora é de 3 milhões de moradias contratadas até 2026. Desde o início do mandato, mais de R$ 275 bilhões foram injetados na economia via MCMV.
Dentro do rol de políticas públicas do governo federal voltado à habitação, o secretário de política econômica do Ministério da Fazenda, Guilherme Mello, afirmou que haverá também um programa de financiamento voltado para melhorias habitacionais.
"O déficit habitacional [cerca de 6 milhões de unidades, em 2025] não é formado apenas por famílias que não têm onde morar, mas também por famílias que moram em imóveis que não são adequados", disse Mello, que defendeu as novas medidas para ampliar o acesso do brasileiro à habitação.
por Folhapress
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